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Polimorfismos rs7020673 (G/C) e rs10758593 (A/G) no gene GLIS3 estão associados com risco para diabetes mellitus tipo 1

Duarte, Guilherme Coutinho Kullmann January 2016 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença multifatorial resultante da destruição autoimune das células-beta pancreáticas por linfócitos T e macrófagos. A autoimunidade contra as células-beta é causada pela complexa interação entre fatores de risco ambientais e genéticos. Entre os fatores genéticos, o locus HLA apresenta o maior impacto na suscetibilidade para o DM1. Polimorfismos de troca única (SNPs) em outros 50 genes apresentam um efeito menor no risco para o DM1; entretanto, a combinação de genótipos do locus HLA de classe II (DR/DQ) com SNPs nestes outros genes parece melhorar a predição da doença. Dessa forma, a identificação de novos SNPs associados ao DM1 poderá melhorar ainda mais a predição do DM1. O fator de transcrição GLI-similar 3 (GLIS3) pertence à subfamília das proteínas de dedo de zinco do tipo Kruppel (Kruppel-like zinc finger proteins) e é altamente expresso nas células-beta. Diversos estudos demonstram que GLIS3 tem um papel importante no desenvolvimento das células-beta e também na regulação da expressão do gene da insulina. Recentemente, estudos de varredura do genoma identificaram que o locus do gene GLIS3 está associado com DM1 e marcadores de função das células-beta. No entanto, poucos estudos avaliaram a associação de SNPs neste gene e o DM1 em diferentes populações. Considerando que estudos adicionais são necessários para replicar a associação de variantes no gene GLIS3 e o DM1, o objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre os SNPs rs10758593 (A/G) e rs7020673 (G/C) no gene GLIS3 e o DM1 em uma população brasileira, ajustando para haplótipos HLA DR/DQ de alto risco para esta doença. As frequências dos polimorfismos rs7020673 e rs10758593 no gene GLIS3 foram analisadas em 503 pacientes com DM1 (casos) e 442 indivíduos não diabéticos (controles). Os haplótipos construídos a partir da combinação dos 2 SNPs de interesse no gene GLIS3 foram inferidos utilizando o programa Phase 2.1, o qual implementa uma estatística Bayesiana. Os haplótipos HLA DR/DQ de alto risco para o DM1 foram estimados a partir da combinação de 3 SNPs neste locus (rs3104413, rs2854275 e rs9273363), conforme validado em um estudo recente. SNPs no gene GLIS3 e do locus HLA DR/DQ foram genotipados usando-se a técnica de PCR em tempo real. As frequências genotípicas dos SNPs rs7020673 (G/C) e rs10758593 (A/G) estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg nos controles e não diferiram significativamente entre os grupos de estudo. A frequência do alelo C do SNP rs7020673 foi 47,3% em pacientes com DM1 e 45,1% nos indivíduos não diabéticos (p= 0,365), enquanto o alelo A do SNP rs10758593 foi observado em 43,3% dos casos e 41,1% dos controles (p= 0,341). Foram observados 4 haplótipos formados pelos 2 SNPs avaliados nas amostras estudadas. Interessantemente, a presença de 3 alelos raros dos SNPs rs7020673 e rs10758593 nos haplótipos foi maior em casos do que controles (6,2% vs. 1,6%; p= 0,0001). Essa associação com risco para DM1 manteve-se após ajuste para os haplótipos HLA-DR/DQ de alto risco, idade e etnia (RC= 3,684, IC 95% 1,220 – 11,124). Além disso, níveis de hemoglobina glicada foram maiores em pacientes com DM1 com o genótipo A/A do SNP rs10758593 comparado a pacientes portadores do alelo G (p= 0,038). Em conclusão, os SNPs rs7020673 e rs10758593 no gene GLIS3 não parecem estar isoladamente associados ao DM1; porém, haplótipos contendo 3 alelos raros desses polimorfismos foram associados com risco para DM1, sugerindo que esses polimorfismos interagem na suscetibilidade para a doença. Além disso, o SNP rs10758593 parece estar associado a um pior controle glicêmico em pacientes com DM1 da nossa população. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a multifactorial disease resulting from an autoimmune destruction of pancreatic beta-cells by T lymphocytes and macrophages. Autoimmunity against beta-cells is caused by a complex interaction between environmental and genetic risk factors. Among genetic factors, HLA locus has shown to improve the greatest impact on susceptibility for T1DM. Single-nucleotide polymorphisms (SNPs) in other 50 genes have minor effects on the risk for T1DM; however, the combination of HLA class II (DR/DQ) genotypes and SNPs in these other genes has been show to improve disease prediction. Therefore, the discovery of new SNPs associated with T1DM might improve T1DM prediction. The transcription factor Gli-similar 3 (GLIS3) is a member of the Krüppel-like zinc finger family, and is highly expressed in beta-cells. Several studies have demonstrated that GLIS3 has a key role in the development of beta-cells and also in the regulation of insulin gene expression. Recently, genome wide association studies identified GLIS3 as being associated with T1DM and markers of beta-cell function. Nevertheless, few studies evaluated the association of SNPs in this gene and T1DM in different populations. Taking into account that additional studies are needed to replicate the association of GLIS3 variants and T1DM, the aim of this study was to investigate the association of GLIS3 rs10758593 (A/G) and rs7020673 (G/C) SNPs in a Brazilian population, adjusting for T1DM high-risk HLA DR/DQ haplotypes. Frequencies of GLIS3 rs7020673 and rs10758593 SNPs were analyzed in 503 T1DM patients (cases) and 442 non-diabetic subjects (controls). Haplotypes constructed from the combination of these SNPs were inferred using Phase 2.1 program, which implements a Bayesian statistical method. T1DM high-risk HLA DR/DQ haplotypes were estimated from a combination of 3 SNPs in this locus (rs3104413, rs2854275 and rs9273363), as validated in a recent study. SNPs in GLIS3 gene and HLA DR/DQ locus were genotyped using Real-Time PCR. Genotype frequencies of rs7020673 (G/C) and rs10758593 (A/G) SNPs are in Hardy-Weinberg equilibrium in the control sample, and they did not differ significantly between analyzed groups. GLIS3 rs7020673C allele frequency was 47.3% in T1DM patients and 45.1% in non-diabetic subjects (P= 0.365), while the rs10758593A allele was observed in 43.3% of cases and 41.1% of controls (P= 0.341). Four haplotypes constituted by combination of the 2 analyzed SNPs were inferred in both samples. Interestingly, frequency of 3 minor alleles of rs7020673 and rs10758593 SNPs in haplotypes was higher in cases than controls (6.2% vs. 1.6%; P= 0.001). This association with T1DM risk remained after adjustment for high-risk HLA DR/DQ haplotypes, age, and ethnicity (OR= 3.684 95% CI 1.220 – 11.124). In addition, glycated hemoglobin levels were higher in T1DM patients with the rs10758593 A/A genotype compared with patients carrying the G allele (P= 0.038). In conclusion, the rs7020673 and rs10758593 SNPs in GLIS3 gene do not appear to be individually associated with T1DM; however, presence of 3 minor alleles of both SNPs was associated with T1DM risk, suggesting that these SNPs interact in the susceptibility to the disease. Moreover, the GLIS3 rs10758593 SNP seems to be associated with a worse glycemic control in T1DM patients from our population.
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Abordagem em Saúde Pública da Associação do Conhecimento, condição Periodontal e Controle Glicêmico de Pacientes Diabéticos Tipo 2

VALENTIM, F. B. 06 February 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11947_DISSERTAÇÃO Flavia Bridi.pdf: 3815324 bytes, checksum: 10eb1a3d82dab1a09a373f4dc8552ef5 (MD5) Previous issue date: 2018-02-06 / Introdução: O controle da periodontite auxilia a prevenção e o controle do diabetes mellitus (DM), e a compreensão dessa relação tem potencial de provocar mudanças na política de saúde. Objetivo: Verificar, em pacientes diabéticos, hábitos de higiene bucal; encaminhamento, assiduidade e histórico de atendimento odontológico; características clínicas bucais auto-observadas que possam estar relacionadas com a manifestação de periodontite; controle glicêmico do DM e sua relação com a periodontite; conhecimento sobre a doença periodontal (DP) e sua interação com o DM. Métodos: Foi realizada uma pesquisa epidemiológica analítica transversal, com 288 pacientes portadores de DM tipo 2 de ambos os sexos, não fumantes, com idade &#8805;18 anos e com pelo menos um dente. Utilizou-se um questionário estruturado validado para a coleta dos dados. Num segundo momento, foram selecionados, do total da amostra, apenas os 216 pacientes que possuíam exames de sangue recentes com hemoglobina glicada (HbA1c). O controle adequado do DM foi considerado com HbA1c &#8804;7%. Realizou-se análise estatística descritiva e regressões logísticas simples e múltipla. Resultados: Para a população estudada, mais de 90% dos pacientes relataram escovar os dentes duas vezes ao dia ou mais; mais de 60% informaram ter visitado um dentista no último ano; aproximadamente 80% já realizaram tratamento para DP; a taxa de encaminhamento médico para tratamento odontológico foi entre 13 e 15%; e mais ou menos metade dos pacientes apresentava periodontite. Pacientes com maior escolaridade, que utilizam fio dental diariamente, com periodontite e que receberam tratamento para essa doença apresentaram mais chances de ter recebido informações sobre o que é DP (p<0,05; OR>2). Pacientes com maior escolaridade e com mais tempo de diagnóstico do DM apresentaram maior chance de ter recebido explicação sobre a relação entre DP e DM (p<0,05; OR>2). Dentre os 216 pacientes que possuíam exame de sangue com taxa de HbA1c, 59,72% estavam com o DM controlado. Não foi observada associação significante (p=0,603) entre controle de HbA1c e presença de periodontite. Com referência aos pacientes com periodontite, também não foi encontrada associação entre controlar a HbA1c, ter sido informado sobre DP (p=0,921) e conhecer a sua relação com o DM (p=0,650). Conclusão: Os pacientes diabéticos deste estudo apresentaram hábitos adequados de higiene bucal, frequência de atendimento e tratamento odontológico, e a menor parte da amostra recebeu encaminhamento médico para o dentista. Foi observada relação entre conhecimento sobre DP e escolaridade, saúde bucal e tratamento odontológico. Não foi encontrada relação entre periodontite e controle glicêmico do DM.
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Investigação de parâmetros de inflamação e estresse oxidativo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 usuários e não usuários de insulinoterapia

PAIVA, K. K. 22 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9417_DISSERTAÇÃO KAINA VERSÃO FINAL .pdf: 1549758 bytes, checksum: 6f52840b7ede60887b221648c8387565 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Considerando que a DM representa, atualmente, um dos problemas mais significativos de saúde pública, e ainda que a DM2, corresponde a mais de 90% dos casos de diabetes no mundo, e está associada ao aumento do risco de complicações micro e macrovasculares, torna-se importante a avaliação laboratorial de marcadores de inflamação, estresse oxidativo e hemostasia em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo clínico onde serão selecionados 120 pacientes diagnosticados com DM2 (40 em utilização de insulina e 40 sem utilização de insulina) e 40 pacientes controle (sem diagnóstico de DM2), vinculados às equipes de Unidade de Saúde da Família (USF) do território de Consolação. O controle metabólico será avaliado através dos exames de glicemia de jejum, hemoglobina glicada (A1C), perfil lipídico e proteína C reativa ultrassensível. O estresse oxidativo será monitorado através dos níveis de óxido nítrico usando a reação de Griess, da avaliação da peroxidação lipídica com a técnica do ácido tiobarbitúrico e da atividade da superóxido dismutase. A avaliação da hemostasia será realizada através de marcadores específicos: fibrinogênio, dímero D (D-Di) e inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1), e da investigação dos polimorfismos -675 4G/5G na região promotora do gene do PAI-1. E a avaliação da inflamação será realizada através da dosagem dos níveis de IL-1&#946; e TNF- &#945;. Considerando a progressão e gravidade da doença no Brasil e no mundo, espera-se conhecer as características da doença e do tratamento dos pacientes com DM2, cadastrados da Unidade de Saúde da Família (USF) do território Consolação; e contribuir para elucidação de mecanismos metabólicos, inflamatórios, hemostáticos e de estresse oxidativo nestes pacientes, uma vez que os mecanismos patogênicos da doença ainda não estão totalmente esclarecidos. Palavras chave: diabetes mellitus tipo 2, controle metabólico, inflamação, estresse oxidativo, hemostasia
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Impacto do uso de glibenclamida vs. vildagliptina sobre a variabilidade da glicemia após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes tipo 2

Fofonka, Aline January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a variabilidade glicêmica, respostas metabólicas e cardiovasculares após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes em tratamento com vildagliptina ou glibenclamida. Métodos: Foi realizado ensaio clínico aberto e paralelo que incluiu 13 pacientes com diabetes tipo 2 tratados com vildagliptina (50mg bid) ou glibenclamida (5mg bid) por 12 semanas. Antes e após a intervenção, a variabilidade glicêmica (glicose média, variância da glicose, coeficiente de variação e média da amplitude das oscilações glicêmicas), respostas metabólicas (HbA1c, glicose, insulina e 8-iso prostaglandina F2α) e cardiovasculares (débito cardíaco, variabilidade da frequência cardíaca e componentes do controle autonômico) foram avaliadas no repouso, durante e após uma sessão de exercício aeróbico de 30 minutos. A variabilidade da pressão arterial foi aferida nas 24 horas após o exercício. Resultados: Doze semanas de tratamento resultou em redução da glicemia de 18% com vildagliptina e 35% com glibenclamida (p grupo=0.007). A HbA1c reduziu significativamente (1.24 % e 1.52%) nos grupos vildagliptina e glibenclamida, respectivamente.A variabilidade glicêmica não se alterou após o tratamento com glibenclamida ou vildagliptina (MAGE=55.8 ±5.3 mg/dL e 69.9 ± 13.3 mg/dL, respectivamente; p grupo=0.091; p tempo=0.234). Foi encontrada uma diminuição da glicose avaliada por monitoramento contínuo durante as 3 horas de recuperação do exercício, com AUC (de 6h) menor no grupo glibenclamida vs vildagliptina (p=0.04). A glibenclamida induziu maiores concentrações de insulina na recuperação do exercício. O grupo tratado com vildagliptina obteve 6.3mmHg de redução da pressão arterial sistólica, enquanto a glibenclamide reduziu 3.6mmHg, sem diferença entre os grupos. Os pacientes tratados com vildagliptina apresentaram menor variabilidade da pressão arterial sistólica (0.0445 ±0.05 mm/Hg), medida por time rate, comparados aos tratados com glibenclamida (0.601 ±0.12 mm/Hg), p=0.012. Conclusão: Este é o primeiro estudo conduzido em pacientes com DM2 que fornece dados sobre a influência da terapia medicamentosa padrão (metformina e glibenclamida) vs outra classe disponível (metformina e vildagliptina) em respostas a uma sessão de exercício aeróbico, um dos tratamentos recomendados para pacientes com DM2. Além de melhora no controle glicêmico e redução da pressão arterial sistólica obtidas por ambos tratamentos, foi observada menor variabilidade da pressão arterial nos 9 pacientes submetidos ao tratamento com vildagliptina. Não foi encontrada menor variabilidade da glicemia após o exercício nos pacientes tratados com vildagliptina comparados aos tratados com glibenclamida, refutando a hipótese de estudo.
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Nivel de conocimientos sobre diabetes y sus complicaciones en pacientes con diabetes mellitus tipo 2 en el Hospital Naylamp y en el Hospital Regional Lambayeque durante el 2014

Chunga Aparicio, María José, Vásquez Rojas, Consuelo January 2015 (has links)
Introducción: La diabetes mellitus es una enfermedad con una frecuencia alta de complicaciones, cuya aparición se relaciona con el nivel de conocimientos que tengan los pacientes sobre su enfermedad. Objetivo: Medir el nivel de conocimientos sobre diabetes y sus complicaciones en pacientes con diabetes mellitus tipo 2 en dos hospitales de Lambayeque. Material y métodos: Estudio descriptivo trasversal. Se aplicó un instrumento previamente validado con 17 preguntas a 338 diabéticos de consulta externa, elegidos mediante muestreo consecutivo. Resultados: La media de edad fue de 58,3 +/- 10,5 años; 67,8% fueron mujeres; el tiempo promedio de enfermedad fue de 8,4 +/- 7,5 años. El nivel de conocimientos fue intermedio en 61,8% y adecuado en 38,2%. Un 26% ha presentado al menos una hospitalización asociada a complicaciones en los 2 últimos años. No se halló relación entre las variables sociodemográficas, instrucción diabetológica previa, comorbilidades, ser personal de salud, número de controles y tener familiares con diabetes, con el nivel de conocimientos; se encontró relación entre el nivel de conocimientos y el hospital de pertenencia (rp: 1,73 IC95%= 1,03- 2,93, p=0,030). Conclusión: El nivel de conocimientos sobre diabetes y sus complicaciones en pacientes de dos hospitales de Lambayeque fue predominantemente intermedio. En el hospital del Minsa se halló un mayor conocimiento adecuado sobre diabetes y sus complicaciones en relación al hospital de EsSalud. / Tesis
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Eficácia e segurança dos inibidores do SGLT2 no tratamento do diabetes mélito tipo 2 : revisão sistemática com meta-análise

Pinto, Lana Catani Ferreira January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Monitorização ambulatorial da pressão arterial, excreção urinária de albumina e alterações estruturais cardíacas em pacientes com diabetes melito tipo 2

Leitão, Cristiane Bauermann January 2007 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco para a instalação e progressão das complicações crônicas do diabetes melito (DM) tipo 2. A medida da pressão arterial (PA) através da monitorização ambulatorial da PA (MAPA) apresenta melhor correlação com o desenvolvimento de lesões em órgãos-alvo do que a medida no consultório. Além disso, permite a avaliação de parâmetros pressóricos distintos como as médias das PAs sistólica e diastólica das 24 h, do dia e da noite, cargas pressóricas e ausência do descenso noturno, além da identificação de pacientes com HAS do avental branco e mascarada. Os pacientes com DM apresentam maiores médias de PA diurna e noturna do que os sem DM. Além disso, um terço do pacientes normotensos com DM tipo 2 apresentam HAS mascarada, que está associada a um aumento da albuminúria e da espessura das paredes do ventrículo esquerdo. Por outro lado, a prevalência e o efeito da HAS do avental branco nos pacientes com DM ainda não foram adequadamente avaliados. A determinação da ausência do descenso noturno da PA não acrescenta informação às medidas da PA nas 24 h, no dia ou na noite, mas a medida da PA noturna parece ser relevante na retinopatia do DM. Em conclusão, a determinação da PA através da MAPA é capaz de estratificar de forma mais adequada os pacientes em risco para o desenvolvimento das complicações crônicas do DM e tornou-se um instrumento indispensável para o controle efetivo da PA nestes pacientes. / Hypertension is one of the main risk factors for the onset and progression of chronic complications in type 2 diabetes mellitus (DM). Ambulatory blood pressure (BP) monitoring (ABPM) provides a better correlation with target organ lesions than BP obtained in the office. Furthermore, it allows the evaluation of distinct BP parameters such as the 24-h, daytime and nighttime systolic and diastolic BP means, BP loads and the absence of nocturnal drop of BP, as well as the identification of white-coat and masked hypertension. DM patients have higher daytime and nighttime BP means than non-DM patients. In addition, one third of normotensive type 2 DM patients have masked hypertension, which is associated with an increase in albuminuria and in left ventricle wall thickness. On the other hand, the prevalence and effect of white-coat hypertension in type 2 DM patients have not yet been properly evaluated. The absence of nocturnal drop of BP does not add information to the 24 h, daytime or nighttime BP measurements, but the nighttime BP means seem to be relevant in DM retinopathy. In conclusion, BP determination by ABPM allows better patient risk stratification for the development of DM chronic complications and is an essential instrument for effective BP control in these patients.
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Impacto do uso de glibenclamida vs. vildagliptina sobre a variabilidade da glicemia após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes tipo 2

Fofonka, Aline January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a variabilidade glicêmica, respostas metabólicas e cardiovasculares após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes em tratamento com vildagliptina ou glibenclamida. Métodos: Foi realizado ensaio clínico aberto e paralelo que incluiu 13 pacientes com diabetes tipo 2 tratados com vildagliptina (50mg bid) ou glibenclamida (5mg bid) por 12 semanas. Antes e após a intervenção, a variabilidade glicêmica (glicose média, variância da glicose, coeficiente de variação e média da amplitude das oscilações glicêmicas), respostas metabólicas (HbA1c, glicose, insulina e 8-iso prostaglandina F2α) e cardiovasculares (débito cardíaco, variabilidade da frequência cardíaca e componentes do controle autonômico) foram avaliadas no repouso, durante e após uma sessão de exercício aeróbico de 30 minutos. A variabilidade da pressão arterial foi aferida nas 24 horas após o exercício. Resultados: Doze semanas de tratamento resultou em redução da glicemia de 18% com vildagliptina e 35% com glibenclamida (p grupo=0.007). A HbA1c reduziu significativamente (1.24 % e 1.52%) nos grupos vildagliptina e glibenclamida, respectivamente.A variabilidade glicêmica não se alterou após o tratamento com glibenclamida ou vildagliptina (MAGE=55.8 ±5.3 mg/dL e 69.9 ± 13.3 mg/dL, respectivamente; p grupo=0.091; p tempo=0.234). Foi encontrada uma diminuição da glicose avaliada por monitoramento contínuo durante as 3 horas de recuperação do exercício, com AUC (de 6h) menor no grupo glibenclamida vs vildagliptina (p=0.04). A glibenclamida induziu maiores concentrações de insulina na recuperação do exercício. O grupo tratado com vildagliptina obteve 6.3mmHg de redução da pressão arterial sistólica, enquanto a glibenclamide reduziu 3.6mmHg, sem diferença entre os grupos. Os pacientes tratados com vildagliptina apresentaram menor variabilidade da pressão arterial sistólica (0.0445 ±0.05 mm/Hg), medida por time rate, comparados aos tratados com glibenclamida (0.601 ±0.12 mm/Hg), p=0.012. Conclusão: Este é o primeiro estudo conduzido em pacientes com DM2 que fornece dados sobre a influência da terapia medicamentosa padrão (metformina e glibenclamida) vs outra classe disponível (metformina e vildagliptina) em respostas a uma sessão de exercício aeróbico, um dos tratamentos recomendados para pacientes com DM2. Além de melhora no controle glicêmico e redução da pressão arterial sistólica obtidas por ambos tratamentos, foi observada menor variabilidade da pressão arterial nos 9 pacientes submetidos ao tratamento com vildagliptina. Não foi encontrada menor variabilidade da glicemia após o exercício nos pacientes tratados com vildagliptina comparados aos tratados com glibenclamida, refutando a hipótese de estudo.
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Estado de salud periodontal de niños diabéticos tipo 1 del Instituto de Investigación Materno Infantil del Hospital San Borja

Villacreses Rojas, Tamara January 2009 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / Estado de salud periodontal de niños diabéticos tipo 1 del Instituto de Investigación Materno Infantil del Hospital San Borja Arriarán Introducción La enfermedad periodontal (E.P) es una alteración de la salud del tejido de soporte y protección dentario. La literatura describe que cualquier tipo de diabetes es factor de riesgo de E.P y que un mal control metabólico de los pacientes, puede influir en el desarrollo y severidad de ésta. En Chile no existen estudios recientes del estado de salud periodontal en niños diabéticos tipo 1, sin embargo, hay trabajos que indican que la prevalencia de enfermedad periodontal en adultos diabéticos tipo 1 es elevada. El objetivo de este trabajo fue evaluar el estado de salud periodontal de niños entre 4 y 14 años que presentan diabetes tipo 1 y controlan su diabetes en el IDIMI, Hosp. San Borja Arriarán. Materiales y métodos Se examinó periodontalmente a 51 niños (as) de entre 4 y 14 años que controlan su diabetes en el IDIMI. Hosp. San Borja Arriarán. Se midió la hemoglobina glicosilada, se evaluó el índice de higiene oral de Green & Vermillion simplificado y modificado. Para control de placa bacteriana se realizó Instrucción de Higiene Oral (IHO) y se evaluó a los 30 días de realizada la intervención educativa. Resultados: La prevalencia de gingivitis en los niños entre 4 y 14 años que presentan diabetes tipo 1 que controlan su diabetes en el IDIMI, Hosp. San Borja Arriarán es de un 64,7%. No se encontraron signos de periodontitis en los pacientes examinados. Existe un índice de higiene oral de Green & Vermillion PDF created with pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com simplificado y modificado promedio 1,8. El 47,05% de los niños presenta gingivitis y HBAc1 > 7%. A los 30 días de realizar la intervención educativa la prevalencia de gingivitis descendió a un 23,5%. Existe una disminución no significativa en el promedio del índice de higiene oral de Green & Vermillion simplificado y modificado, en los niños a los 30 días de realizada la intervención educativa. Conclusiones: • La prevalencia de gingivitis de los pacientes de este estudio fue de 64,7%. Antes de realizar la intervención educativa. • No se aprecia una relación estadísticamente significativa entre el porcentaje de HbAc1 y la presencia de signos inflamatorios gingivales. • Existe una disminución significativa en el promedio del índice de higiene oral de Green & Vermillion simplificado y modificado en los niños a los 30 días de realizada la intervención educativa. • Existe una disminución del 41% en la prevalencia de gingivitis en los niños a los 30 días de realizada la intervención educativa.
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Respuesta pulpar a pruebas de vitalidad térmicas e inervación de pulpa dentaria en pacientes con y sin diabetes mellitus tipo II

San Martín García, Guillermo January 2007 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / La diabetes mellitus es una patología que se caracteriza por desregulación metabólica de los hidratos de carbono en que se puede producir neuropatía diabética, complicación que se manifiesta con la alteración de la sensibilidad en una zona del cuerpo. El objetivo de este trabajo fue determinar la respuesta pulpar a las pruebas de vitalidad térmicas en enfermos con diabetes mellitus tipo II y describir la distribución de las terminaciones nerviosas en la pulpa dentaria, en dientes extraídos por enfermedad periodontal. Se evaluaron 26 casos, 9 diabéticos y 17 no diabéticos, que tenían indicación de exodoncia por enfermedad periodontal avanzada. En estos pacientes se realizaron pruebas de vitalidad pulpar térmicas y a continuación se realizaron las exodoncias obteniéndose 23 dientes de pacientes diabéticos y 27 dientes de pacientes sin esta patología. A continuación los dientes se fijaron en formalina al 10 % y luego se descalcificaron con E.D.T.A. al 4.13% y pH 7.4. Se procesaron con técnica histológica corriente, se tiñeron con hematoxilina eosina y se realizó inmunomarcación con S-100. Los enfermos diabéticos presentaron una menor respuesta pulpar frente a las pruebas de vitalidad (p<0,001). También se encontró que los diabéticos tienen una menor respuesta al calor en sus dientes (p<0,001). Los enfermos diabéticos presentaron un mayor porcentaje de calcificaciones intrapulpares. Con técnica inmunohistoquímica se observó que la extensión de las fibras nerviosas abarcó hasta los túbulos dentinarios en ambos grupos, no mostrando diferencias entre ellos.

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