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Estudo imuno-histoquímico de receptores hormonais em meningeomasHilbig, Arlete January 1996 (has links)
Os autores realizaram uma avaliação de 246 casos de meningeomas diagnosticados no Departamento de Patologia da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre durante 25 anos (março de 1968 a março de 1993). Esses tumores foram classificados como típico, atípico, anaplásico e papilar segundo critérios previamente definidos. Desses casos foram separados, aleatoriamente, 116 tumores (60 típicos, 46 atípicos, 9 anaplásicos e 1 papilar) e realizada técnica imuno-histoquímica para receptores de estrógeno e progesterona com o objetivo de determinar se existe diferença entre tumores típicos e não típicos em relação aos receptores hormonais. Entre os critérios utilizados para definição de tumores não típicos, a invasão do SNC predominou com 62,3% dos casos. Áreas de necrose estiveram presentes em 45,9% dos meningeomas, 36% apresentaram aumento do número de mitoses, 39,3% foram hipercelular e 32,8% mostraram anaplasia citológica. Os meningeomas foram típicos em 75,22% dos casos, atípicos em 19,1%, anaplásicos em 4,47% e papilar em 1,21%. A localização supratentorial foi mais freqüente em ambos os grupos (típicos e não típicos) e houve predomínio pelo sexo feminino. A faixa etária mais acometida foi entre 51 e 60 anos. Houve recidiva em 3,78% dos meningeomas típicos, em 42,55% dos atípicos, 45,45% dos anaplásicos e não houve recidiva nos 3 casos de tumores com características papilares. A técnica imuno-histoquímica para receptores de estrógeno foi negativa em todos os meningeomas estudados. Os receptores de progesterona foram detectados, pela imuno-histoquímica, em 58,33% dos meningeomas típicos e em 48,21% dos tumores não típicos. Essa diferença não foi estatisticamente significativa. Entretanto, considerando individualmente os critérios utilizados para seleção dos não típicos, os tumores que apresentaram, de forma concomitante, invasão do SNC e aumento da taxa mitótica ou necrose, bem como a soma das três característica, foram predominantemente negativos para receptor de progesterona (p=0,038; p=0,001 e p=0,044 respectivamente). Os autores concluem que os critérios utilizados para definição de típicos e não típicos foram adequados para predizer maior chance de recidiva tumoral; que os receptores de estrógeno não estão presentes em meningeomas; que receptores de progesterona estão presentes na maioria dos meningeomas estudados; que a presença de receptor de progesterona isoladamente não é suficiente para predizer maior malignidade tumoral; e que nos tumores que apresentam invasão do SNC associado a áreas de necrose e/ou aumento da taxa mitótica, predominaram os negativos para receptor de progesterona, fazendo crer que esse grupo deve apresentar resposta pobre a uma possível manipulação hormonal. / The authors assessed 246 cases of meningiomas, diagnosed in the Pathology Department of Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre during 25 years (from March 1968 to March 1993). Those tumors were classífied as typical, atypical, anaplastic, and papillary, according to previously defined criteria. From this cases, 116 tumours (60 typical, 46 atypical, 9 anaplastic and 1 papillary) were randomiy selected, being used an immunohistochemical technique for estrogen and progesterone receptors, attempting to determine if there is any difference between typical and non-typical tumours, in relation to hormone receptors. Among the criteria used to define non-typical tumours, brain invasion was predominant in 62,3%. There were areas of necrosis in 45,9% of meningiomas, 36% displayed increased mitotic activity, 39,3% were hypercellular, and 32,8% cytological anaplasia. Meningiomas were typical in 75,22%, atypical in 19,1%, anaplastic in 4,47%, and papillary in 1,21% of the cases. Supratentorial location was more frequent in both groups (typical and nontypical), and female gender predominated. The most afflicted age group was between 51 and 60 years of age. There was recurrence in 3,78% of typical. 42,55% of atypical. 45,45% of anaplastic, and there was no recurrence in those tumours with papillary fegtures. The immunohistochemical technique to estrogen receptors was negative in ali meningiomas studied. Progesterone receptors were detected by immunohistochemstry in 58,33% of typical, and in "48,21% of non-typicai meningiomas. This difference was not statisticaliy significant. However, individually considering the criteria used for selection of non-typical tumours, those that concurrently displayed brain invasion and increased mitotic activity or necrosis, as well as the summation of those three features, were predominantiy negative for progesterone receptors (respectively p=0,038; p=0,001; and p=0,044). The authors conclusion was that the criteria used to define typical and nontypical were adequate to predict a higher chance of tumour recurrence, that estrogen receptor were not present in meningiomas; that progesterone receptors in isolation is not enough to predict a higher tumoral malignancy; and in tumours that showed brain invasion. associated to necrosis and/or increased mitotic activity, there was a predominance of negatives to progesterone receptors, infering this group should display a poor response to a possible hormonal manipulation.
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Fatores de risco e marcadores precoces no diagnóstico da toxoplasmose congênitaPorto, Liú Campello 14 December 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Texto completo do resumo e abstract disponível em PDF. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-18T12:24:35Z
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2010_LiuCampelloPorto.pdf: 1222656 bytes, checksum: 4af2b9abc730e6f7cb3393347445c9c3 (MD5) / INTRODUÇÃO: No Brasil, cerca de 90% das crianças com toxoplasmose congênita (TC) nascem assintomáticas, porém 85% dessas crianças poderão desenvolver sinais e sintomas da doença tardiamente, incluindo graves sequelas. O diagnóstico precoce (intrauterino ou neonatal) é importante para instituição oportuna do tratamento e diminuição do risco de morbidades e sequelas. Atualmente, o diagnóstico da TC baseia-se principalmente em resultados de exames laboratoriais e acompanhamento clínico da criança. No entanto, alguns desses exames que poderiam ser decisivos para o diagnóstico da TC, tais como PCR, não estão disponíveis na prática clínica e os testes sorológicos disponíveis comercialmente nem sempre apresentam altas sensibilidade e especificidade. Alem disso, falhas frequentes no rastreamento sorológico da gestante durante o pré-natal omitem informação relevante para o diagnóstico da TC na criança. Adicionalmente, a confirmação diagnóstica a partir de acompanhamento clínico e laboratorial poderá ser, inaceitavelmente, tardio. Em consequência a fatos que acompanham o diagnóstico da TC, há demora frequente na instituição do tratamento específico ou o tratamento desnecessário de criança não infectada iniciado antes da confirmação diagnóstica. Dessa forma, torna-se importante que sejam identificados fatores associados ao risco transmissão vertical do T.gondii (incluindo características maternas, época provável da infecção na gestação, tratamento recebido durante o pré-natal, e perfil sorológico materno assim como identificar sinais clínicos precoces na criança (antes dos 3 meses de vida) que estejam associados com a confirmação diagnóstica da TC e que porventura possam auxiliar na tomada de decisão e manejo clínico da criança, precocemente. É bem descrito na literatura que a época da infecção materna em relação à gestação é importante fator de risco para a transmissão vertical do T.gondii. Porém, outros fatores de risco, incluindo o perfil sorológico materno, não são bem estudados, assim como são controversos, ainda, os achados referentes ao papel do tratamento pré-natal na prevenção da TC ou na redução de morbidade e sequelas. Além disso, não se encontram bem estabelecidos parâmetros que permitam prever a evolução da infecção pelo T.gondii em crianças sintomáticas ou assintomáticas. Porém, existe um número importante de estudos demonstrando os efeitos incapacitantes da infecção tanto nas formas sub-clínicas, quanto nas formas aparentes ao nascimento, Dessa forma os resultados do presente estudo, relativos à identificação de fatores maternos associados a TC e aos marcadores precoces (sinais clínicos e resultados laboratoriais presentes antes dos 3 meses de vida) úteis para o diagnóstico da TC, poderão auxiliar no manejo mais adequado do paciente (incluindo a investigação, diagnóstico e tratamento mais precoce da TC), tanto pelo pediatra geral quanto pelo especialista, assim como auxiliar na definição na definição de diretrizes para as políticas e programas em saúde pública, evitando os graves danos físicos, emocionais e financeiros causados pela doença. MÉTODOS: O desenho é de um estudo observacional, analítico, tipo coorte clínica histórico-concorrente, com o uso de dados secundários. Todas as crianças elegíveis identificadas no maior serviço de referência de infectologia pediátrica do Distrito Federal (Ambulatório de Infectologia Pediátrica do Hospital Regional da Asa Sul) , entre 1994 e 2009, foram acompanhadas até 1 ano de vida, a fim de identificar fatores de risco associados à probabilidade de confirmação do diagnóstico de toxoplasmose congênita (TC) e marcadores precoces (0-3 meses de vida) da infeção. O estudo compreende uma primeira etapa descritiva, sobre os dados demográficos, clínicos e laboratoriais maternos e da criança. A segunda etapa, analítica, avaliou associações para a identificação de fatores de risco para a ocorrência da TC, incluindo o perfil sorológico materno e a instituição do tratamento pré-natal, bem como o papel preditor dos marcadores precoces da doença na criança (clínicos e laboratoriais) para a presença do desfecho (toxoplasmose congênita). A etapa analítica foi apresentada sob a forma de dois artigos. RESULTADOS: A maior parte das gestantes (61,3%) não pôde ser classificada quanto à definição de caso devido à ausência ou incompletude de registros dos prontuários. Entre as gestantes consideradas casos confirmados de toxoplasmose aguda (n=19), o risco TC foi 6 vezes maior do que nos grupos de gestantes com suspeita da doença (prováveis e possíveis). Nenhum caso de TC foi identificado entre o grupo de mães classificadas como casos improváveis de toxoplasmose aguda. As crianças que não receberam tratamento (46,18% n=242/524) tiveram um risco quase 3 vezes maior de serem casos de TC que as crianças tratadas no pré-natal (OR= 2,77; IC 95%: 1,54 a 4,97; p=0,001). Porém, o tipo de tratamento pré-natal parece não ter relevância no risco de TC (OR= 0,19; IC95%: 0,02 a 1,51; p=0,115). O tratamento completo foi fator protetor para TC (OR=0,35; IC 95%: 0,19 a 0,65; p=0,001). Quanto aos marcadores precoces, crianças com os seguintes sinais clínicos tiveram maior probabilidade de confirmação de TC: calcificação intracraniana (OR=45,64; IC95%: 8,20 a 254,07; p<0,001), macrocrania (OR=15,52; IC95%: 2,10 a 114,36; p=0,007), hepatomegalia (OR=12,61; IC95%: 3,19 a 49,75; p<0,001), microcrania (OR=11,84; IC95%: 1,44 a 97,17; p=0,021), retinocoroidite (OR=7,77; IC95%: 3,26 a 18,51; p<0,001), estrabismo (OR=6,88; IC95%: 1,18 a 40,05; p=0,032) e Pequeno para Idade Gestacional (OR=4,35; IC95%: 1,67% a 1,33; p=0,003). Nenhum dos exames laboratoriais estudados foi associado significativamente à ocorrência de TC. CONCLUSÃO: A classificação de Lebech (modificada pelos autores) apresentou baixa capacidade para discriminar grupos de alto risco de TC, exceto no grupo de gestantes com infecção aguda confirmada. A impossibilidade de classificar 61,3% das gestantes e a parcela relevante de crianças que não receberam tratamento pré-natal, refletem a necessidade de melhoria da qualidade do pré-natal , com atendimento por profissionais capacitados ao manejo clínico adequado da toxoplasmose congênita e garantia de realização de exames laboratoriais e tratamento precoces. Alem disso, as associações identificadas entre sinais clínicos e a confirmação da TC no primeiro ano de vida podem auxiliar a tomada de decisão clínica e terapêutica precoces na população de estudo.
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Acurácia do teste de inclinação sem fase passiva na avaliação da síncope vasovagalMacedo, Paula Gonçalves 10 August 2010 (has links)
Dissertação (mesrtrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-06-21T16:23:57Z
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2010_PaulaGonçalvesMacedo.pdf: 1895380 bytes, checksum: 659abf34a1921dbb7d514fa76f0ba02f (MD5) / Introdução: O teste de inclinação (TI) é frequentemente utilizado na investigação da síncope inexplicada. No entanto, na prática clínica é considerado muito longo e mal tolerado pelos pacientes. Objetivos: Primário: comparar a sensibilidade, especificidade, acurácia entre o TI convencional e o TI sem fase passiva. Secundários: comparar o tempo de positivação e a tolerabilidade do paciente aos dois protocolos referidos. Métodos: Pacientes com história típica de síncope vasovagal (SVV) foram randomizados para realizar o TI convencional (grupo I) que consistia de 20 minutos de fase passiva seguida por 25 minutos de fase sensibilizada com dinitrato de isossorbida (DNIS); ou para o TI sem fase passiva (grupo II) em que o DNIS era administrado imediatamente após a inclinação e o paciente era observado por 25 minutos no total. O grupo controle era constituído por indivíduos sem história de síncope ou pré-sincopes, pareados por gênero e idade com os pacientes. Um questionário para avaliação da tolerabilidade foi aplicado após os exames. Resultados: Sessenta pacientes foram incluídos (29 ± 10 anos, 82% sexo feminino). No grupo I, 22/30 pacientes tiveram TI positivo comparado a 21/30 no grupo II (73% vs. 70%, p=0,77). Também não houve diferença na acurácia entre os dois protocolos (63% vs. 73%, p=0,24). O tempo para positivação do exame foi significativamente menor no grupo II (13 vs. 30 minutos, p < 0,001). Dentre os indivíduos controle (n=60), a frequência de resultados falso-positivos foi de 47% e 23% pelo TI convencional e TI sem fase passiva, respectivamente (p=0,058). Após o TI convencional, 75% dos indivíduos classificaram o teste como longo comparado a 35% dos indivíduos submetidos ao TI sem fase passiva (p=0,002). Do mesmo modo, indivíduos que realizaram o TI convencional se queixaram mais de cansaço (29% vs. 6%, p=0,03) e dor nas pernas (42% vs. 7%, p=0,005). Conclusões: No presente estudo, o TI sem fase passiva não foi inferior ao TI convencional no que se refere à sensibilidade, especificidade e acurácia. Além disso, o protocolo mais curto permitiu diagnóstico mais rápido e foi melhor tolerado. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The head-up tilt testing (HUT) is widely used to investigate unexplained syncope; however, in the clinical practice, it is time-consuming and poorly tolerated. Objectives: To compare the sensitivity, specificity, accuracy, and patients’ tolerability of a conventional and a shortened HUT. Methods: Patients with a typical history of vasovagal syndrome were randomized to a conventional HUT (Group I) consisting of 20-min passive tilting followed by 25 min after administration of sublingual isosorbide dinitrate (ISDN); or a shortened HUT (Group II) where ISDN was given immediately after tilting and were observed for 25 min. The control group consisted of age and gendermatched healthy subjects. A specific questionnaire to evaluate tolerability was applied after the tests. Results: Sixty patients (29±10 years, 82% female) were included. In group I, 22/30 patients had a positive HUT compared to 21/30 in group II (73% vs. 70%, p=0.77). There was also no difference in the accuracy between the two protocols (63% vs. 73%, p=0.24). The time to positivity was shorter in group II (13.2 min vs. 30 min, p<0.001). Within the control group (n=60), the frequency of falsepositives was 47% and 23% for the conventional and shortened HUT, respectively (p=0.058). After conventional HUT, 75% of subjects classified the exam as too long compared to 35% after the shortened HUT (p=0.002). Likewise, subjects who did the conventional HUT complained more of tiredness (29% vs. 6%, p=0.03) and leg pain (42% vs. 7%, p=0.005). Conclusion: In this study, the HUT without passive phase was non-inferior to the conventional HUT regarding sensitivity, specificity and accuracy. Furthermore, the shortened protocol allowed faster diagnosis and was better tolerated.
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Adaptação brasileira do M-CHAT (modified checklist for autism in toddlers)Castro-Souza, Rodrigo Monteiro de 04 November 2011 (has links)
Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-04-02T14:20:24Z
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2011_RodrigoMonteirodeCastroSouza.pdf: 934383 bytes, checksum: d8e49f472e7e7a3b4a15aab810a83ed0 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-04-03T15:09:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2011_RodrigoMonteirodeCastroSouza.pdf: 934383 bytes, checksum: d8e49f472e7e7a3b4a15aab810a83ed0 (MD5) / O Transtorno Autista é um dos Transtornos Globais do Desenvolvimento especificados no DSM-IV-TR. Suas principais características são a ausência ou pouco desenvolvimento da interação social e comunicação; e comportamentos, interesses e habilidades restritos, repetitivos e estereotipados. Seus sintomas podem ser observados cedo na vida de uma criança e, caso não sejam identificados precocemente, podem prejudicar seu desenvolvimento. A atenção compartilhada, o contato de olhar e a capacidade de apontar para objetos para compartilhar interesse são relatados pela literatura nacional e internacional como indicadores precoces de Transtorno Autista. No Brasil há somente dois instrumentos de triagem traduzidos e ambos a espera de validação. O objetivo do presente estudo é buscar evidências de validade do instrumento de triagem M-CHAT para uma amostra brasileira. Esse instrumento de fácil apuração é composto por 23 itens com escala dicotômica do tipo sim/não e pode ser respondido por pais ou responsáveis de crianças entre 18 e 24 meses. Para que a pesquisa pudesse considerar amostras acima da faixa de idade de 18 a 24 meses, o instrumento, originalmente elaborado no tempo verbal do presente para a faixa de 18 a 24 meses, foi transformado para o tempo verbal do passado e aplicado com texto no presente em pais de crianças entre 18 e 24 meses de idade e no passado em pais de crianças acima de 24 meses. Ao final a amostra totalizou 303 respondentes. A análise dos Componentes Principais sugeriu um componente com 20 itens. Os itens com maiores cargas fatoriais referiram-se à atenção compartilhada. O componente apresentou consistência interna de 0,95. Calcularam-se a sensitividade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) para os critérios de corte do instrumento original e para os seis itens com maiores cargas fatoriais. O escore de seis itens com maiores cargas fatoriais apresentou sensitividade de 0,94, especificidade de 0,91, VPP de 0,86 e VPN de 0,97. O M-CHAT demonstrou diferenciar crianças com suspeita de Transtorno Autista de crianças típicas. Sugere-se a replicação do estudo considerando parâmetros ideais de validação de instrumentos de triagem. Espera-se que a adaptação brasileira do M-CHAT tenha sido uma contribuição valiosa considerando a ausência de instrumentos de triagem com evidências de validade no Brasil. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Autistic Disorder is one of the Global Development Disorders specified in DSM-IV-TR. Main features of Autistic Disorder are the absence or poor development of social interaction and communication; and restricted, repetitive, and stereotyped behavior, interests, and skills. Symptoms can be observed early in the life of a child and, if not prematurely identified, this disorder can hamper his/her development. Joint attention, eye contact, and ability to point to objects to share interest are reported by national and international literature as early indicators of Autistic Disorder. In Brazil there are only two screening instruments, which were only translated, both waiting for validation. The aim of this study is to look for evidence of validity of the M-CHAT screening tool for Brazil. This easy handling instrument consists of 23 dichotomic items, such as yes/no, which can be answered by parents or tutors of children between 18 and 24 months old. In order to take into account samples above the age group of 18 to 24 months, the instrument, originally developed in present tense for the range of 18 to 24 months, was transformed to past tense; it was applied in the present tense to parents of children between 18 and 24 months of age and in past tense to parents of children over 24 months. Sample totalized 303 respondents. Principal Components analysis suggested one component with 20 items. Items with greater loadings referred to the joint attention. The component showed internal consistency of Cronbach of 0.95. Sensitivity, specificity, positive predictive values (PPV), and negative (NPV) were calculated to determine a criteria cut for the original instrument, as well as for the six items with greater factor loadings. The score of the six items with greater factor loadings showed sensitivity of 0.94, specificity of 0.91, PPV of 0.86, and NPV of 0.97. M-CHAT showed to differentiate children suspected of having Autistic Disorder from normal children. It is suggested to replicate the study in order to determine ideal validation parameters of screening instruments. It is expected that the Brazilian adaptation of M-CHAT would be a valuable contribution since there is a lack of screening tools with evidence of validity in Brazil.
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Análise molecular de isolados do gênero leishmania e clínica de pacientes portadores de leishmaniose tegumentar americana atendidos no Hospital Universitário de BrasíliaGraziani, Daniel 26 November 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-02-03T14:32:42Z
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2013_DanielGraziani.pdf: 1554428 bytes, checksum: 32ad8e784f99ba3a3cefc15be83c91bf (MD5) / A Leishmaniose Tegumentar Americana é um grave problema de saúde pública no Brasil e em vários países do mundo. As diferentes manifestações clínicas podem variar desde uma lesão localizada até multiplas lesões distribuidas por todo o corpo. Fatores inerentes às diferentes espécies do parasita contribuem para a diversidade clínica e para a patogênese da doença. O objetivo deste trabalho foi estudar através de metodologias moleculares isolados de Leishmania e relacionar com os aspectos clínicos dos pacientes fontes. A identificação foi realizada através da PCR do gene miniexon, PCR-RFLP e sequenciamento da região ITS1 do rDNA. Foram analisados 38 isolados provenientes de 36 pacientes e foram identificados: 22 L. (V.)
braziliensis, 3 L. (V.) panamensis, 1 L. (V.) guyanensis, 1 L. (V.) utingensis, 2 L. (V.)
spp, 8 L. (L.) amazonensis e 1 L. (L.) infantum. Os pacientes que predominaram eram do sexo masculino em idade reprodutiva com lesões nos membros superiores
e inferiores. Os pacientes infectados pelo subgênero Viannia desenvolveram em
81% dos casos leishmaniose cutânea. Apenas pacientes infectados por L. (V.)
braziliensis desenvolveram leishmaniose mucosa. Um paciente infectado por L. (V.)
braziliensis e co-infectado por HIV desenvolveu a Síndrome de Reconstituição
Imune. Entre os oito pacientes infectados pela espécie L. (L.) amazonensis, seis apresentaram leishmaniose cutânea, um apresentou a forma cutânea disseminada e um apresentou leishmaniose cutânea difusa. O único paciente infectado por L. (L.) infantum apresentou três lesões cutâneas ulceradas. A técnica RAPD permitiu comparar fingerprints de isolados de um mesmo paciente a fim de analisar as modificações ao longo de sucessivas recidivas. Através desta técnica foi possível caracterizar duas cepas de L. (L.) amazonensis como idênticas, isoladas de dois pacientes com formas clínicas graves e raras (LCD e LD). Neste estudo relata-se pela primeira vez como agentes etiológicos da leishmaniose tegumentar no Brasil as espécies: L. (V.) utingensis e L. (L) infantum. A L. (V.) utingensis é descrita pela
primeira vez infectando humanos e a L. (L) infantum desencadeando leishmaniose
cutânea. Devido ao amplo espectro clínico causado pelas espécies de Leishmania, o
diagnóstico molecular pode ser útil para o prognóstico clínico rotineiro da leishmaniose bem como para compreensão da ocorrência e comportamento de cada espécie. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Leishmaniasis is a serious public health problem in Brazil and in several countries worldwide. The different clinical manifestations may vary since a localized lesion until multiple lesions distributed throughout the body. Factors inherent to the different species of the parasite contribute to the clinical diversity and pathogenesis of the disease. The aim of this work was to study through molecular methodologies of Leishmania's isolates and relate them with clinical aspects of the patient's sources. The identification was performed by PCR miniexon gene, PCR-RFLP and sequencing of ITS1 from rDNA gene. In this study 38 isolates from 36 patients were analyzed and were identified: 22 L. (V.) braziliensis, 3 L. (V.) panamensis, 1 L. (V.)
guyanensis, 1 L. (V.) utingensis, 2 L. (V.) spp, 8 L. (L.) amazonensis and 1 L. (L.) infantum. Patients were males in reproductive age with lesions in upper and lower limbs. The patients infected by the Viannia subgenus have developed cutaneous leishmaniasis, in 81% cases. Only patients infected by L. (V.) braziliensis developed ucosal leishmaniasis. One patient infected by L. (V.) braziliensis and co-infected with HIV developed immune reconstitution syndrome. Among the eight patients infected by the L. (L.) amazonensis, six have developed cutaneous leishmaniasis, one presented disseminated cutaneous form and the other had diffuse cutaneous leishmaniasis. The single patient infected by L. (L.) infantum has showed an atypical form of cutaneous leishmaniasis. The RAPD technique allowed us to compare
fingerprints of isolates from the same patient, in order to analyze changes over successive recurrences. By using this technique, it was possible to characterize two strains of L. (L.) amazonensis as identical, these was isolated from two patients with severe clinical and rare forms (LCD and LD). The present study reports, for the first time as etiologic agents of cutaneous leishmaniasis in Brazil, the following species: L. (V.) utingensis and L. (L) infantum. L. (V.) utingensis is first described infecting humans and L. (L) infantum unleashing cutaneous leishmaniasis. Due to the wide clinical spectrum caused by Leishmania species, the molecular diagnosis can be useful for routine clinical prognosis of leishmaniasis as well as for understanding the occurrence and behavior of each species.
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Um Estudo sobre a história natural da mucopolissacaridose tipo II (Síndrome de Hunter) em pacientes brasileirosPinto, Louise Lapagesse de Camargo January 2005 (has links)
Objetivo: O objetivo deste estudo longitudinal e observacional em pacientes masculinos com mucopolissacaridose tipo II / síndrome de Hunter foi de contribuir para o melhor entendimento da história natural dessa doença e estabelecer parâmetros que permitam avaliar a eficácia de protocolos de tratamento atualmente em desenvolvimento. Material e Métodos: Foram realizadas 2 avaliações num intervalo de um ano. Na visita inicial, 20 pacientes com MPS II (confirmados pela deficiência da iduronato sulfatase), realizaram: anamnese, exame físico, ressonâncias magnéticas nucleares do abdome e do sistema nervoso central, ecocardiograma e eletrocardiograma, teste da caminhada em 6 minutos, polissonografia, testes de função pulmonar, audiometria, testes de desenvolvimento e inteligência, avaliação oftalmológica, testes bioquímicos e hematológicos, e análise de glicosaminoglicanos na urina. Onze dos 20 pacientes também foram avaliados um ano após (visita de 12 meses) quando realizaram: anamnese, exame físico, ressonância magnética nuclear do abdome, ecocardiograma, teste da caminhada em 6 minutos, testes de função pulmonar, audiometria, exames de bioquímicos e análise de glicosaminoglicanos na urina. Resultados relativos à visita inicial: 1. Os pacientes vieram das seguintes regiões brasileiras: Sudeste (10/20), Nordeste (6/20) e Sul (4/20); 2. A média da atividade de IDS em plasma foi de 4,1 nanomoles/4h/mL (intervalo: 1,1-10,0); 3. A média de idade na avaliação foi de 9,4 anos; 4. Os primeiros sintomas mais freqüentemente relatados foram: hepatoesplenomegalia (5/20) e infecções respiratórias (5/20); 5. A média de idade do início dos sintomas foi 27,4 meses; 6. A média de idade do diagnóstico bioquímico foi 70,8 meses; 7. A estatura estava abaixo de 2 desvios-padrão em 10/17 pacientes; 8. O perímetro cefálico estava no e/ou acima do percentil 98 em 18/20; 9. Pápulas esbranquiçadas e nódulos foram observadas em 4/20 pacientes e uma mancha mongólica extensa em um paciente; 10. Em 16/19 pacientes foi observada regurgitação mitral no ecocardiograma; 11. Foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre a média das distâncias caminhadas pelos pacientes entre os 2 dias do teste da caminhada em 6 minutos de (p<0,05); 12. Na espirometria, 5/20 pacientes apresentaram diminuição da capacidade vital forçada; 13. Os resultados da polissonografia foram anormais em 13/20 pacientes; 14. Na audiometria, 13/20 pacientes apresentaram algum grau de hipoacusia; 15. Nenhum dos pacientes apresentava opacificação de córnea, sendo o edema de coróide o achado ocular mais comum (8/20); 16. Em 14/20 pacientes comprometimento neurológico foi identificado; 17. Lesões hiperintensas e isointensas na substância branca foram os achados mais freqüentes na ressonância nuclear magnética cerebral (18/19); 18. A ressonância nuclear magnética do abdome evidenciou a presença hepatomegalia (sem esplenomegalia) em três pacientes e em outros dois esplenomegalia (sem hepatomegalia). 19. Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram aumento de: LDH (12/14), ALT (6/20), AST (6/20), atividade da fosfatase alcalina (6/20), colesterol (2/19); glicose (1/20) e GGT (1/20). Outros achados: hemoconcentração (3/17) e plaquetopenia (3/17). Os glicosaminoglicanos urinários estavam, em média, cinco vezes maiores que os valores normais para a faixa etária (média da amostra: 49,8mg/mmolcreat); 20. Não foi encontrada correlação entre a atividade de IDS e a idade de início dos sintomas; 21. Não foi encontrada correlação entre a excreção urinária de GAGs e a média da distância percorrida no teste da caminhada em 6 minutos e nem entre a média da distância percorrida e 1) a gravidade da lesão aórtica e 2) a gravidade da apnéia obstrutiva do sono. Resultados relativos à comparação entre a visita inicial e a de 12 meses: 1. Na visita de 12 meses o número de pacientes foi reduzido para onze porque seis deles migraram para um protocolo de tratamento e três não apresentavam mais condições clínicas de realizarem os testes; 2. Os pacientes vieram das seguintes regiões brasileiras: Sudeste (4/11), Nordeste (3/11) e Sul (4/11); 3. Como os pacientes mais velhos saíram desse estudo, a média da idade na segunda visita foi de 7,3 anos; 4. Três pacientes apresentaram declínio dos seus percentis em relação à altura; 5. Um paciente desenvolveu as pápulas esbranquiçadas nesse ano e os outros 3 já as apresentavam desde a visita inicial. 5. Dois pacientes tiveram o aumento do número de lesões cardíacas e 4 apresentaram aumento da espessura ventrículo esquerdo. Um paciente teve piora da fração de ejeção; 6. Não foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa entre a média das distâncias percorridas, pelos mesmos pacientes, no teste da caminhada em 6 minutos entre as 2 visitas; 7. Os três pacientes que realizaram espirometria tinham comprometida a sua capacidade pulmonar; o único paciente que estava repetindo esse exame manteve as alterações da visita inicial; 8. A perda de audição foi confirmada em 7/11 pacientes; 9. Foi observado um aumento significativo do volume esplênico entre as 2 visitas (p<0,05), ao contrário do volume hepático que não apresentou diferença significativa; 10. Foi observado um aumento significativo dos níveis de GGT entre as 2 visitas (p<0,05). 12. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa da excreção urinária de GAGs entre as 2 visitas. Discussão: A nossa amostra foi predominantemente composta por pacientes com a forma grave e ainda assim o diagnóstico foi realizado após um longo tempo do início da sintomatologia. Nós acreditamos que isso se deva provavelmente à falta de conhecimento a respeito dessa doença. O achado de que o aumento do volume esplênico foi maior do que o do volume hepático é intrigante e merece estudos adicionais. Nossos achados confirmam que a MPS II é uma doença mulissistêmica lentamente progressiva e que um manejo multidisciplinar é necessário. Nós esperamos que nossos dados possam contribuir para o melhor entendimento da história natural dessa doença. / Purpose: The purpose of this observational and longitudinal study with Brazilian male patients with mucopolysaccharidosis type II/Hunter syndrome was to contribute to the better understanding of the natural history of this disease and to establish the standards to allow the evaluations of the efficacy of treatment protocols presently in development. Materials and Methods: The 2 evaluations were performed with one year interval. At the baseline visit, 20 patients with MPS II (confirmed by deficiency of iduronate sulfatase), performed: anamnesis, physical exam, brain and abdominal MRI, echocardiogram (ECHO), electrocardiogram (EKG), 6 minute walk test (6MWT), polysomnography, pulmonary function tests, audiometry, developmental and intelligence tests, ophthalmological evaluation, hemogram/routine blood chemistry tests and urinary glycosaminoglican analysis. Eleven of these patients were also evaluated one year later (12 month-visit) when they did: anamnesis, physical exam, abdominal MRI, echocardiogram, 6 minute walk test, pulmonary function tests, audiometry, routine blood chemistry and urinary glycosaminoglycans analysis. Results related to the baseline evaluation: 1. Patients were from Southeast (10/20), Northeast (6/20) and South (4/20) regions of Brazil; 2. Mean IDS activity in plasma was 4.1 nanomoles/4h/mL (ranges: 1.1-10.0); 3. Mean age at evaluation was 9.4 years; 4. The first symptoms most frequently reported were hepatosplenomegaly (5/20) and respiratory infections (5/20); 5. Mean age at the onset of symptoms was 27.4 months; 6. Mean age at the biochemical diagnosis was 70.8 months; 7. Standing height was below 2 standard deviations in 10/17 patients; 8. Head circumference was in percentile 98 or above in 18/20 patients; 9. Ivory-white papules and nodules were observed in 4/20 patients and a mongolic extensive spot in one patient; 10. In 16/19 patients a mitral regurgitation at the echocardiogram was observed; 11. A statistically significant difference was found between the distance walked by patients between the 2 days of 6MWT (p<0.05); 12. On spirometry 5/20 patients showed decreased forced vital capacity; 13. Polysomnography results were abnormal in 13/20 patients; 14. On audiometry 13/20 patients showed some degree of hypoacusy; 15. None of them had corneal opacification and choroid swelling was the most common ocular finding (8/20); 16. In 14 patients showed a cognitive impairment was found; 17. Isointense and hyperintense lesions in the white matter were the most frequent findings on brain MRI (18/19); 18. The abdominal MRI showed hepatomegaly (without splenomegaly) in 3 patients and in other 2 splenomegaly (without hepatomegaly). 19. Laboratory results showed increasing: LDH (12/14), AST (6/20), ALT (6/20), alkaline phosphatase activity (6/20), cholesterol (2/19); glucose (1/20) and GGT (1/20). Other findings: hemoconcentration (3/18) and low platelet count (3/20). Urinary glycosaminoglycans were, on average, 5 times higher than normal values (mean value: 49.8 mg/mmolcreat); 20. It was not found correlation between the activity of IDS and the age of onset of the symptomatology; 21. It was not found correlation between GAGs in urine and the distance walked in the 6MWT, nor between that distance and the severity of aortic lesions and the severity of sleep obstructive apnea. Results (comparison between baseline and 12 month-visits): 1. At the 12 monthvisit the number of patients was reduced to eleven as six of them migrate to a treatment protocol and three did not had clinical conditions to return and perform the evaluations. 2. Patients were from Southeast (4/11), Northeast (3/11) and South (4/11) regions of Brazil; 3. As some older patients dropped-out, the mean age at the second visit was 7.3 years; 4. Three patients declined their percentiles in standing height 5. One patient developed the ivory-white papules in this year and the other 3 already had these at the first visit; 5. Two patients had increased the number of hearth lesions and four had increased the left ventricule. One patient worsened his ejection fraction; 6. It was not found a statistically significant difference between the distance walked in the 6MWT performed by the same patients between the two visits; 7. Spirometry was performed on 3 patients, and one of them had the same result as in the baseline. Two have performed it for the first time on the second visit; 8. Hearing loss was confirmed in 7/11; 9. It was observed a significant increase of spleen volume between the two visits (p<0.05); the hepatic volume did not show significant difference; 10. It was observed a significant increase in the levels of GGT between baseline and the 12-month visit (p<0.005). 12. It was no significant difference in the urinary GAGs between both visits. Discussion: Our sample was predominantly composed of patients with the severe form of this disease and even in these patients the diagnosis was made long time after the onset of the symptomatology. We believe that it is probably due to the lack of awareness of the disease. The finding that the spleen volume was more affected that the liver volume is striking and needs further studies. Our findings confirmed that MPS II is a slowly progressive multisystemic disease and that a multidisciplinary approach to its management is necessary. We hope that our data will contribute to the better understanding of the natural history of this disease.
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Correlação entre o diagnóstico clínico, dermatoscópico e histológico de nevos atípicosProcianoy, Perla Drescher de Castro January 2009 (has links)
Os nevos atípicos são lesões melanocíticas adquiridas associadas ao risco de desenvolvimento de melanoma cutâneo (MC). Como nem todos os nevos atípicos são diagnosticados corretamente através do diagnóstico clínico, é necessário usar ferramentas adicionais para o diagnóstico correto. O objetivo deste trabalho é estudar e especificar a acurácia do diagnóstico clínico e dermatoscópico dos nevos atípicos, comparada à histopatologia, considerada padrão‐ouro. Neste estudo de casos e controles, 53 lesões melanocíticas foram analisadas, avaliando‐se as características clínicas, dermatoscópicas e histológicas. Nevos histologicamente atípicos foram classificados como casos e as demais lesões como controles. Foi calculada a sensibilidade e a especificidade do diagnóstico clínico e dermatoscópico, usando tanto a Análise de Padrões quanto o escore ABCD. Também foi feita uma comparação do escore ABCD médio nos grupos de casos e controles, além de uma correlação entre estruturas determinadas pela Análise de Padrões e o diagnóstico de nevo atípico através do Teste Qui‐quadrado de Pearson. O diagnóstico clínico teve uma sensibilidade de 50% e especificidade de 53,7%. Usando o escore ABCD e considerando‐se como diagnóstico o intervalo entre 4,75 e 5,45, a sensibilidade da amostra foi de 8,3% e a especificidade alcançou 87,5%. Quando o intervalo diagnóstico usado foi de 3,3 a 6,8, a sensibilidade do escore ABCD foi de 41,7% e a especificidade de 61%. O diagnóstico dermatoscópico usando a Análise de Padrões foi teve uma sensibilidade de 91,7% e especificidade de 41,5%. Foi encontrada uma correlação estatisticamente significativa entre o diagnóstico histológico de nevos atípicos e a presença de hipopigmentação à dermatoscopia. A dermatoscopia não parece ser, portanto, até o momento, um exame fidedigno para o diagnóstico de nevos atípicos.
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Estudo imuno-histoquímico de receptores hormonais em meningeomasHilbig, Arlete January 1996 (has links)
Os autores realizaram uma avaliação de 246 casos de meningeomas diagnosticados no Departamento de Patologia da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre durante 25 anos (março de 1968 a março de 1993). Esses tumores foram classificados como típico, atípico, anaplásico e papilar segundo critérios previamente definidos. Desses casos foram separados, aleatoriamente, 116 tumores (60 típicos, 46 atípicos, 9 anaplásicos e 1 papilar) e realizada técnica imuno-histoquímica para receptores de estrógeno e progesterona com o objetivo de determinar se existe diferença entre tumores típicos e não típicos em relação aos receptores hormonais. Entre os critérios utilizados para definição de tumores não típicos, a invasão do SNC predominou com 62,3% dos casos. Áreas de necrose estiveram presentes em 45,9% dos meningeomas, 36% apresentaram aumento do número de mitoses, 39,3% foram hipercelular e 32,8% mostraram anaplasia citológica. Os meningeomas foram típicos em 75,22% dos casos, atípicos em 19,1%, anaplásicos em 4,47% e papilar em 1,21%. A localização supratentorial foi mais freqüente em ambos os grupos (típicos e não típicos) e houve predomínio pelo sexo feminino. A faixa etária mais acometida foi entre 51 e 60 anos. Houve recidiva em 3,78% dos meningeomas típicos, em 42,55% dos atípicos, 45,45% dos anaplásicos e não houve recidiva nos 3 casos de tumores com características papilares. A técnica imuno-histoquímica para receptores de estrógeno foi negativa em todos os meningeomas estudados. Os receptores de progesterona foram detectados, pela imuno-histoquímica, em 58,33% dos meningeomas típicos e em 48,21% dos tumores não típicos. Essa diferença não foi estatisticamente significativa. Entretanto, considerando individualmente os critérios utilizados para seleção dos não típicos, os tumores que apresentaram, de forma concomitante, invasão do SNC e aumento da taxa mitótica ou necrose, bem como a soma das três característica, foram predominantemente negativos para receptor de progesterona (p=0,038; p=0,001 e p=0,044 respectivamente). Os autores concluem que os critérios utilizados para definição de típicos e não típicos foram adequados para predizer maior chance de recidiva tumoral; que os receptores de estrógeno não estão presentes em meningeomas; que receptores de progesterona estão presentes na maioria dos meningeomas estudados; que a presença de receptor de progesterona isoladamente não é suficiente para predizer maior malignidade tumoral; e que nos tumores que apresentam invasão do SNC associado a áreas de necrose e/ou aumento da taxa mitótica, predominaram os negativos para receptor de progesterona, fazendo crer que esse grupo deve apresentar resposta pobre a uma possível manipulação hormonal. / The authors assessed 246 cases of meningiomas, diagnosed in the Pathology Department of Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre during 25 years (from March 1968 to March 1993). Those tumors were classífied as typical, atypical, anaplastic, and papillary, according to previously defined criteria. From this cases, 116 tumours (60 typical, 46 atypical, 9 anaplastic and 1 papillary) were randomiy selected, being used an immunohistochemical technique for estrogen and progesterone receptors, attempting to determine if there is any difference between typical and non-typical tumours, in relation to hormone receptors. Among the criteria used to define non-typical tumours, brain invasion was predominant in 62,3%. There were areas of necrosis in 45,9% of meningiomas, 36% displayed increased mitotic activity, 39,3% were hypercellular, and 32,8% cytological anaplasia. Meningiomas were typical in 75,22%, atypical in 19,1%, anaplastic in 4,47%, and papillary in 1,21% of the cases. Supratentorial location was more frequent in both groups (typical and nontypical), and female gender predominated. The most afflicted age group was between 51 and 60 years of age. There was recurrence in 3,78% of typical. 42,55% of atypical. 45,45% of anaplastic, and there was no recurrence in those tumours with papillary fegtures. The immunohistochemical technique to estrogen receptors was negative in ali meningiomas studied. Progesterone receptors were detected by immunohistochemstry in 58,33% of typical, and in "48,21% of non-typicai meningiomas. This difference was not statisticaliy significant. However, individually considering the criteria used for selection of non-typical tumours, those that concurrently displayed brain invasion and increased mitotic activity or necrosis, as well as the summation of those three features, were predominantiy negative for progesterone receptors (respectively p=0,038; p=0,001; and p=0,044). The authors conclusion was that the criteria used to define typical and nontypical were adequate to predict a higher chance of tumour recurrence, that estrogen receptor were not present in meningiomas; that progesterone receptors in isolation is not enough to predict a higher tumoral malignancy; and in tumours that showed brain invasion. associated to necrosis and/or increased mitotic activity, there was a predominance of negatives to progesterone receptors, infering this group should display a poor response to a possible hormonal manipulation.
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Características clínicas da associação entre depressão e dependência de álcoolPereira, Reginete Cavalcanti 07 December 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:44:59Z
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Previous issue date: 2012-12-07 / Objetivos: Determinar prevalência, características clínicas e sociodemográficas da associação
entre depressão e dependência de álcool em uma população da área metropolitana do Recife.
Sujeitos e Métodos: O corpus da pesquisa foi delimitado por revisão integrativa adotando o
método de Torraco e Whittemore, questionando a relação entre alcoolismo e depressão e as
evidências para afirmar a existência de um subtipo sindrômico de depressão relacionada ao
alcoolismo. Foram admitidos como critérios de inclusão: artigos publicados em português,
inglês, espanhol ou francês, com resumos disponíveis em quatro bases de dados, publicados
entre 1981 e 2012, com metodologia possibilitando obter evidências fortes (níveis I, II e III),
A partir de quadro demonstrativo das evidências de 765 resumos, foram selecionados 42
artigos completos que compuseram a revisão. Adicionalmente, foi realizado estudo descritivo,
tipo inquérito de base populacional-territorial, de corte transversal, na comunidade Córrego da
Fortuna, situada no bairro de Dois Irmãos em Recife, adscrita à Unidade de Saúde da Família,
- Distrito Sanitário III, a partir de amostragem aleatória, admitindo como critérios de inclusão:
residir na comunidade, faixa etária de 18 a 59 anos, boa compreensão do idioma português
falado no Brasil, e aceitar participar do estudo assinando o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira, foram colhidos dados
sociodemográficos de 332 residentes, em protocolo desta pesquisa, assim como as
informações relativas ao consumo de álcool (pelo Alcohol Use Disorder Identification Test -
AUDIT) e aos transtornos mentais comuns (com o Self Reporting Questionnaire - SRQ-20),
com o objetivo de determinar a frequência da associação entre transtornos mentais comuns e
dependência de álcool. Na segunda etapa, foram incluídos os 84 residentes classificados nas
categorias II, III ou IV do AUDIT, com o objetivo de descrever as características clínicas da
dependência do álcool e da depressão, empregando o Inventário de Depressão de Beck e o
questionário Genacis, para caracterização do consumo de álcool. Resultados: Na revisão
integrativa, ficou evidenciada a necessidade de pesquisas detalhando a ingestão de álcool, para
que essa caracterização possa auxiliar o diagnóstico da associação entre alcoolismo e
depressão, já que essas morbidades se inter-relacionam, uma agravando a outra. No primeiro
artigo, constatou-se que 88,0% faziam uso de álcool e haviam iniciado a ingestão em média na
idade de 16,7 ± 3,9 anos. Foi identificado problema com alcoolismo na família de 135 (40,7%)
sujeitos predominantemente em ascendentes (pai, mãe, tios, tias ou avós) e contemporâneos
(irmãos, primos e cunhados). Classificados pelo AUDIT, os percentuais de zonas de risco
foram 43,8%, 31,7%, 24,5%, respectivamente para as zonas I, II e III ou IV, havendo
predomínio de sintomas depressivos, avaliados pelo SRQ-20. Na segunda etapa, constatou-se
que dentre os 84 moradores alcoolistas nas zonas de risco II a IV do AUDIT, o percentual de
depressão igualou-se a 40,48% e se caracterizou por sintomas e sinais que permitiram enunciar
a hipótese de uma associação entre depressão e alcoolismo. Conclusões: Considerando a
metodologia empregada neste estudo, parece plausível admitir uma associação entre depressão
e alcoolismo com características clínicas comuns.
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Utilização do vírus da febre amarela no desenvolvimento de ferramentas para o uso em diagnóstico diferencial e descoberta de novos antivirais contra flavivírusCARVALHO, Amanda Gomes de Oliveira 02 March 2015 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-07-03T12:30:18Z
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Previous issue date: 2015-03-02 / FACEPE; CNPq / Os Flavivírus estão entre os vírus emergentes mais importantes do mundo. Ainda
não há tratamento específico para nenhum membro da família Flaviviridae e novos
casos são continuamente anunciados, com centenas de mortes. Logo, é de
prioridade o desenvolvimento de vacinas, antivirais e métodos de diagnóstico,
precisos e rápidos, principalmente de baixo custo para este gênero. O objetivo deste
trabalho foi desenvolver ferramentas para o uso em diagnóstico sorológico
diferencial de flavivírus, em NB2, através do uso de técnicas de genética reversa e
triagem em larga escala de extratos naturais com atividade antiviral contra flavivírus.
Para o diagnóstico sorológico diferencial, foram construídas três quimeras
substituindo as glicoproteínas estruturais prM/E do vírus da febre amarela (YFV)
pelas dos vírus Ilhéus (ILHV), vírus rocio (ROCV) e vírus encefalite de São Luís
(SLEV). As quimeras construídas apresentaram replicação atenuada em cultivo
celular, quando comparadas ao vírus parental. A quimera YFV-WNV (vírus Oeste do
Nilo), construída anteriormente, foi utilizada para o estabelecimento de um protocolo
de diagnóstico sorológico por ELISA de captura. Analisou-se 164 amostras de soros
de equinos do Estado de Pernambuco para o WNV por ELISA, resultando em 62
amostras positivas. Todos os quatro vírus quiméricos citados foram utilizados na
validação dos resultados por PRNT50. No diagnóstico diferencial por PRNT50, de um
total de 62 amostras positivas no ELISA, observaram-se três amostras positivas para
WNV, 27 positivas para ILHV, quatro para o ROCV, quatro para o SLEV e uma para
YFV17DD. No segundo enfoque do trabalho utilizou-se a linhagem celular BHK-21-
rep-YFV17D-LucNeoIRES, contendo o replicon bicistrônico repórter do YFV e o vírus
repórter YFV-GLuc para triar 5200 extratos, onde foram identificados 73 extratos
naturais com possível atividade antiviral contra o YFV, confirmados por ensaio
utilizando o YFV17DD. Essa técnica inovadora de triagem de drogas, em larga
escala, deve auxiliar o desenvolvimento de antivirais contra flaviviroses, assim como
o protocolo de diagnóstico diferencial deverá auxiliar no correto diagnóstico e no
monitoramento de flavivírus emergentes no Brasil.
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