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Avaliação da estrutura e função do ventrículo esquerdo em adolescentes atletasPetkowicz, Rosemary de Oliveira January 2003 (has links)
O sistema cardiovascular pode adaptar-se ao treinamento. Pouco se sabe sobre a influência do treinamento sobre a regulação autonômica, estrutura cardíaca e função em crianças e adolescentes atletas. O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura e função do ventrículo esquerdo em nadadores adolescentes. Foram comparados 28 atletas nadadores entre 15 e 17 anos (15 meninos e 13 meninas), que nadavam entre 25 km e 45 km/semana, nos últimos 2 anos, com grupo controle de 28 adolescentes (14 meninos e 14 meninas) com idade, peso e altura similares. Foi realizado ecocardiograma bidimensional e modo-M para avaliação cardiológica. Foram avaliados: diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a sístole (VES), diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a diástole (VED), septo interventricular (S), parede posterior do ventrículo esquerdo (PP), através da ecocardiografia modo-M. A massa do ventrículo esquerdo (MVE), índice de massa do VE, fração de encurtamento (ΔD) e fração de ejeção (FE) foram calculadas. Parâmetros diastólicos incluindo a velocidade do fluxo pela valva mitral e pelas veias pulmonares foram medidos: velocidade de enchimento rápido (pico da onda E), e tardio (pico da onda A), relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e tempo de desaceleração (TD), velocidade da onda de fluxo sistólico e diastólico pulmonar. Para comparar os dois grupos foi utilizando Teste t de Student para amostras independentes. Não foram encontradas diferenças antropométricas significativas entre os grupos. Comparado com o controle, nadadores do sexo masculino apresentaram uma diferença significativamente maior nas medidas do diâmetro interno do VED (53,6 ± 4,3 mm, p = 0,009), na espessura do septo interventricular (7,9 ± 1 mm, p = 0,0001) e da espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo (7,90 ± 1,3 mm vs. 6,4 ± 0,08 mm, p = 0,001) e aumento da massa do VE (192,7 ± 54,7 g vs. 128,7 ± 28,6 g, p = 0,001). As nadadoras do sexo feminino apresentaram um significante aumento do diâmetro interno do VED (48 ± 3,7 vs. 45 ± 2,4 mm, p = 0,007), mas não houve diferenças nas medidas de S e PP, nem da massa do VE. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. / The cardiovascular system can adapt to aerobic training. Little is known about the influence of training on autonomic regulation and cardiac structure and function in children and adolescent athletes. The purpose of the present study was to evaluate left ventricular structure and function in adolescent swimmers. We compared 28 eight swimmers between 15 and 17 years old (15 boys and 13 girls), training between 25 km to 45 km /week for the last three years and 28 non training control subjects (14 boys and 14 girls) similar in age, weight and height of the athletes. Two-dimensional, M-mode and Doppler-echocardiography were performed. Left ventricular internal diameters in diastole (LVIDd) and systole (LVIDs), interventricular septum thickness (IVS), left ventricular posterior wall (LVPW) were measured from M-mode echocardiography. Left ventricular mass (LVM), LVM index, shortening fraction (SF) and ejection fraction (EF) were calculated. Diastolic parameters including mitral valve inflow velocities and pulmonary vein flow were measured: maximal early (peak E wave), and late (peak A wave) mitral velocities, E/A ratio, isovolumic relaxation time (IVRT) and deceleration time (DT), pulmonary systolic (S), diastolic (D) and Ar wave velocities. Comparisons between the two groups were made using the independent samples Student t-test. There were no significant anthropometric differences between the two groups. Compared with controls, male swimmers showed a significantly greater LVIDd (53.6 ± 4.3 mm, p < 0.009), a thicker IVS (7.9 ± 1 mm, p < 0.0001) and LVPW (7.90 ± 1.3 mm vs. 6.4 ± 0.08 mm, p < 0,001), an increased LVM (192.7 ± 54.7 g vs. 128.7 ± 28.6 g, p < 0.001). Female swimmers had a significanty greater LVIDd (48 ± 3.7 vs. 45 ± 2.4 mm, p < 0.007), but no greater IVS or LVPW thickness, neither LVM. SF and EF were similar in both groups. Transmitral inflow parameters were similar in both groups, except for a prolonged TD in the swimmers group (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p < 0.008 in males and 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p < 0.004 in females). These findings suggest that long-term swimming in adolescents promotes increase in left ventricular size and mass with normal systolic function and improved diastolic compliance. LV hypertrophy with an improved compliance is characteristic of physiological adaptation of endurance training.
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Remodelamento da matriz extracelular e respostas cardíacas funcionais em ratos idosos submetidos a treinamento resistido / Effects of high-intensity resistance training in the extracellular matrix (ECM) and diastolic function in left ventricle of old male rats.Guzzoni, Vinicius 04 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / INTRODUCTION: It is well documented that aging causes morphological and functional alterations in the heart. Cardiac ECM remodeling is one event of structural changes in left ventricle (LV), which is modulated by MMPs/TIMPs balance and may lead to cardiac fibrosis. To prevent such effects inherent of aging, aerobic exercise training has been suggested to improve the cardiac fibrosis and function. However the effects of resistance training (RT) remains unclear. Whether that RT could alter cardiac function following cardiac ECM remodeling is uncertain. PURPOSE: to investigate the chronic effects of high intensity resistance training (RT) in the extracellular matrix (ECM) remodeling of left ventricle (LV) and cardiac function in old rats. PROCEDURES: Rats with 3 and 21 months-age were assigned as
young sedentary (YS), young trained (YT), old sedentary (OS) and old trained (OT). The trained
groups (YT and OT) were submitted to high-intensity RT protocol (3 times a week during 12 weeks). After 48h post-training, hemodynamic and intra-ventricular pressures were recorded. LV myocyte width, LV connective tissue and collagen fibrils were analyzed. MMP-2 activity, gene and protein expression from ECM components as well as angiotensin II (Ang-II) and atrial natriuretic peptide (ANP) were evaluated FINDINGS: LV myocyte width and connective tissue were reduced in OT rats. RT increased the MMP-2 activity in OT rats and improved the agerelated increase in the left ventricle end diastolic pressure (LVEDP). The RT unchanged Ang-II and ANP in LV of old rats. CONCLUSION: RT was effective to decrease LV connective tissue, which was associated with increased ECM remodeling by MMP-2 activity in LV tissue and improvement of LVEDP in aging rats. Our results point out the importance of RT in ECM homeostasis and diastolic function in experimental aging model. / INTRODUÇÃO: O remodelamento da matriz extracelular (MEC) cardíaca é um evento dentre estas mudanças estruturais no ventrículo esquerdo (VE) que é orquestrado pelos níveis de metaloproteinases (MMP) e seus inibidores endógenos (TIMPs). Na tentativa de prevenir tais efeitos decorrentes da idade avançada, o exercício aeróbico tem sido sugerido por melhorar a
fibrose e a função cardíaca. Entretanto, os efeitos do treinamento resistido (TR) nestas variáveis necessitam de melhor compreensão. OBJETIVO: investigar os efeitos crônicos do TR de alta intensidade na MEC do VE e a função cardíaca em ratos idosos. METODOLOGIA: ratos de 3 e 21 meses de idade foram designados como grupos: jovem sedentário (YS), jovem treinado (YT), idoso sedentário (OS) e idoso treinado (OT). Os grupos treinados foram submetidos à um protocolo de 12 semanas de escalada sob alta intensidade, 3 vezes por semana. Decorridos 48h pós última sessão de treino, medidas hemodinâmicas foram registradas: pressão arterial sistólica (SAP), pressão arterial diastólica (DAP), pressão arterial média (MAP), frequência cardíaca (HR), constante de decaímento da pressão ventricular (Tau), derivada temporal positiva da
pressão intraventricular (+d P/dt), razão de decaímento da pressão ventricular (-dP/dt), pressão arterial sistólica máxima do VE (LVSP) e pressão arterial diastólica final do VE (LVEDP). Largura dos cardiomiócitos, % de tecido conectivo e de colágeno intersticial foram analisados no VE. A atividade da MMP-2 foi detectada por zimografia, assim como a expressao gênica e
proteica de alguns constituintes da MEC. Moduladores da hipertrofia e fibrose cardíaca, angiotensina II (Ang-II) e peptídeo natriurético atrial (ANP) foram avaliados. RESULTADOS: a largura do cardiomiócito e a concentração de colágeno diminuíram em ratos OT comparados ao grupo OS. TR aumentou a atividade da MMP-2 e atenuou os aumentos na LVEDP de ratos
idosos. Ratos OT não apresentaram alterações significativas na expressão dos elementos da MEC e nos peptídeos cardíacos Ang-II e ANP. O TR diminuiu significativamente a expressão gênica elevada de TIMP-1, TGF-β e COL-1, observados no grupo OS. CONCLUSÃO: o TR foi eficaz em diminuir o colágeno cardíaco o que pode ser associado com a melhora na função diastólica, o que pode estar relacionado com o aumento na atividade da MMP-2 em VE de ratos idosos. O TR atenuou a via de sinalização TGF-β–TIMP-1–COL-1, a nível transcricional. Portanto este estudo revela a importância do treinamento resistido na homesostase da MEC e melhora da função diastólica em modelo experimental de idoso.
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Influência da intensidade do exercício físico no perfil inflamatório de pacientes com insuficiência cardíaca / Influence of intensity exercise on inflammatory profile in patients with heart failureUlbrich, Anderson Zampier 04 March 2013 (has links)
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Tese doutorado Anderson COMPLETA VERSAO 3.pdf: 4759464 bytes, checksum: a5e0058789d16b29bc737da2e0e29d6a (MD5)
Previous issue date: 2013-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundamentação: Evidências experimentais e clinicas apontam um estado gradativo de ativação imune-inflamatória em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Níveis elevados de diversas citocinas são encontrados na circulação e no músculo cardíaco de indivíduos com IC, correlacionando-se, invariavelmente, com o grau de gravidade da doença e agindo na disfunção endotelial, na indução de anemia, na apoptose miocitária e na perda gradativa de massa muscular esquelética. Existem controvérsias sobre a intensidade do exercício físico que mais favorece o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Tem sido sugerido que o exercício intervalado de alta intensidade poderia proporcionar melhores resultados em termos de qualidade de vida (QoL) e parâmetros fisiológicos. Neste contexto, pouco tem sido estudado sobre os inflamatórios. Objetivo: Verificar o efeito terapêutico do exercício físico agudo e crônico de diferentes intensidades no perfil inflamatório em pacientes com IC. Método: Ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido durante 12 semanas, com vinte dois pacientes homens diagnosticados com IC compensados, fração de ejeção menor que 45%, média de idade de 53,8±8 anos, classe II e III da NYHA, aleatoriamente distribuídos em dois grupos: grupo submetido a exercício de moderada intensidade (GMI), exercitando-se com frequência cardíaca (FC) correspondente ao limiar aeróbio e grupo de exercício intervalado de alta intensidade (GAI), exercitando-se com FC correspondente ao limiar anaeróbio. Ambos os grupos realizaram exercício aeróbio em esteira rolante, três vezes por semana, durante 60 minutos de sessão de exercício. Foram feitas avaliações em quatro momentos: antes e após a primeira sessão de exercício e antes e após a última sessão (36°). Os marcadores inflamatórios circulantes foram determinados pela concentração plasmática de interleucinas (IL-1, IL-6, IL-10), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), proteína solúvel sCD40, fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e proteína quimiotática de monócitos -1 (MCP-1), dosados por ELISA. A proteína de choque térmico de 70 kDa (HSP70) de células mononucleares foi dosada por Western Bloting e Kit por Elisa. Estas proteínas foram dosadas em nível plasmático (repouso) e em situação de exercício físico e choque térmico, intra, extracelular e a razão de ambas as situações. Antes e após o programa de exercício foram realizadas avaliações da: da função cardíaca e endotelial pelo ecodoppel (ECO); desempenho cardiorrespiratório por meio da ergoespirometria (VO2pico) e teste de caminhada de seis minutos (6MWT); qualidade de vida (QoL) por Questionário de Minesotta e SF-36. Resultados: Nas vias de sinalização inflamatórias, comparando o basal com à ultima sessão, verificou-se diminuição da IL-6 (p<0,001) para ambos os grupos, com maior queda para o GAI, assim como para o TNF-α comparando o mesmo momento. Na sessão de exercício, a mudança aguda aconteceu na última sessão para o TNF-α, VEGF e IL-10 em ambos os grupos. A expressão HSP70 aumentou em ambos os grupos, antes e após a realização do exercício (p <0,01). O GMI apresentou maior conteúdo intracelular de HSP70 com o exercício quando comparado com GAI, sendo que no nível de exportação extracelular, ambos os grupos apresentaram a mesma resposta. O treinamento proporcionou aprimoramento das respostas anti-inflamatórias verificadas pelaa razão intra e extra celular de HSP70. Houve melhora significativa da função diastólica do ventrículo esquerdo, avaliada pelo E/E´, apenas para o GAI. O VO2pico aumentou significativamente em 8,3% e 11,2% para o GMI e GAI, respectivamente. Independente da intensidade de exercício, verificou-se melhora superior a 15% em todos os domínios da QoL. Conclusão: Em ambos os grupos foi verificado aprimoramento da resposta anti-inflamatória e citoprotetora ao exercício, aguda e cronicamente. Foram observados ganhos significativos na função diastólica de VE e endotelial, desempenho cardiorrespiratório e na QoL, sem diferenças estatística entre os grupos.
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Avaliação da estrutura e função do ventrículo esquerdo em adolescentes atletasPetkowicz, Rosemary de Oliveira January 2003 (has links)
O sistema cardiovascular pode adaptar-se ao treinamento. Pouco se sabe sobre a influência do treinamento sobre a regulação autonômica, estrutura cardíaca e função em crianças e adolescentes atletas. O objetivo deste estudo foi avaliar a estrutura e função do ventrículo esquerdo em nadadores adolescentes. Foram comparados 28 atletas nadadores entre 15 e 17 anos (15 meninos e 13 meninas), que nadavam entre 25 km e 45 km/semana, nos últimos 2 anos, com grupo controle de 28 adolescentes (14 meninos e 14 meninas) com idade, peso e altura similares. Foi realizado ecocardiograma bidimensional e modo-M para avaliação cardiológica. Foram avaliados: diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a sístole (VES), diâmetro interno do ventrículo esquerdo durante a diástole (VED), septo interventricular (S), parede posterior do ventrículo esquerdo (PP), através da ecocardiografia modo-M. A massa do ventrículo esquerdo (MVE), índice de massa do VE, fração de encurtamento (ΔD) e fração de ejeção (FE) foram calculadas. Parâmetros diastólicos incluindo a velocidade do fluxo pela valva mitral e pelas veias pulmonares foram medidos: velocidade de enchimento rápido (pico da onda E), e tardio (pico da onda A), relação E/A, tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e tempo de desaceleração (TD), velocidade da onda de fluxo sistólico e diastólico pulmonar. Para comparar os dois grupos foi utilizando Teste t de Student para amostras independentes. Não foram encontradas diferenças antropométricas significativas entre os grupos. Comparado com o controle, nadadores do sexo masculino apresentaram uma diferença significativamente maior nas medidas do diâmetro interno do VED (53,6 ± 4,3 mm, p = 0,009), na espessura do septo interventricular (7,9 ± 1 mm, p = 0,0001) e da espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo (7,90 ± 1,3 mm vs. 6,4 ± 0,08 mm, p = 0,001) e aumento da massa do VE (192,7 ± 54,7 g vs. 128,7 ± 28,6 g, p = 0,001). As nadadoras do sexo feminino apresentaram um significante aumento do diâmetro interno do VED (48 ± 3,7 vs. 45 ± 2,4 mm, p = 0,007), mas não houve diferenças nas medidas de S e PP, nem da massa do VE. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. Os parâmetros de fluxo transmitral foram semelhantes em ambos os grupos, exceto pelo prolongamento do TD nos nadadores (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p = 0,008 no sexo masculino, e 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p = 0,004 no sexo feminino). Estes achados sugerem que o treinamento de natação por um período prolongado em adolescentes causa aumento do tamanho e da massa do VE, mantendo a função sistólica normal e melhorando a complacência ventricular. A hipertrofia do VE com aumento da complacência ventricular é característico da adaptação fisiológica ao treinamento de endurance. / The cardiovascular system can adapt to aerobic training. Little is known about the influence of training on autonomic regulation and cardiac structure and function in children and adolescent athletes. The purpose of the present study was to evaluate left ventricular structure and function in adolescent swimmers. We compared 28 eight swimmers between 15 and 17 years old (15 boys and 13 girls), training between 25 km to 45 km /week for the last three years and 28 non training control subjects (14 boys and 14 girls) similar in age, weight and height of the athletes. Two-dimensional, M-mode and Doppler-echocardiography were performed. Left ventricular internal diameters in diastole (LVIDd) and systole (LVIDs), interventricular septum thickness (IVS), left ventricular posterior wall (LVPW) were measured from M-mode echocardiography. Left ventricular mass (LVM), LVM index, shortening fraction (SF) and ejection fraction (EF) were calculated. Diastolic parameters including mitral valve inflow velocities and pulmonary vein flow were measured: maximal early (peak E wave), and late (peak A wave) mitral velocities, E/A ratio, isovolumic relaxation time (IVRT) and deceleration time (DT), pulmonary systolic (S), diastolic (D) and Ar wave velocities. Comparisons between the two groups were made using the independent samples Student t-test. There were no significant anthropometric differences between the two groups. Compared with controls, male swimmers showed a significantly greater LVIDd (53.6 ± 4.3 mm, p < 0.009), a thicker IVS (7.9 ± 1 mm, p < 0.0001) and LVPW (7.90 ± 1.3 mm vs. 6.4 ± 0.08 mm, p < 0,001), an increased LVM (192.7 ± 54.7 g vs. 128.7 ± 28.6 g, p < 0.001). Female swimmers had a significanty greater LVIDd (48 ± 3.7 vs. 45 ± 2.4 mm, p < 0.007), but no greater IVS or LVPW thickness, neither LVM. SF and EF were similar in both groups. Transmitral inflow parameters were similar in both groups, except for a prolonged TD in the swimmers group (220 ± 47 vs. 181 ± 20 ms, p < 0.008 in males and 227 ± 50 vs. 177 ± 31 ms, p < 0.004 in females). These findings suggest that long-term swimming in adolescents promotes increase in left ventricular size and mass with normal systolic function and improved diastolic compliance. LV hypertrophy with an improved compliance is characteristic of physiological adaptation of endurance training.
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Comportamento do fluxo venoso pulmonar durante o ciclo respiratório fetalChemello, Keli January 2007 (has links)
Introdução- Os movimentos respiratórios têm influência na circulação fetal. Sua presença indica um sistema nervoso intacto, não deprimido, refletindo o bem-estar do concepto. Acredita-se que, em apnéia, a pressão exercida pelos órgãos intratorácicos no coração fetal, em particular os pulmões não expandidos, limita a distensibilidade ventricular. O padrão de fluxo das veias pulmonares, um parâmetro para avaliação Doppler-ecocardiográfica da função diastólica fetal, é determinado pelos eventos que ocorrem do lado esquerdo do coração, sendo influenciado pelas mudanças dinâmicas na pressão do átrio esquerdo criadas pela contração e pelo relaxamento do átrio e do ventrículo esquerdos. A impedância ao fluxo da veia pulmonar para o átrio esquerdo é representada pelo índice de pulsatilidade. Objetivo- Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do fluxo venoso pulmonar fetal é menor na presença dos movimentos respiratórios fetais do que em apnéia. Métodos- Examinados 22 fetos normais de mães sem doença sistêmica, em apnéia (controles) e na presença de movimentos respiratórios fetais (casos). Os fetos foram examinados pela ecocardiografia pré-natal com Doppler e mapeamento de fluxo em cores. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar foi obtido colocando-se a amostra volume do Doppler pulsado sobre a veia pulmonar superior direita ou inferior esquerda, e aplicando-se a fórmula velocidade máxima (sistólica ou diastólica)-velocidade pré-sistólica/velocidade média. Resultados- Os fetos apresentaram idade gestacional média de 28,9 ± 2,9 semanas. Na avaliação realizada nos fetos em apnéia as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,35 ± 0,08 m/s, 0,26 ± 0,07 m/s, 0,09 ± 0,03 m/s. Na avaliação realizada na presença de movimentos respiratórios fetais as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,33 ± 0,1 m/s, 0,28 ± 0,08 m/s, 0,11 ± 0,04 m/s. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar médio, nos fetos em apnéia, foi de 1,25 ± 0,23 (1,69 a 0,82), e na presença de movimentos respiratórios fetais foi de 0,97 ± 0,2 (1,53 a 0,61). Conclusão- Demonstramos significante diminuição da impedância ao fluxo venoso pulmonar, representada pelo índice de pulsatilidade vascular, durante os movimentos respiratórios fetais, refletindo modificações da dinâmica atrial esquerda e da melhora complacência ventricular esquerda. / Introdution- Respiratory movements influence fetal circulation. Their presence indicates an intact, non-depressed nervous system, reflecting a good fetal clinical status. In apnea, the pressure of intrathoracic organs on the fetal heart, mainly the non-expanded lungs, limits ventricular distensibility. Flow pattern in pulmonary veins, a Doppler echocardiographic parameter in the assessment of fetal diastolic function, is determined by events occurring in the left heart and is influenced by dynamic changes in left atrial pressures created by left atrium and ventricle contraction and relaxation. Impedance to pulmonary venous flow to the left atrium is represented by the pulsatility index. Objective- To test the hypothesis that fetal pulmonary venous flow pulsatility index is lower during fetal respiratory movements than in apnea. Methods- Twenty-two normal fetuses of mothers without systemic disease were examined in apnea (controls) and in the presence of fetal respiratory movements (cases). Fetuses were examined by prenatal Doppler echocardiography with color flow mapping. The pulsatility index of the pulmonary vein was obtained placing the pulsed Doppler sample volume over the right upper or left lower pulmonary vein , and applying the formula [maximum velocity (systolic or diastolic)–pre-systolic velocity]/mean velocity. Results- Mean gestational age was 28.9 ± 2.9 weeks. During fetal apnea, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.35 ± 0.08 m/s, 0.26 ± 0.07 m/s and 0.09 ± 0.03 m/s. In the presence of fetal respiratory movements, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.33 ± 0.1 m/s, 0.28 ± 0.08 m/s and 0.11 ± 0.04 m/s. Pulsatility index pulmonary vein in apnea was 1.25 ± 0.23 (1.69 to 0.82), and during fetal respiratory movements it was 0.97 ± 0.2 (1.53 to 0.61). Conclusion- We showed a significant reduction in impedance of pulmonary venous flow, represented by pulmonary vein pulsatility index, during fetal respiratory movements, reflecting modifications of the left atrial dynamics and enhancement of left ventricular compliance.
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Diastolic echocardiographic parameters in patients with atrial fibrillationIqbal, Hena January 2017 (has links)
Vid flertalet hjärtsjukdomar kan det förekomma störningar i den diastoliska funktionen, detta tillstånd benämns diastolisk dysfunktion. Detta innebär att fyllnadstrycken i vänsterkammare ökar på grund av nedsatt eftergivlighet i kammaren. Bedömning av diastolisk funktion, hos patienter som utvecklat förmaksflimmer, är en utmaning inom ekokardiografi. Detta beror på att förmaksflimmer innebär utebliven förmakskontraktion, oregelbunden längd av hjärtcykeln och förmaksdilatation, vilket försvårar bedömningen. Syftet med studien var att med ekokardiografi studera diastoliska parametrar hos patienter med förmaksflimmer för att studera om dessa kan användas vid bedömning av den diastoliska vänsterkammarfunktionen hos denna patientgrupp. I studien inkluderades 37 deltagare med förmaksflimmer som var remitterade för en ekokardiografisk undersökning med olika frågeställningar. Pulsad doppler teknik och vävnads doppler teknik användes för att registrera följande diastoliska parametrar: förmaksvolym, mitralisinflöde (E-vågshastigheten) och myokardiets diastoliska hastigheter (e´). Utöver dessa uppskattades även ejektionsfraktion, hjärtfrekvens, hypertrofi och trycket i lilla kretsloppet, som togs med vid bedömningen. Mann-Whitneys test visade att det förelåg ett starkt statistiskt samband mellan fyllnadstrycket (E/e´) och E-vågen, e ´samt förmaksvolym (p = <0,05). Signifikant resultat erhölls även för sambandet mellan PA-tryck och fyllnadstryck (p = 0,014) genom ett chitvå-test. Vidare gav multipel linjär regression utslag på E-vågen och e´. Analysen visade att det förelåg en hög förklaringsgrad för E-vågen (p = <0,001) och e´ (p = 0,008). Sammanfattningsvis visade resultaten att ekokardiografi kan användas för diagnostik av förmaksflimmerpatienter avseende fyllnadstryck där förmaksvolym, E-vågshastigheten och e´ anses vara bästa parametrarna. / In the majority of heart diseases disturbances in the diastolic function may occur, this condition is called diastolic dysfunction. This means that the left ventricular filling pressure increases due to reduced compliance in the chamber. The assessment of diastolic function in patients who have developed atrial fibrillation (AF), is a challenge in echocardiography. This is a result of AF which involves absence of atrial contraction, irregular length of the cardiac cycle and left atrium dilatation that complicates the assessment. The aim of this study was to observe the diastolic echocardiographic parameters in patients with AF to examine if these can be used in the assessment of diastolic left ventricular function in this population. The study included 37 participants with AF who were remitted for an echocardiographic examination due to various concerns. Pulsed Doppler technique and tissue Doppler technique was used to record the following diastolic parameters: atrial volume, mitral inflow velocity (E) and the myocardial diastolic velocity (e'). Ejection fraction, heart-rate, hypertrophy and pulmonary artery pressure were also estimated and included in the assessment. Mann-Whitneys test showed that there was a strong statistical correlation between the filling pressure (E/e') and E, e' and atrial volume (p = <0.05). Significant results were also obtained for the relation between pulmonary artery pressure and the filling pressure (p = 0.014) by a chi-square test. A multiple linear regression showed association between E and e'. The analysis showed that there was a significant value of coefficient of determination for E (p = <0.001) and e' (p = 0.008). In conclusion, the results showed that echocardiography can be used for diagnosis of AF patients regarding filling pressures, where atrial volume, E velocity and e' are considered to be the best parameters.
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Função atrial na miocardiopatia chagásica crônica / Evaluation of atrial function in patients with chronic chagasic cardiomyopathyFragata, Claudia da Silva 01 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Chagas tem patogênese não totalmente conhecida. Ao contrário das funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo, a função do átrio esquerdo carece de informações. OBJETIVOS: Em portadores de doença de Chagas, com ou sem alterações eletrocardiográficas, com ou sem disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, verificar se há diferença nos parâmetros de função atrial esquerda e se há correlação entre dados de função de átrio esquerdo e parâmetros ecodopplercardiográficos de função ventricular sistólica e diastólica de ventrículo esquerdo MÉTODOS: 85 indivíduos: 10 controles (GC), 26 na forma indeterminada (GI), 30 com alterações eletrocardiográficas somente (GII) e 19 com disfunção ventricular (GIII), submetidos a ecocardiograma para avaliação da função atrial e das funções sistólicas e diastólicas ventriculares. Para analise estatística foi utilizado teste de Kruskal-Wallis e o coeficiente de Spearman. RESULTADOS: Função de reservatório (FET: fração de esvaziamento total): Houve diferença entre os grupos (p < 0,0001), média menor no GIII comparado ao GC (p = 0,003), ao GI (p < 0,001) e GII (p < 0,001), sem diferença entre GC, GI e GII. Fluxo de veias pulmonares: na onda S houve diferença entre os grupos (p = 0,003), média menor no GIII comparada ao GC (p = 0,01). Função de conduto (FEP: fração de esvaziamento passivo): houve diferença entre os grupos (p = 0,004), média menor no GIII, sem significância estatística comparando entre os grupos (GIII e GC, p = 0,06, GI e GII, p = 0,06, e GII e GIII, p = 0,07). Função de bomba propulsora (FEA: fração de esvaziamento ativo): houve diferença entre os grupos (p = 0,0001), média menor no GIII comparado ao GC (p = 0,05), ao GI (p < 0,0001) e ao GII (p = 0,002). Correlações: E/e\'média e FET: fraca correlação negativa (r = - 0,263; p = 0,02), moderada correlação negativa no GIII (r = - 0,58; p = 0,02). E/e\'média e FEP: não houve correlação (r = - 0,09; p = 0,44). E/e\'média e FEA: moderada correlação negativa (r = -0,36; p = 0,002) e no GIII (r = - 0,57; p = 0,04). e\'média e FET: moderada correlação positiva (r = 0,53; p < 0,0001). e\'média e FEP: moderada correlação positiva (r = 0,49; p < 0,0001). e\'média e FEA: moderada correlação positiva (r = 0,39; p = 0,001). Fração de ejeção do VE e FET: moderada correlação positiva (r = 0,35; p = 0,003) e no GIII (r = 0,52; p = 0,04). Fração de ejeção do VE e FEP: moderada correlação positiva (r = 0,42; p < 0,0001). Fração de ejeção do VE e FEA: moderada correlação positiva (r = 0,35; p = 0,003). CONCLUSÕES: Em pacientes com miocardiopatia chagásica com disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, houve comprometimento das funções de reservatório, de conduto e bomba propulsora do átrio esquerdo e aqueles com função sistólica normal não apresentaram alterações nessas funções / BACKGROUND: Chagas disease (CD) pathogenesis is not fully known. Unlike the systolic and diastolic function of the left ventricle, the left atrial function still lacks information. OBJECTIVES: The aim of this study was to observe differences in patients with CD regarding the parameters of left atrial function and correlate them with Doppler echocardiographic parameters CASUISTIC AND METHODS: 85 subjects: 10 controls (GC), 26 in the indeterminate form (GI), 30 with ECG changes and normal left systolic function (GII) and 19 with left ventricular dysfunction (GIII) underwent echocardiography to assess left atrial and ventricular systolic and diastolic functions RESULTS: Reservoir function (TEF: total emptying fraction): there was a difference between groups (p <0.0001), lower mean in GIII compared to CG (p = 0.003), GI (p <0.001) and GII (p <0.001) with no difference between GC, GI and GII. Pulmonary veins flow: the S wave was no difference between groups (p = 0.003), lower mean in GIII compared to the CG (p = 0.01). Conduit function (PEF: passive emptying fraction): there was a difference between groups (p = 0.004), lower mean in GIII, without statistical significance between groups (GIII and GC, p = 0.06, GI and GII, p = 0.06, and GII and GIII, p = 0.07). Pump function (AEF: active emptying fraction): there was a difference between groups (p = 0.0001), lower mean in GIII compared to CG (p = 0.05), GI (p <0.0001) and GII (p = 0.002). Correlations: E/e\'mean and TEF: weak negative correlation (r = - 0.263, p = 0.02), moderate negative correlation in GIII (r = - 0.58, p = 0.02). E/e\'mean and PEF: no correlation (r = - 0.09, p = 0.44). E/e\'mean and AEF: moderate negative correlation (r = -0.36, p = 0.002) and GIII (r = - 0.57, p = 0.04). e\'mean and TEF: moderate positive correlation (r = 0.53, p <0.0001). e\'mean and PEF: moderate positive correlation (r = 0.49, p <0.0001). e\'mean and AEF: moderate positive correlation (r = 0.39, p = 0.001). LV ejection fraction and TEF: moderate positive correlation (r = 0.35, p = 0.003) and GIII (r = 0.52, p = 0.04). LV ejection fraction and PEF: moderate positive correlation (r = 0.42, p <0.0001). LV ejection fraction and AEF: moderate positive correlation (r = 0.35, p = 0.003). CONCLUSIONS: In patients with Chagas\' cardiomyopathy with left ventricular systolic dysfunction, there was impairment of the functions of reservoirs, conduit and pump of the left atrium
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Comparison between therapeutic efficiency of bone marrow derived mononuclear and mesenchymal stem cells in chronic myocardial infarctionMathieu, Myrielle 05 May 2009 (has links)
Background: Stem cell therapy can facilitate cardiac repair after healed myocardial infarction but the optimal cell type remains uncertain.
Aims: To investigate the pathophysiology of heart failure in a canine model of healed myocardial infarction and to compare the efficacy and the safety of autologous bone marrow mononuclear cell (BMNC) transfer and mesenchymal stem cell (MSC) transfer in this model. It was a blind, randomized and placebo control study.
Methods: Eleven weeks after coronary ligation, 24 dogs received intramyocardial injections of BMNC, MSC or Placebo (n = 8 per groups). Echocardiography, conductance method, magnetic resonance imaging, serum neurohormones, holter monitoring, macromorphometry, histology and real time quantitative polymerase chain reaction were used to assess cardiac performance, safety and remodelling in healthy animals, before cell transplantation and up to 16 weeks’ follow-up.
Results: The model was characterized by decreased left ventricular end-systolic elastance and ventricular-arterial uncoupling without alteration of compliance.
Four months after BMNC transfer, the regional systolic function measured at echocardiographic showed a sustained improvement. This improvement was associated with an improved left ventricular end-systolic elastance and a decreased infarct size. Although the left ventricular ejection fraction stayed unchanged, the serum level of N-terminal B-type natriuretic propeptide level decreased. Mononuclear cell transfer was also associated with increased left ventricular relative wall area, increased vascular density, intramyocardial vascular remodelling and upregulation of angiogenic factors gene expression. Mesenchymal stem cell transfer only improved lately and moderately the regional systolic function, without improvement of cardiac contractility or decreased infarct size.
Conclusions: In a canine model of chronic myocardial infarction, BMNC transfer is superior to MSC transfer in improvement of cardiac contractility and regional systolic function, and to reduce the infarct size and plasma N-terminal B-type natriuretic propeptide level. Functional improvement is associated with a favourable angiogenic environment and neovascularization.
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Einfluss von körperlichem Training auf natriuretische Peptide, Adrenomedullin und Endothelin sowie auf Parameter der Belastbarkeit und der kardialen Funktion bei Patienten mit diastolischer Herzinsuffizienz / Effects of exercise training on natriuretic peptides, Adrenomedullin and Endothelin, exercise capacity and cardiac function in patients with diastolic heart failureRutscher, Tinka 03 June 2015 (has links)
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Einfluss der Antiarrhythmika Flecainid und Amiodaron auf die kontraktile Funktion und die Kraft-Frequenz-Beziehung des Herzens / Influence of the antiarrhythmic drugs Flecainide and Amiodarone on the contractile function and the force-frequency-relationship of the heartPagel, Christian 09 August 2010 (has links)
No description available.
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