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Sutura endoscópica para perfuração gástrica nos procedimentos cirúrgicos endoscópicos translumenais por orifício natural, utilizando dispositivo T-Tag associado à câmara plástica protetora: factibilidade e resultados - estudo experimental / Endoscopic suturing for gastric perforation in natural orifice translumenal endoscopic surgery procedures, using T-Tag device and a plastic protection chamber: feasibility and results- experimental study

Siqueira, Pablo Rodrigo de 02 October 2014 (has links)
A perfuração gástrica por endoscopia é a consequência de alguns de seus procedimentos, e atualmente, com o advento das cirurgias endoscópicas translumenais por orifícios naturais, um meio de manipulação dos órgãos abdominais. Esse é o motivo pelo qual os endoscopistas estão procurando um reparo endoscópico seguro. O objetivo foi avaliar a factibilidade e os resultados do fechamento da abertura gástrica similar àquelas realizadas nos procedimentos cirúrgicos endoscópicos translumenais por orifícios naturais utilizando-se o T-Tag associado à câmara plástica protetora. Sob anestesia geral, dez porcos Landrace foram submetidos a uma perfuração gástrica calibrada em 18 mm de diâmetro. A abertura foi fechada pelo novo método apresentado, composto de fios cirúrgicos conectados em uma âncora metálica (T-Tag) posicionados pela parede gástrica através de uma agulha. Uma câmara protetora plástica foi adaptada à extremidade distal do endoscópio para proteger os órgãos abdominais adjacentes da punção da agulha fora do estômago. Seis dispositivos T-Tag foram posicionados na maioria dos casos e os fios atados com um apertador de nó metálico endoscópico formando três pontos de sutura. O teste de vazamento foi realizado com uma pinça endoscópica e distensão da câmara gástrica com ar. Os animais receberam líquidos no mesmo dia do procedimento. Uma dose de antibiótico diária por dois dias foi administrada. Nenhuma complicação foi detectada no período pós-operatório. Um mês depois, a endoscopia revelou a presença de cicatriz em todos os animais, e a maioria apresentava materiais da sutura aderidos à superfície mucosa da região. A região do antro gástrico apresentava poucas aderências identificadas na laparotomia realizada no mesmo momento. O reparo endoscópico utilizando o T-Tag e a câmara protetora plástica é factível, fácil de ser realizada e seguro. São necessários estudos adicionais para mostrar o real valor desse tipo de procedimento / The endoscopic gastric perforation is a consequence of some endoscopic procedures and now a way to manage abdominal organs. This is the reason why endoscopists are studying a safe endoscopic repair. The objective was to evaluate feasibility and results of the gastric opening closure similar to those performed in natural orifice translumenal endoscopic surgery procedures using T-Tag associated with the plastic protection chamber. Ten Landrace pigs underwent a gastric perforation of 1.8 cm in diameter under general anesthesia. The opening was repaired with stitch assembled in a T-Tag anchor placed through the gastric wall with a needle. A plastic transparent chamber, adapted to the endoscope tip protected the abdominal organs from the needle puncture outside the stomach. Six T-Tags were placed in most cases and the stitches were tied with a metallic tie-knot, forming three sutures. The leakage test was performed with a forceps and by air distention. The animals received liquids in the same operative day. One daily shot antibiotic during two days was used. No complication was detected in the postoperative course. One month later the endoscopy revealed a scar in all animals, and the majority of these with suture material. The antral anterior gastric wall was clear with few adhesions in the laparotomy performed in the same time. The endoscopic repair using T-Tag and a protector chamber is feasible, easy to perform and safe. Further studies are needed to show the real value of this kind of procedure
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Sutura endoscópica para perfuração gástrica nos procedimentos cirúrgicos endoscópicos translumenais por orifício natural, utilizando dispositivo T-Tag associado à câmara plástica protetora: factibilidade e resultados - estudo experimental / Endoscopic suturing for gastric perforation in natural orifice translumenal endoscopic surgery procedures, using T-Tag device and a plastic protection chamber: feasibility and results- experimental study

Pablo Rodrigo de Siqueira 02 October 2014 (has links)
A perfuração gástrica por endoscopia é a consequência de alguns de seus procedimentos, e atualmente, com o advento das cirurgias endoscópicas translumenais por orifícios naturais, um meio de manipulação dos órgãos abdominais. Esse é o motivo pelo qual os endoscopistas estão procurando um reparo endoscópico seguro. O objetivo foi avaliar a factibilidade e os resultados do fechamento da abertura gástrica similar àquelas realizadas nos procedimentos cirúrgicos endoscópicos translumenais por orifícios naturais utilizando-se o T-Tag associado à câmara plástica protetora. Sob anestesia geral, dez porcos Landrace foram submetidos a uma perfuração gástrica calibrada em 18 mm de diâmetro. A abertura foi fechada pelo novo método apresentado, composto de fios cirúrgicos conectados em uma âncora metálica (T-Tag) posicionados pela parede gástrica através de uma agulha. Uma câmara protetora plástica foi adaptada à extremidade distal do endoscópio para proteger os órgãos abdominais adjacentes da punção da agulha fora do estômago. Seis dispositivos T-Tag foram posicionados na maioria dos casos e os fios atados com um apertador de nó metálico endoscópico formando três pontos de sutura. O teste de vazamento foi realizado com uma pinça endoscópica e distensão da câmara gástrica com ar. Os animais receberam líquidos no mesmo dia do procedimento. Uma dose de antibiótico diária por dois dias foi administrada. Nenhuma complicação foi detectada no período pós-operatório. Um mês depois, a endoscopia revelou a presença de cicatriz em todos os animais, e a maioria apresentava materiais da sutura aderidos à superfície mucosa da região. A região do antro gástrico apresentava poucas aderências identificadas na laparotomia realizada no mesmo momento. O reparo endoscópico utilizando o T-Tag e a câmara protetora plástica é factível, fácil de ser realizada e seguro. São necessários estudos adicionais para mostrar o real valor desse tipo de procedimento / The endoscopic gastric perforation is a consequence of some endoscopic procedures and now a way to manage abdominal organs. This is the reason why endoscopists are studying a safe endoscopic repair. The objective was to evaluate feasibility and results of the gastric opening closure similar to those performed in natural orifice translumenal endoscopic surgery procedures using T-Tag associated with the plastic protection chamber. Ten Landrace pigs underwent a gastric perforation of 1.8 cm in diameter under general anesthesia. The opening was repaired with stitch assembled in a T-Tag anchor placed through the gastric wall with a needle. A plastic transparent chamber, adapted to the endoscope tip protected the abdominal organs from the needle puncture outside the stomach. Six T-Tags were placed in most cases and the stitches were tied with a metallic tie-knot, forming three sutures. The leakage test was performed with a forceps and by air distention. The animals received liquids in the same operative day. One daily shot antibiotic during two days was used. No complication was detected in the postoperative course. One month later the endoscopy revealed a scar in all animals, and the majority of these with suture material. The antral anterior gastric wall was clear with few adhesions in the laparotomy performed in the same time. The endoscopic repair using T-Tag and a protector chamber is feasible, easy to perform and safe. Further studies are needed to show the real value of this kind of procedure
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Próteses metálicas ou gastrojejunoanastomose no tratamento paliativo da obstrução gastroduodenal: revisão sistemática e metanálise / Stents or gastrojejunostomy in the palliation of gastric outlet obstruction: systematic review and meta-analysis

Minata, Mauricio Kazuyoshi 26 June 2018 (has links)
Introdução: obstrução gastroduodenal maligna é uma condição frequente em neoplasias gástricas e pancreáticas em estágio avançado. O tratamento paliativo visa a melhora dos sintomas e da qualidade de vida, sendo realizado pelas técnicas cirúrgicas ou endoscópicas. Embora a terapêutica cirúrgica seja consagrada, as complicações relacionadas ao procedimento e as condições clínicas desfavoráveis dos pacientes devem ser consideradas. Apesar dos avanços do tratamento endoscópico e da possibilidade de oferecer um tratamento menos invasivo, deve-se considerar as complicações e a taxa de reintervenção desta modalidade terapêutica. Novas tecnologias foram desenvolvidas para minimizar as complicações relacionadas ao uso de próteses e demandam uma análise pormenorizada. O objetivo desta revisão sistemática é comparar o tratamento endoscópico com próteses cobertas e não cobertas e o cirúrgico com gastrojejunoanastomose para obstrução gastroduodenal. Métodos: ensaios clínicos randomizados foram identificados nas bases de dados do MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS, SCOPUS e CINAHL. A comparação entre as próteses metálicas cobertas e não cobertas incluiu o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, obstrução, migração, sangramento, perfuração, fratura das próteses e reintervenção. Os desfechos usados na comparação da terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose e endoscópica com próteses foram o sucesso técnico, complicações e reintervenção. A avaliação da patência não pode ser incluída devido à falta de uniformidade dos dados extraídos. Resultados: oito artigos foram selecionados, três comparando gastrojejunostomia e próteses e cinco comparando próteses cobertas e não cobertas. A metanálise dos estudos sobre gastroenteroanastomose e próteses não demonstrou diferença significativa no sucesso técnico e número absoluto de complicações. O tratamento com próteses apresentou uma maior taxa de reintervenção que a terapêutica cirúrgica (DR = 0,26, IC 95% = 0,05 a 0,47, NNH = 4). A metanálise que comparou próteses metálicas cobertas e não cobertas não demonstrou diferença estatística significativa considerando o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, fratura das próteses, perfuração, sangramento e necessidade de reintervenção. Uma maior taxa de migração foi atribuída à terapêutica com próteses cobertas (DR = 0,09, IC 95% = 0,04 a 0,14, NNH = 11). Entretanto, o tratamento com próteses cobertas apresenta menor taxa de obstrução em relação às não cobertas (DR = -0,21, IC 95% = -0,27 a -0,15, NNT = 5). Uma análise de subgrupo de estudos com próteses metálicas que incluíram apenas pacientes com câncer gástrico demonstrou resultado semelhante à metanálise com todos os artigos. Conclusões: o tratamento endoscópico paliativo da obstrução gastroduodenal maligna com próteses cobertas apresenta maior taxa de migração e menor número de obstruções quando comparado com o uso de próteses não cobertas. A terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose associa-se a uma menor taxa de reintervenção em relação ao uso de próteses / Introduction: malignant gastric outlet obstruction is a frequent condition in advanced gastric and pancreatic neoplasms. Palliative treatment can be performed by endoscopic or surgical techniques. Palliation aims to relief symptoms and increase quality of life. Although surgical therapy is the established treatment, the complication rate of the procedure and the unfavorable clinical conditions must be considered. Despite the advances in the endoscopic treatment and the possibility to offer a minimally invasive therapy, complication rate and need of reintervention must be reminded. New technologies have been developed to minimize the complications related to the use of stents and require a detailed analysis. This systematic review aims to compare surgery and covered and uncovered stent treatments for gastric outlet obstruction. Methods: randomized clinical trials were identified in MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACs, BVS, SCOPUS and CINAHL databases. Comparison of covered and uncovered stents included: technical success, clinical success, complications, obstruction, migration, bleeding, perforation, stent fracture and reintervention. The outcomes used to compare Gastrojejunostomy and stents were technical success, complications and reintervention. Patency rate could not be included because of lack of uniformity of the extracted data. Results: eight studies were selected, three comparing gastrojejunostomy and stents and five comparing covered and uncovered stents. The meta-analysis of surgical and endoscopic stent treatment showed no difference in the technical success and overall number of complications. Stents had higher reintervention rates than surgery (RD: 0.26, 95% CI [0.05, 0.47], NNH: 4). There is no significant difference in technical success, clinical success, complications, stent fractures, perforation, bleeding and the need for reintervention in the analyses of covered and uncovered stents. There is a higher migration rate in the covered stent therapy compared to uncovered self-expanding metallic stents in the palliation of malignant gastric outlet obstruction (RD: 0.09, 95% CI [0.04, 0.14], NNH: 11). Nevertheless, covered stents had lower obstruction rates (RD: -0.21, 95% CI [-0.27, - 0.15], NNT: 5). A subgroup analysis with studies that included only patients with gastric cancer showed similar results when compared with the analysis with all trials. Conclusions: in the palliation of malignant gastric outlet obstruction, covered stents had higher migration and lower obstruction rates when compared with uncovered stents. Gastrojejunostomy is associated with lower reintervention rates than stents
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Perfil de secreção de hormônio de crescimento e ghrelina antes e após cirurgia bariátrica / Secretory profile of growth hormone and ghrelin before and after bariatric surgery

Mancini, Márcio Corrêa 16 August 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A secreção do hormônio de crescimento (GH) está diminuída em obesos. Existem controvérsias se esta diminuição é conseqüência ou um dos fatores causais da obesidade. Perda de peso leva a alguma recuperação da secreção de GH. Não há estudos publicados sobre o efeito da derivação gástrica (gastrojejunal) com anastomose em Y-de-Roux (BPG) sobre o perfil de secreção de 24 h de GH. Por outro lado, a ghrelina é um peptídeo secretagogo de GH produzido no estômago, orexigênico, lipogênico e adipogênico, cujos níveis oscilam ao longo do dia e estão diminuídos na obesidade. As variações circadianas de ghrelina têm papel no controle da homeostase energética e secreção de GH. O nível de ghrelina eleva-se com perda de peso induzida por dieta, mas os dados são controversos sobre mudanças desses níveis após cirurgias bariátricas. Este estudo tem por objetivo caracterizar os perfis de secreção de GH e ghrelina em mulheres com obesidade grau III antes e após BPG e suas correlações com variáveis metabólicas. MÉTODOS: Coletas de sangue a cada 20 minutos por 24 horas foram realizadas em obesas mórbidas não diabéticas na pré-menopausa antes e seis meses após BPG. O procedimento foi realizado em balanço calórico neutro por quatro dias. Foram dosados glicose e insulina; GH em todas as amostras e ghrelina às 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. A taxa metabólica de repouso (TMR) foi avaliada por calorimetria indireta e as massas adiposa (MA) e magra (MM) foram medidas por DEXA. RESULTADOS: Houve uma redução de 27% do peso corporal e IMC (de 55,9 ± 6,2 kg/m2 para 40,7 ± 5,8 kg/m2, p<0,001) com elevação de vários parâmetros de secreção de GH (GH basal, GH médio, p<0,05; área, amplitude e número de picos, p<0,001); redução de glicemia (p = 0,03), insulinemia de jejum (p = 0,005) e HOMA (p = 0,004). Não houve diferença nos níveis de ghrelina basal, pós-prandial e médio. O GH médio apresentou correlação negativa com as mudanças no peso (p = 0,003; r = -0,631), IMC (p <0,001; r = -0,731), MA (p = 0,003; r = -0,635), MM (p = 0,02; r = -0,507), circunferência abdominal (p = 0,01; r = -0,555), TMR (p = 0,01; p = -0,539), insulina de jejum (p = 0,014, r = -0,538) e HOMA (p = 0,01; r = -0,560), mas não com a glicemia de jejum (p = 0,13; r = -0,354) e a ghrelina (p = 0,6; r = 0,118). O melhor determinante da secreção de GH foi o IMC sendo responsável por 54% da variação do GH médio (r2 = 0,54). CONCLUSÕES: Há uma recuperação parcial da secreção de GH, reduzida no pré-operatório em obesas mórbidas, após perda de peso induzida seis meses após a cirurgia, indicando que a secreção reduzida não é um fator primário ou causal da obesidade, mas sim uma conseqüência da obesidade e essa recuperação é independente do perfil de secreção de ghrelina / INTRODUCTION: Growth hormone (GH) concentration is decreased in obesity. It is not clear if reduced GH secretion is consequence or cause of the obese state. GH secretion is partially restored by weight loss. There are no published studies about the effect of Roux-en-Y gastric bypass (RYGBP) on GH secretory profile. Ghrelin is a GH releasing peptide produced by stomach, with orexigenic, lipogenic and adipogenic actions. Ghrelin levels oscillate throughout the day and are low in obesity. Circadian changes in ghrelin levels have a role both in energy homeostasis control and GH secretion. Ghrelin levels rise after diet-induced weight loss, but results are controverse in relation to changes in ghrelin levels after bariatric surgeries. In this study, we analyzed GH and ghrelin concentrations in morbidly obese women before and after RYGBP and its relationships with metabolic parameters. METHODS: Blood was sampled at 20-minute intervals during 24 hours in non diabetic pre-menopausal morbid obese women before and six months after RYGBP. The study was done after four days in neutral caloric balance. Fasting glucose and insulin were determined in basal samples. GH concentrations were measured in all samples and ghrelin in serum collected at 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. Resting metabolic rate (RMR) was evaluated by indirect calorimetry and fat mass (FM) and free-fat mass (FFM) were measured by DEXA. RESULTS: A 27% drop in body weight and BMI (55.9 ± 6.2 kg/m2 to 40.7 ± 5.8 kg/m2, p<0.001), augmentation of spontaneous GH secretory episodes (basal and mean levels, p <0.05; area, amplitude and peak frequency, p <0.001); and reduction of fasting glucose (p = 0.03), insulinemia (p = 0.005) and HOMA (p = 0.004) were observed. Neither basal, post-prandial or mean ghrelin were changed. A negative correlation was found between mean GH levels and weight changes (p = 0.003, r = -0.631), BMI (p <0.001, r = -0.731), FM (p = 0.003, r = -0.635), FFM (p = 0.02, r = -0.507), waist (p = 0.01, r = -0.555), RMR (p = 0.01, p = -0.539), fasting insulin (p = 0.014, r = -0.538), as well as HOMA (p = 0.01, r = -0.560), but not between mean GH levels and glucose (p = 0.13, r = -0.354) or ghrelin (p = 0.6, r = 0.118). BMI accounted for 54% of the mean GH variation (r2 = 0.54). CONCLUSIONS: There is a partial recovery of GH secretion after weight loss induced by RYGBP, suggesting that a blunted secretion is not a primary or causal factor of obesity, but a consequence of the obese state. This recovery is independent of ghrelin secretory profile
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Abordagem endoscópica comparada à cirúrgica no tratamento do câncer gástrico precoce: revisão sistemática e metanálises / Endoscopic approach versus surgery in the treatment of early gastric cancer: a systematic review and meta-analyses

Kondo, André 18 November 2016 (has links)
Os desfechos clínicos e oncológicos dos pacientes submetidos à ressecção endoscópica do câncer gástrico precoce (CGP), considerando os critérios de indicação, comparados à cirurgia, não foram relatados em revisões sistemáticas. A pesquisa foi desenvolvida para estabelecer os desfechos de curto e longo prazos da ressecção endoscópica comparada à cirurgia no tratamento do CGP, elevando as informações para o nível de evidência 2a, melhor respaldando a prática clínica. A revisão sistemática com metanálises foi procedida utilizando-se as bases Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Scopus e CINAHL. Onze coortes retrospectivas foram selecionadas para análise qualitativa e quantitativa. Todos os estudos incluem pacientes com CGP e comparam os desfechos nos dois braços. Os dados envolveram 2654 pacientes que preenchiam os critérios absolutos ou expandidos para ressecção endoscópica. Diferentes modalidades de tratamento endoscópico foram avaliadas, principalmente os procedimentos de ressecção, como endoscopic mucosal resection (EMR) e endoscopic submucosal dissection (ESD). As informações basearam-se nas características dos participantes, critérios de inclusão e exclusão, tipos de intervenções e desfechos (diferentes taxas de sobrevida, eventos adversos, ressecção completa, recorrência e mortalidade). As análises dos riscos absolutos dos desfechos foram feitas com o software RevMan, computando-se as diferenças de risco (DR) das variáveis dicotômicas. Dados de DR e intervalo de confiança de 95% (IC) foram calculados utilizando-se o teste de Mantel-Haenszel e a inconsistência foi qualificada e reportada em ?2 e método Higgins (I2). A análise de sensibilidade foi feita quando a heterogeneidade era maior que 50%. Todas as análises basearam-se inicialmente no modelo de efeito fixo. Dados de sobrevida de 3 anos estavam disponíveis em seis estudos (n = 1197). Não houve DR após os dois tratamentos (DR = 0,01, IC 95% = -0,02 a 0,05). A sobrevida de 5 anos (n = 2310) não demonstrou diferença significativa entre os grupos analisados (DR = 0,01, IC 95% = -0,01 a 0,03). A avaliação de 551 pacientes não evidenciou desigualdade na sobrevida de 10 anos entre as diferentes abordagens (DR = -0,02, IC 95% = -0,15 a 0,10). Dados de complicação estavam presentes em oito estudos (n = 2439), e diferença significativa foi detectada (DR = -0,08, IC 95% = -0,10 a -0,05), demonstrando melhores resultados com a endoscopia. As taxas de ressecção completa foram analisadas em 536 pacientes. Evidenciou-se diferença significativa entre o tratamento endoscópico e cirúrgico (DR = -0,13, IC 95% = -0,17 a -0,09), validando melhores resultados no último grupo. A recorrência foi avaliada em cinco pesquisas (n = 1331) e não houve diferença entre as duas formas de terapêutica (DR = 0,01, IC 95% = -0,00 a 0,02). As taxas de mortalidade foram obtidas de quatro estudos (n = 1107), e não se evidenciou diferença entre os grupos envolvidos (DR = -0,01, IC 95% = -0,02 a 0,00). Conclui-se que as taxas de sobrevida de 3, 5 e 10 anos, recorrência e mortalidade são semelhantes em ambos os grupos. Considerando-se as taxas de complicação, a abordagem endoscópica confere resultados mais apropriados e, analisando-se as taxas de ressecção completa, ela é inferior à cirurgia / Clinical and oncological outcomes of endoscopic resection of early gastric cancer (EGC), considering the indication criteria, compared to surgery, have not been reported in systematic reviews. To address the short- and long-term outcomes of endoscopic resection compared to surgery in the treatment of EGC, a systematic review was performed, establishing the available data to an unpublished 2a strength of evidence, better handling clinical practice. A systematic review and meta-analysis using Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Scopus and CINAHL databases were done. Eleven retrospective cohort studies were selected to quantitative and qualitative synthesis. All studies included patients diagnosed with EGC that compared outcomes considering endoscopic treatment and surgery. The included records involved 2654 patients with EGC that filled the standard or expanded indications for endoscopic resection. Different endoscopic treatment modalities were analyzed, mainly mucosal resection procedures such as endoscopic mucosal resection (EMR) and endoscopic submucosal dissection (ESD), compared to surgery. Information of the selected studies was extracted on characteristics of trial participants, inclusion and exclusion criteria, types of interventions and outcomes (different survival rates, adverse events, complete resection, recurrence and mortality rates). The analysis of the absolute risks of the outcomes was performed using the software RevMan, by computing risk differences (RD) of dichotomous variables. Data on RD and 95% confidence interval (CI) for each outcome were calculated using the Mantel-Haenszel test and inconsistency was qualified and reported in X2 and the Higgins method (I2). Sensitivity analysis was performed when heterogeneity was higher than 50%. All pooled analyses were initially based on fixed-effects model. Three-year survival data were available for six studies (n = 1197). There were no RD in 3-year survival data after endoscopic and surgical treatment of EGC (RD = 0.01, 95% CI = -0.02 to 0.05). Five-year survival data (n = 2310) showed no evidence of a difference between the two groups (RD = 0.01, 95% CI = -0.01 to 0.03). The data analysis, in 551 patients, showed no difference in 10-year survival rates between the approaches (RD = -0.02 and 95% CI = -0.15 to 0.10). Complication data were identified in eight studies (n = 2439). A significant difference was detected (RD = -0.08, 95% CI = -0.10 to -0.05), demonstrating better results with endoscopic approach. Complete resection data was analyzed in 536 patients. It showed significant difference in complete resection rates between endoscopic and surgical treatment of EGC (RD = -0.13, 95% CI = -0.17 to -0.09), exhibiting improved results in the surgical group. Recurrence data were analyzed in five studies (n = 1331) and there was no difference between the approaches (RD = 0.01, 95% CI = -0.00 to 0.02). Mortality data were obtained in four studies (n = 1107), and there was no difference between treatment modalities (RD = -0.01, 95% CI = -0.02 to 0.00). This systematic review concludes that 3-, 5- and 10-year survival, recurrence and mortality rates are similar for both groups. Considering procedure-related complication rates, endoscopic approach achieves significantly better results and, analyzing complete resection data, it is considered worse than surgery
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Avaliação da morbi-mortalidade do tratamento cirúrgico do volvo colônico de sigmóide na urgência / Assessment of outcomes in surgical treatment of the acute sigmoid volvulus

Gabriel, Andressa Guterres 24 November 2003 (has links)
O volvo colônico de sigmóide, juntamente com o fecaloma e a perfuração de cólon, representam as principais complicações do megacólon chagásico. O volvo do cólon sigmóide é definido como a torção axial da alça sobre seu meso, num ângulo maior que 180 graus, e leva a um quadro clínico de obstrução intestinal clássico que pode ainda ser complicado pela associação de fecaloma, perfuração e necrose. Estudou-se retrospectivamente os prontuários de 130 doentes, 55 mulheres e 75 homens com idade média de 58,1 anos com diagnóstico de volvo de cólon sigmóide, os quais foram tratados cirurgicamente na urgência. Os doentes foram selecionados em dois grupos, sendo o grupo I submetido a tratamento derivativo na urgência, compreendendo subgrupos: grupo IA: Destorção e colostomia em alça; grupo IB: Procedimento de Hartmann; grupo IC: Colectomia total. No grupo II foram avaliados os doentes submetidos a tratamento definitivo na urgência - operação de Duhamel-Haddad. Foram analisados dados referentes aos diagnósticos clínico, radiológico, etiológico, às complicações pós-operatórias e à mortalidade. A taxa de morbidade geral foi de 17,7%; a mortalidade na urgência foi de 6,2%. A morbi-mortalidade do tratamento cirúrgico de urgência foi: grupo IA = 7,8%; grupo IB = 20,8%; grupo IC = 22,2% e grupo II = 27,3%. A permanência hospitalar média foi de 5,6 dias, sendo a maior no grupo II, com média de 10 dias. Quando se analisa os doentes que foram submetidos eletivamente à operação de Duhamel-Haddad para reconstrução do trânsito intestinal, obtém-se uma taxa de morbi-mortalidade de 38,8% e permanência hospitalar de 9,9 dias (14,1 dias no total) no grupo submetido à destorção com colostomia em alça (grupo IA). No grupo que sofreu cirurgia de Hartmann (grupo IB) de 46,2% e a permanência hospitalar foi de 11,1 dias (17,2 dias no total). Concluiu-se que: 1) o ideal é associar o tratamento definitivo do megacólon ao do volvo colônico na urgência, quando as condições clínicas o permitirem, por implicar em menor tempo de internação e menor morbi-mortalidade total; 2) a operação de Duhamel-Haddad realizada ulteriormente associou-se a maior número de complicações do que quando feita na urgência / Acute sigmoid volvulus, fecal impaction and colonic perforation are the major complications of chagasic megacolon. Sigmoid volvulus is defined as the torsion of the sigmoid colon over its mesenteric axis more than 180 degrees. Clinically, patients present signs and symptoms of bowel obstruction that may be worsen if occurs isquemia, necrosis and perforation. Files of 130 cases admitted at emergency unit and diagnosed as having sigmoid volvulus was reviewed: 55 women and 75 men with age ranging from 26 to 89 years. Patients were divided into two groups: Group I: submitted to derivative colostomy; Group IA - volvulus detorsion and loop colostomy; Group IB - Hartmann\'s procedure and Group IC - total colectomy. Group II: submitted to Duhamel-Haddad procedure, i.e., simultaneous treatment of volvulus and its cause, the megacolon. Data concerning to clinical and radiological diagnosis, etiologic factors, surgical treatment and outcomes were analyzed. Overall morbidity rate were 17.7% and mortality were 6.2%. Morbi-mortality of the surgical treatment in urgency was: Group IA= 7.8%; Group IB = 20.8%; Group IC = 22.2% and Group II = 27.3%. Median hospital stay was 5.6 and 10 days for groups I and II, respectively. Elective intestinal transit reconstruction in groups IA and IB showed: morbidity of 38% and 46.2%, median hospital stay of 9.9 and 11.1 days, respectively. Conclusions: Duhamel-Haddad procedure as a surgical option for the treatment of sigmoid volvulus is associated with short hospital stay and less outcomes; Duhamel- Haddad procedure, as an emergency operation, was associated with fewer complications than programmed ones
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Próteses metálicas ou gastrojejunoanastomose no tratamento paliativo da obstrução gastroduodenal: revisão sistemática e metanálise / Stents or gastrojejunostomy in the palliation of gastric outlet obstruction: systematic review and meta-analysis

Mauricio Kazuyoshi Minata 26 June 2018 (has links)
Introdução: obstrução gastroduodenal maligna é uma condição frequente em neoplasias gástricas e pancreáticas em estágio avançado. O tratamento paliativo visa a melhora dos sintomas e da qualidade de vida, sendo realizado pelas técnicas cirúrgicas ou endoscópicas. Embora a terapêutica cirúrgica seja consagrada, as complicações relacionadas ao procedimento e as condições clínicas desfavoráveis dos pacientes devem ser consideradas. Apesar dos avanços do tratamento endoscópico e da possibilidade de oferecer um tratamento menos invasivo, deve-se considerar as complicações e a taxa de reintervenção desta modalidade terapêutica. Novas tecnologias foram desenvolvidas para minimizar as complicações relacionadas ao uso de próteses e demandam uma análise pormenorizada. O objetivo desta revisão sistemática é comparar o tratamento endoscópico com próteses cobertas e não cobertas e o cirúrgico com gastrojejunoanastomose para obstrução gastroduodenal. Métodos: ensaios clínicos randomizados foram identificados nas bases de dados do MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACS, SCOPUS e CINAHL. A comparação entre as próteses metálicas cobertas e não cobertas incluiu o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, obstrução, migração, sangramento, perfuração, fratura das próteses e reintervenção. Os desfechos usados na comparação da terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose e endoscópica com próteses foram o sucesso técnico, complicações e reintervenção. A avaliação da patência não pode ser incluída devido à falta de uniformidade dos dados extraídos. Resultados: oito artigos foram selecionados, três comparando gastrojejunostomia e próteses e cinco comparando próteses cobertas e não cobertas. A metanálise dos estudos sobre gastroenteroanastomose e próteses não demonstrou diferença significativa no sucesso técnico e número absoluto de complicações. O tratamento com próteses apresentou uma maior taxa de reintervenção que a terapêutica cirúrgica (DR = 0,26, IC 95% = 0,05 a 0,47, NNH = 4). A metanálise que comparou próteses metálicas cobertas e não cobertas não demonstrou diferença estatística significativa considerando o sucesso técnico, sucesso clínico, complicações, fratura das próteses, perfuração, sangramento e necessidade de reintervenção. Uma maior taxa de migração foi atribuída à terapêutica com próteses cobertas (DR = 0,09, IC 95% = 0,04 a 0,14, NNH = 11). Entretanto, o tratamento com próteses cobertas apresenta menor taxa de obstrução em relação às não cobertas (DR = -0,21, IC 95% = -0,27 a -0,15, NNT = 5). Uma análise de subgrupo de estudos com próteses metálicas que incluíram apenas pacientes com câncer gástrico demonstrou resultado semelhante à metanálise com todos os artigos. Conclusões: o tratamento endoscópico paliativo da obstrução gastroduodenal maligna com próteses cobertas apresenta maior taxa de migração e menor número de obstruções quando comparado com o uso de próteses não cobertas. A terapêutica cirúrgica com gastrojejunoanastomose associa-se a uma menor taxa de reintervenção em relação ao uso de próteses / Introduction: malignant gastric outlet obstruction is a frequent condition in advanced gastric and pancreatic neoplasms. Palliative treatment can be performed by endoscopic or surgical techniques. Palliation aims to relief symptoms and increase quality of life. Although surgical therapy is the established treatment, the complication rate of the procedure and the unfavorable clinical conditions must be considered. Despite the advances in the endoscopic treatment and the possibility to offer a minimally invasive therapy, complication rate and need of reintervention must be reminded. New technologies have been developed to minimize the complications related to the use of stents and require a detailed analysis. This systematic review aims to compare surgery and covered and uncovered stent treatments for gastric outlet obstruction. Methods: randomized clinical trials were identified in MEDLINE, Embase, Cochrane, LILACs, BVS, SCOPUS and CINAHL databases. Comparison of covered and uncovered stents included: technical success, clinical success, complications, obstruction, migration, bleeding, perforation, stent fracture and reintervention. The outcomes used to compare Gastrojejunostomy and stents were technical success, complications and reintervention. Patency rate could not be included because of lack of uniformity of the extracted data. Results: eight studies were selected, three comparing gastrojejunostomy and stents and five comparing covered and uncovered stents. The meta-analysis of surgical and endoscopic stent treatment showed no difference in the technical success and overall number of complications. Stents had higher reintervention rates than surgery (RD: 0.26, 95% CI [0.05, 0.47], NNH: 4). There is no significant difference in technical success, clinical success, complications, stent fractures, perforation, bleeding and the need for reintervention in the analyses of covered and uncovered stents. There is a higher migration rate in the covered stent therapy compared to uncovered self-expanding metallic stents in the palliation of malignant gastric outlet obstruction (RD: 0.09, 95% CI [0.04, 0.14], NNH: 11). Nevertheless, covered stents had lower obstruction rates (RD: -0.21, 95% CI [-0.27, - 0.15], NNT: 5). A subgroup analysis with studies that included only patients with gastric cancer showed similar results when compared with the analysis with all trials. Conclusions: in the palliation of malignant gastric outlet obstruction, covered stents had higher migration and lower obstruction rates when compared with uncovered stents. Gastrojejunostomy is associated with lower reintervention rates than stents
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Perfil de secreção de hormônio de crescimento e ghrelina antes e após cirurgia bariátrica / Secretory profile of growth hormone and ghrelin before and after bariatric surgery

Márcio Corrêa Mancini 16 August 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A secreção do hormônio de crescimento (GH) está diminuída em obesos. Existem controvérsias se esta diminuição é conseqüência ou um dos fatores causais da obesidade. Perda de peso leva a alguma recuperação da secreção de GH. Não há estudos publicados sobre o efeito da derivação gástrica (gastrojejunal) com anastomose em Y-de-Roux (BPG) sobre o perfil de secreção de 24 h de GH. Por outro lado, a ghrelina é um peptídeo secretagogo de GH produzido no estômago, orexigênico, lipogênico e adipogênico, cujos níveis oscilam ao longo do dia e estão diminuídos na obesidade. As variações circadianas de ghrelina têm papel no controle da homeostase energética e secreção de GH. O nível de ghrelina eleva-se com perda de peso induzida por dieta, mas os dados são controversos sobre mudanças desses níveis após cirurgias bariátricas. Este estudo tem por objetivo caracterizar os perfis de secreção de GH e ghrelina em mulheres com obesidade grau III antes e após BPG e suas correlações com variáveis metabólicas. MÉTODOS: Coletas de sangue a cada 20 minutos por 24 horas foram realizadas em obesas mórbidas não diabéticas na pré-menopausa antes e seis meses após BPG. O procedimento foi realizado em balanço calórico neutro por quatro dias. Foram dosados glicose e insulina; GH em todas as amostras e ghrelina às 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. A taxa metabólica de repouso (TMR) foi avaliada por calorimetria indireta e as massas adiposa (MA) e magra (MM) foram medidas por DEXA. RESULTADOS: Houve uma redução de 27% do peso corporal e IMC (de 55,9 ± 6,2 kg/m2 para 40,7 ± 5,8 kg/m2, p<0,001) com elevação de vários parâmetros de secreção de GH (GH basal, GH médio, p<0,05; área, amplitude e número de picos, p<0,001); redução de glicemia (p = 0,03), insulinemia de jejum (p = 0,005) e HOMA (p = 0,004). Não houve diferença nos níveis de ghrelina basal, pós-prandial e médio. O GH médio apresentou correlação negativa com as mudanças no peso (p = 0,003; r = -0,631), IMC (p <0,001; r = -0,731), MA (p = 0,003; r = -0,635), MM (p = 0,02; r = -0,507), circunferência abdominal (p = 0,01; r = -0,555), TMR (p = 0,01; p = -0,539), insulina de jejum (p = 0,014, r = -0,538) e HOMA (p = 0,01; r = -0,560), mas não com a glicemia de jejum (p = 0,13; r = -0,354) e a ghrelina (p = 0,6; r = 0,118). O melhor determinante da secreção de GH foi o IMC sendo responsável por 54% da variação do GH médio (r2 = 0,54). CONCLUSÕES: Há uma recuperação parcial da secreção de GH, reduzida no pré-operatório em obesas mórbidas, após perda de peso induzida seis meses após a cirurgia, indicando que a secreção reduzida não é um fator primário ou causal da obesidade, mas sim uma conseqüência da obesidade e essa recuperação é independente do perfil de secreção de ghrelina / INTRODUCTION: Growth hormone (GH) concentration is decreased in obesity. It is not clear if reduced GH secretion is consequence or cause of the obese state. GH secretion is partially restored by weight loss. There are no published studies about the effect of Roux-en-Y gastric bypass (RYGBP) on GH secretory profile. Ghrelin is a GH releasing peptide produced by stomach, with orexigenic, lipogenic and adipogenic actions. Ghrelin levels oscillate throughout the day and are low in obesity. Circadian changes in ghrelin levels have a role both in energy homeostasis control and GH secretion. Ghrelin levels rise after diet-induced weight loss, but results are controverse in relation to changes in ghrelin levels after bariatric surgeries. In this study, we analyzed GH and ghrelin concentrations in morbidly obese women before and after RYGBP and its relationships with metabolic parameters. METHODS: Blood was sampled at 20-minute intervals during 24 hours in non diabetic pre-menopausal morbid obese women before and six months after RYGBP. The study was done after four days in neutral caloric balance. Fasting glucose and insulin were determined in basal samples. GH concentrations were measured in all samples and ghrelin in serum collected at 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. Resting metabolic rate (RMR) was evaluated by indirect calorimetry and fat mass (FM) and free-fat mass (FFM) were measured by DEXA. RESULTS: A 27% drop in body weight and BMI (55.9 ± 6.2 kg/m2 to 40.7 ± 5.8 kg/m2, p<0.001), augmentation of spontaneous GH secretory episodes (basal and mean levels, p <0.05; area, amplitude and peak frequency, p <0.001); and reduction of fasting glucose (p = 0.03), insulinemia (p = 0.005) and HOMA (p = 0.004) were observed. Neither basal, post-prandial or mean ghrelin were changed. A negative correlation was found between mean GH levels and weight changes (p = 0.003, r = -0.631), BMI (p <0.001, r = -0.731), FM (p = 0.003, r = -0.635), FFM (p = 0.02, r = -0.507), waist (p = 0.01, r = -0.555), RMR (p = 0.01, p = -0.539), fasting insulin (p = 0.014, r = -0.538), as well as HOMA (p = 0.01, r = -0.560), but not between mean GH levels and glucose (p = 0.13, r = -0.354) or ghrelin (p = 0.6, r = 0.118). BMI accounted for 54% of the mean GH variation (r2 = 0.54). CONCLUSIONS: There is a partial recovery of GH secretion after weight loss induced by RYGBP, suggesting that a blunted secretion is not a primary or causal factor of obesity, but a consequence of the obese state. This recovery is independent of ghrelin secretory profile
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Abordagem endoscópica comparada à cirúrgica no tratamento do câncer gástrico precoce: revisão sistemática e metanálises / Endoscopic approach versus surgery in the treatment of early gastric cancer: a systematic review and meta-analyses

André Kondo 18 November 2016 (has links)
Os desfechos clínicos e oncológicos dos pacientes submetidos à ressecção endoscópica do câncer gástrico precoce (CGP), considerando os critérios de indicação, comparados à cirurgia, não foram relatados em revisões sistemáticas. A pesquisa foi desenvolvida para estabelecer os desfechos de curto e longo prazos da ressecção endoscópica comparada à cirurgia no tratamento do CGP, elevando as informações para o nível de evidência 2a, melhor respaldando a prática clínica. A revisão sistemática com metanálises foi procedida utilizando-se as bases Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Scopus e CINAHL. Onze coortes retrospectivas foram selecionadas para análise qualitativa e quantitativa. Todos os estudos incluem pacientes com CGP e comparam os desfechos nos dois braços. Os dados envolveram 2654 pacientes que preenchiam os critérios absolutos ou expandidos para ressecção endoscópica. Diferentes modalidades de tratamento endoscópico foram avaliadas, principalmente os procedimentos de ressecção, como endoscopic mucosal resection (EMR) e endoscopic submucosal dissection (ESD). As informações basearam-se nas características dos participantes, critérios de inclusão e exclusão, tipos de intervenções e desfechos (diferentes taxas de sobrevida, eventos adversos, ressecção completa, recorrência e mortalidade). As análises dos riscos absolutos dos desfechos foram feitas com o software RevMan, computando-se as diferenças de risco (DR) das variáveis dicotômicas. Dados de DR e intervalo de confiança de 95% (IC) foram calculados utilizando-se o teste de Mantel-Haenszel e a inconsistência foi qualificada e reportada em ?2 e método Higgins (I2). A análise de sensibilidade foi feita quando a heterogeneidade era maior que 50%. Todas as análises basearam-se inicialmente no modelo de efeito fixo. Dados de sobrevida de 3 anos estavam disponíveis em seis estudos (n = 1197). Não houve DR após os dois tratamentos (DR = 0,01, IC 95% = -0,02 a 0,05). A sobrevida de 5 anos (n = 2310) não demonstrou diferença significativa entre os grupos analisados (DR = 0,01, IC 95% = -0,01 a 0,03). A avaliação de 551 pacientes não evidenciou desigualdade na sobrevida de 10 anos entre as diferentes abordagens (DR = -0,02, IC 95% = -0,15 a 0,10). Dados de complicação estavam presentes em oito estudos (n = 2439), e diferença significativa foi detectada (DR = -0,08, IC 95% = -0,10 a -0,05), demonstrando melhores resultados com a endoscopia. As taxas de ressecção completa foram analisadas em 536 pacientes. Evidenciou-se diferença significativa entre o tratamento endoscópico e cirúrgico (DR = -0,13, IC 95% = -0,17 a -0,09), validando melhores resultados no último grupo. A recorrência foi avaliada em cinco pesquisas (n = 1331) e não houve diferença entre as duas formas de terapêutica (DR = 0,01, IC 95% = -0,00 a 0,02). As taxas de mortalidade foram obtidas de quatro estudos (n = 1107), e não se evidenciou diferença entre os grupos envolvidos (DR = -0,01, IC 95% = -0,02 a 0,00). Conclui-se que as taxas de sobrevida de 3, 5 e 10 anos, recorrência e mortalidade são semelhantes em ambos os grupos. Considerando-se as taxas de complicação, a abordagem endoscópica confere resultados mais apropriados e, analisando-se as taxas de ressecção completa, ela é inferior à cirurgia / Clinical and oncological outcomes of endoscopic resection of early gastric cancer (EGC), considering the indication criteria, compared to surgery, have not been reported in systematic reviews. To address the short- and long-term outcomes of endoscopic resection compared to surgery in the treatment of EGC, a systematic review was performed, establishing the available data to an unpublished 2a strength of evidence, better handling clinical practice. A systematic review and meta-analysis using Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Scopus and CINAHL databases were done. Eleven retrospective cohort studies were selected to quantitative and qualitative synthesis. All studies included patients diagnosed with EGC that compared outcomes considering endoscopic treatment and surgery. The included records involved 2654 patients with EGC that filled the standard or expanded indications for endoscopic resection. Different endoscopic treatment modalities were analyzed, mainly mucosal resection procedures such as endoscopic mucosal resection (EMR) and endoscopic submucosal dissection (ESD), compared to surgery. Information of the selected studies was extracted on characteristics of trial participants, inclusion and exclusion criteria, types of interventions and outcomes (different survival rates, adverse events, complete resection, recurrence and mortality rates). The analysis of the absolute risks of the outcomes was performed using the software RevMan, by computing risk differences (RD) of dichotomous variables. Data on RD and 95% confidence interval (CI) for each outcome were calculated using the Mantel-Haenszel test and inconsistency was qualified and reported in X2 and the Higgins method (I2). Sensitivity analysis was performed when heterogeneity was higher than 50%. All pooled analyses were initially based on fixed-effects model. Three-year survival data were available for six studies (n = 1197). There were no RD in 3-year survival data after endoscopic and surgical treatment of EGC (RD = 0.01, 95% CI = -0.02 to 0.05). Five-year survival data (n = 2310) showed no evidence of a difference between the two groups (RD = 0.01, 95% CI = -0.01 to 0.03). The data analysis, in 551 patients, showed no difference in 10-year survival rates between the approaches (RD = -0.02 and 95% CI = -0.15 to 0.10). Complication data were identified in eight studies (n = 2439). A significant difference was detected (RD = -0.08, 95% CI = -0.10 to -0.05), demonstrating better results with endoscopic approach. Complete resection data was analyzed in 536 patients. It showed significant difference in complete resection rates between endoscopic and surgical treatment of EGC (RD = -0.13, 95% CI = -0.17 to -0.09), exhibiting improved results in the surgical group. Recurrence data were analyzed in five studies (n = 1331) and there was no difference between the approaches (RD = 0.01, 95% CI = -0.00 to 0.02). Mortality data were obtained in four studies (n = 1107), and there was no difference between treatment modalities (RD = -0.01, 95% CI = -0.02 to 0.00). This systematic review concludes that 3-, 5- and 10-year survival, recurrence and mortality rates are similar for both groups. Considering procedure-related complication rates, endoscopic approach achieves significantly better results and, analyzing complete resection data, it is considered worse than surgery
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Avaliação da morbi-mortalidade do tratamento cirúrgico do volvo colônico de sigmóide na urgência / Assessment of outcomes in surgical treatment of the acute sigmoid volvulus

Andressa Guterres Gabriel 24 November 2003 (has links)
O volvo colônico de sigmóide, juntamente com o fecaloma e a perfuração de cólon, representam as principais complicações do megacólon chagásico. O volvo do cólon sigmóide é definido como a torção axial da alça sobre seu meso, num ângulo maior que 180 graus, e leva a um quadro clínico de obstrução intestinal clássico que pode ainda ser complicado pela associação de fecaloma, perfuração e necrose. Estudou-se retrospectivamente os prontuários de 130 doentes, 55 mulheres e 75 homens com idade média de 58,1 anos com diagnóstico de volvo de cólon sigmóide, os quais foram tratados cirurgicamente na urgência. Os doentes foram selecionados em dois grupos, sendo o grupo I submetido a tratamento derivativo na urgência, compreendendo subgrupos: grupo IA: Destorção e colostomia em alça; grupo IB: Procedimento de Hartmann; grupo IC: Colectomia total. No grupo II foram avaliados os doentes submetidos a tratamento definitivo na urgência - operação de Duhamel-Haddad. Foram analisados dados referentes aos diagnósticos clínico, radiológico, etiológico, às complicações pós-operatórias e à mortalidade. A taxa de morbidade geral foi de 17,7%; a mortalidade na urgência foi de 6,2%. A morbi-mortalidade do tratamento cirúrgico de urgência foi: grupo IA = 7,8%; grupo IB = 20,8%; grupo IC = 22,2% e grupo II = 27,3%. A permanência hospitalar média foi de 5,6 dias, sendo a maior no grupo II, com média de 10 dias. Quando se analisa os doentes que foram submetidos eletivamente à operação de Duhamel-Haddad para reconstrução do trânsito intestinal, obtém-se uma taxa de morbi-mortalidade de 38,8% e permanência hospitalar de 9,9 dias (14,1 dias no total) no grupo submetido à destorção com colostomia em alça (grupo IA). No grupo que sofreu cirurgia de Hartmann (grupo IB) de 46,2% e a permanência hospitalar foi de 11,1 dias (17,2 dias no total). Concluiu-se que: 1) o ideal é associar o tratamento definitivo do megacólon ao do volvo colônico na urgência, quando as condições clínicas o permitirem, por implicar em menor tempo de internação e menor morbi-mortalidade total; 2) a operação de Duhamel-Haddad realizada ulteriormente associou-se a maior número de complicações do que quando feita na urgência / Acute sigmoid volvulus, fecal impaction and colonic perforation are the major complications of chagasic megacolon. Sigmoid volvulus is defined as the torsion of the sigmoid colon over its mesenteric axis more than 180 degrees. Clinically, patients present signs and symptoms of bowel obstruction that may be worsen if occurs isquemia, necrosis and perforation. Files of 130 cases admitted at emergency unit and diagnosed as having sigmoid volvulus was reviewed: 55 women and 75 men with age ranging from 26 to 89 years. Patients were divided into two groups: Group I: submitted to derivative colostomy; Group IA - volvulus detorsion and loop colostomy; Group IB - Hartmann\'s procedure and Group IC - total colectomy. Group II: submitted to Duhamel-Haddad procedure, i.e., simultaneous treatment of volvulus and its cause, the megacolon. Data concerning to clinical and radiological diagnosis, etiologic factors, surgical treatment and outcomes were analyzed. Overall morbidity rate were 17.7% and mortality were 6.2%. Morbi-mortality of the surgical treatment in urgency was: Group IA= 7.8%; Group IB = 20.8%; Group IC = 22.2% and Group II = 27.3%. Median hospital stay was 5.6 and 10 days for groups I and II, respectively. Elective intestinal transit reconstruction in groups IA and IB showed: morbidity of 38% and 46.2%, median hospital stay of 9.9 and 11.1 days, respectively. Conclusions: Duhamel-Haddad procedure as a surgical option for the treatment of sigmoid volvulus is associated with short hospital stay and less outcomes; Duhamel- Haddad procedure, as an emergency operation, was associated with fewer complications than programmed ones

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