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Avaliação do efeito inibidor tumoral do óleo resina de copaíba in natura (Copaifera reticulata) e manipulado artesanalmente no modelo de carcinogênese bucal experimental DMBA induzida / Evaluation of the tumor inhibitive effect of in natura (Copaifera reticulata) and hand prepared oil in the DMBA-induced oral carcinogenesis model

Erick Nelo Pedreira 29 June 2007 (has links)
A Medicina natural tem se apresentado como alternativa para a cura de inúmeras doenças que afetam a população, utilizando-se de plantas da flora brasileira; muito embora ainda não sejam totalmente esclarecidos os princípios ativos, mecanismo de ação e características de citotoxicidade destes produtos. Uma dessas substâncias é um óleo extraído de uma árvore de grande porte da familia Leguminosea e encontrado em todo o Brasil, denominado óleo de Copaíba cujo uso é bastante difundido pela população da região amazônica, e com as seguintes comprovações científicas: diurético, laxante, antitetânico, anti-séptico do aparelho urinário, cicatrizante, antiinflamatório e inibidor tumoral. Com esse propósito avaliou-se o comportamento quimiopreventivo do óleo resina de Copaíba na forma natural e manipulado artesanalmente no desenvolvimento de neoplasias DMBA induzidas na mucosa bucal de hamsters sírios dourados (Mesocricetus auratus). Oitenta animais foram divididos em cinco grupos experimentais: (Grupo I: DMBA; Grupo II: óleo de Copaíba in natura; Grupo III Óleo de Copaíba manipulado; Grupo IV: DMBA + óleo de Copaíba in natura e Grupo V: DMBA + óleo de Copaíba manipulado artesanalmente). Procedeu-se a aplicação das substâncias experimentais, precedido por rígida observação clínica respeitando-se os períodos de 7, 13 e 20 semanas respectivamente. Após os intervalos cronológicos os animais foram mortos e os espécimes linguais avaliados morfologicamente. Os resultados demonstraram que as substâncias experimentais apresentaram estreita associação com o peso dos animais; lesões de aspecto macroscópico e microscópico mais significativo foram observadas no grupo I quando comparado ao grupo IV e V, respectivamente, sugerindo um efeito inibidor das duas apresentações do óleo de Copaíba. Não encontramos diferença estatística significante entre a capacidade de inibição tumoral quando comparamos o grupo IV e o grupo V, respectivamente. A ocorrência das lesões bucais não se mostrou restrita a borda lateral da língua exclusivamente; ocorrendo em outras regiões como: soalho bucal, ventre lingual, mucosa jugal e comissura labial. Nossos estudos baseados em parâmetros como: peso dos animais, diâmetro das lesões bucais, aspectos macroscópicos e microscópicos puderam observar significativa redução nos grupos IV e V em relação ao grupo I. Novos estudos devem ser conduzidos, baseados em ensaios imunoistoquímicos e de biologia molecular para maior confiabilidade e aprofundamento de nossos resultados. / Natural Medicine has been considered an alternative to cure several diseases affecting the population, using plants from the Brazilian flora, even though the active principles, mechanism of action and cytotoxicity of these products have not been fully elucidated so far. One such substance is the copaiba oil, extracted from a large tree of the family Leguminosae, found throughout Brazil. This oil has widespread use by the Amazonian population and has been scientifically demonstrated to be diuretic, laxative, antitetanic, antiseptic for the urinary system, healing, antiinflammatory, and tumor inhibitive. Within this context, this study evaluated the chemopreventive effect of copaiba oil, in natural form and hand prepared, on the development of DMBA-induced neoplasia of oral mucosa in golden Syrian hamsters (Mesocricetus auratus). Eighty animals were divided into five study groups, as follows: Group I - DMBA; Group II - copaiba oil in natura; Group III - hand prepared copaiba oil; Group IV - DMBA + copaiba oil in natura; and Group V - DMBA + hand prepared copaiba oil. The experimental substances were applied and the animals were maintained under strict clinical observation for 7, 13 and 20 weeks. After these time periods, the animals were killed and specimens obtained from the tongue were morphologically evaluated. The results demonstrated that the experimental substances presented close association with the weight of animals; lesions with more significant macroscopic and microscopic aspect were observed for Group I compared to Groups IV and V, respectively, suggesting an inhibitive effect of both forms of copaiba oil. There was no statistically significant difference in tumor inhibition ability between Groups IV and V. The occurrence of oral lesions was not restricted to the lateral border of the tongue; rather, it was also observed on other regions, including the mouth floor, ventral tongue, oral mucosa and lip commissure. Investigation of the weight of animals, diameter of oral lesions, macroscopic and microscopic aspects revealed significant reduction in Groups IV and V compared to Group I. Further studies should be conducted, including histochemistry and molecular biology analyses, to enhance the reliability and strengthen the present outcomes.
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Plasma rico em plaquetas de equinos resfriado e criopreservado com dimetilsulfóxido e trealose / Equine platelet-rich plasma cooled and cryopreserved with dimethylsulfoxide and trehalose

Kwirant, Liomara Andressa do Amaral January 2017 (has links)
O plasma rico em plaquetas (PRP) é utilizado na medicina equina para o tratamento de lesões ósseas, articulares, tendíneas e ligamentares. No entanto o PRP deve ser preparado no momento de cada aplicação, pois seu tempo máximo de utilização após o preparo é de apenas oito horas. O objetivo deste estudo foi avaliar o resfriamento e criopreservação como métodos de armazenamento do PRP equino utilizando dois crioprotetores: dimetil sulfóxido (DMSO) e trealose, na tentativa de manter a viabilidade plaquetária após o armazenamento a baixas temperaturas. Duas amostras de PRP foram preparadas a partir da centrifugação do sangue de seis pôneis saudáveis e foram destinadas à criopreservação a -196º C ou ao resfriamento a 4º C. Cada amostra de PRP preparada foi dividida em quatro alíquotas: fresca, com DMSO, com trealose ou sem crioprotetor. As amostras frescas foram avaliadas quanto à contagem plaquetária, determinação do volume plaquetário médio (VPM), concentração plaquetária em relação ao sangue total e quantificação do fator de crescimento de transformação beta 1 (TGF-β1). As amostras criopreservadas e resfriadas ficaram armazenadas por 14 dias e foram então submetidas às mesmas análises laboratoriais. O número de plaquetas e concentração plaquetária foram similares entre as amostras frescas e resfriadas com ou sem crioprotetor, mas foram superiores nas amostras frescas em relação às amostras criopreservadas. Observou-se aumento do VPM em todas as amostras armazenadas, indicando que as plaquetas sofreram lesões durante o armazenamento. A liberação de TGF-β1 foi superior no PRP fresco em relação ao PRP resfriado ou criopreservado, não havendo diferença entre as amostras que continham ou não crioprotetores. A adição dos crioprotetores DMSO e trealose não impediu as lesões plaquetárias de armazenamento. Por outro lado, tanto as amostras resfriadas quanto as criopreservadas liberaram quantidades significativas de TGF-β1. / Platelet rich plasma (PRP) is used in equine medicine for treatment of bone, joint, tendon and ligament injuries. However the PRP must be prepared at the time of each application, since its maximum time of use after the preparation is only eight hours. The objective of this study was to evaluate cooling and cryopreservation of equine PRP as storage methods using two cryoprotectants: dimethyl sulfoxide (DMSO) and trehalose, in an attempt to maintain platelet viability after storage at low temperatures. Two PRP samples were prepared from the blood centrifugation of six healthy ponies and were intended for cryopreservation at -196 ° C or cooling at 4 ° C. Each prepared PRP sample was divided into four aliquots: fresh, DMSO, trehalose or without cryoprotectant. The fresh samples were evaluated for platelet count, determination of mean platelet volume (MVP), platelet concentration in relation to whole blood and quantification of transforming growth factor beta 1 (TGF-β1). The cryopreserved and cooled samples were stored for 14 days and then submitted to the same laboratory tests. The number of platelets and platelet concentrations were similar between fresh and cooled samples with or without cryoprotectant, but were higher in fresh samples than in cryopreserved samples. An increase in MPV was observed in all stored samples, indicating that platelets suffered lesions during storage. The release of TGF-β1 was higher in fresh PRP than in cold or cryopreserved PRP, with no difference between samples containing or not cryoprotectants. The addition of DMSO and trehalose cryoprotectants did not prevent platelet storage lesions. On the other hand, both the cooled and cryopreserved samples released significant amounts of TGF-β1.
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Relação entre estresse oxidativo fotoinduzido e morte celular autofágica / Relationship between photoinduced oxidative stress and autophagic cell death

Nayra Fernandes Santos 10 April 2014 (has links)
A Terapia Fotodinâmica (TFD) é uma modalidade terapêutica promissora que tem mostrado resultados clínicos efetivos, a lém de custo benefício favorável ao sistema de saúde. Embora a TFD esteja associada à indução de morte celular por necrose e, ou apoptose, pesquisas recentes comprovam a ativação da autofagia. Visando entender a relação entre a quantidade de espécies reativas de oxigênio (EROs), produzidas após fotoativação dos fotossensibilizadores (FSs), com a indução de morte autofágica, foram utilizados os FSs fenotiazínicos estruturalmente semelhantes, azul de metileno (MB) e 1,9-dimetil azul de metileno (DMMB); as linhagens celulares HeLa e HaCat, como modelos biológicos e LEDs emitindo em 633 nm, como fonte luminosa. Os ensaios de viabilidade em função da dose de luz e da concentração dos FSs verificaram que o aumento de morte celular está diretamente relacionado ao aumento da concentração e ao aumento da dose de luz, para ambos FSs. Verificou-se que nas condições de IC50 a concentração do DMMB (10 nmol/L) é menor que a do MB (2,0 µmol/L) em duas ordens de grandeza, e essa diferença também se reflete no grau de desbalanço oxidativo gerado após fotossensibilização. Foi verificado que para o MB, a elevada geração de EROs está fortemente correlacionada com a perda de viabilidade, enquanto que para o DMMB essa correlação é fraca, uma vez que há perda de sobrevida sem grandes gerações de EROs. No entanto, a diminuição de sobrevida causada pelo DMMB se correlaciona forte e significativamente ao aumento da autofagia, indicando ocorrência de morte celular autofágica tanto em células HaCaT quanto em células HeLa. As análises de dano em organelas indicaram que ambos FSs, após serem fotoativados, causam danos em lisossomas e em mitocôndrias de células HaCaT. E confirmou-se, por ensaio de localização subcelular, que ambos FSs estão nessas organelas. Uma vez que a localização subcelular do FS influencia no mecanismo de morte celular foto desenvolvido, verificou-se que o MB nas mesmas concentrações nanomolares do DMMB não induz autofagia, pois o mesmo encontra-se fotoquimicamente inativo nas mitocôndrias, devido à redução pelas coenzimas presentes nesta organela. O DMMB possui um potencial de redução menor que o MB, o que impede a redução deste FS nas mitocôndrias, e, mesmo em baixas concentrações, o DMMB é capaz de comprometer a integridade de mitocôndrias e lisossomas, e induz ir autofagia como um mecanismo de morte celular. As condições em que o MB não se encontra totalmente reduzido no ambiente celular são em concentrações mais elevadas, nas quais a geração do nível de estresse oxidativo é maior e não se observa resposta autofágica após fotossensibilização. Esses resultados mostram que a eficiência de morte celular causada por TFD não está necessariamente relacionada ao nível de estresse oxidativo gerado, uma vez que o DMMB induziu estresse oxidativo em menor extensão do que MB e, no entanto, induziu morte celular em maior extensão. Confirmou-se o conceito de que, fotossensibilizadores mais eficazes para a TFD devem resultar da melhoria na especificidade das reações de fotossensibilização nos alvos celulares e não apenas em melhoria na eficiência de geração de ERO. / Photodynamic Therapy (PDT) is a promising therapeutic modality that has shown effective clinical outcomes and benefits in terms of costs to the national health system. Although PDT is associated with induction of cell death by necrosis or apoptosis, recent data suggest the activation of autophagy. In order to understand the relationship between reactive oxygen species (ROS), generated after light activation of photosensitizers (PSs), and the autophagic cell death induction, we have used two phenothiazines with similar structure - methylene blue (MB) and 1,9-dimethyl methylene blue (DMMB); HaCaT and HeLa cells were used as biological models and LEDs emitting at 633 nm were used as light source. Cell viability assays as function of light dose and PS concentration showed that the increase in cell death was directly proportional to the PS concentration and light dose, to the both PSs. At IC50 was verified that DMMB concentration (10 nmol/L) is lower than MB concentration (2,0 µmol/L) in two order of magnitude, and this difference is reflected in degree of oxidative stress promoted by photosensitizers . Only for MB the amount of detected ROS is highly correlated with loss of cell viability, while for DMMB this correlation is weak, because there is loss of viability without large generation of ROS. Nevertheless, the viability decreased for DMMB is highly correlated with the increase of autophagy, indicating occurrence of autophagic cell death in both HaCaT cells and in HeLa cells. The analyses of damaged cell organelles indicated that both PSs, after be photoactivated, induce lysosomal and mithochondrial damage in HaCaT cells. And the subcellular localization assay confirmed that DMMB and MB are localized in these organelles. Because the subcellular localization of PSs influences cell death mechanisms, this research identified that MB, in the same nanomolar concentration of DMMB, does not induce autophagy, because it is photochemically inactive in mitochondria due the reducing coenzymes present in this organelle. DMMB has a lower reduction potential than MB, which hinders PS reduction in mitochondria, and possibly generate a mild oxidative stress that compromise the integrity of mitochondria and lysosomes, and justify autophagy induction as a cell death mechanism. The conditions that MB is not fully reduced in the cellular environment are at higher concentrations, in which was detected high level of oxidative stress and autophagic cell death was not observed after photosensitization. These results show that the efficiency of cell death induced by PDT is not necessarily related with oxidative stress level, since the oxidative stress induced by DMMB was lesser than by MB, however, the cell death was greater. This research confirms the concept that more effective photosensitizers for PDT means greater specificity of photosensitization reactions, and not only improvement of the efficiency of ROS generation.
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Plasma rico em plaquetas de equinos resfriado e criopreservado com dimetilsulfóxido e trealose / Equine platelet-rich plasma cooled and cryopreserved with dimethylsulfoxide and trehalose

Kwirant, Liomara Andressa do Amaral January 2017 (has links)
O plasma rico em plaquetas (PRP) é utilizado na medicina equina para o tratamento de lesões ósseas, articulares, tendíneas e ligamentares. No entanto o PRP deve ser preparado no momento de cada aplicação, pois seu tempo máximo de utilização após o preparo é de apenas oito horas. O objetivo deste estudo foi avaliar o resfriamento e criopreservação como métodos de armazenamento do PRP equino utilizando dois crioprotetores: dimetil sulfóxido (DMSO) e trealose, na tentativa de manter a viabilidade plaquetária após o armazenamento a baixas temperaturas. Duas amostras de PRP foram preparadas a partir da centrifugação do sangue de seis pôneis saudáveis e foram destinadas à criopreservação a -196º C ou ao resfriamento a 4º C. Cada amostra de PRP preparada foi dividida em quatro alíquotas: fresca, com DMSO, com trealose ou sem crioprotetor. As amostras frescas foram avaliadas quanto à contagem plaquetária, determinação do volume plaquetário médio (VPM), concentração plaquetária em relação ao sangue total e quantificação do fator de crescimento de transformação beta 1 (TGF-β1). As amostras criopreservadas e resfriadas ficaram armazenadas por 14 dias e foram então submetidas às mesmas análises laboratoriais. O número de plaquetas e concentração plaquetária foram similares entre as amostras frescas e resfriadas com ou sem crioprotetor, mas foram superiores nas amostras frescas em relação às amostras criopreservadas. Observou-se aumento do VPM em todas as amostras armazenadas, indicando que as plaquetas sofreram lesões durante o armazenamento. A liberação de TGF-β1 foi superior no PRP fresco em relação ao PRP resfriado ou criopreservado, não havendo diferença entre as amostras que continham ou não crioprotetores. A adição dos crioprotetores DMSO e trealose não impediu as lesões plaquetárias de armazenamento. Por outro lado, tanto as amostras resfriadas quanto as criopreservadas liberaram quantidades significativas de TGF-β1. / Platelet rich plasma (PRP) is used in equine medicine for treatment of bone, joint, tendon and ligament injuries. However the PRP must be prepared at the time of each application, since its maximum time of use after the preparation is only eight hours. The objective of this study was to evaluate cooling and cryopreservation of equine PRP as storage methods using two cryoprotectants: dimethyl sulfoxide (DMSO) and trehalose, in an attempt to maintain platelet viability after storage at low temperatures. Two PRP samples were prepared from the blood centrifugation of six healthy ponies and were intended for cryopreservation at -196 ° C or cooling at 4 ° C. Each prepared PRP sample was divided into four aliquots: fresh, DMSO, trehalose or without cryoprotectant. The fresh samples were evaluated for platelet count, determination of mean platelet volume (MVP), platelet concentration in relation to whole blood and quantification of transforming growth factor beta 1 (TGF-β1). The cryopreserved and cooled samples were stored for 14 days and then submitted to the same laboratory tests. The number of platelets and platelet concentrations were similar between fresh and cooled samples with or without cryoprotectant, but were higher in fresh samples than in cryopreserved samples. An increase in MPV was observed in all stored samples, indicating that platelets suffered lesions during storage. The release of TGF-β1 was higher in fresh PRP than in cold or cryopreserved PRP, with no difference between samples containing or not cryoprotectants. The addition of DMSO and trehalose cryoprotectants did not prevent platelet storage lesions. On the other hand, both the cooled and cryopreserved samples released significant amounts of TGF-β1.
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Processos eletro-oxidativos aplicados à degradação de dimetil ftalato / Electro-oxidative process applied to degradation of dimethyl phthalate

Fernanda de Lourdes Souza 22 May 2013 (has links)
Os ésteres de ácido ftálico são utilizados como aditivos na manufatura de plásticos e a contaminação do meio ambiente por esses compostos pode ocorrer por diferentes mecanismos. Dado o efeito destes no sistema endócrino de animais e seres humanos, efluentes contendo esses compostos sintéticos devem ser adequadamente tratados antes de qualquer descarte. Os tratamentos convencionais são ineficientes para tratar efluentes aquosos contendo esses ésteres e a oxidação eletroquímica tem sido utilizada como uma opção viável. Assim, neste trabalho foi estudada a degradação eletroquímica de dimetil ftalato (DMFt) utilizando três tipos de ânodos: Ti/Ru0.3Ti0.7O2, F-β-PbO2 e diamante dopado com boro (DDB). Os experimentos foram conduzidos em condições galvanostáticas em células de compartimento do tipo filtro-prensa e vários parâmetros, tais como, eletrólito suporte e a densidade de corrente, foram avaliados. Durante as eletro-oxidações, alíquotas das soluções foram analisadas cromatograficamente e por determinações de carbono orgânico total (COT) e demanda química de oxigênio (DQO). Quando utilizado o ânodo de Ti/Ru0.3Ti0.7O2, foram observados níveis de combustão próximos a 100% em baixos valores de carga elétrica aplicada, indicando um possível processo de incineração direta. Com a incidência de radiação UV incidindo diretamente na superfície do eletrodo, foi obtida a completa remoção de DMFt e 98 % de mineralização em meio ácido, elevadas concentração de cloreto e temperatura. A limitação de ambos os processos foi o transporte de massa e assim, os melhores resultados foram obtidos a baixas densidades de corrente. Com o uso do ânodo de β-PbO2 a remoção de DMFt foi superior na presença de Na2SO4 e em baixas densidades de corrente, com 40 % de mineralização. Com o ânodo de DDB foram realizadas eletro-oxidações na ausência e na presença de radiação UV e ultrassônica. Foi obtida a completa remoção de DMFt, COT e DQO em todas as condições estudadas, com maior eficiência a baixas densidades de corrente, devido a menor limitação por transferência de massa. Ocorreu um efeito positivo na eletrooxidação com aplicação conjunta das duas radiações, no entanto, menor do que o obtido com a aplicação destes processos separadamente. O mecanismo de degradação proposto apresenta a oxidação de DMFt seguida da remoção de grupos metil éster e a quebra do anel aromático para formar ácidos carboxílicos, os quais são mineralizados a dióxido de carbono. Na presença de cloreto, a produção de clorofenóis e ácido tartárico e o aumento na concentração dos intermediários formados são as principais diferenças observadas. / The phthalic acid esters are used as additives in plastics manufacturing and the environmental contamination by these compounds may occur by different mechanisms. Considering its effect on the endocrine system of animals and humans beings, effluents containing these synthetic compounds must be properly treated before any disposal. Traditional methods present limited efficiency for treating wastewater containing these esters and electrochemical oxidation has been proposed as a viable option. In this work, the electrochemical degradation of dimethyl phthalate (DMFt) using three types of anodes: Ti/Ru0.3Ti0.7O2, β-PbO2,F and boron-doped diamond (BDD) was studied. The experiments were performed under galvanostatic conditions using a one compartment filter-press cell and different parameters, such as, electrolyte and current density, were analyzed. During the electro-oxidations, aliquots of the solutions extracted at diffent times were analyzed by liquid chromatography and by variations of total organic carbon (TOC) and chemical oxygen demand (COD). Using Ti/Ru0.3Ti0.7O2 anode, the combustion levels were almost 100% when low values of electrical charge were applied, indicating a possible direct incineration process. Applying UV radiation to the electrode surface, the complete removal of DMFt and 98% mineralization were obtained in acid medium with relative high chloride concentration. Both processes were limited by mass transport and therefore, the best results were obtained at low current densities. Using β-PbO2 anode, the removal of DMFt was higher with 40% of mineralization in the presence of Na2SO4 and at low current densities. Using DDB anode, the electrooxidations were performed in the absence and presence of UV and ultrasonic radiations. The complete removal of DMFT, TOC and COD was obtained for all conditions studied with greater efficiency at low current densities because the smallest mass transfer limitation. A positive effect on the electro-oxidation was observed when UV and ultrasound radiation were applied simultaneously however, lower than that obtained with the application of the processes separately. The degradation mechanism proposed presents the oxidation of DMFt followed by removal of methyl ester groups and breakage of the aromatic ring to form carboxylic acids, which are mineralized to carbon dioxide. In the presence of chloride, the production of chlorophenol and tartaric acid and the increased concentration of the intermediates formed are the majors differences observed.
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Efeitos de duas estatinas sobre células-tronco neoplásicas em modelo murino de carcinogênese mamária por indução química / Effects of two statins on neoplastic stem cells in a murine model of chemical induced mammary carcinogenesis

Rennó, André Lisboa, 1984- 25 August 2018 (has links)
Orientador: André Almeida Schenka / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T22:24:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renno_AndreLisboa_D.pdf: 23208237 bytes, checksum: c782ca447d3fee7cb5573e4b122b7f94 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O câncer mamário é a neoplasia maligna mais incidente e a principal causa de óbito por malignidade no sexo feminino no Brasil e no mundo. Estipula-se que há mais de 1.2 milhões de novos casos anuais de câncer de mama, e que a heterogeneidade e a complexidade molecular do câncer de mama dificultam estratégias terapêuticas de prevenção e tratamento desta doença. Atualmente, acredita-se que, em diversas neoplasias, incluindo o câncer de mama, a célula alvo de mutações cumulativas responsáveis pelo desenvolvimento do fenótipo canceroso é uma célula-tronco adulta. Independentemente da origem da neoplasia (se em célula madura/diferenciada ou em CT), é possível constatar in vitro e in vivo, na grande maioria dos tumores malignos, uma subpopulação de células indiferenciadas, com características fenotípicas de célula-tronco. Tais células são designadas como "células tronco cancerosas ou neoplásicas (CTNs)". Com frequência, especula-se se as CTNs seriam responsáveis pela heterogeneidade morfológica e molecular de algumas neoplasias mamárias. Em conjunto, essas peculiaridades das CTNs as tornam importantes alvos no desenvolvimento de novas abordagens farmacoterapêuticas antineoplásicas. Recentemente, Gauthaman et al (2009) demonstraram de forma inédita em estudos in vitro que estatinas apresentam efeito inibitório específico sobre células tronco embrionárias com alterações cariotípicas e células de linhagens neoplásicas mamárias com fenótipo CTN, não afetando o crescimento de células tronco normais. As estatinas são inibidores competitivos da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) e são amplamente utilizada para o tratamento de doenças cardiovascular primário e secundário. Além de amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares secundárias a dislipidemias, evidências cumulativas apontam para um possível papel destas drogas na prevenção ou regressão de processos neoplásicos. Entre os efeitos antineoplásicos comprovados das estatinas, destacam-se: a inibição da proliferação celular, a promoção de apoptose, a inibição da angiogênese e a prevenção de metástases. Assim, buscou-se neste trabalho elucidar o efeito da sinvastatina e pravastatina sobre células progenitoras e CTNs e em algumas vias de sinalização intracelular em modelo de carcinogênese mamária (baseado na indução com 7,12 dimetilbenz(a)antraceno[DMBA]) em ratas Sprague-Dawley. Após um tratamento de 14 dias com as estatinas, as mamas das ratas foram analisadas para verificar a imunoexpressão de células progenitoras e CTNs (CD133, CD24, CD44 e EpCAM), variáveis biológicas (volume tumoral, mitose, índice proliferativo) além da análise proteica de Akt e Src. A maior dose da sinvastatina testada (40 mg/Kg) diminui o número de tumores desenvolvidos, volume e incremento tumoral e os índices de proliferação celular. Não houve alteração da percentagem de necrose com o tratamento com as estatinas. Ainda, sinvastatina diminuiu os níveis da fosforilação da Akt e aumento da PTEN, não havendo diferenças significantes nos níveis da Src. Sinvastatina também foi capaz de reduzir o número de células positivas CD133, CD24 e CD44. Pelas doses testadas, não houve diferença dos parâmetros biológicos analisados com o tratamento com a pravastatina. Em conclusão, neste modelo, o tratamento crônico com a sinvastatina apresentou efeitos citostáticos, ações reguladoras na via da Akt além do controle de células progenitoras e CTNs em modelo in vivo de carcinoma mamário / Abstract: Breast cancer is the malignant neoplasm with the highest incidence and the main cause of death by cancer within females in Brazil and in the world. It is estimated that there are over 1.2 million new annual cases of breast cancer. The heterogeneity and the molecular complexity of this type of cancer complicate the therapeutic strategies for its prevention and treatment. Nowadays, it is believed that in many different neoplasms, including breast cancer, the cell which is the target of cumulative mutations responsible for the development of the cancerous phenotype is an adult stem cell. Regardless the origin of the neoplasm (whether in mature/differentiated cell or in SC), a subpopulation of undifferentiated cells with phenotypic characteristics of stem cells can be seen in vitro and in vivo in most malignant tumours. These cells are designated as "neoplastics or cancer stem cells (CSCs)". It is often especulated whether CSCs would be responsible for the molecular and morphological heterogeneity in some breast neoplasms. The peculiarities of the CSCs make them a relevant/an important/a serious object for the development of new antineoplastic pharmacotherapeutic approaches. Recently, Gauthaman et al (2009) demonstrated in unprecedented in vitro studies that statins exhibit specific inhibitory effect on embryonic stem cells with karyotypic alterations and neoplastic mammary cell lines with phenotype CSC, not affecting the growth of normal stem cells. Statins are competitive inhibitors of coenzyme 3-hydroxy-3-methylglutaryl A (HMG-CoA) reductase and are widely used for the primary and secondary treatment of cardiovascular diseases. Moreover, cumulative evidence points to a possible role of these drugs in the prevention or regression of neoplastic processes. Amongst the proven anticancer effects of statins, some of them stand out such as: inhibition of cell proliferation, promotion of apoptosis, inhibition of angiogenesis and metastasis prevention. Thus, this study sough to elucidate simvastatin and pravastatin effects on progenitor cells and NSCs, and on some signaling pathways in breast carcinogenesis model (based on induction 7,12 dimethylbenz (a) anthracene [DMBA]) in female Sprague-Dawley rats. After a 14 days treatment with the statins, the rats' breasts were examined to verify immunostaining of progenitor cells and CSCs (CD133, CD24, CD44 and EpCAM), biological variables (tumor volume, mitosis, proliferation index) in addition to protein analysis of Akt and Src. The highest dose of the tested simvastatin (40mg/kg) decreased the number of tumors developed, volume and tumor growth as well as the cell proliferation index. There was no change in the percentage of necrosis to treatment with statins. Furthermore, simvastatin decreased the levels of Akt phosphorylation and increased PTEN levels, without significant differences in Src levels. Simvastatin was also able to reduce the number of CD133, CD24 and CD44 positive cells. For the doses tested, there was no difference on the analyzed parameters in the treatment with pravastatin. As a conclusion, in this model, chronic treatment with simvastatin showed cytostatic effects, regulatory actions towards Akt, as well as the control of CSCs and progenitor cells in the in vivo model of mammary carcinoma / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Farmacologia
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Carcinogênese mamária experimental induzida pelo 7, 12, dimetilbenz (A) antraceno (DMBA) : caracterização histopatológica comparada e identificação imunoistoquímica de células-tronco neoplásicas (CTNs) / Breast cancer neoplastic stem cells histology compared Sprague Dawley rats 7, 12 dimetilbenz (A) antracene

Souza, Philipi Coutinho de, 1987- 22 August 2018 (has links)
Orientador: André Almeida Schenka / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:11:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_PhilipiCoutinhode_M.pdf: 7492039 bytes, checksum: 04ef7a018050c98ae0be37a7e79c79e7 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O câncer de mama é a neoplasia maligna mais prevalente e a principal causa de óbito entre mulheres, no mundo. A despeito de avanços substanciais no entendimento da biologia da doença, nos métodos de detecção precoce, e em sua farmacoterapia, a sobrevida geral não se modificou significantemente nas últimas décadas. Portanto, pode se dizer que um dos deveres primordiais das Universidades Públicas engajadas com pesquisa básica e aplicadas consiste em contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento sistêmico desta neoplasia. Nesse contexto, um dos alvos estratégicos mais promissores no desenvolvimento de novos fármacos antineoplásicos é representado pela célula-tronco neoplásica (CTN). As CTNs têm sido associadas em inúmeros estudos à capacidade de algumas neoplasias malignas de resistir às principais modalidades terapêuticas antineoplásicas, especialmente à: radio-, quimio-, hormônio- e imunoterapias. Em resumo, na atualidade, a detecção de CTNs constitui uma ferramenta clínica bastante promissora enquanto alvo terapêutico, fator prognóstico e preditivo de resposta terapêutica. O objetivo deste trabalho foi descrever e discutir as potencialidades e limitações do modelo de carcinogênese mamária pelo DMBA, após reclassificação das neoplasias mamárias segundo os critérios diagnósticos da OMS (2003, 2012), subtipagem molecular e quantificação de imunomarcadores prognósticos, preditivos e de CTN. Após a aplicação do protocolo experimental de indução química pelo DMBA e a eutanásia dos animais controle e experimental, suas linhas mamárias (contendo ou não tumores) foram ressecadas e avaliadas quanto à morfologia e a imunoexpressão para marcadores de CTNs. Após 13 semanas, 100% dos animais desenvolveram neoplasias macroscópicas e histologicamente compatíveis com os critérios de avaliação indicados pela OMS. Os tumores foram classificados em carcinoma ductal, carcinoma papilífero, carcinoma lobular, carcinoma mioepitelial e tumor filóide, sendo o tipo mais frequente, o ductal. Poucos marcadores imunoistoquímicos mostraram correlação com variáveis de comportamento biológico. Mesmo assim, o grau de correlação não foi elevado. A grande heterogeneidade morfológica intratumoral e interanimal, associada à presença de subtipos histológicos bifásicos (tumor filóide), tumores com diferenciação mioepitelial/basal e à grande positividade para marcadores CTN clássicos (tanto em termos de frequência na amostra como em termos de distribuição média nas neoplasias) demonstram a participação clara de CTNs no modelo, o que o torna um importante referencial como modelo in vivo para o teste de drogas anti-CTN específicas. O modelo reproduz os principais subtipos histológicos e moleculares de câncer mamário, o que significa que poderá ser utilizado no estudo pormenorizado de drogas indicadas especificamente para cada subcategoria molecular (e.g., agentes hormonais que são indicados especificamente para os tipos luminais e trastuzumab, indicado nos tumores do subtipo HER2), bem como no desenvolvimento de novas drogas com maior especificidade para a classe molecular de interesse / Abstract: Breast cancer is the most common malignancy and the leading cause of death from cancer among females worldwide. Despite all the research and all the progress, methods of early detection, and its pharmacotherapy, overall survival has not changed significantly in recent decades. Therefore, the Public University has been engaged in basic and applied research is too contributed to the development of new strategies for systemic treatment of this malignancy. In this context, one of the most promising strategic targets in the development of the anticancer drugs is represented by neoplastic stem cell (NSC). Neoplastic stem cell has been linked in various studies to the capacity of some malignancies to resist major antineoplastic therapeutic modalities, especially: radio-, chemo-, hormone- and immunotherapies. In summary, the detection of NSCs is a clinical tool very promising while therapeutic target and prognostic factor predictive of therapeutic response. The aim of this study was to describe and discuss the strengths and limitations of the model of mammary carcinogenesis by DMBA, after reclassification of breast cancer according to the diagnostic criteria of the WHO (2003, 2012), and quantification of molecular subtyping prognostic immunomarkers, predictive and NSC. After application of the experimental protocol of chemical induction by DMBA and euthanasia of experimental and control animals, the mammary lines (with or without tumors) were resected and evaluated the morphology and immunostaining for markers of NSCs. After 13 weeks, 100% of the animals developed macroscopic neoplasms and histologically consistent with the evaluation criteria of evaluation indicated by WHO. Tumors were classified as ductal carcinoma, papillary carcinoma, lobular carcinoma, myoepithelial carcinoma and phyllodes tumor, being the most common type, the ductal. Few immunohistochemical markers correlated with variable behavior biological. Nevertheless, the degree of correlation was not high. The morphological intratumoral heterogeneity and interanimal associated with the presence of histological biphasic subtypes (phyllodes tumor), tumors with myoepithelial/basal differentiation and the positivity for NSCs classic markers (both in terms of frequency in the sample and in terms of the average distribution neoplasias) demonstrate a clear involvement of NSCs in the model, making it an important reference as a model for in vivo testing of anti-specific NSC. The model reproduces the main molecular and histological subtypes of breast cancer, which means that could be used in detailed study drug indicated specifically for each subcategory molecular (eg, hormonal agents that are suitable specifically for the luminal type and trastuzumab indicated in tumors HER2 subtype), as well as to develop new drugs with higher specificity for the class of molecular interest / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Efeitos agudos da sinvastatina sobre células-tronco neoplásicas em modelo murino de carcinoma mamário invasivo induzido por 7,12-Dimetil-Benz(a)Antraceno (DMBA) / Acute effects of simvastatin on neoplastic stem cells in murine model of invasive breast carcinoma induced by 7,12 Dimethyl-Benz(a)Athracene (DMBA)

Costa, Monalisa Nogueira, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: André Almeida Schenka / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:14:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_MonalisaNogueira_M.pdf: 3298749 bytes, checksum: ed49b381d19bdf264ab8c172dee5e277 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A sinvastatina pertence à classe das estatinas, drogas capazes de inibir a enzima 3-hidroxi-3-metil-glutaril-coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), interferindo desse modo com a síntese intracelular e os níveis plasmáticos de colesterol no organismo. Embora tradicionalmente utilizadas na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares, as estatinas vêm sendo testadas nas últimas décadas como possíveis drogas antineoplásicas em estudos experimentais pré-clínicos. Parte da ação antineoplásica demonstrada até o momento parecer estar relacionada a um efeito inibitório sobre as chamadas células-tronco neoplásicas (CTNs), que representam uma pequena subpopulação celular emleucemias e tumores sólidossendo consistentemente associadasa(1) potencial metastático, (2) à resistência a quimio- e radioterapias, e (3) a pior prognóstico. Estudos realizados por este grupo de pesquisa confirmam os efeitos antitumorais e anti-CTN da sinvastatina quando esta é administrada cronicamente, em dosesrelativamente baixas (i.e., comparáveis às doses antidislipidêmicas, em humanos). Contudo, até o presente momento, não há registros na literatura sobre a existência de efeitos antineoplásicos ou anti-CTN agudos, utilizando-se o referido fármaco em doses altas. Em outras palavras, não existem evidências de que a sinvastatina poderia ser utilizada com sucesso em um esquema posológico intermitente de alta dosagem (quimioterapia clássica em ciclos). Assim sendo, o objetivo principal do presente trabalho foi confirmar e caracterizar a ocorrência de efeitos antineoplásicos e anti-CTN com o uso de sinvastatina em regime agudo e de alta dosagem. Para tanto, ratas Sprague-Dawley portadoras de carcinomas mamários invasivos induzidos por 7,12-dimetil-benz-(a)- antraceno (DMBA) foram tratadas com uma dose única intragástrica de sinvastatina (250mg/kg; n=6) ou de seu diluente (óleo de soja; n=6), sendo os efeitos sobre a morte celular, atividade proliferativa e expressão imunoistoquímica de marcadores CTN clássicos avaliados 24h depois. Observou-se que o tratamento com sinvastatina promoveu agudamente uma redução do índice de proliferação celular (de cerca de 54%; p=0.037), associada a uma diminuição nas expressões de alguns marcadores CTN, tais como ALDH1 (74%, p=0.004) e OCT3/4 (72%; p=0.036). Em contrapartida, não observamos alterações na frequência de células CD44+, CD133+, EPCAM+, CD24-/CD44+ ou CD133+/EPCAM+ (p>0.05), tão pouco no número de células em apoptose (células positivas para caspase 3). Paradoxalmente, encontramos um aumento na frequência relativa de células CD24+ de cerca de 17X (p=0.010). Em conclusão, pode-se afirmar que a sinvastatina em dose alta apresenta precocemente (agudamente): (1) ação antineoplásica do tipo citostática (já que reduz a proliferação celular, sem causar morte) e (2) anti-CTN limitada (isto é, restrita a células que expressam ALDH1 e OCT3/4) / Abstract: Simvastatin belongs to a group of pharmacological agents called statins ¿ drugs that inhibit 3-hydroxy-3-methyl-glutaryl-coenzyme A reductase (HMG-CoA reductase), thus interfering with the intracellular synthesis and serum levels of cholesterol in the organism. Although traditionally used in primary and secondary prevention of cardiovascular diseases, statins have been tested in the last decades as putative antineoplastic drugs, in pre-clinical (experimental) studies. Part of the antineoplastic action so far demonstrated seems to be related to an inhibitory effect on the so-called cancer stem cells (CSCs), a small cell subpopulation of leukemias and solid tumors, which are consistently associated to (1) metastatic potential, (2) chemo- and radiotherapy resistance, and (3) worse prognosis. Accumulated evidence provided by this group confirm the anti-tumoral and anti-CSC effects of simvastatin, when it is given chronicallyand in relatively low doses (i.e., similar to antidyslipidemic doses, in humans). However, up to the present moment, there are no records in the literature describing the existence of acute antineoplastic or anti-CSC effects using the mentioned drug in high doses. In other words, there is no evidence that simvastatin could be used successfully in an intermittent high-dosage schedule (classic cyclic chemotherapy). Therefore, the main goal of the present study was to confirm and characterize the antineoplastic and anti-CSC effects of an intermittent single high-dosage schedule of simvastatin.In order to do so, female Sprague-Dawley rats bearing invasive carcinomas previously induced by 7,12-dimethyl-benz-(a)- anthracene (DMBA) were treated with a single intragastric doseof simvastatin (250mg/kg; n=6) orofits diluent (soy oil; n=6), and the effects oncell death, proliferation activity and immunoexpression of classic CSC markers were assessed 24h later. Treatment with simvastatin resulted, acutely, in a reduction of proliferation index (of approximately approximately 54%, p=0.037), associated to a decrease in the expression of some of the CSC markers, such as ALDH1 (74%, p=0.004) and OCT3/4 (72%; p=0.036). On the other hand, there were no significant alterations in the frequency of CD44+, CD133+, EPCAM+, CD24-/CD44+ or CD133+/EPCAM+ cells (p>0.05), nor in the number of apoptotic cells (caspase 3+ cells). Paradoxically, we found an 17-fold increase in the frequency of CD24+ cells (p=0.010). In conclusion, high-dose simvastatin presents acutely (early) with: (1) a cytostatic antineoplastic action (since it reduces cell proliferation but not cell death) and (2) a limited anti-CSCeffect (i.e., restricted to ALDH1+and OCT3/4+ cells) / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestra em Ciências
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Atividade antinociceptiva e anti-inflamatória de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke (FABACEAE) e inibição de COX por galetina 3,6-dimetil éter (FGAL) / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke (FABACEAE) and inhibition of COX by galetin 3,6-dimethyl ether (FGAL)

Queiroz, Aline Cavalcanti de 03 March 2011 (has links)
Piptadenia stipulacea belongs to the Fabaceae family,and is widely distributed in the caatinga. This species is commonly known in the Brazilian Northeast as jurema-branca , carcará and rasga-beiço , and is used in folk medicine in inflammation.In this study, we attempted to identify the possible antinociceptive and anti-inflammatory activities of the aqueous phase, the ethyl acetate phase and one flavonoid obtained from aerial parts of Piptadenia stipulacea. Aerial parts of Piptadenia stipulaceawere used and after fractionation, the flavonoid Galetin 3,6-dimethyl ether(FGAL) was obtained of the chloroformic phase of this plant. Experiments were conducted on Swiss mice using the acetic acid-induced writhing test, the hot plate test, the formalin test and zymosan A-induced peritonitis test. To characterize the mechanism(s) responsible for these antinociceptive and anti-inflammatory actions of FGAL, COX inhibitor screening assay kit and test of DPPH was used. The aqueous and ethyl acetate phases (100 mg/kg, p.o.); and the flavonoid FGAL (100 μmol/kg, p.o. or i.p.), reduced the nociception produced by acetic acid, by 49,9 ± 11,2, 54,6 ± 5,3, 39,0 ± 6,8 and64,8% ± 8,1, respectively. As FGAL have greater antinociceptive activity when administered intraperitoneally compared to oral route, we chose this route you follow up the study with FGAL. The ethyl acetate phase (100 mg/kg, p.o.) reduced nociception in the hot plate, indicating that this fraction exhibited central activity. The ethyl acetate phase (100 mg/kg, p.o.) reduced the formalin effects in both phases by 40,2± 10,3 and59,9% ± 6,5, respectively. Treatment with the aqueous phase (100 mg/kg, p.o.) and FGAL (100_mol/kg, i.p.) only protected the second phase by 78,5± 5,5 and 64,0% ± 8,0, respectively. In addition, it was observed in the zymosan A-induced peritonitis test that the aqueous phase, the ethyl acetate phase and FGAL exhibited anti-inflammatory activity, reducing significantly the number of recruit cells by 35,8 ± 4,9, 37,7 ± 6,2 and 31,3% ± 13,3, respectively. Moreover, FGAL at 0,2μM was able to inhibit COX-1 (79,5% ± 0,6) and COX-2 (56,0% ± 3,8), with an inhibition profile similar to indomethacin in the same concentration (93.0 ±2.6and79.0±1.5%, respectively), showinginhibitionofCOX-1 in greaterproportionthanCOX-2. Furthermore, indomethacin was more effective, both COX-1 andCOX-2 when compared to FGAL. In the test of DPPH, FGAL showed high radical scavenging activity. These results infer that the aqueous phase, the ethyl acetate phase and FGAL obtained from aerial parts of Piptadeniastipulacea are able to modulate the peripheral nociception and acute inflammatory response. TheflavonoidFGALinhibitCOX-1 andCOX-2, probably for its ability to scavenge free radicals, this being one of its mechanism of action in nociception and inflammation. Moreover, the results corroborate the popular use of Piptadenia stipulacea by their anti-inflammatory property. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Piptadenia stipulacea,pertence à família Fabaceae, é amplamente distribuída na caatinga. Esta espécie é conhecida no Nordeste brasileiro como jurema-branca, carcará e rasga-beiço, sendo utilizada na medicina popular para tratar inflamação. Neste trabalho, buscou-se investigar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória da fase aquosa, fase acetato de etila e de um flavonoide isolado das partes aéreas de Piptadenia stipulacea. As partes aéreas de Piptadenia stipulacea foram usadas para o fracionamento e, posteriormente o flavonóide galetina 3,6-dimetil éter(FGAL)foi obtido da fase clorofórmica da planta. Experimentos foram realizados em camundongos Swiss usando o modelo de contorções abdominais induzidas por ácido acético, ensaio da placa quente, teste de formalina e peritonite induzida por zymosan A. Para caracterizar o mecanismo de ação de FGAL responsável por sua ação antinociceptiva, o ensaio de inibição de cicloxigenase (COX) in vitro e a análise da atividade sequestrante radicalar através do método fotocolorimétrico de consumo de 2,2-difenil-1-picrihidrazila(DPPH) foram utilizados. As fases aquosa e acetato de etila(100 mg/kg, v.o.); e o flavonoide FGAL (100 μmol/kg, v.o. ou i.p.) reduziram a nocicepção produzida por ácido acético, na proporção de 49,9 ± 11,2, 54,6 ± 5,3, 39,0 ± 6,8 e 64,8% ± 8,1, respectivamente.Por FGAL apresentar maior atividade antinociceptiva ao ser administrado pela via intraperitoneal quando comparado com a via oral, escolheu-se essa via para dar sequência ao estudo com FGAL. Posteriormente, verificou-se também a inibição da nocicepção no ensaio de placa quente através do tratamento com a fase acetato de etila (v.o., 100 mg/kg), indicando que esta fase apresenta atividade central. A fase acetato de etila (v.o., 100 mg/kg) reduziu a nocicepção gerada pela aplicação de formalina em ambas as fases do teste, apresentando porcentagem de inibição de 40,2 ± 10,3e 59,9% ± 6,5, respectivamente. O tratamento com a fase aquosa (100 mg/kg, v.o.) e FGAL (100 μmol/kg, i.p.) apenas se mostraram ativos na segunda fase do teste de formalina na proporção de 72,6± 5,5 e 66,0% ± 8,0, respectivamente. Além disso, as fases aquosa (100 mg/kg, v.o.), acetato deetila (100 mg/kg, v.o.) e FGAL (100 μmol/kg, i.p.) tambémapresentaram efeito anti-inflamatório significante quando comparadas ao grupo controle, apresentando porcentagem de inibição de recrutamento celular na peritonite induzida por zymosan A de 35,8 ± 4,9, 37,7 ± 6,2 e 31,3% ± 13,3, respectivamente.FGAL, na concentração de 0,2 μM inibiu COX-1 (79,5% ± 0,6) e COX-2 (56,0% ± 3,8), com um perfil de inibição similar ao observado para indometacina na mesma concentração (93,0 ± 2,6 e 79,0% ± 1,5, respectivamente), apresentando inibição de COX-1 em maior proporção do que COX-2. Além disso, indometacina inibiu de forma mais eficaz, tanto COX-1 como COX-2 quando comparado a FGAL. No teste de2,2-difenil-1-picriidrazila(DPPH), FGAL, na concentração de 0,3 mM, mostrou alta atividade sequestrante radicalar. Estes resultados inferem que a fase aquosa, a fase acetato e FGAL obtidos das partes aéreas de Piptadenia stipulacea são capazes de modular a antinocicepção e a resposta inflamatória aguda.O flavonoide FGAL inibe COX-1 e COX-2, provavelmente por sua capacidade de sequestrar radicais livres, sendo este um dos seus mecanismos de ação na nocicepção e inflamação. Além disso, os resultados encontrados corroboram com o uso popular de Piptadenia stipulacea por suas propriedade anti-inflamatória.
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Efeito gastroprotetor da 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona isolada de Lonchocarpus araripensis Bentham em camundongos e possÃveis mecanismos. / Gastroprotective of the 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone isolated from the Lonchocarpus araripensis Bentham in mice and possible mechanisms.

Deive de Andrade Campos 18 January 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A 3,6-dimetoxi-6",6"-dimetil-[2",3":7,8]-cromenoflavona (DDF) isolada das raÃzes de Lonchocarpus araripensis Bentham (sin. Derris araripensis) (Leguminosae), popularmente conhecida como angelim, coÃÃo ou sucupira-branca, foi avaliada em modelos de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos. DDF nas doses de 500, 1000 e 2000mg/Kg, i.p., nÃo foi capaz de promover sinais de toxicidade ou induzir mortalidade em camundongos. DDF (50, 100 e 200mg/Kg, i.p.) reduziu significativamente, de maneira dose-dependente, as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol absoluto (0,2mL/animal) em 62, 73 e 96% respectivamente, com uma DE50 de 50,87 (38,36-67,46) mg/Kg. DDF (100 e 200mg/Kg, i.p.) tambÃm reduziu significativamente as lesÃes gÃstricas induzidas por indometacina (30mg/Kg, v.o.), com uma DE50 de 65,95 (43,26-100,50) mg/Kg. O mecanismo gastroprotetor da DDF foi analisado na sua dose de 100mg/Kg, em modelo de lesÃes gÃstricas induzidas por etanol em camundongos. Em animais prÃ-tratados com L-NAME (20mg/Kg, s.c.), um inibidor da Ãxido nÃtrico sintase, ou com glibenclamida (5mg/Kg, i.p.), droga bloqueadora de canais de potÃssio ATP-dependentes (KATP), o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi inibido significativamente, sugerindo o papel do Ãxido nÃtrico e demonstrando uma provÃvel ativaÃÃo dos canais de potÃssio no efeito gastroprotetor da DDF. De forma semelhante, o efeito gastroprotetor de DDF (100mg/Kg, i.p.) foi revertido, de forma significativa, em camundongos prÃ-tratados com indometacina (10mg/Kg, v.o.), um inibidor nÃo seletivo da ciclooxigenase, ou com capsazepina (5mg/Kg, i.p.), um antagonista dos receptores TRPV1, demonstrando assim o papel das prostaglandinas endÃgenas e sugerindo uma possÃvel ativaÃÃo de receptores TRPV1 no mecanismo de aÃÃo da DDF. A aÃÃo gastroprotetora da DDF (100mg/Kg, i.p.) envolve, em parte, uma aÃÃo antioxidante uma vez que esta foi capaz de restabelecer, de forma parcial, mas significativa, os nÃveis de grupos NP-SH gÃstricos, que sÃo depletados pelo etanol. Os dados obtidos sugerem que a DDF promove gastroproteÃÃo contra as lesÃes gÃstricas induzidas por etanol ou indometacina em camundongos, por mecanismos que incluem o envolvimento de prostaglandinas endÃgenas, Ãxido nÃtrico, ativaÃÃo dos receptores TRPV1 e ou, dos canais KATP, alÃm de uma aÃÃo antioxidante / The flavone, 3,6-dimethoxy-6",6"-dimethyl-[2",3":7,8]-chromeneflavone (DDF) isolated from the roots of Lonchocarpus araripensis Bentham. (syn. Derris araripensis) (Leguminosae), popularly known as angelim, coÃÃo or sucupira-branca was evaluated in experimental models of gastric lesions induced by ethanol or indomethacin in mice. DDF, at intraperitoneal doses of 500, 1000 and 2000 mg/kg, failed to produce any signs of overt toxicity or induce mortality in mice. DDF (50, 100 and 200 mg/kg, i.p.) significantly reduced the gastric mucosal lesions evoked by absolute ethanol (0.2mL/animal), in a dose-related manner by 62, 73 e 96% respectively, with an ED50 of 50.87 (38.36-67.46) mg/Kg. DDF (100 and 200mg/Kg, i.p.) also reduced significantly the indomethacin (30mg/Kg, p.o.) -induced gastric lesions, with an ED50 of 65.95 (43.26-100.50) mg/Kg. The gastroprotective mechanism of DDF was analysed against ethanol induced gastric damage at the dose of 100mg/Kg. In animals pretreated with L-NAME (20mg/Kg, s.c.), a nitric oxide synthase inhibitor or glibenclamide (5mg/Kg, i.p.), an ATP-sensitive potassium (KATP) channel blocker, the gastroprotective effect of DDF (100mg/Kg, i.p.) was significantly antagonised, suggesting a role for nitric oxide and demonstrating a likely activation of KATP channels in its gastroprotection. In addition, the gastroprotection afforded by DDF was also significantly reversed in mice pretreated with indomethacin (10mg/Kg, p.o.), a non-selective cyclooxygenase inhibitor or capsazepine (5mg/Kg, i.p.), a transient receptor potential vanilloid receptor 1 (TRPV1) antagonist, thus demonstrating a role for endogenous prostaglandins and suggesting a likely activation of TRPV1 receptors in the gastroprotective effect of DDF. Besides, DDF (100mg/Kg, i.p.) gastroprotection may also be a result of an antioxidant action as evidenced by partial restoration of gastric NP-SH depleted by ethanol. From these results, it is concluded that DDF from Lonchocarpus araripensis roots affords gastroprotection by multiple mechanisms that include an antioxidant action, stimulation of endogenous prostaglandins, nitric oxide synthesis, and the activation of TRPV1 and KATP channels

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