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A metáfora nos poemas de amor de Carlos Drummond de Andrade / La métaphore dans les poèmes d'amour de Carlos Drummond de Andrade

Maria Dulcinéia de Souza Rodrigues 31 July 2012 (has links)
Le but du travail propose lanalyse de la métaphore dans la construction poétique de Carlos Drummond de Andrade, poète moderniste brésilien, dans les poèmes dont la thématique principale est lAmour. On va analyser trente et un poèmes qui font partie de son Antologia Poética, par lui-même organisée. Cette étude prend comme base théorique la perspective cognitiviste de Lakoff et de Ricoeur sous deux dimensions: celle du discursif et celle du mot. Dans le discursif, des trois types de métaphores sont requises: des relations humaines, des relations sociales et des relations avec son environnement. Lensemble de ces trois métaphores achèvent une thématique plus importante: la métaphore de lEtre, qui concrétise lhomme en ses mystères dans la poésie de Drummond. Mise à part la perspective discursive, on postule limportance des catégories métaphoriques centrées sur les mots et sur les expressions linguistiques. De cette façon, lindissociabilité de ces deux perspectives se présente en évoquant le concept de la métaphore associé à une conception sociocognitiviste de la langue et les opérations linguistiques qui révèlent les catégories métaphoriques. En conclusion, on va mettre en cause les abordages de la littérature comme moyen du développement de la compétence discursive des étudiants dissociés de lapprentissage de la langue materne / Esta dissertação propõe a análise da metáfora na construção poética de Carlos Drummond de Andrade, poeta modernista brasileiro, especificamente, nos poemas que tratam da temática do Amor. São analisados trinta e um poemas que compõem a Antologia poética, por ele mesmo organizada. O estudo proposto toma como fundamentação teórica a perspectiva cognitivista de Lakoff e Johnson e Ricoeur, partindo da temática do Amor, em duas perspectivas: a discursiva e a da palavra. Na perspectiva discursiva postulam-se três grandes metáforas: das relações humanas, das relações sociais e das relações com a terra. O conjunto das três metáforas revela uma temática maior: a metáfora do SER, que concretiza o mistério do homem, na poesia de Drummond. A par dessa perspectiva discursiva, postula-se a existência de categorias metafóricas centradas nas palavras e nas expressões linguísticas. Dessa forma, apresenta-se a indissociabilidade das duas perspectivas, mostrando-se que o conceito de metáfora se associa a uma concepção sociocognitivista de língua e que as estratégias linguísticas revelam as categorias metafóricas. Por fim, questiona-se a abordagem na escola básica, especificamente, nos estudos literários da metáfora como ferramenta para o desenvolvimento da competência discursiva dos estudantes dissociado do ensino específico de língua materna
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FunÃÃes textual-discursivas de processos intertextuais / Fonctions textuelles-discursives des processus intertextuelles

Jamille SaÃnne Malveira Forte 05 April 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nossa pesquisa apresenta, como objetivo principal, a identificaÃÃo e anÃlise de funÃÃes textual-discursivas para os processos intertextuais (em sentido estrito) por copresenÃa: citaÃÃo, referÃncia e alusÃo. Refletimos sobre as funÃÃes textual-discursivas encontradas, destacando a importÃncia do fenÃmeno intertextual no processo de elaboraÃÃo e de compreensÃo dos sentidos de um texto. Como perspectiva teÃrica, seguimos PiÃgay-Gros (2010), que atualizou as categorias de Genette (2010), acrescentando referÃncia intertextual aos processos por copresenÃa. A pesquisa segue o mÃtodo indutivo, uma vez que analisamos as ocorrÃncias individualizadas das funÃÃes nos tipos intertextuais em estudo, para, depois, generalizarmos as conclusÃes. Como resultados, diferenciamos dois tipos de funÃÃes: as funÃÃes textual-discursivas intrÃnsecas ao tipo intertextual, as quais estÃo inscritas na prÃpria definiÃÃo do tipo intertextual; e funÃÃes textual-discursivas extrÃnsecas, as quais nÃo estavam previstas na prÃpria definiÃÃo do tipo intertextual. As funÃÃes encontradas para a citaÃÃo foram: a de presenÃa de outra voz no texto, apontada numa espÃcie de evidÃncia polifÃnica (intrÃnseca); a de argumento de autoridade; a de ornamentaÃÃo, ambas jà mencionadas por PiÃgay-Gros (2010); a de ludismo; a de promoÃÃo a outros tipos de intertextualidade; e a de sÃtira (extrÃnsecas). Para a referÃncia, encontramos as seguintes: a de busca à memÃria do interlocutor e a de servir a uma alusÃo (intrÃnsecas); e a de simbolismo; de ludismo; de comparaÃÃo de elementos; e de ornamentaÃÃo (extrÃnsecas). Jà a alusÃo cumpriu a funÃÃo intrÃnseca de busca à memÃria do interlocutor e a extrÃnseca de ornamentaÃÃo. Nossos resultados mostraram que as funÃÃes textual-discursivas coabitam e que o gÃnero textual parece determinar essas funÃÃes. Os quadros de funÃÃes que estabelecemos nÃo podem ser considerados como fechados, uma vez que usos se modificam a cada instante e, portanto, novas funÃÃes vÃo surgindo de acordo com as necessidades das prÃticas sociais e discursivas. As funÃÃes textual-discursivas atribuÃdas aos tipos intertextuais por nÃs nesta pesquisa sÃo essenciais para o processamento textual na busca da apreensÃo dos sentidos. Assim, uma abordagem funcional-discursiva para a anÃlise da intertextualidade presente nos textos deve considerar nÃo apenas o intertexto em si, mas o conjunto de elementos contextuais que o constituem, uma vez que a prÃpria noÃÃo de texto que concebemos inclui os contextos a ele relacionados.
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Igreja e serviço de saúde mental : um estudo das narrativas de evangélicos, usuários de CAPS

Henriques, Halline Iale Barros 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T13:53:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO CORREÇÕES completa.pdf: 3185143 bytes, checksum: 0b81baabbf3bfa191426c11bf1f6d4c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:53:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO CORREÇÕES completa.pdf: 3185143 bytes, checksum: 0b81baabbf3bfa191426c11bf1f6d4c4 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE / Estudos têm mostrado uma necessidade de repensar as práticas “psi”, no tocante à predominância de um modelo explicativo no processo saúde/doença, no qual a ênfase é na esfera físico-orgânica/natural em detrimento de outras formas de abordagem. Nesse sentido, deve-se olhar atentamente para outras explicações culturalmente e socialmente construídas tentando compreender os significados veiculados não só no processo saúde/doença, como também nas noções de cura e adoecimento. Neste trabalho fazemos isso em relação a um grupo específico, os usuários evangélicos de serviços de saúde mental (CAPS). O objetivo geral da pesquisa é identificar quais os significados utilizados pelos usuários evangélicos para falar de suas vivências de cura/adoecimento. Os objetivos específicos são os seguintes: quais os repertórios interpretativos eles usam para falar do universo religioso do qual fazem parte e de temas como cura e adoecimento psíquicos; como se dão, em seus discursos, as relações entre as práticas terapêuticas e as práticas religiosas, no cotidiano de um sistema “substitutivo” como o CAPS; que tipos de estratégias discursivas são utilizadas por eles para lidar com esta questão. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, tendo como respaldo teórico-metodológico a abordagem da Psicologia Social Discursiva, perspectiva em que os discursos são vistos, fundamentalmente, como formas de ação social. Para tanto foram realizadas nove entrevistas narrativas e uma roda de conversa com usuários de CAPS na cidade de Campina Grande-PB. Como resultados, identificamos o uso de um vocabulário religioso típico das igrejas neopentecostais quando os usuários constroem discursos sobre “as guerras” contra o mal, representado pelo diabo/demônio; e um vocabulário mais próximo do universo pentecostal, no qual o gozo espiritual associado à fé tem mais destaque do que a guerra contra o demônio. Além disso, os participantes também fazem descrições de Deus e utilizam termos e expressões como “aceitei Jesus”, “estar convertido”, “coisas do mundo”, “desviar” e “testemunho” para falar da experiência da conversão e da relação desses sujeitos com as coisas mundanas. Os significados das noções de cura e adoecimento aparecem através de descrições, explicações e experiências sobre a cura e o adoecimento. Chama-nos a atenção a sobrevalorização do caráter terapêutico promovido pela religiosidade quando estes fiéis descrevem, explicam e se remetem as experiências vivenciadas neste campo. Relatos de tais experiências frequentemente são reprimidos pelo discurso psiquiátrico dominante nesses serviços de atenção psicossocial. O discurso religioso é excluído nesses serviços, contrariando o caráter democrático do discurso disseminado pela reforma psiquiátrica. Esta contradição nos leva a proporcionar discussões em torno da relação entre as práticas terapêuticas e as práticas religiosas, à medida que os usuários acabam transitando entre os diferentes serviços, tanto médicos quanto religiosos.
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Família e sofrimento psíquico : um estudo com familiares de usuários de um CAPS particular

Silva, Júlia Santos 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T14:21:24Z No. of bitstreams: 2 SILVA, Júlia Santos.pdf: 1650646 bytes, checksum: c258884e98579f9f2ea9e46fa343c52c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T14:21:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 SILVA, Júlia Santos.pdf: 1650646 bytes, checksum: c258884e98579f9f2ea9e46fa343c52c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / Com a Reforma Psiquiátrica, ocorreram muitas modificações no âmbito da saúde mental. Uma delas foi a criação de serviços substitutivos, como é o caso dos CAPS. Outra dessas mudanças é a reinserção dessas pessoas com sofrimento psíquico no meio familiar. Os CAPS tem como um de seus objetivos reconstruir e estreitar esses laços. No entanto, a Reforma Psiquiátrica e suas implicações nem sempre são bem quistas pelas famílias, e é essa questão que este trabalho se propôs investigar: como é a relação família e sofrimento psíquico em discursos de familiares de usuários de um CAPS da cidade do Recife. Para isso realizamos, durante o período de março a setembro, um grupo focal e entrevistas narrativas com quatro familiares, cada um deles representante de um usuário do CAPS Casa Forte. Os usuários estavam em tratamento na instituição e tinham histórico de internamento em clínica/hospital fechado. É importante ressaltar que o CAPS em questão é particular e os sujeitos da pesquisa pertencem à classe média brasileira e possuem segundo grau completo. Para analisar os discursos construídos pelos sujeitos e seus efeitos, utilizamos a análise de discurso, da Psicologia Social Discursiva. Apesar dos entrevistados usarem termos e expressões próximos àqueles usados na literatura da Reforma Psiquiátrica, eles colocam a pessoa em sofrimento psíquico como incapaz, sem autonomia e sem responsabilidade pelos seus atos. Constatamos também, que os sujeitos entrevistados descrevem a dinâmica familiar como muito penosa e responsabilizam, explicitamente ou implicitamente, o membro da família com sofrimento psíquico por esse clima familiar. Nas suas construções discursivas, os familiares colocam o CAPS como um lugar que alivia a sobrecarga da família causada pelo sofrimento psíquico. Um lugar de ocupação e lazer para os usuários. Colocando, do outro lado, as clínicas particulares como lugar desumano, que transformam seus familiares em seres inanimados, sem vida. Observamos que, apesar dos familiares entrevistados terem um conhecimento dos princípios e valores veiculados pela Reforma Psiquiátrica, eles trazem no seu discurso dificuldades de aceitação do sofrimento psíquico, ora por desconhecer profundamente o sofrimento, ora pela dificuldade em lidar com o comportamento de seus familiares. Observamos, portanto, a importância dos serviços substitutivos, nesse caso os CAPS, em estimular cada vez mais a família no tratamento psiquiátrico, promovendo atividades na instituição que visam estreitar ainda mais os laços ainda existentes das famílias.
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Epidemia e memória: narrativas jornalísticas na construção discursiva sobre a dengue

Marcelo Robalinho Ferraz, Luiz 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo32_1.pdf: 7397954 bytes, checksum: 2d107d9c87e3b72294b61028707c08ad (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Este trabalho aborda o tratamento dado pela imprensa pernambucana à dengue, doença que vem afetando cada vez mais os brasileiros. Tendo como ponto de partida a epidemia explosiva de 2002, buscamos compreender os efeitos de sentido produzidos, avaliando comparativamente as estratégias discursivas utilizadas em 2002, 2004, 2006 e 2008. Para tanto, selecionamos matérias, reportagens e notas publicadas no Jornal do Commercio nesses quatro anos como objeto de investigação, totalizando 291 textos. Tomando por base a Análise do Discurso (AD), em especial a Escola Francesa, procuramos identificar o papel da memória discursiva e a presença do interdiscurso no material analisado. Também resgatamos noções seculares ligadas a antigas pestes, tais como medo, mal, morte, risco e epidemia, que emanam das matérias atuais sobre dengue. Aliado a isso, relacionamos a AD com as teorias do jornalismo a fim de aprofundar as análises em torno do discurso jornalístico e da própria narrativa constituída pelas notícias. Pelo estudo, foi possível constatar que a cobertura acompanha, em geral, a evolução dos casos, divulgando o assunto com mais intensidade nos momentos de epidemia. As análises também revelaram que a paráfrase é a matriz de sentido do noticiário, produzindo efeitos com base num dizer já sedimentado e determinando uma estrutura narrativa na qual a inserção dos atores que falam da dengue (poder público, cidadão, médicos, cientistas e pacientes) é condicionada conforme o contexto da doença
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A explicação na prática discursiva-pedagógica no ensino de ciências naturais

Ribeiro de Lira, Mirtes 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo184_1.pdf: 1282130 bytes, checksum: a681fe541196c8f576e48ff4e6553cc7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Universidade de Pernambuco / A palavra explicação, tanto em seu uso corrente quanto em seus empregos, remete a universos de sentidos. Embora a explicação seja inerente à prática discursiva dos saberes cotidianos da sala de aula, não se tem muito claro o que vem ser explicação no ensino de Ciências. Assim, um dos objetivos deste trabalho é investigar o conceito de explicação, na visão dos professores de ensino de Ciências. Participaram deste estudo duas professoras de Ciências do 6º ano do Ensino Fundamental e seus respectivos alunos. A construção dos dados se deu através de entrevistas e da videogravação das aulas das respectivas professoras. Foi realizado um paralelo dos conceitos apresentados pelas professoras com o conceito que assumimos neste estudo uma atividade verbal metacognitiva, construída dialogicamente, que tem como propósito evidenciar um conhecimento científico , chegando a algumas conclusões que servirão de reflexão e aprofundamentos para futuras pesquisas, a saber: é ponto coincidente nas duas concepções a ausência do entendimento da constituição dialógica da explicação para a construção do conhecimento; para as professoras, na explicação o professor aparece como ponto específico. Neste sentido, ela é apenas ofertada; não se fez menção da explicação como atividade metacognitva, uma vez que explicar requer uma reelaboração dos próprios conhecimentos, dos conceitos. Não foi identificada a questão da interatividade na relação professor-aluno, durante a explicação, e o conceito de explicação das professoras parece, ainda, estar atrelado ao conceito de explicação do senso comum, no sentido de esclarecer, tornar fácil, embora, exista um prenunciar de um entendimento do que é ensinar Ciências, quando relacionam com apropriação de um conhecimento científico para a prática do cotidiano. Assim, as conclusões desta pesquisa evidenciam a necessidade dos professores atentarem mais para as explicações científicas no desenvolvimento de capacidades explicativas dos alunos. Entretanto, o alcance de tal objetivo requer uma atenção na formação científica e didática dos professores e um posicionamento mais crítico em relação ao livro didático
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Formas e funções da autoria na internet: uma prática discursiva

LEITÃO, André Alexandre Padilha 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1712_1.pdf: 2424644 bytes, checksum: 04384699da73042cb321961fe2268ecb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Federal Rural de Pernambuco / O presente trabalho tem como objetivo investigar as formas e funções da autoria na Internet, em particular nos sites de redes sociais. O que se pretende é analisar o funcionamento das práticas discursivas na Web 2.0 que evidenciam a ocorrência da autoria. O aporte teórico da pesquisa articula os conceitos da Análise do Discurso sobre autor/autoria propostos por Maigueneau (2010), Barthes (2004b), Foucault (1998) e das contribuições de Bakhtin (2003) a este campo de estudo objetivando encontrar os subsídios necessários para responder à pergunta: quais são as formas e funções da autoria na Internet? Embora com focos diferenciados, esses teóricos parecem apontar para a necessidade de reconhecimento do outro nos discursos produzidos para a ocorrência da autoria. Um reconhecimento advindo das ilusões discursivas do sujeito (PÊCHEUX, 1975) e também da interdiscursividade (MAINGUENEAU, 2008), fenômeno característico e constitutivo da linguagem. Em função da heterogeneidade do ambiente discursivo eleito para a pesquisa, postula-se que a Internet seja compreendida como uma Situação Retórica (BITZER, 1968), conceito advindo dos estudos da Nova Retórica. A partir dessa perspectiva teórica, os três constituintes de qualquer Situação Retórica audiência, exigência e restrições são reinterpretados e postos em relação com os estudos sobre Comunidades Virtuais (RHEINGOLD, 2007; CASTELLS, 2003; LÈVY, 2003) a fim de que a audiência da Internet pudesse ser entendida como uma Comunidade Discursiva (SWALES, 2002), responsável pela elevação dos seus participantes à condição de autor ao mesmo tempo em que desempenha a função de coautor. No que se refere à exigência, a caracterização da Internet como participativa e colaborativa representa um papel central para a ocorrência da autoria. A Web 2.0 (O'REILLY, 2004 e 2006), por viabilizar uma participação mais democrática dos usuários em relação à produção de conteúdos, permite aos sujeitos se engajarem em práticas discursivas multimodais que refletem a forma multitarefa da autoria na Internet como também atenderem às exigências dos sites de redes sociais. No tocante às restrições, são os atuais estudos sobre Letramento (KLEIMAN, 1995; SOARES, 2006; THE NEW LONDON GROUP, 2009; KNOBEL e LANKSHEAR, 2007) que indicam a necessidade de uma nova definição para o Letramento Digital. Essa nova definição considera a remixagem (LESSIG, 2004a, 2004b), a digitalidade e a nova natureza do ethos (LANKESHEAR e KNOBEL, 2006), elementos essenciais para o seu desenvolvimento. Nesse sentido, pensa-se o Letramento Digital como uma das restrições para a ocorrência da autoria Internet, sendo a outra relativa aos Gêneros Digitais, compreendidos a partir da concepção sócio-retórica dos estudos de gêneros (MILLER, 1984; BAZERMAN, 2005, 2006, 2007; SWALES, 2002). Essa concepção enxerga os gêneros como formas de ação social que são recorrentes e tipificadas, evidenciando, assim, tanto a multimodalidade quanto a intertextualidade e a interdiscursividade presentes nos gêneros digitais através dos hiperlinks, imagens, áudio e vídeo, resultantes da prática da remixagem. Dessa forma, a hipótese proposta é a de que a autoria na Internet é uma prática discursiva multitarefa, multimodal, intertextual e interdiscursiva cuja função primária, mas não exclusiva, é atender às exigências determinadas pelos sites de redes sociais e seus sujeitos participantes
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A violência e a escola: produções discursivas de pais e alunos da comunidade do Coque

Patrícia da Silva, Simone 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1500_1.pdf: 1427980 bytes, checksum: 9a3aff30d989bf27a1ddbdb763ce8c60 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na década de 80 a vinculação entre a violência e a pobreza tornou-se uma verdade incontestável no país, sendo disseminada nos meios midiáticos, em discursos políticos ou nas conversações cotidianas. Tal associação possibilitou a construção de vários estereótipos em relação aos sujeitos provenientes de camada popular, que passaram a ser percebidos como uma classe social da qual provinham criminosos, pessoas ignorantes, etc. Essas construções sociais também circulam na escola que, em geral, fomenta o preconceito contra esses sujeitos responsabilizando-os pela violência que ocorre no âmbito escolar. Nesse sentido, partindo do pressuposto que as construções discursivas sobre tais indivíduos interferem na forma como eles definem, entendem e veem e o mundo e na forma como constroem suas identidades, nós questionamos que significados esses sujeitos constroem a respeito da violência na escola. Dessa forma, desenvolvemos uma pesquisa cujo objetivo principal é analisar as construções discursivas sobre a violência na escola em discursos de pais e alunos de escolas públicas da comunidade do Coque. Nesse sentido, procuramos investigar como tais indivíduos mobilizam repertórios interpretativos, narrativas e descrições para explicar a ocorrência de tal fenômeno no âmbito escolar. Para efetivar a pesquisa realizamos entrevistas semiestruturadas com pais e alunos de escolas públicas da comunidade do Coque. Entre os alunos as idades variavam de quatorze a dezessete anos, sendo seis do sexo masculino e cinco do sexo feminino. Quanto aos pais, as idades variavam de vinte e seis a setenta e dois anos, sendo dois homens e seis mulheres. Na análise dos dados adotamos a abordagem teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva, cuja ênfase está na função, variabilidade e efeitos do discurso e que traz como principais teóricos Jonathan Potter, Margaret Wetherell, Michael Billig e Derek Edwards. Percebemos que prevalece entre os pais termos que se referem aos aspectos físicos da violência. O mesmo não ocorre nos discursos dos alunos, que definem o fenômeno a partir de termos que aludem aos aspectos físicos, psicológicos e verbais. Quando falam sobre as causas da violência no âmbito escolar é prevalecente entre os pais explicações que salientam fatores microssociais, caraterísticas individuais ou argumentos de cunho psicologizante. Entre os alunos não são focalizados, apenas, argumentos individualizantes, mas também são mobilizadas explicações nas quais os determinantes sociais são ressaltados. É recorrente entre os sujeitos o uso de categorizações para combater os discursos que estereotipam o bairro e seus moradores como sendo violentos. Entretanto, a inserção de outros bairros populares na mesma categoria revelam a dificuldade de tais indivíduos em transcender os discursos dominates, apenas reproduzindo-os. As falas também deixam evidente a dificulade dos pais em identificar a violência exercida pela instituição contra o aluno. O mesmo não acontece com os alunos, que conseguem perceber os insultos de professores e punições como sendo ações de violência. Ressaltamos, ainda, que os indivíduos entrevistados mobilizam conhecimentos e repertórios interpretativos adquiridos em várias instituições das quais participam. Contudo, a apropriação destes não garantem ao indivíduo superar os discursos historicamente construídos sobre as camadas populares. Em muitos casos eles são usados pelos sujeitos para reproduzir preconceitos e estereótipos. Por outro lado, outros indivíduos usam tais conhecimentos para criar novas versões da realidade
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Da constatação à construção: sentidos de família nos laudos psicológicos das Ações de Guarda de crianças e adolescentes

Teixeira, Paulo André Sousa 28 June 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T11:50:35Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Paulo André Sousa Teixeira.pdf: 1042248 bytes, checksum: af348fceaaffe09054e188be9fbce559 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T11:50:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Paulo André Sousa Teixeira.pdf: 1042248 bytes, checksum: af348fceaaffe09054e188be9fbce559 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-06-28 / As diversidades e peculiaridades presentes nas dinâmicas familiares continuam fomentando discussões acadêmicas, bem como norteando importantes questões de repercussão social. Família, agora compreendida e expressa socialmente de forma diversificada, obriga os profissionais que atuam com esse público a também acompanharem as transformações em termos de concepções, configurações e demandas familiares. Nesse sentido, esta pesquisa visou discutir sentidos de família construídos no bojo dos laudos psicológicos solicitados durante o trâmite das Ações de Guarda de Crianças e Adolescentes. Para tanto, utilizamos uma pesquisa documental em 50 (cinquenta) relatórios psicológicos, produzidos para subsidiar decisões judiciais dos Processos de Guarda que tramitaram na Comarca do Recife - PE, entre os anos de 2000 a 2009. Foram utilizadas ferramentas da análise documental e análise discursiva para a interpretação do material coletado. A pesquisa teve por objetivo perscrutar como o psicólogo participa da produção dos discursos sobre família engendrados no/pelo poder judiciário, questionando o lugar que esse profissional se coloca(va). Afiliados a uma perspectiva discursiva em Psicologia, na qual a linguagem ganha relevância tanto teórica como metodológica, entendemos que o parecer desses peritos faz circular determinados discursos, os quais influenciam a ulterior sentença judicial. As discussões levantadas reafirmam a pluralidade de concepções de família, mas também certa tendência de posturas normatizantes/normalizantes por parte dos profissionais. Lugares historicamente reservados ao homem e à mulher dificilmente são questionados, predominando o discurso que reifica papéis de gênero de forma desigual. Sobreposições frequentes entre parentalidades e conjugabilidades alimentam conflitos, colocando crianças e adolescentes no lugar de objetos, contrariando a normativa vigente. Apesar de algumas exceções, observamos a predominância de laudos que se colocavam como “reveladores” de uma dada realidade, fomentando o debate ético em torno do saber/fazer psicológico e os efeitos dos posicionamentos defendidos.
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A produção discursiva da identidade social no contexto de uma torcida jovem organizada

SANTOS, Vanessa Conceição Alves dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T12:15:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Vanessa Santos.pdf: 799918 bytes, checksum: 611c35fd10a0590ad415d80933bd05e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:15:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Vanessa Santos.pdf: 799918 bytes, checksum: 611c35fd10a0590ad415d80933bd05e9 (MD5) Previous issue date: 2013 / Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais / O esporte é, historicamente, um dos fenômenos socioculturais mais importantes e presentes na humanidade, mobilizando um grande número de pessoas devido a sua capacidade de evocar as mais diversas manifestações. Ao enfocar o futebol, modalidade desportiva mais popular do mundo, e no Brasil em particular, como o desporto detentor de grande fascínio para a sociedade, observa-se que o torcedor não se reconhece mais, apenas, como um mero espectador de uma partida de futebol. Notoriamente conhecidas como Torcidas Organizadas, estas associações têm se destacado nos últimos anos, como um fenômeno crescente em torno de organizações desportivas comumente avaliadas como responsáveis pela difusão de novas dimensões culturais e simbólicas no comportamento dos envolvidos. De acordo com a literatura, o compartilhamento de idéias de um determinado grupo contribui para o sentimento de pertença a esse grupo. A partir do instante que se identifica com os ideais do grupo, o jovem tende a expressar, em alguns casos de forma extrema, seus sentimentos de pertencimento em um grupo que o acolhe. É nessa perspectiva que comumente as torcidas organizadas têm sido associadas a atos de violência, em especial pela mídia impressa. Considerando que a formação de uma identidade grupal geralmente é materializada por sinais visíveis de afiliação, bem como o entendimento que os marcadores de pertencimento vão além de características externas, há de se considerar ainda o discurso empregado e disseminado por esses grupos. Nesse sentido, é que esse estudo buscou relativizar a violência como única forma de caracterização desses jovens torcedores e se propôs a investigar a produção discursiva da identidade social, no contexto de uma torcida jovem organizada da cidade do Recife - PE. A pesquisa caracterizou-se por uma análise descritivo-exploratória com abordagem qualitativa onde se adotou enquanto instrumento de geração de dados, a observação participante, análise documental, em especial dos cânticos e entrevistas individuais do tipo semiestruturada. Participaram do estudo, 15 (quinze) associados à Torcida Jovem do Sport. Na análise dos dados, utilizou-se o referencial teórico-metodológico da Análise do Discurso proposto pela Psicologia Social Discursiva. Dessa forma, através dos discursos construídos pelos jovens torcedores identificamos várias explicações para a entrada na torcida. Uma delas atribui o desejo de ingressar na torcida à performance da mesma, dentro do estádio. Outras narrativas acrescentam às anteriores a importância dos familiares nesse processo, em especial da figura masculina. Vale ressaltar, que o desejo de pertença e fidelidade clubística foram mencionados recorrentemente pelos participantes. Os resultados da pesquisa revelaram ainda, tendência a atribuir valorização negativa aos membros das outras torcidas, através do uso de termos pejorativos e desqualificadores. Percebeu-se, na análise dos cânticos, o uso de um repertório que destaca o poder, superioridade e a força da torcida em estudo, por meio de metáforas e imagens que remetem a guerras e batalhas e que, por conseguinte, provocam o acirramento da rivalidade entre os times locais. Por fim, destacou-se ao longo da pesquisa, a divulgação das ações sociais promovidas pela torcida, visando desqualificar a imagem de violência divulgada pela mídia.

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