• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • Tagged with
  • 19
  • 19
  • 19
  • 19
  • 19
  • 8
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Os expurgos na UFRGS: afastamentos sumários de professores no contexto da Ditadura Civil-Militar (1964 e 1969)

Mansan, Jaime Valim January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:58:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000412614-Texto+Completo-0.pdf: 2660281 bytes, checksum: d205a79fb7c75040c54fcd18ed6fc044 (MD5) Previous issue date: 2009 / This dissertation concerns the forty-one professor purge cases which happened at Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), through 1964 and 1969, during the Civil-Military Dictatorship (1964-1985). It was aimed the analysis of the uses of this repressive measure regarding with its causes, the institutions in charged of its application and its ways of execution, taking it as part of a complex of repressive measures, applied during that period for a domination through coercion. It was taken as sources: documents from UFRGS and from other institutions (MEC, DSI/MEC, CISMEC, DOPS/RS and 3º Exército); interviews and testimonies; laws; Diário Oficial da União; newspapers from Porto Alegre and Pelotas; press and speeches published during that period. The methodological basis consisted in critical analysis of the sources, adopting the perspective of 'epistemological curiosity' (P. Freire). It was taken in observation the specificities of the sources, the subjects responsible for their production and the contexts of their production. In regard to the oral sources, it was adopted the use of ‘informers’ (P. Thompson) and thematic semi-structured interviews. The theoretical foundation was based in the Marxist tradition, placing emphasis on A. Gramsci. In all analysed cases, the purges were promoted with the intention of repressing individuals and groups taken by sectors of the political society and by some university sectors, as real or potential threats to the ruling block, because of various reasons, derived from at least one of the following factors: political-ideological profiles; politicalparty association with opposition parties and opposition political movements; and other actions (e. g. the protection of students and protests against the purge cases) supposed or really practiced inside or outside the institution.Taking this into consideration, it was observed that in absolutely none of the cases, the purges were promoted because of corruption or any illegal administrative behavior, but only because of political-ideological reasons. In regard to the institutions in charged of the application of the purge, it was concluded that, in the majority, they were external to the university and, only in specific cases, internal to the university. In regard to the ways the arbitrary retirement, it was observed in all cases the action of individuals and institutions internal and external to the university. However, in regard to the decision process about which individuals should be purged, it was identified three different types: 'internal', when it happened exclusively inside the university; 'external', when it happened in an external institution (no matter some sectors of UFRGS might have participated on the primary steps of ‘investigation’); and ‘indirect’, when the purged individual himself took the initiative to leave the institution, dismissing himself, exonerating himself or simply leaving his job position, because of embarrassments related to the dictatorial context. It was also possible to verify and analyze the actions of sectors of the university structure on the political-ideological control of the university professors, students and staff, including through the creation of divisions for this purpose (CEIS/UFRGS and ASI/UFRGS) and the establishment of associations with the Repressive System. It was verified the action of MEC on the direct political-ideological control and in the repression of individuals and groups inside the university, and also the relation between such Ministry and the Repressive System.In addition, it was also observed the creation (CISMEC) and re-activation/adaptation (DSI/MEC) of the security and information divisions inside the MEC structure, for the execution of repressive tasks and political-ideological investigation, improving the association between such Ministry and the Repressive System. / Esta dissertação trata dos quarenta e um casos de expurgos de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ocorridos em 1964 e 1969, durante a Ditadura Civil- Militar (1964-1985). Buscou-se analisar o recurso à medida repressiva quanto às suas causas, quanto às instituições responsáveis por sua aplicação e quanto aos modos de execução das mesmas, percebendo-a como parte de um conjunto de medidas repressivas utilizadas no período para a dominação via coerção. Como fontes, foram utilizados: documentos da UFRGS e de outras instituições (MEC, DSI/MEC, CISMEC, DOPS/RS e 3º Exército); entrevistas e depoimentos; legislação; Diário Oficial da União e periódicos de Porto Alegre e Pelotas; publicações e discursos da época. A base metodológica consistiu da análise crítica das fontes, adotando-se a perspectiva da “curiosidade epistemológica” (P. Freire). Procurou-se observar suas especificidades, sujeitos produtores e contextos de produção. Quanto às fontes orais, optou-se pelo uso de “informantes” (P. Thompson) e de entrevistas temáticas semiestruturadas. O embasamento teórico alicerçou-se na tradição marxista, com ênfase para A. Gramsci. Em todos os casos analisados, os expurgos foram promovidos com a intenção de reprimir indivíduos e grupos percebidos, por setores da sociedade política e por setores da universidade, como ameaças reais ou potenciais ao bloco dominante, em função de motivos diversos, derivados de pelo menos um dos seguintes fatores: perfis político-ideológicos; vínculos político-partidários com partidos e movimentos políticos de oposição; e ações diversas (como a defesa de estudantes e protestos contra expurgos) suposta ou efetivamente praticadas dentro ou fora da instituição.A par disso, observou-se que, em absolutamente nenhum caso, os expurgos foram promovidos por corrupção ou improbidade administrativa qualquer, mas apenas por motivos político-ideológicos. Em relação às instituições responsáveis pela aplicação do expurgo, verificou-se que majoritariamente eram externas à universidade e, somente em casos excepcionais, internas à mesma. Sobre os modos de execução dos afastamentos sumários, em todos os casos percebeu-se a atuação de indivíduos e instituições externos e internos à universidade. Entretanto, quanto ao processo decisório sobre quais indivíduos deveriam ser expurgados, foram identificados três tipos distintos: interno, quando foi realizado exclusivamente no interior da universidade; externo, quando se deu em instituição externa (independentemente de ter contado com a participação de setores da UFRGS nos estágios preliminares de “investigação”); e indireto, quando o próprio expurgado tomou a iniciativa de se afastar da instituição, demitindo-se, exonerando-se ou simplesmente abandonando o cargo, em função de constrangimentos relacionados com o contexto ditatorial. Também foi possível constatar e analisar a atuação de setores da estrutura universitária no controle político-ideológico de docentes, discentes e servidores técnico-administrativos, inclusive através da criação de órgãos para esse fim (CEIS/UFRGS e ASI/UFRGS) e do estabelecimento de vínculos com o Aparato Repressivo.Percebeu-se a atuação do MEC no controle político-ideológico direto e na repressão a indivíduos e grupos no interior da universidade, bem como a relação entre tal ministério e o Aparato Repressivo. Observou-se ainda a criação (CISMEC) e a reativação/adaptação (DSI/MEC) de órgãos de segurança e informações no interior da estrutura do MEC, para a execução de tarefas repressivas e de investigação político-ideológica, aprimorando o vínculo entre o referido ministério e o Aparato Repressivo.
12

Autoritarismo, tecnocracia e natureza: representa??es da p?tria brasileira em o fruto do vosso ventre, de Herberto Sales (1976)

Soares, Fernanda Pereira 18 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 446703.pdf: 969262 bytes, checksum: 54670c1db117671333632c5644b2dfb9 (MD5) Previous issue date: 2013-03-18 / This research raises questions about the work of the writer Herberto Sales called O fruto do vosso ventre, published in 1976, with the goal to analyze how the civil military dictatorship was represented in this novel and how the Brazilian national identity was reworked in this fiction. Thus, the literary field of this age was approached, to understand in what context this novel is inserted and yours connections with the censure and the governments agencies of the time. Then, analyzes one slope of Latin American literature and the specific language of this novel, to locate the work thematically. Lastly, the mosaic allegorical created by Sales is explored through analysis of the works it served as reference, like the Carta de Pero Vaz de Caminha, Iracema by Jos? de Alencar and 1984 by George Orwell. The theoretical basis of this work relied mainly in the writings of Benedict Anderson, Mikhail Bakhtin, Tzvetan Todorov, Herbert Marcuse, Dante Moreira Leite, Marilena Chaui. / Este trabalho busca problematizar a obra O fruto do vosso ventre do escritor Herberto Sales, publicada em 1976, com o objetivo de analisar como a ditadura civil militar foi representada neste romance e como a identidade nacional brasileira foi retrabalhada nesta fic??o. Sendo assim, o campo liter?rio desse per?odo foi abordado, para se entender em que contexto este romance est? inserido e suas liga??es com a censura e os ?rg?os governamentais da ?poca. Em seguida, analisa-se uma vertente da literatura latino-americana e a linguagem espec?fica desse romance, a fim de localizar a obra tematicamente. Por fim, o mosaico aleg?rico criado por Sales ? explorado atrav?s da an?lise de obras que lhe serviram de refer?ncia, como a Carta de Pero Vaz de Caminha, Iracema de Jos? de Alencar e 1984 de George Orwell. A base te?rica deste trabalho apoiou-se principalmente nos escritos de Benedict Anderson, Mikhail Bakhtin, Tzvetan Todorov, Herbert Marcuse, Dante Moreira Leite, Marilena Chaui.
13

A comunica??o persuasiva como estrat?gia de controle da mem?ria coletiva

Castro, Fernando Cibelli de 25 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 422444.pdf: 5401549 bytes, checksum: dca402638900d2d3ea1404dc400a8846 (MD5) Previous issue date: 2010-03-25 / O presente estudo tem como proposta apontar a conex?o entre hist?ria, mem?ria e comunica??o a partir de dois objetos de estudo, a Mem?ria Traum?tica do Holocausto e da Ditadura Militar no Brasil, por meio de pesquisa qualitativa, com uso da t?cnica de an?lise de discurso. A mem?ria tem dois campos de estudos b?sicos: sua vertente biol?gica ? objeto de pesquisa no panorama das neuroci?ncias. No terreno das humanidades ? motivo de preocupa??o da psicologia, da filosofia e das ci?ncias sociais. Entretanto, o termo mem?ria coletiva, a partir do come?o do s?culo XX foi apropriado pelas Ci?ncias Sociais da Psicologia Social. Com efeito, grupos antag?nicos tiram proveito dos meios de comunica??o, sejam os mass media, seja a m?dia segmentada, para travarem suas batalhas pelas vers?es dos fatos. Em suma pelo controle da mem?ria coletiva.
14

A perene canaliza??o da viol?ncia e o discurso penal : oculta??o do sacrif?cio e mecanismos persecut?rios ap?s Brasil : nunca mais

Moraes, M?rcia Elayne Berbich de 26 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:48:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 457129.pdf: 506487 bytes, checksum: 8f112c616bf77a67d571cee1c50bcf02 (MD5) Previous issue date: 2013-07-26 / The mimicry of violence (as defended by Ren? Girard) is a perennial phenomenon inherent to human beings and, in times of trouble (undifferentiation), it quickly spreads inside a group in an irrational and uncontrolled way. In modernity, the State has the monopolization of violence. However, observing the current penal punishment application towards specific groups of enemies settings are observed, as seen in the criminal selectivity and the use of State power in disconnection with its contractual premises to give support to authoritarian regimes, which constitutes a permanent factor in the dillemas concerning the penal discourse and one which is aggravated by the phenomenon of reflexive post-modernity. This relates to the theoretical origins of the penal system obtained through the condensation of ideas which, throughout time, have suffered interpretative interferences and have generated second-order languages in a diachronic-explanatory way, until its final fixation in a network of beliefs. This is observed in the analysis of some dogmas related to the State and to the Penal Judicial System, which demonstrate the debate aiming at the justification and rational legitimization of the discourse, opting for the concealment of terms and understandings that corroborate this girardian aspect, comprehending that everything which resembled pre-state terror needed to be erased from the language which exposes the theorization of the punitive discourse. Thus, with the analysis of the main discussion topics which compose the penal system, from the XVII century onwards, such as the humanization of the sentences, the discussions concerning the internal justifications of the penal process and the debate brought on by systemic theories, the need for the concealment of pre-civilizational sacrificial forms that still remain, which is not always (re)channeled through the penal punitive system, because of the necessity of maintaining the unknown for its success. Such is the Brazilian case, during the period of the civil-military dictatorship (1964-1985) and the begining of the New Republic, from 11the landmark of the publication of the Brasil: Nunca Mais report, when the recurrency of the legal elaboration (Law 6.683/79 and criminalization of torture) took place, and the girardian mechanism of persecuting the scape victim to alleviate and stanch crisis and extreme violence situations generated by the State itself and its punitive system. / O mimetismo da viol?ncia (defendido por Ren? Girard) ? um fen?meno perene e inerente aos seres humanos e, em momentos de crise (indiferencia??o), espalha-se rapidamente no grupo de maneira irracional e descontrolada. Com o advento da modernidade, o monop?lio da viol?ncia passa a ser do Estado, contudo, observa-se o atual cen?rio de aplica??o da puni??o penal voltada a determinados grupos inimigos, vista na seletividade criminal e utiliza??o do poder Estatal desconectado de suas premissas contratuais para dar suporte a regimes autorit?rios, o que constitui em fator permanente aos dilemas do discurso penal e que ? agravado pelo fen?meno da p?s-modernidade reflexiva. Esse fato est? relacionado ?s origens te?ricas do sistema penal obtidas pela condensa??o de ideias que, ao longo do tempo, sofrem interfer?ncias interpretativas gerando linguagens de segunda ordem de modo explicativo diacr?nico, at? a fixa??o final em uma rede de cren?as. Isso ? observado na an?lise de alguns dogmas em rela??o ao Estado e ao Sistema Judicial Penal, os quais demonstram o debate visando ? justifica??o e ? legitima??o racional da linguagem discursiva, optando pela oculta??o de termos e entendimentos que corroborem o aspecto girardiano, compreendendo que tudo que estava relacionado ao terror pr?-estatal necessitou ser apagado da linguagem que exp?e a teoriza??o do discurso punitivo. Assim, com a an?lise dos principais pontos de discuss?o que comp?em o sistema penal, a partir do s?culo XVII, como a humaniza??o das penas e as discuss?es quanto ? justifica??o interna do processo penal e o embate trazido a partir das teorias sist?micas, verifica-se a necessidade da oculta??o das formas sacrificiais pr?-civilizat?rias que ainda perduram com rela??o ? canaliza??o da viol?ncia, a qual nem sempre acaba (re)direcionada atrav?s do sistema punitivo penal, em virtude da necessidade de manuten??o do desconhecimento para seu sucesso. Tal ponto ? verificado no caso brasileiro, durante o per?odo que envolve a ditadura civil militar (1964-1985) e no in?cio da Nova Rep?blica, mediante o marco da publica??o do livro Brasil: Nunca Mais, quando ocorreu a recorr?ncia ? elabora??o legal (Lei 6.683/79 e criminaliza??o da tortura) e ao mecanismo girardiano de persegui??o ? v?tima expiat?ria para amenizar e estancar situa??es de crise e de extrema viol?ncia geradas pelo pr?prio Estado e seu sistema punitivo.
15

Montoneros no Brasil: terrorismo de estado no seqüestro-desaparecimento de seis guerrilheiros argentinos

Mariano, Nilson Cezar January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:00:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000381563-Texto+Completo-0.pdf: 13870360 bytes, checksum: af0b9b6df640291a4ecc3d03c6416965 (MD5) Previous issue date: 2006 / Brazil took part in the kidnapping of six Argentinians from the Montonero movement between 1974 and 1980, when the secret pact among the South Cone military dictatorships to persecute political adversaries was operative. The guerrillas connected to Peronism were captured in Paraná, Rio de Janeiro and in the border of Rio Grande do Sul. They were taken to Argentina where they were tortured and killed in secret detention centers and the bodies disappeared. This is one of the most revealing episodes under Operation Condor, as was called the coordination among the repressive apparatuses from Argentina, Brazil, Chile, Bolivia, Paraguay and Uruguay. It also makes apparent the cross-border State Terrorism practiced by the authoritarian regimes. / O Brasil se envolveu no seqüestro de seis argentinos do grupo Montoneros, entre 1974 e 1980, quando vigorou o pacto secreto entre as ditaduras militares do Cone Sul para perseguir adversários políticos. Os guerrilheiros ligados ao Peronismo foram capturados no Paraná, no Rio de Janeiro e na fronteira do Rio Grande do Sul. Removidos para a Argentina, foram torturados e mortos em prisões clandestinas, os corpos desapareceram. O episódio é um dos mais reveladores da Operação Condor, como foi chamada a articulação entre os aparatos repressivos da Argentina, do Brasil, do Chile, da Bolívia, do Paraguai e do Uruguai. Também evidencia como o Terrorismo de Estado praticado pelos regimes autoritários ultrapassou as fronteiras entre os países.
16

Os expurgos na UFRGS : afastamentos sum?rios de professores no contexto da Ditadura Civil-Militar (1964 e 1969)

Mansan, Jaime Valim 30 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:46:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 412614.pdf: 2660281 bytes, checksum: d205a79fb7c75040c54fcd18ed6fc044 (MD5) Previous issue date: 2009-03-30 / Esta disserta??o trata dos quarenta e um casos de expurgos de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ocorridos em 1964 e 1969, durante a Ditadura Civil- Militar (1964-1985). Buscou-se analisar o recurso ? medida repressiva quanto ?s suas causas, quanto ?s institui??es respons?veis por sua aplica??o e quanto aos modos de execu??o das mesmas, percebendo-a como parte de um conjunto de medidas repressivas utilizadas no per?odo para a domina??o via coer??o. Como fontes, foram utilizados: documentos da UFRGS e de outras institui??es (MEC, DSI/MEC, CISMEC, DOPS/RS e 3? Ex?rcito); entrevistas e depoimentos; legisla??o; Di?rio Oficial da Uni?o e peri?dicos de Porto Alegre e Pelotas; publica??es e discursos da ?poca. A base metodol?gica consistiu da an?lise cr?tica das fontes, adotando-se a perspectiva da curiosidade epistemol?gica (P. Freire). Procurou-se observar suas especificidades, sujeitos produtores e contextos de produ??o. Quanto ?s fontes orais, optou-se pelo uso de informantes (P. Thompson) e de entrevistas tem?ticas semiestruturadas. O embasamento te?rico alicer?ou-se na tradi??o marxista, com ?nfase para A. Gramsci. Em todos os casos analisados, os expurgos foram promovidos com a inten??o de reprimir indiv?duos e grupos percebidos, por setores da sociedade pol?tica e por setores da universidade, como amea?as reais ou potenciais ao bloco dominante, em fun??o de motivos diversos, derivados de pelo menos um dos seguintes fatores: perfis pol?tico-ideol?gicos; v?nculos pol?tico-partid?rios com partidos e movimentos pol?ticos de oposi??o; e a??es diversas (como a defesa de estudantes e protestos contra expurgos) suposta ou efetivamente praticadas dentro ou fora da institui??o. A par disso, observou-se que, em absolutamente nenhum caso, os expurgos foram promovidos por corrup??o ou improbidade administrativa qualquer, mas apenas por motivos pol?tico-ideol?gicos. Em rela??o ?s institui??es respons?veis pela aplica??o do expurgo, verificou-se que majoritariamente eram externas ? universidade e, somente em casos excepcionais, internas ? mesma. Sobre os modos de execu??o dos afastamentos sum?rios, em todos os casos percebeu-se a atua??o de indiv?duos e institui??es externos e internos ? universidade. Entretanto, quanto ao processo decis?rio sobre quais indiv?duos deveriam ser expurgados, foram identificados tr?s tipos distintos: interno, quando foi realizado exclusivamente no interior da universidade; externo, quando se deu em institui??o externa (independentemente de ter contado com a participa??o de setores da UFRGS nos est?gios preliminares de investiga??o ); e indireto, quando o pr?prio expurgado tomou a iniciativa de se afastar da institui??o, demitindo-se, exonerando-se ou simplesmente abandonando o cargo, em fun??o de constrangimentos relacionados com o contexto ditatorial. Tamb?m foi poss?vel constatar e analisar a atua??o de setores da estrutura universit?ria no controle pol?tico-ideol?gico de docentes, discentes e servidores t?cnico-administrativos, inclusive atrav?s da cria??o de ?rg?os para esse fim (CEIS/UFRGS e ASI/UFRGS) e do estabelecimento de v?nculos com o Aparato Repressivo.Percebeu-se a atua??o do MEC no controle pol?tico-ideol?gico direto e na repress?o a indiv?duos e grupos no interior da universidade, bem como a rela??o entre tal minist?rio e o Aparato Repressivo. Observou-se ainda a cria??o (CISMEC) e a reativa??o/adapta??o (DSI/MEC) de ?rg?os de seguran?a e informa??es no interior da estrutura do MEC, para a execu??o de tarefas repressivas e de investiga??o pol?tico-ideol?gica, aprimorando o v?nculo entre o referido minist?rio e o Aparato Repressivo.
17

Montoneros no Brasil : terrorismo de estado no seq?estro-desaparecimento de seis guerrilheiros argentinos

Mariano, Nilson Cezar 10 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 381563.pdf: 13870360 bytes, checksum: af0b9b6df640291a4ecc3d03c6416965 (MD5) Previous issue date: 2006-08-10 / O Brasil se envolveu no seq?estro de seis argentinos do grupo Montoneros, entre 1974 e 1980, quando vigorou o pacto secreto entre as ditaduras militares do Cone Sul para perseguir advers?rios pol?ticos. Os guerrilheiros ligados ao Peronismo foram capturados no Paran?, no Rio de Janeiro e na fronteira do Rio Grande do Sul. Removidos para a Argentina, foram torturados e mortos em pris?es clandestinas, os corpos desapareceram. O epis?dio ? um dos mais reveladores da Opera??o Condor, como foi chamada a articula??o entre os aparatos repressivos da Argentina, do Brasil, do Chile, da Bol?via, do Paraguai e do Uruguai. Tamb?m evidencia como o Terrorismo de Estado praticado pelos regimes autorit?rios ultrapassou as fronteiras entre os pa?ses.
18

Entrincheirados no tempo: a FEB e os ex-combatentes no cinema documentário

Tomaim, Cássio dos Santos [UNESP] 01 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-01Bitstream added on 2014-06-13T21:04:16Z : No. of bitstreams: 1 tomain_cs_dr_fran.pdf: 1310739 bytes, checksum: 3b1bbf44a0aa1b003f100b4315956e16 (MD5) / Neste trabalho procurei refletir como se deu a representação da FEB e dos ex-combatentes brasileiros no cinema documentário contemporâneo, dos anos de 1990 e 2000, compreendendo a relação destes filmes com a memória da FEB e da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Nestes 60 anos de pós-guerra, o passado destes ex-combatentes foi submetido a quatro articulações que encontraram de uma maneira ou de outra ressonância no cinema: a memória “enquadrada” de 1944/45; a memória “emprestada” de 1960/70; a memória “atacada” de 1980/90 e a memória “em combate” de 2000. No fim da guerra foi forjada a imagem de uma FEB vitoriosa e de heróis nacionais, elegendo a conquista de Monte Castelo como o principal feito do soldado brasileiro na “Campanha da Itália”. O inverno europeu e os quatro ataques mal sucedidos ao Apenino transformaram Monte Castelo no maior mito da participação brasileira no conflito mundial. Mas os anos que se seguiram ao retorno da FEB ao Brasil foram acompanhados de um descaso total do Estado e da sociedade civil pelas experiências de guerra daqueles homens e mulheres que ainda mesmo na Itália já tinham sido desmobilizados. Foram nos anos de 1960/70 que a memória dos ex-combatentes assumiu nova conotação, tomada emprestada pelos militares no poder a “Campanha da Itália” passou a ser o horizonte para qual a sociedade civil e os militares deveriam olhar no tocante a uma nova luta que se configurava no cenário político nacional e internacional da época: a luta contra o comunismo foi a continuação da luta da FEB na Itália contra o nazi-fascismo. No entanto, este (res)sentimento de anticomunismo, que teve origem em 1935 com a Intentona Comunista e que veio sendo articulado e atualizado pelos militares ao longo dos anos, gerou um contra-sentimento de antimilitarismo em uma... / In this work I tried to reflect on how the representation of FEB and Brazilian former combatants at the contemporary documentary cinema was in the years of 1990 and 2000, understanding the relationship of those films with the recollection of FEB and the participation of Brazil in the Second World War. During the 60 after-war years, the past of these former combatants has been submitted to four connections which encountered, somehow or other, success at the cinema: the “framed” memory of 1944/45; the “lent” memory of 1960/70; the “attacked” memory of 1980/90 and the memory “in combat” of 2000. At the end of the war, an image of an victorious FEB and of national heroes was fabricated, electing the conquest of Monte Castelo (Mount Castle) as the main deed of the Brazilian soldier at the “Italian Campaign”. The European winter and the four badly-succeeded attacks to the Appennines transformed Monte Castelo into the biggest myth of the Brazilian participation in the world conflict. However, the years after the return of FEB to Brazil were followed by a total negligence from the State and the civil society by the war experiences of those men and women who, even in Italy, had already been demobilized. It was in the years of 1960/70 which the memory of the former combatants assumed a new connotation, borrowed by the militaries in the power. The “Italian Campaign” started being the horizon at which the civil society and the militaries should look when it comes to a new fight which was being formed at the national and international political scenario of such time: the fight against the Communism was the continuation of FEB’s fight in Italy against the nazi-fascism. However, this feeling/resentment of anti-communism, which started in 1935 with the Communist Intentona and which was being articulated and updated by the militaries along the years, provoked a counter-feeling of ... (Complete abstract click electronic access below) / En este trabajo busqué reflexionar como se dio la representación de FEB y de los ex combatientes brasileños en el cine documentario contemporáneo, de los años 1990 y 2000, comprendiendo la relación de estas películas con la memoria de FEB y de la participación de Brasil en la Segunda Guerra Mundial. En esos 60 años de posguerra, el pasado de esos ex combatientes fue sometido a cuatro articulaciones que encontraron de una manera o otra, resonancia en el cine: la memoria “encuadrada” de 1944/45; la memoria “prestada” de 1960/70; la memoria “atacada” de 1980/90 y la memoria “en combate” de 2000. En el fin de la guerra fue forjada la imagen de una FEB victoriosa y de héroes nacionales, eligiendo la conquista de Monte Castelo como el principal hecho del soldado brasileño en la “Campaña de Italia”. El invento europeo y los cuatros ataques sin éxito al Apenino transformaron Monte Castelo en el mayor mito de la participación brasileña en el conflicto mundial. Pero los años que se siguieron al retorno de FEB al Brasil fueron acompañados de un descaso total del Estado y de la sociedad civil por las experiencias de guerra de aquellos hombres y mujeres que todavía mismo en Italia ya habían sido desmovilizados. Fueron en los años de 1960/70 que la memoria de los ex combatientes asumió nueva connotación, tomada prestada por los militares en el poder la “Campaña de Italia” pasó a ser el horizonte para lo cual la sociedad civil y los militares deberían mirar en el tocante a una nueva lucha que se configuraba en el escenario político nacional e internacional de la época: la lucha contra el comunismo fue la continuación de la lucha de FEB en Italia contra el nazifascismo. Entretanto, este (re)sentimiento de anticomunismo, que tuvo origen en 1935 con la Intentona Comunista y que vino siendo articulada y actualizada por los militares a lo largo de los años, ... (Resumen completo clicar acceso eletronico abajo)
19

Entrincheirados no tempo : a FEB e os ex-combatentes no cinema documentário /

Tomaim, Cássio dos Santos. January 2008 (has links)
Orientador: Márcia Regina Capelari Naxara / Banca: Jacy Alves Seixas / Banca: Josette Maria Alves de Souza Monzani / Banca: Luiz Carlos Ribeiro / Banca: Tania da Costa Garcia / Resumo: Neste trabalho procurei refletir como se deu a representação da FEB e dos ex-combatentes brasileiros no cinema documentário contemporâneo, dos anos de 1990 e 2000, compreendendo a relação destes filmes com a memória da FEB e da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Nestes 60 anos de pós-guerra, o passado destes ex-combatentes foi submetido a quatro articulações que encontraram de uma maneira ou de outra ressonância no cinema: a memória "enquadrada" de 1944/45; a memória "emprestada" de 1960/70; a memória "atacada" de 1980/90 e a memória "em combate" de 2000. No fim da guerra foi forjada a imagem de uma FEB vitoriosa e de heróis nacionais, elegendo a conquista de Monte Castelo como o principal feito do soldado brasileiro na "Campanha da Itália". O inverno europeu e os quatro ataques mal sucedidos ao Apenino transformaram Monte Castelo no maior mito da participação brasileira no conflito mundial. Mas os anos que se seguiram ao retorno da FEB ao Brasil foram acompanhados de um descaso total do Estado e da sociedade civil pelas experiências de guerra daqueles homens e mulheres que ainda mesmo na Itália já tinham sido desmobilizados. Foram nos anos de 1960/70 que a memória dos ex-combatentes assumiu nova conotação, tomada emprestada pelos militares no poder a "Campanha da Itália" passou a ser o horizonte para qual a sociedade civil e os militares deveriam olhar no tocante a uma nova luta que se configurava no cenário político nacional e internacional da época: a luta contra o comunismo foi a continuação da luta da FEB na Itália contra o nazi-fascismo. No entanto, este (res)sentimento de anticomunismo, que teve origem em 1935 com a Intentona Comunista e que veio sendo articulado e atualizado pelos militares ao longo dos anos, gerou um contra-sentimento de antimilitarismo em uma ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In this work I tried to reflect on how the representation of FEB and Brazilian former combatants at the contemporary documentary cinema was in the years of 1990 and 2000, understanding the relationship of those films with the recollection of FEB and the participation of Brazil in the Second World War. During the 60 after-war years, the past of these former combatants has been submitted to four connections which encountered, somehow or other, success at the cinema: the "framed" memory of 1944/45; the "lent" memory of 1960/70; the "attacked" memory of 1980/90 and the memory "in combat" of 2000. At the end of the war, an image of an victorious FEB and of national heroes was fabricated, electing the conquest of Monte Castelo (Mount Castle) as the main deed of the Brazilian soldier at the "Italian Campaign". The European winter and the four badly-succeeded attacks to the Appennines transformed Monte Castelo into the biggest myth of the Brazilian participation in the world conflict. However, the years after the return of FEB to Brazil were followed by a total negligence from the State and the civil society by the war experiences of those men and women who, even in Italy, had already been demobilized. It was in the years of 1960/70 which the memory of the former combatants assumed a new connotation, borrowed by the militaries in the power. The "Italian Campaign" started being the horizon at which the civil society and the militaries should look when it comes to a new fight which was being formed at the national and international political scenario of such time: the fight against the Communism was the continuation of FEB's fight in Italy against the nazi-fascism. However, this feeling/resentment of anti-communism, which started in 1935 with the Communist Intentona and which was being articulated and updated by the militaries along the years, provoked a counter-feeling of ... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: En este trabajo busqué reflexionar como se dio la representación de FEB y de los ex combatientes brasileños en el cine documentario contemporáneo, de los años 1990 y 2000, comprendiendo la relación de estas películas con la memoria de FEB y de la participación de Brasil en la Segunda Guerra Mundial. En esos 60 años de posguerra, el pasado de esos ex combatientes fue sometido a cuatro articulaciones que encontraron de una manera o otra, resonancia en el cine: la memoria "encuadrada" de 1944/45; la memoria "prestada" de 1960/70; la memoria "atacada" de 1980/90 y la memoria "en combate" de 2000. En el fin de la guerra fue forjada la imagen de una FEB victoriosa y de héroes nacionales, eligiendo la conquista de Monte Castelo como el principal hecho del soldado brasileño en la "Campaña de Italia". El invento europeo y los cuatros ataques sin éxito al Apenino transformaron Monte Castelo en el mayor mito de la participación brasileña en el conflicto mundial. Pero los años que se siguieron al retorno de FEB al Brasil fueron acompañados de un descaso total del Estado y de la sociedad civil por las experiencias de guerra de aquellos hombres y mujeres que todavía mismo en Italia ya habían sido desmovilizados. Fueron en los años de 1960/70 que la memoria de los ex combatientes asumió nueva connotación, tomada prestada por los militares en el poder la "Campaña de Italia" pasó a ser el horizonte para lo cual la sociedad civil y los militares deberían mirar en el tocante a una nueva lucha que se configuraba en el escenario político nacional e internacional de la época: la lucha contra el comunismo fue la continuación de la lucha de FEB en Italia contra el nazifascismo. Entretanto, este (re)sentimiento de anticomunismo, que tuvo origen en 1935 con la Intentona Comunista y que vino siendo articulada y actualizada por los militares a lo largo de los años, ... (Resumen completo clicar acceso eletronico abajo) / Doutor

Page generated in 0.0527 seconds