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“To be or not to be”: a produção da docência de Língua Inglesa em documentos legaisTomasel, Soraia 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROEX - Programa de Excelência Acadêmica / Esta dissertação investiga de que modo(s) a docência de Língua Inglesa é produzida em documentos legais que regem a elaboração dos currículos de formação inicial e a prática pedagógica do/a professor/a de Língua Inglesa. O estudo se inscreve nos campos dos Estudos em Docência de Língua Inglesa e do Pós-Estruturalismo, com contribuições específicas de Michel Foucault. O conceito de discurso é utilizado como ferramenta teórico-metodológica para tratar, organizar e analisar o volume de informações produzidas a partir do exame dos seguintes documentos legais: Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira (1998), Orientações Curriculares Nacionais – Conhecimentos de Línguas Estrangeiras (2006), Base Nacional Comum Curricular – Língua Estrangeira Moderna (proposta preliminar, 2016), Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Letras (2001), Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica (2002), Referenciais Curriculares Nacionais – Letras – Língua Estrangeira – Licenciatura (2010) e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério para a Educação Básica (2015). Articulando docência e discurso, busquei mostrar como os documentos legais descrevem, orientam e instituem uma forma de ser e de fazer do/a docente de Língua Inglesa. As análises demonstraram que: 1) a ênfase nos conhecimentos específicos que o/a docente de Língua Inglesa deve desenvolver no âmbito dos cursos de formação inicial é bastante naturalizada pelos documentos legais que acabam por regular a formação docente do/a professor/a de Língua Inglesa, sem fazer uma distinção clara entre conhecimentos, conteúdos e saberes, sugerindo que, de alguma medida, tais conceitos estão dados; 2) ao abordar a responsabilização do/a professor/a de Língua Inglesa pela sua formação, os documentos interpelam o/a docente de Língua Inglesa a produzir a sua subjetividade motivado/a por aspirações de autorrealização, fazendo com que o/a docente tome para si, como algo naturalizado, a responsabilidade pela sua formação profissional; 3) os documentos legais apresentam um panorama que coloca o ensino de Língua Inglesa nas escolas públicas em um lugar desprivilegiado do currículo escolar e reforçam que os objetivos de aprendizagens nas escolas públicas são diferentes dos objetivos de ensino dos cursos de idiomas. A ênfase nos interesses do/a aluno/a como ponto de partida para o ensino faz com que o ensino/aprendizagem passe por um processo de redução de conteúdo, que foca somente nos contextos que cercam o/a aluno/a, que acaba por conformar o ser e o fazer do/a docente de Língua Inglesa. / This dissertation investigates how English language teaching is produced in legal documents that govern the elaboration of curricula of initial formation and the pedagogical practice of English Language teacher. The study is inscribed in the fields of English Language Teaching and Post-Structuralism, with specific contributions by Michel Foucault. The concept of discourse is used as a theoretical-methodological tool to treat, organize and analyze the volume of information produced from the examination of the following legal documents: National Curricular Parameters - Foreign Language (1998), National Curriculum Guidelines - Foreign Language Skills ( 2006), National Curricular Framework for Modern Languages (preliminary proposal, 2016), National Curricular Guidelines for Language Courses (2001), Curriculum Guidelines for Basic Education Teacher Education (2002), National Curricular Reference - Language - Foreign Language - Bachelor's Degree (2010) and National Curricular Guidelines for the Initial and Continued Training of Teaching Professionals for Basic Education (2015). Articulating teaching and speech, I tried to show how the legal documents describe, guide and institute a way of being and making the English Language teacher. The analyzes showed that: 1) the emphasis on the specific knowledge that the English Language teacher should develop in the course of the initial training courses is very naturalized by the legal documents that end up regulating the English Teacher's training without making a clear distinction between knowledge, content and expertise, suggesting that in some measure such concepts are given. 2) when approaching the responsibility of the English Language teacher for his/her training, the documents ask the English Language teacher to produce his/her subjectivity motivated by aspirations of self-realization, causing the teacher to take it as something naturalized, responsibility for his/her professional training; 3) legal documents present an overview that places English language teaching in public schools in a poor place in the school curriculum, and also reinforces that learning objectives in public schools are different from the teaching objectives of language courses. The emphasis on the interests of the student as a starting point for teaching means that teaching/learning undergoes to a process of content reduction, being focused only on the contexts that surround student the English Language Teacher being and making are conformed.
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Tempo, temporalidades e ritmos nas escolas primárias públicas em São Paulo: heranças e negociações (1846-1890). / Time, temporalities and rithms in public elementary schools in São Paulo: heritages and negotiations (1846-1890).Gallego, Rita de Cassia 26 May 2008 (has links)
Esta tese, que se insere na área de História e Historiografia da Educação, busca compreender os processos de construção do tempo das escolas primárias em São Paulo, entre os anos de 1846 e 1890, num momento em que os sistemas públicos primários de ensino emergiam no âmbito mundial. Particularmente, procura-se entender como as discussões que antecedem a criação das escolas graduadas (1893), corroboram o delineamento de um tempo próprio da escola. As fontes da legislação, dos relatórios de inspeção e dos professores além de outras fontes manuscritas como mapas de freqüência, livros de matrícula, circulares, ofícios, encontrados no Arquivo do Estado trazem elementos significativos acerca do que se entendia quanto a tempo escolar, quais as categorias que se faziam presentes, os desafios da construção de um tempo próprio da escola num momento em que a escola primária ainda não era considerada como responsável ou legítima para educar as crianças. Os conceitos de estratégias (Certeau), representações e apropriações (Chartier) sustentam o exame das fontes. Este trabalho evidencia a transição de um tempo da infância regulado por outras referências sociais para um tempo regulado também pela escola. Embora comporte diversas possibilidades analíticas, a expressão \"estudo sobre o tempo das escolas públicas primárias\" designa o conjunto de medidas e discussões tanto administrativo-organizacionais referentes ao calendário (dias letivos ou não, interrupções das aulas, feriados, férias, matrícula, exames); aos marcos como a idade e os horários e a quantidade de horas de permanência na escola; e à organização do tempo didático (Chevallard e Mercier). O que se chama de tempo didático integra a duração do ensino primário, a definição e ordenação dos conteúdos a serem desenvolvidos com as crianças, os modos de ensinar e aprender e o emprego do tempo. É visível, a partir de meados do século XIX, que cada um desses elementos da estrutura temporal da escola vai sendo arquitetado para integrar pouco a pouco uma temporalidade identitária da instituição escolar. Nesse processo, instalaram-se novos tempos para os professores, para os alunos, mas também para a sociedade em geral, e, de modo particular, para as famílias que tinham crianças nas escolas primárias. Ao situar-se num momento histórico que antecede o que há alguns anos foi consagrado pela literatura tradicional de História da Educação como o \"período áureo da educação brasileira\", de modo particular os anos 1890 e 1920, este estudo colabora com as discussões já iniciadas sobre a construção das escolas públicas primárias em São Paulo, mediante a ênfase no aspecto temporal. / This thesis, in the field of Education History and Historiography, aims to understand the processes by which time was constructed in elementary schools in São Paulo, between the years of 1846 and 1890. That was a period when public elementary systems of schooling arose in a worldwide set. It is of special interest to understand how the debates that occurred before the creation of graduated schools (1893), contributed to the definition of school times. This analysis has to consider the specific context of the society (slavery, monarchy, rural economy), its institutions dedicated to the education of childhood (as family and Church) and the school existent in the period. Through this analysis it is possible to contibute to the understanding of the specificities of school culture, considering that it is builted from a specific context in the intersection of social ends (Julia). This concept is also apprehended as the combination of influences from the norms, from those who act in teaching and scholar theories (Escolano). Considering that the school culture and form of the graduate school come from earlier periods (Julia, Vincent) we integrate to this text histories of time in other countries and the cultural influences of other periods and institutions. The documentary sources are the legislation, inspectors\' and teachers\' reports, as well as other manuscripts as freqüency maps, enrollment books and deliberations on everyday business found in the State Archive. These documents express strategies (Certeau), representations and appropriations (Chartier) and bring significant elements on what was understood as school time, what were the categories used and the challenges of the construction of a specific school time when the elementary school wasn\'t still perceived as the main and legitimate institution for the education of the children. In this sense, this research shows the transition of an infant time ruled by other social references to a time that is also regulated by the school. The generic expression \"study on the time of public elementary schools\" contemplates several analytical possibilities, however it refers here to a set of administrative and legal measures, as well as the debates. This set concerns the calendar (school days, hollydays, vacations, enrollment, tests); the milestones as proper school age as well as the distribution and total amount of hours students had to remain in school; also the organization of the didactic time (Chevallard e Mercier) that is a part of elementary schooling, the definition and organization of the contents to be taught to the children, ways of teaching and learning - all of that concerning to the employment of time. It is noticeable, since the middle of the XIXth. Century, that each and every one of these elements of school temporal structure was being planned to integrate progressively a temporality that is central to the identity of this institution. During this process, new times were imposed on teachers and students, but also on the general society and particularly on the families that had children in elementary schools. This analysis contributes to the debates on the construction of public elementary schools in São Paulo because it points out processes that emerged before the period that is traditionally considered by the History of Education as the \"golden ages\" of schooling in the country (especially the years of 1890 and 1920).
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Tempo, temporalidades e ritmos nas escolas primárias públicas em São Paulo: heranças e negociações (1846-1890). / Time, temporalities and rithms in public elementary schools in São Paulo: heritages and negotiations (1846-1890).Rita de Cassia Gallego 26 May 2008 (has links)
Esta tese, que se insere na área de História e Historiografia da Educação, busca compreender os processos de construção do tempo das escolas primárias em São Paulo, entre os anos de 1846 e 1890, num momento em que os sistemas públicos primários de ensino emergiam no âmbito mundial. Particularmente, procura-se entender como as discussões que antecedem a criação das escolas graduadas (1893), corroboram o delineamento de um tempo próprio da escola. As fontes da legislação, dos relatórios de inspeção e dos professores além de outras fontes manuscritas como mapas de freqüência, livros de matrícula, circulares, ofícios, encontrados no Arquivo do Estado trazem elementos significativos acerca do que se entendia quanto a tempo escolar, quais as categorias que se faziam presentes, os desafios da construção de um tempo próprio da escola num momento em que a escola primária ainda não era considerada como responsável ou legítima para educar as crianças. Os conceitos de estratégias (Certeau), representações e apropriações (Chartier) sustentam o exame das fontes. Este trabalho evidencia a transição de um tempo da infância regulado por outras referências sociais para um tempo regulado também pela escola. Embora comporte diversas possibilidades analíticas, a expressão \"estudo sobre o tempo das escolas públicas primárias\" designa o conjunto de medidas e discussões tanto administrativo-organizacionais referentes ao calendário (dias letivos ou não, interrupções das aulas, feriados, férias, matrícula, exames); aos marcos como a idade e os horários e a quantidade de horas de permanência na escola; e à organização do tempo didático (Chevallard e Mercier). O que se chama de tempo didático integra a duração do ensino primário, a definição e ordenação dos conteúdos a serem desenvolvidos com as crianças, os modos de ensinar e aprender e o emprego do tempo. É visível, a partir de meados do século XIX, que cada um desses elementos da estrutura temporal da escola vai sendo arquitetado para integrar pouco a pouco uma temporalidade identitária da instituição escolar. Nesse processo, instalaram-se novos tempos para os professores, para os alunos, mas também para a sociedade em geral, e, de modo particular, para as famílias que tinham crianças nas escolas primárias. Ao situar-se num momento histórico que antecede o que há alguns anos foi consagrado pela literatura tradicional de História da Educação como o \"período áureo da educação brasileira\", de modo particular os anos 1890 e 1920, este estudo colabora com as discussões já iniciadas sobre a construção das escolas públicas primárias em São Paulo, mediante a ênfase no aspecto temporal. / This thesis, in the field of Education History and Historiography, aims to understand the processes by which time was constructed in elementary schools in São Paulo, between the years of 1846 and 1890. That was a period when public elementary systems of schooling arose in a worldwide set. It is of special interest to understand how the debates that occurred before the creation of graduated schools (1893), contributed to the definition of school times. This analysis has to consider the specific context of the society (slavery, monarchy, rural economy), its institutions dedicated to the education of childhood (as family and Church) and the school existent in the period. Through this analysis it is possible to contibute to the understanding of the specificities of school culture, considering that it is builted from a specific context in the intersection of social ends (Julia). This concept is also apprehended as the combination of influences from the norms, from those who act in teaching and scholar theories (Escolano). Considering that the school culture and form of the graduate school come from earlier periods (Julia, Vincent) we integrate to this text histories of time in other countries and the cultural influences of other periods and institutions. The documentary sources are the legislation, inspectors\' and teachers\' reports, as well as other manuscripts as freqüency maps, enrollment books and deliberations on everyday business found in the State Archive. These documents express strategies (Certeau), representations and appropriations (Chartier) and bring significant elements on what was understood as school time, what were the categories used and the challenges of the construction of a specific school time when the elementary school wasn\'t still perceived as the main and legitimate institution for the education of the children. In this sense, this research shows the transition of an infant time ruled by other social references to a time that is also regulated by the school. The generic expression \"study on the time of public elementary schools\" contemplates several analytical possibilities, however it refers here to a set of administrative and legal measures, as well as the debates. This set concerns the calendar (school days, hollydays, vacations, enrollment, tests); the milestones as proper school age as well as the distribution and total amount of hours students had to remain in school; also the organization of the didactic time (Chevallard e Mercier) that is a part of elementary schooling, the definition and organization of the contents to be taught to the children, ways of teaching and learning - all of that concerning to the employment of time. It is noticeable, since the middle of the XIXth. Century, that each and every one of these elements of school temporal structure was being planned to integrate progressively a temporality that is central to the identity of this institution. During this process, new times were imposed on teachers and students, but also on the general society and particularly on the families that had children in elementary schools. This analysis contributes to the debates on the construction of public elementary schools in São Paulo because it points out processes that emerged before the period that is traditionally considered by the History of Education as the \"golden ages\" of schooling in the country (especially the years of 1890 and 1920).
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