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Malformações do desenvolvimento cortical : contribuição dos fatores geneticos e ambientais para sua etiologia, aspectos clinicos e de neuroimagemMontenegro, Maria Augusta Santos, 1972- 02 July 2003 (has links)
Orientadores : Marilisa M. Guerreiro, Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:42:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: A evolução na qualidade e definição dos exames de neuroimagem possibilitou o diagnóstico das malformações do desenvolvimento cortical (MDC) ainda in vivo. A identificação dos diversos tipos de MDC, antes somente possível nos exames post-morten e o conseqüente avanço na classificação desses distúrbios, proporcionou uma melhor compreensão da sua etiologia, quadro clínico e aspectos de neuroimagem. Entretanto, ainda há muito a ser esclarecido. Neste estudo avaliamos a contribuição dos fatores genéticos e ambientais para a gênese das MDC, além dos aspectos clínicos e de neuroimagem desta entidade. o diagnóstico das MDC foi baseado nos achados de ressonância magnética de alta resolução e do resultado do pós-processamento das imagens. Os pacientes e familiares foram entrevistados segundo um questionário semi-estruturado contendo informações sobre história familiar, epilepsia, idade da primeira crise e ocorrência de eventos pré- natais. Para a análise dos dados, dividimos as MDC em três grupos conforme os três eventos fundamentais do desenvolvimento cortical: proliferação/apoptose celular (hemimegalencefalia e displasia cortical focal), migração neuronal (lissencefalia, heterotopia laminar subcortical e heterotopias nodulares) e organização cortical (polimicrogiria e esquizencefalia). Esta tese foi dividida em capítulos conforme os três principais temas abordados / Abstract: Rationale - Malformations of cortical deve10pment (MCD) can be associated with hippocampal abnormalities. Our objective was to assess whether different hippocampal abnormalities are associated with a particular class ofMCD. Methods - We evaluated 83 consecutive patients with MRI diagnosis ofMCD (37 men, ages ranging ttom 2 to 58 years; mean=18.5). High resolution:MRI was performed in a 2.0T scanner. Volumetric measurements were performed manually on 3mm thick TI-IR corona! slices, perpendicular to the long axis ofthe hippocampus. Hippocampal volumes were corrected for intracranial volumes and compared to the values of a normal control group of20 healthy volunteers. Values below or above 2 SD ttom the mean ofthe control group were considered abnormal. Results - Twenty-five patients had focal cortical dysplasia, four hemimegalencephaly, five unilateral nodular heterotopia, four bilateral periventricular nodular heterotopia, one transmantle heterotopia, four subcorticallaminar heterotopia, five lissencephaly (agyria- pachigyria), five schizencephaly and 30 polymicrogyria. Enlarged hippocampus was present in 44% ofpatients with MCD due to diffuse migration disorders (2/5 lissencephaly and 2/4 subcorticallaminar heterotopia). Conversely, hippocampal atrophy was present in 14% ofpatients with focal MCD (2/25 focal cortical dysplasia, 3/30 polymicrogyria, 3/5 schizencephaly, 2/5 unilateral nodular heterotopia, and in none with periventricular nodular heterotopia or transmantle heterotopia). Patients with hemimegalencephaly presented both atrophy (n=I/4) or enlargement (n=2/4) ofthe hippocampus. The hippocampal abnormality was always ipsilateral to the lesion. Two patients with hippocampal atrophy never presented seizures. Conclusion - We found hippocampal volume abnormalities in 17 (20%) patients with MCD. The pattern ofhippocampal abnormality varied according to the type ofMCD: enlarged hippocampi in diffuse migration disorders and hippocampal atrophy in focal MCD. Two patients with hippocampal atrophy never presented seizures and the hippocampal abnormality was always ipsilateral to the dysp1astic lesion suggesting a common physiopathology for the hippocampallesion and MCD / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Prevalência e fatores de risco para cefaleia e migrânea em epilepsiaLondero, Renata Gomes January 2010 (has links)
A epilepsia está entre as doenças mais frequentes na neurologia e atinge cerca de 1%[1] da população mundial. Os avanços no tratamento da epilepsia tiveram impacto importante na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, não apenas a terapêutica influencia a morbidade da epilepsia. Condições como cefaleia[2-4], transtornos psiquiátricos[5-7], apneia do sono[8], limitações funcionais[9, 10] também mostram impacto na percepção do estado de saúde e doença. As cefaleias têm prevalência considerável na população (38% a 50%) [68.6% em estudo brasileiro de 2007][11], atingindo com frequência ainda maior pacientes com epilepsia (43 a 65%) [11-15]. Sendo cefaleia uma condição dolorosa, com características clínicas que influenciam importantemente as condições do paciente, sua associação com epilepsia incorpora maior prejuízo à qualidade de vida deste grupo. Existem poucos estudos que mostram o grau de associação destas condições. A presente dissertação objetiva analisar a epidemiologia da comorbidade cefaleia e epilepsia. Para tanto cada paciente e controle foi entrevistado utilizando-se um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e de cefaléia, sua frequência, intensidade, classificação, idade de início, resposta ao tratamento. Os dados foram analisados através do programa spss. A prevalência de cefaléia (75.1% em pacientes x 38.9% em controles; OR=4.75; IC95%= 3.04-7.45) e de migrânea (40.2% em pacientes com epilepsia e 17.1% em controles; OR=3.25; IC 95%=1.99-5.30) foi maior em portadores de epilepsia comparados a controles. Sexo feminino (O.R.=4.50) e história familiar de migrânea (O.R.=3.54) foram associados positivamente à ocorrência de cefaléia em portadores de epilepsia.
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Associações eletroclínicas na epilepsia rolândica benigna da infânciaRiesgo, Rudimar dos Santos January 2000 (has links)
As pontas capturadas da região rolândica ( centrotemporal) nos eletrencefalogramas (EEG) de crianças com ou sem convulsões têm sido descritas e discutidas em detalhes desde os anos 50 e, quando estão associadas à crises convulsivas razoavelmente estereotipadas, constituem uma síndrome eletroclínica atualmente conhecida como epilepsia rolândica benigna da infância (ERBI). A ERBI é a mais comum das epilepsias parciais benignas da infânci~ tem um curso auto-limitado e idade-dependente e usualmente não está associada à alterações estruturais no sistema nervoso central (SNC). Contudo, tem aumentado o número de casos com lesões orgânicas concomitantes no SNC. Tal fato levou à criação de dois subgrupos, "benigno, e "não benigno,, e criou a necessidade de definir parâmetros adicionais de benignidade eletrográfica. Foram avaliadas as possíveis associações entre achados do EEG interictal e comportamento clínico em um estudo tipo corte transversal feito em 60 casos consecutivos de ERBI, testando quatro critérios de benignidade eletrográfica - morfologia dos paroxismos, dipolo horizontal, ritmos cerebrais de base e lateralidade das pontas rolândicas. Também foi avaliada a associação entre achados de neuroimagem e as classificações eletrográfica e clínica, bem como a possibilidade de encontrar dados relevantes na comparação entre o subgrupo no qual houve coincidência entre as classificações eletrográfica e clínica e o subgrupo sem tal coincidência nas classificações. Da análise dos resultados foi possível concluir que existe uma associação estatisticamente significativa entre os achados do EEG interictal e o comportamento clínico da ERBI e que tal associação demonstrou sensibilidade de 73,5%, especificidade de 81 ,8%, valor preditivo positivo de 94,8% e valor preditivo negativo de 40,9%. Na comparação entre os subgrupos Concordante e Discordante, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas quanto à sexo, idade de início das crises convulsivas, uso de anticonvulsivantes e avaliação neurorradiológica. Pontas rolândicas estereotipadas, dipolo horizontal presente e atividade cerebral de fundo normal foram parâmetros de benignidade eletrográfica que predominaram no subgrupo Concordante e a associação atingiu níveis de significância estatística. Dentre os 4 critérios de benignidade eletrográfica na ERBI testados, 3 estiveram associados com a classificação clínica de modo estatisticamente significativo: morfologia das pontas rolândicas, presença de dipolo horizontal e atividade cerebral de fundo. O fato de as pontas rolândicas serem uni ou bilaterais não se associou com o comportamento clínico e nem foi capaz de discriminar os subgrupos Concordante e Discordante de modo estatisticamente significativo. Idade de início das crises convulsivas e sexo não estiveram associados de modo estatisticamente significativo com o comportamento clínico da ERBI. Houve associação estatisticamente significativa entre os achados de neuroimagem e as classificações clínica e eletrográfica. Dentre os casos com exames neurorradiológicos anormais, 80% já haviam sido previamente classificados como eletrograficamente não benignos. Os casos com prévia classificação eletrográfica benigna tiveram 21 vezes mats probabilidades de também serem classificados como clinicamente benignos, segundo os critérios propostos. / The spikes captured m the rolandic region (centro-temporal) m electroencephalogram (EEG) of children with or without seizures have been described and discussed since the 1950s and, when associated with reasonably stereotyped seizures, constitute an electroclinical syndrome, today know as benign rolandic epilepsy (BRE) of childhood. BRE is the most common benign childhood partia! epilepsy. It has an auto-limited and age-dependent course, and usually is not associate with structural alterations in the central nervous system (CNS). Nevertheless, the number of cases with concomrnitant organic lesions in the CNS has been increased. This led to the creation of two subgroups, "benign" and "non benign" BRE, and resulted in the need for additional parameters to define electrographic benignity. It was evaluated the possible associations between interictal EEG findings and clinicai behavior in a cross-sectional study done in 60 consecutive BRE cases, testing four parameters of electrographic benigity: paroxysms morphology, horizontal dipole, cerebral base rythrns, and laterality o f rolandic spikes. It was also assessed the relationship between neurotmagmg findings and electrographic and clinicai classifications, as well as the possibility of finding relevant data m the comparison between subgroup with matching electrographic and clinicai classifications and subgroup without matching classifications. From data analysis, it was possible to conclude that there is a statistically significam association between interictal EEG findings and clinicai behavior in BRE. This association has a sensitivity o f 73. 5%; a specificity o f 81.1 %; a positive predictive value o f 94.8% anda negative predictive value of 40.9%. In the comparison between Concordam and Discordant subgroups, no statistically significant differences were observed regarding sex, age onset of seizures, anticonvulsant use and neuroradiologic evaluation. Stereotyped rolandic spikes, horizontal dipole and normal cerebral base rhythms were the most prevalent parameters of electrographic benignity in the Concordam subgroup, and the association reached statistically significant leveis. Among the four parameters of electrographic benignity in BRE tested, three were significantly associated with clinicai classification: rolandic spike morphology, presence of horizontal dipole and cerebral base rhythms. The unilaterality and bilaterality of the rolandic spikes was not associated with clinicai behavior and was not able to discriminate between Concordant and Discordant subgroups. Age onset of seizures and sex were not significantly associated with clinicai behavior in BRE, in this sample. lt was observed a statistically significant association between neur01magmg findings and clinicai and electrographical classifications. Among cases with abnormal neuroradiologic evaluation, 80% were previously been classified as electrographically not benign. For cases previoulsy classified as electrographically benign, the odds for being also classified as clinically benign were 21 times higher, according to the proposed criteria.
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Técnicas de subtracção de SPECT e seu coregisto com IRM : análise e optimização de um protocolo clínico e sua utilidade clínica em doentes epilépticosOliveira, Ricardo Filipe Almeida January 2005 (has links)
Tese de mestrado. Engenharia Biomédica (Área de Especialização em Sinal e Imagem). 2005. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto, Universidade de Aveiro
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Transecção subpial múltipla na epilepsia focal experimentalCrusius, Marcelo Ughini January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Object. Epilepsy is an occurrence of repetitive crises in absence of toxicmetabolic disturb, causing from a brain abnormal electrical activity. It can be secondary, caused by cerebral structural lesion (tumors, gliosis areas, malformations etc), or from de genetic mutation with repercussion in neuronal excitability. The mayor part of epileptic crisis has a good response from medical treatment. However, 20-30% of epilepsy is refractory from medical treatment. Those patients are candidates to epilepsy surgery, who aim at resects areas where crisis start. When this resection is not possible like in eloquent area, an alternative is a surgical procedure called multiple subpial transection (MST), which interrupts the neuronal horizontal connections, getting down the intracortical propagation of ictal epileptic discharges. The goal in this study was valuate the efficacy of TSM in the control of crises in epilepsy focal experimental model. Methods. We used 25 Wistar male rats, with 60-150 days of life, from Instituto de Pesquisas Biomédicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, who seved like focal epilepsy model. The animals were kept under controlled illumination and temperature. After anesthetic procedure the animals were fixed in the stereotaxic apparatus and left craniotomy and Dura-mater were take out, than five electrodes were fixed at the cerebral cortex and video-electroencephalogram (video-EEG) were registered for 10 min. At this point we injected penicillin G potassic crystalline subpial in the same local to the most anterior electrode who was always in the forelimb motor cortex, than we registered 10 min video-EEG. After that procedure we divided in two groups: experimental group who we did a Multiple Subpial Trasection(MST) and a Sham group who we did not do MST, in both of that we registered 10 min video-EEG. Results. The time to get seizures had the same median in a surgical group and in the control group (180s). The rats which stopped crisis in the surgical group was 10 (66,7%) and in control group no one. Two animals (11,1%) died in a surgical group and 4(57,1%) in a control group. In the channel 3 the median post- TSM was 7(1 to 16) and in the end of register of control group 20 (6 to 35), p=0,012. For the interictal discharges in a surgical group the median post-penicillin against post-TSM was 17 (p<0,001), in the control group was 14 post-penicillin and in the end of the register 20 (p=0,091). Median in the surgical group for the post-penicillin was 1(0 to 6) and 0(0 to 1) (p=0,003).For the ictal discharges in the surgical group the median post-penicillin was 1 and post-TSM was 0 (p=0,003). There was not motor deficit after procedure in any animals; also there was no significant histological alteration in the rats. Conclusion. These findings suggest a role of MST stop or decrease tremendously the electrical spreading of epilepsy crisis in brain cortical layer of rats. It demonstrates that it is a very effective surgical therapy for refractory epilepsy focused on cerebral eloquent areas. / Fundamentos: Epilepsia, por conceito, é a ocorrência de crises repetitivas na ausência de distúrbio tóxico-metabólico, decorrente de uma atividade elétrica anormal do encéfalo. Pode ser secundária, causada por lesão cerebral estrutural (tumores, áreas de gliose, malformações, etc. ), ou decorrente de mutação genética com repercussão na excitabilidade neuronal. A maior parte das crises epilépticas responde bem ao tratamento medicamentoso; entretanto, 20-30% das epilepsias são refratárias ao tratamento medicamentoso. Estes pacientes são candidatos à cirurgia da epilepsia, a qual visa à ressecção da área de início das crises. Quando essa ressecção não é possível, como em áreas cerebrais eloqüentes, uma alternativa é o procedimento cirúrgico denominado de transecção subpial múltipla (TSM), que interrompe as conexões neuronais horizontais, reduzindo a propagação intracortical das descargas epilépticas ictais. Objetivo geral: Avaliar a eficácia da TSM no controle das crises epiléticas num modelo de epilepsia focal experimental. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo experimental com intervenção, no qual foram estudados 25 ratos machos da raça Wistar, com idade aproximadamente entre 60-150 dias, divididos em dois grupos e submetidos a implante de eletrodos de registro eletrencefalográfico e indução de foco epiléptico por injeção de penicilina G potássica cristalina subpial. No Grupo I (Experimental) os animais foram submetidos à craniectomia monitorados por vídeo-EEG por 10 minutos, induzidos ao foco epilético e videomonitorizados pelo mesmo período; após, foram submetidos à TSM e novamente videomonitorados por 10 minutos. No Grupo II (Sham), os animais foram submetidos à craniectomia, submetidos por 10 minutos a vídeo-EEG; após, o foco epilético foi induzido, mas não foi realizada a TSM, sendo novamente submetidos a 10 minutos de vídeo-EEG. Todos os animais foram submetidos a estudo histológico para avaliação da vascularização e da organização estrutural do córtex cerebral.
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Comportamento de crianças e adolescentes com TDAH e epilepsias de difícil controle antes e após o uso de metilfenidatoRotert, Rosana January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / The aim of this study was to verify behavioral changes in 24 patients (between 6- 16 years and 11 months) before, one, two, and four months after the beginning of Methylphenidate (MFD) treatment as part of a study that evaluates the efficacy and safety of ADHD treatment of epileptic and activity epileptic seizures children and adolescents. Data were obtained through parents information using the Child Behavior Checklist (CBCL/6-18) to detect behavior problems. At the end of the treatment there was a significant reduction of scores on the three global scales: Behavior problems total scale, internalizing scale and externalizing scale (p<0. 001). The results obtained through parents perception showed that 80% had an improvement of ADHD symptoms. There was no significant difference on Total Competence Scale (p<O. 291), with a mean within clinical profile on the four evaluation periods. / Como parte de um estudo que avalia a eficácia e a segurança do tratamento do TDAH em crianças e adolescentes com epilepsia e crises epilépticas em atividade, nosso objetivo foi verificar as mudanças comportamentais em 24 pacientes (entre 6 e 16 anos e 11 meses) antes, um mês, dois meses e quatro meses após o início do uso do metilfenidato (MFD). Os dados foram obtidos através de informações dos pais, com Child Behavior Checklist (CBCL/6-18) utilizado para detectar problemas de comportamento. Ao final do tratamento, houve redução significativa dos escores nas três escalas globais, Escala Total de Problemas Comportamentais, Escala de Internalização e escala de Externalização (P<0,001). Os resultados obtidos através dos pais mostraram que 80% do grupo apresentou alguma melhora nos sintomas de TDAH. Não houve mudança significativa na Escala de Competência Total (p<0,291), com média dentro do clínico nos 4 momentos de avaliação.
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Expressão gênica da família HCN em ratos com epilepsia induzida pela pilocarpina e em tecido hipocampal e cortical humanoSantos, Ricardo Silva dos January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Changes in the expression of ion channels, are emerging as possible mechanisms in the development of certain epilepsies. Hyperpolarization-activity cyclic nucleotide-gated cation channel (CHCNs) contribute to various physiological properties and functions in the brain, including neuronal pacemaker activity, setting of resting membrane potential and dendrític integration of synaptic input. Four subunits of. hyperpolarization-activity cyclic nucleotide-gated cation channels HCN1-4 which generated H-current(IH) have been cloned recently. To better understand the functional diversity of CHCNs in the brain we examine the expression of these channels in areas CA1, CA2, subiculum, neocortex and cerebellum from rats brains and CA1 and neocortex of patients with mesial temporal sclerosis, that underwent surgery for medically intractable epilepsy (THET). Patients with craniencephalic trauma were considered our control group. Male Wistar rats were divided into control and experimental/pilocarpine-treated groups acute (RTPA) and chronic (RTPC). Fifteen (acute group) and sixty (chronic group) after treatment with vehicle or pilocarpine rats were decapitated under thiopental anesthesia. Their brains were rapidly removed and prepared for Real-time PCR (RT-PCR). RT-PCR technique was used to investigated the expression of these genes in the areas above and we observed: 1- The four isoforms HCN1-4 were expressed in the anatomic areas studied in the nervous system. 2- HCN1 isoform had upregulation when compared inner groups. In the pilocarpine treated groups HCN1 mRNA expression had downregulation when compared with control groups. 5-In THET studied here, the profound lost of interneural and principal cells population and consequent reduced inhibition caused a consequent downregulation of mRNA HCN1. 6-The upregulation of mRNA HCN2 subtypes in RTPA and downregulation ocurred in the RTPC.7-The HCN1 mRNA expression was lower in the patients with chronic epilepsy when we compared with the hippocampus of patients with traumatic injuries. Our results support previous finding and further suggest unexpected actions of CHCNs in the brain and indicate that HCN isoforms is dinamicacally regulated in human as well as in experimental models of hippocampal epilepsy, suggesting also that transcriptional dysregulation of HCN might contribute to the epileptogenic process and that certain mechanisms for the altered expression of HCN channels may be involved in the epileptogenic mechanisms. / Os canais catiônicos ativados pela hiperpolarização (CHCNs), são membros de uma família cuja expressão é fortemente correlacionada com a excitabilidade neuronal sendo codificado por 4 genes separados HCN1-HCN4. Sob o contexto das canalopatias os CHCNs estão associados a diferentes formas de epilepsias adquiridas. O presente estudo tem como objetivo, determinar o padrão de expressão gênica da família HCN em diferentes regiões do sistema nervoso central (córtex temporal, subiculum, CA1, CA2 e cerebelo) de ratos com epilepsia induzida pela pilocarpina e tecido Hipocampal e Cortical Humano após cirurgia. Os níveis de expressão gênicas relativos dos genes HCNs foram quantificados pela técnica de PCR em tempo real utilizando o fluoróforo o SYBR Green. Neste estudo observamos, que:1- em todas as áreas estudadas houve a transcrição de HCN1,2,3 e 4. 2- em ratos controles, ratos tratados com pilocarpina (agudo e crônico) e tecido hipocampal e cortical humano o transcrito HCN1 apresentou maior expressão relativa ; 3- no estudo comparativo entre ratos houve redução signficativa do transcrito HCN1 de ratos tratados com pilocarpina crônico em relação ao seu controle em todas as áreas do sistema nervoso central estudadas. 4- no estudo comparativo entre tecido hipocampal humano houve redução signficativa do transcrito HCN1 do tecido hipocampal de pacientes com epilepsia em relação ao tecido hipocampal humano de pacientes com traumatismo cranioencefálico, 5- aumento da expressão relativa do transcrito HCN2 em CA1 de ratos tratados com piocarpina-Agudo acompanhado por queda na expressão no grupo crônico; 6-No estudo comparativo entre tecido hipocampal humano houve redução signficativa do transcrito HCN1 do tecido hipocampal de pacientes com epilepsia em relação ao tecido hipocampal humano de pacientes com traumatismo cranioencefálico.7-no estudo comparativo entre tecido hipocampal humano houve redução significativa do transcrito HCN4 do tecido hipocampal de pacientes com epilepsia em relação ao tecido hipocampal humano de pacientes com traumatismo cranioencefálico. Nossos dados reforçam a idéia de que os canais HCN estejam alterados no nível transcricional em resposta a breves períodos de atividade elétrica neuronal anormal, contribuindo para distúrbios de excitabilidade neuronal, como é típico da epilepsia.
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Prevalência e fatores de risco para cefaleia e migrânea em epilepsiaLondero, Renata Gomes January 2010 (has links)
A epilepsia está entre as doenças mais frequentes na neurologia e atinge cerca de 1%[1] da população mundial. Os avanços no tratamento da epilepsia tiveram impacto importante na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, não apenas a terapêutica influencia a morbidade da epilepsia. Condições como cefaleia[2-4], transtornos psiquiátricos[5-7], apneia do sono[8], limitações funcionais[9, 10] também mostram impacto na percepção do estado de saúde e doença. As cefaleias têm prevalência considerável na população (38% a 50%) [68.6% em estudo brasileiro de 2007][11], atingindo com frequência ainda maior pacientes com epilepsia (43 a 65%) [11-15]. Sendo cefaleia uma condição dolorosa, com características clínicas que influenciam importantemente as condições do paciente, sua associação com epilepsia incorpora maior prejuízo à qualidade de vida deste grupo. Existem poucos estudos que mostram o grau de associação destas condições. A presente dissertação objetiva analisar a epidemiologia da comorbidade cefaleia e epilepsia. Para tanto cada paciente e controle foi entrevistado utilizando-se um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e de cefaléia, sua frequência, intensidade, classificação, idade de início, resposta ao tratamento. Os dados foram analisados através do programa spss. A prevalência de cefaléia (75.1% em pacientes x 38.9% em controles; OR=4.75; IC95%= 3.04-7.45) e de migrânea (40.2% em pacientes com epilepsia e 17.1% em controles; OR=3.25; IC 95%=1.99-5.30) foi maior em portadores de epilepsia comparados a controles. Sexo feminino (O.R.=4.50) e história familiar de migrânea (O.R.=3.54) foram associados positivamente à ocorrência de cefaléia em portadores de epilepsia.
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O teste oral de tolerância à glicose é frequentemente alterado em pacientes com epilepsia de difícil controle / The oral glucose tolerance test is frequently abnormal in patients with uncontrolled epilepsyVianna, Joao Batista Macedo [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: A eficácia clínica da dieta cetogênica, como medida terapêutica para os pacientes com epilepsia de difícil tratamento, levou-nos a investigar o metabolismo da glicose de pacientes submetidos à sobrecarga oral de glicose, o teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Material e Método: Trinta pacientes (12 homens e 18 mulheres, com idade de 17 a 59 anos, média 35,1 anos), com epilepsia de difícil tratamento e 23 pacientes com epilepsia controlada (11 homens e 12 mulheres, com idade de 14 a 66 anos, media 36,9 anos) e trinta e nove pacientes (8 homens e 21 mulheres, com idade de 16 a 58 anos, média 33,3 anos) compreendendo o
grupo controle, foram avaliados com o TOTG. Para os pacientes com epilepsia nós também medimos o peptídeo - C e a hemoglobina glicosilada em estado de jejum. Os níveis de glicose abaixo de 70 mg/dl em qualquer ponto da curva foram considerados anormais. Resultados: Todos os pacientes do grupo controle e do grupo de pacientes com epilepsia controlada apresentaram um TOTG normal. Por outro lado, cada um dos trinta pacientes do grupo com epilepsia de difícil tratamento teve no mínimo 1 ponto da curva de TOTG abaixo da faixa normal (P<0.001), mais freqüentemente aos 180 e 240 minutos após a carga de glicose oral (P<0.001). Os níveis de peptídeo - C e insulina sérica em jejum foram significantemente mais baixas no grupo de pacientes com epilepsia de difícil tratamento, quando comparados ao grupo de pacientes com epilepsia controlada. Os níveis da hemoglobina glicosilada em jejum não diferiu entre ambos os grupos de pacientes com epilepsia.
Conclusões: Sugerimos que o distúrbio metabólico, não diagnosticado nos pacientes com epilepsia de difícil tratamento, poderia, de algum modo, contribuir para a refratariedade à terapia farmacológica convencional. / Purpose: The clinical efficacy of the ketogenic diet as a therapeutic means for patients with difficult-to-treat epilepsy prompted us to investigate the glucose metabolism of those patients under oral overload of glucose, the
Oral Glucose Tolerance Test (OGTT). Material and Method: Thirty patients (12 males and 18 females, ages
ranging from 17 to 59 years, mean 35.1 years), with difficult-to-treatepilepsy, and 23 patients with controlled epilepsy (11 males and 12 females, ages ranging from 14 to 66 years (mean 36.9 years) and 39 subjects (18 males and 21 females, ages ranging from 16 to 58 years, mean 33.3 years) comprising the control group, were evaluated with the OGTT. For patients with epilepsy we also measured C-peptide and glycosilated hemoglobin in the fasting state. Glucose levels lower than 70 mg/dL at any point of the curve were considered to be abnormal. Results: All of the subjects in the control group and in the group of patients with controlled epilepsy had a normal OGTT. In contrast, every one of the thirty patients of the group with difficult-to-treat-epilepsy had at least one point of the OGTT curve below the normal range (P<0.001), most often at 180 and 240 minutes after the oral glucose load (P<0.001). C-peptide levels were significantly lower in the group of patients with difficult-treat-epilepsy as compared to the group of patients with controlled epilepsy. Fasting glycohemoglobin and insulin levels did not differ between both groups of patients with epilepsy. Conclusions: We suggest that undiagnosed metabolic disturbances in patients with difficult-to-treat epilepsy might somehow contribute to their
refractoriness to conventional pharmacological therapy. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito anticonvulsivante e antioxidante do peptídeo sintético LS9 sobre modelo de convulsão induzido por pentilenotetrazol em camundongos / Anticonvulsivant and antioxidant effect of synthetic peptide LS9 on pentylenotetrazole induced model of convulsionPaes, Livia Correia Fernandes 12 January 2017 (has links)
PAES, L. C. F. Efeito anticonvulsivante e antioxidante do peptídeo sintético LS9 sobre modelo de convulsão induzido por pentilenotetrazol em camundongos. 2017. 70 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-14T13:38:47Z
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Previous issue date: 2017-01-12 / Natural compounds have been used as sources of new molecules acting in the central nervous system. Recently our research group observed the anticonvulsant action of ant venom Dinoponera quadriceps in model of seizure induced by pentylenetetrazole (PTZ). In order to find out which molecules present in the venom are responsible for the mentioned effect, the peptide Dq-Fa, a natural component found in the venom of the Dinoponera quadriceps ant, was synthesized, titled LS9, and used in the present study in a model of convulsion induced by PTZ and on astrocyte culture in vitro. Male Swiss mice (28-33g) were pretreated with LS9 (0.1, 0.2 or 0.4 mg / kg, i.p., n = 6-8). Half an hour after pretreatment, seizure was induced in all animals by administration of PTZ (80 mg / kg). In the behavioral analysis, the times for the occurrence of the first seizure and time of death were recorded. To determine the parameters of oxidative stress, three cerebral areas (prefrontal cortex, hippocampus and striatum) were used and malondialdehyde (MDA), nitrite content and reduced glutathione levels (GSH) were measured. In the in vitro assay, the cell viability of cortical astrocytes was determined after treatment with different concentrations of LS9 or LS9 + PTZ for 24 hours by the MTT method (3- (4,5-dimethyl-2-thiazole bromide) -2, 5-diphenyl-2-H). The data were analyzed by ANOVA and Student-Newman-Keuls as a post-test, for the in vivo tests, and ANOVA followed by the Bonferroni post-test, for the in vitro experiments. The behavioral results found showed that all the analyzed concentrations of the peptide were able to increase the latency for the first seizure, with a concentration of 0.2 mg / kg significantly increased the latency period of death. There was a decrease in MDA levels in the prefrontal cortex (0.1 and 0.2 mg / kg concentrations), hippocampus (0.1 mg / kg concentration) and striatum (in all concentrations analyzed). All concentrations tested were able to significantly decrease the formation of nitrite in the prefrontal cortex. In the hippocampus and striatum the effect was similar, but not at all concentrations. At concentrations of 0.2 mg / kg, there was an increase in GSH levels in the prefrontal cortex, concentrations of 0.1 and 0.2 mg / kg promoted an increase in the striatum and there was no change in the hippocampus. In the in vitro assay, the results show that this peptide was not able to decrease the viability of cortical astrocytes and did not promote alteration of cell viability when associated with PTZ. Our findings show that the synthetic peptide LS9 promoted anticonvulsant effect, decreased production of lipid peroxidation and nitrite and increased GSH. In addition, it was not able to alter cell viability in cortical astrocyte culture in vitro, demonstrating no toxic effect in this cell line. / Compostos naturais tem sido utilizado como fontes de novas moléculas com atuação no sistema nervoso central. Recentemente nosso grupo de pesquisa observou a ação anticonvulsivante do veneno da formiga Dinoponera quadriceps em modelo de convulsão induzido pelo pentilenotetrazol (PTZ). Com o intuito de descobrir quais moléculas presentes no veneno são responsáveis pelo efeito mencionado, o peptídeo Dq-Fa, componente natural encontrado no veneno da formiga Dinoponera quadriceps, foi sintetizado, intitulado de LS9, e utilizado no presente estudo em modelo de convulsão induzido por PTZ e sobre cultura de astrócitos in vitro. Camundongos Swiss machos (28-33g) foram pré-tratados com o LS9 (0,1; 0,2 ou 0,4 mg/kg, i.p., n= 6-8). Meia hora após o pré-tratamento foi induzida a convulsão em todos os animais através da administração de PTZ (80 mg/kg). Na análise comportamental, foram registrados os tempos para ocorrência da primeira convulsão e tempo de morte. Para determinação dos parâmetros de estresse oxidativo foram utilizadas três áreas cerebrais (córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado) e mensurado os níveis de malondialdeído (MDA), o conteúdo de nitrito e nível de glutationa reduzida (GSH). No ensaio in vitro, foi determinada a viabilidade celular de astrócitos corticais, após o tratamento com diferentes concentrações de LS9 ou LS9 + PTZ, durante 24 horas, pelo método do MTT (brometo de 3- (4,5-dimetil-2-tiazol) -2,5-difenil-2-H). Os dados foram analisados por ANOVA e Student-Newman-Keuls como pós-teste, para os ensaios in vivo, e ANOVA seguido pelo pós-teste de Bonferroni, para as experimentações in vitro. Os resultados comportamentais encontrados mostraram que todas as concentrações analisadas do peptídeo foram capazes de aumentar a latência para a ocorrência da primeira convulsão, sendo que a concentração de 0,2mg/kg aumentou, significativamente, o período de latência de morte. Houve diminuição dos níveis de MDA no córtex pré-frontal (nas concentrações 0,1 e 0,2mg/kg), hipocampo (na concentração de 0,1mg/kg) e corpo estriado (em todas as concentrações analisadas). Todas as concentrações testadas foram capazes de diminuir, significantemente, a formação de nitrito no córtex pré-frontal. No hipocampo e no corpo estriado o efeito foi semelhante, porém não em todas as concentrações. Na concentração de 0,2mg/kg, houve aumento dos níveis de GSH no córtex pré-frontal, as concentrações de 0,1 e 0,2mg/kg promoveram aumento no corpo estriado e não houve alteração no hipocampo. No ensaio in vitro, os resultados mostram que esse peptídeo não foi capaz de diminuir a viabilidade de astrócitos corticais e não promoveu alteração da viabilidade celular quando associado com PTZ. Nossos achados demonstram que o peptídeo sintético LS9 promoveu efeito anticonvulsivante, diminuiu a produção de peroxidação lipídica e nitrito e aumentou GSH. Além disso, não foi capaz de alterar a viabilidade celular em cultura de astrócitos corticais in vitro, não demonstrando efeito tóxico nessa linhagem celular.
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