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O papel dos receptores para prostaglandina E2 nas convulsões induzidas por pentilenotetrazol

Oliveira, Mauro Schneider January 2009 (has links)
A prostaglandina E2 (PGE2) é quantitativamente a principal prostaglandina produzida no cérebro de mamíferos, e existem evidências que ela facilita as convulsões induzidas por pentilenetetrazol (PTZ). Contudo, o papel dos receptores para PGE2 (EPs) no desenvolvimento de convulsões ainda não é conhecido, tampouco os mecanismos moleculares envolvidos na facilitação das convulsões por estes agentes. No presente trabalho investigamos se ligantes seletivos de receptores EP alteram as convulsões comportamentais e eletrográficas induzidas por PTZ em ratos Wistar adultos. Antagonistas seletivos dos receptores EP1 (SC-19220, 10 nmol, i.c.v.), EP3 (L-826266, 1 nmol, i.c.v.) e EP4 (L-161982, 750 pmol, i.c.v.), e o agonista seletivo de receptores EP2 (butaprost 100 pmol, i.c.v.) aumentaram a latência para as convulsões clônicas e tônico-clônicas generalizadas induzidas por PTZ. Em conjunto, estes dados constituem evidência farmacológica do envolvimento dos receptores EP na indução e/ou manutenção das convulsões induzidas por PTZ. Considerando que níveis aumentados de PGE2 e diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase são achados comuns em diversas condições excitotóxicas, incluindo convulsões, também investigamos se estes eventos estão relacionados. A hipótese testada foi de que a PGE2 diminui a atividade da Na+,K+-ATPase no hipocampo de ratos. Os resultados obtidos mostraram que a incubação de fatias de hipocampo de ratos com PGE2 (0.1-10 µM) por 30 minutos diminui a atividade da Na+,K+-ATPase de maneira dependente de concentração. O efeito inibitório da PGE2 não ocorreu em homogeneizados de hipocampo, sugerindo que a integridade celular é necessária para que tal efeito ocorra. O efeito inibitório da PGE2 sobre a Na+,K+-ATPasenão se mostrou relacionado com alterações no conteúdo da subunidade α na membrana plasmática, ou total.. O efeito inibitório da PGE2 (1 µM) sobre a atividade da Na+,K+-ATPase foi prevenido pela incubação com antagonistas seletivos dos receptores EP1 (SC-19220, 10 µM), EP3 (L-826266, 1 µM) e EP4 (L-161982, 1 µM). Por outro lado, a incubação com um agonista seletivo de receptores EP2 (butaprost 0.1-10 µM) aumentou a atividade da enzima de maneira dependente de concentração, mas não preveniu o efeito inibitório da PGE2. A incubação das fatias de hipocampo com inibidores da proteína cinase A (PKA; H-89, 1 µM) e proteína cinase C (PKC; GF-109203X, 300 nM) preveniram a diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase induzida por PGE2, sugerindo o envolvimento destas proteínas cinases na diminuição da atividade ATPásica. Além disso, a incubação com PGE2 aumentou a fosforilação do resíduo de serina 943 da subunidade α, um resíduo crucial para a regulação da atividade desta enzima. A diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase por PGE2 também foi observada in vivo, implicando este evento como um possível mecanismo pelo qual aumenta a excitabilidade cerebral em condições inflamatórias. Mais do que isso, ele pode se constituir no mecanismo molecular pelo qual os receptores EP facilitam as convulsões induzidas por PTZ e, provavelmente, por outros agentes convulsivantes. Embora mais estudos sejam necessarios para determinar o potencial anticonvulsivante dos ligantes de receptores EP, estes receptores podem se constituir em um novo alvo para o desenvolvimento de agentes anticonvulsivantes. / Prostaglandin E2 (PGE2) is quantitatively one of the major prostaglandins synthesized in mammalian brain, and there is evidence that it facilitates pentylenetetrazol (PTZ)-induced seizures. However, the role of PGE2 receptors (EPs) in the development of seizures has not been evaluated to date. In the current study we investigated whether selective EP ligands alter PTZ-induced seizures in adult male Wistar rats by electrographic methods. Selective antagonists for EP1 (SC-19220, 10 nmol, i.c.v.), EP3 (L-826266, 1 nmol, i.c.v.) and EP4 (L-161982, 750 pmol, i.c.v.) receptors, and the selective EP2 agonist butaprost (100 pmol, i.c.v.) increased the latency for clonic and generalized tonic-clonic seizures induced by PTZ. These data constitute pharmacological evidence supporting a role for EPs in the seizures induced by PTZ. Considering that both increased brain PGE2 levels and decreased Na+,K+-ATPase activity are common findings in excitotoxic conditions, we decided to investigate whether these biological events are related. It was hypothesized that PGE2 decreases Na+,K+-ATPase activity in rat hippocampus. It was found that incubation of adult rat hippocampal slices with PGE2 (0.1-10 µM, for 30 min) decreased Na+,K+-ATPase activity in a concentration-dependent manner. However, PGE2 did not alter Na+,K+-ATPase activity if added to hippocampal homogenates. The inhibitory effect of PGE2 on Na+,K+-ATPase activity was not related to a decrease in the total or plasma membrane immunocontent of the catalytic α subunit of Na+,K+-ATPase. We found that the inhibitory effect of PGE2 (1 µM) on Na+,K+-ATPase activity was receptor-mediated, as incubation with selective antagonists for EP1 (SC-19220, 10 lM), EP3 (L-826266, 1 lM) or EP4 (L-161982, 1 µM) receptors prevented the PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity. On the other hand, incubation with the selective EP2 agonist (butaprost, 0.1-10 µM) increased enzyme activity per se in a concentration-dependent manner, but did not prevent the inhibitory effect of PGE2. Incubation with a protein kinase A (PKA) inhibitor (H-89, 1 µM) and a protein kinase C (PKC) inhibitor (GF-109203X, 300 nM) also prevented PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity. Accordingly, PGE2 increased phosphorylation of Ser943 at the α subunit, a critical residue for regulation of enzyme activity. Importantly, we also found that PGE2 decreases Na+,K+-ATPase activity in vivo. Our results imply Na+,K+-ATPase as a target for PGE2-mediated signaling, which may underlie PGE2-induced increase of brain excitability and modulation of PTZ-induced seizures. Although more studies are necessary to fully evaluate the anticonvulsant role these compounds and their use in the clinics, EP receptors may represent new targets for drug development for convulsive disorders.
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Efeito do pentilenotetrazol e do midazolam na aquisição e na expressão da resposta defensiva de ratos submetidos ao condicionamento olfatório de medo

Cavalli, Juliana January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:32:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263760.pdf: 1306286 bytes, checksum: ed664dbd1ce23bca1a3dfc7f051b847f (MD5) / O condicionamento Pavloviano de medo ou condicionamento de medo de primeira ordem tem sido amplamente utilizado para o estudo das bases neuroanatômicas, celulares e moleculares do medo. Este paradigma é fundamentado na associação entre um estímulo emocionalmente neutro e um estímulo incondicionado aversivo (EI). Após uma ou mais associações ao EI, o estímulo inicialmente neutro adquire caráter aversivo, tornando-se o primeiro estímulo condicionado (EC1) capaz de evocar respostas de medo que anteriormente ao condicionamento ocorriam apenas na presença do EI. Neste contexto, a magnitude do EI é um dos parâmetros mais importantes no estudo do condicionamento de medo por ser determinante na taxa de aprendizado e afetar indiretamente o estabelecimento do condicionamento de medo de segunda ordem. O EI pode ser aplicado a partir de fontes exteroceptivas (ex. estimulo elétrico, odor de predador etc.) ou interoceptivas (ex. efeito de drogas ansiogênicas). Neste estudo confirmou-se, em ratos Wistar machos, o efeito ansiogênico do pentilenotetrazol (PTZ), um antagonista GABAA, na dose de 15 mg/kg, permitindo a utilização do PTZ como EI interoceptivo. Dados prévios obtidos neste laboratório, demonstraram que o condicionamento olfatório de medo (COM) ocorre após a associação de 5 choques elétricos nas patas (EI exteroceptivo) com um odor neutro (odor de café - EC1). No presente estudo, observamos que o efeito ansiogênico do PTZ (EI interoceptivo) associado a apenas 3 choques nas patas foi capaz de produzir um aumento no tempo de congelamento contextual na presença do EC1 semelhante ao observado nos animais pareados com 5 choques não injetados com PTZ. Esses dados permitiram sugerir que a associação de estímulos (PTZ + 3 choques) seria suficiente para a promoção do COM. No teste desta hipótese observou-se que esta associação resultou na resposta defensiva mais expressiva, aumentando a eficiência do estabelecimento do COM. No entanto, o comportamento defensivo exibido pelos animais pareados ao odor apenas com o efeito ansiogênico advindo da administração de PTZ (PTZ sem choque) também evidenciou o estabelecimento do COM. Além disso, observou-se através dos resultados obtidos que o caráter aversivo adquirido do EC1, após o condicionamento, foi capaz de promover um condicionamento contextual de medo de segunda ordem, que ocorreu através da re-exposição ao odor de café na sessão de teste EC1. A ocorrência deste segundo condicionamento foi visualizada através das respostas defensivas exibidas na re-exposição ao contexto (EC2) na sessão de teste EC2. Com o objetivo de avaliar o efeito de um agonista GABAA na expressão do COM e na aquisição do condicionamento contextual de segunda ordem, 0,5 mg/kg de midazolam (MDZ) foi administrado previamente à sessão de teste EC1. Os resultados demonstraram uma reversão na expressão das respostas de medo condicionadas frente ao EC1 em ambos os grupos previamente pareados ao odor (PTZ + 3 choques e PTZ sem choque). Com relação à aquisição do segundo condicionamento de medo observou-se a reversão das respostas defensivas somente no grupo previamente pareados ao odor com a associação de EIs (PTZ + 3 choques). Esses resultados sugerem que além do efeito ansiolítico, o midazolam exerce um efeito mnemônico na aquisição do condicionamento de segunda ordem de acordo com a força com que o primeiro condicionamento de medo se estabeleceu. Pavlovian fear conditioning or first-order fear conditioning has been widely used to study the neuroanatomical, cellular and molecular basis of fear. This paradigm occurs when an emotionally neutral stimulus is presented in conjunction with an aversive unconditioned stimulus (US). After one or several pairings the stimulus, previously neutral, acquires the aversive character becoming the first conditioned stimulus (CS1), capable to produce fear responses that typically occur only in the US presence. The aversive character of CS1 is able to act as US in the second-order fear conditioning due the CS1 acquired an aversive motivational value as relevant as the intrinsic (US). In this context, the magnitude of the US is one of the most important parameters in the study of fear conditioning because this magnitude determinates the learning rates and, indirectly, the second-order conditioning establishment. The US could be applied using exteroceptive (e.g. electric stimulus, predator odor etc.) or interoceptive sources (e.g. anxiogenic drugs effects). Here, we confirm the anxiogenic effect of the pentylenetetrazole (PTZ), GABAA antagonist, on 15 mg/kg allows using it as an interoceptive US in this study. Previous dados acquired in this laboratory, demonstrated that the olfactory fear conditioning (OFC) occurs after the association of 5 mild footshocks (exteroceptive US) with a neutral odor (coffee odor - CS1). In the present study, we observed that anxiogenic effect (interoceptive US) resulted from PTZ administration associated to only 3 mild footshocks was able to produce an increase in the contextual freezing time (in the presence of the CS1), similar to that observed in the animals paired with 5 footshocks not injected with PTZ. These data suggested that this association of stimulus (PTZ + 3 footshocks) were sufficient to promote the OFC. In the test of the hypothesis, we observed that this association increased the efficiency of the OFC, generating the greater defensive response. However, the defensive behavior exhibited by the subjects previously paired to the odor just with the anxiogenic effect of the PTZ (PTZ without footshocks) was also able to establish the OFC. Moreover, the results demonstrated that the aversive character acquired by the CS1 was sufficient to promote the second-order contextual fear conditioning, occurred in the re-exposure to the coffee odor (CS1) in the CS1 test session. The occurrence of the second conditioning was visualized by the defensive responses emitted in the re-exposure to the context (CS2) in the CS2 test session. In the aim of evaluate the GABAA agonist effect in the expression of the OFC and in the acquisition of the second-order fear conditioning, 0,5 mg/kg of MDZ was administrated previously the CS1 test session. The results demonstrate that MDZ counteract the expression of the conditioned fear responses in the re-exposure to CS1 in both paired groups (PTZ without footshocks and PTZ + 3 footshocks). In relation to the acquisition of the second-order fear conditioning, we observed the reversion in the fear responses only in the group previously paired to the odor with association of stimuli (PTZ + 3 footshocks). Together the results suggest that, beyond the anxiolytic-like effect, the MDZ generates a mnemonic effect in the acquisition of the second-order fear conditioning according to the strength of the first conditioning establishment.
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Efeito anticonvulsivante e antioxidante do peptídeo sintético LS9 sobre modelo de convulsão induzido por pentilenotetrazol em camundongos / Anticonvulsivant and antioxidant effect of synthetic peptide LS9 on pentylenotetrazole induced model of convulsion

Paes, Livia Correia Fernandes 12 January 2017 (has links)
PAES, L. C. F. Efeito anticonvulsivante e antioxidante do peptídeo sintético LS9 sobre modelo de convulsão induzido por pentilenotetrazol em camundongos. 2017. 70 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-14T13:38:47Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_lcfpaes.pdf: 1142566 bytes, checksum: adec2be0fd42cb1979a696c39063adfc (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-14T13:38:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_lcfpaes.pdf: 1142566 bytes, checksum: adec2be0fd42cb1979a696c39063adfc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T13:38:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_lcfpaes.pdf: 1142566 bytes, checksum: adec2be0fd42cb1979a696c39063adfc (MD5) Previous issue date: 2017-01-12 / Natural compounds have been used as sources of new molecules acting in the central nervous system. Recently our research group observed the anticonvulsant action of ant venom Dinoponera quadriceps in model of seizure induced by pentylenetetrazole (PTZ). In order to find out which molecules present in the venom are responsible for the mentioned effect, the peptide Dq-Fa, a natural component found in the venom of the Dinoponera quadriceps ant, was synthesized, titled LS9, and used in the present study in a model of convulsion induced by PTZ and on astrocyte culture in vitro. Male Swiss mice (28-33g) were pretreated with LS9 (0.1, 0.2 or 0.4 mg / kg, i.p., n = 6-8). Half an hour after pretreatment, seizure was induced in all animals by administration of PTZ (80 mg / kg). In the behavioral analysis, the times for the occurrence of the first seizure and time of death were recorded. To determine the parameters of oxidative stress, three cerebral areas (prefrontal cortex, hippocampus and striatum) were used and malondialdehyde (MDA), nitrite content and reduced glutathione levels (GSH) were measured. In the in vitro assay, the cell viability of cortical astrocytes was determined after treatment with different concentrations of LS9 or LS9 + PTZ for 24 hours by the MTT method (3- (4,5-dimethyl-2-thiazole bromide) -2, 5-diphenyl-2-H). The data were analyzed by ANOVA and Student-Newman-Keuls as a post-test, for the in vivo tests, and ANOVA followed by the Bonferroni post-test, for the in vitro experiments. The behavioral results found showed that all the analyzed concentrations of the peptide were able to increase the latency for the first seizure, with a concentration of 0.2 mg / kg significantly increased the latency period of death. There was a decrease in MDA levels in the prefrontal cortex (0.1 and 0.2 mg / kg concentrations), hippocampus (0.1 mg / kg concentration) and striatum (in all concentrations analyzed). All concentrations tested were able to significantly decrease the formation of nitrite in the prefrontal cortex. In the hippocampus and striatum the effect was similar, but not at all concentrations. At concentrations of 0.2 mg / kg, there was an increase in GSH levels in the prefrontal cortex, concentrations of 0.1 and 0.2 mg / kg promoted an increase in the striatum and there was no change in the hippocampus. In the in vitro assay, the results show that this peptide was not able to decrease the viability of cortical astrocytes and did not promote alteration of cell viability when associated with PTZ. Our findings show that the synthetic peptide LS9 promoted anticonvulsant effect, decreased production of lipid peroxidation and nitrite and increased GSH. In addition, it was not able to alter cell viability in cortical astrocyte culture in vitro, demonstrating no toxic effect in this cell line. / Compostos naturais tem sido utilizado como fontes de novas moléculas com atuação no sistema nervoso central. Recentemente nosso grupo de pesquisa observou a ação anticonvulsivante do veneno da formiga Dinoponera quadriceps em modelo de convulsão induzido pelo pentilenotetrazol (PTZ). Com o intuito de descobrir quais moléculas presentes no veneno são responsáveis pelo efeito mencionado, o peptídeo Dq-Fa, componente natural encontrado no veneno da formiga Dinoponera quadriceps, foi sintetizado, intitulado de LS9, e utilizado no presente estudo em modelo de convulsão induzido por PTZ e sobre cultura de astrócitos in vitro. Camundongos Swiss machos (28-33g) foram pré-tratados com o LS9 (0,1; 0,2 ou 0,4 mg/kg, i.p., n= 6-8). Meia hora após o pré-tratamento foi induzida a convulsão em todos os animais através da administração de PTZ (80 mg/kg). Na análise comportamental, foram registrados os tempos para ocorrência da primeira convulsão e tempo de morte. Para determinação dos parâmetros de estresse oxidativo foram utilizadas três áreas cerebrais (córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado) e mensurado os níveis de malondialdeído (MDA), o conteúdo de nitrito e nível de glutationa reduzida (GSH). No ensaio in vitro, foi determinada a viabilidade celular de astrócitos corticais, após o tratamento com diferentes concentrações de LS9 ou LS9 + PTZ, durante 24 horas, pelo método do MTT (brometo de 3- (4,5-dimetil-2-tiazol) -2,5-difenil-2-H). Os dados foram analisados por ANOVA e Student-Newman-Keuls como pós-teste, para os ensaios in vivo, e ANOVA seguido pelo pós-teste de Bonferroni, para as experimentações in vitro. Os resultados comportamentais encontrados mostraram que todas as concentrações analisadas do peptídeo foram capazes de aumentar a latência para a ocorrência da primeira convulsão, sendo que a concentração de 0,2mg/kg aumentou, significativamente, o período de latência de morte. Houve diminuição dos níveis de MDA no córtex pré-frontal (nas concentrações 0,1 e 0,2mg/kg), hipocampo (na concentração de 0,1mg/kg) e corpo estriado (em todas as concentrações analisadas). Todas as concentrações testadas foram capazes de diminuir, significantemente, a formação de nitrito no córtex pré-frontal. No hipocampo e no corpo estriado o efeito foi semelhante, porém não em todas as concentrações. Na concentração de 0,2mg/kg, houve aumento dos níveis de GSH no córtex pré-frontal, as concentrações de 0,1 e 0,2mg/kg promoveram aumento no corpo estriado e não houve alteração no hipocampo. No ensaio in vitro, os resultados mostram que esse peptídeo não foi capaz de diminuir a viabilidade de astrócitos corticais e não promoveu alteração da viabilidade celular quando associado com PTZ. Nossos achados demonstram que o peptídeo sintético LS9 promoveu efeito anticonvulsivante, diminuiu a produção de peroxidação lipídica e nitrito e aumentou GSH. Além disso, não foi capaz de alterar a viabilidade celular em cultura de astrócitos corticais in vitro, não demonstrando efeito tóxico nessa linhagem celular.
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Efeitos comportamentais e neuroquímicos da liraglutida e da associação com o levetiracetam em camundongos submetidos ao modelo de abrasamento induzido por pentilenotetrazol / Behavioral and neurochemical effects of liraglutide and association with levetiracetam in mice submitted to pentilenotrazole-induced kindling mo

Souza, Alana Gomes 04 July 2017 (has links)
SOUZA, A. G. Efeitos comportamentais e neuroquímicos da liraglutida e da associação com o levetiracetam em camundongos submetidos ao modelo de abrasamento induzido por pentilenotetrazol. 2017. 69 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-03T15:36:51Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_agsouza.pdf: 1295426 bytes, checksum: 7573184b4e3eb70f396c61efe46a2430 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-04T12:12:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_agsouza.pdf: 1295426 bytes, checksum: 7573184b4e3eb70f396c61efe46a2430 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-04T12:12:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_agsouza.pdf: 1295426 bytes, checksum: 7573184b4e3eb70f396c61efe46a2430 (MD5) Previous issue date: 2017-07-04 / Epilepsy is one of the most prevalent neurological diseases in the world and 30% of patients are refractory to treatment. In addition, studies show a close relationship between epilepsy and psychiatric comorbidities. Kindling has been widely used as a model for studying epilepsy and different neuropsychiatric disorders associated with it. Studies have shown that levetiracetam (LEV) reduces the severity of seizures in animals in the pentilenotetrazole (PTZ)-induced kindling model, but there is a growing concern with possible neurobehavioral adverse reactions due to its use. On the other hand, there is evidence of the promising effects of the use of GLP-1 receptor agonists, such as liraglutide (LIRA), in brain disorders. Thus, the present study aims to investigate the behavioral and neurochemical effects of liraglutide in mice treated or not with levetiracetam submitted to PTZ- induced kindling model. Male mice received PTZ on alternate days for 21 days; before to PTZ administration, the animals were treated with LIRA and / or LEV or saline. Observation of the stages of convulsion by the Racine scale and the behavioral tests Open Field, Elevated Plus Maze and Forced Swim, to evaluate of anxiety-like and depressive-like behaviors, and Passive Shock Avoidance and Novel Object Recognition, to verify cognitive performance, were carried out. Moreover, alterations in oxidative stress in the prefrontal cortex (CPF), hippocampus (HC) and striatum (CE); and in brain derived neurotrophic factor (BDNF) in HC were evaluated. The LIRA, alone, delayed the establishment of the kindling, but was not able to avoid it; prevented the anxiety-like and depressive-like behaviors caused by the PTZ- induced kindling and at the dose of 150μg / kg had a beneficial effect on spatial and aversive memory. In the neurochemical parameters, LIRA 150, associated with LEV, reduced nitrite levels in HC and CPF and MDA in all areas; increased levels of GSH also in the three areas and of BNDF in HC. The LEV, on the other hand, showed anti-kindling potential and reduced the parameters of oxidative damage, but it was not able to prevent the similar anxiety-like and depressive-like behaviors and the cognitive dysfunction, caused by the PTZ- induced kindling. Therefore, it is suggested that association with LIRA (150 μg / kg) may be considered promising for the treatment of comorbidities associated with epilepsy, since it has beneficial effects on neurobehavioural functions, without interfering with the anticonvulsant potential of LEV. / A epilepsia é uma das enfermidades neurológicas mais prevalentes no mundo e 30 % dos pacientes apresentam refratariedade ao tratamento. Além disso, estudos mostram uma estreita relação entre a epilepsia e comorbidades psiquiátricas. O abrasamento tem sido amplamente usado como modelo para estudar a epilepsia e diferentes alterações neuropsiquiátricas associadas a ela. Estudos mostram que o levetiracetam (LEV) reduz a gravidade das convulsões em animais no modelo de abramento por pentilenotetrazol (PTZ), porém há uma crescente preocupação com possíveis reações adversas neurocomportamentais devido ao seu uso. Por outro lado, existem evidências dos efeitos promissores do uso de agonistas dos receptores de GLP-1, como a liraglutida (LIRA), em distúrbios cerebrais. Dessa forma, o presente estudo se propõe a investigar os efeitos comportamentais e neuroquímicos da liraglutida em camundongos, tratados ou não com o levetiracetam, no modelo de abrasamento induzido por pentilenotetrazol. Camundongos machos receberam PTZ em dias alternados, por 21 dias; antes da administração de PTZ os animais foram tratados com LIRA e/ou LEV ou salina. Realizaram-se a observação dos estágios de convulsão pela escala de Racine e os testes comportamentais Campo Aberto, Labirinto em Cruz Elevado e Nado Forçado, para avaliação de comportamentos ansiogênico e depressivo símiles e Esquiva Passiva e Reconhecimento do Objeto Novo, para verificar a performance cognitiva. Além disso, alterações no estresse oxidativo no córtex pré-frontal (CPF), hipocampo (HC) e corpo estriado (CE); e ainda no fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no HC foram avaliadas. A LIRA, sozinha, retardou o estabelecimento do abrasamento, mas não foi capaz de evitá-lo; preveniu os comportamentos ansiedade e depressão provocados pelo modelo de abrasamento por PTZ e na dose de 150μg/kg teve efeito benéfico na memória espacial e aversiva. Nos parâmetros neuroquímicos, a LIRA 150, associada ao LEV, reduziu o os níveis de nitrito no HC e CPF e de MDA em todas as áreas; aumentou os níveis de GSH também nas três áreas e de BNDF no HC. O LEV, por sua vez, mostrou potencial anti-kindling e reduziu os parâmetros de lesão oxidativa, porém não foi capaz de prevenir os comportamentos ansiedade e depressão símiles e a disfunção cognitiva, provocados pelo abrasamento por PTZ. Sendo assim, sugere-se que associação com a LIRA (150 μg/kg) pode ser considerada promissora para tratamento de comorbidades associadas à epilepsia, visto que esta apresentou efeitos benéficos sobre as funções neurocomportamentais, sem interferir no potencial anticonvulsivante do LEV.
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Avaliação do efeito neuroprotetor da Pentoxifilina em modelos de convulsão induzidos por Pilocarpina e Pentilenotetrazol em ratos

Siqueira, Rafaelly Maria Pinheiro January 2011 (has links)
SIQUEIRA, Rafaelly Maria Pinheiro. Avaliação do efeito neuroprotetor da pentoxifilina em modelos de convulsão induzidos por pilocarpina e pentilenotetrazol em ratos. 2011. 175 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina,, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-09T15:52:24Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_rmpsiqueira.pdf: 1755218 bytes, checksum: d3729f1f06f0c0b02ca7f10fd8384610 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-05-14T16:00:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_rmpsiqueira.pdf: 1755218 bytes, checksum: d3729f1f06f0c0b02ca7f10fd8384610 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-14T16:00:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_rmpsiqueira.pdf: 1755218 bytes, checksum: d3729f1f06f0c0b02ca7f10fd8384610 (MD5) Previous issue date: 2011 / Epilepsy is considered one of the most important brain diseases in all whole world and its prevalence reaches 5%. Pilocarpine (P400) is a cholinergic agonist which is characterized by its capacity to induce seizures that evolutes to status epilepticus similar to human temporal lobus epilepsy. Pentylenetetrazole is a GABA antagonist that imitates the absence seizures and tonic-clonic seizures in humans. In this study it was evaluated the neuroprotective properties of Pentoxifylline, a xantin, on the seizures induced by P400 (400mg/kg, i.p.) and PTZ (80 mg/Kg, i.p.) in male Wistar rats (180 – 200g) in the presence or absence of PTX (25 and 50 mg/kg) administered orally 1 h before seizures induction. After PTZ80 injection it was observed the presence of tonic-clonic seizures. After P400 injection we observed peripheral cholinergic signals, 1st seizure latency and survival index. It was also determined the levels of amino acids in the frontal cortex, temporal lobus, hippocampus and striatum as well as the levels of amines in the striatum through HPLC associated to electrochemical detection. The glicemic levels were determined during the acute phase of seizures process. The results show that pentoxifylline does not alter the peripheral cholinergic signals, nevertheless it increases the 1st seizure latency at the dose of 25 mg/kg in 18% when compared to P400 and increases the same parameter (151.8% and 273.5%) at the doses of 25 mg/kg and 50 mg/kg, respectively, when compared to PTZ80. The survival index increased 32% to both doses when compared to P400 and 36% and 71%, respectively when compared to PTZ80. In the frontal cortex it was observed a significative reduction of glutamate at the groups treated with pentoxifilin. Reduction of 86.4% and 76.2% (25 and 50mg/kg PTX) in relation to P400. The levels of GABA reduced 33.3% and 21.8%. In the temporal cortex reduction of 56.6% and 54.8% on the levels of aspartate PTX (25 and 50mg/kg, respectively). The levels of glutamate reduced 78.2% and 59.2% at the tested doses, respectively. The levels of GABA increased 28% at the dose of 50 mg/kg. On the hippocampus aspartate increased 199.6% at the dose of 25 mg/kg. The levels of GABA increased 511% and 180.9% PTX (25 e 50mg/Kg, respectively). In the striatum glutamate reduced with both tested doses 74.3% and 79.4%. GABA reduced 65.6% and 74%. In the striatum dopamine increased 416.5% at the dose of 25 mg/kg. The levels of DOPAC reduced 48% at the same dose. Serotonin increased 229.5%. All amino acids and amines were quantified in the model of pilocarpine induced seizures. It was observed a markedly increase at the glicemic levels at the groups P400 when compared to Normal group and PTX pretreated groups which have by the way kept glicemic levels similar to normal rats. In conclusion we showed that pentoxifilin significantly increases the 1st seizure latency at both tested models. Pentoxifylline neuroprotection may be related to reduction on the levels of excitatory amino acids and increase in the levels of inhibitory amino acids at different parts of the brain involved in the start, propagation and maintenance of epilepsy. Keeping the glicemic levels similar to the normal could be involved in the neuroprotection induced by pentoxifylline. / A Epilepsia é considerada um dos mais importantes distúrbios cerebrais em todo o mundo e apresenta uma taxa de prevalência de 5%. A Pilocarpina (P400) é um agonista colinérgico que se caracteriza por induzir convulsões que evoluem para status epilépticus, similar à epilepsia do lobo temporal humana. O Pentilenotetrazol (PTZ) é um antagonista de GABA que mimetiza convulsões do pequeno-mal (crise de ausência) e do tipo tônico-clônico em humanos. Neste presente trabalho avaliamos a possível ação neuroprotetora da Pentoxifilina (PTX), uma xantina, nas convulsões induzidas pela P400 (400mg/kg, i.p.) e PTZ (80mg/Kg, i.p.) em ratos Wistar machos adultos (180 - 220g), na presença ou ausência de PTX (25 e 50mg/kg) administrada por via oral uma única vez 1 h antes da indução da convulsão. Após a aplicação do PTZ80 foi observada a presença de convulsões tônico-clônica. Após a injeção de P400 foram observados os sinais colinérgicos periféricos, as latências de 1° convulsão e taxa de sobrevida em 24 h. Foram determinadas as concentrações de aminoácidos no córtex frontal, temporal, hipocampo e corpo estriado e as concentrações de aminas no corpo estriado através de HPLC com detecção eletroquímica e as alterações glicêmicas na fase aguda do processo convulsivo. Os resultados mostraram que a pentoxifilina não alterou os sinais colinérgicos periféricos, contudo na dose de 25mg/Kg aumentou a latência decorrida para a primeira convulsão em 18% quando comparada ao grupo P400 e aumentou a latência decorrida para a primeira convulsão (151,8% e 273,5%) nas doses de 25 e 50mg/Kg respectivamente em relação ao grupo PTZ80. A taxa de sobrevida aumentou em 32% em ambas as doses de PTX quando comparado ao grupo controle P400 e em 36% e 71%, respectivamente, quando comparada ao grupo controle PTZ80. No córtex frontal, houve uma redução significativa nos níveis de glutamato nos grupos pré-tratados com pentoxifilina. Redução de 86,4% e 76,2% (25 e 50mg/Kg de PTX) em relação ao grupo P400. Os níveis de GABA reduziram 33,3% e 21,8%. No córtex temporal houve redução de 56,6% e 54,8% nos níveis de aspartato nos grupos tratados com PTX (25 e 50mg/Kg respectivamente). Os níveis de glutamato reduziram 78,2% e 59,2% nas doses testadas respectivamente. Os níveis de GABA aumentaram 28% na dose de 50mg/Kg de PTX. No hipocampo, os níveis de aspartato aumentaram 199,6% na dose de 25mg/Kg. Os níveis de GABA aumentaram 511% e 180,9% nos grupos tratados com PTX (25 e 50mg/Kg respectivamente). No corpo estriado, os níveis de glutamato reduziram 74,3% e 79,4% nos grupos tratados (PTX 25 e 50mg/Kg respectivamente). Os níveis de GABA reduziram 65,6% e 74%. No corpo estriado, os níveis de dopamina aumentaram 416,5% no grupo pré-tratado com pentoxifilina na dose de 25mg/Kg. Os níveis de DOPAC reduziram 48% no PTX 25mg/Kg. Os níveis de serotonina aumentaram 229,5% no PTX 25mg/Kg. Todos os aminoácidos e aminas foram quantificados no modelo de convulsão por pilocarpina. Houve um acentuado aumento nos níveis glicêmicos em 274,9% no grupo P400, em relação ao grupo Normal e os grupos pré-tratados com pentoxifilina que em ambas as doses mantiveram os níveis glicêmicos próximos do grupo normal. Em conclusão, mostramos que a pentoxifilina aumentou significativamente a latência de convulsões em ambos os modelos de indução utilizados. A neuroproteção da pentoxifilina pode estar relacionada com redução dos níveis de aminoácidos excitatórios e aumento de aminoácidos inibitórios em diferentes áreas cerebrais envolvidas com início, propagação e manutenção da epilepsia. A manutenção dos níveis glicêmicos próximos dos normais pode estar possivelmente relacionada com efeitos neuroprotetores da pentoxifilina.
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Participação da substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral na modulação do efeito ansiogênico do pentilenotetrazol em ratos submetidos ao labirinto em cruz elavado

Anzini, Cláudia January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211868.pdf: 706961 bytes, checksum: 45f7b16ff9bbc1b984bd1899bd7b10b5 (MD5) / Estudos prévios demonstraram que a administração sistêmica de [pentilenotetrazol] (PTZ) causa uma redução da exploração dos braços abertos em ratos submetidos ao [labirinto em cruz elevado] (LCE), interpretada como um [efeito tipo-ansiogênico]. Um perfil semelhante de comportamento é observado em ratos submetidos ao LCE após a estimulação química com glutamato na [substância cinzenta periaquedutal dorso-lateral] (SCPdl). No presente trabalho procuramos investigar o papel da SCPdl na modulação do efeito tipo-ansiogêncio do PTZ em ratos submetidos ao teste/re-teste no LCE. Nossos resultados confirmaram o efeito tipo-ansiogênico do PTZ sistêmico em ratos que receberam líquor na SCPdl. O efeito do PTZ foi bloqueado após administração de lidocaína na SCPdl, mas não no colículo superior, de ratos submetidos ao teste no LCE, sugerindo que a SCPdl seria uma estrutura chave na expressão do efeito tipo-ansiogênico induzido pelo PTZ. Além disso, nossos resultados sugerem também que os neurotransmissores GABA e GLU presentes na SCPdl parecem mediar a expressão do efeito tipo-ansiogênico do PTZ, uma vez que o aumento da atividade GABAérgica ou a redução da atividade glutamatérgica bloquearam o efeito do PTZ sistêmico. Os resultados obtidos a partir do protocolo teste/re-teste sugerem que a SCPdl estaria envolvida na mediação da expressão do efeito ansiogênico do PTZ, porém não estaria relacionada à aquisição de aprendizado. Em resumo, nossos resultados sugerem um papel importante da SCPdl na organização da resposta animal para um medo aumentado, como o produzido pelo PTZ.
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O papel dos receptores para prostaglandina E2 nas convulsões induzidas por pentilenotetrazol

Oliveira, Mauro Schneider January 2009 (has links)
A prostaglandina E2 (PGE2) é quantitativamente a principal prostaglandina produzida no cérebro de mamíferos, e existem evidências que ela facilita as convulsões induzidas por pentilenetetrazol (PTZ). Contudo, o papel dos receptores para PGE2 (EPs) no desenvolvimento de convulsões ainda não é conhecido, tampouco os mecanismos moleculares envolvidos na facilitação das convulsões por estes agentes. No presente trabalho investigamos se ligantes seletivos de receptores EP alteram as convulsões comportamentais e eletrográficas induzidas por PTZ em ratos Wistar adultos. Antagonistas seletivos dos receptores EP1 (SC-19220, 10 nmol, i.c.v.), EP3 (L-826266, 1 nmol, i.c.v.) e EP4 (L-161982, 750 pmol, i.c.v.), e o agonista seletivo de receptores EP2 (butaprost 100 pmol, i.c.v.) aumentaram a latência para as convulsões clônicas e tônico-clônicas generalizadas induzidas por PTZ. Em conjunto, estes dados constituem evidência farmacológica do envolvimento dos receptores EP na indução e/ou manutenção das convulsões induzidas por PTZ. Considerando que níveis aumentados de PGE2 e diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase são achados comuns em diversas condições excitotóxicas, incluindo convulsões, também investigamos se estes eventos estão relacionados. A hipótese testada foi de que a PGE2 diminui a atividade da Na+,K+-ATPase no hipocampo de ratos. Os resultados obtidos mostraram que a incubação de fatias de hipocampo de ratos com PGE2 (0.1-10 µM) por 30 minutos diminui a atividade da Na+,K+-ATPase de maneira dependente de concentração. O efeito inibitório da PGE2 não ocorreu em homogeneizados de hipocampo, sugerindo que a integridade celular é necessária para que tal efeito ocorra. O efeito inibitório da PGE2 sobre a Na+,K+-ATPasenão se mostrou relacionado com alterações no conteúdo da subunidade α na membrana plasmática, ou total.. O efeito inibitório da PGE2 (1 µM) sobre a atividade da Na+,K+-ATPase foi prevenido pela incubação com antagonistas seletivos dos receptores EP1 (SC-19220, 10 µM), EP3 (L-826266, 1 µM) e EP4 (L-161982, 1 µM). Por outro lado, a incubação com um agonista seletivo de receptores EP2 (butaprost 0.1-10 µM) aumentou a atividade da enzima de maneira dependente de concentração, mas não preveniu o efeito inibitório da PGE2. A incubação das fatias de hipocampo com inibidores da proteína cinase A (PKA; H-89, 1 µM) e proteína cinase C (PKC; GF-109203X, 300 nM) preveniram a diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase induzida por PGE2, sugerindo o envolvimento destas proteínas cinases na diminuição da atividade ATPásica. Além disso, a incubação com PGE2 aumentou a fosforilação do resíduo de serina 943 da subunidade α, um resíduo crucial para a regulação da atividade desta enzima. A diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase por PGE2 também foi observada in vivo, implicando este evento como um possível mecanismo pelo qual aumenta a excitabilidade cerebral em condições inflamatórias. Mais do que isso, ele pode se constituir no mecanismo molecular pelo qual os receptores EP facilitam as convulsões induzidas por PTZ e, provavelmente, por outros agentes convulsivantes. Embora mais estudos sejam necessarios para determinar o potencial anticonvulsivante dos ligantes de receptores EP, estes receptores podem se constituir em um novo alvo para o desenvolvimento de agentes anticonvulsivantes. / Prostaglandin E2 (PGE2) is quantitatively one of the major prostaglandins synthesized in mammalian brain, and there is evidence that it facilitates pentylenetetrazol (PTZ)-induced seizures. However, the role of PGE2 receptors (EPs) in the development of seizures has not been evaluated to date. In the current study we investigated whether selective EP ligands alter PTZ-induced seizures in adult male Wistar rats by electrographic methods. Selective antagonists for EP1 (SC-19220, 10 nmol, i.c.v.), EP3 (L-826266, 1 nmol, i.c.v.) and EP4 (L-161982, 750 pmol, i.c.v.) receptors, and the selective EP2 agonist butaprost (100 pmol, i.c.v.) increased the latency for clonic and generalized tonic-clonic seizures induced by PTZ. These data constitute pharmacological evidence supporting a role for EPs in the seizures induced by PTZ. Considering that both increased brain PGE2 levels and decreased Na+,K+-ATPase activity are common findings in excitotoxic conditions, we decided to investigate whether these biological events are related. It was hypothesized that PGE2 decreases Na+,K+-ATPase activity in rat hippocampus. It was found that incubation of adult rat hippocampal slices with PGE2 (0.1-10 µM, for 30 min) decreased Na+,K+-ATPase activity in a concentration-dependent manner. However, PGE2 did not alter Na+,K+-ATPase activity if added to hippocampal homogenates. The inhibitory effect of PGE2 on Na+,K+-ATPase activity was not related to a decrease in the total or plasma membrane immunocontent of the catalytic α subunit of Na+,K+-ATPase. We found that the inhibitory effect of PGE2 (1 µM) on Na+,K+-ATPase activity was receptor-mediated, as incubation with selective antagonists for EP1 (SC-19220, 10 lM), EP3 (L-826266, 1 lM) or EP4 (L-161982, 1 µM) receptors prevented the PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity. On the other hand, incubation with the selective EP2 agonist (butaprost, 0.1-10 µM) increased enzyme activity per se in a concentration-dependent manner, but did not prevent the inhibitory effect of PGE2. Incubation with a protein kinase A (PKA) inhibitor (H-89, 1 µM) and a protein kinase C (PKC) inhibitor (GF-109203X, 300 nM) also prevented PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity. Accordingly, PGE2 increased phosphorylation of Ser943 at the α subunit, a critical residue for regulation of enzyme activity. Importantly, we also found that PGE2 decreases Na+,K+-ATPase activity in vivo. Our results imply Na+,K+-ATPase as a target for PGE2-mediated signaling, which may underlie PGE2-induced increase of brain excitability and modulation of PTZ-induced seizures. Although more studies are necessary to fully evaluate the anticonvulsant role these compounds and their use in the clinics, EP receptors may represent new targets for drug development for convulsive disorders.
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O papel dos receptores para prostaglandina E2 nas convulsões induzidas por pentilenotetrazol

Oliveira, Mauro Schneider January 2009 (has links)
A prostaglandina E2 (PGE2) é quantitativamente a principal prostaglandina produzida no cérebro de mamíferos, e existem evidências que ela facilita as convulsões induzidas por pentilenetetrazol (PTZ). Contudo, o papel dos receptores para PGE2 (EPs) no desenvolvimento de convulsões ainda não é conhecido, tampouco os mecanismos moleculares envolvidos na facilitação das convulsões por estes agentes. No presente trabalho investigamos se ligantes seletivos de receptores EP alteram as convulsões comportamentais e eletrográficas induzidas por PTZ em ratos Wistar adultos. Antagonistas seletivos dos receptores EP1 (SC-19220, 10 nmol, i.c.v.), EP3 (L-826266, 1 nmol, i.c.v.) e EP4 (L-161982, 750 pmol, i.c.v.), e o agonista seletivo de receptores EP2 (butaprost 100 pmol, i.c.v.) aumentaram a latência para as convulsões clônicas e tônico-clônicas generalizadas induzidas por PTZ. Em conjunto, estes dados constituem evidência farmacológica do envolvimento dos receptores EP na indução e/ou manutenção das convulsões induzidas por PTZ. Considerando que níveis aumentados de PGE2 e diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase são achados comuns em diversas condições excitotóxicas, incluindo convulsões, também investigamos se estes eventos estão relacionados. A hipótese testada foi de que a PGE2 diminui a atividade da Na+,K+-ATPase no hipocampo de ratos. Os resultados obtidos mostraram que a incubação de fatias de hipocampo de ratos com PGE2 (0.1-10 µM) por 30 minutos diminui a atividade da Na+,K+-ATPase de maneira dependente de concentração. O efeito inibitório da PGE2 não ocorreu em homogeneizados de hipocampo, sugerindo que a integridade celular é necessária para que tal efeito ocorra. O efeito inibitório da PGE2 sobre a Na+,K+-ATPasenão se mostrou relacionado com alterações no conteúdo da subunidade α na membrana plasmática, ou total.. O efeito inibitório da PGE2 (1 µM) sobre a atividade da Na+,K+-ATPase foi prevenido pela incubação com antagonistas seletivos dos receptores EP1 (SC-19220, 10 µM), EP3 (L-826266, 1 µM) e EP4 (L-161982, 1 µM). Por outro lado, a incubação com um agonista seletivo de receptores EP2 (butaprost 0.1-10 µM) aumentou a atividade da enzima de maneira dependente de concentração, mas não preveniu o efeito inibitório da PGE2. A incubação das fatias de hipocampo com inibidores da proteína cinase A (PKA; H-89, 1 µM) e proteína cinase C (PKC; GF-109203X, 300 nM) preveniram a diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase induzida por PGE2, sugerindo o envolvimento destas proteínas cinases na diminuição da atividade ATPásica. Além disso, a incubação com PGE2 aumentou a fosforilação do resíduo de serina 943 da subunidade α, um resíduo crucial para a regulação da atividade desta enzima. A diminuição da atividade da Na+,K+-ATPase por PGE2 também foi observada in vivo, implicando este evento como um possível mecanismo pelo qual aumenta a excitabilidade cerebral em condições inflamatórias. Mais do que isso, ele pode se constituir no mecanismo molecular pelo qual os receptores EP facilitam as convulsões induzidas por PTZ e, provavelmente, por outros agentes convulsivantes. Embora mais estudos sejam necessarios para determinar o potencial anticonvulsivante dos ligantes de receptores EP, estes receptores podem se constituir em um novo alvo para o desenvolvimento de agentes anticonvulsivantes. / Prostaglandin E2 (PGE2) is quantitatively one of the major prostaglandins synthesized in mammalian brain, and there is evidence that it facilitates pentylenetetrazol (PTZ)-induced seizures. However, the role of PGE2 receptors (EPs) in the development of seizures has not been evaluated to date. In the current study we investigated whether selective EP ligands alter PTZ-induced seizures in adult male Wistar rats by electrographic methods. Selective antagonists for EP1 (SC-19220, 10 nmol, i.c.v.), EP3 (L-826266, 1 nmol, i.c.v.) and EP4 (L-161982, 750 pmol, i.c.v.) receptors, and the selective EP2 agonist butaprost (100 pmol, i.c.v.) increased the latency for clonic and generalized tonic-clonic seizures induced by PTZ. These data constitute pharmacological evidence supporting a role for EPs in the seizures induced by PTZ. Considering that both increased brain PGE2 levels and decreased Na+,K+-ATPase activity are common findings in excitotoxic conditions, we decided to investigate whether these biological events are related. It was hypothesized that PGE2 decreases Na+,K+-ATPase activity in rat hippocampus. It was found that incubation of adult rat hippocampal slices with PGE2 (0.1-10 µM, for 30 min) decreased Na+,K+-ATPase activity in a concentration-dependent manner. However, PGE2 did not alter Na+,K+-ATPase activity if added to hippocampal homogenates. The inhibitory effect of PGE2 on Na+,K+-ATPase activity was not related to a decrease in the total or plasma membrane immunocontent of the catalytic α subunit of Na+,K+-ATPase. We found that the inhibitory effect of PGE2 (1 µM) on Na+,K+-ATPase activity was receptor-mediated, as incubation with selective antagonists for EP1 (SC-19220, 10 lM), EP3 (L-826266, 1 lM) or EP4 (L-161982, 1 µM) receptors prevented the PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity. On the other hand, incubation with the selective EP2 agonist (butaprost, 0.1-10 µM) increased enzyme activity per se in a concentration-dependent manner, but did not prevent the inhibitory effect of PGE2. Incubation with a protein kinase A (PKA) inhibitor (H-89, 1 µM) and a protein kinase C (PKC) inhibitor (GF-109203X, 300 nM) also prevented PGE2-induced decrease of Na+,K+-ATPase activity. Accordingly, PGE2 increased phosphorylation of Ser943 at the α subunit, a critical residue for regulation of enzyme activity. Importantly, we also found that PGE2 decreases Na+,K+-ATPase activity in vivo. Our results imply Na+,K+-ATPase as a target for PGE2-mediated signaling, which may underlie PGE2-induced increase of brain excitability and modulation of PTZ-induced seizures. Although more studies are necessary to fully evaluate the anticonvulsant role these compounds and their use in the clinics, EP receptors may represent new targets for drug development for convulsive disorders.
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Efeito do diclofenaco de sódio na severidade das crises convulsivas e marcadores inflamatórios no modelo animal de kindling induzido por pentilenotetrazol

Vieira, Vinicius January 2015 (has links)
A epilepsia é um distúrbio que afeta 1-2% da população e uma percentagem significativa destes pacientes não respondem aos medicamentos anticonvulsivantes disponíveis no mercado, sugerindo a necessidade de investigar novos tratamentos farmacológicos. Vários estudos demonstram que a inflamação ocorre durante a epileptogênese e pode contribuir para o desenvolvimento e progressão da epilepsia, demonstrando níveis aumentados de interleucinas pró-inflamatórias em modelos animais e em humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do anti-inflamatório não-esteroidal diclofenaco de sódio na severidade das crises convulsivas e os níveis de interleucinas pró-inflamatórias em animais no modelo de kindling induzido por pentilenotetrazol (PTZ). O modelo de kindling foi induzido por injeções de doses subconvulsantes de PTZ (20 mg/kg) em dias alternados durante 15 dias de tratamento. Os animais foram divididos em quatro grupos: grupo controle recebeu solução salina, grupo tratado com diazepam (2 mg/kg) e os grupos tratados com o diclofenaco de sódio (5 e 10 mg/kg). Após o primeiro dia de tratamento, os testes de labirinto em cruz elevada e de campo aberto foram realizados. A gravidade das crises foi avaliada pela escala de Racine. Foram avaliados os níveis de IL- 1 beta, IL-6 e TNF-alfa no sangue, hipocampo e no córtex de animais. O tratamento com diclofenaco de sódio, no modelo de kindling induzido pelo PTZ, diminuiu a severidade das convulsões e os níveis de interleucina-6 e de TNF-alfa no hipocampo de animais tratados com doses de 5 e 10 mg/kg. Novos estudos são necessários para investigar uma nova abordagem terapêutica para o tratamento da epilepsia, com este anti-inflamatório nãoesteroidal. / Epilepsy is a disorder that affects 1-2% of the population and a significant percentage of these patients do not respond to anticonvulsant drugs available in the market suggesting the need to investigate new pharmacological treatments. Several studies have shown that inflammation occurs during epileptogenesis and may contribute to the development and progression of epilepsy, demonstrating increased levels of pro-inflammatory interleukins in animal models and human patients. The objective of this study was to evaluate the effect of non-steroidal anti-inflammatory diclofenac sodium on the severity of seizures and levels of pro-inflammatory interleukins in animals with kindling model induced by PTZ. The kindling model was induced by injections of subconvulsant doses of PTZ (20mg/kg) in alternated days for 15 days of treatment. The animals were divided into four groups: control group given saline, group treated with diazepam (2mg/kg) and groups treated with diclofenac sodium (5 and 10 mg/kg). After treatment the plus-maze and open field tests were conducted. The severity of seizures was evaluated by the Racine scale. We evaluated the levels of IL-1beta, IL-6 and TNF-alpha in the blood, hippocampus and cortex of animals. The treatment with diclofenac sodium, in the PTZ induced kindling model, decreased severity of seizures and interleukin-6 and TNF-alpha levels in the hippocampus of animals treated with doses of 5 and 10 mg/kg. New studies are needed to investigate a new therapeutic approach in the treatment of epilepsy with this anti-inflammatory nonsteroidal.
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Efeito do diclofenaco de sódio na severidade das crises convulsivas e marcadores inflamatórios no modelo animal de kindling induzido por pentilenotetrazol

Vieira, Vinicius January 2015 (has links)
A epilepsia é um distúrbio que afeta 1-2% da população e uma percentagem significativa destes pacientes não respondem aos medicamentos anticonvulsivantes disponíveis no mercado, sugerindo a necessidade de investigar novos tratamentos farmacológicos. Vários estudos demonstram que a inflamação ocorre durante a epileptogênese e pode contribuir para o desenvolvimento e progressão da epilepsia, demonstrando níveis aumentados de interleucinas pró-inflamatórias em modelos animais e em humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do anti-inflamatório não-esteroidal diclofenaco de sódio na severidade das crises convulsivas e os níveis de interleucinas pró-inflamatórias em animais no modelo de kindling induzido por pentilenotetrazol (PTZ). O modelo de kindling foi induzido por injeções de doses subconvulsantes de PTZ (20 mg/kg) em dias alternados durante 15 dias de tratamento. Os animais foram divididos em quatro grupos: grupo controle recebeu solução salina, grupo tratado com diazepam (2 mg/kg) e os grupos tratados com o diclofenaco de sódio (5 e 10 mg/kg). Após o primeiro dia de tratamento, os testes de labirinto em cruz elevada e de campo aberto foram realizados. A gravidade das crises foi avaliada pela escala de Racine. Foram avaliados os níveis de IL- 1 beta, IL-6 e TNF-alfa no sangue, hipocampo e no córtex de animais. O tratamento com diclofenaco de sódio, no modelo de kindling induzido pelo PTZ, diminuiu a severidade das convulsões e os níveis de interleucina-6 e de TNF-alfa no hipocampo de animais tratados com doses de 5 e 10 mg/kg. Novos estudos são necessários para investigar uma nova abordagem terapêutica para o tratamento da epilepsia, com este anti-inflamatório nãoesteroidal. / Epilepsy is a disorder that affects 1-2% of the population and a significant percentage of these patients do not respond to anticonvulsant drugs available in the market suggesting the need to investigate new pharmacological treatments. Several studies have shown that inflammation occurs during epileptogenesis and may contribute to the development and progression of epilepsy, demonstrating increased levels of pro-inflammatory interleukins in animal models and human patients. The objective of this study was to evaluate the effect of non-steroidal anti-inflammatory diclofenac sodium on the severity of seizures and levels of pro-inflammatory interleukins in animals with kindling model induced by PTZ. The kindling model was induced by injections of subconvulsant doses of PTZ (20mg/kg) in alternated days for 15 days of treatment. The animals were divided into four groups: control group given saline, group treated with diazepam (2mg/kg) and groups treated with diclofenac sodium (5 and 10 mg/kg). After treatment the plus-maze and open field tests were conducted. The severity of seizures was evaluated by the Racine scale. We evaluated the levels of IL-1beta, IL-6 and TNF-alpha in the blood, hippocampus and cortex of animals. The treatment with diclofenac sodium, in the PTZ induced kindling model, decreased severity of seizures and interleukin-6 and TNF-alpha levels in the hippocampus of animals treated with doses of 5 and 10 mg/kg. New studies are needed to investigate a new therapeutic approach in the treatment of epilepsy with this anti-inflammatory nonsteroidal.

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