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Crise epileptica unica : analise dos fatores de risco para recorrencia

Silva, Anna Elisa Scotoni Mendes da 20 December 1996 (has links)
Orientador: Marilisa Mantovani Guerreiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T11:20:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AnnaElisaScotoniMendesda_M.pdf: 1762660 bytes, checksum: a4a75a507e058cde6ebe55c1fcad211d (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: As variáveis: idade, sexo, tipo e etiologia da crise epiléptica, estado de sono, antecedente de convulsão febril (CF), antecedente de crise não provocada nos familiares próximos (pais e irmãos) (AF), eletrencefalograma (EEG) e tomografia computadorizada (TC) foram estudadas em população de crianças que fteqüentou o Ambulatório de Epilepsia Infantil (AEI) de setembro de 1989 a julho de 1996, com a queixa principal de crise única. Nosso objetivo foi o de avaliar o risco de recorrência para cada uma das variáveis e em seu conjunto. No estudo retrospectivo foram incluídos, para análise, os pacientes cujas crises foram "não provocadas", e que o tempo transcorrido, do evento epiléptico até a primeira consulta, não ultrapassasse 75 dias (2,5 meses). Foram diferenciados dois grupos de pacientes conforme a etiologia da crise: (a) Grupo com Crise Idiopática (G-CI) e (b) Grupo com Crise Sintomática Remota- (G-CSR). O G-CSR apresentou-se com casuística baixa nesta amostragem (2) em virtude dos desvios no encaminhamento desse tipo de paciente ao AEI. Prosseguiu-se o estudo analisando-se as variáveis como fatores de risco de recorrência apenas no G - CI (86 pacientes). O sexo masculino predominou (1,6/1), e, nos pacientes em que foi pÇ>ssível obter a informação sobre o início da crise (69) , a parcial foi mais ftequente (66%). As crises ocorreram em vigília em 70 (81%) pacientes e, durante o sono, nos 16 restantes (19%). Encontrou-se apenas 2 com CF'prévia e, portanto, esta variável não pôde ser analisada. O AF esteve presente em 16 (18%) de 85 pacientes (em uma criança esse dado era desconhecido). O tempo máximo para realização do EEG foi de 189 dias, com média de 70 dias. Apresentou-se anormal em 19 (22%) pacientes. As anormalidades epileptiformes específicas foram observadas em 14 (16%) e as não específicas, em 5 (6%) indivíduos. Das 86 crianças, 65 (76%) realizaram a TC de crânio e dez (15%), tiveram este exame alterado. As anormalidades mais comuns constituíram-se no achado de calcificação nodular e (ou) cisto parenquimatoso. O número de pacientes que apresentou recidiva da crise foi de 29 (33%), ao longo de segmento médio de 2,4 anos para todo o G-CI. Em análise univariada, a idade, o EEG e o AF tiveram importância como fatores prognósticos de recorrência (p < 0,05, P < 0,05 e p < 0,01, respectivamente). Finalmente, através de método estatístico que utilizou o Modelo de Riscos Proporcionados para uma análise multivariada, observou-se que apenas os pacientes com EEG alterado e aqueles com AF positivos para críse não provo cada, tiveram maior rísco de recidiva (p = 0.0029 e p = 0.0022, respectivamente). A idade, aI1a1iAAna no conjunto com as outras variáveis, não expressou o mesmo valor que quando avaliada isoladamente. Observando-se a curva de sobrevivência, estimou-se rísco de recorrência, após a primeira críse, de 18% no primeiro semestre, 27% no primeiro ano, 35% no segundo ano e 38% no terceiro ano. As variáveis sexo, tipo de críse, estado de sono e TC não foram fatores de predição para nova críse. A etiologia da críse e CF foram variáveis que não puderam ser estudadas, devido ao reduzido número que constituiu a amostra / Abstract: Not informed. / Mestrado / Neurologia / Mestre em Neurociencias
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Crise epileptica unica, não provocada, em crianças : analise do risco de recorrencia e dos fatores prognosticos

Silva, Anna Elisa Scotoni Mendes da 17 December 1999 (has links)
Orientadores: Marilisa Mantovani Guerreiro, Maria Luiza Giraldes de Manreza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-25T22:54:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AnnaElisaScotoniMendesda_D.pdf: 4976120 bytes, checksum: 4dfbb1bfdc479afc23c6bc2aec59e6e9 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: As variáveis: idade, sexo, tipo e etiologia da crise epiléptica, número de crises epilépticas em 24 horas, estado de sono (ES), estado de mal epiléptico (EME), paralisia de Todd (PT), antecedente de convulsão febril (CF), antecedente de crise (ou crises) não provocada nos familiares próximos (pais e irmãos) (AF), eletrencefalograma (EEG) e tomografia computadorizada (TC) foram estudadas em população de crianças que fTeqüentaram os Ambulatórios de Epilepsia Infantil (AEI) dos Hospitais de Clínicas da UNICAMP (HC-UNICAMP) e USP (HC-USP), desde setembro de 1989 a agosto de 1998, com a queixa principal de crise única. Nosso objetivo foi o de avaliar o risco de recorrência e identificar os fatores prognósticos associados. No estudo prospectivo foram incluídos, para análise, os pacientes cujas crises foram "não provocadas", e que o tempo transcorrido, do evento epiléptico até a primeira consulta, não ultrapassasse 90 dias (3 meses). Foram diferenciados dois grupos de pacientes conforme.a etiologia da crise: (a) Grupo com Crise Criptogênica (G-CC) e (b) Grupo com Crise Sintomática Remota (G-CSR). O G-CSR apresentou-se com casuística baixa nesta amostragem (15) em virtude dos desvios no encaminhamento desse tipo de paciente aos AEI. Prosseguiu-se o estudo analisando-se apenas os resultados no G-CC (228 pacientes). O sexo masculino predominou (1,2/1) e a crise parcial foi encontrada em 72% dos 163 pacientes que apresentavam esta informação. As crises ocorreram em vigília em 165 pacientes (77%) e, durante o sono, nos restantes 48 (23%). Encontraram-se 14 crianças com CF prévia (7%), 12 com EME (6%) e 6 com paralisia de Todd (3%). O AF esteve presente em 45 crianças (21,5%). O tempo médio de realização dos exames eletrencefalográficos foi de 88 dias, sendo que 197. pacientes (92,5%) o fizeram dentro do 10 semestre após a crise inicial. Apresentou-se anormal em 47 pacientes (22%). As anormalidades epileptiformes foram observadas em 38 indivíduos (18%) e as não epileptiformes, em 9 (4%). Das 213 crianças, 182 (85%) realizaram a TC de crânio e 17 (9,5%), tiveram este exame alterado. As anormalidades mais comuns constituíram-se no achado de calcificação nodular e (ou) cisto parenquimatoso. O número de pacientes que apresentou recidiva da crise foi de 73 (34%), ao longo de seguimento médio de 2,1 anos. Em análise univariada, o estado de sono durante a crise e o EEG tiveram importância como fatores prognósticos de recorrência (p= 0,0065 e p= 0,0001, respectivamente). Finalmente, através de método estatístico que utilizou o Modelo de Riscos Proporcionados para uma análise multivariada, oBservou-se que apenas os pacientes com EEG alterado, tiveram maior risco de recidiva (p = 0,0001). A variável estado de sono, analisada no conjunto com as outras variáveis, não expressou o mesmo valor que qUFLI1do avaliada isoladamente. Observando-se a curva. de sobrevivência, estimou-se risco de recorrência, após a primeira crise, de 15% no primeiro semestre, 25% no primeiro ano, 37% no segundo ano e 41% no terceiro ano. As variáveis sexo, idade, tipo de crise, número de crise em 24 horas, EME, paralisia de T odd, CF, AF e TC não foram fatores de predição para nova crise. A etiologia da crise foi variável que não pôde ser estudada, devido ao reduzido número que constituiu a amostra (15) / Abstract: We studied children who presented with a first seizure and carne to the outpatient clinic for childhood epilepsy from september/1989 to august/1998. The following risk factors were assessed: age, sex, type and etiology of the seizure, number of seizures in 24 hours, sleep state at time of seizure, status epilepticus (SE), Todd's paresis, prior febrile convulsions (FC), farnily history ofunprovoked seizures (FH), electroencephalogram (EEG) and computerized tomography (CT). Our purpose was to assess the risk factors in univariable and multivariable analisys. We included the patients who presented with a first unprovoked seizure and had an appointment no longer than 90 days after the seizure. We found two groups of patients according to the etiology: (a) cryptogenic cases (C C) and (b) remote syntomatic cases (RSC). This last group had only 15 patients and was excluded from the analysis. We studied only the CC with 213 patients. The study group included 124 boys and 89 girls. Partialseizure ocurred in 72% of 163 patients who could give the information about the beginning of the seizure. Seizures occurred during awake state in 165 (77 %) of the patients and during sleep in 48 (23%). Fourteen children had previous FC (7%), 12,with status epilepticus (6%),6 with Todd Paresis. Family history of US ocurred in 45 (21,5%) of 209 patients (we did not obtain this information in four children). The mean period for obtaining an EEG was 88 days. EEG was abnormal in 47 (22%) of the patients. One hundred eigthy two children (85%) had a CT examination that was abnormal in 17 (9,5%). Seizure recurrence was observed in 73 children (34%), during mean follow-up 2,1 years. The utilization of statistical method of Cox model, demonstrated that only patients with abnornal EEG for unprovoked seizures had a higher risk of recurrence (p =0,0001). After the first unprovoked seizure, estimate of recurrence by survival curves was 15% at first semester, 25% at first year, 37% at second year and 41% at third year. Variables like age, sex, type of seizure, number of seizures in 24 hours, sleep state at time of seizure, status epilepticus (SE), Todd's paresis, prior febrile convulsions (FC), family history of unprovoked seizures (FH), and computerized tomography (CT) did not correlated as recurrence factors. Sintomatic remote seizure group were not considered in this study due a small number of patients present. in the study / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Potencial evocado somato-sensitivo em crianças com epilepsias benignas parciais da infancia e pontas evocadas por estimulos somato-sensitivos no eletroencefalograma

Tedrus, Gloria Maria de Almeida Souza 12 November 2000 (has links)
Orientador : Elizabeth Maria Aparecida Barasnevicius Quagliato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T18:45:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tedrus_GloriaMariadeAlmeidaSouza_D.pdf: 3873717 bytes, checksum: 2ba951739401efb77d022e0c2722407c (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: O presente estudo refere-se às latências e amplitudes dos componentes corticais dos potenciais evocados somato-sensitivos, obtidos pela estimulação dos nervos mediano e tibia! posterior, em um grupo de 20 crianças com epilepsias parciais idiopáticas e com pontas evocadas por estímulos somato-sensitivos no EEG (um subgrupo com epilepsia benigna da inf'ancia com pontas centrotemporais, 8 casos; outro subgrupo com outras epilepsias parciais idiopáticas, 12 casos) e comparadas com as latências e amplitudes dos componentes corticais de 20 crianças normais e de 20 crianças com epilepsia benigna da infãncia com pontas centrotemporais, mas sem pontas evocadas por estímulos somato sensitivos. Foi possível, então, demonstrar o que se segue: 1. A latência dos componentes corticais do PES das crianças com crises epilépticas é similar à das crianças normais; 2. Um ou mais dos componentes N45, N75, P98 e/ou N126 (nervo tíbia! posterior) com amplitude elevada ocorrem: na maioria dos pacientes com epilepsias parciais idiopáticas da infância e com pontas evocadas por estímulos somato-sensitivos; em proporção significativa das crianças com epilepsia benigna da infância 'com pontas centrotemporais e sem pontas evocadas por estímulos somato-sensitivos; e em maior proporção em cnanças com epilepsias parciais idiopáticas da infância e com pontas evocadas por estímulos somato sensitivos do que em crianças com epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporais, mas sem pontas evocadas e, nest;s, do que em crianças normais; 3. A amplitude do componente N35 (nervo mediano) é maior nas crianças com epilepsia benigna da infãncia com pontas centrotemporais e sem pontas evocadas por estímulo.s somato sensitivos do que nas crianças normais; 4. A amplitude do componente P98, obtido pela estimulação do nervo tibia! posterior, é maior nas crianças com epilepsias parciais idiopáticas e com pontas evocadas por estímulos somato-sensitivos do que nas crianças normais e do que naquelas crianças com epilepsia benigna da inf'ancia com pontas centrotemporais e sem pontas evocadas; 5. A amplitude elevada (maior que 7 ~V) do componente N35 é mais comumente encontrada em crianças com epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporais, com ou sem pontas evocadas, do que naquelas crianças com outras epilepsias parciais idiopáticas e com pontas evocadas; 6. A amplitude elevada (maior que 7 ~V) do componente N60 (nervo mediano) é mais freqüente em indivíduos com epilepsia benigna da inf'ancia com pontas centrotemporais e sem pontas evocadas ou, ainda, naqueles com epilepsias parciais idiopáticas da inf'ancia e com pontas evocadas por estímulos somato-sensitivo do que em indivíduos normais. 7. Não há cOITelação entre a lateralização da atividade epileptiforme e a dos componentes corticais N35 e P98 com amplitude elevada. 8. O PES pode contribuir para a investigação neurofisiológica das epilepsias parciais idiopáticas da infância / Abstract: The present research refers to latencies and amplitudes of cortical components of somatosensory evoked potential through median and posterior tibial nerve stimulation in a group of 20 children with partial idiopathic epilepsy and somato-sensitive evoked spikes on the EEG (one sub-group with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes, 8 cases; another sub-group with other partial idiopathic epilepsies, 12 cases) and compared to latencies and amplitudes of cortical components of 20 normal children and 20 children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes, but without spikes evoked through somatosensory stimulation. It was therefore possible to demonstrate that: 1. Latency of cortical components of children with epileptic seizures is similar to that of normal children; 2. One or more ofthe components N45, N75, P98 and/or N126 (posterior tibial nerve) with high amplitude occur: in most patients with partial idiopathic childhood epilepsy and with spikes evoked through somatosensory stimulation; in significant proportion in children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes and without spikes evoked through somatosensory stimulation; and, in greater proportion in children with partial idiopathic childhood epilepsies with spikes evoked through somatosensory stimulation the in children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes, but without evoked spikes and, in these children, in greater proportion than in normal children. 3. Amplitude of component N35 (median nerve) is greater in children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes and without spikes evoked 'through somatosensory stimulation than in normal children; 4. Amplitude of component N98, obtained through posterior tibial nerve stimulation is greater in children with partial idiopathic epilepsy and with spikes evoked through somatosensory stimulation than in normal children and in those children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes and without evoked spikes; 5. High amplitude (higher than 7 J.l V) of component N35 is more commonly found in children with benign childhood epilepsy with centrotemporaI spikes, with or without evoked spikes, than in children with other partiaI idiopathic epilepsies and with evoked spikes; 6. High amplitude (higher than 7 J.lV) of component N60 (median nerve) is more ftequently found in individuaIs with benign childhood epilepsy with centrotemporaI spikes and without evoked spikes or, further, in those with partial idiopathic childhood epilepsies and with spikes evoked through somatosensory stimulation than in normal individuaIs; 7. There is no correlation between lateraIization of epileptiform activity and that of corticaI components N35 and P98 with elevated amplitude; 8. PES can contribute to neurophysiological investigation of partiaI idiopathic childhood epilepsies / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Identificação de variaveis familiares em grupos de pais de crianças com epilepsia

Fernandes, Paula Teixeira, 1975- 14 December 2001 (has links)
Orientador: Elisabete Abib Pedroso de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_PaulaTeixeira_M.pdf: 15297217 bytes, checksum: 52f30e987fdbd7b9fa140f158a0facf7 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A epilepsia é uma condição neurológica muito comum na infância, cujo diagnóstico revela uma alta incidência de desajustamento familiar que compromete a qualidade de vida do paciente e sua família. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a eficáciado grupo de apoio,na identificação e esclarecimento de variáveis familiares ligadas à epilepsia. Foram aplicados protocolos pré-testes em pais de 21 crianças com epilepsia benigna da infancia- diagnóstico recente, de 5 a 15 anos de idade, que participaram dos grupos no setor de Psicologia/Epilepsia do HC/Unicamp. Seguiu-se apresentação de um vídeo educativo e consequente discussão sobre a epilepsia e aspectos relacionados. Logo após, houve a aplicação do protocolo pós-teste 1 para verificar as mudanças ocorridas nos pais no que se refere a comportamentos e crenças. Após seis meses, houve a aplicação do pós-teste 2 para avaliar a persistência das mudanças ocorridas. As crenças que mais apareceram neste estudo foram: medo da criança engolir a língua durante a crise (76,19%), medo de apresentar uma doença mental futuramente (66,67%). Frente a primeira crise, apareceram sentimentos de medo, confusão e tristeza. Na relação com o filho, 76,19% dos pais protegem constantemente e 90,48% vivem na expectativa de uma nova crise. Em relação ao pós-teste 1, todos os pais acreditam que as informações oferecidas modificaram as crenças que possuíam. No pós-teste 2, 80,95% dos pais não relataram grandes dúvidas sobre a epilepsia. A maioria dos pais (90,48%) considera a relação com seus filhos melhor do que antes, sendo que 85,71% mudaram sua maneira de se comportar em relação aos mesmos. A desmistificação de crenças e preconceitos, através de informações adequadas sobre a doença, fomecidas nos grupos de apoio influencia positivamente a família, prevenindo alterações de comportamentos e garantindo cuidados mais efetivos no atendimento à criança com epilepsia / Abstract: Epilepsy is a very common neurological condition in the childhood, that reveals a high incidence of psychosocial difficulties that affect the family's and the patient's quality of life. The purpose of this research was to verify the effectiveness of the support group, in the identificationand explanation offamily variables linked to epilepsy. Pre-tests questionnaires were applied to parents of 21 children with benign epilepsy of the childhood recently diagnosed, from 5 to 15 years, who participated in the support groups of the Psychology section at HC/Unicamp. There was a presentation of an educational video and consequent discussion on the epilepsy and the involved psychological aspects. Following, there was the application of the post-test questionnaire 1 to verify the changes happened in the parents regarding the behavior and beliefs. After six months, there was the application of the post-test 2 to evaluate the persistence of the changes that had happened. The beliefs that most appeared were: fear of the child swallowing the tongue during the seizures (76.19%), fear of a future mental disease (66.67%). Facing the first seizures, fear, confusion and sadness appeared. In the relationship with the child, 76.19% ofthe parents presented overprotection and 90.48% expected a new seizure. In the post-test 1, all the parents a:tIirmedthat the information offered had modified the beliefs. In the posttest 2, 80.95% didn't report great doubts about epilepsy. Most of the parents (90.48%) considered their relationship with their children better, and 85.71% have changed the behaviors in the relation with their children. The demystification of beliefs and prejudices, through appropriate information on the disease, supplied from the groups, influencedthe family positively, prevented behavior alterations and guaranteed effective care in the attendance to the child with epilepsy / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Malformações do desenvolvimento cortical : contribuição dos fatores geneticos e ambientais para sua etiologia, aspectos clinicos e de neuroimagem

Montenegro, Maria Augusta Santos, 1972- 02 July 2003 (has links)
Orientadores : Marilisa M. Guerreiro, Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:42:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Montenegro_MariaAugustaSantos_D.pdf: 7703711 bytes, checksum: 8294180f7ae75df420833ce9614414c1 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A evolução na qualidade e definição dos exames de neuroimagem possibilitou o diagnóstico das malformações do desenvolvimento cortical (MDC) ainda in vivo. A identificação dos diversos tipos de MDC, antes somente possível nos exames post-morten e o conseqüente avanço na classificação desses distúrbios, proporcionou uma melhor compreensão da sua etiologia, quadro clínico e aspectos de neuroimagem. Entretanto, ainda há muito a ser esclarecido. Neste estudo avaliamos a contribuição dos fatores genéticos e ambientais para a gênese das MDC, além dos aspectos clínicos e de neuroimagem desta entidade. o diagnóstico das MDC foi baseado nos achados de ressonância magnética de alta resolução e do resultado do pós-processamento das imagens. Os pacientes e familiares foram entrevistados segundo um questionário semi-estruturado contendo informações sobre história familiar, epilepsia, idade da primeira crise e ocorrência de eventos pré- natais. Para a análise dos dados, dividimos as MDC em três grupos conforme os três eventos fundamentais do desenvolvimento cortical: proliferação/apoptose celular (hemimegalencefalia e displasia cortical focal), migração neuronal (lissencefalia, heterotopia laminar subcortical e heterotopias nodulares) e organização cortical (polimicrogiria e esquizencefalia). Esta tese foi dividida em capítulos conforme os três principais temas abordados / Abstract: Rationale - Malformations of cortical deve10pment (MCD) can be associated with hippocampal abnormalities. Our objective was to assess whether different hippocampal abnormalities are associated with a particular class ofMCD. Methods - We evaluated 83 consecutive patients with MRI diagnosis ofMCD (37 men, ages ranging ttom 2 to 58 years; mean=18.5). High resolution:MRI was performed in a 2.0T scanner. Volumetric measurements were performed manually on 3mm thick TI-IR corona! slices, perpendicular to the long axis ofthe hippocampus. Hippocampal volumes were corrected for intracranial volumes and compared to the values of a normal control group of20 healthy volunteers. Values below or above 2 SD ttom the mean ofthe control group were considered abnormal. Results - Twenty-five patients had focal cortical dysplasia, four hemimegalencephaly, five unilateral nodular heterotopia, four bilateral periventricular nodular heterotopia, one transmantle heterotopia, four subcorticallaminar heterotopia, five lissencephaly (agyria- pachigyria), five schizencephaly and 30 polymicrogyria. Enlarged hippocampus was present in 44% ofpatients with MCD due to diffuse migration disorders (2/5 lissencephaly and 2/4 subcorticallaminar heterotopia). Conversely, hippocampal atrophy was present in 14% ofpatients with focal MCD (2/25 focal cortical dysplasia, 3/30 polymicrogyria, 3/5 schizencephaly, 2/5 unilateral nodular heterotopia, and in none with periventricular nodular heterotopia or transmantle heterotopia). Patients with hemimegalencephaly presented both atrophy (n=I/4) or enlargement (n=2/4) ofthe hippocampus. The hippocampal abnormality was always ipsilateral to the lesion. Two patients with hippocampal atrophy never presented seizures. Conclusion - We found hippocampal volume abnormalities in 17 (20%) patients with MCD. The pattern ofhippocampal abnormality varied according to the type ofMCD: enlarged hippocampi in diffuse migration disorders and hippocampal atrophy in focal MCD. Two patients with hippocampal atrophy never presented seizures and the hippocampal abnormality was always ipsilateral to the dysp1astic lesion suggesting a common physiopathology for the hippocampallesion and MCD / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Epilepsia e atividade fisica : um estudo em crianças e adolescentes epileticos

Mendes, Neila Maria 28 June 2002 (has links)
Orientador: Edilson Duarte / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-02T03:10:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendes_NeilaMaria_M.pdf: 6650334 bytes, checksum: af4e908face518538e7dedb1f91f9c10 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: A epilepsia constitui um problema médico-social de alta relevânci_ atingindo pessoas em todo o mundo. Entretanto os preconceitos e reações estigmatizantes por parte da família e da sociedade, constituem ainda empecilho para que os epiléticos possam exercer seus direitos humanos básicos, enfim, viver com qualidade. Buscou-se nesse estudo, verificar o impacto da epilepsia na vida de crianças e adolescentes epiléticos, através da abordagem de diversos fatores relacionados ao distúrbio, crenças, estigmas, interação com a família, ajustamento social, comportamentos, emoções, o lazer e a escola enfocando a qualidade da interação do aluno epilético com a Educação Física. Para tanto, o trabalho envolveu 40 crianças e adolescentes epiléticos de 10 a 16 anos associados a Associação de Epilepsia do Sudeste Goiano, seus familiares (40 pais ou mães) e 15 professores de Educação Física aos quais foram aplicados os respectivos questionários. Utilizou-se também de entrevistas com 2 médicos neurologistas. Tendo em vista os objetivos desse estudo, constatou-se que a desinformação e a incompreensão da epilepsia por parte dos pais e professores de Educação Física inviabilizam ou limitam oportunidades que favoreçam o desenvolvimento integral do epilético, o qual manifesta dificuldades ou alterações de ordem biopsicossociais, que interferem no processo de construção de sua identidade e das suas relações com o mundo e consigo mesmos. Necessário se faz que os pais, professores e os próprios epiléticos compreendam e tenham uma visão mais otimista frente a epilepsia e a vida, banindo estereótipos e criando atitudes favoráveis a uma boa adaptação no ambiente familiar, social e escolar / Abstract: The epilepsy is a health-social problem of high relevance, reaching people all over the world. However, the prejudices and reactions stigmatizing from the family and the society still make difficult for the epileptics to exercise their basic human rights, and finally live with quality. It was searched in this study, verify the impact of the epilepsy in the children and adolescent epileptics' life, through the approach of several factors related to the disturbance, faiths, stigmas, interaction with the family, social adjustment, behaviors, emotions, leisure and school, focuzing the quality of the interaction of the epileptic with the Physical Education, all decisive in the accomplishment expectations or personal and social acting, essential to a good life quality. This work involved 40 epileptic children and adolescents from 10 to 16, members of the "Associação de Epilepsia do Sudeste Goiano", their relatives (40 parents) and 15 Physical Education Teachers, who answered the respective questionnaires. Interviews with 2 neurologists were also helped. After checking the objectives on the case, it was verified that the noninformation and the incomprehension of the epilepsy by the parents and Physical Education Teachers, made unfeasible or limit opportunities that favor the whole epileptic development, which manifests difficulties or biopsycossocial order alterations, that interfere in the process of construction ofthe identity and relationships with the world and themselves. It's necessary that the parents, teachers and the own epileptics, understand and have a more optimistic view towards epilepsy and life, banishing stereotypes and creating favorable attitudes to a good adaptation in the family, social and school atmosphere / Mestrado / Atividade Fisica / Mestre em Educação Física
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Avaliação de crenças sobre epilepsia em adultos e crianças em grupos de universitários

Vieira, Fernanda da Silva 02 May 2005 (has links)
The epilepsy is the world´s most common serious neurological disorder, affecting some 50 million individuals worlwide. Perhaps more than any other disorder, is associated with profound deletirous psychological and sociological consequences thar are not directly related to the real disease process. The population´s misconceptions about epilepsy and the it´s negative stereotypes still persist, and the people with epilepsy is still suffering from the lack of technical information, and from negative beliefs of people. Therefore, this work had the purpose of rising the beliefs about epileptic adults and children through a sample of 186 university students shared in 3 area/group of knowledge biomedical, exacts and human sciences. The data were colected using an adaptaded instrument from the Epilepsy Beliefs and Attitudes Scale, with itens about medical and non-medical beliefs. The data were compiled in the SPSS version 10, and the main analises were done by Kruskal Wallis test. The results indicated no significative differences among the groups (biomedical, excts and human sciences), but revealed differences in the judgement of affirmatives related to medical and nomedical beliefs, pointing that all the groups differ the kind of the beliefs, but don´t judge them differently because of their academic background, even with the beliefs about adults so as those about epileptic children. The main conclusions of this study were that universitary sample holds its evaluation based more on the tacit knowledge than the tecnic one about epilepsy. The beliefs related to children with epilepsy, comparatively to those related to epileptic adults, seem to be less based on tecnic informations about this neurological desorder. This study shows the importance and the necessity of more researchs that investigue deeply the social and psychological impact of epilepsy to promove cientific support for the development of new public educational programs for the population at all. / A epilepsia é uma das desordens neurológicas mais comuns e afeta por volta de 50 milhões de indivíduos em todo o mundo. Talvez mais do que qualquer outro distúrbio, esta desordem é associada a profundas e deletérias conseqüências psicológicas e sociológicas que não estão diretamente relacionadas ao processo real da doença. Os preconceitos sobre epilepsia e os estereótipos negativos da população ainda persistem, e os portadores de epilepsia ainda continuam sofrendo com a falta de informação técnica, e com as crenças negativas das pessoas que os cercam. Desse modo, este trabalho teve o objetivo de levantar as crenças sobre adultos e crianças epilépticas numa amostra de 186 estudantes universitários divididos em 3 área/grupo de conhecimento- ciências biomédicas, exatas e humanas. Utilizou-se para coleta dos dados um instrumento adaptado a partir de Escala de Crença e Atitudes sobre Epilepsia Gajjar (2001), contendo itens referentes a crenças médicas e crenças não médicas. Os dados foram computados no SPSS versão 10, e as principais análises foram feitas a partir do teste Kruskal-Wallis. Os resultados indicaram que não há diferença significativa entre os grupos (ciências biomédicas, exatas e humanas) , mas apresentaram diferenças no julgamento de afirmativas relacionadas às crenças médicas e não-médicas, indicando que todos os grupos diferenciam os tipos de crenças, mas não as julgam de forma diferente em função da formação acadêmica, tanto no que tange a crenças sobre adultos quanto crianças epilépticas. As principais conclusões deste trabalho são de que a amostra de universitários sustenta suas avaliações baseadas mais no conhecimento tácito do que no conhecimento técnico sobre epilepsia. As crenças relacionadas às crianças epilépticas, comparativamente às relacionadas ao adulto portador de epilepsia, parecem estar ainda menos embasadas em informações técnicas sobre este distúrbio neurológico. Este trabalho de pesquisa mostrou a importância e a necessidade de pesquisas que investiguem mais profundamente o impacto social e 6 psicológico da epilepsia para promover aporte cientifico para o desenvolvimento de novos programas públicos educativos para a população em geral. / Mestre em Psicologia
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Crenças e atitudes sobre epilepsia infantil adaptação transcultural do instrumento the epilepsy beliefs and attitudes scale

Zanni, Karina Piccin 24 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2896.pdf: 3907662 bytes, checksum: 2712c83687076333afee1c7285af789a (MD5) Previous issue date: 2010-02-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / The childhood epilepsy is a chronic neurological disorder, most common in childhood, associated with profound psychosocial limitations in daily life in epileptic children. These limitations may be related to the characteristics of the disease as the age of onset, severity and type of epilepsy and the lack of information that is still as one of the factors that most contribute to the stigma and discrimination. The association between the variables of epilepsy and the presence of wrong beliefs can lead to decreased academic performance and the presence of problems of psychosocial adjustment. This study aimed to identify and compare beliefs about epilepsy in parents and teachers of epileptic children and to verify the insertion of these children in regular schools and special. To achieve the purposes of this research were carried out two studies: Study 1 aimed to complete the process of transcultural adaptation of the instrument The Epilepsy Beliefs and Attitudes Scale (EBAS) - Adult Version and submit a version in Portuguese for use in Brazil and Study 2 aimed to investigate the number of epileptic children who attended regular schools and special cities involved in the research, compare the school attendance among children with epilepsy and children with typical development or other chronic diseases, identifying variables of epilepsy related to type of school that children attend, in addition to compare the beliefs of parents and teachers of children with epilepsy. Participated in Study 1, 17 toplevel professionals who have made the conceptual, of items, operational and semantics equivalence, and 545 adults who answered the Brazilian version of EBAS - Adult Version whose answers were considered to analyze the psychometric characteristics of the instrument including Alpha Cronbach's, factor analysis and test-retest reliability. The results showed that the concepts learned by the instrument were considered relevant to our culture and its items as appropriate to their ability to represent these concepts in the target population, and provide good semantic equivalence between the final version in Portuguese and original. The index of consistency for the overall scale was 0.89, the factorial analysis confirmed the original structure with three subscales (neurological, metaphysics and environmental/psychophysics) and test-retest showed that the instrument is reliable. Were participants of Study 2, 205 people, with 91 children aged between 7 and 14 years, 56 parents and 56 teachers, and 2 teenagers involved with the pre-test. Seven instruments were used to collect data: 1) Data sheets of identification and characterization of the family, the child and the teacher; 2) Brazil Criterion of Economic Classification 2008; 3) Classification of Engel; 4) Data sheet to record the frequency the school year; 5) Brazilian Version of EBAS - Adult Version. The data obtained by means of the instruments were analyzed descriptively and compared, using the Statistic Software Minitab - Version 12.1, using the Student t test, Mann-Whitney, chi-square and logistic regression. The results showed that children from special schools when compared to children from regular schools had severe disease and higher frequency of crises, beginning early and duration of epilepsy, and consume a greater number of medicines and make school attendance lower. Logistic regression analysis showed that age of onset and severity of illness, number of drugs used and the presence of comorbidities were related to the type of school that children attend. No differences were found statistically significant between the beliefs of parents and teachers, though both have made more inappropriate beliefs and attitudes than adequate to the epileptic child. It is concluded that this study helped to identify issues related to the processes of inclusion of children with epilepsy, identifying difficulties and limitations that interfere with the schooling of these students as well as the choice of attending school. / A epilepsia infantil é uma afecção neurológica crônica, muito comum na infância, associada a limitações psicossociais profundas na vida diária da criança epiléptica. Estas limitações podem estar ligadas às características da própria doença como a idade de início, a gravidade e o tipo da epilepsia e à falta de informação que ainda se constitui como um dos fatores que mais contribui para o estigma e a discriminação. A associação entre as variáveis da epilepsia e a presença de crenças inadequadas pode levar a diminuição do rendimento acadêmico bem como a presença de problemas de ajustamento psicossocial. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivos identificar e comparar as crenças sobre epilepsia de pais e professores de crianças epilépticas e verificar a inserção dessas crianças em escolas regulares e especiais. Para atingir os propósitos dessa pesquisa foram realizados dois estudos: o Estudo 1 que teve como objetivo realizar o processo de adaptação transcultural do instrumento The Epilepsy Beliefs and Attitudes Scale (EBAS) Adult Version e apresentar uma versão em português para uso no Brasil e o Estudo 2 visando investigar o número de crianças epilépticas que freqüentavam escolas regulares e especiais nos municípios envolvidos na pesquisa; comparar a freqüência escolar entre crianças com epilepsia e crianças com desenvolvimento típico ou outras doenças crônicas; identificar variáveis da epilepsia ligadas ao tipo de escola que as crianças freqüentavam e comparar as crenças de pais e professores das crianças com epilepsia. Participaram do Estudo 1, 17 profissionais de nível superior que realizaram a equivalência conceitual, de itens, semântica e operacional, além de 545 adultos que responderam a versão brasileira da EBAS Adult Version cujas respostas foram consideradas para a análise das características psicométricas do instrumento incluindo Alfa de Cronbach, análise fatorial e confiabilidade teste-reteste. Os resultados mostraram que os conceitos apreendidos pelo instrumento foram considerados pertinentes à nossa cultura e seus itens adequados quanto à sua capacidade de representar tais conceitos na população-alvo, além de apresentar boa equivalência semântica entre a versão final em português e o original. O índice de consistência interna para a escala geral foi de 0,89, a análise fatorial confirmou a estrutura original com três subescalas (neurológica, metafísica e ambiental/psicofísica) e o teste-reteste mostrou que o instrumento é confiável. Foram participantes do Estudo 2, 205 pessoas, sendo 91 crianças com idade entre 7 e 14 anos, 56 pais e 56 professores, além de 2 adolescentes envolvidas com o pré-teste. Utilizaram-se para a coleta de dados sete instrumentos: 1) Formulários de identificação e caracterização da família, da criança e do professor; 2) Critério de Classificação Econômica Brasil 2008; 3) Classificação de Engel; 4) Formulário para registro de freqüência às aulas; 5) Versão brasileira da EBAS Adult Version. Os dados obtidos por meio dos instrumentos foram analisados descritiva e comparativamente, utilizando-se o Software Estatístico Minitab Versão 12.1, por meio dos testes t de Student, Mann-Whitney, qui-quadrado, além de regressão logística. Os resultados mostraram que as crianças das escolas especiais quando comparadas às crianças das escolas regulares apresentavam gravidade da doença e freqüência de crises mais elevadas, a epilepsia iniciava-se mais cedo e portanto sua duração era mais longa, além de consumirem número maior de medicamentos e apresentarem freqüência escolar menor. A análise de regressão logística mostrou que as variáveis idade de início e gravidade da epilepsia, número de medicamentos utilizados e presença de comorbidades estavam relacionadas ao tipo de escola que as crianças deste estudo freqüentavam. Não foram detectadas diferenças estaticamente significativas entre as crenças de pais e professores, embora ambos tenham apresentados mais crenças e atitudes inadequadas do que adequadas perante a epilepsia infantil. Conclui-se que esta pesquisa permitiu a disponibilização de um instrumento voltado a detecção de crenças e atitudes sobre epilepsia infantil e contribuiu para a identificação de questões ligadas ao processo de escolarização de crianças com epilepsia.

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