Spelling suggestions: "subject:"encephalitis."" "subject:"encephalitise.""
111 |
Sledování exprese proteinů v savčích buňkách infikovaných virem klíšťové encefalitidyKOČOVÁ, Pavlína January 2017 (has links)
This study is focused on changes in protein expression in a glioblastoma cell line during infection with tick-borne encephalitis virus. Newly synthesized proteins were distinguished from previously synthesized proteins using bioorthogonal chemistry (BONCAT method) to observe changes in protein synthesis. Labelled proteins were visualized using two-dimensional PAGE and western blotting followed by Click reaction on membrane. Differences in protein pattern between control and infected cells were observed.
|
112 |
Padronização da técnica de imunoistoquímica para identificação de Listéria monocytogenes em placentas humanas e tecido nervoso central de ruminantes.Schwab, Jussara Pires January 2003 (has links)
Este projeto foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com a aprovação da Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e com apoio financeiro parcial do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos do HCPA (FIPE). O experimento 1, chamado de projeto piloto, teve como objetivo implementar a técnica de IHQ para identificar a Listeria monocytogenes (L.m.), utilizando anticorpo policlonal antilisteria monocytogenes (Biodesig ). Vários testes foram realizados para acertar a diluição (1:1000) que foi diferente da preconizada pelo fabricante. Os blocos de parafina, de dez placentas provenientes de parto prematuro ou aborto foram utilizados para os cortes histológicos e a preparação das lâminas para a coloração Hematoxilina e Eosina (HE) e imunoistoquímica (IHQ). As lâminas foram identificadas por números para resguardar a identidade das pacientes. O resultado do HE mostrou alterações inflamatórias em oito placentas e L. m. foi identificada pelo IHQ em cinco dessas placentas. O objetivo do 2º experimento foi identificar a L. m. em tecido nervoso cerebral de ruminantes, utilizando a técnica implementada no projeto piloto. O material utilizado neste trabalho foi cedido pelo Setor de Patologia Veterinária do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria. Os casos estudados (2 ovinos, 1 caprino e 2 bovinos) tinham suspeitas clínicas diversas e as necropsias dos animais evidenciaram aspectos sugestivos da doença. Os cinco casos foram confirmados pelo IHQ, comprovando a importância da utilização desta técnica para o diagnóstico da listeriose no SNC de ruminantes. O 3º experimento objetivou identificar a L. m. em placentas encaminhadas ao Serviço de Patologia do HCPA no ano 2000. Da mesma forma que no experimento 1, as lâminas foram identificadas por números. Após o levantamento realizado nos registros dos exames anatomopatológicos (AP) deste setor, observou-se que 714 AP eram de placentas provenientes de aborto, parto prematuro e nascimento a termo examinados naquele período. Foram sorteados 254 AP para análise através de HE, revelando que 148 desses AP apresentavam alterações inflamatórias (corioamnionite, vilite e deciduite). Os blocos destas placentas foram utilizados para fazer as lâminas e realizar IHQ. A consulta aos prontuários dos casos com alterações inflamatórias permitiu observar que um deles tinha a confirmação bacteriológica de L. m. na placenta, tornando-se este o controle positivo. O controle negativo foi selecionado entre aqueles sorteados que não apresentavam alterações inflamatórias. A presença de L. m. foi identificada em 33,78% das placentas analisadas pela técnica IHQ. Corioamnionite e vilite foram as alterações inflamatórias que mostraram diferença estatística significativa nas placentas positivas. L. m. estava presente nas placentas de 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. A idade das gestantes, casos de aborto e/ou parto prematuro não mostraram diferença estatística significativa com a presença ou ausência de L. m. nas placentas. Abortos habituais ocorreram em pacientes com ou sem L. m. no tecido placentário. Conclusão: a técnica de imunohistoquímica pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico histopatológico de listeriose em placentas e tecido nervoso central de ruminantes. / This project was developed at the Pathology Experimental Laboratory of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), after approval by the local Research Ethics Committee, and received partial financial support from the Research Incentive Fund (FIPE) of HCPA. The first experiment (or pilot scheme) aimed at implementing the immunohistochemistry (IHC) technique for the identification of Listeria monocytogenes (L.m.), by way of anti-listeria polyclonal antibody (Biodesign ). Several tests were performed in order to find the correct dilution (1:1000), which was different from that which had been recommended by the manufacturer. Paraffin-embedded blocks of placentas obtained from premature birth or abortion were used for the histological sections, and the slides were prepared for hematoxylin-eosin (HE) staining and immunohistochemistry. The slides were labeled with numbers in order to preserve patient anonymity. The result of HE staining revealed inflammatory disorders in eight placentas and L.m. was identified by IHC in five of them. The aim of the second experiment was to identify L.m. in the brain tissue of ruminants by employing the technique implemented in the pilot scheme. The material used in this study was provided by the Division of Veterinary Pathology of the Department of Pathology of Universidade Federal de Santa Maria. The animals studied (2 sheep, 1 goat and 2 cows) exhibited several clinical suspicions and the necropsy results were suggestive of the disease. The five cases were confirmed by IHC, highlighting the importance of this technique to the diagnosis of listeriosis in the CNS of ruminants. The aim of the third experiment was to identify L.m. in placentas and abortion specimens that had been referred to the Division of Pathology of HCPA in year 2000. As with the first experiment, the slides were numbered. After surveying the registries of pathoanatomical exams (PAs), we noted that 714 PAs corresponded to placentas, obtained from abortion, premature delivery and full-term birth, examined during that period. Two hundred fifty- four PAs were randomly selected (drawn out) for HE staining, and 148 of these PAs showed evidence of inflammatory disorders (chorioamnionitis, villitis and deciduitis). The blocks of these placentas were used for preparing the slides and carrying out IHC. The analysis of medical records in the cases with inflammatory disorders allowed us to observe that one of the records contained bacteriological confirmation of L.m. in the placenta (positive control). The negative control was chosen among the drawn-out PAs that did not present inflammatory disorders. L. m. was detected in 33.78% of the placentas analyzed by IHC. Chorioamnionitis and villitis showed significant statistical difference in the positive placentas. L. m. occurred in the 1st, 2nd and 3rd trimesters of pregnancy. The age of pregnant women, the cases of abortion and/or premature births were not statistically different as to the presence or absence of L. m. in the placentas. Habitual abortions occurred in patients with or without L. m in the placental tissue. Conclusion: Immunohistochemistry may be used to confirm the histopathological diagnosis of listeriosis in placentas and brain tissue of ruminants.
|
113 |
Padronização da técnica de imunoistoquímica para identificação de Listéria monocytogenes em placentas humanas e tecido nervoso central de ruminantes.Schwab, Jussara Pires January 2003 (has links)
Este projeto foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com a aprovação da Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e com apoio financeiro parcial do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos do HCPA (FIPE). O experimento 1, chamado de projeto piloto, teve como objetivo implementar a técnica de IHQ para identificar a Listeria monocytogenes (L.m.), utilizando anticorpo policlonal antilisteria monocytogenes (Biodesig ). Vários testes foram realizados para acertar a diluição (1:1000) que foi diferente da preconizada pelo fabricante. Os blocos de parafina, de dez placentas provenientes de parto prematuro ou aborto foram utilizados para os cortes histológicos e a preparação das lâminas para a coloração Hematoxilina e Eosina (HE) e imunoistoquímica (IHQ). As lâminas foram identificadas por números para resguardar a identidade das pacientes. O resultado do HE mostrou alterações inflamatórias em oito placentas e L. m. foi identificada pelo IHQ em cinco dessas placentas. O objetivo do 2º experimento foi identificar a L. m. em tecido nervoso cerebral de ruminantes, utilizando a técnica implementada no projeto piloto. O material utilizado neste trabalho foi cedido pelo Setor de Patologia Veterinária do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria. Os casos estudados (2 ovinos, 1 caprino e 2 bovinos) tinham suspeitas clínicas diversas e as necropsias dos animais evidenciaram aspectos sugestivos da doença. Os cinco casos foram confirmados pelo IHQ, comprovando a importância da utilização desta técnica para o diagnóstico da listeriose no SNC de ruminantes. O 3º experimento objetivou identificar a L. m. em placentas encaminhadas ao Serviço de Patologia do HCPA no ano 2000. Da mesma forma que no experimento 1, as lâminas foram identificadas por números. Após o levantamento realizado nos registros dos exames anatomopatológicos (AP) deste setor, observou-se que 714 AP eram de placentas provenientes de aborto, parto prematuro e nascimento a termo examinados naquele período. Foram sorteados 254 AP para análise através de HE, revelando que 148 desses AP apresentavam alterações inflamatórias (corioamnionite, vilite e deciduite). Os blocos destas placentas foram utilizados para fazer as lâminas e realizar IHQ. A consulta aos prontuários dos casos com alterações inflamatórias permitiu observar que um deles tinha a confirmação bacteriológica de L. m. na placenta, tornando-se este o controle positivo. O controle negativo foi selecionado entre aqueles sorteados que não apresentavam alterações inflamatórias. A presença de L. m. foi identificada em 33,78% das placentas analisadas pela técnica IHQ. Corioamnionite e vilite foram as alterações inflamatórias que mostraram diferença estatística significativa nas placentas positivas. L. m. estava presente nas placentas de 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. A idade das gestantes, casos de aborto e/ou parto prematuro não mostraram diferença estatística significativa com a presença ou ausência de L. m. nas placentas. Abortos habituais ocorreram em pacientes com ou sem L. m. no tecido placentário. Conclusão: a técnica de imunohistoquímica pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico histopatológico de listeriose em placentas e tecido nervoso central de ruminantes. / This project was developed at the Pathology Experimental Laboratory of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), after approval by the local Research Ethics Committee, and received partial financial support from the Research Incentive Fund (FIPE) of HCPA. The first experiment (or pilot scheme) aimed at implementing the immunohistochemistry (IHC) technique for the identification of Listeria monocytogenes (L.m.), by way of anti-listeria polyclonal antibody (Biodesign ). Several tests were performed in order to find the correct dilution (1:1000), which was different from that which had been recommended by the manufacturer. Paraffin-embedded blocks of placentas obtained from premature birth or abortion were used for the histological sections, and the slides were prepared for hematoxylin-eosin (HE) staining and immunohistochemistry. The slides were labeled with numbers in order to preserve patient anonymity. The result of HE staining revealed inflammatory disorders in eight placentas and L.m. was identified by IHC in five of them. The aim of the second experiment was to identify L.m. in the brain tissue of ruminants by employing the technique implemented in the pilot scheme. The material used in this study was provided by the Division of Veterinary Pathology of the Department of Pathology of Universidade Federal de Santa Maria. The animals studied (2 sheep, 1 goat and 2 cows) exhibited several clinical suspicions and the necropsy results were suggestive of the disease. The five cases were confirmed by IHC, highlighting the importance of this technique to the diagnosis of listeriosis in the CNS of ruminants. The aim of the third experiment was to identify L.m. in placentas and abortion specimens that had been referred to the Division of Pathology of HCPA in year 2000. As with the first experiment, the slides were numbered. After surveying the registries of pathoanatomical exams (PAs), we noted that 714 PAs corresponded to placentas, obtained from abortion, premature delivery and full-term birth, examined during that period. Two hundred fifty- four PAs were randomly selected (drawn out) for HE staining, and 148 of these PAs showed evidence of inflammatory disorders (chorioamnionitis, villitis and deciduitis). The blocks of these placentas were used for preparing the slides and carrying out IHC. The analysis of medical records in the cases with inflammatory disorders allowed us to observe that one of the records contained bacteriological confirmation of L.m. in the placenta (positive control). The negative control was chosen among the drawn-out PAs that did not present inflammatory disorders. L. m. was detected in 33.78% of the placentas analyzed by IHC. Chorioamnionitis and villitis showed significant statistical difference in the positive placentas. L. m. occurred in the 1st, 2nd and 3rd trimesters of pregnancy. The age of pregnant women, the cases of abortion and/or premature births were not statistically different as to the presence or absence of L. m. in the placentas. Habitual abortions occurred in patients with or without L. m in the placental tissue. Conclusion: Immunohistochemistry may be used to confirm the histopathological diagnosis of listeriosis in placentas and brain tissue of ruminants.
|
114 |
Detecção imunoistoquímica de linfócitos T (CD3+) e B (CD79+) no encéfalo de cães com leishmaniose visceral e presença de anticorpos séricos anti-Toxoplasma gondii e anti-Neospora caninumSakamoto, Keila Priscilla [UNESP] 04 December 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-12-04Bitstream added on 2014-06-13T18:53:47Z : No. of bitstreams: 1
sakamoto_kp_me_araca.pdf: 546031 bytes, checksum: 6e34a6b9bbf11432d68486ead636a2f8 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A Leishmaniose visceral é uma enfermidade que possui uma grande variabilidade de manifestações clínicas, em humanos como em cães. Cães cronicamente infectados podem desenvolver desordens neurológicas, contudo, há poucos relatos que caracterizam as lesões e elucidam a patogenia da leishmaniose cerebral canina. Considerando a imunossupressão associada à leishmaniose visceral e que os patógenos oportunistas Toxoplasma gondii e Neospora caninum podem colaborar para a ocorrência de lesões no sistema nervoso central de cães naturalmente infectados por Leishmania chagasi, as populações de linfócitos B (CD79+) e T (CD3+) foram avaliadas no tecido nervoso de cães portadores de leishmaniose visceral e que possuem soropositividade para T. gondii e N. caninum. Lesões inflamatórias, caracterizadas por acúmulos de células mononucleares compostos principalmente por linfócitos T CD3+ predominaram em diversas regiões encefálicas dos cães infectados (P = 0,0012). Linfócitos B CD79+ foram detectados em pequena intensidade, não havendo diferença entre os grupos (P = 0,3604). Os resultados obtidos sugerem que a co-presença de leishmaniose visceral, toxoplasmose e neosporose é importante para o agravamento das lesões encefálicas, e que a imunossupressão gerada pela infecção por Leishmania não somente favorece a infecção por outros patógenos, mas colabora com esses, ocasionando lesões mais severas no tecido nervoso / Visceral leishmaniasis is a disease with great variability regarding the clinical manifestations, in humans as in dogs. Chronically infected dogs may develop neurological disorders, however, there are few reports that characterise the lesions and make clear the pathogenesis of the canine cerebral leishmaniasis. Considering the immunossupression associated to visceral leishmaniasis and that the opportunist pathogens Toxoplasma gondii and Neospora caninum may collaborate to the occurrence of lesions in the central nervous system of dogs naturally infected by Leishmania chagasi, we evaluated the population of B (CD79+) and T (CD3+ ) lymphocytes in the nervous tissue of dogs with visceral leishmaniasis and with seropositivity to T. gondii and to N. caninum. Inflammatory lesions, characterised by mononuclear cellsaccumulation, composed mainly by CD3+ T lymphocytes predominated in several encephalic regions of the dogs from the infected groups (P=0.0012). CD79+ B lymphocytes were detected in very small intensity and presented no difference among groups (P=0.3604). The results presented herein suggest that the co-presence of visceral leishmaniasis, toxoplasmosis and neosporosis is important for the worsening of the encephalic lesions, and that the immunossupression caused by Leishmania infection not only propitiates the infection by other pathogens, but collaborate with them, causing more severe lesions in the brain
|
115 |
Padronização da técnica de imunoistoquímica para identificação de Listéria monocytogenes em placentas humanas e tecido nervoso central de ruminantes.Schwab, Jussara Pires January 2003 (has links)
Este projeto foi desenvolvido no Laboratório de Patologia Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com a aprovação da Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e com apoio financeiro parcial do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos do HCPA (FIPE). O experimento 1, chamado de projeto piloto, teve como objetivo implementar a técnica de IHQ para identificar a Listeria monocytogenes (L.m.), utilizando anticorpo policlonal antilisteria monocytogenes (Biodesig ). Vários testes foram realizados para acertar a diluição (1:1000) que foi diferente da preconizada pelo fabricante. Os blocos de parafina, de dez placentas provenientes de parto prematuro ou aborto foram utilizados para os cortes histológicos e a preparação das lâminas para a coloração Hematoxilina e Eosina (HE) e imunoistoquímica (IHQ). As lâminas foram identificadas por números para resguardar a identidade das pacientes. O resultado do HE mostrou alterações inflamatórias em oito placentas e L. m. foi identificada pelo IHQ em cinco dessas placentas. O objetivo do 2º experimento foi identificar a L. m. em tecido nervoso cerebral de ruminantes, utilizando a técnica implementada no projeto piloto. O material utilizado neste trabalho foi cedido pelo Setor de Patologia Veterinária do Departamento de Patologia da Universidade Federal de Santa Maria. Os casos estudados (2 ovinos, 1 caprino e 2 bovinos) tinham suspeitas clínicas diversas e as necropsias dos animais evidenciaram aspectos sugestivos da doença. Os cinco casos foram confirmados pelo IHQ, comprovando a importância da utilização desta técnica para o diagnóstico da listeriose no SNC de ruminantes. O 3º experimento objetivou identificar a L. m. em placentas encaminhadas ao Serviço de Patologia do HCPA no ano 2000. Da mesma forma que no experimento 1, as lâminas foram identificadas por números. Após o levantamento realizado nos registros dos exames anatomopatológicos (AP) deste setor, observou-se que 714 AP eram de placentas provenientes de aborto, parto prematuro e nascimento a termo examinados naquele período. Foram sorteados 254 AP para análise através de HE, revelando que 148 desses AP apresentavam alterações inflamatórias (corioamnionite, vilite e deciduite). Os blocos destas placentas foram utilizados para fazer as lâminas e realizar IHQ. A consulta aos prontuários dos casos com alterações inflamatórias permitiu observar que um deles tinha a confirmação bacteriológica de L. m. na placenta, tornando-se este o controle positivo. O controle negativo foi selecionado entre aqueles sorteados que não apresentavam alterações inflamatórias. A presença de L. m. foi identificada em 33,78% das placentas analisadas pela técnica IHQ. Corioamnionite e vilite foram as alterações inflamatórias que mostraram diferença estatística significativa nas placentas positivas. L. m. estava presente nas placentas de 1º, 2º e 3º trimestres gestacionais. A idade das gestantes, casos de aborto e/ou parto prematuro não mostraram diferença estatística significativa com a presença ou ausência de L. m. nas placentas. Abortos habituais ocorreram em pacientes com ou sem L. m. no tecido placentário. Conclusão: a técnica de imunohistoquímica pode ser utilizada para confirmar o diagnóstico histopatológico de listeriose em placentas e tecido nervoso central de ruminantes. / This project was developed at the Pathology Experimental Laboratory of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), after approval by the local Research Ethics Committee, and received partial financial support from the Research Incentive Fund (FIPE) of HCPA. The first experiment (or pilot scheme) aimed at implementing the immunohistochemistry (IHC) technique for the identification of Listeria monocytogenes (L.m.), by way of anti-listeria polyclonal antibody (Biodesign ). Several tests were performed in order to find the correct dilution (1:1000), which was different from that which had been recommended by the manufacturer. Paraffin-embedded blocks of placentas obtained from premature birth or abortion were used for the histological sections, and the slides were prepared for hematoxylin-eosin (HE) staining and immunohistochemistry. The slides were labeled with numbers in order to preserve patient anonymity. The result of HE staining revealed inflammatory disorders in eight placentas and L.m. was identified by IHC in five of them. The aim of the second experiment was to identify L.m. in the brain tissue of ruminants by employing the technique implemented in the pilot scheme. The material used in this study was provided by the Division of Veterinary Pathology of the Department of Pathology of Universidade Federal de Santa Maria. The animals studied (2 sheep, 1 goat and 2 cows) exhibited several clinical suspicions and the necropsy results were suggestive of the disease. The five cases were confirmed by IHC, highlighting the importance of this technique to the diagnosis of listeriosis in the CNS of ruminants. The aim of the third experiment was to identify L.m. in placentas and abortion specimens that had been referred to the Division of Pathology of HCPA in year 2000. As with the first experiment, the slides were numbered. After surveying the registries of pathoanatomical exams (PAs), we noted that 714 PAs corresponded to placentas, obtained from abortion, premature delivery and full-term birth, examined during that period. Two hundred fifty- four PAs were randomly selected (drawn out) for HE staining, and 148 of these PAs showed evidence of inflammatory disorders (chorioamnionitis, villitis and deciduitis). The blocks of these placentas were used for preparing the slides and carrying out IHC. The analysis of medical records in the cases with inflammatory disorders allowed us to observe that one of the records contained bacteriological confirmation of L.m. in the placenta (positive control). The negative control was chosen among the drawn-out PAs that did not present inflammatory disorders. L. m. was detected in 33.78% of the placentas analyzed by IHC. Chorioamnionitis and villitis showed significant statistical difference in the positive placentas. L. m. occurred in the 1st, 2nd and 3rd trimesters of pregnancy. The age of pregnant women, the cases of abortion and/or premature births were not statistically different as to the presence or absence of L. m. in the placentas. Habitual abortions occurred in patients with or without L. m in the placental tissue. Conclusion: Immunohistochemistry may be used to confirm the histopathological diagnosis of listeriosis in placentas and brain tissue of ruminants.
|
116 |
Epidémiologie, optimisation du diagnostic et pronostic des encéphalites infectieuses en France / Epidemiology, management of diagnosis and outcome of infectious encephalitis in FranceMailles, Alexandra 06 January 2012 (has links)
Contexte Malgré le développement des connaissances physiopathologiques et la généralisation des techniques de biologie moléculaire, l'étiologie des encéphalites reste inconnue dans la majorité des cas. Leur incidence, le pronostic des patients à moyen et court terme et la persistance et la gravité des séquelles sont inconnus. Les objectifs de ce projet étaient d'améliorer les connaissances sur l'étiologie des encéphalites en France et dedécrire les patients hospitalisés en France pour encéphalites en terme cliniques, biologiques, démographiques, épidémiologiques et pronostiques Matériel et méthode Les patients de plus de 28 jours répondant à la définition de cas étaient inclus au cours de l'année 2007. Une exploration des étiologies possibles était effectuée selon une stratégie pré-définie. Des informations épidémiologiques, cliniques, paracliniques et biologiques étaient recueillies à l'aide de questionnaires standardisés à l'admission, 5 jours après et à la sortie de l'hôpital. Cette étude était réalisée selon la règlementation en vigueur. Le devenir à long terme des patients a été évalué au cours de l'année 2010 à l'aide de questionnaires standardisés. Les données recueillies concernaient les symptômes persistants, la reprise des activités de loisirs, la reprise du travail ou de la scolarité et la qualité de vie. Le déclin cognitif était évalué auprès de la famille des patients à l'aide du test QIDECO. La mesure principale de l'issue de l'encéphalite était le Glasgow outcome scale (GOS). Résultats 253 patients atteints d'encéphalites aiguës ont été inclus. Un agent étiologique a été identifié pour 131 (52%) d'entre eux. Les agents étiologiques les plus fréquemment identifiés étaient le virus Herpes simplex (HSV, n=55), le virus Varicella Zoster (VZV, n=20), Mycobacterium tuberculosis (n=20) et Listeria monocytogenes (n=13). Vingt-six patients (10%) sont décédés durant l'hospitalisation. En 2010, 176 patients ont pu être inclus et évalués. L'issue de l'encéphalite était favorable pour 61% des patients et défavorable pour 39%. Parmi les patients qui travaillaient avant l'encéphalite, 24% n'avaient pas repris le travail au moment de l'évaluation. Les patients qui avaient présenté une encéphalite herpétique en 2007, avaient un GOS étaient moins bon que les autres patients. Discussion Notre travail a permis une amélioration significative de la proportion d'encéphalites pour lesquelles un diagnostic étiologique est établi. Nous avons montré que les bactéries occupent une place non négligeable dans les causes de ce syndrome, et sont responsables de la majorité des décès survenant durant la phase aigue des encéphalites. A long terme, une proportion importante de patients présente des séquelles significatives ce qui témoigne de la transformation de l'encéphalite en maladie neurologique et neuropsychologique chronique une fois l'épisode infectieux aigu résolu. La fréquence importante des séquelles d'encéphalite herpétique relativise le succès obtenu en terme de létalité avec la généralisation de l'aciclovir. Conclusion Notre travail permet de définir des recommandations utilisables en routine pour le diagnostic étiologique des encéphalites, et le suivi à long terme des patients qui devrait être généralisé. Les encéphalites herpétiques doivent faire l'objet de recherche physiopathologique pour expliciter lagravité résiduelle de la maladie en dépit d'un traitement spécifique, et proposer une meilleureprévention et une meilleure prise en charge des séquelles. / Abstract Background Despite a better knowledge about pathophysiological mechanisms and the generalisation of molecular biological Tools, the aetiology of encephalitis is still undetermined in most cases. Their incidence, the short-term and long-term prognosis of the disease and the persistence of sequelae are unknown. The objectives of this work were to improve the knowledge about the aetiology of encephalitis in France and to describe the patients hospitalized in France with encephalitis according to clinical, biological, demographic, epidemiological and outcome data. Methods Patients aged 28 days or more, who fitted the case definition, were enrolled in 2007. The investigation of aetiological diagnosis was carried out according to a previously defined diagnosis strategy. Epidemiological, clinical and biological data were collected using standardised questionnaires on admission, on day 5 of hospitalisation and on discharge. The study was carried out in accordance with French regulations. The long-term outcome of patients was assessed in 2010. Data collected encompassed persisting symptoms, resuming leisure activities, return to wok or resuming education and quality of life. Cognitive decline was assessed with patients' relatives using IQCODE. The main outcome measure was the Glasgow outcome scale (GOS). Results 253 patients presenting with acute encephalitis were included. A causative agent was identified for 131 (52%) of them. Most frequent causative agents were Herpes simplex virus (HSV, n=55), Varicella Zoster virus (VZV, n=20), Mycobacterium tuberculosis (n=20) and Listeria monocytogenes (n=13). Twenty-six patients (10%), died during hospitalisation. In 2010, 176 patients could be included and assessed. The outcome of encephalitis was favourable for 61% of patients and 39% had a poor outcome. Among patient employed before onset of encephalitis, 24% had not returned to work at the time of evaluation. Patients who presented with herpes encephalitis in 2007 had a lower score on GOS than other patients. Discussion Our study resulted in a important improvement of the proportion of encephalitis with a causative agent identified. We demonstrated that bacteria play a significant role as causes of encephalitis, and are responsible for most death occurring during the acute stage of encephalitis. An important proportion of patients presented long-term sequelae, illustrating the evolution of encephalitis from an acute infectious disease toward a chronic neurological disease. The high frequency of sequelae following herpes encephalitis is a shadow on the success of aciclovir. Conclusion Considering our results, we can propose recommendation for the everyday management of encephalitis patients, both to achieve aetiological diagnosis and a long-term follow-up that should be extended to all encephalitis patients. Herpes encephalitis should be more studied on pathophysiological aspects to explicate the severity of the disease despite the existence of a specific treatment, and to propose better prevention and management of sequelae.
|
117 |
Imunocitoquímica no diagnóstico de raiva em bovinos e estudo retrospectivo / Immunocytochemistry in the diagnosis of cattle rabies and a retrospective studyWisser, Claudia Salete 25 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PGCA14MA131.pdf: 1544474 bytes, checksum: 4f496b43924d95177e7139e1fc3bca48 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-25 / This study aimed to investigate the use of immunocytochemistry (ICC)
as a quick diagnostic method of rabies, and to perform a retrospective
study of positive rabies cases of the Animal Pathology Laboratory
(LAPA/CAV) archives, by using immunohistochemistry (IHC). The
study was divided into two stages: data collection from the LAPA/CAV
archives between 1987 and 2011, through the processing of paraffin
embedded samples for histopathology and IHC; and clinical follow-up
of susceptible animals between the years of 2012 and 2013, in which
naturally dead or euthanized animals were necropsied. Central nervous
system samples were collected for immunocytochemistry assessment, in
addition to direct immunofluorescence (DIF) and histopathology with
hematoxylin and eosin staining. The retrospective study showed that the
affected animals ages ranged from 4 months to 10 years. Most
frequently reported clinical signs were incoordination of the hind limbs,
progressing to decumbency and death in 2-7 days. Northeastern (Vale
do Itajaí) and eastern Santa Catarina were the regions with most of the
cases submitted to the laboratory. During the clinical follow-up stage 13
animals presented the paralytic form of the disease, and one showed the
furious form. The histological alterations observed in both stages of the
study consisted of mild to severe perivascular lymphocytic and
macrophagic meningoencephalitis, sometimes with foci of gliosis and
neuronal necrosis; Negri inclusion bodies were observed in 85% of the
retrospective study cases and 88% of the clinically assessed animals.
IHC was essential to the diagnosis conclusion in the retrospective study,
especially those in which no Negri bodies were found. The ICC was
positive in 85,7% (12/14) of the cases, including one animal whose
direct immunofluorescence was negative, and also proved to be a fast
and easy-to-perform test. Rapid diagnostic techniques are extremely
important as they allow for prevention and control measures to be taken
quickly / Este trabalho teve como objetivos utilizar a imunocitoquímica (ICQ)
como método rápido de diagnóstico para raiva, e realizar estudo
retrospectivo de casos positivos de raiva nos arquivos do Laboratório de
Patologia Animal (LAPA/CAV), através da imunohistoquímica (IHQ).
O estudo foi dividido em duas etapas, levantamento de dados entre os
anos de 1987 e 2011 no LAPA/CAV, através de processamento das
amostras mantidas em parafina, para histopatologia e
imunohistoquímica (IHQ), e acompanhamento clínico de animais
suspeitos entre os anos de 2012 e 2013, no qual bovinos mortos
naturalmente ou eutanasiados foram necropsiados. Amostras de sistema
nervoso central foram coletadas para aplicação de ICQ, além de
imunofluorecência direta e histopatologia com coloração de
Hematoxilina e Eosina. No estudo retrospectivo observou-se que a idade
dos animais afetados variou de quatro meses a 10 anos. Os principais
sinais clínicos relatados foram incoordenação dos membros posteriores,
evoluindo para decúbito e morte em 2 a 7 dias. As regiões do vale e
leste de Santa Catarina foram às com maior numero de casos remetidos
ao laboratório. Durante o acompanhamento clínico 13 animais
apresentaram a forma paralítica da doença e um bovino apresentou
forma furiosa. As alterações histológicas observadas, nas duas etapas do
trabalho consistiram em meningonecefalite linfocítica e macrofágica
perivascular, variando de leve a acentuada, por vezes com focos de
gliose e necrose neuronal; Corpúsculos de inclusão de Negri foram
observados em 85% dos casos do levantamento e 88% dos animais
acompanhados clinicamente. A IHQ foi essencial para a conclusão do
diagnóstico nos casos do estudo retrospectivo, especialmente aqueles em
que não foram observadas inclusões de Negri. A ICQ foi positiva em
85,7% (12/14) dos bovinos com raiva, inclusive em um animal cuja IFD
foi negativa, além de se mostrar um teste rápido e de fácil execução.
Técnicas que buscam o diagnóstico rápido são extremamente
importantes, pois permitem que medidas de prevenção e controle
possam ser tomadas mais rapidamente
|
118 |
Resposta celular no encéfalo de coelhos experimentalmente inoculados com herpesvírus bovino 5 (BoHV-5) /Pedraza-Ordóñez, Francisco Javier. January 2012 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Alessi / Coorientador: Noeme Sousa Rocha / Banca: Gisele Fabrino Machado / Banca: Mary Suzan Varaschin / Banca: Rosemeri de Oliveira Vasconcelos / Banca: Luiz Carlos Marques / Resumo: O BoHV-5 é um alfa herpesvírus neurovirulento, que causa meningoencefalite fatal em bezerros. A morbidade é baixa contrastando com uma alta mortalidade, embora alguns animais possam-se recuperar. Varias pesquisas tem sido desenvolvidas para determinar a patogênese deste tipo de doença. No presente trabalho coelhos experimentalmente infectados com o Herpesvírus Bovino 5 (BoHV-5) foram submetidos a análise imuno-histoquímica e molecular, mediante a real time PCR, para descrever a resposta inflamatória em seis diferentes regiões do seu encéfalo. Todos os animais mostraram sinais neurológicos severos e foram eutanasiados vinte dias após a infecção inicial. Microscopicamente foi descrita uma meningoencefalite não supurativa, caracterizada por meningite, manguitos perivasculares mononucleares e malacia, mas não foram observados corpúsculos de inclusão viral. Os linfócitos T constituíram uma alta percentagem das células mononucleares envolvidas na neuroinflamação. Não foram encontradas diferenças significativas na resposta astrocitária quando comparados o grupo experimental e o grupo controle (p > 0,05). A quantificação viral pela qPCR permitiu achar partículas virais em todas as regiões encefálicas, de todos os animais do grupo experimental, sendo diretamente proporcional a quantidade de vírus e a visualização de lesões histológicas no encéfalo dos coelhos, assim como a imunodetecção do BoHV-5 pela imunohistoquímica. É possível suspeitar de um forte envolvimento do sistema imunitário do hospedeiro que fez a maioria dos animais reagir de maneira diferente ante a mesma quantidade do inóculo viral ministrado / Abstract: The BoHV-5 is a neurovirulent alpha herpesvirus, which causes fatal meningoencephalitis in calves. The morbidity is low in contrast with a high mortality, although some animals can heal. Several surveys have been developed trying to better understand the pathogenesis of this type of disease. In this study rabbits experimentally infected with bovine herpesvirus 5 (BoHV-5) were subjected to immunohistochemical and molecular analysis by real time PCR, to describe the inflammatory response in six different regions of his brain. All animals showed severe neurological signs and were euthanized twenty days after the initial infection. Microscopically was described a meningoencephalitis characterized by nonsuppurative meningitis, mononuclear perivascular cuffs and malacia, but were not observed viral inclusion corpuscles. T lymphocytes constituted a high percentage of mononuclear cells involved in neuroinflammation and there were no significant differences in astrocyte response when comparing the experimental and control groups (p> 0.05). The viral quantification by qPCR allowed found viral particles in all brain regions of all experimental animals, being directly proportional to the amount of virus and the visualization of lesions in the brain of rabbits, as well as immunodetection of BoHV-5 by immunohistochemistry. It is possible to suspect a strong engagement of the host immune system that made the majority of animals respond differently compared to the same administered amount of viral inoculum / Doutor
|
119 |
Změny v genomu viru klíšťové encefalitidy u variant s různou historií pasáží a odlišnými biologickými vlastnostmi / Genome changes of tick-borne encephalitis virus in variants with different passage history and biological propertiesSTROUHALOVÁ, Renata January 2011 (has links)
Tick-borne encephalitis virus (strain Hypr) was serially subcultured in PS cells and tick cell line IRE/CTVM19, producing four different viral variants. Biological properties of these new variants were investigated in mouse model. Possible determinants of virulence were found by full-genome sequencing. The role of glycosylation for tick-borne encephalitis virus was evaluated.
|
120 |
Estudo histórico-documental da encefalite humana por arbovírus Rocio no litoral sul e Vale do Ribeira do Estado de São Paulo / Historical and documentary study from encephalitis caused by arbovirus Rocio on the south coast of São Paulo StateEdlaine Faria de Moura Villela 05 February 2009 (has links)
Introdução - No litoral sul do Estado de São Paulo, no período de 1975 a 1978, ocorreu uma epidemia, a Encefalite pelo arbovírus Rocio. A região foi objeto de estudo de diversos investigadores. Altas taxas de morbidade e mortalidade devido ao processo epidêmico foram observadas e causaram impacto socioeconômico. A maioria dos indivíduos infectados, no início da epidemia, era do sexo masculino e estava em idade produtiva, sendo trabalhadores rurais da região. Diante das limitações hospitalares e inespecificidade do tratamento na época, houve desde uma lenta convalescença, seqüelas até a ocorrência de óbitos, afetando a economia da região, que repercutiu principalmente na queda no turismo. Mediante este fato, justifica-se a importância deste estudo histórico-documental da encefalite por arbovírus Rocio. Objetivo - Objetivou-se relatar acontecimentos sociais e naturais, medidas clínicas, impactos midiáticos e avanços científicos relacionados à doença, verificando, a trajetória do Rocio. Método - Foi feita uma revisão de literatura de trabalhos publicados desde o início da epidemia até os dias atuais. As fontes consultadas foram teses, dissertações, livros, periódicos, bancos de dados de jornais e revistas, bases de dados cooperativas, relatórios de instituições públicas, contato com especialistas e comunicações em eventos. Resultados - Foi possível analisar como a mídia impressa relatou os acontecimentos sociais relacionados à epidemia e como foi a reação popular às notícias veiculadas, além de discutir a possibilidade de o homem voltar a ser acometido pelo Rocio, diante das atuais mudanças climáticas, acelerada urbanização e pressão sobre a cobertura vegetal no litoral sul do Estado, o que altera a ecologia das populações dessa região. Conclusões - Houve o desencontro entre informações veiculadas pela mídia e dados científicos fornecidos por pesquisadores e autoridades sanitárias, o que dificultava a aceitação da epidemia pela população e viabilizava a distorção de informações e criação de barreiras aos métodos de combate ao possível vetor. Ainda não se sabe como o vírus Rocio tornou-se emergente no litoral sul do Estado em 1975 e o porquê do seu silenciamento, entretanto é conhecido que esse arbovírus ainda mantém atividade, possibilitando o retorno da epidemia no país. / Introduction - On the south coast of São Paulo State, Brazil, there was an encephalitis epidemic due to the arbovirus Rocio from 1975 to 1978. Thus, the region has been the object of study by researchers. High rates of morbidity and mortality caused an enormous social impact. The most infected individuals at the beginning of the epidemic was male and was in the productive age. Facing the limitations of the hospital and nonspecific treatment at the time, there was since a slow convalescence, sequels and even the occurrence of deaths, affecting the regional economy, which mainly reflected the drop in local tourism. In view of this fact, it is the importance of this historical and documentary study of encephalitis caused by arbovirus Rocio during the epidemic period. Aim - The aim of this study was to report social and natural events, clinical measurements, media impacts and scientific advances related to the disease, checking the trajectory of virus Rocio. Method It was made a literature review of studies published since the beginning of the epidemic until the present day. The sources which were consulted: theses, dissertations, books, periodicals, databases of newspapers and magazines, electronic databases, reports from public institutions, contact with specialists in communications and events. Results - In this study, it was possible to analize how the written press communicated the social reactions related to the epidemic and how the population reacted the news communicated, in addition was possible to discuss the possibility of the human being be affected by Rocio again due to the current climate change, accelerated urbanization and pressure on the vegetation on the coast south of the State, thus changing the ecology of the population of that region. Conclusions - There was a contradiction between the information carried by the media and scientific data provided by researchers and health authorities, which hindered the acceptance of the epidemic by the population and facilitated the distortion of information. This fact created barriers to methods of combating the possible vector. It is not known how the virus Rocio has become emerging on the south coast of the State in 1975 and why it became silent, however it is know that the arbovirus still has activity, what allows the return of the epidemic in the country.
|
Page generated in 0.0858 seconds