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Alterações de fatores de risco e qualidade de vida em pacientes coronarianos acometidos de infarto agudo do miocárdio, submetidos a diferentes tipos de tratamentosBenetti, Magnus January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. / Made available in DSpace on 2012-10-19T01:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:31:47Z : No. of bitstreams: 1
50928.pdf: 12999611 bytes, checksum: e9ba7647dad473008b6632e560893069 (MD5) / Estudo dos efeitos de diferentes tratamentos em pacientes coronarianos acometidos de infarto agudo do miocárdio, observando alterações nos sintomas, fatores de risco e qualidade de vida relacionada à saúde. Foram formados retrospectivamente três grupos: grupo I, que realizou tratamento clínico convencional e participou de um programa de reabilitação cardíaca; grupo II, que seguiu tratamento clínico convencional, mais atividade física espontânea; e, grupo III, que seguiu somente tratamento clínico convencional. Os casos dos grupos II e III foram selecionados a partir do diagnóstico, quadro clínico, história familiar, sexo, tabagismo e faixa etária, pareados com os sujeitos do grupo I. Além das variáveis de pareamento as seguintes variáveis foram obtidas e estudadas, no início do tratamento e após seis meses: dados pessoais, escolaridade e fatores de risco. Os resultados obtidos convergem para uma diminuição e remoção dos fatores de risco significativamente maior (p<0,05) no grupo I em comparação aos grupos II e III. A qualidade de vida seguiu a mesma tendência de resultados com uma melhor percepção de bem estar do grupo I no geral e em todos os quadrantes.
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Estudo da dinâmica da frequência cardíaca do repouso ao exercício físico em pacientes com doença arterial coronarianaNeves, Victor Ribeiro 01 December 2011 (has links)
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3968.pdf: 7416090 bytes, checksum: 78aedd6ebb19c7d1e3e416326b438263 (MD5)
Previous issue date: 2011-12-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / The study of heart rate variability (HRV) has been used to assess the cardiac autonomic control in different population both on the supine position and during exercise test. The reduction of cardiac autonomic control has been observed in coronary artery disease (CAD) patients, since the progression of CAD to acute myocardial infarction (AMI) can be related with symphatovagal imbalance. The HRV has been traditionally assessed by linear methods, but in recent years, the use of some nonlinear methods has provided additional data, which does not uncovered by linear analysis. Thereby, the first study had the aim to compare the HRV of CAD patients with and without AMI (CAD-AMI) with health-matched controls by linear (spectral analysis) and nonlinear (Shannon entropy, conditional entropy and symbolic analysis). Fifty-six men were divided into three groups: healthy (n=19, 57±4 years), CAD (n=20, 56±10 years) and CAD-AMI (n=19, 54±12 years). There was no difference between the groups regarding cardiac autonomic modulation by linear (spectral analysis) and nonlinear (Shannon entropy, conditional entropy and symbolic analysis). These results may be due to beta-blocker use, coronary angioplasty, exercise capacity of healthy subjects and methodology this study. Thereby, in studied conditions, methods of analysis used showed no difference in cardiac modulation between groups. On the other hand, CAD can be to take together type 2 diabetes (T2D), which is a disease that worsens the impairment of cardiac autonomic modulation. Other method used in this study, is assessment the behavior of hear rate response and variability in the phase recovery after physical exercise. Therefore, the incidence of cardiovascular events is higher in CAD patients with type 2 diabetes (CAD+T2D) than in CAD patients without T2D. There is increasing evidence that the recovery phase after exercise is a vulnerable phase for various cardiovascular events. However, the second study had the aim to assess the autonomic regulation of CAD patients with and without T2D during post-exercise condition. One-hundred-two patients were divided into two groups: CAD (n=68, 61±5 years) e DAC+DT2 (n=64, 62±5 years), which underwent cardiopulmonary exercise testing. The result of second study indicated that DAC+T2D patients had a higher delay of heart rate recovery in comparison with DAC patients without T2D. However, there no differences between the groups in heart rate recovery after adjustment for exercise capacity, body mass index and medications. Thereby, the result of this second study suggesting impairment of cardiac autonomic control after exercise in diabetic patients compared x with non-diabetic patients is more closely related to low exercise capacity and obesity than to T2D itself. / O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) tem sido utilizado para avaliar o controle autonômico da frequência cardíaca de diferentes populações, tanto em condições de repouso quanto durante a realização de exercício físico. A redução da modulação autonômica cardíaca tem sido observada em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), sendo que, a progressão da DAC para o infarto agudo do miocárdio (IAM), pode estar relacionada a um desequilíbrio simpatovagal. A VFC tem sido tradicionalmente avaliada por métodos lineares, entretanto, nos últimos anos, alguns métodos não lineares têm fornecido dados adicionais os quais não são identificados pela análise linear. Assim, o primeiro estudo teve o objetivo de comparar a VFC de pacientes com DAC com e sem IAM com saudáveis da mesma faixa etária por meio da análise linear (análise espectral) e não-linear [Entropia de Shannon (ES), entropia condicional (EC) e análise simbólica (AS)]. Foram selecionados 56 homens que foram divididos em 3 grupos: saudável (n=19, 57±4), DAC (n=20, 56±10) e DAC-IAM (n=19, 54±12). Não houve diferença entre os grupos com relação a modulação autonômica cardíaca avaliada com os métodos linear (análise espectral) e não-linear (SA, ES e EC). Esses resultados podem ser devidos ao uso de betabloqueador, angioplastia coronariana, a capacidade física dos indivíduos saudáveis bem como o protocolo utilizado. Conclui-se que, nas condições estudadas, os métodos de análise utilizados não mostraram diferenças na modulação autonômica cardíaca entre os grupos estudados. Por outro lado, a DAC pode estar acompanhada de diabetes tipo 2 (DT2), que é uma doença que agrava o comprometimento da modulação autonômica cardíaca. Outro método usado para esse trabalho, foi estudo da resposta da frequência cardíaca e da sua variabilidade no período de recuperação e após o exercício físico. Há evidências que a recuperação após o exercício é uma fase vulnerável a vários eventos cardiovasculares. Portanto, o segundo estudo teve o objetivo de avaliar a regulação autonômica de pacientes com DAC com e sem DT2 na condição pós-exercício. Foram avaliados 132 pacientes divididos em 2 grupos: DAC (n=68, 61±5 anos) e DAC+DT2 (n=64, 62±5 anos) os quais foram submetidos a um teste cardiopulmonar sintoma limitado. Os resultados do segundo estudo indicam que os pacientes do grupo DAC+DT2 apresentaram uma atraso na FC de recuperação no pós-exercício quando comparados com aqueles do grupo DAC. Entretanto, após o ajuste com índice de massa corporal, capacidade física e medicação, as diferenças observadas entre os grupos em relação a FC de recuperação, desapareceram. Portanto, viii os resultados do segundo estudo sugerem que a perda do controle autonômico da FC no pós exercício observado nos pacientes DAC+DT2 pode estar mais relacionado a baixa capacidade física e a obesidade que a DT2 por si mesma.
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Pesquisa de alterações cardiovasculares e caracterização de pacientes usuarios e ex-usuarios de cocaina e/ou derivados / Cardiovascular changes research and characterization of cocaine and derivate user and/or no longer usersOliveira, Daniela Camargo de 21 August 2006 (has links)
Orientador: Otavio Rizzi Coelho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T10:24:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: No Brasil, o consumo de cocaína e derivados intensificou-se nas últimas décadas. Em 2001, 1.076.000 de pessoas admitiram o uso prévio. O uso abusivo evidenciou eventos cardiovasculares associados a tais substâncias. Para pesquisar alterações cardiovasculares e fatores de risco, este estudo observacional transversal avaliou pacientes usuários e ex-usuários de cocaína e derivados, atendidos pela disciplina de psiquiatria do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, entre novembro de 2004 e abril de 2006. Estes foram encaminhados para tratamento de dependência química e não por sintomas cardiovasculares como queixa principal. Inclusos 40 usuários menores de 70 anos, e excluídos portadores de doenças limitantes à realização dos exames do protocolo. Submeteram-se à avaliação de consumo, abstinência e caracterização amostral por meio de questionário. Seguiu-se anamnese geral, direcionada e exame físico. Solicitados: radiografia de tórax; avaliação laboratorial; eletrocardiograma; ecocardiograma com Doppler, fluxo a cores e Doppler tecidual; teste ergométrico e avaliação de reatividade endotelial por vasodilatação mediada pelo fluxo, segundo as diretrizes da American College of Cardiology. Quando indicado, os pacientes foram encaminhados para investigação invasiva e tratamento de fatores de risco. A análise estatística determinou médias, mediana e porcentagem de ocorrência de eventos e utilizou-se o teste X ² e Teste Exato de Fisher para avaliar significância estatística entre ocorrência de eventos pouco freqüentes. A amostra constituiu-se de maioria homem, branco, solteiro, com idade entre 17 e 50 anos (média de 32,25), com comorbidades mais freqüentes: litíase renal, rinossinusite, DPOC e hepatite tipo C. Os consumos de tabaco (fator de risco cardiovascular mais prevalente) e álcool, iniciados em idade escolar, com freqüência de 82,5% e 89,7% respectivamente; o de canabis ativa de 97,5%, sendo a maioria usuária de outras substâncias psicoativas e consumidora de mais de uma droga simultaneamente. O consumo de cocaína, de início mais tardio e freqüência de uso maior que cinco dias por semana, sendo o consumo em pó e crack admitido por 67,5% dos pacientes. Quanto à presença de sintomas, a angina típica relacionou-se a maior risco de eventos isquêmicos (P=0.003), mas tende a ser minimizada pelos usuários. O exame físico não apresentou alterações significativas relacionadas ao consumo. Ao realizarem os exames, os pacientes apresentavam abstinência média de 88 dias e mediana de 30 dias. O exame laboratorial que se relacionou ao uso de cocaína e derivados foi proteína C reativa. O eletrocardiograma e o teste ergométrico não apresentaram alterações significativas. Ao ecocardiograma as alterações encontradas foram compatíveis com dados da literatura. A presença de alteração de reatividade endotelial mediada pelo fluxo foi detectada em 71% dos pacientes, e a abstinência menor que 60 dias foi estatisticamente significativo (p=0,002), podendo indicar ação tóxica ao endotélio, levando a menor vasodilatação endotélio dependente, aumentando o risco cardiovascular destes pacientes. Ao cateterismo cardíaco evidenciaram-se lesões obstrutivas significativas em dois casos, já suspeitos de isquemia, pela anamnese dirigida e exames iniciais. Não foi possível a avaliação prospectiva de 64% dos pacientes que não atenderam à reconvocação / Abstract: In Brazil, cocaine consumption has been increased in the last decades, about 1.076.000 of people admitted the previous use in 2001. This abusive use evidenced cardiovascular events related to such substances. To research cardiovascular alterations and risk factors, this observational traverse study evaluated cocaine users, assisted by psychiatry discipline of the Hospital de Clinicas of the Universidade Estadual de Campinas, between November 2004 and April 2006. These patients were directed for treatment of chemical dependence and not for cardiovascular symptoms as main complaint. 40 patients were included, smaller then 70 years old, and were excluded those who had limitable diseases, and couldn¿t accomplish the protocol. They underwent the evaluation of consumption, abstinence and personal characteristics through a questionnaire. General and directed anamneses and physical exam were proceeded. Evaluation exams were requested: thorax x-ray; laboratorials; electrocardiogram; echocardiogram with Doppler, color and tissue Doppler; stress test and flow mediated vasodilatation, according to the American College of Cardiology guidelines. When needed, the patients were directed for other investigation and treatment of risk factors. The statistical analysis determined averages, medium and percentage of occurrence of events and the X ² test, and Exact Test of Fisher were used to evaluate statistical significance among occurrence of events a little frequency. The sample was constituted of majority man, white, single, aged between 17 and 50 years (average of 32,25). The tobacco (more prevalent risk factor) and alcohol consumption (initiated in school age) have the frequency of 82,5% and 89,7% respectively; the one of canabis activates of 97,5%. The most of the patients used to use other substances and consumed more than one illegal drug simultaneously. Cocaine consumption, have a latter age of beginning its frequency of use was more than five days a week, and the powdered and crack consumption admitted by 67,5% of the patients. As for the presence of symptoms, the typical angina linked the largest risk of cardiovascular events (P=0.003), but this pain tends to be minimized by the users. The physical exam didn't present significant changes related to the consumption. At the time of the exams, the patients presented medium abstinence of 30 days. The C protein was the laboratorial exam that appears to be linked to the cocaine use. The electrocardiogram and the stress test didn't present significant alterations. The echocardiogram found alterations that were compatible within literature data. The endothelial reactivity change was detected in 71% of the patients, and the smaller abstinence than 30 days until 60 days was statistically significant (p=0,002), and could indicate a cocaine endothelial action, taking to smallest vasodilatation, increasing the cardiovascular risk of these patients. To the coronary cathetherism were evidenced significant obstructive lesions in two cases, already suspected to have ischemic disease. It was not possible to do the prospective evaluation of 64% of the patients that didn't assist to the recall / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Qualidade de vida, ansiedade e depressão após infarto do miocáridioVasconcelos, Carolita Borges 14 March 2007 (has links)
The Acute Myocardial Infarction (AMI) is a vascular disease that generally results from the
aterosclerotic process with thrombotic occlusion of the coronaries. This acute situation
unbalances the offer and consumption of oxygen, leading to a necrosis of the tissue. Due to
the higher number of AMI survivors, we tend to be more concerned about clinical care, what
motivates the search for methods that enable an objective and quantitative assessment of the
quality of life, anxiety and depression. These factors must be particularly focused during
medium and long-term treatments. We also need to compare the various types of treatment
presently used in post-infarction, especially the percutaneal or surgical revascularization and
the clinical treatment, with the aim of choosing the ones which are more efficient and present
more correlation with a better quality of life, with lower levels of anxiety and depression. The
purpose of this study is to evaluate the quality of life, anxiety and depression in patients after
acute myocardial infarction (AMI), through the application of Mac New QLMI, IDATE and
BDI questionnaires, respectively, and confront them to risk factors and the kind of treatment
established before the recruitment. We evaluated 59 patients, being 46 (78%) males and 13
(22%) females, with an average age of 57,70 +/- 6,96, selected from the medical file of the
Clinics Hospital of the Federal University of Uberlândia, MG. All of them presented an AMI
episode before the evaluation started. The questionnaires were firstly applied in August 2003,
and reapplied in August 2004. The results were analyzed through descriptive techniques,
using also the Pearson and the Spearman correlation coefficients. The results demonstrate
that: a) there was a reduction in anxiety and depression levels added to a worsening in life
quality between the two evaluations; b) stress and tobaccoism positively correlated with the
existence of depression; c) the arterial hypertension and the medicamental treatment showed
correlations with a higher anxiety only in the first evaluation; d) the worsening in life quality
was correlated with tobaccoism, in the first evaluation, and with the presence of dislipidemy,
after twelve months; e) depression showed significant correlation with the black race and
widowhood. These results showed the necessity of accompanying these patients through
special rehabilitation programs, with multidisciplinary scope and with protocols, established
trough a clinical approach, but always followed by an evaluation of life quality, anxiety and
depression, which deserve special attention from the team. / O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença vascular que resulta, quase sempre, do
processo aterosclerótico com oclusão trombótica das artérias coronárias. Esta situação aguda
causa desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio, com conseqüente necrose
tecidual. Com o aumento do número de sobreviventes ao IAM, são maiores as preocupações
com os cuidados clínicos, fato que tem motivado a busca por métodos que permitam uma
mensuração objetiva e quantitativa da qualidade de vida (QV), da ansiedade e da depressão,
fatores que devem ser enfocados, particularmente, no tratamento de médio e longo prazo. Para
estes pacientes é também necessário comparar os diversos tipos de tratamento utilizados
atualmente no pós-infarto, em especial a revascularização, seja ela percutânea ou cirúrgica, e
o tratamento clínico isoladamente, com a finalidade de escolher aqueles mais eficazes e que
mais se correlacionam com a melhor QV e menores graus de ansiedade e de depressão. O
objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida, a ansiedade e a depressão em pacientes
após o IAM, por meio da aplicação dos questionários Mac New QLMI, IDATE e BDI,
respectivamente, correlacionando-se essas variáveis com a presença dos fatores de risco e o
tipo de tratamento instituído antes do recrutamento. Foram estudados 59 pacientes, com idade
média de 57,70 +/- 6,96 anos, sendo 46 (78%) do sexo masculino e 13 (22%) do sexo
feminino, selecionados a partir do arquivo médico do Hospital de Clínicas da Universidade
Federal de Uberlândia, MG, todos tendo apresentado um episódio de IAM antes do início da
avaliação. Os questionários foram aplicados, inicialmente, em agosto de 2003 e reaplicados
em agosto de 2004. Os resultados foram analisados por meio de técnicas descritivas,
utilizando-se também os coeficientes de correlação de Pearson e Spearman. Os resultados
demonstraram que: a) houve redução nos níveis de ansiedade e depressão e piora na
qualidade de vida entre as duas avaliações; b) os fatores de risco estresse e tabagismo,
correlacionaram-se positivamente com a existência de depressão; c) a hipertensão arterial e o
tratamento medicamentoso apenas, apresentaram correlação com maior ansiedade na
avaliação inicial; d) a pior qualidade de vida se correlacionou com o tabagismo, na primeira
avaliação, e com a presença de dislipidemia, após 12 meses; e) a depressão apresentou
correlação significativa positiva com a raça negra e com a viuvez. Estes resultados
demonstram a necessidade de acompanhamento destes pacientes em programas especiais de
reabilitação, com abrangência multidisciplinar e com protocolos estabelecidos a partir de
enfoque clínico, mas acompanhados sempre de uma avaliação da QV, ansiedade e depressão,
que devem merecer atenção especial da equipe. / Mestre em Ciências da Saúde
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Efeito de um protocolo de fisioterapia hospitalar sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e variáveis hemodinâmicas de pacientes com infarto agudo do miocárdioHiss, Michele Daniela Borges dos Santos 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / There are very few published studies evaluating the effect of a protocol of graded exercise of short duration, during phase I cardiac rehabilitation (CR) on the cardiac autonomic modulation in patients after acute myocardial infarction (AMI), thus three investigations were undertaken in order to evaluate the safety of the protocol of cardiovascular therapy (CPT) phase I, as well as observing the behavior of heart rate (HR), blood pressure (BP) and autonomic modulation of HR through HR variability (HRV) in time domain (TD) and frequency (DF) in patients undergoing phase I protocol CPT after the 1st AMI. Physical therapy in phase I of the CR can be initiated 12 to 24 hours after AMI, however, it is common to prolonged bed rest due to fears of instability of the patient. So the goal of the 1st study was to evaluate the hemodynamic and autonomic responses to post-AMI patients undergoing day 1 of phase I protocol of CPT, as well as their safety. We studied 51 patients with first AMI uncomplicated, 5511 years, 76% men and submitted to the 1st day of the protocol CPT Stage I, on average, 24 hours after AMI, consisting of 10 minutes of rest before and after exercises, followed by 4 min of breathing exercises and 5 min of dynamic exercise. The results indicate that the exercise was safe because it caused hemodynamic and autonomic modulation in these patients, without causing any medical complications. The 2nd study aimed to characterize the autonomic and hemodynamic responses to CPT in patients with stage I of an AMI. We studied 21 patients with first uncomplicated AMI, age 5212 years, 81% men, six days a progressive exercise program (phase I CPT), consisting of a daily standard protocol (10 min rest in supine position pre-and post-exercise and 4 min of breathing exercises) and a protocol for dynamic graded exercise, progressing to active-assisted movements of the legs in the first days after AMI, even walking in the last days of hospitalization. The protocol applied CPT promoted hemodynamic and autonomic changes during the course of the year, allowing early mobilization of the patient and gradually preparing to return to their activity of daily living after discharge from hospital, without being observed the presence of any sign and / or symptoms of exercise intolerance. The 3rd study was to evaluate the effects of a progressive exercise protocol used in phase I of RCV on HRV at rest in patients after AMI. We studied thirty-seven patients who were admitted to hospital with first uncomplicated AMI. The treated group (TG) (n= 21, age= 52±12 years) conducted a five-day program of progressive exercises during phase I of the RCV, while the control group (CG) (n= 16, age= 54±11 years) had only breathing exercises. The progressive exercise program performed during the first phase of cardiac rehabilitation associated with clinical treatment increased cardiac vagal modulation and reduced cardiac sympathetic modulation in patients after AMI. Overall Conclusion: The results of the three studies suggest that the protocol is safe when applied CPT started after 24 hours of AMI not complicated, and allows early mobilization of patients and gradually prepare them to return their activity of daily living after discharge, without being observed the presence of any sign and / or symptoms of exercise intolerance. In addition the progressive exercise program that compose the physiotherapy intervention associated with clinical treatment caused an increase in cardiac vagal modulation and reduction of cardiac sympathetic modulation at rest in the patients studied. / Há carência de estudos na literatura que avaliem o efeito de um protocolo de exercício físico progressivo (EFP) de curta duração, durante fase I da reabilitação cardiovascular (RCV), sobre a modulação autonômica cardíaca em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio (IAM), deste modo, uma investigação dividida em três partes foi desenvolvida no intuito de avaliar a segurança do protocolo de fisioterapia cardiovascular (FTCV) fase I, bem como, observar o comportamento da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA) e da modulação autonômica da FC, por meio da variabilidade da FC (VFC) nos domínios do tempo (DT) e da freqüência (DF), em pacientes submetidos ao protocolo de FTCV fase I após o 1º IAM. A fisioterapia na fase I da RCV pode ser iniciada de 12 a 24 horas após o IAM, no entanto, é comum o repouso prolongado no leito devido ao receio de instabilização do paciente. Assim o objetivo do 1º estudo foi avaliar as respostas autonômicas e hemodinâmicas de pacientes pós-IAM submetidos ao 1º dia de protocolo de FTCV fase I, bem como, sua segurança. Foram estudados 51 pacientes com 1o IAM não-complicado, 5511 anos, 76% homens e submetidos ao 1º dia do protocolo de FTCV fase I, em média, 24 horas pós-IAM, composto de 10 min de repouso pré e pós-exercícios, 4 min de exercícios respiratórios e 5 min de exercícios físicos dinâmicos (EFD) de membros inferiores (MMII). Os resultados obtidos indicam que o exercício realizado foi seguro, pois promoveu alterações hemodinâmicas e na modulação autonômica da FC nestes pacientes, sem ocasionar qualquer intercorrência clínica. O 2º estudo teve como objetivo caracterizar as respostas autonômicas e hemodinâmicas a FTCV fase I em pacientes com 1º IAM. Foram estudados 21 pacientes com 1o IAM não-complicado, idade 5212 anos, 81% homens, durante 6 dias de um programa de EFP (FTCV fase I), composto por um protocolo padrão diário (10 min de repouso na posição supina pré e pós-exercícios e 4 min de exercícios respiratórios) e um protocolo de EFD gradativos, progredindo de movimentos ativo-assistidos de MMII no 1o dia pós-IAM até deambulação nos últimos dias de internação. O protocolo de FTCV aplicado promoveu alterações autonômicas e hemodinâmicas durante a realização do exercício, permitindo a mobilização precoce do paciente e gradativamente o preparando para o retorno a sua atividade de vida diária (AVD) após a alta hospitalar, sem ser observada presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço. O 3º estudo teve por objetivo avaliar os efeitos de um protocolo de EFP utilizado na fase I da FTCV sobre a VFC de repouso de pacientes pós-IAM. Foram estudados 37 pacientes com 1º IAM não complicado. O grupo tratado (GT) (n=21, idade=52±12 anos) realizou 5 dias de um programa de EFP durante a fase I da FTCV, enquanto o grupo controle (GC) (n=16, idade=54±11 anos) realizou somente exercícios respiratórios. O programa de EFP realizado durante a fase I da FTCV associado ao tratamento clínico aumentou a modulação vagal cardíaca e reduziu a modulação simpática cardíaca em pacientes pós-IAM. Conclusão geral: Os resultados obtidos nas três partes do estudo sugerem que o protocolo de FTCV aplicado é seguro quando iniciado após 24 horas do IAM não complicado, além de permitir a mobilização precoce dos pacientes e gradativamente os preparar para o retorno as suas AVDs após a alta hospitalar, sem ser observada presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço. Em adição o programa de EFP que compõem a FTCV fase I associado ao tratamento clínico promoveram aumento da modulação vagal cardíaca e redução da modulação simpática cardíaca em repouso nos pacientes estudados.
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Efeito da intervenção fisioterapêutica na modulação autonômica da freqüência cardíaca de pacientes com infarto agudo do miocárdio: fase I da reabilitação cardiovascular. / Effects of physiotherapy intervention on the autonomic control of heart rate in acute myocardial infarction patients: phase I of cardiac rehabilitation.Santos, Michele Daniela Borges dos 23 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-03-23 / Universidade Federal de Minas Gerais / The purpose of the present study was to evaluate the effects of physiotherapeutic intervention on the autonomic control of heart rate through heart rate variability (HRV) indices at rest
(supine and seated positions), during deep breath test (DBT), during an exercise protocol and during walking, in patients with acute myocardial infarction (AMI) submitted to phase I of
cardiac rehabilitation. Second, evaluate the effects of an inspiratory muscle training (IMT) on the maximal inspiratory pressure (PImax) and on the magnitude of respiratory sinus
arrhythmia (RSA). Initially, thirty five patients of both genders were studied in the 1st stage of the cardiovascular physiotherapy (CPT), however, only eighteen of them performed all six stages of treatment (mean = 56± 13 year). These patients, who were admitted to the Coronary
Care Unit (CCU) (two days) and the ward (four days) of the Santa Casa de Misericórdia de São Carlos with noncomplicated AMI, were hemodynamically stable and used conventional medications. The 1st stage was initiated 22± 5 hours after the CCU admission and the progression to other 5 stages was done based in the daily clinical evolution of each patient. This stage included 10 minutes of rest (pre and post-exercise protocol), 4 minutes of deep breathing test and 5 minutes of exercise protocol (active-assisted low extremities exercises) in the supine position. Furthermore, the 6th stage included 10 minutes of rest in the supine position (pre and post-intervention), 4 minutes of deep breathing test, 5 minutes of rest in the seated position (pre and post-intervention), 5 minutes of active low extremities exercises in
the orthostatic position and 15 minutes of walking. The instantaneous heart rate (HR) and the R-R interval (RRi) were acquired by a HR monitor (Polar S810) during all stage and the
blood pressure (BP) was measured before and after each stage. Additionally, the PImax was measured (in the seated position) through a manuvacuometer at the pre and post-IMT, which was performed at the 2nd to 6th stages. The intensity of IMT was settled at 40% of PImax pressure load. The HRV was analyzed by time (RMSSD and RMSM indices) and frequency (Fast Fourier Transform) domain methods. The power spectral density was expressed as normalized units (nu) at low (LF) and high (HF) frequencies, and as the LF/HF. Results: The cumulative effect of physiotherapeutic intervention caused increase of AFnu (p<0.05) and
decrease of LFnu (p<0.05) when they were evaluated at the rest pre-intervention in the supine position and during exercise protocol of 1st and 6th stages. Additionally, decreased LF/HF was also observed at rest pre-intervention in the supine position. However, no changes were
observed for these indices when the 1st and 6th stages were compared to during the RSA, in the rest post-intervention (supine position) and in the rest pre and post-intervention (seated position), and the 4th and 6th stages were compared to during the walking. In the time domain, RMSM and RMSSD diminished at 1st to 6th stages for rest post-intervention in supine position. The IMT augmented the PImax in 46% (P<0.05), but increased PImax and the RSA magnitude did not correlate among them. Conclusion: The CPT realized in the phase I of the cardiac rehabilitation caused increase in the vagal activity and decrease the sympathetic activity during rest and exercises conditions, since the beta-blockade and IECA medications dosages were not altered. Additionally, the intensity used in the IMT was able to improve the
PImax, but it did not influence on the RSA magnitude. Financial support: FAPESP (04/05788-6) and CNPq (478799/2003-9). / O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a modulação do sistema nervoso autônomo no coração, por meio do comportamento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em repouso, supino e sentado, durante manobra para acentuar a arritmia sinusal respiratória (ASR), exercício e deambulação em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) antes e após serem submetidos à fisioterapia: fase I da reabilitação cardiovascular. Como objetivo secundário foi avaliada a pressão inspiratória máxima (PImáx) antes e após um programa de treinamento muscular inspiratório (TMI), bem como, a influência do TMI na
magnitude da ASR. Foram estudados 35 pacientes na 1ª etapa (controle) e 18 antes e após a fisioterapia cardiovascular (FTCV), com idade média de 56±13 anos, de ambos os sexos, internados na Unidade Coronariana (UCO) (2 dias) e enfermaria da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (4 dias) com IAM não complicado. Todos estavam hemodinamicamente estáveis e em uso de medicações convencionais. Foram submetidos a 1ª etapa após 22±5 horas da chegada na UCO e progrediram na FTCV até a 6ª etapa, diariamente, baseado na evolução clínica. A 1ª etapa foi composta de 10 minutos (min) de repouso supino pré (R1) e pós-intervenção (R2), 4 min da manobra para acentuar a ASR (MASR) e 5 min de exercícios ativos-assistidos de membros inferiores (MMII) na postura supina. Já a 6ª etapa foi composta de 10 min de R1 e R2, 4 min da MASR, 5 min de repouso sentado pré (RS1) e pós-intervenção (RS2), 5 min de exercícios ativos de MMII na postura em pé e 15 min de deambulação. Os intervalos R-R (iRR) e a freqüência cardíaca (FC) foram obtidos, batimento a batimento, pelo freqüencímetro Polar® S810i e a pressão arterial (PA)
foi aferida antes, durante e após a FTCV. A medida da PImáx foi realizada com um manovacuômetro, na posição sentada, na 2ª etapa e reavaliada na 6ª etapa. O TMI foi realizado, na posição sentada, da 2ª até a 6ª etapa, sendo que a carga pressórica foi de 40% da PImáx obtida na 2ª etapa. A VFC foi analisada nos domínios do tempo (DT - índices RMSSD
e RMSM dos iRR em ms) e da freqüência (DF por meio da análise espectral), a qual forneceu as bandas de baixa freqüência (BF) e alta freqüência (AF), expressas em unidades
normalizadas (un), e a razão BF/AF. Resultados: Com relação ao efeito cumulativo das seis etapas da FTCV, no DF, houve diminuição da BFun e aumento da AFun no R1 e durante o
exercício e diminuição da razão BF/AF no R1 da 1ª para a 6ª etapa, não havendo alterações destas variáveis durante a MASR e no R2 da 1ª para a 6ª etapa, no RS1 e RS2 da 2ª para 6ª etapa e durante a deambulação da 4ª para 6ª etapa. No DT, os índices RMSSD e RMSM diminuíram no R2 da 1ª para a 6ª etapa. Houve aumento de 46% da PImáx com o TMI
(p<0,05) e não houve correlação entre o aumento da PImáx e a magnitude de resposta da ASR. Conclusões: A FTCV fase I aplicada aos pacientes com IAM promoveu aumento da
atuação vagal e redução da atuação simpática tanto na condição de repouso supino como durante a execução de exercício, uma vez que a dosagem das medicações betabloqueadores e inibidoras da enzima conversora de angiotensina permaneceram inalteradas durante o estudo.
Ainda, o TMI promoveu aumento da PImáx na intensidade aplicada, no entanto, não influenciou a magnitude de resposta da ASR Suporte Financeiro: FAPESP Proc. 04/05788-
6, CNPq Proc. 478799/2003-9.
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