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Efeito da Prima-1 na carcinogênese esofágica induzida por dietilnitrosamina

Castro Junior, Miguel Angelo Martins de January 2015 (has links)
O Carcinoma de células escamosas é o tipo histológico mais comum das neoplasia esofágicas no mundo.Tem sua origem no epitélio escamoso do esôfago e é achado com maior frequência no terço médio do órgão. A carcinogênese esofágica é um processo que resulta do acúmulo de mutações envolvendo diferentes genes, como o TP53. Este está mutado em mais de 50% dos tumores esofágicos. Inúmeras pesquisas têm sido direcionadas para restaurar a função da proteína p53, as quais resultaram na descoberta da PRIMA-1. Neste estudo, foram pesquisados possíveis efeitos protetores da PRIMA-1 no epitélio do esôfago sob efeito carcinogênico químico evitando o desenvolvimento neoplásico e induzindo involução da carcinogênese. Para testar esta hipótese, realizamos estudo, com utilização da PRIMA-1, em um modelo experimental de carcinogênese esofágica por dietilnitrosamina com indução de carcinoma de células escamosas. O estudo experimental foi realizado com 6 grupos de animais, onde os grupos I e II foram considerados controles, sendo diferenciados por uso da PRIMA-1. E os grupos III e IV, e Va e Vb, foram considerados estudos, os quais receberam dietilnitrosamina por 3 dias consecutivos semanalmente. Enquanto os grupos III e IV, foram diferenciados pelo uso de PRIMA-1 prévio ao início da carcinogênese, os grupos Va e Vb, foram diferenciados pelo uso de PRIMA-1 ao final da carcinogênese. O estudo apresentou data de eutanásia com colheita de peças esofágicas, aos 150 dias, grupos I, II, III e IV, e 180 dias, grupos Va e Vb, devido ao período de observação após uso tardio da PRIMA-1. Não foram detectadas alterações histopatológicas nos grupos controles, grupo I (DEN-/PRIMA-) e II (DEN-/PRIMA+). Não foram detectadas diferenças nas alterações histopatológicas estatisticamente significativas entre os grupos III (DEN+/PRIMA-) e IV (DEN+/ PRIMA+ inicial). Foram detectadas diferenças nas alterações histopatológicas estatisticamente significativas entre os grupos Va (DEN+/PRIMA-) e Vb (DEN+/PRIMA+ tardio). A análise imunohistoquímica do p53 evidenciou diferença estatística nos grupos que utilizaram a PRIMA-1, em relação as seus controles. A análise imunohistoquímica do Ki-67 demonstrou diferença estatística somente entre os dois grupos controles. Conclue-se que a PRIMA-1 teve efeito de redução da gravidade histopatológica em esôfago de camundongos previamente induzidos a carcinogênese com dietilnitrosamina e aumento da expressão imuno-histoquímica da proteína p53. / The esophageal squamous cell carcinoma is the most common histological type in the world. It is origin in the squamous epithelium of the esophagus and is found more often in the middle third of the organ. The esophageal carcinogenesis is a process that results from the accumulation of mutations in different genes such as TP53. This is mutate in more than 50% of esophageal tumors. Numerous researches have been directed to restore the function of the p53 protein, which resulted in the discovery of PRIMA-1. In this study, we investigated the possible protective effects of PRIMA-1 in the epithelium of the esophagus under chemical carcinogenic effect preventing neoplastic development and inducing regression of carcinogenesis. To test this hypothesis, a study with use of PRIMA-1 in an experimental model of esophageal carcinogenesis induced by diethylnitrosamine with squamous cell carcinoma. The experimental study was performed wth six groups of animals, where the groups I and II were considered controls being differentiated by the use of PRIMA-1. And the groups III and IV, and Va and Vb, were considered studies, which received diethylnitrosamine for 3 consecutive days weekly. While the groups III and IV, were differentiated by the use of PRIMA-1 prior to the beginning of carcinogenesis, the Va and Vb groups were differentiated by the use of PRIMA-1 at the end of carcinogenesis. The study presented date of euthanasia with crop esophageal parts, at 150 days, groups I, II, III and IV, and 180 days, Va and Vb groups because of the observation period after late use of PRIMA-1. Histopathological changes were detected in the control groups, Group I (DEN-/PRIMA-) and II (DEN-/PRIMA+). There were no statistically significant differences in pathological changes between the groups III (DEN+/PRIMA-) and IV (DEN+/PRIMA- first). Differences were found in statistically significant histopathological changes between Va groups (DEN+/PRIMA-) and Vb (DEN+/PRIMA+ late). Immunohistochemical analysis of p53 showed a statistically significant difference in the groups using PRIMA-1, compared to their controls. Immunohistochemical analysis of Ki-67 showed statistical difference only between the two control groups. It concludes that the PRIMA-1 was reduced by histopathological effect of gravity previously induced esophageal carcinogenesis in mice diethylnitrosamine and increased immunohistochemical expression of p53 protein.
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Avaliação imunohistoquímica do antígeno KI-67 na sequência Barrett-adenocarcinoma de esôfago

Volkweis, Bernardo Silveira January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo da mucosa gástrica na esquistossomose mansônica na forma hepato-esplênica

Soares Dias, Heloisa 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1982_1.pdf: 1649003 bytes, checksum: 1e1923dd1de26cd14dac820fd44e2ae8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Com os objetivos de estabelecer a ocorrência e os tipos de lesões gástricas na forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica (EMHE), e de verificar a existência de associação da gastropatia congestiva portal (GCP) com a intensidade da fibrose periportal (FPP) e com os sinais endoscópicos e ultra-sonográficos da hipertensão porta (HP), foram estudados prospectivamente 71 pacientes, selecionados no ambulatório de esquistossomose do HC, UFPE. Foram excluídos pacientes com antecedentes de tratamento cirúrgico para HP, escleroterapia ou ligadura elástica das varizes do esôfago, de alcoolismo, hepatites B e/ou C e pacientes em uso de beta-bloqueador. Todos os pacientes realizaram endoscopia digestiva alta (EDA), seguindo um protocolo para caracterização das varizes do esôfago, da gastrite e da GCP, realizando biópsia no corpo e antro gástricos; ultra-sonografia (USG) do abdome superior, seguindo protocolo do Cairo e Niamey para caracterização do grau e padrão da FPP e dos diâmetros das veias porta, esplênica e também do diâmetro longitudinal do baço. Foram calculados médias, valores máximos, mínimos e desvios padrão das variáveis contínuas, apresentados distribuição de freqüência e percentuais, e utilizados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher para verificar as associações entre a GCP e a intensidade da HP e grau da FPP. Em todos os testes foram aplicados níveis de confiabilidade com valores de 95% (p<0,05). A freqüência de GCP pela EDA foi de 54,9% (39 casos), sendo 33 (46,5%) leve e 06 (8,5%) intensa. A de gastrite foi de 83% (59 casos), sendo 32 (45,1%) enantematosa e 27 (38%) erosiva. A análise histopatológica revelou 20 casos (28,2%) de GCP, 39 casos (54,9%) de gastrite, 07 casos (9,9%) de lesões associadas (GCP e gastrite) e 05 casos (7,0%) com mucosa normal. Não houve associação entre o diagnóstico endoscópico e o histopatológico da GCP. A elevada incidência de Helicobacter pylori possivelmente mascara o diagnóstico da GCP pela histopatologia. Igualmente, não houve associação da GCP com o calibre e sinais vermelhos das varizes do esôfago, assim como da GCP com o grau da FPP, nem com diâmetros das veias porta, esplênica e diâmetro longitudinal do baço. O grande número de circulação colateral observado em 33 pacientes (43,5%) foi possivelmente o motivo pelo qual não se obteve associação da GCP com a FPP, nem com os sinais preditivos de HP avaliados pela USG do abdome. Devido ao pequeno número de casos de GCP intensa (06 - 8,5%), conclui-se que, na EMHE sem antecedentes prévios de tratamento para HP, a GCP é uma condição benigna, com baixo risco de HDA
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Função motora do esôfago em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico / Esophageal motor function in patients with gastro-esophageal reflux disease

Angela Cristina Gomes Marinho Falcão 04 March 2010 (has links)
Introdução: A diminuição do tônus basal e da extensão do esfíncter inferior do esôfago são considerados como principais mecanismos responsável pela ocorrência de refluxo gastroesofágico. Um adequado clareamento esofágico depende da presença de peristaltismo primário e secundário efetivos. Ainda há dúvidas se o achado de alterações do peristaltismo esofágico em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico é uma anormalidade primária ou surge como consequência da agressão causada pelo refluxo. Objetivo: avaliar as alterações motoras esofágicas do esfíncter inferior do esôfago e do corpo esofágico em diferentes formas da doença do refluxo gastroesofágico. Métodos: foram selecionados 268 prontuários de pacientes encaminhados para avaliação motora do esôfago através de manometria como parte da investigação diagnóstica da doença do refluxo gastroesofágico e foram distribuídos em quatro grupos: SE: 33 pacientes sem esofagite ao estudo endoscópico; EE: 92 pacientes que apresentavam esofagite erosiva (classificação de Los Angeles); BC: 101 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett curto (< 3 cm) e BL: 42 pacientes que apresentavam esôfago de Barrett longo (> 3 cm). Resultados: O grupo SE apresentou um tamanho médio do esfíncter inferior do esôfago maior quando comparado aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Considerando esfíncter curto quando seu tamanho total encontrava-se menor do que 2 cm, os grupos EE, BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Quanto à média de pressão do esfíncter, observamos que o grupo SE apresentou valor médio maior em relação aos grupos EE, BC e BL, estes foram semelhantes quando comparados entre si. Observou-se que os grupos EE e BL foram semelhantes e apresentaram maior percentual de hipotonia acentuada do esfíncter inferior do esôfago quando comparados ao grupo BC. Os grupos EE, BC e BL apresentaram amplitude de contração no segmento distal, significativamente inferiores quando comparados ao grupo SE; os grupos BC e BL foram semelhantes quando comparados entre si. Os grupos EE, BC e BL foram semelhantes em relação ao percentual de hipocontratilidade acentuada do segmento distal do corpo esofágico. Em relação à motilidade esofágica, observou-se que não houve diferença entre os grupos EE, BC e BL, o grupo SE não apresentou esta alteração. Conclusões: Os doentes com sintomas típicos de refluxo gastroesofágico, mas sem esofagite ao estudo endoscópico, não apresentaram comprometimento da função motora esofágica. Aqueles com esofagite de refluxo e esôfago de Barrett curto tiveram comprometimento da função motora esofágica, intermediárias entre os pacientes sem esofagite e com esôfago de Barrett longo. As alterações mais intensas na motilidade esofágica e esfíncter inferior do esôfago foram mais observadas no grupo com esôfago de Barrett longo. Estes fatos indicam que as alterações motoras do esôfago surgem como conseqüência do comprometimento da mucosa esofágica por RGE. / Introduction: A more extensive damage to the system of refluxate contention and to the esophageal clearance are thought to be associated to the increased occurrence of esophageal inflammation. Objective: This study aimed to assess the esophageal motor alterations of the lower esophageal sphincter and esophageal body, in the various forms of gastro-esophageal reflux disease. Methods: two hundred and sixty eigth patients were selected and split into four groups: NE: 33 patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux, albeit with no esophagitis on endoscopy; EE: 92 patients who had erosive esophagitis (Los Angeles classification); SBE: 101 patients who had short Barretts esophagus (< 3 cm); and LBE: 42 patients who had long Barretts esophagus (> 3 cm). All the patients underwent esophageal manometry with an 8-channel computerized system and a low compliance pneumo-hydraulic perfusion pump. Results: The manometric evaluation of the esophagus detected that the mean lower esophageal sphincter length in group NE was longer in comparison with the other groups (EE, SBE and LBE), which were all similar among themselves. Taking lower esophageal sphincter to be shortened with a total length equal or shorter than 2 cm, the groups EE, SBE and LBE were similar when compared one to another. This abnormality was not detected in group NE. Lower esophageal sphincter pressure, as assessed by the mean respiratory pressure, showed the group NE the highest mean value, while no difference was found between groups EE, SBE and LBE. Percentages of patients showing marked lower esophageal sphincter hypotonia (<6 mmHg) showed the groups EE and LBE had higher percentages of hypotonia as compared with group SBE. Comparison between groups EE and LBE in this respect yielded no difference. As to the mean amplitude of contraction of the distal segment swallowing complex showed that the groups EE, SBE and LBE had significantly lower amplitudes when compared with group NE; groups SBE and LBE were similar. The percentage of marked hypocontractility of the distal segment of the esophageal body (< 30 mmHg) was similar among groups EE, SBE and LBE. In relation to the esophageal motility, no difference could be detected among groups EE, SBE and LBE. Conclusions: patients who had presented with typical complaints of gastroesophageal reflux disease, albeit with no esophagitis on endoscopy didnt have alterations of esophageal motor function. The groups who had erosive esophagitis and short Barretts esophagus had intermediary alterations of esophageal function; the group long Barretts esophagus showed lower mean value and higher percentage of marked hypotonia of LES and the highest percentage of marked hypocontractility and alteration in esophageal periltalsis. These findings sugest also that esophageal abnormalities are secondary to esophageal mucosa damage.
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Níveis séricos de 25 hidroxivitamina D em pacientes com câncer de esôfago, em alcoolistas/tabagistas sob risco para carcinoma epidermóide do esôfago e em indivíduos saudáveis residentes no rio grande do sul

Boneti, Rochele da Silva January 2013 (has links)
A vitamina D é um composto lipossolúvel de origem vegetal (vitamina D2 ou ergocalciferol) ou animal (vitamina D3 ou colecalciferol), responsável principalmente pela manutenção do equilíbrio no metabolismo ósseo, encontrada em alguns alimentos e suplementos alimentares, porém sua maior fonte é proveniente da síntese cutânea, a partir da exposição à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A vitamina D é absorvida no intestino delgado, mas é no fígado que ocorre sua metabolização tanto da vitamina ingerida ou daquela sintetizada pela pele, através da hidroxilação do carbono 25 pela enzima D325Hidroxilase (25-OHase), formando a 25-hidroxivitamina D (25HOVD) ou calcidiol. A 25HOVD é a forma mais abundante deste hormônio no organismo, e sofre uma nova hidroxilacão no rim que resulta na forma biologicamente ativa, a 1,25(OH)2D ou calcitriol. Esta por sua vez interfere de forma direta ou indireta no controle de mais de 200 genes envolvidos na regulação do ciclo celular, podendo determinar diminuição da proliferação de células normais ou neoplásicas. O status da vitamina D tem sido implicado como fator de risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer como o câncer de mama, câncer colo-retal, melanoma, câncer de ovário, câncer de próstata, e também com relação ao câncer de esôfago, porém os dados existentes são controversos. O Rio Grande do Sul apresenta as taxas mais elevadas de câncer esofágico no Brasil e os dados dos níveis de vitamina D em pacientes com câncer de esôfago e em indivíduos em risco para o carcinoma epidermóide do esôfago (CEE) são inexistentes. Desta forma os autores se propõem a descrever os níveis séricos da vitamina D em pacientes com carcinoma epidermóide do esôfago, em indivíduos em risco para câncer de esôfago (alcoolistas/tabagista), e em pessoas residentes no Rio Grande do Sul, presumidamente saudáveis, sem evidencias clínicas de doença. Foram incluídos 40 indivíduos com diagnóstico de CEE, virgens de tratamento, recrutados entre maio de 2012 e junho de 2013. O grupo com fatores de risco para CEE foi constituído por 53 pacientes alcoolistas/tabagistas com consumo diário de álcool superior a 40 g de etanol e 10 ou mais cigarros, por mais de 10 anos, que compunham um banco de dados montado em 2011 para o estudo de lesões precursoras do câncer esofágico e o terceiro grupo foi composto por 40 indivíduos sem fatores de risco (SFR), sem história prévia de doenças crônicas e sem evidencias clínicas de doença ativa, com idades entre 18 e 70 anos e IMC < 30, recrutados no banco de sangue do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Os dois últimos grupos tiveram sangue coletado na primavera para evitar a superestimação dos níveis séricos de vitamina D no verão e subestimá-los no inverno. Os critérios de exclusão foram: 1) Idade inferior a 18 anos, 2) não-voluntariedade 3) Doença renal crônica 4) IMC > 30 5) Hepatopatia crônica 6) Fibrose cística 7) Gestantes e nutrizes 8) Enteropatias disabsortivas. O status da vitamina D foi determinado pela mensuração sérica da 25(OH)D. A amostra global foi constituída de 133 pacientes que apresentaram 25(OH)D média igual a 24,03 ±8,9 ng/ml, classificada como insuficiente. O grupo com CEE (n=40) apresentou valores médios de 23 ± 9,0 ng/ml. O grupo FR (n=53) apresentou a média mais elevada dos três grupos (27,3 ±12 ng/ml) e os valores médios de 25(OH)D nos indivíduos saudáveis (n=40) foram os mais baixos (21,8 ±5,8 ng/ml). Em conclusão, os níveis séricos de Vitamina D, mensurados pela dosagem de 25(OH)D, apresentaram-se dentro de valores considerados insuficientes para toda a amostra. Dentro dos parâmetros de insuficiência, a média mais elevada foi encontrada no grupo com fatores de risco para CEE. Estudos adicionais são necessários para inferir se o status da Vitamina D determina risco para CEE. / Vitamin D is a fat-soluble compound of vegetable (vitamin D2 or ergocalciferol) or animal origin (vitamin D3 or cholecalciferol), responsible for bone metabolism balance. The vitamin D is found in some foods and dietary supplements, but its main source is the skin synthesis by ultraviolet B (UVB) radiation. Vitamin D from the diet or dermal synthesis is biologically inactive and requires enzymatic conversion to active metabolites. Vitamin D is converted to 25-hydroxyvitamin D (25HOVD) or calcidiol, the major circulating form of vitamin D, and then to 1,25-dihydroxyvitamin D, the active form of vitamin D, by enzymes in the liver and kidney. A new hydroxylation results in biologically active form of vitamin D, the 1,25( OH)2D or calcitriol. Calcitriol is involved in the control of more than 200 genes that regulate cellular differentiation, apoptosis and angiogenesis. Vitamin D deficiency is implicated as a risk factor in the development of some cancers such as breast cancer, colorectal cancer, melanoma, ovarian cancer, prostate cancer. Regarding esophageal cancer the existing data are controversial. There are evidences that inhabitants of Rio Grande do Sul (RS) have vitamin D deficiency and this state has the highest rates of esophageal cancer in Brazil. There are no data, from this area, relating vitamin D status in patients with esophageal cancer and in individuals at risk for squamous cell carcinoma of the esophagus (SCCE). In this sense, the authors propose to study the serum levels of vitamin D in SCCE, in individuals at risk for esophageal cancer (alcoholics/smokers), and in a group of healthy people. For the study were included 40 individuals with SCCE, with no treatment recruited between May 2012 and June 2013. The risk factors group comprised 53 alcoholics/smokers with daily consumption of more than 40g of ethanol and at least 10 cigarettes for over 10 years. They were part of a database assembled in 2011 for the study of precursor lesions of esophageal cancer. The third group consisted of 40 healthy blood donors, aged between 18 and 70 years, and Body Mass Index (BMI) < 30. We collected blood from the last two groups in the spring to avoid overestimation of serum vitamin D levels in summer and underestimate them in winter. Exclusion criteria were: 1) Age under 18 years; 2) non-voluntariness; 3) chronic kidney disease; 4 ) BMI > 30; 5 ) Cirrhosis; 6 ) Cystic Fibrosis; 7 ) Pregnancy and breastfeeding; 8) Malabsorption disease. Vitamina D status was measured by 25(OH)D in the serum. We studied 133 individuals. Overall, the mean of 25(OH)D was 24,03 ±8,9 ng/ml, classified as insufficient. SCCE group (n=40) presented intermediate mean (23 ± 9.0 ng / ml). The risk factor group (n=53) showed the highest mean (27.3 ± 12 ng/ml). The healthy subjects group (n=53) presented the lowest mean (21.8 ± 5.8 ng/ml). In conclusion, serum levels of vitamin D, measured by 25(OH)D were insufficient for all sample with the highest average in the group with risk factors for SCCE. Additional studies are necessary to explore the association between vitamin D status and SCCE risk.
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Estudo sobre o efeito de técnicas preventivas na incidência de lesões esofageanas após ablação do átrio esquerdo para tratamento de fibrilação atrial / Study on the effect of preventive techniques in the incidence of esophageal lesions after left atrial ablation for treatment of atrial fibrillation

Barbara Daniela da Eira Oliveira 20 May 2015 (has links)
Introdução: Na última década, desde a descrição inicial da ablação das veias pulmonares, a ablação por cateter da fibrilação atrial (FA) tem evoluído consideravelmente em eficácia e segurança, consolidando-se como opção terapêutica em pacientes selecionados com FA. No entanto, a ablação da FA é um procedimento complexo e não isento de riscos. Ainda que seja uma complicação rara, o desenvolvimento de fístulas átrio-esofágicas (FAE) é a segunda complicação responsável por morte relacionada ao procedimento e responde por 16% dos casos de morte após ablação de FA. Consensos atuais não orientam recomendações definitivas para prevenção de lesões esofágicas, consideradas lesões precursoras de FAE. O objetivo deste trabalho foi comparar a incidência de lesões esofageanas e periesofageanas por ecoendoscopia após ablação de fibrilação atrial, utilizando diferentes estratégias de proteção esofágica durante as aplicações de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo. Método: No período de outubro/2012 a julho/2014, foram estudados 45 pacientes submetidos à ablação percutânea de FA, portadores de FA paroxística ou persistente há menos de um ano. Todos os pacientes foram submetidos a ablação circunferencial com isolamento elétrico das veias pulmonares, com cateter de ablação 8 mm. Antes do procedimento, os pacientes foram randomizados para uma de três estratégias de proteção esofágica durante as aplicações de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo para ablação da FA: Grupo I - aplicações limite fixo e de baixa energia, 30 W; Grupo II - aplicações com energia limitada pela temperatura esofágica; GIII - aplicações com limite fixo de energia durante resfriamento esofágico contínuo. A pesquisa de lesões esofágicas/periesofágicas foi feita por ecoendoscopia realizada em até 48 horas após a ablação. Resultados: As características basais foram similares nos três grupos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as variáveis clínicas, laboratoriais, ecocardiográficas ou ecoendoscópicas prévias, com exceção da distância átrio-esofágica pré-ablação medida pela ecoendoscopia, que foi menor no Grupo III (GI = 3,9 mm +- 0,4; GII = 3,9 mm +- 0,5; GIII = 3,4 mm +- 0,4, p = 0.002). Nas ecoendoscopias pós-ablação de FA, foram encontradas 04 lesões esofágicas/periesofágicas: duas úlceras de parede esofágica e dois casos de edemas de mediastino periesofágico. Todos os casos de lesões esofágicas/periesofágicas ocorreram no grupo de resfriamento esofágico, G III (p= 0,008). A comparação das características clínicas dos pacientes que apresentaram lesões esofágicas/periesofágicas com os que não apresentaram essas alterações, pela análise bivariada, mostrou que foram similares nos dois grupos, exceto pelos valores médios de proteína C reativa (PCR) após a ablação de fibrilação atrial, que foram significativamente maiores no grupo com lesões (Grupo sem lesões: PCR = 0,82 mg/dl; Grupo com lesões: PCR = 2,12 mg/dl, p < 0,001). A comparação dos parâmetros das ablações por regiões das veias abordadas, quanto ao tempo das aplicações de radiofrequência, a potência e a temperatura do cateter de ablação, identificou que os pacientes que apresentaram lesões esofágicas/periesofágicas tiveram maiores valores de média de potência nas aplicações realizadas na parede posterior das veias pulmonares esquerdas, que os pacientes que não tiveram lesões (Grupo sem lesões esofágicas: potência média cateter = 37,7 w; Grupo com lesões esofágicas: potência média do cateter = 48,8 w, p = 0.013). A incidência de recorrência de arritmia após um único procedimento de ablação de Fibrilação Atrial, em seguimento clínico de 11 +- 5 meses, foi de 7 casos (15.6%), sem diferença significativa entre os grupos (GI = 26,7%, GII = 13,3% e GIII = 6,7%, p = 0,305). A incidência de complicações maiores relacionadas aos procedimentos de ablação realizados foi de 2,2% (um caso de congestão pulmonar no segundo dia após o procedimento, resolvido com uso de diuréticos). Conclusão: O uso da estratégia de resfriamento esofágico durante ablação de FA foi ineficaz como estratégia preventiva de lesões esofágicas/periesofágicas na população estudada, quando comparada às estratégias de aplicações de radiofrequência com baixa energia ou de energia limitada pela temperatura esofágica / Introduction: In the last decade, since the initial description of the ablation of pulmonary veins, the atrial fibrillation (AF) catheter ablation has evolved significantly in terms of efficacy and safety, consolidating itself as the therapeutic choice for AF selected patients. However, AF ablation is a complex procedure not without risks. Despite being a rare complication, the development of atrialesophageal fistulas (AEFs) ranks second in terms of procedure-related deaths, accounting for 16% of all post-AF ablation losses of life. Current consensus is not dispositive with regards to directives for the prevention of esophageal lesions, which come first and lead to AEFs. The objective of this work is to compare the incidence of esophageal and periesophageal lesions post-AF ablation, given use of different esophageal protection strategies during the radiofrequency applications on the left-atrium posterior wall. Method: From October 2012 through July 2014, 45 patients submitted to AF percutaneous ablation were studied. All of them were bearers of paroxistic or persistent AF for less than one year, and all of them were submitted to 8mm-catheter, pulmonary vein electric-shielding circumferential ablation. Before the procedure, patients were randomly assigned to one of three esophageal lesion protection strategies: Group I - 30w, low energy, fixed limited applications; Group II - energy applications limited by esophageal temperature; and Group III - fixed limit energy applications during continuous esophageal cooling. The survey for esophageal/periesophageal lesions was carried by means of esophageal endoscopy combined with radial ultrasound performed within 48 hours post ablation. Results: Baseline characteristics were even across groups; no significant differences in clinical, laboratorial, ecocardiographic or endoscopic variables were found, except for pre-ablation distance between posterior left atrium wall and the esophagus as measured by radial ultrasound endoscopic, smaller in Group III (GI = 3,9 mm +- 0,4; GII = 3,9 mm +- 0,5; GIII = 3,4 mm +- 0,4, p = 0.002). Post FA-ablation endoscopies revealed the existence of 4 counts of esophageal/periesophageal lesions: 2 esophageal wall ulcer and 2 periesophageal mediastin edema. All cases of esophageal/periesophageal lesions occurred in the esophageal cooling group (GIII) (p=0.008). Bivariate analysis on the clinical characteristics of patients that presented esophageal/periesophageal lesions showed no significant difference from those in the lesion-free group, except for average values for post ablation reactive-C protein (RCP), significantly greater in the lesion group (2.12 mg/dl vs. 0.82 mg/dl for the lesion-free group, p < 0.001). Ablation parameter comparison by approached vein region revealed that patients with post ablation lesions had received higher-powered applications in their posterior wall left pulmonary veins (average catheter power = 48.8 w vs. 37.7 w for lesion-free group, p=0.013). After a 11 +- 5 month clinical following, arrhythmia recurrence post a single AF ablation procedure added to 7 cases (15.6%), and no significant difference among the three different groups was found (GI = 26.7%, GII = 13.3% e GIII = 6.7%, p = 0.305). Incidence of major complications related to the ablation procedures reached 2.2% (one case of pulmonary congestion occurring in the second day post procedure, and resolved with the use of diuretics). Conclusion: The use of esophageal cooling during AF ablation was an ineffective strategy to prevent esophageal/periesophageal lesions in the studied population when compared to low-energy radiofrequency or energy limited by esophageal temperature lesion prevention strategies
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Avaliação da aplicação clínica da coagulação com plasma de argônio na ablação do esôfago de Barrett / A clinical evaluation of argon plasma coagulation in Barrett´s esophagus mucosal ablation therapy

Brasil, Horus Antony 28 April 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação clínica e a efetividade da coagulação com plasma de argônio(CPA) usada para realizar a ablação do esôfago de Barrett. A presença desta moléstia é considerada uma condição pré maligna com potencial para o desenvolvimento do adenocarcinoma de esôfago. Um estudo clínico prospectivo foi realizado com um grupo de 30 pacientes portadores de esôfago de Barrett, diagnosticado por meio de endoscopia digestiva alta e histologia. 25 pacientes eram do sexo masculino com idade variando entre 12 e 72 anos (média = 47,1) e 5 pacientes eram do sexo feminino cuja idade variou entre 45 e 60( média=49.9). Os pacientes eram submetidos à cirurgia antirefluxo e depois encaminhados para o tratamento com a CPA. O tratamento era realizado sob sedação em regime ambulatorial. Os pacientes eram submetidos a sessões com intervalos de 30 dias até obter o desaparecimento completo da lesão à endoscopia. Após três meses eram realizadas biópsias para o controle de cura. O tamanho médio da área aplicada mostrou correlação com a sintomatologia e o aparecimento de complicações.Uma área maior que quatro cm correlacionou-se positivamente com estas variáveis. O número médio de sessões foi de 1 a 6 (média=2,1). O tempo médio de seguimento variou entre 29 dias a 4 anos com média de 1 ano e 4 meses. Em dois casos houve presença de epitélio de Barrett sob o neo revestimento que foi tratado novamente com bom resultado. As complicações ocorreram em 2 casos (6,6%) de estenose de esôfago e um caso(3,3%) de pneumo mediastino todas tratadas com bons resultados. O índice de sucesso com ablação total foi de 93,4%. Não houve mortalidade neste estudo. / The aim of this study is to determine the effectiveness of the Argon Plasma Coagulation (APC) in ablation therapy of specialized columnar epithelium in Barrett´s esophagus. The presence of Barrett´s epithelium is considered a premalignant condition with potential development of adenocarcinoma. The incidence of esophageal adenocarcinoma has been rising for the past 3 decades A prospective study performed with a group of 30 patients(25 men/5 women) with 47 years mean age (range 12 to72) for the men and 49,9 years mean age ( range 45 to 60) for the women presented with Barrett´s esophagus demonstrated by endoscopy and histology.They were referred to us after antireflux surgery and were assimptomatic at the beginning of the study. Application of APC was carried out under sedation (midazolan and meperidine) with a gas flow of 2,5 l/min & 70 w. The Barrett\'s epithelium was coagulated from the most proximal to the gastrointestinal junction to the most distal limit. The maximum size treated each time was 4 cm long. Special care was taken on coagulation of the visible small islands of remaining intestinal metaplasia tissue. The treatment performed in large areas, bigger than 4 cm led to the increasing rate of complications and transient symptoms. The patients returned monthly to new session until complete ablation of the Barrett´s esophagus was showed by endoscopy. Then, 3 months later after that, a extensive random biopsies were taken to histology search for Barrett\'s. The mean number of APC sessions was 2,1 (range 1 to 6). In two cases, endoscopy showed absence of intestinal metaplasia but histology shows small islands of intestinal metaplasia under the neosquamous epithelium. Two(6,6%) esophageal stenosis and one (3,3%) pneumomediastin case have been occurred. The follow up ranged to 27days to 4 years (mean one year and four months). Reepitelialization with squamous epithelium indistinguishable of the esophageal mucosa was demonstrated by endoscopy in 93,4%. There has been no relapse or evidence of the development of dysplasia. No deaths or major complication occurred in this study.
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Avaliação da aplicação clínica da coagulação com plasma de argônio na ablação do esôfago de Barrett / A clinical evaluation of argon plasma coagulation in Barrett´s esophagus mucosal ablation therapy

Horus Antony Brasil 28 April 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação clínica e a efetividade da coagulação com plasma de argônio(CPA) usada para realizar a ablação do esôfago de Barrett. A presença desta moléstia é considerada uma condição pré maligna com potencial para o desenvolvimento do adenocarcinoma de esôfago. Um estudo clínico prospectivo foi realizado com um grupo de 30 pacientes portadores de esôfago de Barrett, diagnosticado por meio de endoscopia digestiva alta e histologia. 25 pacientes eram do sexo masculino com idade variando entre 12 e 72 anos (média = 47,1) e 5 pacientes eram do sexo feminino cuja idade variou entre 45 e 60( média=49.9). Os pacientes eram submetidos à cirurgia antirefluxo e depois encaminhados para o tratamento com a CPA. O tratamento era realizado sob sedação em regime ambulatorial. Os pacientes eram submetidos a sessões com intervalos de 30 dias até obter o desaparecimento completo da lesão à endoscopia. Após três meses eram realizadas biópsias para o controle de cura. O tamanho médio da área aplicada mostrou correlação com a sintomatologia e o aparecimento de complicações.Uma área maior que quatro cm correlacionou-se positivamente com estas variáveis. O número médio de sessões foi de 1 a 6 (média=2,1). O tempo médio de seguimento variou entre 29 dias a 4 anos com média de 1 ano e 4 meses. Em dois casos houve presença de epitélio de Barrett sob o neo revestimento que foi tratado novamente com bom resultado. As complicações ocorreram em 2 casos (6,6%) de estenose de esôfago e um caso(3,3%) de pneumo mediastino todas tratadas com bons resultados. O índice de sucesso com ablação total foi de 93,4%. Não houve mortalidade neste estudo. / The aim of this study is to determine the effectiveness of the Argon Plasma Coagulation (APC) in ablation therapy of specialized columnar epithelium in Barrett´s esophagus. The presence of Barrett´s epithelium is considered a premalignant condition with potential development of adenocarcinoma. The incidence of esophageal adenocarcinoma has been rising for the past 3 decades A prospective study performed with a group of 30 patients(25 men/5 women) with 47 years mean age (range 12 to72) for the men and 49,9 years mean age ( range 45 to 60) for the women presented with Barrett´s esophagus demonstrated by endoscopy and histology.They were referred to us after antireflux surgery and were assimptomatic at the beginning of the study. Application of APC was carried out under sedation (midazolan and meperidine) with a gas flow of 2,5 l/min & 70 w. The Barrett\'s epithelium was coagulated from the most proximal to the gastrointestinal junction to the most distal limit. The maximum size treated each time was 4 cm long. Special care was taken on coagulation of the visible small islands of remaining intestinal metaplasia tissue. The treatment performed in large areas, bigger than 4 cm led to the increasing rate of complications and transient symptoms. The patients returned monthly to new session until complete ablation of the Barrett´s esophagus was showed by endoscopy. Then, 3 months later after that, a extensive random biopsies were taken to histology search for Barrett\'s. The mean number of APC sessions was 2,1 (range 1 to 6). In two cases, endoscopy showed absence of intestinal metaplasia but histology shows small islands of intestinal metaplasia under the neosquamous epithelium. Two(6,6%) esophageal stenosis and one (3,3%) pneumomediastin case have been occurred. The follow up ranged to 27days to 4 years (mean one year and four months). Reepitelialization with squamous epithelium indistinguishable of the esophageal mucosa was demonstrated by endoscopy in 93,4%. There has been no relapse or evidence of the development of dysplasia. No deaths or major complication occurred in this study.
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Detecção da neoplasia do esôfago em pacientes com estenose por ingestão de agente corrosivo: estudo comparativo entre o emprego da técnica de cromoscopia óptica e o uso de cromoscopia de contraste / Detection of esophagus cancer in patients with caustic lesion/corrosive agent stenosis. A comparative study between narrow band imaging technique and chromoscopy with Lugol solution

Pennacchi, Caterina Maria Pia Simioni 09 October 2009 (has links)
Introdução: Narrow-Band Imaging (NBI) é uma das mais recentes técnicas de processamento de imagem, que consiste na utilização de filtros para dissociação das bandas do espectro da luz, resultando em aumento de contraste da superfície epitelial e da vascularização. Em combinação com a magnificação de imagem, pode-se diferenciar os tipos epiteliais e identificar áreas de padrão vascular decorrente de processos inflamatórios ou de neoplasias superficiais. A utilização da endoscopia associada à cromoscopia com solução de Lugol já é método consagrado na detecção de lesões superficiais em pacientes de alto risco, sendo largamente utilizado na prática diária. Objetivo: avaliar a aplicabilidade clínica da técnica de NBI na detecção e avaliação de neoplasias de esôfago em pacientes portadores de estenose do esôfago por agente corrosivo, comparando-a com a cromoscopia com solução de Lugol. Pacientes e Métodos: foram submetidos à avaliação com NBI 38 pacientes, sendo 22 e 16, com idade entre 28 84a (média M 56). O equipamento empregado é da linha de processadora Olympus, série EVIS II 180, Gastroscópio Olympus, série 180 GIF Type N180 slimsight ,com diâmetro 4.9mm, propiciando conforto ao paciente, sem a necessidade de dilatação da estenose. O exame iniciava-se com a remoção de resíduos e secreções do esôfago com irrigação vigorosa de soro fisiológico e N-acetil cisteína; após avaliação completa e constatando-se a ausência de lesões detectáveis sem auxílio de cromoscopia, era realizada a avaliação por meio por meio da técnica do NBI e cromoscopia com solução de Lugol, seguido de biópsia dirigida das eventuais lesões ou do anel estenótico. Resultados: lesões suspeitas pelo NBI totalizaram 9, e pelo teste de Lugol, (14), evidenciando uma sensibilidade e especificidade para o teste do NBI de 100% e 80.56% respectivamente; e a mesma relação de 100% e 66.67%, para o teste com a solução de Lugol 5 (13%) lesões suspeitas apresentaram-se positivas pelo NBI e pelo Lugol; destas, 2 (40%) foram confirmadas no anatomopatológico como carcinoma. Discussão: o NBI aumenta o contraste entre os vasos e a mucosa. Os vasos aparecem de cor marrom escura e a mucosa, azul claro. No exame normal os padrões vasculares e de mucosa são regulares e bem distribuídos. Se qualquer crescimento anormal ocorre (inflamatório, displásico ou neoplásico) a imagem muda, se torna mais escura (marrom), destacando-se da superfície azulada da mucosa. Com a ajuda da magnificação de imagem a identificação de possíveis lesões suspeitas se torna mais fácil. Esses achados determinam o local mais adequado para biópsia, aumentando as chances de diagnóstico de lesões displásicas e neoplásicas. Esse estudo revelou que a mucosa esofágica após lesão cáustica se torna esbranquiçada com pequenos pontilhados azulados, quando examinada com a técnica de NBI. Conclusão: o emprego da técnica de cromoscopia óptica (NBI) surge como opção na avaliação da estenose do esôfago por ingestão de agente corrosivo, para pesquisa de tumor. / Introduction: The Narrow Band Imaging system is a new method of endoscopic imaging. It´s based in the use of optical filters to dissociate bands of light spectrum, emphasizing certain live imaging features such as capillary and mucosal patterns. The upper GI endoscopy associated with Lugol´s solution chromoscopy is a well know method for detecting superficial lesions in high risk patients. Objetive: determinate the clinical applicability of the NBI technique for detection of esophagus cancer in patients with caustic lesion/corrosive agent stenosis and compare it to Lugol´s solution chromoscopy. Patients and Methods: 38 patients ( 22 female and 16 male ), aging between 28-84 (M 56) were enrolled to this study and examined by both NBI technique and Lugol´s solution chromoscopy. The instrument used in this study was a Olympus EVIS II-180, slimsight, with 4,9mm diameter, promoting the exam of the stenotic ring or segment without the need of dilation. The exam started with the removal of esophageal residues with N-Acetilcystein and physiologic solution. Followed the full routine exam of the esophagus. Next, the NBI was performed and any lesion detected was marked for later biopsy. After that, the Lugol´s solution crhomoscopy was performed and biopsies were taken if necessary. Patients who had normal findings at the routine, NBI or Lugol´s solution chromoscopy exam had their stenotic ring biopsed. Results: suspicious lesions with NBI were 9, and with the Lugol\'s chromoscopy 14. The sensibility and specificity of the NBI was 100% and 80.56%, and of the Lugol´s chromoscopy 100% and 66.67%, respectively. 5 (13%) suspicious lesions were detected both with NBI and Lugol\'s chropmoscopy, 2 (40%) of these lesions were confirmed carcinoma in the anatomopatholic exam. Discussion: the advantage of the NBI is enhance the contrast between vessels and the mucosa. The vessels appear as dark-brownish lines and the mucosa as light brownish color. In a normal exam, the vascular and mucosal patterns are regular and well distributed. If any abnormal growth takes place (inflammatory, displasic or neoplasic) the image changes into areas of darker brownish color and with the help of magnification, irregular or distorced vascular or mucosal pattern can be identified. These findings guide the exact site to be biopsed, increasing the chances of detecting possible displasic or neoplasic lesions. This study observed that the esophageal mucosa previously injured by corrosive agents had a whitish color, spoted by light blue areas, when examined with NBI technique. Conclusion: the NBI system is an option applicable to detect and evaluate cancer in patients with caustic lesion/corrosive stenosis compared to the Lugol´s solution chromoscopy.
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Avaliação longitudinal dos ácidos graxos séricos durante tratamento oncológico na neoplasia de esôfago e estômago / Longitudinal evaluation of serum fatty acids in oncological treatment in the esophageal and gastric cancer

Taverna, Lívia Giolo 10 November 2015 (has links)
Introdução: Além do catabolismo protéico acentuado, o paciente com câncer apresenta alterações no metabolismo lipídico. Objetivo: o objetivo do estudo foi avaliar as concentrações séricas de ácidos graxos (AG) antes, durante e após o tratamento oncológico de pacientes com neoplasia de estômago ou de esôfago. Casuística: O estudo prospectivo longitudinal foi conduzido com 14 pacientes com neoplasia de estômago ou de esôfago [62,1 anos (IC95% 55,6-68,6)], sob tratamento oncológico em unidade especializada. O estudo incluiu também 15 voluntários saudáveis [61,0 anos (IC95% 57,1-65,0)]. Métodos: Foram aplicados os questionários de ingestão alimentar (Recordatórios de 24h) e inquéritos relacionados com efeitos adversos e de toxicidade (CTCAE) que potencialmente interferem na ingestão alimentar e no estado nutricional. Foram feitas as medidas antropométricas, a impedância bioelétrica e coleta de sangue para os exames laboratoriais. Os AG foram determinados por cromatografia gasosa e expressos como porcentagem da área total. No Grupo Câncer, os procedimentos foram feitos antes do início, na metade e ao término do tratamento oncológico; o Grupo Controle foi submetido às mesmas avaliações em apenas uma ocasião. A análise estatística foi feita por meio do software Statistica 8.0, usando testes estatísticos não paramétricos. Resultados: As reações adversas relacionadas ao tratamento oncológico foram redução da ingestão de alimentos, saliva espessa com alteração no paladar e náuseas. Antes do início do tratamento, os pacientes com câncer já haviam perdido 17% do peso em relação ao usual; o peso corporal e o IMC reduziram entre a primeira e a terceira avaliação, mas não houve alteração na composição de massa corporal magra e gorda, na ingestão energética e da maioria dos macronutrientes no decorrer do estudo. Em relação ao Grupo Controle, o ácido nervônico foi maior enquanto que os ácidos gama-linolênico e alfalinolênico foram menores no Grupo Câncer. Na avaliação longitudinal, o ácido lignocérico reduziu durante o tratamento oncológico. Conclusão: os pacientes com câncer de esôfago e de estômago apresentam alteração discreta na concentração dos AG séricos em relação aos controles e o tratamento oncológico teve pouco impacto no perfil de AG circulantes / Introduction: In addition to enhanced protein catabolism, the cancer patient has alterations in lipid metabolism. Objective: The objective of the study was to evaluate serum concentrations of fatty acids (FA) before, during and after cancer treatment of patients with gastric or esophageal cancer. Subjects: The prospective longitudinal study was conducted with 14 patients with gastric or esophageal cancer [62.1 years (95% CI 55.6 to 68.6)], under cancer treatment in a specialized unit. The study also included 15 healthy volunteers [61.0 years (95% CI 57.1 to 65.0)]. Methods: The food intake questionnaires were applied (24-hour Dietary Recall) and inquiries related adverse effects and toxicity (CTCAE) that potentially interfere with food intake and nutritional status. Anthropometric measurements were made, the bioelectrical impedance and blood collection for laboratory tests. Gas chromatography determined the FA that was expressed as a percentage of the total area. In Cancer Group, the procedures were done before the start, the middle and at the end of cancer treatment; the control group underwent the same evaluations on only one occasion. Statistical analysis was performed using Statistica 8.0 software, using non-parametric statistical tests. Results: Adverse reactions related to cancer treatment have been reduced food intake, thick saliva with altered taste and nausea. Before the treatment, the patients with cancer had already lost 17% of weight with respect to the usual. Body weight and BMI reduced between the first and the third evaluation, but there was no change in the composition of lean and fat mass, energy intake and macronutrient most during the study. Compared to the control group, the nervonic acid was higher while the gamma-linolenic and alpha-linolenic acids were lower in the cancer group. In the longitudinal evaluation, the lignoceric acid reduced during cancer treatment. Conclusion: Patients with esophageal and stomach cancer have a mild change in the concentration of serum FA compared to controls and cancer treatment had little impact on the current FA profile

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