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Performance de mem?ria ao longo de mais de uma d?cada em pacientes livres de crises ap?s a cirurgia de lobo temporal associada ? esclerose hipocampalGomes, Roberta de Figueiredo 25 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objective: Describe the dynamics of memory evolution between the preoperative period, the first years after operation and the very long term, 10 or more years later, and to determine variables relate to such trajectory. Patients and methods: We studied material-specific memory function in 54 patients with unilateral TLE (34 left) with pathology-verified HS, who were rendered seizure-free for 10 or more years following selective amygdalohippocampectomy (SAH) or anterior temporal lobectomy (ATL). Standard neuropsychological tests were applied before operation (T1), 1 to 4 years after surgery (T2), and again 10 years or more after operation (T3). Performance was analyzed according to 2 distinct criteria and logistic regression evaluated variables associated with memory function at each point in time. Results: Patients operated in the right hemisphere performed significantly better than those operated on the left in verbal memory and learning tests at T2 (p=0,002; 0,002) and T3 (p=0,013; 0,008). Despite a material-specific battery, around half the patients with left HS have normal preoperative verbal memory and learning. These associated with significant worsening in the first years (T2) and in the long term (T3), compared to those already dysfunctional preoperatively (p<0.015 and p<0.001 for verbal memory; p=0.029 and p=0.045 for verbal learning). However, 70% and 50% of patients with normal preoperative performance respectively in verbal memory and learning sustained normal function in the first years, although the majority worsened in the long term. Likewise, roughly 30% of patients with dysfunctional scores preoperatively significantly improved performance in verbal memory and learning in the first years, but most worsened again in the long term. Furthermore, those with normal scores at T2 worsened significantly more in the long term than those with abnormal scores in the first years. Interestingly, 15% of patients reversed from a dysfunctional to a normal performance in verbal learning between the first years and the long term. Performance in visual memory followed the same trend of significant worsening in the long term for patients who improved or sustained normal performance between T1 and T2. For patients operated in the right hemisphere, performance in verbal memory and learning did not statistically differ between the three time points, irrespective of functional status at T1 and T2. However, only the minority of those who improved between T1 and T2 sustained improvement in the long term. On the other hand, performance in visual memory was sustained in the long term for most patients who improved in the first years. Risk of worsening for delayed verbal memory or verbal learning between preoperative status (T1) and the first postoperative years (T2) was significantly increased by normal preoperative scores, younger age, surgery in the left hemisphere and low schooling levels. On its turn, functional worsening between the first post-operative years (T2) and the long-term (T3) in all memory domains was significantly associated with normal preoperative scores and low schooling levels. Worsening for verbal learning or delayed visual memory was also associated with surgery in the left hemisphere and nonselective surgical technique. Depression and anxiety scores did not impact in memory function in the long term, whereas preserved visual memory associated with better quality of life. Conclusions: These findings shed a new light into the trajectory of memory functions following surgery for TLE/HS. They specifically highlight that despite a sclerotic hippocampus, materialspecific memory functions are often preserved before operation and often remain normal or revert to normal in the first few postoperative years, suggesting active reorganization or plasticity. However, normal function is rarely sustained in the long term, indicating the possibility that disease progression surpasses plasticity over the years. / Objetivo: Descrever a din?mica de evolu??o da mem?ria entre o per?odo pr?-operat?rio, os primeiros anos ap?s a cirurgia e no longo prazo, 10 ou mais anos mais tarde, determinando as vari?veis que se relacionam com essa trajet?ria. Pacientes e m?todos: Estudamos fun??es espec?ficas de mem?ria em 54 pacientes com ELT unilateral (34 ? esquerda) com EH verificada patologicamente, que estavam livres de crises por 10 ou mais anos ap?s amigdalohipocampectomia seletiva (AHS) ou lobectomia temporal anterior (LTA). Testes neuropsicol?gicos padronizados foram aplicados antes da cirurgia (P1), de 1 a 4 anos ap?s a cirurgia (P2), e novamente 10 anos ou mais ap?s a cirurgia (P3). A performance foi analisada de acordo com 2 crit?rios distintos e a regress?o log?stica avaliou vari?veis associadas ? fun??o de mem?ria em cada ponto no tempo. Resultados: Os pacientes operados no hemisf?rio direito tiveram uma performance significativamente melhor do que aqueles operados ? esquerda em testes de mem?ria e aprendizagem verbal em P2 (p=0,002; 0,002) e P3 (p=0,013; 0,008). Apesar de uma bateria espec?fica para mem?ria verbal, cerca de metade dos pacientes com EH esquerda apresentaram mem?ria verbal e aprendizagem pr?-operat?ria normais. Estes foram associados com piora significativa nos primeiros anos (P2) e, no longo prazo (P3), em compara??o com aqueles que j? estavam com altera??o no pr?-operat?rio (p<0,015 e p<0,001 para a mem?ria verbal; p=0,029 e p=0,045 para a aprendizagem verbal). No entanto 70% e 50% dos pacientes com performance pr?-operat?ria normal, respectivamente, na mem?ria e aprendizagem verbais, sustentaram a fun??o dentro da normalidade nos primeiros anos, embora a maioria tenha piorado no longo prazo. Da mesma forma, cerca de 30% dos pacientes com escores disfuncionais no pr?-operat?rio melhorou significativamente a performance em mem?ria verbal e aprendizagem nos primeiros anos, mas a maioria piorou novamente no longo prazo. Al?m disso, pacientes com escores normais em P2 pioraram significativamente no longo prazo, comparados com aqueles com escores alterados nos primeiros anos. Curiosamente, 15% dos pacientes com performance alterada voltaram a apresentar uma performance normal da aprendizagem verbal entre os primeiros anos e no longo prazo. Performance de mem?ria visual seguiu a mesma tend?ncia de piora significativa no longo prazo para os pacientes que melhoraram ou sustentaram a performance normal entre P1 e P2. Para os pacientes operados no hemisf?rio direito, a performance da mem?ria e aprendizagem verbal n?o diferiram estatisticamente entre os tr?s pontos no tempo, independentemente do estado funcional em P1 e P2. No entanto, apenas uma minoria dos que melhoraram entre P1 e P2 sustentaram esta melhora no longo prazo. Por outro lado, a performance da mem?ria visual foi sustentada no longo prazo para a maioria dos pacientes que melhoraram nos primeiros anos. Risco de decl?nio de mem?ria verbal tardia ou aprendizagem verbal entre o per?odo pr?-operat?rio (P1) e os primeiros anos do p?soperat?rio (P2) aumentou significativamente em pacientes com escores pr?-operat?rios normais, idade mais jovem, cirurgia no hemisf?rio esquerdo e baixos n?veis de escolaridade. Por sua vez, piora funcional entre os primeiros anos do p?s-operat?rio (P2) e no longo prazo (P3) em todos os dom?nios de mem?ria foi significativamente associada com escores pr?operat?rios normais e baixos n?veis de escolaridade. Decl?nio na aprendizagem verbal ou mem?ria visual tardia tamb?m foi associado com a cirurgia no hemisf?rio esquerdo e t?cnica cir?rgica n?o seletiva. Escores de depress?o e ansiedade n?o tiveram impacto na fun??o da mem?ria no longo prazo, ao passo que a mem?ria visual preservada associou-se com melhor qualidade de vida. Conclus?es: Estes achados lan?am uma nova luz sobre a trajet?ria de fun??es de mem?ria ap?s a cirurgia para ELT/EH. Especificamente, destacam que, apesar de um hipocampo escler?tico, fun??es de mem?ria s?o preservadas antes da cirurgia e, muitas vezes permanecem normais ou voltam ao normal nos primeiros anos do p?s-operat?rio, sugerindo reorganiza??o ativa ou plasticidade. No entanto tal fun??o preservada raramente ? sustentada no longo prazo, indicando a possibilidade de que a progress?o da doen?a supera a plasticidade ao longo dos anos.
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Investigação dos fenótipos e efeitos da expressão da proteína VAPB humana em Saccharomyces cerevisiae como modelo para Esclerose Lateral Amiotrófica / Investigation of phenotypes and effects of human VAPB protein expression in Saccharomyces cerevisiae as a model for Amyotrophic Lateral SclerosisPalma, Flávio Romero 07 October 2016 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa que afeta seletivamente neurônios motores. A maior parte dos casos de ELA (90%) é esporádica. Para os casos familiais, mais de vinte genes já foram associados. Diversos mecanismos estão envolvidos na patogênese, entre eles o estresse oxidativo, proteostase e agregação, excitoxicidade, tráfego intracelular, entre outros. A mutação P56S na proteína VAPB está associada à ELA8. A VAPB é uma proteína de membrana do retículo endoplasmático e está possivelmente envolvida em diversas funções celulares, dentre elas tráfego intracelular, interação retículo endoplasmático-aparelho de Golgi e UPR. Sabendo que mutações no gene que codifica VAPB resultam em ELA e que indivíduos com a mesma mutação neste gene podem apresentar quadros clínicos bastante diferentes, propõe-se estudar a suscetibilidade ao estresse oxidativo e ao estresse do retículo endoplasmático e as possíveis vias de degradação das proteínas mutantes como fatores subjacentes a essa heterogeneidade clínica. Desta forma, objetivou-se realizar uma análise integrada de ELA8, buscando compreender os mecanismos moleculares envolvidos na doença, utilizando a levedura Saccharomyces cerevisiae como modelo para estudo. Foram obtidas diferentes linhagens BY4741 de S. cerevisiae, expressando os genes de VAPBWT e VAPBP56S ou o plasmídeo vazio (que foi utilizado como controle em todos os experimentos) sob controle do promotor GAL1. Foram avaliadas as viabilidades das células expressando as proteínas humanas, a sua localização celular e possível formação de agregados. Os resultados mostram que a expressão da proteína VAPBP56S é tóxica e leva à formação de agregados dispersos nas células, enquanto a expressão da proteína selvagem se concentra no retículo endoplasmático e não altera significativamente a viabilidade das células. Scs2 é a proteína de levedura homóloga a VAPB, e a deleção do gene correspondente gera linhagens auxotróficas para inositol. VAPBWT e VAPBP56S foram expressas em linhagem nocaute para o gene Scs2, a fim de analisar se os homólogos humanos complementam a auxotrofia a inositol. Observou-se que a linhagem expressando a proteína selvagem é capaz de restaurar o fenótipo selvagem e a linhagem expressando a proteína mutante não. Para avaliar os efeitos de estresse oxidativo nas linhagens BY4741, foram determinados: a viabilidade e sensibilidade das linhagens sob condições de estresse induzido por H2O2, a razão GSH/GSSG e a produção de H2O2 por mitocôndrias, além da viabilidade após tratamento com o antioxidante N-acetil-L-cisteína. De modo geral foi verificado que a linhagem expressando a proteína mutante é discretamente mais sensível ao tratamento com H2O2, possui menor razão GSH/GSSG, e produz mais H2O2 em mitocôndrias isoladas. Em conjunto, estes dados sugerem alteração no metabolismo redox a partir da expressão de VAPBP56S. Os efeitos da inibição do proteassomo (ΔPdr5 + MG132) e da autofagia (ΔAtg8) foram avaliados em ensaios de viabilidade e degradação proteica. Verificou-se que a inibição do proteassomo tem maior efeito sobre a viabilidade das linhagens expressando VAPBWT e diminui a degradação desta proteína. A inibição da autofagia, ao contrário, afeta mais a linhagem expressando VAPBP56S. A atividade do proteassomo, a ubiquitinação de proteínas e os níveis de autofagia também foram avaliados, sendo verificado que há maior expressão de subunidades do proteassomo nas linhagens expressando ambas as proteínas. Na linhagem expressando VAPBWT, observou-se maior atividade do proteassomo e uma diminuição no pool de proteínas ubiquitinadas, de acordo com a maior expressão de subunidades do proteassomo. Na linhagem expressando VAPBP56S, ao contrário, há diminuição da atividade do proteassomo e acúmulo de proteínas ubiquitinadas, sugerindo uma inibição do proteassomo. Por meio do monitoramento da fusão GFP-Atg8 foi verificada a maior formação de autofagossomos nas linhagens expressando VAPBP56S, o que sugere maiores níveis de autofagia. Foi avaliada a viabilidade das células sob o efeito do aumento da expressão de Tsa1, uma peroxirredoxina com capacidade de recrutar chaperonas para agregados de forma redox dependente. Observou-se que esta proteína é capaz de atenuar a toxicidade de VAPBP56S, especialmente no ensaio de diluição seriada. Por fim foram verificados os níveis de marcadores de estresse do retículo endoplasmático, Pdi1, Ero1, Lhs1 e Kar2, e de UPR, SHac1, e foi visto que a expressão da proteína mutante alterou todos estes indicadores. Os dados em conjunto sugerem alterações no metabolismo redox e na proteostase resultantes da expressão de VAPBP56S / Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease that affects motor neurons. The majority of ALS cases (90%) are sporadic. More than twenty genes have been associated with familial cases. Several mechanisms are involved in ALS pathogenesis, including oxidative stress, proteostasis and aggregation, excitotoxicity, intracellular trafficking, and others. The P56S mutation in the protein VAPB is associated with ALS8. VAPB is a membrane protein of the endoplasmic reticulum that is possibly involved in diverse cellular functions, including intracellular trafficking, interaction endoplasmic reticulum-Golgi and UPR. Knowing that mutations in the gene encoding VAPB result in ALS and that individuals with the same mutation in this gene can show different clinical conditions, we aimed to analyze the susceptibility to oxidative and endoplasmic reticulum stresses and protein degradation pathways as factors underlying this clinical heterogeneity. Thus, the objective was to perform an integrated analysis of ALS8, trying to understand the molecular mechanisms involved in the disease using, for this purpose, budding yeast Saccharomyces cerevisiae was employed as a model for this study. Different strains of S. cerevisiae containing the gene VAPBWT or VAPBP56S or the empty plasmid were obtained. BY4741 strains were evaluated for their viability when expressing human proteins, the subcellular localization of these proteins and the ability to form aggregates. The results show that the expression of the mutant protein is toxic and leads to the formation of disperse aggregates in the cell, while the expression of the wild-type protein is concentrated in the endoplasmic reticulum and does not alter cell viability. Scs2 is the yeast homologue of VAPB and deletion of the corresponding gene renders cells auxotrophic for inositol. Therefore, VAPBWT and VAPBP56S genes were expressed in Δscs2 cells to evaluate their ability to complement the inositol auxotrophy. The strain expressing the wild-type protein was able to restore the wild type phenotype, while the strain expressing the mutant protein was not. To evaluate oxidative stress in BY4741 strains expressing human proteins, it was determined: viabilities and sensitivities to stress induced by H2O2; GSH/GSSG ratio and H2O2 production in the mitochondria, as well as viabilities after treatment of cells with N-acetyl-L-cysteine. In general, it was found that the strain expressing the mutant protein is slightly sensitive to treatment with H2O2, had minor GSH/GSSG ratio, which indicates more oxidative cellular environment, and has a major production of H2O2 in isolated mitochondria. Together, these data suggest important changes in the redox metabolism associated with VAPBP56Sexpression. The effects of inhibition of the proteasome (ΔPdr5 + MG132) and autophagy (ΔAtg8) were evaluated through viability assays and protein degradation. Inhibition of the proteasome had a greater effect on the viability of strains expressing VAPBWT and decreased the degradation of this protein. Inhibition of autophagy, in contrast, mainly affected the strain expressing VAPBP56S. The activity of the proteasome, protein ubiquitilation and autophagy levels were evaluated in BY4741 strains expressing human proteins. We found an increased expression of proteasome subunits in the strains expressing both proteins, which lead to an increased activity of proteasome in VAPBWT strain and a decrease in the pool of ubiquitilated proteins. In strain expressing VAPBP56S instead, there is a reduced proteasome activity and accumulation of ubiquitilated proteins. By monitoring the GFP-Atg8 fusion, it was verified that the formation of autophagosomes was increased in strains expressing VAPBP56S, suggesting higher levels of autophagy. The effect of Tsa1 expression, a peroxiredoxin capable to recruit chaperone to aggregates, on cell viability was evaluated and it was observed that this protein was able to attenuate the toxicity of VAPBP56S. Finally the levels of endoplasmic reticulum stress markers, Pdi1, Ero1, Lhs1 and Kar2, and the UPR marker, SHac1, were checked and it was found that the expression of the mutant protein is able to change all these indicators. Taken together, our data suggest changes in the redox metabolism and proteostasis linked to VAPBP56S expression
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Segmentação de tecidos cerebrais usando entropia Q em imagens de ressonância magnética de pacientes com esclerose múltipla / Cerebral tissue segmentation using q-entropy in multiple sclerosis magnetic resonance imagesDiniz, Paula Rejane Beserra 20 May 2008 (has links)
A perda volumétrica cerebral ou atrofia é um importante índice de destruição tecidual e pode ser usada para apoio ao diagnóstico e para quantificar a progressão de diversas doenças com componente degenerativo, como a esclerose múltipla (EM), por exemplo. Nesta doença ocorre perda tecidual regional, com reflexo no volume cerebral total. Assim, a presença e a progressão da atrofia podem ser usadas como um indexador da progressão da doença. A quantificação do volume cerebral é um procedimento relativamente simples, porém, quando feito manualmente é extremamente trabalhoso, consome grande tempo de trabalho e está sujeito a uma variação muito grande inter e intra-observador. Portanto, para a solução destes problemas há necessidade de um processo automatizado de segmentação do volume encefálico. Porém, o algoritmo computacional a ser utilizado deve ser preciso o suficiente para detectar pequenas diferenças e robusto para permitir medidas reprodutíveis a serem utilizadas em acompanhamentos evolutivos. Neste trabalho foi desenvolvido um algoritmo computacional baseado em Imagens de Ressonância Magnética para medir atrofia cerebral em controles saudáveis e em pacientes com EM, sendo que para a classificação dos tecidos foi utilizada a teoria da entropia generalizada de Tsallis. Foram utilizadas para análise exames de ressonância magnética de 43 pacientes e 10 controles saudáveis pareados quanto ao sexo e idade para validação do algoritmo. Os valores encontrados para o índice entrópico q foram: para o líquido cerebrorraquidiano 0,2; para a substância branca 0,1 e para a substância cinzenta 1,5. Nos resultados da extração do tecido não cerebral, foi possível constatar, visualmente, uma boa segmentação, fato este que foi confirmado através dos valores de volume intracraniano total. Estes valores mostraram-se com variações insignificantes (p>=0,05) ao longo do tempo. Para a classificação dos tecidos encontramos erros de falsos negativos e de falsos positivos, respectivamente, para o líquido cerebrorraquidiano de 15% e 11%, para a substância branca 8% e 14%, e substância cinzenta de 8% e 12%. Com a utilização deste algoritmo foi possível detectar um perda anual para os pacientes de 0,98% o que está de acordo com a literatura. Desta forma, podemos concluir que a entropia de Tsallis acrescenta vantagens ao processo de segmentação de classes de tecido, o que não havia sido demonstrado anteriormente. / The loss of brain volume or atrophy is an important index of tissue destruction and it can be used to diagnosis and to quantify the progression of neurodegenerative diseases, such as multiple sclerosis. In this disease, the regional tissue loss occurs which reflects in the whole brain volume. Similarly, the presence and the progression of the atrophy can be used as an index of the disease progression. The objective of this work was to determine a statistical segmentation parameter for each single class of brain tissue using generalized Tsallis entropy. However, the computer algorithm used should be accurate and robust enough to detect small differences and allow reproducible measurements in following evaluations. In this work we tested a new method for tissue segmentation based on pixel intensity threshold. We compared the performance of this method using different q parameter range. We could find a different optimal q parameter for white matter, gray matter, and cerebrospinal fluid. The results support the conclusion that the differences in structural correlations and scale invariant similarities present in each single tissue class can be accessed by the generalized Tsallis entropy, obtaining the intensity limits for these tissue class separations. Were used for analysis of magnetic resonance imaging examinations of 43 patients and 10 healthy controls matched on the sex and age for validation of the algorithm. The values found for the entropic index q were: for the cerebrospinal fluid 0.2; for the white matter 0.1 and for gray matter 1.5. The results of the extraction of the tissue not brain can be seen, visually, a good target, which was confirmed by the values of total intracranial volume. These figures showed itself with variations insignificant (p >= 0.05) over time. For classification of the tissues find errors of false negatives and false positives, respectively, for cerebrospinal fluid of 15% and 11% for white matter 8% and 14%, and gray matter of 8% and 12%. With the use of this algorithm could detect an annual loss for the patients of 0.98% which is in line with the literature. Thus, we can conclude that the entropy of Tsallis adds advantages to the process of target classes of tissue, which had not been demonstrated previously.
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Análise da influência da microglia mutante na sobrevida do neurônio motor no modelo in vitro da esclerose lateral amiotrófica utilizando camundongos transgênicos para SOD1 humana / Analysis of microglial influence on motor neuron death in an in vitro model of amyotrophic lateral sclerosis using SOD1 transgenic miceDuobles, Tatiana 04 July 2013 (has links)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença progressiva caracterizada pela perda de neurônios motores levando rapidamente os pacientes à morte. Os mecanismos da morte neuronal são desconhecidos e estudos recentes indicam que a microglia pode participar deste processo. Para investigar o papel da microglia na ELA, camundongos transgênicos SOD1G93A foram utilizados na avaliação da morte e do trofismo neuronal em sistemas de co-culturas neurônio/microglia e do efeito do meio condicionado microglial sob os neurônios motores. Ambas as células foram extraídas da medula espinal de camundongos transgênicos (TG) e wild type (WT). A microglia foi obtida dos animais neonatos e adultos na fase pré-clínica da doença. Os neurônios extraídos de neonatos foram marcados com reagente específico para morte neuronal e seus prolongamentos foram quantificados em contraste de fase por métodos estereológicos específicos. A expressão gênica de moléculas candidatas à participação do processo neurodegenerativo relacionadas com a microglia foi quantificada pelo PCR em tempo real, assim como a quantidade de moléculas secretadas no meio condicionado das culturas microgliais dosada pelo ELISA sanduíche. O meio condicionado da microglia TG neonatal não foi capaz de acentuar a morte neuronal, entretanto a neurodegeneração foi potenciada nas análises das co-culturas. Interessantemente, o meio condicionado das microglias WT provenientes de animais adultos foram capazes de aumentar os prolongamentos neuronais feito não observado em relação às microglias TG. Quantidades aumentadas do fator de necrose tumoral ?, interleucina-6 e fator de crescimento derivado do nervo foram quantificadas no meio condicionado das microglias TG. A microglia TG neonatal apresentou dimuição na expressão gênica de AKAP13, HIPK3, UBE2I E NTF5. Esses achados precoces sugerem perda de migração microglial, perda de resistência à apoptose, desbalanço entre proliferação e morte celular e diminuição do suporte trófico neuronal. Em conjunto, os resultados evidenciam a participação da microglia nos mecanismos da ELA / Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a progressive degenerative disorder affecting motoneurons and leading the patient to death.The cause of motor neurons degeneration in ALS is uncertain and there is any treatment able to prolong the patient life. Recent studies show that microglia could participate of the process of ALS degeneration. Its activation is linked to the disbalance of neuroprotective and neurotoxic action. To investigate the microglia role in ALS, SOD1G93A transgenic mice that develop symptoms similar to the clinical disease were used. We evaluated the neuronal death and trophism in microglia/neuron co-cultures system and in microglial conditioned medium effect under the neurons. Neurons and microglia were extracted from transgenicor wild type mice spinal cord. Microglia was obtained from 1 day pos natal pups and adult onset of disease mice. Cells were stained with a specific marker to neuronal death. Neuronal extensions area and neuronal death was quantified by stereological method. The genic expression of candidate molecules related to degeneration in ALS was quantified by real time PCR and the release of some molecules were quantified by ELISA sandwich. Results showed that maybe transgenic neonatal microglia is not able to increase the neuronal death through releasing molecules in its conditionated medium, on the other hand when transgenic microglia was co-cultured with any kind of neuron, neuronal death was observed. Microglia from adult transgenic mice was not able to promote a neuroprotection compared to wild type in co-culture and conditionated medium experiments. In addition to this, was observed increased tumor necrosis factor alpha, interleukin 6 and nerve growth factor secretion by transgenic microglia. Neonatal transgenic microglia also exhibited reduced genic expression of AKAP13, HIPK3, UBE2I and NTF5. These findings at an early stage suggest a lost of migration potential, lost of apoptosis resistance, disbalance of proliferation and cell death and reduction of neuronal trophic support. So together, these data indicate the involvement of microglia in ALS mechanisms
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Efeito da rapamicina em células de animais com encefalomielite autoimune experimentalBorim, Patricia Aparecida January 2019 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Resumo: A rapamicina, também conhecida como sirolimus, é um imunossupressor isolado da bactéria Streptomyces hygroscopicus. Este fármaco tem sido empregado clínicamente para o controle de rejeição de transplantes de órgãos sólidos, diabetes, esclerose tuberosa, doenças neurode-generativas e inclusive, no controle da esclerose múltipla (EM). O entendimento do mecanis-mo de ação da rapamicina requer o conhecimento da via de sinalização intracelular envolvendo os complexos mTOR (mammalian target of rapamycin). Evidências indicam que o mTOR está envolvido na ativação pró-inflamatória de leucócitos. Nesse contexto, o objetivo geral desta dissertação foi investigar o efeito in vitro da rapamicina em células envolvidas na imu-nopatogênese da encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo murino de EM. Células do sisterma nervoso central (SNC) e do baço de camundongos com EAE foram trata-das com rapamicina e simultaneamente estimuladas com glicoproteína da mielina de oligo-dendrócitos. A rapamicina reduziu a produção de IL-17 em culturas de células do SNC e do baço. Adicionalmente, diminuiu a produção de IFN-γ, TNF-α e IL-10 e a expressão gênica de RORc em culturas de células do SNC. A microglia, que é uma célula fagocítica residente no SNC e envolvida na neuroinflamação, também foi testada. Em células da microglia (linhagem BV-2) estimuladas com LPS, a rapamicina diminuiu a produção de TNF-α e IL-6 e também reduziu a mediana da intensidade da fluorescência referente às moléculas MH... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Rapamycin, also known as sirolimus, is an immunosuppressant produced by the bacterium Streptomyces hygroscopicus. Rapamycin has been clinically used for the control of rejection of solid organ transplants, diabetes, tuberous sclerosis, neurodegenerative diseases, including multiple sclerosis (MS). To better understand the mechanism of action of rapamycin, is necessary the knowledge of intracellular signaling of the mTOR (mammalian target of rapamycin) complex. Evidence indicates that mTOR is involved in the proinflammatory activation of leukocytes. In this scenario, the main objective of this investigation was to evaluate the in vitro effect of rapamycin in cells derived from mice with experimental autoimmune encephalomielits (EAE) and in a microglia cell line. CNS and spleen cells from EAE mice were treated with rapamycin and simultaneosly stimulated with a myelin oligodendrocyte glycoprotein peptide. Rapamycin reduced IL-17 production in both, CNS and spleen cell cultures. Additionally, rapamycin decreased IFN-γ, TNF-α and IL-10 production and RORc mRNA expression in CNS cell cultures. Microglia, that is a phagocytic immune cell in the CNS involved in neuroinflammation, was also tested. Microglia (BV-2 lineage) treated simultaneously with rapamycin and LPS showed a decreased production of TNF-α and IL-6 and also reduced expression of MHC II, CD40 and CD86. This downmodulatory effect was associated to upregulated TREM2 mRNA and downregulated iNOS mRNA expression. These resul... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Gera??o de imagens para a quantifica??o das les?es de esclerose m?ltipla com exames de resson?ncia magn?tica do c?rebro humano utilizado no protocolo de rotina da pr?tica cl?nicaFarias, Fabiano Ricardo 23 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The images, which correspond to slices in MRIs are part of the protocols used to aid in the diagnosis of multiple sclerosis and have lesions that characterize the disease. Among existing protocols, are the routine protocol and protocol specific for the disease being evaluated. The MRI scan of the specific protocol is an expensive and time-consuming test, but presents a more accurate quantification of volumetric lesion in the brain. The MRI scan of the routine protocol is an inexpensive routine examination; however, its accuracy is lower for quantifying the volume of multiple sclerosis lesions, due to the fact that it has a lower amount of data. Within this context, this dissertation presents the application of interpolation methods to generate artificial images through the images on the MRI scan of the routine protocol in order to simulate the images of the specific protocol for multiple sclerosis. At the end, an approach is presented that aims to improve the precision obtained with the interpolation techniques used to increase the reliability of volumetric lesion generated by interpolations. / As imagens, que correspondem ? cortes em exames de resson?ncia magn?tica, fazem parte dos protocolos utilizados para o aux?lio no diagn?stico da esclerose m?ltipla e apresentam as les?es que caracterizam a doen?a. Dentre os protocolos existentes, est?o o protocolo de rotina e o protocolo espec?fico para a doen?a que est? sendo avaliada. O exame de resson?ncia magn?tica do protocolo espec?fico ? um exame caro e demorado, por?m apresenta uma quantifica??o mais precisa da volumetria das les?es no c?rebro. O exame de resson?ncia magn?tica do protocolo de rotina ? um exame barato, entretanto, sua precis?o ? menor para a quantifica??o do volume de les?es de esclerose m?ltipla, devido ao fato de possuir uma quantidade inferior de dados. Dentro desse contexto, o presente trabalho apresenta a aplica??o de m?todos de interpola??o para gerar imagens artificiais, atrav?s das imagens presentes no exame de resson?ncia magn?tica do protocolo de rotina com o objetivo de simular as imagens contidas no exame do protocolo espec?fico para a esclerose m?ltipla. Ao final, ? apresentada uma abordagem que visa melhorar a precis?o obtida com as t?cnicas de interpola??o utilizadas, visando aumentar a confiabilidade da volumetria de les?es geradas pelas interpola??es.
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Fun??es executivas na epilepsia de lobo temporal associada ? esclerose hipocampal : impacto da ressec??o seletiva das estruturas mesiais temporaisTisser, Luciana Alves 23 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-23 / Objetivo: Este estudo avaliou a performance de pacientes com epilepsia de lobo temporal associada ? esclerose hipocampal (ELT/EH) unilateral em uma bateria de testes neuropsicol?gicos de fun??es executivas antes e ap?s a ressec??o de estruturas mesiais temporais para controle das crises. Metodologia: Foram realizados dois estudos. O primeiro comparou a performance dos pacientes com ELT/EH em testes de fun??o executiva, mem?ria, e tamb?m quanto aos escores em uma escala de depress?o e ansiedade a um grupo controle de pessoas sem doen?a neurol?gica ou psiqui?trica, pareado por sexo, idade e escolaridade. No segundo estudo a performance nos mesmos testes e escalas foram comparadas a uma coorte de pacientes com ELT/EH, antes e ap?s seis meses ap?s am?gdalo-hipocampectomia seletiva unilateral. Resultados: Dos 25 pacientes com ELT/EH, 64% completaram menos de quatro categorias no WCST, performance esta altamente sugestiva de disfun??o executiva. No Stroop test, 40% dos pacientes tiveram escores abaixo da m?dia no crit?rio cor-palavra com potencial signific?ncia do ponto de vista cl?nico para disfun??o executiva. Em todos os testes de fun??es executivas o grupo de pacientes com ELT/EH teve um desempenho significativamente inferior ao dos controles, exceto em rela??o a d?gitos ordem inversa. Uma melhora significativa da performance no p?s-operat?rio em compara??o com aquelas antes da cirurgia foi observada em diversos subescores do WCST, incluindo n?mero total de pareamentos corretos, n?mero total de erros, n?mero de erros perseverativos e n?mero de respostas perseverativas. Conclus?o: Os pacientes com ELT/EH apresentaram d?ficits nos testes de fun??es executivas. A performance deste grupo melhorou significativamente em muitos escores do WCST ap?s ressec??o seletiva das estruturas mesiais temporais epileptog?nicas
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Evolu??o das fun??es cognitivas ps?quicas e motoras dos pacientes portadores de esclerose m?ltiplaPereira, Adriana Gutterres 22 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-22 / Aim: The aim of this study was to evaluate the progress of cognitive functions (memory; focused attention; executive, visual and spatial functions; language and processing speed), emotional aspects (depression; anxiety), fatigue, and motor ability of lower and upper limbs in patients with multiple sclerosis, and their association with time and severity of disease.Methods: A cohort study with a comparison group. The sample was composed of 54 patients with a diagnosed of multiple sclerosis followed for 1-4 years in an neuroimmunology outpatient clinic, as compared to a control group of 30 individuals. As from the second year of the study, 33 patients and a group of 32 control individuals were evaluated using the Multiple Sclerosis Functional Composite (MSFC) measure. The cognitive performance was evaluated through psychological tests: Digits, Cubes, Vocabulary, Memory of Wechsler Scale-III, Stroop Test, Boston Naming Test, phonological and semantic Verbal Fluency, Clock Drawing, Mini Exam of Mental State (MEMS), Beck s Anxiety and Depression Inventories, Fatigue Scale (MFIS), and the MSFC.Results: There was a significant impairment of immediate and delayed verbal memory and phonological verbal fluency (FAS) in the group with multiple sclerosis, as well as lower performance than the controls in visual memory, sustained attention, working memory, processing speed and motor functions. The Expanded Disability Status Scale (EDSS) was found to be significantly correlated with tests of general cognitive evaluation (MEMS and estimated IQ), memory tests (immediate and delayed, visual and verbal), fluency tests (FAS and Animals), and executive function test (Stroop). No correlation was found of any of the neuropsychological tests with time of disease. Delayed memory and fluency were significantly correlated with depressive symptoms.Conclusion: A statistically significant correlation was found between the results of general cognition evaluations, of the findings from all tests of Memory of the Wechsler Scale, of the Verbal Fluency tests and of the Stroop test (attention and processing speed) and the scales that measure the severity of disease. Concerning the motor function, the patients with MS showed a major loss in motor ability of upper limbs. There is deterioration of the cognitive functioning associated with the progression of the disease in patients with Multiple Sclerosis. A combination of cognitive, emotional and physical aspects should be considered in evaluating patients with multiple sclerosis, without dissociating their functionality / Objetivo: este estudo teve como objetivo principal avaliar a evolu??o das fun??es cognitivas (mem?ria, aten??o concentrada, fun??es executivas e viso-espaciais, linguagem e velocidade de processamento), aspectos emocionais (depress?o e ansiedade), fadiga e habilidade motora dos membros superiores e inferiores nos pacientes portadores de esclerose m?ltipla e sua associa??o com tempo e gravidade da doen?a.Metodologia: Estudo de coorte com grupo de compara??o. A amostra foi constitu?da por 54 pacientes acompanhados de 1 a 4 anos no ambulat?rio de neuroimunologia com diagn?stico de esclerose m?ltipla, comparados a um grupo controle constitu?do por 30 indiv?duos. A partir do 2o ano do estudo, 33 pacientes e um grupo de 32 indiv?duos controles tamb?m foram avaliados com a bateria MSFC (―Multiple Sclerosis Functional Composite measure‖). O desempenho cognitivo foi avaliado atrav?s dos testes neuropsicol?gicos: D?gitos, Cubos, Vocabul?rio, Mem?ria Wechsler Scale-III, Teste de Stroop, Teste de Nomea??o de Boston, Flu?ncia Verbal Fonol?gica e Sem?ntica, Desenho do Rel?gio, Mini Exame do Estado Mental, Invent?rios de Ansiedade e Depress?o de Beck, Escala de Fadiga-MFIS e a bateria MSFC.Resultados: Houve comprometimento significativo da mem?ria verbal imediata e tardia e fluencia verbal fonol?gica (FAS) no grupo com esclerose m?ltipla, bem como menor desempenho em compara??o com os controles na mem?ria visual, aten??o sustentada, mem?ria de trabalho, velocidade de processamento e fun??es motoras. Foi observada uma correla??o significativa do EDSS com os testes de avalia??o cognitiva global (MEEM e QI estimado), os testes de mem?ria (imediata e tardia, visual e verbal), os testes de flu?ncia (FAS e Animais) e com o teste de fun??es executivas (Stroop). N?o se observou correla??o de nenhum dos testes neuropsicol?gicos com o tempo de doen?a. As mem?rias tardias e a flu?ncia apresentaram uma correla??o significativa com os sintomas depressivos.Conclus?o: Foi encontrada uma correla??o estatisticamente significativa entre os resultados das avalia??es globais de cogni??o, dos achados de todos os testes de Mem?ria da Escala Wechsler, dos testes de Flu?ncia Verbal e do Teste Stroop (aten??o e velocidade de processamento) com as escalas que avaliam a gravidade da doen?a. Em rela??o ? fun??o motora, os pacientes com EM apresentaram uma perda mais importante na habilidade motora dos membros superiores. Ocorre deterioro do funcionamento cognitivo associado ? progress?o da doen?a em pacientes portadores de Esclerose M?ltipla. A combina??o de aspectos cognitivos, emocionais e f?sicos devem ser considerados na avalia??o destes pacientes, sem dissociar a sua funcionalidade
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Nomea??o e flu?ncia verbal em portadores de esclerose m?ltiplaGuaresi, Ronei 09 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-01-09 / This investigative work, intitled Naming and verbal fluency in patients with multiple sclerosis , is developed through two studies: the first crosssectional and correlational (Study A) and the second case study (study B). The objectives of the study are: to investigate language functioning through naming ability and verbal fluency in patients with multiple sclerosis; to check the connections between performances on naming and verbal fluency and performance on other neuropsychological tests; to verify the influence of gender and education variables on performance on language and cognitive tests; to evaluate the language skills of patients diagnosed with multiple sclerosis with focus on dysarthria and dysgraphia; to evaluate intensity of neuronal activation the pattern in patients in verbal fluency tasks - phonological and semantic and naming, through functional magnetic resonance technique. Neuropsychological assessments were performed in 42 patients with multiple sclerosis and in 30 participants of a control group. The evaluations were compared to the base of patients with multiple sclerosis of Hospital S?o Lucas of the PUCRS. In addition we evaluated a patient with Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis through reading assignments, copying and spontaneous speech, and also through functional magnetic resonance imaging in naming task, phonological and semantical verbal fluency. The results allowed us to make the following statements: verbal fluency, both semantic and phonological, is impaired in patients with multiple sclerosis; naming is not affected in these patients. Although multiple sclerosis compromises verbal fluency, it does not necessarily compromise memory and intelligence; there is a close relationship between fluency deficits and reduced speed of information processing; gender and education variables do not affect cognitive performance in these patients, except in the Vocabulary subtest. The results of the case study allow us to say: the subject had a significant level of dysgraphia but did not show dysarthria, which reinforces the heterogeneous symptomatic manifestations of the disease; Neuroimaging analysis showed crucial injuries of the disease; the activations in the task of naming and fluency occur predominantly in the left hemisphere with less intense parallel activations in the right hemisphere, which may suggest recruitment of nerve cells due to injuries in the temporal lobe of the left hemisphere. / O presente trabalho investigativo, que consta como t?tulo nomea??o e flu?ncia verbal em portadores de esclerose m?ltipla, desenvolve-se por meio de dois estudos: o primeiro, transversal e correlacional (estudo A), e o segundo, estudo de caso (estudo B). Os objetivos do estudo s?o: investigar o funcionamento da linguagem atrav?s da capacidade de nomea??o e de flu?ncia verbal de pacientes com Esclerose M?ltipla; verificar as correla??es entre os desempenhos em nomea??o e flu?ncia verbal e os desempenhos nos demais testes neuropsicol?gicos; verificar a influ?ncia das vari?veis sexo e escolaridade no desempenho dos testes lingu?sticos e cognitivos; avaliar as habilidades lingu?sticas de paciente com diagn?stico de Esclerose M?ltipla com aten??o ? disartria e ? disgrafia, al?m de avaliar caracter?sticas e intensidade de ativa??o neuronal desse paciente em atividade de flu?ncia verbal fonol?gica e sem?ntica e nomea??o, atrav?s de t?cnica de Resson?ncia Magn?tica Funcional. Foram realizadas avalia??es neuropsicol?gicas em 42 portadores com Esclerose M?ltipla e 30 participantes para grupo de controle. As avalia??es foram comparadas com os resultados do banco de dados de portadores de Esclerose M?ltipla do Hospital S?o Lucas da PUCRS. Al?m disso, para estudo de caso, foi avaliada paciente com Esclerose M?ltipla Remitente-Recorrente atrav?s de tarefas de leitura, c?pia e fala espont?nea e, ainda, atrav?s de exame de resson?ncia magn?tica funcional em tarefa de nomea??o, flu?ncia verbal fonol?gica e flu?ncia verbal sem?ntica. Os resultados permitem fazer as seguintes afirma??es: a flu?ncia verbal, tanto fonol?gica quanto sem?ntica, ? comprometida em portadores de Esclerose M?ltipla; a nomea??o n?o ? afetada nesses pacientes; embora a Esclerose M?ltipla comprometa significativamente a flu?ncia verbal, n?o compromete necessariamente mem?ria e intelig?ncia; h? estreita rela??o entre d?ficits em flu?ncia e redu??o da velocidade de processamento de informa??es; a vari?vel sexo n?o interfere no desempenho cognitivo desses pacientes; a vari?vel escolaridade n?o interfere no desempenho cognitivo desses pacientes, exceto no subteste Vocabul?rio, cuja diferen?a foi significativa entre escores de participantes com mais e com menos escolaridade. Os resultados do estudo de caso permitem afirmar: a participante apresentou n?vel importante de disgrafia e n?o apresentou disartria, o que refor?a a caracter?stica heterog?nea nas manifesta??es sintom?ticas dessa doen?a; o Teste de Domin?ncia Manual mostrou que a participante ? destra; a an?lise das neuroimagens mostrou que h? les?es importantes caracter?sticas da doen?a; as ativa??es em tarefa de nomea??o e flu?ncia ocorrem predominantemente no hemisf?rio esquerdo com ativa??es paralelas menos intensas no hemisf?rio direito, o que pode sugerir recrutamento de c?lulas nervosas devido a les?es no lobo temporal do hemisf?rio esquerdo.
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Efeito terapêutico diferencial da vitamina D3 e do análogo Paricalcitol no desenvolvimento da EAEMimura, Luiza Ayumi Nishiyama. January 2019 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). A imunopatogênese da doença e do modelo, a encefalomielite autoimune experimental (EAE), envolve a ativação de diferentes populações de linfócitos, macrófagos e da microglia que liberam uma infinidade de mediadores pró-inflamatórios e radicais livres. A vitamina D3 (VitD) e seu análogo Paricalcitol (Pari) são dotados de atividade imunomoduladora e são utilizados em doenças autoinflamatórias e autoimunes. Recentemente, observamos que a VitD quando administrada logo após a indução da EAE controlava a doença com eficácia. Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar o potencial terapêutico da VitD e do Pari no desenvolvimento da EAE e avaliar se seriam eficazes em momentos mais avançados da doença. Camundongos C57BL/6 foram imunizados com glicoproteína do oligodendrócito da mielina (MOG) emulsionada com adjuvante completo de Freund e foram tratados com VitD ou Pari (0,1g/animal, 15 dias alternados, i.p.). A terapia foi iniciada sete dias após a indução, quando a resposta autoimune já estava estabelecida ou dez dias após a indução, quando os primeiros sintomas eram evidentes. A terapia com VitD ou Pari não determinou proteção contra a EAE quando iniciada dez dias após a indução. Terapias iniciadas no sétimo dia após a indução geraram resultados distintos e inesperados. A VitD determinou redução do escore clínico e da expressão de MHCII, NLRP3 e CX3CR1 no SNC e aumento de neutróf... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a chronic and demyelinating disease of the central nervous system (CNS). MS and experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) immunopathogenesis involve T lymphocytes, macrophages and microglial cells whose activation will release a plethora of pro-inflammatory mediators and free radicals. Vitamin D3 (VitD) and its analog Paricalcitol (Pari) are endowed with immunomodulatory activity and are used in autoinflammatory and autoimmune diseases. Recently, we demonstrated that VitD was able to control EAE development when administered soon after disease induction. Therefore, the aim of this work was to compare the therapeutic potential of VitD and Pari to control EAE development and also to evaluate if this therapeutic approach is efficient to control ongoing disease. C57BL/6 mice immunized with myelin oligodendrocyte glycoprotein emulsified with complete Freund’s adjuvant were intraperitoneally treated with VitD or Pari (0,1ug/animal, 15 every other day). Therapy was initiated 7 days post induction when the autoimmune response was already established or 10 days post induction when the first symptoms appeared. VitD or Pari therapy started ten days after induction did not determine protection. Therapy started seven days after disease induction brought forth unexpected results. VitD reduced disease severity, decreased MHCII, NLRP3 and CX3CR1 expression at the CNS, increased the percentage of neutrophils in the lungs and increased the permeability of the i... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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