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Imidazolidinas esquistomicidas: avaliação ultraestrutural, atividade citotóxica e imunomoduladora

Kelle de Andrade Lemoine Neves, Juliana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:48:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo108_1.pdf: 4169269 bytes, checksum: 9354efde9da59d04b618272d45cf1bdc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A esquistossomose é uma doença debilitante e endêmica, distribuída em 74 países, causada por parasitas do gênero Schistosoma, onde existem cinco espécies de interesse médico, apenas o Schistosoma mansoni é endêmico no Brasil. Existem aproximadamente 207 milhões de pessoas infectadas pela esquistossomose no mundo, no Brasil estima-se sete milhões de portadores de esquistossomose mansônica e é considerada uma endemia em franca expansão atingindo aproximadamente 19 estados brasileiros. O praziquantel é o único fármaco para o tratamento de todas as esquistossomoses no mundo. O objetivo do nosso trabalho foi a busca de novos compostos biologicamente ativos para o combate da esquistossomose, através da síntese de derivados imidazolidínicos e avaliação da atividade esquistossomicida. Os derivados imidazolidínicos das séries 5-benzilideno-3-benzil-4-tioxo-imidazolidin-2-ona e 5-arilazo-4-tioxo-imidazolidin-2-ona foram avaliados in vitro frente a vermes adultos de Schistosoma mansoni (Cepa BH). Todos derivados avaliados in vitro apresentaram atividade esquistossomicida, sendo que os compostos LPSF/PT05, PT10 e PT11 provocaram mortalidade de 100% em 24 horas nas concentrações de 320 e 200 M e o LPSF/PT09 mortalidade de 100% em 48 horas também na maior concentração 320 M. O LPSF/PT05 e LPSF/PT10 foram analisado em microscopia eletrônica de varredura. Os derivados também foram avaliados quanto a citotoxicidade e viabilidade celular, apresentando uma toxicidade inferior ao praziquantel e uma baixa mortalidade celular (apoptose e necrose) em relação ao padrão. Na dosagem de citocinas (IL-10 e IFN-) nenhum dos compostos apresentou indução dessas proteínas, porém todos os compostos analisados apresentaram uma indução no óxido nítrico estatisticamente significativo
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Associação de testosterona e praziquantel no tratamento da esquistossomose mansone experimental

CÉSAR, Fernanda Andrade de 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1530_1.pdf: 8895886 bytes, checksum: 2a9d2919baecc4de762b9e0b315725f3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os hormônios sexuais, em especial a testosterona, são implicados como um dos fatores que controlam o estabelecimento e patogênese da esquistossomose, seja modulando a resposta imune protetora, ou regulando a infecção por Schistosoma, afetando a maturação e oviposição do parasita. Além disso, o praziquantel (PZQ) fármaco de escolha para esquistossomose, tem pouca eficácia contra as formas imaturas do parasito, havendo excelentes resultados quando associado à esteróides. Este estudo tem como objetivo avaliar a associação de testosterona e praziquantel no tratamento da esquistossomose mansoni experimental. Camundongos infectados com S. mansoni (cepa BH) foram divididos em grupos tratados com PZQ, PZQ+testosterona, testosterona, e grupo controle infectado. A testosterona foi administrada nas doses 350 e 700μg/camundongo, por via intraperitoneal, duas vezes por semana, começando 10 dias antes da infecção até 1 semana antes da eutanásia. O PZQ foi administrado nas doses 250 e 83mg/kg, que correspondem a 50 e 16% da dose efetiva respectivamente, por via oral, durante três dias consecutivos após 50 dias de infecção. A avaliação foi feita quanto à carga parasitária, produção e viabilidade dos ovos, e alterações histopatológicas. O tratamento com testosterona na dose 350μg/camundongo foi ineficaz em reduzir a carga parasitária, porém sua associação com PZQ (250mg/kg) reduziu em 93,65%, um aumento de 13% na eficácia do último (80,3%). Na dose de 700μg/camundongo, a testosterona sozinha reduziu o número de vermes em 25,90%, o PZQ (250mg/kg) em 73,05%, e a associação de ambos em 95,80%, quando comparados ao controle não tratado. O tratamento dos camundongos apenas com a testosterona aumentou o número de ovos inviáveis em relação ao controle infectado. A associação de PZQ e testosterona induziu uma maior redução no número de ovos nas fezes. O tratamento com PZQ promoveu uma maior preservação dos tecidos hepático e intestinal, não havendo uma potenciação desse efeito protetor pela testosterona. Os resultados sugerem que a testosterona apresenta um efeito benéfico no tratamento da esquistossomose mansoni, aumentando a eficácia do praziquantel
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Novas imidazolidinas potencialmente ativas no combate à esquistossomose : síntese e avaliação da atividade no Schistosoma mansoni

ALBUQUERQUE, Mônica Camelo Pessôa de Azevedo do January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5004_1.pdf: 2655589 bytes, checksum: 020c204d57e3c7311e041c55265d2a7d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / A esquistossomose, doença causada por trematódeos do gênero Schistosoma, parasitas responsáveis por quadros patológicos debilitantes, atinge 200 milhões de pessoas e expõe outras 600 milhões em situação de risco. A quimioterapia representa a única ferramenta para os indivíduos acometidos por esses parasitas, restringindo-se atualmente ao praziquantel e ao oxaminiquine. Apesar da eficácia dessas drogas, os índices de prevalência da doença vêem sendo mantidos há décadas devido a fatores sócio-econômicos e a ocorrência de resistência dos schistosomas às drogas. Faz-se necessário, portanto, medidas urgentes e efetivas que conduzam energicamente à pesquisa de novas drogas. Utilizando conceitos fundamentais da Química Medicinal, propomos neste trabalho a executar um programa estratégico de ações científicas e tecnológicas para contribuirmos, na introdução de novos agentes esquistossomicidas imidazolidínicos, mediante a síntese e avaliação da susceptibilidade de vermes adultos de Schistosoma mansoni mantidos in vitro. Os resultados obtidos demonstraram que os compostos estudados causaram efeitos nos vermes, alterando sobretudo a viabilidade, motilidade, pareamento e integridade do tegumento. Os compostos FZ-4, JT-59 e JT-62 foram os mais ativos, causando 100% de mortalidade dos vermes ao final do período de tratamento. Em geral, os vermes fêmeas mostraram-se mais sensíveis que os machos frente a todos compostos ensaiados. Vesículas, colapso de tubérculos e descamações constituíram as alterações mais freqüentes observadas no tegumento dos schistosomas tratados. O efeito do carbacol, abolindo a motilidade dos vermes provocada por FZ-4, sugere uma ação em receptores colinérgicos. O sistema neuromuscular do Schistosoma, pelas características farmacológicas únicas apresentadas, pode ser usado como alvo para ataque de agentes esquistossomicidas
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Potencial terapêutico de novos fármacos na avaliação da atividade esquistossomicida

Lauro da Silva, Anekécia 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2837_1.pdf: 1405772 bytes, checksum: 8a21e64147b68c42d5165aa316ae16c1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A esquistossomose mansoni, considerada um grave problema de saúde pública, é causada por vermes tremátodas da espécie Schistosoma mansoni. A forma de tratamento dessa parasitose baseia-se principalmente na quimioterapia, onde o fármaco de escolha utilizado atualmente é o praziquantel que se destaca dentre os outros agentes esquistossomicidas por ser eficaz contra todas as espécies de Schistosoma. No entanto, a utilização exclusiva do praziquantel no tratamento da esquistossomose mansoni tem ocasionado a base do desenvolvimento de uma possível resistência dos vermes do S. mansoni a esse fármaco, surgindo à necessidade da busca de novos fármacos esquistossomicidas que sirvam como alternativa para o tratamento da parasitose. Neste contexto, estudos vêm destacando os derivados tiazolidínicos como potenciais esquistossomicidas através da citotoxicidade e da avaliação da susceptibilidade de vermes adultos do S. mansoni mantidos in vitro e in vivo. Neste trabalho, testamos a atividade esquistossomicida dos derivados tiazolidínicos LPSF/SF-03, LPSF/SF-05, LPSF/SF-20 e LPSF/SF-22 e LPSF/SF-25 em diferentes concentrações (100μg/mL, 80μg/mL, 60μg/mL e 40μg/mL). O praziquantel foi utilizado como o fármaco controle. Observamos que os compostos LPSF/SF-22 e o LPSF/SF-25 apresentaram melhor atividade in vitro frente aos vermes adultos do Schistosoma mansoni na dose de 80μg/mL com uma taxa de mortalidade de 70% e 86%, respectivamente. Nos ensaios de citotoxicidade, o derivado tiazolidínico LPSF/SF-25 apresentou uma melhor concentração atóxica quando comparados aos outros derivados tiazolidínicos testados. Visto aos resultados obtidos in vitro com o composto LPSF/SF-25, este derivado foi testado in vivo, apresentando uma redução de 28% do número de vermes adultos do S. mansoni e alterações nos estádios evolutivos dos ovos dos parasitos. Dessa forma, sugere-se que o derivado tiazolidínico LPSF/SF-25 pode ser considerado um potencial candidato a fármaco esquistossomicida
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Polimorfismo de genes de HLA classe II (DRB1, DQA1 e DQB1) e associação com doenças parasitárias na população do Estado de Pernambuco

DELLALIBERA, Edileine January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6326_1.pdf: 305150 bytes, checksum: d33f2a2ec73443b4ff188ac32b0cf69b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A população da Região Nordeste do Brasil originou-se a partir da miscigenação entre caucasianos europeus, negros africanos e índios nativos. Entretanto, apesar dos vários estudos realizados com populações brasileiras, pouco se sabe sobre a contribuição de cada um dos grupos étnicos na formação da atual população nordestina inferida pelo polimorfismo dos locos de HLA. No presente estudo uma amostra da população do Estado de Pernambuco foi caracterizada quanto ao polimorfismo dos locos de HLA-DRB1, -DQA1 e -DQB1 e verificadas possíveis associações dos locos DRB1 e DQB1 com filariose bancroftiana e do loco DQB1 com esquistossomose mansônica na mesma população. Os alelos DRB1*0701 (0,1390), DQA1*0102 (0,1954) e DQB1*0201 (0,2128) foram os mais freqüentemente encontrados nesta população. Foram identificados no total 113 possíveis haplótipos, sendo o DRB1*0701-DQA1*0201-DQB1*0201 (0,1234) o mais freqüente na população pernambucana. Os resultados mostraram que a população pernambucana está geneticamente mais próxima de populações caucasianas européias e mais distante de negros africanos e índios nativos, embora tenham sido encontrados nela alelos típicos de populações indígenas e alelos característicos de populações africanas. Não foi encontrada nenhuma associação entre o loco HLA-DQB1 e esquistossomose mansônica na população estudada. Foram encontradas associações de susceptibilidade, conferida pelos alelos DRB1*0301 e DQB1*0402, e de proteção, conferida pelos alelos DRB1*0102, DQB1*0401 e DQB1*0608, ao desenvolvimento da filariose bancroftiana na população do Estado de Pernambuco
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Dopplerfluxometria em portadores de esquistossomose hepatoesplênica : aspectos técnicos relacionados ao cálculo do fluxo sanguíneo portal e índice de congestão

LEMOS, Roberto Souza de January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5386_1.pdf: 308700 bytes, checksum: 47085e9eb62b0a8aff3c949ca2692bd2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Realizou-se estudo da hemodinâmica portal através da Ultra-sonografia associada ao Doppler colorido em dois grupos, sendo o primeiro composto por 23 portadores de esquistossomose hepatoesplênica com antecedente de hemorragia digestiva, sem outras doenças hepáticas associadas e o grupo controle formado por 13 voluntários sadios. O trabalho foi desenvolvido no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (SCG-HC-UFPE), nos serviços de ultra-sonografia do HC-UFPE e no Centro de Diagnóstico Boris Berenstein Recife. O objetivo foi avaliar as diferenças entre quatro métodos utilizados para o cálculo do volume de fluxo na veia porta (VFVP) e o índice de congestão portal (IC), variando o tipo de velocidade empregada e a forma para obtenção da seção transversal (ST) da veia porta. Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significante com relação a forma de se calcular o VFVP, sugerindo que há discordância entre esses métodos. Na comparação entre os dois grupos, o VFVP variou de forma significante, apenas quando se considerava que a ST do vaso correspondesse a um círculo, o que não ocorreu quando assumia-se que a ST fosse uma elipse. Para o IC, apesar de valores médios diferentes entre as quatro formas de mensuração empregadas, houve diferença significante entre os grupos, independentemente dos métodos de aferição utilizados. Dessa forma, conclui-se que o IC representa um bom índice para o diagnóstico da hipertensão portal, não interferindo a forma de obtenção das suas variáveis, a velocidade e a seção transversal do vaso
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Impacto da esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda na colopatia de jovens portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica : estudo histomorfométrico

Toscano de Lucena, Maurilio January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5415_1.pdf: 1058539 bytes, checksum: 451fad562a2327d35246af7885a7d76f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / O objetivo do presente estudo foi investigar o impacto no padrão histomorfométrico dos vasos na mucosa do cólon descendente e retossigmóide em jovens portadores de esquistossomose mansoni na forma hepatoesplênica submetidos a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e autoimplante de tecido esplênico no omento maior. Foram estudados os seguintes aspectos da histomorfometria vascular da mucosa colônica: o número de vasos por campo; o diâmetro médio dos vasos; a espessura média da parede dos vasos; o índice de área vascular da mucosa colônica. O estudo foi realizado em 22 jovens portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, que se submeteram a colonoscopia e biópsias do cólon descendente e retossigmóide. Os pacientes foram alocados em dois grupos: o grupo I, pósoperatório, constituído de 13 pacientes, com seguimento médio de 79 meses. Cinco pacientes eram do gênero masculino. A idade mínima foi de 13 anos e a máxima de 22 anos, com média de 18,8 ± 3,0 anos. O procedimento cirúrgico foi realizado quando os pacientes tinham entre nove e 20 anos. O grupo II, pré-operatório, era constituído por nove pacientes, sendo três do gênero masculino. A idade mínima foi de nove anos e a máxima de 20 anos, com média de 14,0 ± 3,1 anos. Nenhum dos aspectos histomorfométricos analisados dos vasos na mucosa do cólon, mostrou diferença significante entre os grupos. Pode-se concluir que, para o tamanho da amostra estudada, o procedimento cirúrgico não alterou os padrões da histomorfometria vascular na mucosa do cólon, nesses pacientes
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Videolaringoscopia em voluntários com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica

MOTA, Luiz Alberto Alves January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5417_1.pdf: 1230357 bytes, checksum: cbad87e7231c2df668ea7099a3e4fc49 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Investigou-se as possíveis alterações na laringe em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE). Sessenta e cinco voluntários foram divididos em três grupos. Vinte e quatro portadores de EHE (GE-I); 21 portadores de EHE esplenectomizados (GE-II) e 20, de idade e condições sócio-econômicas-geográficas pareadas, sem a doença (GC). Além do exame clínico otorrinolaringológico, todos os voluntários submeteram-se à videolaringoscopia. As idades dos três grupos foram similares: GE-I 57,9 ± 11,9 anos; GE-II 53,1 ± 9,6 anos e GC 54,9 ± 8,8 anos p> 0,05. Foram observados os seguintes achados de videolaringoscopia entre os grupos: (GE-I vs GC; GE-II vs GC e GE-I vs GE-II): hiperemia e edema na mucosa das aritenóides e comissura posterior (96,0% vs GC 45,0% - χ2 = 11,76 - p = 0,00016; 71,4 % vs 45,0% - χ2 = 1,96 p = 0,1615 e 96,0% vs 71,4 % - Teste Exato de Fisher - p = 0,0388), fenda glótica fusiforme ântero-posterior (50,0% vs 45,0% - χ2 = 0,00 p = 0,9780; 28,6% vs 45,0% - χ2 = 0,59 - p = 0,4428 e 50,0% vs 28,6% - χ2 = 1,34 - p = 0,2465), edema nas PPVV (87,0% vs 55,0% - χ2 = 4,29 - p = 0,003841; 28,6% vs 55,0% - χ2 = 1,96 - p = 0,16155 e 87,0% vs 28,6% - χ2 = 13,84 - p = 0,00019) e hiperemia nas PPVV (66,7% vs 45,0% - χ2 = 1,30 - p = 0,2546; 28,6% vs 45,0% - χ2 = 0,59 - p = 0,4428 e 66,7% vs 28,6% - χ2 = 5,07 - p = 0,0243). As freqüências de hiperemia e edema na mucosa das aritenóides e comissura posterior foram significantemente maiores nos grupos GE-I e GE-II. Houve uma tendência nas manifestações inflamatórias serem mais freqüentes no GE-I quando comparado com o GE-II, sugerindo que a EHE pode gerar refluxo gastrolaringeo, havendo diminuição na freqüência nos esplenectomizados aproximando-se das freqüências do GC. As freqüências de fenda glótica fusiforme ântero-posterior não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. As freqüências de hiperemia e edema nas PPVV foram significantemente maiores nos grupos GE-I e GE-II, quando comparadas com o GC. Conclui-se que, em portadores com EHE há maior prevalência de alterações laringeas, sobretudo hiperemia e edema das aritenóides e comissura posterior, associado ao provável refluxo gastroesofágico produzido, possivelmente, pelo aumento da pressão intra-abdominal devido à hepatoesplenomegalia. De modo similar, foi constatado maior prevalência de hiperemia e edema nas PPVV, com a mesma associação ao RGE, produzido pela pressão intra-abdominal devido à hepatoesplenomegalia. Constatou-se que, a freqüência de refluxo gastrolaringeo diminuiu após esplenectomia, dando suporte ao conceito de que o aumento da pressão intra-abdominal pode interferir na sua gênese. Não foi possível verificar associação patogênica entre a EHE, per si, e as alterações laringeas
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Avaliação dos níveis de pseudocolinesterase em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica

LIMA, Maria Angela de January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5508_1.pdf: 6022151 bytes, checksum: b0b653d9294536e68eaf867c7d5ec97e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Introdução: A esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica pode comprometer determinadas atividades metabólicas e de síntese hepática que podem interferir no metabolismo das drogas anestésicas. A utilização dos bloqueadores neuromusculares em anestesia tem dois objetivos: 1) proporcionar relaxamento muscular para intubação traqueal; 2) manter condições adequadas à ventilação do paciente. Certos bloqueadores neuromusculares são metabolizados pela ação da pseudocolinesterase, enzima hepática também responsável pelo metabolismo de outras drogas que possuem função éster. Objetivo: Analisar a concentração da pseudocolinesterase em voluntários com doença esquistossomótica na forma hepatoesplênica. Método: Foram estudados 26 pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, divididos em dois grupos: 13 pacientes previamente esplenectomizados e outros 13 pacientes não submetidos a tratamento cirúrgico. Doze voluntários sadios provenientes das mesmas regiões e em iguais condições sócio-econômicas formaram o grupo controle. A idade média e o índice de massa corpórea foram similares nos três grupos. Todos os voluntários preencheram os critérios de inclusão: negatividade para marcadores virais da hepatite B e C; doenças associadas ou uso de drogas com interferência sobre a enzima pseudocolinesterase e cirrose hepática. Os participantes sadios não possuíam antecedentes de banho de rio ou contato com águas contaminadas tendo apresentado Kato-Katz negativo. As dosagens bioquímicas constaram de: proteínas totais e fração albumina, tempo de protrombina, atividade enzimática, relação internacional de normalidade e dosagem da pseudocolinesterase. A ultra-sonografia foi realizada para avaliação do grau de fibrose periportal. Resultados: A dosagem de proteínas totais e fração albumina não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos. Os parâmetros de coagulação diferem de forma estatisticamente significante entre os grupos esplenectomizados e não esplenectomizados (tempo de protrombina p=0,002; relação internacional de normalidade p=0,004 e atividade enzimática p=0,003). A dosagem da pseudocolinesterase apresentou uma diferença estatisticamente significante entre os grupos não esplenectomizados e controle (p=0,007). Não ocorreu, contudo, diferença entre os grupos esplenectomizados e controle. Conclusão: De acordo com os resultados, a concentração da pseudocolinesterase é significativamente menor em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica não submetidos a esplenectomia. A esplenectomia melhora a capacidade de síntese da pseudocolinesterase pelo hepatócito
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Achados de ressonância magnética no encéfalo de portadores jovens da forma hepatoesplênica da esquistossomose, sem sintomas neurológicos

Manzella dos Santos, Adonis January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5589_1.pdf: 3582923 bytes, checksum: a3f0dc2fa586fd92316334035505eb91 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O envolvimento do sistema nervoso central pelo Schistosoma é menos comum e pode ocorrer em qualquer forma clínica da esquistossomose. A maioria dos casos de neuroesquistossomose associados às formas crônicas hepatoesplênica e cardiopulmonar, ou à forma severa da esquistossomose urinária é assintomática. O objetivo deste estudo foi descrever os achados de ressonância magnética (RM) no encéfalo de uma série de portadores jovens de esquistossomose hepatoesplênica, sem manifestações neurológicas evidentes. Trinta e quatro jovens com idades entre 9 e 25 anos foram selecionados ao acaso de uma população de pacientes com esquistossomose mansônica hepatoesplênica que havia sido submetida a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico, no seguimento ambulatorial pós-cirúrgico. Os exames de RM foram realizados em equipamento de 1,5 T, sendo obtidas seqüências multiplanares ponderadas em T1, T2 e FLAIR com a utilização do contraste paramagnético e os relatórios foram emitidos após consenso por dois radiologistas. Os exames foram normais em 9 (26,5%) pacientes e alterados em 25 pacientes (73,5%). As alterações mais freqüentes foram: focos puntiformes de hipersinal em T2 e FLAIR na substância branca de um ou ambos hemisférios cerebrais (48,0%); hiperintensidade de sinal em T1 bilateral e simétrica nos globos pálidos e/ou pedúnculos cerebrais (32,0%); e tênues hiperintensidades de sinal em T2, imprecisas, periatriais interpretadas como mielinização tardia (20,0%). Embora hiperintensidade de sinal em T1, particularmente nos núcleos da base, seja freqüentemente observada em pacientes com encefalopatia hepática, esta alteração em pacientes sem sintomatologia neurológica não é usual. Alguns destes achados, apesar de inespecíficos, não são habitualmente encontrados em indivíduos sadios nesta faixa etária, podendo estar relacionados à doença de base. O conjunto dos resultados indica que o envolvimento encefálico na esquistossomose hepatoesplênica pode ser mais freqüente do que se acredita e tende a seguir o padrão observado em pacientes com cirrose. Esses achados reforçam a necessidade de acompanhamento desses pacientes, mesmo sem manifestações neurológicas evidentes, refletindo o impacto da RM nas pesquisas e na rotina médica

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