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Estilos parentais e práticas educativas parentais: revisão sistemática e crítica da literatura / Parenting styles and parenting practices: a systematic and critical reviewCynthia Cassoni 27 November 2013 (has links)
Introdução: As mudanças nas relações entre pais e filhos decorrentes das transformações pelas quais a família vem passando têm levado a um crescente questionamento sobre o papel dos pais na educação de seus filhos. Objetivo: Realizar um levantamento sistemático e revisão crítica da literatura referente a estilos e práticas parentais, buscando apontar diretrizes que possam ser orientadores para pesquisadores, profissionais e pais. Metodologia: Revisão sistemática integrativa da literatura. Definimos como questão norteadora O que tem sido estudado e publicado sobre estilo e práticas parentais que pode orientar pesquisadores, profissionais e pais? Estabelecemos como descritores parenting style AND parenting practices e SciELO, PsycINFO, Science Direct e Web of Science como bancos de dados. Optamos por artigos publicados em periódicos, desde o início do ano 2006 até o final de 2010 e estudos voltados para as práticas com crianças de 02 aos 12 anos. Após a obtenção do corpo da pesquisa ficamos com um total de 67 artigos na integra para serem analisados. Utilizando o programa Access criamos um banco de dados que permitiu análises do conjunto do material a partir de várias tabelas construídas automaticamente de acordo com a determinação do pesquisador. Foi realizado posteriormente um trabalho exaustivo de leitura dos artigos voltada para a análise das contribuições trazidas na temática. Resultados: Percebemos uma grande maioria de artigos (61,8%) oriundos dos Estados Unidos, um aumento no número das publicações no decorrer dos anos e trabalhos predominantemente quantitativos e transversais. O número amostral utilizado variou bastante, com uma maioria de artigos (60,3%) com até 200 participantes; quanto às crianças focalizadas, meninas e meninos aparecem com porcentagens praticamente iguais. No maior número de trabalhos (39,7%), os participantes eram as crianças e seus pais (pais e mães) e as pesquisas são realizadas principalmente nas escolas (50%). Encontramos na maioria dos artigos a caracterização da sua amostra tanto com relação ao fator socioeconômico (69,1%) como dos grupos étnicos (89,7%). Dentre os instrumentos o Parenting Styles and Dimensions Questionnaire é o mais utilizado (16%) e os autores mais citados foram Baumrind (1966, 1971), seguido por Maccoby e Martin (1983) e Darling e Steinberg (1983). Após várias leituras do material completo definimos três temas: a) conjunto de práticas que afetam o desenvolvimento (34% dos artigos); b) práticas educativas e saúde (28% dos artigos); c) contexto afetando as práticas parentais (38% dos artigos). A descrição do corpo reunido por tema permite apontar: a) é comum o uso de práticas parentais coercitivas, inclusive a punição física, sendo associada com problemas de adaptação, comportamento, ajustamento emocional e baixa autoestima; b) o aumento da obesidade infantil é foco de várias pesquisas, que sugerem que o uso de práticas inadequadas, relacionadas aos estilos autoritário, negligente e indulgente propicia a obesidade infantil; c) os treinamentos para pais foram impulsionados por questões diversas - deficiência de desenvolvimento, ajustamento comportamental e emocional da criança talentosa e/ou superdotada, crianças diagnosticadas com obesidade, ansiedade, problemas de aprendizagem, de comportamento e de conduta - e foram unânimes em constatar ótimos resultados para pais e filhos; d) vários estudos correlacionais enfocam as questões das diferenças relativas à culturas e etnias, sendo sugerido que o estilo parental autoritativo de Baumrind (1966), considerado como o mais adequado a partir de estudos com norte americanos descendentes de europeus, não poderia ser considerado desta forma em outros contextos. Conclusão: através da revisão sistemática integrativa percebemos que os estudos com foco nas práticas que afetam o desenvolvimento investigam continuamente as práticas disciplinares coercitivas, que as práticas relacionadas à saúde voltam-se para problemáticas e demandas atuais e que a tipologia dos estilos parentais de Baumrind vem sendo questionada e investigada para melhor utilização em diversas culturas e etnias. / Introduction: Families have changed, and, therefore, so have parent-child relationships. This has raised constant questions regarding the parents role in their childrens education. Goal: Perform a systematic search and critical review of the literature on parenting styles and practices, aiming at pointing out guidelines to assist researchers, psychologists, and parents. Method: Integrative systematic literature review. We used the following guiding question What has been studied and published on parenting styles and practices that could guide researchers, psychologists, and parents? We chose parenting style AND parenting practices as keywords, and SciELO, PsycINFO, Science Direct and Web of Science as databases. We chose journal articles published between early 2006 and late 2010, and studies on practices with children aged 2 to 12 years. The complete body of research comprised 67 full-text articles to be analyzed. We used Microsoft Access to create a database that permitted to perform group analyses of the material from several tables created automatically and according to the researchers preference. Later, an exhaustive reading of the articles was performed aimed at analyzing their contributions. Results: We realized that the vast majority of the articles (61.8%) were originally from the United States, and that the number of publications has increased over the years, mostly quantitative and cross-sectional studies. The sample size ranged considerably, with most articles (60.3%) working with 200 participants or less; as to the children involved, boys and girls appear with virtually the same participation. The larger part of the studies (39.7%) had children and their parents for participants, and was usually (50%) performed at school. We observed that most articles characterized the sample regarding socioeconomic factors (69.1%) as well ethnic groups (89.7%). The Parenting Styles and Dimensions Questionnaire is the most often used (16%) instrument, and the most cited authors were Baumrind (1966, 1971), followed by Maccoby and Martin (1983), and Darling and Steinberg (1983). After reading the material several times, we defined three themes: a) set of practices that affect child development (34% of articles); b) educational practices and health (28% of articles); c) context affecting parenting practices (38% of articles). The description of the body of research grouped according to the theme shows that: a) coercive parenting practices are common, including physical punishment, and they are associated with problems involving adjustment, behavior, emotional adjustment, and low self-esteem; b) several focus on the increasing rates of childhood obesity, which suggest that inadequate practices, related with authoritarian, negligent and indulgent styles promote childhood obesity; c) parent training programs were motivated by several different issues impaired development, behavioral and emotional adjustment of talented and/or gifted children, children diagnosed with obesity, anxiety, and learning, behavior, and conduct disorders and were unanimous in reporting excellent results for parents and children; several correlational studies focus on issues regarding cultural and ethnical differences, suggesting that the authoritarian parenting style proposed by Baumrind (1966), considered the most appropriate according to studied with North-Americans of European descent, could not be considered as such in different contexts. Conclusion: through an integrative systematic review we realized that studies focused on practices affecting child development continuously investigate coercive disciplinary practices, that health practices aim at current issues and demands, and that the typology of Baumrinds parenting styles is being questioned and investigated to improve its use among different cultures and ethnicities.
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Desenvolvimento e avaliação dos efeitos de uma intervenção psicoterápica destinada a adolescentes com anorexia nervosa e a seus pais: coletânea de casos / Development and evaluation of the effects of a psychotherapeutic intervention for adolescents with Anorexia Nervosa and their parents: a collection of casesCarvalho, Felipe Alckmin 01 November 2018 (has links)
Introdução: A Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar grave que costuma se manifestar na adolescência. Historicamente, intervenções psicoterapeuticas destinados a essa população têm incluído a família como protagonista no tratamento. No entanto, o foco é psicoeducativo e no manejo comportamental dos pais com objetivo de normalização do peso do adolescente, sem abarcar características das famílias consideradas um fator de risco para a seleção e manutenção dos comportamentos verificados na Anorexia Nervosa, tais como os estilos e práticas parentais inadequados. Essas intervenções têm apresentado resultados modestos e, por isso, estudos recentes têm apontado para a necessidade de intervenções psicológicas que abarquem tanto o restabelecimento de peso dos filhos quanto o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e educativas dos pais que respondam adequadamente às necessidades emocionais de seus filhos. O objetivo geral do presente estudo foi desenvolver e avaliar os efeitos de uma intervenção psicoterápica, de orientação Analítico-Comportamental, destinada a adolescentes com Anorexia Nervosa e a seus pais. Método: o delineamento do estudo foi de coletânea de casos. Participaram da pesquisa cinco tríades, compostas do adolescente com Anorexia Nervosa e de seus pais. Foram realizados, ao longo de seis meses, de 20 a 25 encontros com cada família, incluindo avaliação inicial, final e de seguimento. Na avaliação inicial os pais preencheram os seguintes instrumentos: Inventário de Autoavaliação para Adultos (ASR), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF) e Questionário Sociodemográfico. Os filhos foram submetidos ao exame antropométrico, realizado por uma nutricionista especialista em transtornos alimentares, e preencheram os seguintes instrumentos: Questionário sobre Alimentação (EDE-q), Escala de Responsividade e Exigência (ERE), Inventário de Autoavaliação para Adolescentes (YSR) e o IPSF. A intervenção psicoterápica envolveu: (a) psicoeducação sobre Anorexia Nervosa para adolescente e pais; (b) manejo comportamental dos pais para recuperação do peso de seus filhos e (c) treinamento de habilidades socioemocionais e educativas. Todas as fases do tratamento tiveram como guia o livro Anorexia Nervosa na adolescência: como a família pode ajudar?, elaborado pelo autor desta tese. A avaliação final envolveu os mesmos instrumentos da etapa inicial, acrescidos do Inventário de Satisfação com a Intervenção, também elaborado pelo autor, destinado aos pais. A avaliação de seguimento, agendada três meses após a avaliação final, envolveu nova aplicação dos mesmos instrumentos e entrevista devolutiva aos pais e ao adolescente. Paralelamente à etapa de tratamento foram realizados acompanhamentos nutricional e psiquiátrico. Os dados provenientes da aplicação dos instrumentos de avaliação psicológica foram analisados por meio de suas padronizações específicas. Foram conduzidas análises descritivas de frequência simples dos comportamentos dos pais, mães e adolescentes, adotando-se os participantes como seus próprios controles. Resultados: quatro famílias finalizaram o tratamento. A aderência foi de 100%, sem faltas ou interrupções embora o nível de engajamento tenha variado entre as famílias e dentro da própria família. Ao final do tratamento e em seguimento todas as adolescentes estavam com o peso adequado e com menstruação regular. O tratamento produziu melhora expressiva dos indicadores de gravidade do transtorno alimentar de todas as adolescentes participantes. Houve melhoras no funcionamento adaptativo e nos problemas de comportamento referidos pelas adolescentes. Indicadores de funcionamento adaptativo e de problemas de comportamento referidos pelos pais, estilos parentais e suporte familiar percebido mudaram de maneira menos consistente, com tendência de piora após a intervenção e melhora em seguimento. Conclusão: a modalidade de psicoterapia testada se mostrou viável e produziu efeitos positivos. Novos estudos são necessários para solidificar as evidências produzidas nesta pesquisa, sobretudo quanto aos achados sobre suporte familiar e estilos parentais / Introduction: Anorexia Nervosa is a severe eating disorder that usually manifests during adolescence. Historically, research protocols directed to this population include the family as the protagonist of the treatment. These protocols, however, focus on the psycho-educational and behavioral management on the part of parents to normalize adolescents bodyweight, without addressing the characteristics of families that are considered risk factors for the selection and maintenance of Anorexia Nervosa behaviors, such as inappropriate parenting practices and styles. These interventions achieve modest results. For this reason, recent studies highlight the need for psychological interventions to focus on the reestablishment of patients bodyweight and the development of socio-emotional and parenting skills for them to respond properly to their childrens emotional needs. This studys general objective was to develop and assess the effects of a psychotherapeutic intervention with an Analytical-Behavioral approach, directed to adolescents with Anorexia Nervosa and their parents. Method: the studys design was a collection of cases. Five families, each composed of an adolescent with Anorexia Nervosa and her parents, participated in the study. Twenty to twenty-five meetings were conducted over a period of six months with each family, including initial and final assessment and follow-up. The parents completed the following instruments: Adult Self-Report (ASR), Inventário de Percepção de Suporte (IPSF) and a Sociodemographic Questionnaire. The adolescents were given an anthropometric assessment conducted by a nutritionist who was an expert on eating disorders, and completed the following instruments: Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-q); Escala de Responsividade e Exigência (ERE); Youth Self-Report (YSR), and the IPSF. The intervention included: (a) psycho-education addressing Anorexia Nervosa directed to adolescents and parents; (b) behavioral management directed to parents to support their childrens bodyweight recovery; and (c) training focused on parents socio-emotional and child-raising skills. All the treatment phases were based on the book Anorexia Nervosa na adolescência: como a família pode ajudar?, written by the author. The final assessment included the same instruments used in the initial phase, along with a questionnaire to assess the satisfaction of parents with the intervention, also developed by the author. The follow-up interview was scheduled with parents and adolescents three months after the final assessment and the same instruments were applied. Nutritional and psychiatric monitoring was performed concomitantly with psychotherapy. Data concerning the psychological assessment were analyzed using the instruments specific standards. Descriptive analysis included the simple frequency of the behaviors of fathers, mothers and adolescents, while the participants were their own controls. Results: Four families completed treatment. There was 100% adherence to the intervention, with no absences or interruptions, though the level of engagement between and within families varied. All the adolescents reached an appropriate bodyweight and had their periods regulated at the end of the treatment and in follow-up. The treatment produced expressive improvement of indicators concerning the severity of the eating disorder among all the adolescents. Adaptive functioning and behavior problems reported by the adolescents improved. Indicators of adaptive functioning and behavior problems reported by the parents, parenting styles and perceived family support presented a less consistent change, tending to worsen after the intervention and improve during follow-up. Conclusion: the psychotherapy modality tested was viable and produced positive effects. Further studies are needed to consolidate evidence found in this study, especially in regard to the findings concerning family support and parenting styles
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Parental relational styles: A study with adolescents and their parents / Estilos relacionales parentales: estudio con adolescentes y sus padres / Estilos parentais relacionais: Um estudo em adolescentes e seus paisCapano Bosch, Alvaro, González Tornaría, María del Luján, Massonnier, Natalie 25 September 2017 (has links)
Perceptions of parenting styles by parents and their 12-year-old preadolescents are studied One hundred seven parents and their adolescents enrolled in the first year of secondary education in one of four Catholic schools in Montevideo completed Affection, Rules and Requirements questionnaires. There were significant differences in parent perception in the critical / rejection and inductive factor subscale, depending on the gender of the adolescent. Preadolescent perceptions exhibit significant differences in indulgent and affection scales for father, and in affection, indulgent and inductive scales for mothers. Parents with a primary school education level appear significantly more inductive than those who were areuniversity graduates. / Se estudiaron los estilos parentales según la percepción de padres, madres y sus hijos e hijas de 12 años. Se aplicaron las escalas de Afecto y de Normas y Exigencias a 107 padres y madres y 107 hijos e hijas. Se encontraron diferencias significativas en la percepción de padres y madres, en el factor Crítica/Rechazo y en la subescala Inductiva, según el sexo de los hijos que respondieron. Las percepciones de hijos e hijas arrojaron diferencias significativas para los padres, en las escalas Afecto e Indulgente y para las madres en las escalas Afecto, Indulgente e Inductiva. Los padres con nivel de enseñanza primaria aparecieron significativamente más inductivos que quienes tuvieron estudios universitarios. / No artigo são estudadas as percepções dos pais, mais e seus filhos e filhas menores de 12 anos, sobre os estilos parentais em suas famílias. Foram aplicadas as escalas de Afeto, Normas e Exigências a 107 pais e mais e 107 adolescentes. Os resultados mostram diferenças significativas nas percepções sobre os pais e mais nas dimensões de crítica/rejeição e indutiva, dependendo se os respondentes são homens ou mulheres. As percepções de filhos e filhas sobre os pais mostraram diferenças significativas nas escalas de afeto e indulgente e as percepções de filhos e filhas sobre as mais mostraram diferenças nas escalas de afeto, indulgente e indutiva. Os pais com nível de educação primaria apareceram como mais indutivos que os pais que estudaram na universidade.
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A relação entre a percepção dos estilos parentais de socialização e o posicionamento moral de adolescentesFreire, Sandra Elisa de Assis 28 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Society expects family prepare their children to the social life, because family is the
environment where the child learn to notice the social environment and the way of
participating in it. Then, the parental stile which parents adopt in the upbringing of their
children is important because allow the child to develop feelings of unfairness and
responsibility. In this direction, the present dissertation aimed to verify the relation
among the perception of the adolescents about the socialization styles of their parents
and the feelings of unfairness and responsibility which they showed facing aggressive
situations which involved victim and aggressors. In this perspective, two empiric studies
were performed. In the Study 1, it was researched whether the participants would
demonstrate some difficult in the comprehension of the semantic content of the survey s
questionnaires. 56 students at the mean age of 14,52 years old participated of the study.
They answered the Parental Styles Questionnaire (PSQ), the Aggressive Situations
Questionnaire (ASQ), and sociodemographic questions. The results revealed the
necessity of replace some expressions or words belonged to the PSQ for others which
could be more understandable; and they suggested the relevance of reducing the ASQ.
After the effectiveness of the respective adaptations and changes performed in the
questionnaires, it was realized the Study 2, being performed the definitive research. In
this step, 330 adolescents participated of the research, being 145 of the male sex
(43,9%) and 185 of the female sex (56,1%), with ages varying from 12 to 18 years old
(M=15,37), of public (38,5%) and private schools (61,5%) in the João Pessoa city,
being 39,1 % in the elementary school and 60,9% in the high school. The analysis
demonstrated it is possible to use the PSQ with adolescents from Paraíba, confirming
the adequacy of the multifactorial model according to was theoretically expected.
Results revealed that in the stories with aggressive situations, adolescents who had
realized themselves raised by authoritative parents demonstrated more social and
personal responsibility facing the victims of aggression, differently from what was
observed in the authoritarian style, in which the adolescents who had realized
themselves raised by authoritarian parents showed more feelings of prejudice related to
victims. And those who had realized themselves raised in a permissive style, were the
adolescents who demonstrated a more favorable posture to the aggression against the
victim. Concerning the perception of unfairness, content analysis results highlighted
that adolescents, in a general way, had seen the unfairness as a violation of the human
rights. It was also considered that this perception was not free of biases; but,
independently of the cognitive development level in which the subject was found, their
position was no dissociated from their social relations, and from the social pertinence of
the victim. / A expectativa que a sociedade possui em relação à família é que esta prepare seus filhos
para a convivência social, uma vez que é na família que a criança aprende a perceber o
meio social e a forma de participar dele. Assim, o estilo parental que os pais adotam na
educação de seus filhos tem importância relevante por possibilitar à criança o
desenvolvimento dos sentimentos de injustiça e responsabilidade. Nesta direção, a
presente dissertação buscou verificar a relação entre a percepção dos filhos adolescentes
sobre os estilos de socialização de seus pais e os sentimentos de injustiça e
responsabilidade que apresentaram frente às situações de agressão que envolveram
vítima e ofensores. Neste sentido, realizaram-se dois estudos empíricos. No Estudo 1
verificou-se se os respondentes apresentariam alguma dificuldade na compreensão do
conteúdo semântico dos questionários da pesquisa. Participaram 56 estudantes com
idade média de 14,52 anos. Estes responderam o Questionário de Estilos Parentais
(QEP) e o Questionário de Situações Agressivas (QSA), além de perguntas sociodemográficas.
Os resultados revelaram a necessidade de substituir algumas expressões
ou palavras do QEP, por outras que fossem mais bem compreendidas; e sugeriram a
pertinência de reduzir o QSA. Após a efetivação das respectivas adaptações e alterações
efetuadas nos questionários, realizou-se o Estudo 2, procedendo-se a pesquisa
definitiva. Nesta etapa, participaram da pesquisa 330 adolescentes, sendo 145 do sexo
masculino (43,9%) e 185 do sexo feminino (56,1%), com idade variando de 12 a 18
anos (M = 15,37), de escolas públicas (38,5%) e particulares (61,5%) da cidade de João
Pessoa PB, sendo 39,1% do ensino fundamental e 60,9% do ensino médio. As análises
demonstraram a possibilidade de utilização do QEP com os adolescentes paraibanos,
confirmando a adequação do modelo multifatorial de acordo com o que era esperado
teoricamente. Os resultados revelaram que nas histórias que continham situações de
agressão, os adolescentes que se perceberam criados por pais autoritativos foram os que
mais demonstraram responsabilidade social e pessoal frente às vítimas de agressão, ao
contrário do que foi observado no estilo autoritário, em que os adolescentes que se
perceberam criados por pais autoritários apresentaram mais sentimentos de preconceito
em relação às vítimas. E os que se perceberam criados em um estilo permissivo, foram
os adolescentes que apresentaram uma postura mais favorável à agressão contra a
vítima. Em relação à percepção de injustiça, os resultados da análise de conteúdo
evidenciaram que os adolescentes de um modo geral, perceberam a injustiça como
sendo uma violação dos direitos humanos. Considerou-se ainda que essa percepção não
se encontrava livre de vieses; pelo contrário, independente do nível de desenvolvimento
cognitivo em que o sujeito se encontrava, seu posicionamento não estava dissociado de
suas relações sociais, e da pertinência social da vítima.
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Indicadores de Saúde Mental e Estilos Parentais: uma comparação entre grupo de pais de crianças e adolescentes com síndrome de Williams e grupo de pais de crianças e adolescentes com queixas de desatenção e hiperatividadeDuarte, Dulcineia Bastos 07 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-07 / Williams-Beuren Syndrome (WBS) is characterized by cognitive and behavioral alterations with various degrees of mental disorder. Its prevalence is of 1/7.500 newborns and it is caused by a microdeletion of the long arm of chromosome 7 at region 7q11.23, caused by the loss of approximately 20-23 genes which explains the broad spectrum in the presented phenotype. Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) displays a persistent pattern of inattention and/or hyperactivity and impulsivity. It is characterized by motor agitation, difficulty or reluctance to perform tasks that require effort and concentration; despite the absence of intellectual disability, the disorder can lead to social inability, school failure and difficulties with family relations. According to literature there is a higher prevalence of problems related to mental health and inappropriate parenting style practices in parents of children with intellectual disability. Thus, this study has the objective of assessing indicators of mental health and parenting style practices in parents of children and adolescents with WBS and intellectual disability, and to compare them with a group of parents of children with ADHD (without intellectual disability). It was used a correlational descriptive method; the sample was composed of 30 parents of children with ADHD and 24 parents of children with WBS. Data collection instruments were: Parenting Style Inventory (PSI), Family Support Perception Inventory (FSPI), Adult Self-Report 18-59 (ASR), World Health Organization Quality of Life (WHOQL-bref). Results show that despite the positive rate of adequate parenting practices by the parents of both groups, the use of negative practices was observed, including negligence and physical abuse. The group of parents (ADHD) presents deficient perception of family support and quality of live in the area of social relations. Both groups presented clinical or borderline rates of anxiety, depression and somatic complaints, this rate was higher for parents (ADHD). Therefore it was verified the need for creation of support programs that focus the dynamics and functioning of these families in order to promote mental health, quality of life and adequate parenting practices. / A Síndrome de Williams-Beuren (SWB), é caracterizada por alterações cognitivas e comportamentais com grau variados de deficiência mental possui incidência de 1 a cada 7.500 nascidos vivos, devido a uma microdelação no braço longo do cromossomo 7 na região 7q11.23, ocasionando a perda aproximada de 20-23 genes, explicando o amplo espectro no fenótipo apresentado. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) possui um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade. É caracterizado por agitação motora, dificuldade e relutância ao desempenhar tarefas que exigem esforço e concentração, apesar da ausência de déficit intelectual, o transtorno poderá levar à inabilidade social, fracasso escolar e dificuldades familiares. Dados da literatura têm demonstrado maior incidência de problemas relacionados à saúde mental e práticas de estilos parentais inadequadas em pais de crianças com deficiência intelectual. Desse modo, este estudo possui como objetivo avaliar indicadores de saúde mental e prática de estilos parentais em pais de crianças e adolescentes com SWB (que possuem deficiência intelectual) e comparar com o grupo de pais de filhos com queixa de TDAH (que não possuem deficiência intelectual). O método usado foi o descritivo correlacional, a amostra foi composta por 30 pais de filhos com queixa de TDAH e 24 pais de filhos SWB. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram o Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte familiar (IPSF) - Inventário de Auto- avaliação para Adultos de 18- 59 anos / Adult Self Report ASR - Instrumento abreviado de avaliação de qualidade de vida WHOQOL bref. Os resultados mostraram que apesar do índice positivo de práticas parentais adequadas desempenhadas pelos dois grupos, o uso de práticas negativas tem sido observado, incluindo a negligência e o abuso físico. O grupo de pais (TDAH) apresenta percepção deficitária em relação ao suporte familiar recebido e da qualidade de vida no domínio das relações sociais. Os dois grupos apresentaram índices de ansiedade, depressão e queixas somáticas com perfil classificatório clínico e limítrofe, sendo este índice superior no grupo de pais (TDAH). Conclui-se a necessidade da criação de programas de apoio que focalizem a dinâmica e o funcionamento dessas famílias, a fim de promover saúde mental, qualidade de vida e práticas parentais adequadas.
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Adolescência e consumo de álcool - estilos parentais de socialização: risco ou proteção?Paiva, Fernando Santana de 05 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-05 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Os estudos epidemiológicos realizados nos últimos anos apontam para um crescente número de adolescentes consumidores de bebidas alcoólicas no Brasil e no mundo. A média de idade para o início do consumo tem diminuído e parece não haver mais diferença no uso de álcool entre meninos e meninas. O uso abusivo desta substância é potencializado em função de alguns fatores como as expectativas com relação ao uso de álcool, o grupo de amigos, o suporte social, além da própria família que é considerada um dos principais fatores envolvidos desta cadeia multifacetada. A este respeito tem-se que os estilos parentais de socialização têm-se configurado como importantes fatores de risco e/ou proteção para o consumo de álcool e outras drogas, assim como para uma série de outros desfechos, como o desempenho acadêmico, o comportamento violento e sexual de risco. Nesta perspectiva o objetivo do presente trabalho é realizar um estudo, buscando correlacionar o consumo de álcool na adolescência e os estilos parentais de socialização. A amostra desta pesquisa foi constituída por 270 alunos do ensino médio, provenientes de três escolas públicas federais das cidades de Juiz de Fora e Rio Pomba. Os dados foram coletados mediante a aplicação de três instrumentos: 1) Questionário Sócio-Demográfico; 2) Escala de Exigência e Responsividade; 3) Drug Use Screening Inventory – R (DUSI R). A partir da análise dos dados obtidos encontrou-se que a família pode ser tomada como importante medida para se compreender o comportamento de uso de álcool entre os adolescentes estudados. Neste sentido, os estilos parentais de socialização adotados pelas mães se configuraram como potenciais fatores de risco e/ou proteção envolvidos neste processo, não sendo encontrada uma correlação com os pais, resultado que sinaliza a importância desempenhada pela mãe, como fator de risco e/ou proteção na adoção de comportamentos de consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens. Além disso, encontrou-se ainda que morar com os pais pode ser considerado como um fator protetor, ao passo que foi encontrado um maior consumo entre os adolescentes mais velhos, indicando a importância da idade como variável explicativa. A partir dos resultados encontrados e analisados espera-se contribuir para a formulação de estratégias de prevenção e tratamento no que diz respeito ao uso e abuso de substâncias alcoólicas entre o público jovem, favorecendo ainda a promoção de saúde psicossocial tanto dos jovens quanto de seus pais. / Epidemiological studies in recent years show a growing number of adolescent consumers of alcoholic beverages in Brazil and in the world. The average age for the beginning of the consumption has decreased and there appears to be no more difference in alcohol use among boys and girls. The abuse of this substance is potentialized due to some factors such as expectations regarding the use of alcohol, the group of friends, social support, beyond the family that is considered one of the main factors involved in this multifaceted chain. In this respect, the parenting styles of socialization have been configured as important risk factors and/or protection for the consumption of alcohol and other drugs, as well as for a number of other outcomes, such as academic performance, sexual and violent risk behavior. In this perspective, the purpose of this work is to correlate the consumption of alcohol in adolescence and parenting styles of socialization. The research sample was composed of 270 high school students from three public schools in the cities of Juiz de Fora and Rio Pomba. Data was collected through the application of three instruments: 1) SocioDemographic Questionnaire; 2) Requirement and Responsiveness Scale; 3) Drug Use Screening Inventory - R (DUSI R). Data analysis found that the family may be taken as an important measure to understand the behavior of alcohol use among studied adolescents. Thus, the parenting styles socialization used by mothers is shaped as potential risk factors and/or protection involved in this process, correlation with fathers was not found, a result that shows the importance played by the mother, as a risk factor and/or protection in the adoption of behaviors of drinking among young people. Moreover, it was found that living with parents can be considered a protective factor, while increased consumption was found among older adolescents, indicating the importance of age as an explanatory variable. From the results reviewed, there is an expectative to contribute towards the formulation of strategies for prevention and treatment in relation to the use and abuse of alcohol substances among the youngsters, even encouraging the psychosocial health promotion of young people as well as of their parents.
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Intervenção Multidisciplinar Baseada na Família: Emagrecimento, Estilos Parentais, Perfil Comportamental e Consumo Alimentar.Dias, Doralice Oliveira Pires 16 March 2012 (has links)
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Doralice Oliveira Pires Dias.pdf: 4565812 bytes, checksum: 14c7448cb864225bccf312823733250c (MD5)
Previous issue date: 2012-03-16 / Obesity is associated with physical inactivity and with high consumption of hyper
caloric foods. In children, this disease, shows to be correlated with internalizing
behavioral problems and, in addition, causes damage to most organic systems. The
group of educational practices (Parental Styles) can reduce or increase the risk of
children’s overweight. Family based behavioral treatments for overweight have been
developed for over 25 years and short and long term results of these have show their
efficacy. The purpose of this study was to build a child-oriented group intervention
program and evaluate which of two family roles – mediator (the person aids in the loss
of weight) or participant (when the person loses weight) – shows to be the most
effective in the reduction of Body Mass Index (BMI). Thirty children with percentile
85 and ages between 8 and 12 years, and 26 caregivers with BMIs 25 participated in
the study. The results showed that the children with mediator caregivers followed rules
better and reduced their BMI the most. Playful strategies favored motivation and
participation in the interventional multidisciplinary approach, which indicates the
importance of the implanting programs that are appropriate to the child´s language. The
second study evaluated eating habits and their relation to the Body Mass Index BMI) of
12 overweight children, ages 7 to 12 years, who participated in a psycho-educational
multidisciplinary intervention program for children and their caregivers. The effects of
two different types of the caregiver participation: either as a mediator or as a participant
in the eating habits of children. Healthy and non-healthy option of food and drinks were
offered in nine sacks. The results showed a higher consumption of non-healthy foods in
all snacks. However, the children that reduced their BMI during the multidisciplinary
intervention ate more healthy foods than the ones that did not lose weight, though they
continued to eat non-healthy foods as well. Children from the mediator groups ate more
healthy foods. Correlations between social competence and behavioral problems of
caregivers and children, BMI and adherence of children were addressed in the third
study. Results show a significant relationship between the child’s internalization of
behavioral problems and the BMI as well as a relationship between the child’s and the
caregivers behavioral problems. It is suggested that the child’s behavioral problem is a
mediating variable between the caregivers behavioral problem and the child’s BMI,
therefore becoming necessary the development interventions on the overweight problem
which deal with the behavioral problems of both. The fourth study, finally verified
through the Inventário de Estilos Parentais (IEP), the parental styles of 18 caregivers.
These were divided into two groups: participants and the mediators. Changes in the
caregivers parental practices after the implantation of the multidisciplinary program
were also evaluated. We also verified correlations between parental style and the child’s
BMI. Overall, in the initial IEP there was a prevalence of the Physically Abusive
parental style. No significant statistical correlation was found between child’s BMI and
parental styles. After the program the mediator caregivers showed better results at the
final IEP. / A obesidade está associada com sedentarismo e com alto consumo de alimentos
hipercalóricos. Em crianças, essa doença, demonstra estar correlacionada com
problemas de comportamento internalizantes, além de acarretar prejuízos à maioria dos
sistemas orgânicos. O conjunto de práticas educativas (Estilos Parentais) pode reduzir
ou aumentar o risco de sobrepeso infantil. Tratamentos comportamentais do excesso de
peso baseados na família têm sido desenvolvidos há mais de 25 anos e os resultados a
curto e longo prazo mostram sua eficácia. Diante disso, foram desenvolvidos quatro
estudos. O objetivo do primeiro estudo foi construir um programa de intervenção grupal
voltado para a criança e avaliar qual dos dois papéis familiares – mediador (auxiliar no
emagrecimento das crianças) ou participante ( quando há do próprio emagrecimento) -
demonstra ser mais eficaz na redução do IMC. Participaram do estudo 30 crianças com
percentil 85e idades entre 7 e 12 anos e 26 cuidadores com índice de Massa Corporal
(IMC) 25. Os resultados mostraram que as crianças com cuidadores mediadores
foram as melhores seguidoras de regras e as que mais reduziram o IMC. Estratégias
lúdicas favoreceram a motivação e a adesão à proposta interventiva multidisciplinar, o
que indica a importância da implantação de programas apropriados à linguagem da
criança. O segundo estudo avaliou o consumo alimentar e a relação desse consumo com
a redução do IMC de doze crianças acima do peso, com idades entre 7 e 12 anos, que
participaram de uma intervenção psicoeducativa multidisciplinar para cuidadores e
crianças. Buscou se também verificar os efeitos de dois tipos diferentes de participação
dos cuidadores, isto é, como mediadores ou como participantes no consumo alimentar
dessas crianças. Os resultados mostraram maior consumo de alimentos não saudáveis
em todos os lanches. Contudo, as crianças que reduziram o IMC durante a intervenção
multidisciplinar consumiram mais alimentos saudáveis do que aquelas que não
emagreceram, apesar de continuarem ingerindo alimentos não saudáveis. As crianças do
grupo de mediadores consumiram mais alimentos saudáveis. Correlações entre
competência social e problemas de comportamento de cuidadores e crianças, IMC e
adesão das crianças foram abordadas no terceiro estudo. Os resultados mostraram
relações significativas entre problemas de comportamento internalizantes das crianças e
seu IMC, e relações entre problemas de comportamento de cuidadores e de crianças.
Sugere-se que o problema de comportamento das crianças seja uma variável
mediacional entre o problema de comportamento dos cuidadores e o IMC das crianças,
sendo assim necessário o desenvolvimento de intervenções para o excesso de peso que
intervenham nos problemas de comportamento de ambos. O quarto estudo, por fim,
verificou através do Inventário de Estilos Parentais (IEP ), os estilos parentais de 18
cuidadores, divididos em dois grupos: participantes e mediadores. Buscou-se, também,
verificar mudanças em relação às práticas parentais dos cuidadores devido à
implantação do programa multidisciplinar. Por fim, investigou-se a existência de
correlações entre estilos parentais e IMC das crianças. Sobre correlação entre IMC das
crianças e estilos parentais, não foi verificada nenhuma relação estatisticamente
significativa. Verificou-se, após o programa, que cuidadores mediadores apresentaram
melhores resultados no IEP final.
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Estudo das propriedades psicom?tricas do invent?rio de estilos parentais de young no Brasil / Psychometric Evaluation of Young Parenting Inventory in BrazilValentini, Felipe 21 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-07-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Parenting styles concern overall interaction characteristics between parents and children. To assess them, it is important to build and adapt valid and reliable instruments. The main objectives of this dissertation were to translate, adapt and evaluate the psychometric properties of the Young Parenting Inventory (YPI) for the Brazilian context, as seek associations between the YPI and Familiogram Test (FG). In current study, YPI was adapted to Portuguese by backtranslation method. Content analyses were made by five judges. 920 high school and college students (543 females), whose ages were between 14 and 69 years (M = 21.3, SD = 6.1), filled out the research instruments. Data were collected in Natal, Petrolina and Brasilia cities and Porto Alegre metropolitan region. The results confirmed the existence of five factors. Final version of the YPI was composed by 49 items. Exploratory factorial analysis (principal components) were conducted using oblimin rotation. Five factors extracted explained 45.12% of the maternal scale variance and 47.59% of paternal scale. Each factor explained, at least, 3% of the variance and showed Eigenvalue over than 1.5. All items have factorial loadings values above 0.3. The confirmatory factorial analysis has showed fit statistics reasonably adequate: for maternal scale,  ? [1114] = 4636.38, p < 0.001,  ? / df = 4.16, with GFI = 0.83, AGFI = 0.81 and RMSEA = 0.06; for paternal scale,  ? [1114] = 5133.69 p < 0.001,  ? / df = 4.61, with GFI = 0.81, AGFI = 0.79 and RMSEA = 0,06. Thus, final instrument was composed by the following factors: (I) Disconnection and Rejection ( = 0.89 and 0.90), (II) Affectivity and Emotional Stability ( = 0.85 and 0.88); (III) Overvigilance and Other Directedness ( = 0.83 and 0.85), (IV) Overprotection and Impaired Autonomy ( = 0.78 and 0.79) and (V) Impaired Limits ( = 0.66 and 0.71). Finally, relations between the YPI and FG were assessed. Pearson's correlations between the YPI and FG showed moderated associations, particularly between the factors Affectivity (YPI) and Affection (FG) (r = 0.69 and 0.7 for maternal and paternal scale, respectively); and the factors Disconnection and Rejection (YPI) and Conflict (FG) (r = 0.59 and 0.58). The regression models indicated that over than 40% of variance of factors of FG can be predicted by factors of YPI. Beta coefficients for Affection-Affectivity relation were 0.67 (maternal scale) and 0.53 (paternal scale); for Disconnection-Conflict relation were 0.31 (maternal scale) and 0.44 (paternal scale). We conclude the YPI has adequate psychometric parameters and can be used in future research in this area. However, adjustments in the structure of the YPI were made. Moreover, it is suggested further studies to consider other samples and variables, increasing the knowing of parenting styles and the Young‟s theory in the Brazilian context / Os estilos parentais referem-se ?s caracter?sticas globais de intera??es entre pais e filhos. Para sua avalia??o, ? importante que instrumentos v?lidos e fidedignos sejam constru?dos e adaptados. Dentro desta perspectiva, a presente disserta??o teve como objetivo traduzir, adaptar e estudar as propriedades psicom?tricas do Invent?rio de Estilos Parentais de Young (YPI) para o contexto brasileiro. Buscou-se avaliar tamb?m as associa??es entre o YPI e o Teste Familiograma (FG). Nessa pesquisa, o YPI foi adaptado ao portugu?s atrav?s do m?todo de tradu??o reversa (Backtranslation). As an?lises de conte?do foram realizadas por cinco ju?zes. Para realiza??o das an?lises emp?ricas do YPI, contou-se com a participa??o de 920 estudantes do Ensino M?dio e Superior, com idades entre 14 e 69 anos (M = 21,3; DP = 6,1), sendo 543 do sexo feminino (59%). Eles responderam ao YPI, FG e question?rio s?cio-demogr?fico. Os dados foram coletados nas cidades de Natal, Petrolina, Bras?lia e na regi?o metropolitana de Porto Alegre. Os resultados obtidos confirmaram a exist?ncia de cinco fatores. A vers?o final do YPI foi composta de 49 itens. An?lises fatoriais explorat?rias (Componentes Principais) foram conduzidas, utilizando a rota??o oblimin. Os cinco fatores extra?dos explicaram 45,12% da vari?ncia da escala materna e 47,59% da escala paterna. Cada fator explicou, no m?nimo, 3% da vari?ncia e apresentou Eigenvalue superior a 1,5. Todos os itens apresentaram cargas fatoriais acima de 0,3. As an?lises fatoriais confirmat?rias apresentaram ?ndices de ajuste razoavelmente adequados: para a escala materna, ? [1114] = 4636,38 p < 0,001, ?/gl = 4,16, com GFI=0,83, AGFI=0,81 e RMSEA=0,06; para a escala paterna, ? [1114] =5133,69 p < 0,001, ?/gl = 4,61, com GFI=0,81, AGFI=0,79 e RMSEA=0,06. Assim, a vers?o final do instrumento foi composta pelos seguintes fatores: (I) Desconex?o e Rejei??o (=0,89 e 0,90); (II) Afetividade e Estabilidade Emocional (=0,85 e 0,88); (III) Hipervigil?ncia e Orienta??o para o Outro (=0,83 e 0,85); (IV) Superprote??o e Autonomia Prejudicada (=0,78 e 0,79); e (V) Limites Prejudicados (=0,66 e 0,71). Finalmente, as rela??es entre o YPI e o FG foram avaliadas. As correla??es de Pearson entre o YPI e o FG indicaram associa??es moderadas, principalmente, entre os Fatores Afetividade, do YPI e Afeto, do FG (r=0,69 e 0,7, para as escala materna e paterna, respectivamente); bem como entre os Fatores Desconex?o e Rejei??o, do YPI e Conflito, do FG (r=0,59 e 0,58). Os modelos explicativos, das an?lises de regress?o, indicaram que mais de 40% da vari?ncia dos fatores do FG podem ser preditos por fatores do YPI. Os coeficientes Beta para a rela??o Afetividade-Afeto foram de 0,67 (escala materna) e 0,53 (escala paterna); para a rela??o Desconex?o-Conflito foram de 0,31 (escala materna) e 0,44 (escala paterna). Conclui-se que o YPI apresenta par?metros psicom?tricos adequados, podendo ser utilizado em pesquisas futuras nesta ?rea. N?o obstante, ajustes na estrutura do YPI foram realizados. Ademais, sugere-se a realiza??o de novos estudos que considerem tamb?m outras amostras e vari?veis, ampliando a compreens?o dos estilos parentais e da teoria de Young no contexto brasileiro
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SocializaÃÃo parental e valores humanos: uma anÃlise de suas influÃncias no comportamento de mentir em crianÃas / Parental socialization and human values: an analysis of their influences on lying behavior in childrenGlysa de Oliveira Meneses 17 February 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente dissertaÃÃo teve por objetivo analisar em que medida os estilos de socializaÃÃo parental e das prioridades valorativas dos filhos influenciam o comportamento de mentir nas crianÃas. Ademais, especificamente, este estudo visou observar a ocorrÃncia dos dois principais tipos de mentira na infÃncia (antissocial e prÃ-social); verificar a congruÃncia entre os valores dos filhos e aqueles percebidos em seus pais/responsÃveis; identificar a relaÃÃo entre estilos parentais e os valores dos pais; analisar os estilos parentais que mais se relacionam com o comportamento de mentir; e finalmente, identificar os valores que melhor predizem o comportamento de contar mentiras antissociais e prÃ-sociais em crianÃas. Para tanto, desenvolveram-se em dois estudos independentes sobre os principais tipos de mentiras verificados na infÃncia. O Estudo I, o qual teve por objetivo observar a ocorrÃncia de mentiras antissociais em crianÃas, alÃm de analisar em que medida os estilos de socializaÃÃo parental e as prioridades valorativas dos filhos exercem influÃncia sobre esse comportamento, empregou o Paradigma de ResistÃncia à TentaÃÃo; especificamente, contou-se com uma amostra nÃo probabilÃstica de 56 crianÃas entre 6 e 12 anos (m=9,68; dp=1,88), a maioria do gÃnero feminino (58,9%), protestante (55,4%), declarando como principal responsÃvel a mÃe (71,4%). O Estudo II objetivou observar a ocorrÃncia de mentiras prÃ-sociais em crianÃas, e analisar em que medida os estilos de socializaÃÃo parental e as prioridades valorativas dos filhos exercem influÃncia sobre esse comportamento e se utilizou o Paradigma do Presente Indesejado; contou com uma amostra, diferente daquela utilizada no Estudo I, nÃo probabilÃstica de 63 participantes, com idades entre 6 e 12 anos (m=9,06; dp=1,89), a maioria do gÃnero feminino (61,9%), protestante (42,4%), declarando como principal responsÃvel a mÃe (77,8%). Em ambos os estudos, as crianÃas responderam a uma versÃo do InventÃrio de Estilos Parentais (IEP) e a duas versÃes do QuestionÃrio de Valores BÃsicos â Infantil (QVB-I). As anÃlises de dados foram efetuadas por meio do SPSS 20; foram realizadas estatÃsticas descritivas, correlaÃÃes intra-diÃticas e correlaÃÃes ρ de Spearman, testes t de Student e anÃlises de regressÃo logÃstica. Os resultados dos dois estudos indicaram que os valores das crianÃas sÃo congruentes com aqueles percebidos em seus pais; nÃo houve diferenÃas significativas no tocante aos estilos parentais de pais de crianÃas que mentiram e nÃo mentiram, e ainda, que os estilos parentais e valores humanos nÃo predizem a probabilidade de contar mentiras antissociais e prÃ-sociais. NÃo obstante algumas limitaÃÃes, ressalta-se que os objetivos foram alcanÃados e que a consecuÃÃo desse estudo forneceu dados significativos acerca do estudo do comportamento de mentir em contexto brasileiro; ademais, propÃem-se estudos futuros que contribuam para a ampliaÃÃo de pesquisas em contexto brasileiro sobre esta temÃtica, inclusive com o emprego de paradigmas experimentais que sÃo comumente desenvolvidos e empregados em outros paÃses.
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PERSONALIDADE, ESTILOS PARENTAIS E COGNIÇÃO EM MENINOS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL / Personality, parenting styles and cognition in boys victm of sexual abuseABECHE, CAMILA VAZ 27 April 2016 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2016-09-02T18:52:02Z
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Previous issue date: 2016-04-27 / There is a consensus in the literature that the experience of sexual abuse in childhood leads to a series of consequences, both physical and psychological, to the victims. The scenario of violence against children and adolescents is increasing in contemporary society, becoming a public health problem, so the need for a closer look of professional and public policy development for both the prevention of such cases to the treatment of their problems arising. In children, there is an association of increased behavioral and psychological problems which may extend the period until adulthood. Other studies emphasize changes in brain areas and relate to the emergence of mental disorders in the population of child victims of sexual violence, among other types of violence. The aim of this study was to verify the presence of personality traits, developed parenting styles and cognitive performance, specifically executive functions in children with a history of sexual abuse. We evaluated 62 children and adolescents (32 with a history of sexual abuse and 30 without), and the average age abuse group of members is 11.7 years old and their mostly divorced parents, unlike the control group, in which the parents are mostly married. The method consisted of sociodemographic questionnaire, neuropsychological tests assessing executive functions (Wisconsin Card Sortint Test, figures Ray and WISC III - Similarities, Picture Arrangement, Understanding, cubes, digits and Vocabulary), Personality Questionnaire for Children and Adolescents (EPQ-J) and Parental Styles Inventory (IEP). There were no significant results between abuse and executive functions, both in the Wechsler Intelligence Scale for Children - Third Edition (WISC-III) subtests and in Wisconsin; but the group showed significantly lower data in the memory of Complex Figure Rey. Regarding the EPQ-J, the results showed higher levels of neuroticism, which can be associated with symptoms of depression, and had lower rates in extroversion, bringing potential difficulties in social relations. Regarding parenting styles, the group presented difficulties and losses in the perceptions of parents, especially in relation to the parent, which is the biggest abuser statistically. The data showed a correlation between neuroticism and vocabulary, parenting styles and vocabulary, and neuroticism and parenting styles. The importance of further studies with the male audience was observed, so that they can be elucidated more comprehensively the issues of sexual abuse and their interference in the neuropsychological aspects, Parenting Styles and Personality Traits, since most of the studies is related the female audience. The development of public policies for the specific care of the male audience is necessary that suffer abuse, and that the health professional is prepared to help, strengthening the psychological and emotional aspects / Há um consenso na literatura de que a vivência do abuso sexual na infância ocasiona uma série de consequências, tanto físicas quanto psicológicas, às vítimas. O cenário de violência contra crianças e adolescentes está cada vez mais frequente na sociedade contemporânea, tornando-se um problema de saúde pública, de modo a ser necessário um olhar mais atento dos profissionais e elaboração de políticas públicas tanto para a prevenção dos casos como para o tratamento dos problemas deles decorrentes. Nas crianças, há uma associação do aumento de problemas comportamentais e psicológicos, que podem se estender até o período da idade adulta. Outros estudos enfatizam alterações em áreas cerebrais e as relacionam com o surgimento de transtornos mentais na população de crianças vítimas de violência sexual, dentre outros tipos de violência. O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de traços de personalidade, os estilos parentais desenvolvidos e o desempenho cognitivo, especificamente as funções executivas, em meninos com histórico de abuso sexual. Foram avaliadas 62 crianças e adolescentes (32 com histórico de abuso sexual e 30 sem), sendo que no grupo de abuso a idade média dos integrantes é de 11,7 anos de idade e seus genitores majoritariamente divorciados, diferentemente do grupo controle, no qual os genitores são, na maior parte, casados. O método constou de questionário sociodemográfico, testes neuropsicológicos que avaliam as funções executivas (Wisconsin Card Sortint Test, Figuras de Ray e Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III)- Semelhanças, Arranjo de Figuras, Compreensão, Cubos, Dígitos e Vocabulário), Questionário de Personalidade para Crianças e Adolescentes (EPQ-J) e Inventário de Estilos Parentais (IEP). Não houve resultados significativos entre o abuso e as funções executivas, tanto nos subtestes dos Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) quanto no do Wisconsin; porém o grupo apresentou dados significativamente menores na memória do Figuras Complexas de Rey. Com relação ao EPQ-J, os resultados demonstraram maiores índices de neuroticismo, os quais podem ser associados com sintomas de depressão, e apresentaram menores índices em extroversão, trazendo possíveis dificuldades nas relações sociais. Com relação aos estilos parentais, o grupo apresentou dificuldades e prejuízos nas percepções sobre os genitores, especialmente com relação ao genitor, que é o maior abusador estatisticamente. Os dados mostraram uma correlação entre neuroticismo e vocabulário, estilos parentais e vocabulário, e neuroticismo e estilos parentais. Observou-se a importância de maiores estudos com o público masculino, para que possam ser elucidadas, de forma mais abrangente, as questões de abuso sexual e suas interferências nos aspectos neuropsicológicos, estilos parentais e traços de personalidade, visto que a maior parte dos estudos é relacionada ao público feminino. É necessário o desenvolvimento de políticas públicas para o atendimento específico do público masculino que sofre abuso, e que o profissional da saúde esteja preparado para ajudar, fortalecendo os aspectos psíquicos e emocionais.
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