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Mario Quintana: a (re) invenÃÃo lÃrica da infÃncia

Tatiana Vieira de Lima 15 July 2016 (has links)
Este trabalho tem como objetivo observar os modos pelos quais o imaginÃrio infantil à representado na poesia do escritor sul-rio-grandense Mario Quintana (1906-1994). Busca-se compreender de que maneira se dà essa relaÃÃo entre infÃncia e poesia, crianÃa e poeta, a partir da leitura das obras iniciais desse poeta: A rua dos cataventos (1940) e CanÃÃes (1946), alÃm disso, compÃem o corpus dessa pesquisa as obras constituÃdas por poemas em prosa: Sapato florido (1948), Caderno H (1973), A vaca e o hipogrifo (1977), Da preguiÃa como mÃtodo de trabalho (1987) e Porta giratÃria (1988). A partir desse corpus propÃe-se estabelecer uma discussÃo acerca dos sentimentos de tristeza e melancolia que envolvem a recordaÃÃo da infÃncia presente nos dois primeiros livros e que sÃo substituÃdos nos livros de poemas em prosa, pela figuraÃÃo de uma crianÃa que à tida como um modelo a ser seguido pelo poeta em sua criaÃÃo literÃria, a infÃncia à representada nÃo somente como uma fase cronolÃgica da vida humana, mas como uma postura que o poeta assume diante de seu projeto literÃrio. A fim de realizar o que se propÃe, estabeleceu-se um diÃlogo com teÃricos da literatura como OctÃvio Paz (1984,2012), Michael Hamburger (2007), Wolfgang Iser (2002), Emil Staiger (1997), bem como textos que discutem a infÃncia: Gaston Bachelard, Benjamin (1994), Marisa Lajolo (2009), Marie-Josà Chombart de Lauwe (1991). Entende-se, portanto, que a crianÃa à representada na poesia quintaniana de forma a desconstruir algumas concepÃÃes idealizadas relativas a fase pueril, alÃm do mais, entre as diversas figuraÃÃes da infÃncia nessa poesia, prevalece de maneira persistente o encontro entre as idades, que sà à possÃvel por meio do fazer literÃrio.
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Psicoses na infancia e escolarizaÃÃo: uma pesquisa colaborativa na rede regular de ensino

Caciana Linhares Pereira 31 May 2012 (has links)
nÃo hà / A presente pesquisa investiga o processo de escolarizaÃÃo de crianÃas psicÃticas no sistema regular de ensino e, especificamente, na sala de aula regular, o que passou a ocorrer no Brasil sobretudo a partir de 2008. Interrogamos quais mudanÃas podem ser observadas na crianÃa â considerando-se sua relaÃÃo com a linguagem e com a realidade â a partir de sua entrada na escola. De modo preciso, trata-se de apreender em que medida essas mudanÃas podem ser creditadas à experiÃncia escolar. A noÃÃo de âinstituiÃÃo estouradaâ aportada por Maud Mannoni nos serve de horizonte Ãtico e polÃtico, pois o estouro no nÃvel institucional se dirige contra toda relaÃÃo de tutela exclusiva. Seu horizonte à a ruptura do isolamento, que se materializa na possibilidade de habitar espaÃos sociais diferentes, assim como de introduzir entre a crianÃa e o outro, objetos culturais. A escola pode funcionar de forma diferente das instituiÃÃes totais, que estabelecem com o louco uma relaÃÃo tutelar exclusiva? Se o espaÃo que se destina ao louco à o espaÃo do isolamento, da clausura das instituiÃÃes totais, a escola pode trabalhar contra a reproduÃÃo dessa lÃgica? A pesquisa articula as proposiÃÃes psicanalÃticas sobre a relaÃÃo da crianÃa psicÃtica com a linguagem e com a realidade e as proposiÃÃes sustentadas pela perspectiva inclusiva, que se volta para as prÃticas de sala de aula para problematizar o modo como os alunos se relacionam e aprendem. A linguagem se configura como a categoria que, por excelÃncia, permite aos dois campos encontrarem uma base comum para a interlocuÃÃo proposta. A pesquisa foi realizada em duas escolas, no perÃodo de um ano, em colaboraÃÃo com trÃs professores. As anÃlises permitiram as seguintes formulaÃÃes gerais: 1- A vida escolar convoca a crianÃa a um ordenamento do tempo e do espaÃo que promove a substituiÃÃo de uma relaÃÃo mais primitiva com os objetos e a entrada em funcionamento de uma relaÃÃo mediada. Os ritmos que marcam a vida da escola regular introduzem de forma particular - diferente da escola especial - um complexo jogo de presenÃa e ausÃncia que estÃo na base de toda circulaÃÃo social. 2- Na sala de aula regular, a crianÃa està em contato com os significantes que organizam o mundo das crianÃas da sua idade e do seu bairro. A crianÃa à reconhecida, fundamentalmente, como crianÃa. A filiaÃÃo aos nomes que permitem o reconhecimento da crianÃa na cultura tÃm predomÃnio sobre as identificaÃÃes agenciadas pela doenÃa mental. As brincadeiras, os temas das discussÃes, os hÃbitos â todos esses elementos sÃo apresentados à crianÃa como Ãndices de filiaÃÃo, construindo algum relevo na desertificaÃÃo de seu mundo. 3- A aquisiÃÃo da escrita â como submissÃo Ãs normas de uma forma de escrita â equivale à possibilidade de operar com o gozo do Outro a partir de letras. à da escritura do Outro que se trata na alfabetizaÃÃo de uma crianÃa psicÃtica. Esta escritura apresenta uma potÃncia inestimÃvel na estabilizaÃÃo das crises que podem advir muito cedo. 4- Quanto à atuaÃÃo dos professores, observamos a importÃncia da ultrapassagem de um tipo de relaÃÃo entre os profissionais baseada na oferta de estratÃgias ou tÃcnicas padronizadas. No trabalho junto aos professores, essa escolha exige a construÃÃo de um lugar de enunciaÃÃo a partir do qual o professor possa formular suas interrogaÃÃes e trabalhar para respondÃ-las. 5- Observamos que a atuaÃÃo do professor do Atendimento Educacional Especializado pode catalisar reflexÃes junto aos professores e atores que fazem a escola de uma forma geral. Esse professor à tambÃm uma figura central para a continuidade dos avanÃos conquistados por determinada crianÃa, pois desempenha uma funÃÃo de articulador de situaÃÃes de colaboraÃÃo entre os atores da escola.
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PÃblico ou privado? A compreensÃo de crianÃas cearenses sobre privacidade online

Thinayna MendonÃa MÃximo 00 March 2018 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo investiga os modos de compreensÃo e gestÃo da privacidade nos sites de rede sociais de seis crianÃas cearenses, entre 10 e 12 anos, moradoras de periferia de Fortaleza. O estudo teve a etnografia como inspiraÃÃo metodolÃgica, recorrendo tambÃm a tÃcnicas como a observaÃÃo participante e a entrevista (conversa) semiestruturada. Na investigaÃÃo, compreendemos a crianÃa como ator social (CHRISTENSEN; JAMES; JENKS, 2000), buscando valorizÃ-la como sujeito e assegurar a acolhida de suas vozes, olhares e participaÃÃo na pesquisa. Durante a pesquisa de campo, realizada de janeiro a abril de 2017, mantivemos conversas com as crianÃas sobre os usos dos dispositivos mÃveis e dos aplicativos digitais, e sobre as exposiÃÃes de si e dos outros nos sites de redes sociais Facebook e Instagram. Considerando a privacidade como um processo de regulaÃÃo de limites (DERLEGA & CHAKIN, 1977), analisamos, com base no relato das crianÃas, como elas regulam as fronteiras entre o pÃblico e o privado, tendo em vista suas habilidades digitais no uso da internet e suas implicaÃÃes para lidar com a privacidade online, considerando, ainda, a mediaÃÃo parental presente nesse processo. Como achados da pesquisa, identificamos que as crianÃas ouvidas na pesquisa compreendem como pÃblico aquilo que à acessÃvel a todos e/ou que pertence ao Governo. O privado à entendido como o que deve ser preservado para si e que pode, eventualmente, ser compartilhados com um grupo seleto de pessoas. O uso do celular pelas crianÃas era compartilhado com os pais e elas criavam estratÃgias para lidar com a situaÃÃo. Elas contavam com a curadoria dos amigos para selecionar os conteÃdos para publicar nos sites de redes sociais, com a orientaÃÃo dos pais para proteger informaÃÃes privadas. AlÃm disso, observamos que as habilidades digitais interferiram na gestÃo da privacidade na internet, especialmente em relaÃÃo à configuraÃÃo de privacidade do perfil da rede social. Nas consideraÃÃes finais, foi possÃvel entender que gestÃo do pÃblico e do privado nos sites de redes sociais pelas crianÃas era feita associada a mÃltiplos fatores, dentre os quais a relaÃÃo com os pares, as habilidades digitais, a mediaÃÃo parental e o contexto social.
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O mundo de Flora: a infÃncia atravÃs do olhar arguto de uma menina

Ayla Maria DiÃgenes Kataoka 26 August 2009 (has links)
Ce mÃmoire a lâintention dâanalyser la reprÃsentation de lâenfance dans le roman O mundo de Flora, dâÃngela GutiÃrrez, à lâaide de la catÃgorie personnage. Lâanalyse et lâinterprÃtation des Ãpisodes puÃrils qui impliquent le protagoniste permettent dâaffirmer que lâargutie et lâinventività sont des caractÃristiques enfantines remarcables de sa personnalitÃ. Lâanalyse du rapport entre le monde de lâenfant et de lâadulte dans la narrative est bÃtie sur la convivialità du personnage dans le cadre de la famille, de la sociÃtà et de lâÃcole. La convivialità avec ses proches et avec dâautres gens du voisinage se passe de faÃon affectueuse et attentive, lui rendant possible un enrichissement de la subjectività et des questionnements à propos des choses du monde. LâexpÃrience à lâÃcole, de son cÃtÃ, est remarquÃe par le sentiment de peur et par lâexpÃrience de lâautoritarisme pÃdagogique. La dÃcouverte du cadre affectif et socio-culturel oà elle a vÃcu soutient lâhypothÃse dâune enfance bien vÃcue. La dÃlimitation du thÃme commence par lâitinÃraire de recherche, tracà par de diffÃrents textes qui prÃsentent lâenfant comme thÃme, conduisant, de cette faÃon, au caractÃre intertextuel de cet essai. Le dialogue thÃmatique Ãtabli entre la fille du roman cible et les autres enfants personnages littÃraires, rend opportun la rÃflexion, par la voix littÃraire, de lâenfance dans la contemporanÃitÃ. / A dissertaÃÃo pretende analisar a representaÃÃo da infÃncia no romance O mundo de Flora, de Angela GutiÃrrez, atravÃs da categoria personagem. A anÃlise e interpretaÃÃo dos episÃdios pueris, que envolvem a protagonista, permitem afirmar que a argÃcia e a inventividade sÃo traÃos infantis marcantes de sua personalidade. A anÃlise da relaÃÃo entre mundo infantil e mundo adulto na narrativa à feita com base na convivÃncia da personagem nos Ãmbitos da famÃlia, do entorno social e da escola. O convÃvio com os familiares e com as pessoas simples da redondeza dÃ-se de forma afetiva e atenta, possibilitando-lhe um enriquecimento da subjetividade e questionamentos acerca das coisas do mundo. A experiÃncia na escola, por sua vez, à marcada pelo sentimento de medo e pela vivÃncia do autoritarismo pedagÃgico. A detecÃÃo do ambiente afetivo e sÃcio-cultural em que ela viveu sustenta a hipÃtese de uma infÃncia bem vivida. O acercamento do tema comeÃa pelo itinerÃrio da pesquisa, traÃado por diferentes textos que trazem a crianÃa como motivo, apontando, assim, para a natureza intertextual deste ensaio. O diÃlogo temÃtico estabelecido entre a menina da narrativa em estudo e as outras crianÃas literÃrias oportuniza refletir, pela voz da literatura, sobre a infÃncia na contemporaneidade.
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HerÃis da infÃncia em "Menino de Engenho" e "Meus Verdes Anos" de Josà Lins do Rego

Ana Paula Freitas de Sousa 28 August 2009 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Les ouvrages de Josà Lins do Rego, dont le sujet est lâenfance, prÃsentent des hÃros, personnages qui sont representÃs par le grand-pÃre et par les vieilles agÃes qui racontent des histoires, dans les livres Menino de engenho et Meus verdes anos. Ainsi, nous voudrions proposer une Ãtude sur les rapports entre enfance, hÃros et contes de fÃes, avec lâobjectif de vÃrifier comment lâoeuvre de cet auteur aide à comprendre lâunivers de lâenfance dans nos jours. Cette discussion se rÃsume parmis trois Ãtapes distuinguÃes: la premiÃre discute lâauteur, de son rapport avec les thÃmes de lâenfance e de la vie chez le grand-pÃre, que nous considÃrons lâun des hÃros prÃsents dans les livres; la deuxiÃme partie centralise la figure de la personne qui raconte des histoires aux enfants, prÃsente dans les ouvrages citÃs et dans le livre de contes pour lâenfance HistÃrias da velha TotÃnia; la troisiÃme partie est composÃe dâune analyse de la construction des personnages-hÃros e des variations dans les contes de fÃes. Nous comparons des versions de Figueiredo Pimentel e de Monteiro Lobato. De cette faÃon, notre travail propose une Ãtude qui veut reconnaÃtre les caractÃres des hÃros, en identifiant lequeles sont encore prÃsents dans nos jours, cependent les rapport des enfants avec ceux qui racontent des histoires seront aussi examinÃs. / As obras de Josà Lins do Rego, que tratam da infÃncia, apresentam herÃis, personagens que sÃo representados pelo avà e pelas contadoras de histÃrias, nos livros Menino de engenho e Meus verdes anos. Propomos, entÃo, um estudo sobre a relaÃÃo entre infÃncia, herÃis e contos de fadas, com o objetivo de verificar como a obra do referido autor ajuda a entender o universo infantil em nossos dias. Resumimos essa discussÃo em trÃs etapas distintas: a primeira trata do autor, de sua relaÃÃo com a temÃtica da infÃncia e da convivÃncia com o avÃ, que à considerado por nÃs um dos herÃis; a segunda parte centraliza a figura do contador de histÃria, que se apresenta nas obras mencionadas, bem como na coletÃnea de contos infantis HistÃrias da velha TotÃnia; a terceira parte compÃe-se de uma anÃlise sobre a construÃÃo dos personagens-herÃis e das variaÃÃes dos contos de fadas. Achamos oportuno compararmos com algumas versÃes de Figueiredo Pimentel e de Monteiro Lobato. Desse modo, a presente dissertaÃÃo propÃe um estudo que pretende reconhecer os traÃos dos herÃis, identificando quais deles sÃo resguardados em nossos dias e ainda examinar a relaÃÃo da crianÃa com os contadores de histÃrias.
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Das cinzas à PasÃrgada: A infÃncia como intinerÃrio na lÃrica bandeiriana / Des cendres a Pasargade: Lâenfance comme itinÃraire dans la lyrique de Manuel Bandeira

Rosiane de Sousa Mariano Aguiar 23 March 2007 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Das cinzas a ParsÃgada: a infÃncia como itinerÃrio na lÃrica bandeiriana (Des cendres a Pasargade: Lâenfance comme itinÃraire dans la lyrique de Manuel Bandeira) analyse, principalement, des poÃmes des quatres premiÃres oeuvres du poÃte moderniste brÃsilien qui a ÃtÃ, avec Oswald et MÃrio de Andrade, responsable par la divulgation et solidification de ce mouvement dans notre pays, car il a provoquà une rupture avec les esthÃtiques traditionnelles à travers une rupture de la linÃarità stylistique, lorsquâil dÃveloppe un biais original et innovateur dans son faire littÃraire. Dans notre recherche nous avons compris que lâenfance est le chemin de la construction artistique de Manuel Bandeira, le moyen pour la dÃcouverte de son potentiel crÃatif et lâespace qui lâa laissà à lâaise pour expÃrimenter la plÃnitude imaginative dans le langage, en en faisant Ãmerger une sybolisation qui nâest comprise quâà travers le poÃtique, lâunivers propre du ludique. / Das cinzas a PasÃrgada: a infÃncia como itinerÃrio na lÃrica bandeiriana analisa, principalmente, poemas das quatro primeiras obras do poeta modernista brasileiro que foi, juntamente com Oswald e MÃrio de Andrade, responsÃvel pela divulgaÃÃo e solidificaÃÃo desse movimento em nosso paÃs, pois promoveu um rompimento com as estÃticas tradicionais atravÃs de uma quebra da linearidade estilÃstica, ao desenvolver um viÃs original e inovador em seu fazer literÃrio. Em nossa pesquisa compreendemos que a infÃncia à o caminho da construÃÃo artÃstica de Manuel Bandeira, o meio para a descoberta de seu potencial criativo e o espaÃo que o deixou à vontade para experienciar a plenitude imaginativa na linguagem, dela fazendo emergir uma simbologia que somente atravÃs do poÃtico, universo prÃprio do lÃdico, se pode compreender.
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O ESPAÃO DA INFÃNCIA NAS CRÃNICAS DE CARLOS HEITOR CONY

Andrà Mota Furtado 27 July 2007 (has links)
La recherche en question analyse, à travers une perspective hermÃneutique, versant comparatiste, le thÃme de lâenfance dans le domaine de la littÃrature. à partir de la lecture de lâoeuvre en chronique, publiÃe dans des livres, de Carlos Heitor Cony, nous avons pour but composer une reprÃsentation puÃrile, sous le point de vue de la catÃgorie narrative de lâespace, dÃveloppÃe dans les sous-catÃgories: lâespace physique, social et psychologique. Initialement, ce travail sâatatache à une construction argumentative du terme chronique confessionnelle de lâenfance, à travers le rapport entre les mots chronique, mÃmoire et enfance; afin que, dans le sÃquence, nous lâemployons empiriquement â et de maniÃre spÃcifique â dans lâÃdification des espaces enfantins â privÃs et public â reprÃsentÃs, respectivement, par les mots-clÃs, maison et rue, dans les chroniques de lâauteur ciblÃ. à travers cette coupure par rapport à la thÃmatique enfantine, nous avons vÃrifià que le locus du passà arrive plutÃt dans un sens figurÃ. à cause des rapports sociaux et par une prÃsentation dâun espace mental des personages; soulignant, par consÃquent, de maniÃre secondaire, la dÃlimitation physique de la gÃographie des images de lâenfance dans lâoeuvre en chronique de Carlos Heitor Cony. / A pesquisa em pauta analisa, atravÃs de uma perspectiva hermenÃutica, de vertente comparatista, o tema da infÃncia no Ãmbito da literatura. A partir da leitura da obra em crÃnica, publicada em livro, de Carlos Heitor Cony, objetiva-se compor uma representaÃÃo pueril, sob o ponto de vista da categoria narrativa espaÃo, desenvolvida nas subcategorias: espaÃo fÃsico, social e psicolÃgico. De inÃcio, a dissertaÃÃo prende-se a uma construÃÃo argumentativa do termo crÃnica confessional da infÃncia, atravÃs da ligaÃÃo entre os vocÃbulos crÃnica, memÃria e infÃncia; a fim de, na seqÃÃncia, aplicÃ-lo empiricamente â e de maneira especÃfica â na edificaÃÃo dos espaÃos infantis â privados e pÃblicos â representados, respectivamente, pelas palavras-chave, casa e rua, nas crÃnicas do autor em foco. Por meio desse recorte em relaÃÃo à temÃtica infantil, verificou-se que o locus do passado processa-se bem mais em sentido figurado. Tanto pelas relaÃÃes sociais como por uma apresentaÃÃo de um espaÃo mental dos personagens; evidenciando-se, portanto, de maneira secundÃria, a demarcaÃÃo fÃsica da geografia das imagens da infÃncia na obra em crÃnica de Carlos Heitor Cony.
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A ConstruÃÃo Do Eu No Contexto Da EducaÃÃo Infantil: InfluÃncias Da Escola E A Perspectiva Da CrianÃa Sobre Esse Processo

Sandra Maria de Oliveira Schramm 18 February 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender como a prÃ-escola està contribuindo para que a crianÃa se construa como sujeito, tendo como um dos focos a escuta das crianÃas sobre esse processo. O referencial teÃrico bÃsico foi a abordagem psicogenÃtica de Henri Wallon, mas buscou-se tambÃm fundamentaÃÃo na perspectiva de Michel Foucault acerca do poder disciplinar, na Sociologia da InfÃncia e na PsicanÃlise. A investigaÃÃo empÃrica aconteceu numa instituiÃÃo da rede municipal de ensino de Fortaleza, onde vinha sendo desenvolvido hà trÃs anos um trabalho de investigaÃÃo e desenvolvimento profissional contextualizado e teve como foco uma classe de crianÃas de 5 anos da EducaÃÃo Infantil. A pesquisa situou-se no enfoque qualitativo e consistiu de um estudo de caso. Diversos instrumentos foram utilizados na coleta de dados: observaÃÃo, entrevistas e consulta a documentos. Foram definidas trÃs categorias a partir das fases do estÃgio personalista proposto por Wallon, a saber: oposiÃÃo, seduÃÃo e imitaÃÃo como focos de observaÃÃo e de filmagens, o que possibilitou que cenas de cada categoria fossem captadas e utilizadas em entrevistas de explicitaÃÃo com a professora e com um grupo de seis crianÃas. A anÃlise dos dados revelou que as prÃticas pedagÃgicas e os estilos de interaÃÃo estabelecidos na escola parecem prejudicar as possibilidades de expansÃo de potencialidades pelas crianÃas, na medida em que elas sÃo pouco escutadas, pouco desafiadas e pouco incentivadas a criar, opinar ou participar ativamente da dinÃmica escolar. Foram percebidas ocorrÃncias mÃnimas de conflitos entre as crianÃas e entre as crianÃas e a professora. As situaÃÃes de oposiÃÃo, em geral, eram inibidas pela professora antes de se transformarem em conflitos, configurando um ambiente pouco propiciador à diferenciaÃÃo. Foram identificados momentos significativos para o exercÃcio da seduÃÃo pelas crianÃas, ocasiÃes necessÃrias para se sentirem valorizadas. O modelo expositor e disciplinar das aulas da professora manifestou-se nas imitaÃÃes das crianÃas e foi por elas identificado como algo difÃcil de ser suportado. A escola parece estar contribuindo, prioritariamente, para a constituiÃÃo de um sujeito submisso, dependente, passivo, pouco crÃtico e pouco criativo. A excessiva tÃnica no controle disciplinar contribui para a produÃÃo de um determinado tipo de individualidade: sujeitos âassujeitadosâ a uma sempre real ou suposta autoridade. No entanto, a insubordinaÃÃo tambÃm se manifesta e as crianÃas demonstram sinal de protesto em situaÃÃes onde se sentem injustiÃadas, embora mais frequentemente de forma camuflada. As respostas das crianÃas, no geral, apontam que elas introjetaram o discurso disciplinar da escola, mas tambÃm revelam competÃncia em manifestar o mal estar que sentem em diversas situaÃÃes escolares. As falas das crianÃas tambÃm sugerem que a escola raramente oferece momentos de prazer e alegria. ConcepÃÃes arraigadas sobre infÃncia e compartilhadas socialmente parecem embasar a postura disciplinadora da professora e ajudam a compreender suas aÃÃes traduzidas em expresso compromisso com a aprendizagem das crianÃas, zelo nos cuidados com a integridade fÃsica delas, mas pouca atenÃÃo Ãs suas manifestaÃÃes emotivas relativas a sofrimento psicolÃgico. No percurso metodolÃgico da pesquisa, sem intenÃÃo interventiva, a professora revelou ter tomado consciÃncia de aÃÃes inadequadas em sua conduta, o que fortalece a idÃia de que um trabalho constante, onde as professoras pudessem compartilhar experiÃncias e refletir sobre a prÃtica docente que desenvolvem, teria um impacto positivo no trabalho delas
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Do outro lado, na dobra da esquina, o menino fica voando: infÃncia e violÃncia nos contos de Marcelino Freire

Lidiana de Oliveira Barros 19 October 2017 (has links)
nÃo hà / O presente trabalho se propÃe a examinar as relaÃÃes entre violÃncia e infÃncia nas narrativas do escritor pernambucano Marcelino Freire, tendo em vista a violÃncia como um dos traÃos identificadores de sua temÃtica. Inseridas no movimento de escritores da GeraÃÃo 90, as narrativas de Freire carregam fortes ranhuras de uma infÃncia dilacerada pela violÃncia e personagens crianÃas agindo sobre um espaÃo que reflete as tensÃes e transformaÃÃes da vida cotidiana descortinada pelo autor. Para uma anÃlise mais apurada do tema foram selecionados para o corpus dessa pesquisa os contos: âMaracabulâ, âMeu Ãltimo natalâ, âAmigo do reiâ e âBalÃâ. A razÃo desse recorte na produÃÃo ficcional de Marcelino Freire està no fato de os referidos contos evidenciarem o modo de o escritor relacionar infÃncia e espaÃo, representando uma realidade inaceitÃvel do ponto de vista Ãtico ou polÃtico. Por conseguinte, o trabalho prioriza a verificaÃÃo dos aspectos que impulsionam a ideia de desconstruÃÃo do sentido de infÃncia idÃlica. Para pensar questÃes relacionadas à infÃncia, faz-se necessÃrio, portanto, visitar contextos e sublinhar momentos histÃricos. Dessa forma, foram pontuados alguns olhares e discursos para ajudar na compreensÃo dessa temÃtica. Jacqueline Held (1980), Philippe AriÃs (1981), Walter Benjamin (1985), Antonio Candido (1989), Chombart de Lauwe (1991), Guacira Lopes Louro (2010), Gilbert Durand (2012) e Pierre Bourdieu (2012) sÃo alguns dos autores representativos para esse estudo. Importa ainda ressaltar a relevÃncia dos estudos foucaultianos na abordagem da temÃtica da violÃncia. Os procedimentos metodolÃgicos abrangem, assim, a leitura e anÃlise detalhada das obras de Marcelino Freire, seguida de uma leitura crÃtico-reflexiva do referencial teÃrico escolhido e da fortuna crÃtica do autor,
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"INFÃNCIA, CONSTRUÃÃES DE SI E AGENCIAMENTOS DE SEM TERRINHAS MEDIADOS PELA RELAÃÃO COM OS DESENHOS ANIMADOS". / CHILDHOOD, CONSTRUCTIONS OF ITSELF AND AGENCIES OF LANDLESS CHILDREN MEDIATED WITH CARTOONS

Thiago Menezes de Oliveira 27 May 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O conceito de infÃncia à construÃdo socialmente e envolve diversos sujeitos sociais e polÃticos, entre eles a academia e, obviamente, as crianÃas. Diversos pesquisadores apontam que houve (e/ou hÃ) modificaÃÃes sobre o conceito de infÃncia depois do acesso e/ou da presenÃa/participaÃÃo das crianÃas nas esferas pÃblicas midiÃticas. Nosso problema surge de uma âinvisibilidadeâ dos saberes das crianÃas, atà mesmo sobre o que significa ser crianÃa. Isso porque muitas vezes os agenciamentos sÃo compreendidos como elementos adultizados, mera expressÃo do âdesaparecimento ou apagamento da infÃnciaâ, jà que âcoloca uma vozâ na crianÃa, em vez de dialogar com ela. Esta dissertaÃÃo caminha em outro sentido, o de valorizar as suas vozes. Desse modo, definimos a pergunta central desta pesquisa: quais os sentidos que um grupo de crianÃas do campo produz sobre o conceito de infÃncia e, desse modo, sobre si mesmas e sobre seus agenciamentos, numa relaÃÃo mediada pelo desenho animado? Para respondÃ-la optamos pela realizaÃÃo de uma pesquisa de natureza qualitativa, pautada na metodologia da pesquisa-intervenÃÃo. ConstruÃmos os dados especialmente por meio de seis oficinas, duas das quais com a assistÃncia aos desenhos Ben-10 e Zica e os CamaleÃes, e o recurso à observaÃÃo participante. Nosso corpus se compÃe, assim, das transcriÃÃes do vÃdeo-registro das oficinas, das anotaÃÃes do diÃrio de campo, do relato de nossas experiÃncias e das produÃÃes artÃsticas das crianÃas nas oficinas do Assentamento Recreio, explorados metodologicamente por meio de uma anÃlise interpretativa. ConcluÃmos, com base nos sentidos produzidos pelos co-pesquisadores, que, no Recreio, algumas linhas molares que constituem a infÃncia envolvem a felicidade, a brincadeira e a diversÃo; outras linhas moleculares da infÃncia sÃo indicadas com a educaÃÃo no assentamento, a unidade campesina e o orgulho da luta; e linhas de fuga da infÃncia se desterritorializam com a ancestralidade e com uma relaÃÃo prÃxima com a natureza. Desses modos de ser crianÃa hà aproximaÃÃo com Benjamin apenas nas linhas molares de diversÃo e brincadeira; jà com Zica, nas moleculares da educaÃÃo e da luta. Todavia, as crianÃas campesinas, ao produzirem seus prÃprios desenhos, expandem os territÃrios da infÃncia com a criaÃÃo de uma personagem negra e de um personagem vaqueiro que vive cotidianamente em contato com o gado. Ademais, as crianÃas apontam se divertirem mais quando assistem a episÃdios criados por elas mesmas ou por seus pares. / The concept of childhood is a social construction and it is related to several social and politic subjects, among them are the academia and, obviously, the children. Different scholars point out that there were, and there are, many changes in the concept of childhood since the access and the presence/participation of children in media public spheres. Our mainly problem emerges from an invisibility of knowledge produced by children, even about what it means to be a child. Thus, the agencies usually are understood as adultification, simple expression of âthe disappearance or effacement of childhoodâ, because it âputs a voiceâ on the children, instead of talking to them. This dissertation, on the other hand, aims to value children's voice. Hence our central question is: which knowledge, mediated by cartoons, a group of peasant children produce about themselves and about childhood? To answer it, we chose to investigate with a qualitative nature research, guided by intervention-research methodology. We produced our data especially in six workshops, among which we watched Ben-10 and Zica e os CamaleÃes â âZica and the Chameleonsâ â, and the participant observation method. Our corpus is the transcription of the workshops, our notes in our camp diary, some account of our experiences and the artistic productions by children from Recreio Settlement. Furthermore, we adopted interpretative analysis. Based on senses produced by children, we concluded that some molar lines of childhood are happiness, playing and fun; other molecular lines of childhood are the education in settlement, peasant unit and pride fighting; and escape lines of childhood are point out as a close relationship with nature and as an ancestry. There is an approaching to Benjamin with respect to fun and playing. There is an approaching to Zica concerned with education and fight. However, when the children constructed their own cartoons, they created a black character and a cowboy â from northwest of Brazil â who takes care of the cattle. Moreover, children show to enjoy more watching their own episodes, created by themselves or by their peers.

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