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Aspectos da ecologia trófica e distribuição vertical de uma população de Dendropsophus gr. Microcephalus (Anura, Hylidae) em uma area de mata de tabuleiro litorâneo do Nordeste brasileiro / Aspects of trophic ecology and microhabitat use (vertical distribution) of a population of Dendropsophus gr. microcephalus (Anura, Hylidae) in a forest area of the coastal tableland Brazilian NortheastGondim, Patrícia de Menezes January 2012 (has links)
GONDIM, Patrícia de Menezes. Aspectos da ecologia trófica e distribuição vertical de uma população de Dendropsophus gr. Microcephalus (Anura, Hylidae) em uma area de mata de tabuleiro litorâneo do Nordeste brasileiro. 2012. 55 f. Dissertação (Mestrado em ecologia e recursos naturais)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-05-24T19:07:41Z
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Previous issue date: 2012 / In this work, it was studied the diet and vertical stratification in D. gr. microcephalus in an area of coastal tableland of northeastern Brazil. Regarding diet, it was identified the main food items, the occurrence of sexual, ontogenetic and seasonal variation in relation to the consumed prey, as well as the ratio of length and volume of these with the snout-vent length and jaw width. As for the vertical stratification, it was analyzed possible sex, ontogenetic and seasonal time differences for perch height. The field work took place monthly from March to December 2011, totalizing ten months of collections, obtaining a sample of 229 individuals (177 males, 52 females). It was quantified 464 prey distributed in 15 categories, being Diptera, Coleoptera, Araneae e Hemiptera the main items consumed,food composition found in most species of the genus. The predominance of Diptera in dietary composition points out Dendropsophus as an important group of biocontrol of harmful insects. Females had higher values than males in relation to snout-vent length (SVL), jaw width (JW) and body mass, being jaw width the responsible for the sexual and ontogenetic differences when related to length and volume of items consumed. With regard to seasonal variation, length and volume of food items were greater during the rainy season, suggesting a greater abundance of prey during this period. The height of perch D. gr. microcephalus was similar to that found in other species of the genus. Adults perched at lower altitudes, while youngsters have reached greater heights, differences that are related to the jaw width and possibly to the SVL and body mass. Vertical stratification due to seasonal variations may be linked to abiotic factors such as temperature, relative humidity and / or wind; however, further studies should be conducted to confirm the relationship of these factors, not only with seasonal variations, but also with sexual and ontogenetic variations. / Neste trabalho foram realizados estudos sobre a dieta e a estratificação vertical em D. gr. microcephalus em uma área de tabuleiro litorâneo do nordeste brasileiro. Em relação à dieta, foram identificados os principais itens alimentares, a ocorrência de variação sexual, ontogenética e estacional quanto às presas consumidas, bem como a relação do comprimento e volume destas com o comprimento rostro-cloacal e a largura da mandíbula. Quanto à estratificação vertical, foram analisadas possíveis diferenças sexuais, ontogenéticas e estacionais na altura de empoleiramento. Os trabalhos de campo ocorreram mensalmente de março até dezembro de 2011, totalizando dez meses de coletas, obtendo-se uma amostra total de 229 indivíduos (177 machos, 52 fêmeas). Foram quantificadas 464 presas distribuídas em 15 categorias, sendo Diptera, Coleoptera, Araneae e Hemiptera os principais itens consumidos, composição alimentar encontrada na maioria das espécies do gênero. O predomínio de dípteros na composição alimentar aponta Dendropsophus como um grupo importante de biocontroladores de insetos prejudiciais. Fêmeas apresentaram valores maiores do que machos em relação ao comprimento rostro – cloacal (CRC), largura da mandíbula e massa corpórea, sendo largura da mandíbula a responsável pelas diferenças sexuais e ontogenéticas quando relacionada com comprimento e volume dos itens consumidos. Quanto à variação estacional, comprimento e volume dos itens alimentares tiveram valores maiores durante a estação chuvosa, sugerindo uma abundância maior de presas nesse período. A altura de empoleiramento em D. gr. microcephalus foi semelhante ao encontrado em outras espécies do gênero. Adultos se empoleiraram em alturas inferiores, enquanto jovens alcançaram alturas maiores, diferenças que estão relacionadas com a largura da mandíbula e, possivelmente, com CRC e massa corpórea. Estratificação vertical devido a variações estacionais pode estar ligada a fatores abióticos como temperatura, umidade relativa do ar e/ou vento, porém, outros estudos devem ser realizados para confirmar a relação desses fatores, não só com as variações estacionais, mas também com as variações sexuais e ontogenéticas.
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Comportamento de Didelphis albiventris em um remanescentede mata atlântica no nordeste do BrasilMartins Aléssio, Filipe January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Dois indivíduos machos adultos de Didelphis albiventris (Marsupialia, Didelphimorphia)
foram capturados, rádio-marcados e rastreados na Reserva Ecologica de Dois Irmãos,
Recife, Pernambuco, entre 05 de Setembro 2002 e 25 de Fevereiro 2003 com o objetivo de
estimar sua áreas de uso e estudar seus comportamentos. Os animais foram seguidos
individualmente através da técnica homing-in on the animal, entre 1800h-0000h ou 0000h-
0600h, alternadamente, empregando-se um rádio-receptor e uma antena direcional tipo
Yagi (Biotrack, UK). Todas as áreas de uso foram obtidas através do método Polígono
Mínimo Convexo. O macho M1 ocupou uma área de uso de 3,83 ha em 14 meias noites de
observação, deslocando-se em média 177,7 metros por noite (± 137 metros, N = 6). O
macho M3 também foi seguido por 6 meias noites, ocupando 6,83 ha e percorreu 424
metros por noite (± 319 metros, N = 3). Todos os animais utilizaram cavidades em árvores
como abrigo diurno e em 97,5% (n = 40) e em 80% (n = 22) das localizações noturnas, M1
e M3 estavam em árvores, respectivamente, sugerindo que o Didelphis albiventris em Dois
Irmãos, é escansorial e usa preferencialmente estratos arbóreos em suas atividades normais.
Apesar de poucas observações de comportamentos, foi possível registrar um evento de
hábito alimentar do macho M1 inédito na literatura relativo à alimentação de goma em duas
árvores da espécie Tapirira guianensis em uma mesma noite de observação
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USO DE ESTRATO VERTICAL POR PEQUENOS MAMÍFEROS EM FLORESTA DE GALERIA E CERRADÃO NO SUDOESTE DO BRASIL / USE OF VERTICAL STRATUM OF SMALL MAMMALS IN GALLERY FOREST AND CERRADÃO SOUTH-WESTERN OF THE BRAZILLopes, Wellington Hannibal 15 November 2009 (has links)
Studies on vertical stratification of small mammals in the Cerrado biome are scarce and,
therefore, this study has the aim to check the community composition of small mammals in relation to
the vertical stratum utilization in gallery forest and cerradão of south-western Brazil. The captures
were carried out during the months of August/September, November/December 2006 and
February/March, May/June 2007. The traps were set in three transaction lines with 10 capture stations
each one. Each station had a trap on the ground, other in the understory (2.0 to 3.0 m in height) and
another in the canopy (8 to 10 m) in each environment, totalling 60 stations.. With an effort of 3600
traps-night 11 species of small mammals were captured, which were distributed differentially
regarding the environments and the utilization of the vertical strata. Species presented habitat high
segregation on physiognomies, only Rhipidomys macrurus presented in two environments. As for use
of vertical strato for the Correspondence analysis Caluromys philander was the only notable in the
canopy, Cryptonanus agricolai, Marmosa murina and, Oecomys bicolor were in the understory, and
Gracilinanus agilis and Nectomys rattus were only sampled on the ground. In relation the faunistic
and environments parameters formed two groups, where C agricolai and G. Agilis were associated to
cerradão, dry season and number of tree and C. philander, M. Murina, N. rattus and O. bicolor were
associated to gallery forest, stratification, number of branch and lianas. The Cerrado biome presents
distinct fauna of small mammals associated with the two main forest physiognomies in it: gallery
forest and cerradão. The utilization of traps in different strata increased the species richness, showing
that they are distributed in different vertical strata of the forest, utilizing the complexity of the
environment which enables them to coexist. / Estudos sobre estratificação vertical por pequenos mamíferos no Cerrado são escassos. Este
estudo objetivou verificar a composição da comunidade de pequenos mamíferos em relação à
utilização do estrato vertical em áreas de floresta de galeria e cerradão no sudoeste do Brasil. As
capturas foram realizadas durante os meses de agosto/setembro, novembro/dezembro de 2006 e
fevereiro/março, maio/junho de 2007. As armadilhas foram dispostas em três transecções com 10
estações de captura cada, sendo que cada estação compreendeu uma armadilhas no solo, uma no subbosque
(2,0 a 3,0 m de altura) e uma no dossel (8 a 10 m) em cada ambiente, totalizando 60 estações
de capturas. Com um esforço de 3600 armadilhas-noite foram capturadas 11 espécies de pequenos
mamíferos, que estiveram distribuídas diferencialmente em relação aos ambientes e à utilização do
estrato vertical. As espécies apresentaram forte segregação de hábitat, onde apenas Rhipidomys
macrurus esteve presente nos dois ambientes. Quanto ao uso do estrato vertical, pela análise de
Correspondência, Caluromys philander foi a única espécie que se destacou no dossel, Cryptonanus
agricolai, Marmosa murina, e Oecomys bicolor, e se destacaram no sub-bosque, e Gracilinanus agilis
e Nectomys rattus se destacaram ao nível do solo. Em ralação aos parâmetros faunísticos e ambientais
formaram-se dois grupos , onde C. agricolai e G. agilis estiveram associados ao cerradão, estação seca
e número de árvores e C. philander, M. murina, N. rattus e O. bicolor estiveram associados a floresta
de galeria, estratificação, número de ramos e número de lianas. O bioma Cerrado apresenta distintas
faunas de pequenos mamíferos associadas às duas formações florestais: floresta de galeria e o
cerradão. A utilização de armadilhas em diferentes estratos aumenta a riqueza de pequenos mamíferos,
mostrando que as espécies estão distribuídas em diferentes camadas verticais da floresta, utilizando a
complexidade do ambiente o que possibilita a coexistência de um número maior de espécies.
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Estratificação vertical da comunidade de morcegos (mammalia, chiroptera) em uma área de Mata Atlântica no nordeste do BrasilNunes, Hannah Larissa de Figueiredo Loureiro 17 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Neotropical bat fauna stands out for presenting a high trophic and morphological diversity, which can comprise around 50% of mammal species associated with forests. Among the factors that could possibly allow the existence of this complex fauna, we highlight: the diversity of feeding strategies, the activity patterns, the seasonal variaton in the composition of bat communities and the vertical stratification. The present study aimed to analyze the vertical structure and composition of the bat fauna in an Atlantic forest area. The study was conducted between the months of april 2012 and march 2013, in the Reserva Biológica Guaribas (Sema 3), municipality of Rio Tinto, Paraiba. Three sample nights were performed monthly, with mist nets armed in the same position, placed in the understory and canopy (about 15 meters high), opened for 12 hours every night. Additionally, were performed active search for refuges and, during the last five months of sampling, we used three mobile mist nets set at the understory, opened for six hours every night. The total amount of sampling effort was 92.092 h.m2. From all methodologies, 1.760 individuals were captured, belonging to four families and 23 species, among wich we highlight the first record of Molossops temminckii for the state of Paraiba. The average estimated bat richness (Chao 1, Jack 1, Jack 2, Bootstrap) was 25.3±1.3 species. We observed the existence of vertical stratification, through multivariate analysis (PERMANOVA), with eight species (Artibeus lituratus, Artibeus planirostris, Cynomops planirostris, Glossophaga soricina, Molossops temminckii, Phyllostomus discolor, Platyrrhinus lineatus e Sturnira lilium) significantly more abundant in the canopy than in understory. No species showed a significant preference toward the understory. Besides the difference in species composition, abundance and richness were higher in the canopy. An analysis of variance showed no significant difference between the species capture time, except for Dermanura cinerea. We also found significant and positive correlations between total richness and abundance of Artibeus planirostris with the average monthly rainfall of the last five years for the city of Rio Tinto. / A quiropterofauna Neotropical se destaca por apresentar uma alta diversidade trófica e morfológica, podendo abranger em torno de 50% da mastofauna associada às florestas. Entre os fatores que, possivelmente, permitem a existência de uma fauna tão complexa, destacam-se: a diversidade de estratégias alimentares, os padrões no horário de atividade, a variação sazonal na composição das comunidades de morcegos e a estratificação vertical. O presente estudo teve como objetivos analisar a estrutura vertical e a composição da comunidade de morcegos em uma área de Mata Atlântica. O estudo foi desenvolvido entre os meses de abril de 2012 e março de 2013, na Reserva Biológica Guaribas (Sema 3), município de Rio Tinto, Paraíba. Foram realizadas três noites de coletas mensais, com redes fixas dispostas no sub-bosque e dossel florestal (em torno de 15m de altura), abertas por 12 horas a cada noite. Adicionalmente, foram realizadas buscas por abrigos e, durante os últimos cinco meses de amostragem, foram utilizadas três redes de sub-bosque móveis, abertas por seis horas a cada noite. O esforço total foi de 92.092 h.m2. A partir de todas as metodologias utilizadas, foram capturados 1.760 indivíduos, pertencentes a quatro famílias e 23 espécies, dentre as quais destaca-se o primeiro registro de Molossops temminckii para o estado da Paraíba. A estimativa média da riqueza de espécies (Chao 1, Jack 1, Jack 2 e Bootstrap) foi de 25.3±1.3 espécies. Foi observada a existência de estratificação vertical, através da análise multivariada (Permanova), sendo oito espécies (Artibeus lituratus, Artibeus planirostris, Cynomops planirostris, Glossophaga soricina, Molossops temminckii, Phyllostomus discolor, Platyrrhinus lineatus e Sturnira lilium) significativamente mais abundantes no dossel do que no sub-bosque. Nenhuma espécie mostrou preferência significativa pelo sub-bosque. Além da diferença na composição de espécies, a abundância e a riqueza foram maiores no dossel. Uma análise de variância não demonstrou diferença significativa entre os horários de captura das espécies, exceto para Dermanura cinerea. Foram também encontradas correlações significativas e positivas entre a riqueza total de espécies e a abundância de Artibeus planirostris com a precipitação média mensal dos últimos cinco anos para a cidade de Rio Tinto.
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Efeitos do corte seletivo com impacto reduzido na assembléia de borboletas frugívoras da planície amazônica / The effects of reduce-impact logging on fruit-feeding butterflies in Central Amazon, BrazilRibeiro, Danilo Bandini, 1980- 07 August 2011 (has links)
Orientador: André Victor Lucci Freitas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T19:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A Amazônia representa mais da metade da área de todas as florestas tropicais do mundo, e vem sendo ameaçada por diversas atividades antrópicas, incluindo vários tipos de extração de madeira. O corte seletivo de impacto reduzido (em inglês "Reduced Impact Logging - RIL") é considerado um método menos destrutivo de exploração madeireira que promove uma menor alteração na estrutura da floresta comparado com métodos convencionais. No entanto, existem poucas informações sobre os efeitos do RIL em invertebrados, incluindo borboletas. Desta forma, investigamos o efeito do RIL na estrutura da vegetação florestal e sobre as borboletas frugívoras, comparando a fauna do dossel e do sub-bosque entre uma área explorada (RIL) e uma área não explorada (controle). Devido à pouca informação disponível sobre protocolos de amostragem para as borboletas tropicais, alguns aspectos metodológicos relativos à amostragem dos ninfalídeos frugívoros foram investigados. Analisamos como a detectabilidade varia entre diferentes espécies, habitats (Amazônia x Mata Atlântica), estratos da floresta e também qual o esforço adequado de amostragem para detectar uma certa quantidade espécies em uma determinada área, no prente estudo esta quantidade foi estabelecida como 25% do total de espécies estimado no local. Implicações biológicas Uma floresta não explorada apresenta árvores adultas e juvenis maiores do que as de uma floresta explorada (RIL). O número de plântulas e mudas é maior na floresta explorada (RIL) e a distribuição de freqüências de tamanhos (SDFslope) não foi diferente entre as áreas de RIL (-2,61) e não explorada (-2,31). A abertura do dossel foi maior na floresta não explorada, provavelmente devido a um aumento das plantas do sub-bosque na floresta RIL. A área basal e altura das árvores foram maiores na floresta não explorada. Em relação às borboletas frugívoras, a fauna do dossel é diferente e significativamente mais rica do que a fauna do sub-bosque, mostrando que amostrar apenas o estrato mais baixo pode subestimar a diversidade de borboletas. Os efeitos do RIL foram detectados principalmente na assembleia de borboletas do sub-bosque, onde foram observadas diferenças significativas na composição de espécies entre as áreas. Os impactos do RIL, que incluem o corte de árvores, a abertura de trilhas de arraste e de estradas, são mais intensos no sub-bosque do que no dossel. Estas diferentes intensidades de impacto no dossel e no sub-bosque podem explicar os diferentes efeitos do RIL nas borboletas presente nesses estratos. Considerando o grande potencial das borboletas frugívoras para prever as respostas de vários outros grupos taxonômicos à perturbação da floresta na Amazônia, esperamos que padrões semelhantes sejam encontrados em outros táxons. No entanto, apesar dos efeitos detectáveis do RIL em borboletas frugívoras, não pudemos perceber espécies que foram excluídas ou que invadiram a área de RIL, os nossos resultados mostram principalmente diferenças nas abundâncias das espécies entre as áreas. Este resultado é similar ao encontrado em estudos feitos com outros taxa mostra que o RIL em geral não altera a diversidade de espécies podendo ser uma alternativa para preservar uma parcela significativa da fauna em áreas com este tipo de exploração. A criação de áreas protegidas na Amazônia apesar de desejável é bastante complicada e nem sempre é efetiva na preservação da cobertura vegetal, assim sendo o corte seletivo de impacto reduzido pode ser considerado uma boa alternativa para preservar borboletas frugívoras na floresta amazônica e, certamente, muitos outros táxons. Além disso, devido ao alto valor da madeira produzida neste sistema, esta poderia ser uma alternativa econômica desejável para a região. Implicações metodológicas Quase todas as borboletas e mariposas amostrados no presente estudo foram mais facilmente amostradas em um estrato específico (dossel ou sub-bosque). No presente estudo, mesmo as espécies mais comuns do dossel raramente foram amostradas no subbosque. Assim, fazer uso de um protocolo de amostragem que não utiliza armadilhas em ambos os estratos irá aumentar os erros de detecção de muitas borboletas e pode conduzir a inferências incorretas sobre a riqueza e diversidade em uma determinada área. As diferenças na detectabilidade entre os meses no conjunto de dados da Amazônia mostraram que mesmo quando as borboletas são amostradas durante o período do ano com maior probabilidade de captura, existem diferenças importantes na detectabilidade entre os meses. A baixa detectabilidade e a grande variação entre os estratos e meses nos levam a propor que, para borboletas frugívoras, a amostragem deve ser feita na época correta e em florestas altas os diferentes estratos devem ser considerados de modo a reduzir os erros de detecção e possíveis vieses nos resultados. O esforço amostral mínimo para a detecção de 25% das espécies presentes nas florestas tropicais é de 130 armadilhas / dia para a Mata Atlântica e 510 dias para Amazônia Central. Além disso, a amostragem deve ser feita com réplicas temporais em um curto espaço de tempo para aumentar o poder de interpretação dos dados coletados / Abstract: The Amazon region represents more than half of the area of all tropical forests in the world, and has been threatened by many anthropogenic activities, including several kinds of timber harvesting. Reduced-Impact Logging (RIL) is considered a less destructive method of timber harvesting that promotes a smaller change in forest structure than conventional logging. However, there is a general lack of information about the effects of RIL on Amazonian invertebrates, including butterflies. We therefore investigated the effect of RIL on forest vegetation structure and on fruit-feeding butterflies by comparing their distribution on canopy and understory between an area under RIL and a control area without RIL. Because of the relative lack of information about sampling protocols for tropical butterflies, some methodological aspects of fruit-feeding Nymphalidae sampling were investigated. We analyzed the variation in detectability among species, habitats (Amazon x Atlantic Forest), layers and the adequate sampling effort need for detect an specific amount of species in a given area were analyzed in this thesis, in the present study this amount was established as 25% of the total estimated species richness. Biological implications An unlogged forest has bigger juveniles and adult trees, and less seedlings and saplings than a RIL forest, and the Size Frequency Distribution (SDF) slope was not different from those of logged (-2.61) and unlogged (-2.31) areas. The canopy openness was greater in the unlogged forest, probably due to an increase of understory plants in the RIL forest. The basal area was wider and the height was taller in unlogged forest trees. In relation to the fruit-feeding butterflies, the canopy fauna is different and significantly richer than the understory fauna, showing that sampling only the lower strata underestimates the diversity of fruit-feeding butterflies. The effects of RIL were mainly detected in the understory butterfly assemblage, as significant differences were observed in species composition within this stratum. Effects of the RIL regime, which include tree cutting, skid trails and road openings, are stronger in the understory than in the canopy, explaining the reported differences. Despite the detectable effects of RIL on the composition of fruit-feeding butterfly's assemblages the overall diversity was not affected, this pattern is very similar for many other taxa indicating that a noticeable part of the diversity of many taxa could be preserved in areas under RIL management. Given the problems of creating protected areas in the Amazon, RIL is a good alternatives to preserve fruit-feeding butterflies and surely many other taxa, and it might be a desirable economic alternative for the region. Methodological implications Almost all butterflies and moths sampled in the present study were more readily trapped in one specific stratum. Indeed, in the present study, even the most common canopy species were rarely sampled in the understory. Thus, using a sampling protocol that does not locate traps in both layers will increase the imperfect detection of many butterflies and could lead to incorrect inferences about the richness and diversity in a given area. The differences in detectability between months in the Amazon dataset showed that even with an experimental design planned for sampling butterflies during the period that enhances capture probability, there are important differences in butterfly detectability across months. The low detectability and great variation among strata and months in fruit-feeding butterflies lead us to assume that sampling designs must address sampling effort to the correct season and strata reducing imperfect detections and biases in the results. The minimal sampling effort for detecting 25% of the species present in tropical forests is 130 trap/days in Atlantic Forest and 510 days in Central Amazon. Additionally, such sampling should use temporal replication over a short period to improve the interpretability of the data collected / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Dinâmica temporal e sazonalidade de borboletas frugívoras na Mata Atlântica = Temporal dynamics and seasonality of fruit-feeding butterflies in the Atlantic Forest / Temporal dynamics and seasonality of fruit-feeding butterflies in the Atlantic ForestCarreira, Junia Yasmin Oliveira, 1991- 03 April 2015 (has links)
Orientadores: André Victor Lucci Freitas, Cristiano Agra Iserhard / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T06:07:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Os padrões de sazonalidade das populações de espécies tropicais são muito variáveis e pouco compreendidos, uma vez que a sazonalidade climática de uma região nem sempre se reflete em uma flutuação sazonal dos organismos que nela habitam. Caracterizar padrões temporais como sazonalidade requer longas séries temporais para obter informações claras e robustas. Além disso, integrar diversas escalas de ocorrência dos organismos, como tempo e espaço, permite compreender os fatores associados à distribuição e diversidade biológica. Para tanto, as borboletas frugívoras são excelentes organismos modelos para estudos ecológicos, podendo ser amostradas com armadilhas atrativas, uma metodologia padronizada e comparável nas dimensões espaço-temporais. Assim, utilizamos este grupo para descrever seu padrão de variação temporal em dois estratos de uma floresta estacional do sudeste brasileiro, onde a comunidade é estruturada verticalmente, bem como para entender quais os possíveis fatores abióticos podem explicar os padrões encontrados. Em três anos de amostragem (Outubro de 2011 a Setembro de 2014), constatamos a estruturação espaço-temporal das borboletas frugívoras na Serra do Japi, Jundiaí, SP. Existe um padrão bianual da abundância e da riqueza, com os picos coincidindo com as transições entre estações climáticas, tanto para dossel quanto para sub-bosque. A diversidade é dinamicamente estável entre anos, mas com bastante variação ao longo dos meses e estações. A diversidade decai na estação seca e fria, e também é baixa em dossel e no período entre setembro-outubro em decorrência da forte dominância de uma única espécie, Memphis appias. Os dois estratos distinguem-se em qualquer escala temporal. Sub-bosque é o ambiente mais estruturado temporalmente, com composição de espécies da estação seca distinta da estação úmida, e padrões de substituição em intervalos de seis meses. Meses quentes e secos favorecem a atividade das borboletas em geral, mas não há relação da precipitação com abundância ou riqueza nem para a comunidade total, nem para cada estrato separadamente. Analisando diferentes clados das borboletas frugívoras, é possível identificar padrões sazonais em Charaxinae, Brassolini, Morphini e Satyrini, e nenhum padrão para Biblidinae e Nymphalinae. Uma vez que esses picos ocorrem em períodos distintos do ano, uma relação fraca dos fatores climáticos com a comunidade total é explicada. Relações dos clados com o clima podem elucidar melhor a relação da diversidade com fatores ambientais. Todavia, os resultados sugerem que existe um ajuste da comunidade de borboletas com períodos de rebrotamento das plantas, época de maior recurso alimentar para os imaturos, um fator biótico que pode ser tão ou mais determinante para explicar as flutuações dos insetos nas zonas tropicais. / Abstract: Seasonal patterns of tropical populations are variable and poorly understood, and the climatic seasonality of a region does not always reflect in the seasonal fluctuation of organisms. To characterize temporal patterns of species requires long-term sampling and robust data that integrate different dimensions such as time and space to understand factors correlated to biological distribution and diversity. Fruit-feeding butterflies are excellent models for ecological studies and easy to sample with standardized bait traps that allow comparisons in space-time dimensions. We used this group to describe temporal variation in two vertical strata of a seasonal forest in Southeastern Brazil, where community is vertically structured, and to understand the role of abiotic factors on observed patterns. In the three-years sampling (October-2011 and September-2014), we found a spatio-temporal structure of fruit-feeding butterflies in Serra do Japi, Jundiaí municipality, São Paulo State. There was a biannual pattern of abundance and species richness, with peaks in the climatic transitions for both canopy and understory. Diversity was dynamically stable between years, varying between months and seasons. There was a decrease of diversity in the wet-cold season, in the canopy and in the September-October period due to dominance of a single species, Memphis appias. Both strata were distinct in every temporal scale analyzed. Understory was more temporally structured, with different species compositions during wet and dry seasons, and species turnover every six months. In general, dry-warm months favored butterfly activity, but there was no relation between rainfall and abundance or richness, neither for the total community nor for separate strata. Charaxinae, Brassolini, Morphini and Satyrini had distinct seasonal abundance patterns whereas Biblidinae and Nymphalinae showed no seasonal pattern. Considering the distinct temporal variation found for these clades, a weak relation between total community and climatic factors was explained. Analyzing the relation of clades with climatic factors separately may help understanding the association of diversity and weather. However, we suggest that a change in abundance occurs with the leaf growth phase, increasing when there is more food resources for butterfly immature stages. Biotic factors, such as host-plant, may be an important driver of insect population fluctuations in the tropics / Mestrado / Ecologia / Mestra em Ecologia
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Padrões no uso do espaço arbóreo e terrestre por pequenos mamíferos não voadores em uma área de floresta com araucária do Rio Grande do Sul, Sul do BrasilAbreu, Maury Sayão Lobato 24 February 2012 (has links)
Submitted by Flávio Nunes (fnunes) on 2015-03-13T18:58:18Z
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MaurySayaoLobatoAbreu.pdf: 4129833 bytes, checksum: 497b7547567dfc77dbc9b7f62f812649 (MD5)
Previous issue date: 2012 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste estudo investiguei os padrões de uso do espaço arbóreo e terrestre por pequenos mamíferos não-voadores em diferentes estratos florestais em uma área de floresta com araucária (domínio da Mata Atlântica) localizada em São Francisco de Paula sul do Brasil. Os espécimes foram capturados, marcados e recapturados em quatro amostragens, cada uma com seis noites de duração, entre fevereiro e novembro de 2011. As armadilhas foram instaladas no solo, no sub-bosque e no dossel (50 em cada estrato) em uma grade de 10x10 estações de captura. Com base na estrutura da vegetação, determinei a complexidade e heterogeneidade do habitat em cada estação de captura. Através de métodos coleta e contagem, estimei a disponibilidade de recursos alimentares (frutos, sementes e invertebrados) para cada estrato e medi 12 variáveis de microhabitat ligadas à estrutura da vegetação. Procurei verificar a existência de associação entre complexidade e heterogeneidade com a diversidade e riqueza de pequenos mamíferos. Além disso, testei a hipótese de associação entre as espécies e os estratos, o uso dos estratos e a disponibilidade de recursos alimentares e entre as variáveis de microhabitat e a abundância das espécies. Como resultados, encontrei um total de oito espécies de roedores e duas de marsupiais durante todo o estudo, com nove espécies presentes no solo, sete no sub-bosque e quatro no dossel. Três espécies foram essencialmente terrestres (Akodon serrensis, Thoptomys nigrita e Monodelphis dimidiata) e uma foi essencialmente arborícola (Juliomys sp.). Não houve associação entre complexidade e heterogeneidade com a riqueza e diversidade de pequenos mamíferos (P > 0,1 para todas as comparações). Contudo, detectei que as espécies mais abundantes apresentaram preferência por um dos estratos, sendo A. montensis, A. serrensis e Delomys dorsalis altamente associadas ao solo (P < 0,005). O marsupial Gracilinanus microtarsus foi a única espécie de pequeno mamífero associada significativamente à disponibilidade de recurso alimentar no dossel (P < 0,01). A maioria dos pequenos mamíferos foi influenciada por variáveis de microhabitat diferentes. A ausência de correlação da complexidade e da heterogeneidade do habitat com a riqueza e diversidade dos pequenos mamíferos possivelmente está associada à escala espacial e escala temporal que utilizei. Os resultados sugerem que a frequência de uso dos estratos pelos pequenos mamíferos não é fortemente influenciado pela disponibilidade de alimento, mas possivelmente por outros fatores como predação e/ou competição. As preferências por microhabitat pelas espécies são condizentes com as preferências por estratos verticais, e explicaram grande parte da ocupação do espaço pelos pequenos mamíferos. / In this study I investigated patterns in the use of arboreal and terrestrial space by non-volant small mammals on different forest layers in an araucaria forest area (Atlantic Forest domain) in São Francisco de Paula municipality Southern Brazil. The specimens were captured, marked and recaptured during four sampling periods, each one with six nights of sampling, between February and November 2011. The traps were installed on the ground, understory and canopy (50 on each) on a 10x10 grid. The habitat complexity and heterogeneity was determined in each trap stations based on vegetation structure. I estimated the food resource availability (fruits, seeds and invertebrates) for every layer using collect and counting methods, and I also measured 12 microhabitat variables related to vegetation structure. In order to verify association of the complexity and heterogeneity with the diversity and richness of small mammals I used the Pearson linear correlation test. Furthermore, I tested the association hypothesis between species and layers, layer use and food resource availability, and the microhabitat variables and the species abundance. As results, I found eight rodent species and two marsupials during the whole study, with nine species on the ground, seven on the understory, and four on the canopy. Three species was essentially terrestrial (Akodon serrensis, Thaptomys nigrita and Monodelphis dimidiata) and one was essentially arboreal (Juliomys sp.). There was no association of the complexity and heterogeneity to the small mammals richness and diversity (P > 0,1 for all comparisons). However, I detected that the most abundant species showed a preference for some layer, with Akodon montensis, A. serrensis and Delomys dorsalis highly associated with the ground (P < 0,005). The marsupial Gracilinanus microtarsus was the only small mammal species significantly associated to the resource availability on the canopy (P < 0,01). The majority of small mammals was influenced by different microhabitat variables. The absence of correlation of the habitat complexity and heterogeneity with the small mammals’ richness and diversity was possibly due to the spatial and temporal scale used. The results suggested that the frequency of use of layers by small mammals were not strongly influenced by food availability, but probably by other factors like predation risk and competition. The microhabitat preferences of the species were consistent with the vertical layer used, and explained a great part of the space use by small mammals.
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Avaliação de métodos de estimação de altura e de estratificação vertical em uma floresta estacional semidecidual / Evaluation of methods for estimating height and vertical stratification in a Semideciduous Seasonal forestCurto, Rafaella de Angeli 04 February 2011 (has links)
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Rafaella de Angeli Curto.pdf: 1642762 bytes, checksum: 01be17ebdc906ff5cfeff33ca548005f (MD5)
Previous issue date: 2011-02-04 / Este estudo teve como objetivo avaliar métodos de estimação de altura total de árvores e métodos de estratificação vertical em uma floresta nativa. O presente estudo foi realizado em um fragmento de 52 ha de Floresta Estacional Semidecidual, conhecido como Floresta do Rosal, localizado no município de Guaçuí ES. Para tanto, empregou-se o método de amostragem de área fixa, sendo distribuído um total de 16 parcelas de 600 m2 de forma sistemática no campo, totalizando uma área amostrada de 0,96 ha. Foi realizada uma análise descritiva dos dados de altura total de árvores e para avaliar a precisão na obtenção dessa variável foram propostos cinco métodos de estimação: Hipsômetro Vertex; Clinômetro digital; estimação com auxílio de uma régua de 15 metros; e estimações visuais com e sem treinamento; em três classes de altura: Classe 1 (15,00-17,99 m); Classe 2 (18,00-20,99 m) e; Classe 3 (>21,00 m), totalizando 15 tratamentos. Para comparar os tratamentos, foram mensurados 211 indivíduos, 124 em terreno plano e 87 em terreno inclinado, sendo a altura total desses, obtida por meio de escalada. Os dados de altura total foram comparados pelo teste t, a 5% de probabilidade, sendo realizadas também análises gráficas de resíduos e estatísticas complementares. Foram avaliados também a velocidade de execução dos métodos, além dos fatores: número de operadores, custo, robustez, facilidade de observação e compacidade. Para a avaliação da estratificação vertical, foram utilizados quatro diferentes métodos, sendo eles: Método 1 - Souza (1990); Método 2 - Souza et al. (2003); Método 3 - IUFRO; e Método 4 - Calegário et al. (1994). Além disso, foram avaliadas a composição florística, diversidade, estrutura horizontal e diamétrica da floresta em estudo. Com relação aos métodos de estimação de altura, o método de estimativa sem treinamento apresentou o pior desempenho quanto à precisão, para as duas condições de terreno avaliadas e o melhor desempenho foi para a estimativa com treinamento, sendo que a declividade afetou a estimativa da altura. Houve tendência em subestimar a altura com o aumento das classes, já o método de estimativa sem treinamento subestimou em todas as classes. Houve diferença quanto ao tempo médio para a estimação da altura entre os métodos e quanto ao efeito da classe, ressalvando algumas exceções. Foram amostrados 1596 indivíduos com DAP maior ou igual a 5 cm, totalizando 246 espécies. As famílias mais representativas em número de espécies foram: Fabaceae, Lauraceae, Myrtaceae e Rubiaceae. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H ) encontrado na amostragem alcança um valor expressivo. As espécies mais importantes da comunidade, tomando-se como base o IVI%, são: Mabea fistulifera, Siparuna guianensis, Pseudopiptadenia contorta, Apuleia leiocarpa e Myrcia fallax. A estrutura diamétrica do fragmento florestal estudado apresenta uma distribuição em J invertido, comum às florestas inequiâneas. Dentre os métodos de estratificação vertical, o método 1 não permitiu análise detalhada sobre o comportamento das espécies no estrato II, por apresentar tendências fortes em concentrar um maior número de indivíduos no referido estrato, já o método 2, permitiu um maior detalhamento dos estratos. O método 3, minimizou o problema encontrado no método 1, porém a mudança da altura dominante da amostragem pode mudar toda a discussão, demosntrando fragilidade no método. O método 4 não trouxe bons resultados para a estratificação da floresta em estudo, pois dividiu a floresta em apenas dois estratos de altura / This study aimed to evaluate methods for estimating the total height of trees and methods for vertical stratification in a native forest. This study was conducted in a fragment of 52 ha of Semideciduous Seasonal Forest, known as Rosal Forest, located in the municipality of Guaçuí-ES. For this, it was used the method of sampling a fixed area, distributing systematically a total of 16 parcels of 600 m2 in the field, totalizing a sampled area of 0.96 ha. It was performed a descriptive analysis of the trees total height and to assess the accuracy in obtaining this variable, five estimation methods were proposed: Hypsometer Vertex; digital Clinometer; estimation with aid of a 15 meters ruler; and visual estimation with and without training; in three height classes: Class 1 (15,00 to 17,99 m), Class 2 (18,00 to 20,99 m) and, Class 3 (> 21,00 m), totaling 15 treatments. To compare treatments, 211 individuals were measured, 124 in flat ground and 87 in sloping ground, and the total height of these was obtained by means of climbing. The height data were compared by t test, at a 5% probability, and also performed graphical analysis of waste and additional statistics. It was also evaluated the methods execution speed, and the factors: number of operators, cost, ruggedness, easiness of observation and compactness. For the evaluation of vertical stratification, four different methods were used, as follows: Method 1 - Souza (1990), Method 2 - Souza et al. (2003), Method 3 - IUFRO, and Method 4 - Calegário et al. (1994). In addition, the species composition, diversity, structure and horizontal diameter of the forest under study were assessed. About the methods for height estimation, the estimation method without training showed the worst performance in terms of accuracy, for both ground conditions and the best performance was observed in the estimation method with training, since the slope affected the height estimation. There was a tendency to underestimate their height as the classes were increasing, since the estimation method without training underestimated in all classes. There were differences over the mean time for estimating the height between the two methods and over the effect of the class, excluding a few exceptions. It was sampled 1596 individuals with DAP greater than or equal to 5 cm, totaling 246 species. The most representative families in numbers of species were: Fabaceae, Lauraceae, Myrtaceae and Rubiaceae. The Shannon-Weaver diversity index (H) found in the sample reaches a significant value. The most important species in the community, taking the IVI% as basis, are Mabea fistulifera, Siparuna guianensis, Pseudopiptadenia contorta, Apuleia leiocarpa and Myrcia fallax. The diameter structure of the studied forest fragment distribution has a reversed-J-shape, common in native forests. Among the vertical stratification methods, the method 1 did not allow a detailed analysis of the behavior of the species in stratum II, because of its strong tendencies to concentrate a greater number of individuals in that stratum, yet the method 2 has allowed a more detailed strata. The method 3, played down the issue found in method 1, but the change of the dominant height of the sample can change the whole discussion, showing weakness in the method. The method 4 did not bring good results for the stratification of the forest in the study, since it divided the forest in only two layers high
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Ecologia e comportamento de Callitrichidae (Primates) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Ecology and behavior of Callitrichidae (Primates) in Rio de Janeiro Botanic GardenCristiane Hollanda Rangel 25 February 2012 (has links)
Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo
um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de
patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente
difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e
ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método
animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix
spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi
estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies
arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis
se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou
indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na
estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os
estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas
por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis
apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas
espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado
de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do
JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o
equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones
C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e
implementado para o controle criterioso de suas populações. / Exotic species are considered the second biggest threat to the environment,
representing a risk to native species due to predation, competition, hybridization and disease
transmission. Callithrix jacchus and C. penicillata are exotic species widely spread out in the
Rio de Janeiro State. For this study, behavioural and ecological data were sampled between
September 2008 and August 2009 through the use of focal animal method with instantaneous
sampling, following seven mixed groups of Callithrix spp. in the Arboretum of Rio de Janeiro
Botanic Garden (JBRJ), Rio de Janeiro. The marmoset density was estimated on 130
individuals per km2. We identified 51 tree species as exudate sources, 39 species as sources of
fruits, leaves, flowers and nectar. The marmosets can also eat invertebrates, small vertebrates,
and food offered by visitors of JBRJ. The consumption of exudates was concentrated in the
dry season, and fruit and insects in the rainy season. The marmosets used most intermediate
strata and understory in their daily activities, and areas protected by epiphytes in the canopy
of 30 different species of trees as sleeping sites. The marmosets showed interspecific
relationships as harmonic, neutral and disharmonious with several species of birds and
mammals. The diffusion of exotic tree seeds and the overuse of plant specimens for
gummivory of marmosets can affect the integrity of the JBRJ collection. The high density of
marmosets and predation of native fauna can affect the integrity of the fauna. Considering the
potential and observed damage caused by exotic species Callithrix jacchus and C. penicillata,
management measures should be studied and implemented to control their populations.
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Ecologia e comportamento de Callitrichidae (Primates) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Ecology and behavior of Callitrichidae (Primates) in Rio de Janeiro Botanic GardenCristiane Hollanda Rangel 25 February 2012 (has links)
Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo
um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de
patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente
difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e
ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método
animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix
spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi
estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies
arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis
se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou
indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na
estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os
estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas
por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis
apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas
espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado
de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do
JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o
equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones
C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e
implementado para o controle criterioso de suas populações. / Exotic species are considered the second biggest threat to the environment,
representing a risk to native species due to predation, competition, hybridization and disease
transmission. Callithrix jacchus and C. penicillata are exotic species widely spread out in the
Rio de Janeiro State. For this study, behavioural and ecological data were sampled between
September 2008 and August 2009 through the use of focal animal method with instantaneous
sampling, following seven mixed groups of Callithrix spp. in the Arboretum of Rio de Janeiro
Botanic Garden (JBRJ), Rio de Janeiro. The marmoset density was estimated on 130
individuals per km2. We identified 51 tree species as exudate sources, 39 species as sources of
fruits, leaves, flowers and nectar. The marmosets can also eat invertebrates, small vertebrates,
and food offered by visitors of JBRJ. The consumption of exudates was concentrated in the
dry season, and fruit and insects in the rainy season. The marmosets used most intermediate
strata and understory in their daily activities, and areas protected by epiphytes in the canopy
of 30 different species of trees as sleeping sites. The marmosets showed interspecific
relationships as harmonic, neutral and disharmonious with several species of birds and
mammals. The diffusion of exotic tree seeds and the overuse of plant specimens for
gummivory of marmosets can affect the integrity of the JBRJ collection. The high density of
marmosets and predation of native fauna can affect the integrity of the fauna. Considering the
potential and observed damage caused by exotic species Callithrix jacchus and C. penicillata,
management measures should be studied and implemented to control their populations.
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