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Sinalização purinérgica induz estresse oxidativo e altera captação e metabolismo do glutamato em testículos de ratos imaturosCenci, Vitoria Hayduck January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:50:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Muitas das respostas fisiológicas mediadas por purinas dependem de uma integração contínua entre diferentes vias de sinalização. No sistema reprodutor masculino, além da regulação hormonal, evidências sugerem uma participação importante na modulação da função testicular por nucleotídeos de adenina extracelulares, não apenas pela presença de purinoceptores nestas células, como também pela liberação de purinas no meio extracelular, mediada por células testiculares. O objetivo deste estudo foi demonstrar que o trifosfato de adenosina extracelular (ATPe) exerce efeitos modulatórios na fase imatura testicular, promovendo aumento do influxo de cálcio (Ca2+), estresse oxidativo, modulação da atividade da gama-glutamil transferase (y-GT) associado à alteração na disponibilidade de glutamato para as células testiculares. Foi desenvolvido um estudo in vitro em porções testiculares de ratos de 15 dias de idade foram expostos ao ATP em uma concentração de 1mM durante 30 minutos. Coomassie brilliant blue G, Suramina e 2MeSATP foram utilizados como antagonistas P2X e P2Y e o BzATP como agonista seletivo P2X7, inibidores das vias de sinalização da via ERK1/2, PKA e PI3K (PD98059, H89 e Wortmanina, respectivamente), bem como bloqueador de canal de Ca2+ dependente de voltagem do tipo-L (nifedipina) e quelante de Ca2+ intracelular e extracelular (BAPTA-AM e EGTA), e ainda o envolvimento de aminoácidos neutros (MeAIB) foram utilizados para determinar os mecanismos envolvidos na ação do ATP sobre células testiculares. Também foram determinados marcadores bioquímicos (atividade das aminotransferases) e de dano oxidativo, assim como alterações no influxo de 45Ca2+ e captação de [14C]-glutamato em testículo de ratos imaturos. O ATP em concentrações elevadas leva ao acúmulo de Ca2+ intracelular e induz estresse oxidativo sem alterar a atividade de enzimas antioxidantes e o conteúdo de GSH. Evidenciou-se também que o ATP interage com receptores de superfície do tipo P2X7 e ativa rotas de transdução de sinal (ERK1/2 e PI3K). Estes eventos acarretam em diminuição da atividade da y-GT, estímulo na captação de [14C]-glutamato, aumento da atividade da glutamina sintetase (GS) sem resultar em inviabilidade celular. Considerando-se estes dados, hipotetiza-se que elevadas concentrações de ATP, como ocorre em condições patológicas, em que as células liberam elevadas concentrações dessa purina no meio extracelular, podem estar relacionadas com um mecanismo de indução de estresse oxidativo em uma tentativa de compensar a condição patológica pré-existente.<br> / Abstract: Many of the physiologic responses mediated by purines depend on a seamless integration between different signaling pathways. In the male reproductive system, as well as hormonal regulation, evidence suggests an important role in the modulation of testicular function by adenine extracellular nucleotides, not only by the presence of purinoceptores in these cells, but also by the release of purines in the extracellular medium, mediated testicular cells. The aim of this study was demonstrate that the extracellular purine adenosine triphosphate (ATP) has modulatory effects on testicular immature stage, causing increased calcium (Ca2+) influx, oxidative stress, modulation of gamma-glutamyl transferase activity (y-GT) associated with change in glutamate availability for the testicular cells. Fifteen-day-old rat testis were exposed to ATP at a concentration of 1 mM for 30 minutes. Coomassie Brilliant Blue G, Suramin and 2MeSATP were used as P2X and P2Y antagonists and BzATP as a selective P2X7 agonist. Moreover, inhibitors of ERK1/2, PKA and PI3K (PD98059, H89 and wortmannin, respectively), L-type voltage-dependent Ca2+ channel blocker (nifedipine), Ca2+ chelators (BAPTA-AM and EGTA), and a(methylamino)isobutyric acid (MeAIB) were used to determine the mechanisms involved in the action of ATP on testicular cells. Biochemical markers such as aminotransferase activity and oxidative damage, as well as alterations in influx of 45Ca2+ and uptake of [14C]-glutamate in the immature rat testis. Were also determined the ATP in high concentrations leads to accumulation of intracellular Ca2+ and induces oxidative stress without changing the activity of antioxidant enzymes and the content of GSH. It is also evident that ATP interacts with P2X7 subtype of purinoceptors and activates signal transduction pathways (ERK1/2 and PI3K). These events lead to decreased activity of y-GT, as well as increased [14C]-glutamate uptake and glutamine synthetase (GS) activity without altering cell viability. Taken together, these data suggest that high extracellular ATP concentrations may be associated with an oxidative stress in attempt to compensate a pre-existing pathological condition.
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Efeitos agudos e crônicos de suplementação com diferentes doses de vitamina A sobre parâmetros de estresse oxidativo e comportamentais em ratosOliveira, Marcos Roberto de January 2008 (has links)
A vitamina e seus derivados, os retinóides, participam de processos celulares responsáveis pela manutenção do sistema nervoso central. Estas moléculas induzem, por exemplo, tanto diferenciação quanto morte neuronais, cujas conseqüências são o surgimento de regiões com funções específicas naquele tecido e uma morfologia característica. No entanto, o excesso de vitamina A, ou de retinóides, na dieta, ou devido a uso terapêutico, pode ser teratogênico, por exemplo. Ainda, outros tecidos podem ser afetados pelo excesso de tais moléculas, incluindo o fígado. Não só a teratogênese induzida por vitamina A é importante. Transtornos cognitivos são comuns em usuários de vitamina A/retinóides em altas doses, dentre eles irritabilidade, ansiedade e depressão. Além disso, estudos in vitro têm demonstrado um papel redox ativo para a vitamina A, ou seja, dependendo da concentração, ela será antioxidante ou pró-oxidante. Os objetivos deste trabalho foram investigar possíveis alterações no ambiente redox de diferentes regiões cerebrais de ratos adultos, além de investigar modificações comportamentais induzidas pelo tratamento com vitamina A. Neste trabalho, foram utilizados ratos Wistar machos adultos – 90 dias, que foram tratados por 3, 7 ou 28 dias com vitamina A na forma de palmitato de retinol nas doses de 1000, 2500, 4500 ou 9000 UI/kg/dia via intra-gástrica (gavagem). Nas estruturas cerebrais substância negra, estriado e hipocampo, verificamos aumento nos níveis de marcadores de estresse oxidativo (carbonilação de proteínas, peroxidação lipídica e diminuição no conteúdo de tióis reduzidos) e modulação da atividade de enzimas antioxidantes em todos os períodos analisados. Cronicamente, observamos que vitamina A em qualquer dose, mesmo naquelas usualmente consideradas terapêuticas, foi capaz de induzir comportamento tipo-ansiedade nos animais, além de diminuir sua capacidade de locomoção e de exploração. Então, a partir destes resultados e de outros dados já reportados, recomendamos cautela mesmo no uso terapêutico de vitamina A, já que alterações cognitivas são, muitas vezes, silenciosas, tornando seu diagnóstico complicado. / Vitamin A and its derivatives, the retinoids, participate in cellular processes that are responsible for the maintenance of the central nervous system. These molecules induce, for example, either neuronal cell differentiation or death, consequently inducing the arisen of cerebral regions with specific function and a characteristic morphology. However, excessive vitamin A, or its retinóides, in the diet, or even due to therapeutic use, may be, for instance, theratogenic. In addition, other tissues may be affected by the excess of such molecules, including the liver. Not only vitamin A-induced theratogenesis is important. Cognitive impairments are common among vitamin A-treated patients, for instance irritability, anxiety, and depression. Furthermore, in vitro investigations have demonstrating a redox active role to vitamin A, i.e. depending on its concentration, it could be anti- or prooxidant. In this work, we aimed to investigate alterations in the redox environment of some rat brain regions, and also to investigate behavioral changes that could be induced by vitamin A supplementation. Here, we have utilized adult male Wistar rats (90-day old) that were treated for 3, 7, or 28 days with vitamin A as retinol palmitate at 1000, 2500, 4500, or 9000 IU/kg/day intra-gastrically (gavage). In the cerebral regions substantia nigra, striatum, and hippocampus, we have verified an increased level of oxidative stress markers (protein carbonylation, lipid peroxidation, and decreased protein and non-protein thiol content) and antioxidant enzymes activities modulation after any period. Chronically, we have observed that vitamin A at any dose, even the therapeutic ones, was able to induce anxiety-like behavior in the animals, in addition to decrease its locomotion in and exploration of the light-dark box and open field. Then, regarding the results obtained in this work and from other reported data, we recommend more caution even in the therapeutic use of vitamin A, since the cognitive alterations may be, frequently, hard to be diagnosed.
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Expressão do gene RcDREB1 de forma constitutiva em plantas de tabaco (Nicotiana tabacum L.)Rego, Tomas Felipe Costa do 27 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-11T12:43:37Z
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Previous issue date: 2017-10-11 / A água é de importância fundamental para a vida, pois constitui a matriz onde ocorre a maioria dos processos bioquímicos que são essenciais. As estruturas e funções das proteínas dependem da presença de água. As plantas naturalmente têm a capacidade de suportar ambientes desfavoráveis e essa capacidade de resistir ao ambiente é determinada geneticamente. Atualmente, mecanismos de proteção em nível molecular têm sido estudados, como os fatores de transcrição DREB (Dehydration-Responsive Element- Binding) que foram identificados e caracterizados inicialmente em Arabidopsis thaliana. Fatores de transcrição (FT) iniciam uma cascata gênica conferindo tolerância à desidratação, salinidade ou altas e baixas temperaturas, ou seja, estresses abióticos. Em trabalho anterior o promotor do gene RcDREB1 dirigiu a expressão do gene gus que foi detectada apenas em grãos de pólen de plantas transgênicas de tabaco no momento da antese. Este trabalho visa obter plantas transgênicas de tabaco expressando o gene RcDREB1 constitutivamente para testar a hipótese de que essas plantas poderão ser tolerantes ao estresse hídrico. Para alcançar este objetivo, foi inserido o gene RcDREB1 no vetor pCAMBIA3300 onde o promotor constitutivo 35SCaMV dirigirá sua expressão. As plantas resistentes ao agente seletivo glufosinato de amônio foram analisadas para a presença do transgene por PCR e para a detecção da proteína fosfinotricina acetiltransferase (PAT). Essas análises confirmaram que 11 plantas eram transgênicas. Cinco linhagens de plantas transformadas foram testadas para tolerância a estresse hídrico onde a rega das plantas foi removida por nove dias. Quatro das linhagens utilizadas no teste anterior tiveram a viabilidade dos pólens avaliada por exposição a alta temperatura (37ºC). Os resultados mostraram que a linhagem T6 apresentou maior tolerância ao estresse hídrico assim como um ganho de biomassa durante o período do estresse. E o pólen da linhagem T11 apresentou viabilidade estatisticamente maior que a linhagem WT. O com os resultados obtidos gene RcDREB1 se mostrou um gene candidato a programas de melhoramento de cultivares comerciais. / Water is fundamental for life, as it is the matrix, in which occurs most essential biochemical processes. The structures and functions of proteins depend on the presence of water. Plants have a natural ability to withstand harsh environments and ability to withstand this environment is genetically determined. Currently, protection mechanisms at the molecular level have been studied, such as DREB transcription factors (Dehydration- Responsive Element-Binding) that were identified and initially characterized in Arabidopsis thaliana. Transcription factors (TF) initiate a gene cascade conferring tolerance to dehydration, salinity or high and low temperatures, i.e. abiotic stresses. In our previous work, the promoter of the RcDREB1 gene, controlling the expression of the gus gene, have shown expression only in pollen grains of transgenic tobacco plants at the time of anthesis. This work aims to obtain transgenic tobacco plants constitutively expressing the RcDREB1gene to test the hypothesis that these plants may be tolerant to water stress. To accomplish this, the RcDREB1 gene was inserted into the pCAMBIA3300 vector under control of the constitutive promoter 35SCaMV. Plants resistant to the selective agent glufosinate ammonium were analyzed for the presence of the transgene by PCR and for the detection of protein phosphinothricin acetyltransferase (PAT). These analyzes confirmed that 11 plants were transgenic. Five transformed plants lines were tested for tolerance to drought stress by removing watering for nine days. Four of the lines were evaluated for the viability of pollen, exposed to high temperature (37 ° C). Results showed that the line T6 was more tolerant to water stress as well as a gain of biomass during the stress period. In addition, the pollen viability showed to be statistically higher in the line T11 when compared to the WT plants. These results demonstrated that RcDREB1 gene is a candidate for the improvement of commercial crops.
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Efeitos do estresse térmico e reidratação sobre estresse oxidativo em humanos no repouso e durante o exercícioLionello Neto, Orlando Laitano January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Estresse, cortisol e periodontite : achados clínicos e biológicos em uma população com 50 anos ou maisHilgert, Juliana Balbinot January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Estresse oxidativo em esquizofreniaGama, Clarissa Severino January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Otimização da produção de frango de corte em condições de estresse por calorLaganá, Christine January 2005 (has links)
Foram realizados dois experimentos (EXP) com a finalidade de apresentar alternativas para reduzir os efeitos do estresse por calor (EPC), aumentando a produtividade em épocas quentes. O primeiro EXP teve como objetivos verificar o efeito de dietas com mais gordura (2,4 vs 4,0%) e menos proteína bruta (19,5 vs 18,5%) na metabolizabilidade, desempenho, rendimento de carcaça, parâmetros morfológicos (baço, bursa, coração, intestino e fígado), bioquímicos (proteínas totais, glicose, fructosamina, albumina e globulinas) e hematológicos (heterófilos. linfócitos, eosinófilos, basófilos, monócitos e relação heterófilo:linfócito) das aves aos 42 dias submetidas a EPC cíclico (25-32C). O efeito direto do EPC no desempenho e na metabolizabilidade da dieta, na situação de consumo pareado (comparado ao ambiente termoneutro) Também foi estudada. O segundo EXP teve como objetivos verificar o efeito de dietas suplementadas com vitaminas C e E (100UI de vitamina E/kg de ração e 300 ppm de vitamina C/kg de ração) e minerais orgânicos Zn e Se (40 ppm Zn e 0,3 ppm Se/kg de ração) no desempenho de frangos de corte submetidos a EPC e nos parâmetros morfológicos, bioquímicos e hematológicos das aves aos 35 dias. Foi observado que a queda de desempenho verificada no calor está relacionada principalmente com a diminuição no consumo e à redução na metabolizabilidade da matéria seca. A dieta com 1,6% a mais de gordura e 1% a menos proteína proporcionou às aves em EPC melhora na conversão alimentar (CA), mas não interferiu no rendimento de carcaça e cortes. Esta dieta também proporcionou um melhor peso relativo de bursa, a diminuição no número de linfócitos, heterófilos, relação H/L e monócitos das aves em EPC, indicando que as alterações metabólicas ocasionadas pelo estresse foram atenuadas pela dieta. No segundo EXP, a suplementação vitamínica e/ou mineral melhorou o desempenho das aves em função de um menor consumo que resultou em melhor CA, independentemente do ambiente. O EPC reduziu o peso absoluto e relativo dos órgãos linfóides, os valores de hemoglobina, aumentou o número de heterófilos e a relação H/L . As suplementações vitamínico e/ou mineral não influenciaram os parâmetros bioquímicos séricos e hematológicos dos frangos em EPC. A relação H/L foi um bom indicador de estresse, aumentando sempre que as aves estiveram estressadas, independentemente do tipo de estresse. O peso dos órgãos linfóides também pode ser considerado um bom indicador de EPC desde que não estejam sofrendo outro tipo de estresse.
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Respostas metabólicas do encéfalo de peixes antárticos submetidos ao estresse térmicoPrzepiura, Thaylise de Cassia Santos January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Lucélia Donatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 31/03/2016 / Inclui referências : f. 71-86 / Resumo: Os peixes antárticos da subordem Notothenioidei, passaram por períodos extraordinários de evolução e tem o seu metabolismo adaptado ao ambiente marinho antártico, muito frio e altamente oxigenado. Devido a essas características este grupo é considerado atraente para se estudar a plasticidade metabólica e os mecanismos celulares da resposta adaptativa a altas temperaturas. As variações de temperatura desencadeiam uma série de respostas metabólicas imprescindíveis para manter o metabolismo celular. O estudo do estresse térmico no tecido encefálico de peixes é interessante, pois este tecido controla, globalmente, o metabolismo do organismo. Alterações dos níveis da atividade das enzimas do sistema antioxidante, do metabolismo de carboidratos e de neurotransmissão são alguns exemplos de respostas ao estresse térmico. O presente trabalho investiga as respostas metabólicas do encéfalo de peixes antárticos, Notothenia rossii e Notothenia coriiceps, frente ao estresse térmico. As coletas foram realizadas na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, no Arquipélago das Shetlands do Sul, Península Antártica. Os experimentos foram realizados na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) e ambas as espécies foram expostas a temperaturas de 0±0,5°C (controle) e 8±0,5°C (experimental) durante 2, 6, 12, 24, 72 e 144 horas. O aquecimento não afetou o nível de atividade da enzima acetilcolinesterase, relacionada com a neurotransmissão, em N. rossii, porém em N. coriiceps o nível de atividade foi positivo (6-12h). O metabolismo de carboidratos de N. rossii respondeu ao estresse térmico com alteração negativa no nível de atividade da hexoquinase (12h), lactato desidrogenase (2-6h) e glicose-6-fosfatase (144h). Já em N. coriiceps encontramos alterações positivas nos níveis de atividades da glicogênio fosforilase (2h) e glicose-6-fosfato desidrogenase (6h) e alterações negativas nas enzimas glicose-6-fosfatase (2,24-72h) e fosfofrutoquinase (72h). O estresse oxidativo em N. coriiceps frente ao aquecimento desencadeou alteração positiva no nível de atividade da catalase (12, 144h), glutationa peroxidase (12h) e glutationa-S-transferase (6,72h). Já em N. rossii alterações negativas foram encontradas no nível de atividade da glutationa-S-transferase (2,12h), glutationa redutase (2h) e glutationa peroxidase (6-12horas) e modulações positivas na glutationa peroxidase (72-144h). As enzimas citrato sintase, malato desidrogenase, superóxido dismutase e as moléculas de tióis não proteicos e malondialdeído não alteraram seus níveis frente ao aquecimento em ambas as espécies. Observamos que N. rossii e N. coriiceps, espécies filogeneticamente próximas, possuem respostas metabólicas distintas frente ao estresse térmico.
Palavras-chaves: teleósteos antárticos, Nototheniidae, tecido encefálico, metabolismo de carboidratos, estresse oxidativo, neurotransmissão, altas temperaturas, Antártica. / Abstract: The suborde of antarctic fish, Notothenioidei, went through extraordinary periods of evolution and have your metabolism adapted to the antarctic marine environment, which is very cold and highly oxygenated, making this group interesting for studies of adaptive mechanisms involving metabolic and cellular plasticity in response to high temperatures. Temperature variations are responsible a variety of metabolic responses which are essential for maintaining cell metabolism. Studies of heat stress in the brain tissue of fishes are interesting because the brain controls, overall, the body's metabolism. Heat stress can alter the activity of antioxidant enzymes, in addition to promoting changes in carbohydrare metabolism and neurotransmission. The present study investigates the metabolic responses of the antarctic fish's brain, species Notothenia rossii and Notothenia coriiceps, against thermal stress. Samples were collected in Admiralty Bay, King George Island, in the South Shetlands Islands, Antarctic Peninsula. The experiments were performed in the Comandante Ferraz Antarctic Station (EACF) and both species were exposed to temperatures of 0 ± 0.5 ° C (control) and 8 ± 0.5 ° C (experimental) for 2, 6, 12, 24, 72 and 144 hours. The heat did not affect neurotransmission by activity level of acetylcholinesterase in N. rossii, but in N. coriiceps was changed positively (6-12h). The carbohydrare metabolism of N. rossii responds to thermal stress with negative alteration in the activity of hexokinase (12h), lactate dehydrogenase (2-6h) and glucose-6-phosphatase (144h). Additionally, N. coriiceps showed positive alteration on glycogen phosphorylase activity (2h) and glucose 6-phosphate dehydrogenase (6h) and negative alteration in glucose-6-phosphatase (2,24-72h) and phosphofructokinase (72h). Oxidative stress in front of the heating N. coriiceps was responsible for a positive modulation of catalase (12, 144h), glutathione peroxidase (12h) and glutathione-S-transferase (6,72h). N. rossii negatively changed glutathione-S-transferase (2,12h), glutathione reductase (2h) and glutathione peroxidase (6-12horas) and positively changed glutathione peroxidase (72-144h). The activities of citrate synthase, malate dehydrogenase and superoxide dismutase activity, as well as, the level of nonprotein thiols and malondialdehyde showed not alterations related to heating in both species. We observed that N. rossii and N. coriiceps, phylogenetically closely related species, have different metabolic responses against heat stress.
Keywords: Antarctic teleost, Nototheniidae, brain tissue, carbohydrare metabolism, oxidative stress, neurotransmission, high temperatures, Antarctica.
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Ocorrência de fungos filamentosos em ninhos de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae) submetidos a tratamentos com iscas tóxicasRodrigues, André [UNESP] 08 1900 (has links) (PDF)
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rodrigues_a_me_rcla_prot.pdf: 966759 bytes, checksum: b86f328aee3f04cd48e3fb270ad01ea2 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Além do fungo simbionte que as formigas cortadeiras cultivam para alimentação, outros microrganismos podem ser encontrados em seus ninhos. Apesar das informações disponíveis recentemente na literatura, ainda pouco se sabe sobre esta microbiota, suas inter-relações e em quais circunstâncias podem interferir na simbiose. Este trabalho teve a intenção de fazer um levantamento das principais espécies de fungos filamentosos que podem ocorrer nos ninhos de Alta sexdens rubropilosa (saúva). Para facilitar o crescimento desses fungos, os ninhos foram submetidos a tratamento com iscas tóxicas, induzindo um desequilíbrio na simbiose. Setenta e seis ninhos de laboratório foram utilizados nos ensaios, dos quais, 40 ninhos tratados com sulfiuramida (Mirex-fl e 36 com hidrametilnona, respectivamente; enquanto que 13 ninhos foram tratados in situ com Mirex-S. Conforme esperado, vários fungos filamentosos se desenvolveram poucos dias após aos tratamentos. Mais de 65% dos isolados provenientes dessas colônias se encontravam na esponja fúngica, mesmo local onde as formigas cultivam seu parceiro. Nos ninhos de laboratório, os mais frequentes foram Syncephalaslnnn racemosum (54% e 79%) e Eseovopsis weberi (21% e 15%) quando tratados com Mirex-S e hidrametilnona, respectivamente. Trichoderma cf. harzianum foi o fungo mais encontrado (3%) nos ninhos de campo. Os fungos em comum entre os tratamentos de campo e laboratório foram: Acremoniwn kiliense, Aspergilius niger var. niger, E weberi, Fusarium oxysporum, Fusarium solani, Moniliella suaveolens, Trichoderma sp. e Trichoderma cf. harzianum. Numa abordagem diferente, fragmentos de esponja fúngica foram removidos de outros 12 ninhos recém-coletados no campo e mantidos sem as operárias, havendo também o desenvolvimento de fungos contaminantes, dentre eles M suaveolens (50%), Trichoderma sp. (50%), Á. kiliense (42%) e E. weberi (42%). £ racemosum... .
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Caracterização de mecanismos envolvidos com a homeostase de espécies reativas de oxigênio na resposta de plantas a diferentes estressesMesseder, Douglas Jardim de Alvarenga January 2016 (has links)
As espécies reativas de oxigênio (ROS) são importantes moléculas sinalizadoras, ou mensageiros secundários, em uma complexa rede de sinalização, que em plantas, é fundamental para o desenvolvimento, e para a resposta a diferentes estímulos ambientais. Por outro lado, estas moléculas representam uma ameaça oxidativa à celula, e em altas concentrações podem danificar diferentes componentes celulares. Dessa forma, as vias de produção e eliminação de ROS devem ser finamente moduladas. Apesar destas vias terem sido amplamente estudadas, incontáveis aspectos ainda permanecem desconhecidos. Este trabalho objetivou estudar os mecanismos de geração e eliminação de ROS nas mitocôndrias e cloroplastos, e seus efeitos no desenvolvimento e na resposta de plantas ao estresse. Assim, foi demonstrado que a enzima succinato desidrogenase (SDH), correspondente ao complexo II da respiração, é um importante sítio de geração de ROS em células vegetais. Além disso, a manipulação da geração de ROS em organelas, como a mitocôndria e o cloroplasto, promoveu alterações claras no padrão de desenvolvimento e nas respostas de plantas a diferentes estresses. Enquanto a indução da geração mitocondrial de ROS via SDH inibiu o desenvolvimento e levou a ativação da expressão de genes de defesa. Por outro lado, alterações nas respostas antioxidantes no cloroplasto, via manipulação genética das ascorbato peroxidases cloroplastídicas (OsAPX7 e OsAPX8), embora tenham afetado em menor grau o desenvolvimento da planta, modularam os parâmetros fisiológicos e a resposta ao estresse. Desta forma, plantas de arroz silenciadas, ou nocaute, para a isoformas cloroplastídicas de APX apresentaram um padrão diferenciado de abertura estomática e tolerância ao estresse hídrico. Além disso, experimentos de monohíbrido permitiram a identificação dos fatores de trasncrição OsDST, OsABF7, Os11g28270 e OsVOZ1, como potenciais reguladores da expressão de OsAPX8. A complexidade das respostas induzidas por ROS indicam que estas possuem uma alta especificidade e dependem da localização subcelular e da atividade de cada um dos componentes dessa intricada rede de sinalização, assim como o nível de expressão de cada um deles. O conjunto dos resultados obtidos amplia a visão do papel das ROS no desenvolvimento vegetal e nos mecanismos de respostas de plantas a estímulos ambientais geradores de estresse oxidativo. / The reactive oxygen species (ROS) are important signaling molecules, or secondary messengers, involved in a complex signaling network, which, in plants, is essential for development, and different environmental stimuli responses. Moreover, these molecules represent an oxidative risk to the cell, and at high concentrations may damage various cellular components. Thus, the ROS production and elimination routes should be finely regulated. Although these pathways have been extensively studied, many aspects remain unknown. Here we investigated the mechanisms of generation and elimination of ROS in mitochondria and chloroplasts, and its effects in plant development and stress responses. The results demonstrated that the enzyme succinate dehydrogenase, which corresponds to the mitochondrial complex II, is an important site of ROS production in plant cells. In addition, the control of ROS production in cellular organelles, such as mitochondria and chloroplast, promotes changes in development patterns and in plant stress response. While the induction of mitochondrial ROS production by SDH inhibit the development and activated defense genes expression, changes in chloroplast antioxidant response, by genetic manipulation of chloroplastic ascorbate peroxidases (OsAPX7 e OsAPX8), modulates physiologic parameters and stress response, despite inducing lower changes related to plant development. In this way, rice plants silenced or knockout for chloroplastic isoforms of APX showed a differential stomata opening pattern and drought stress tolerance. In addition, one-hybrid experiments, allowed the identification of the transcription factors OsDST, OsABF7, Os11g28270 e OsVOZ1, as potential regulators of the OsAPX8 expression. The complexity of the responses induced by ROS indicates that these mechanisms have a high specificity and is dependent of the subcelullar location, their activity, and the expression of each one of the components of this signaling network. The results obtained expands our vision of the role of ROS in plant development and in plant responses to environmental stimuli related to oxidative stress.
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