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Estresse profissional e síndrome de Burnout : com a palavra, os docentesVasconcelos, Patricia Silva de 16 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-16 / Throughout history it is known the importance that work has gained for human life as a possibility of insertion of people in the social and professional world. According to the literature studied, it is perceived that new forms of production and work organization were elaborated, with increasing changes in working conditions and forms. Faced with these changes, workers' health risk factors are increasingly close and real. Specifically in the professional practice of teaching activity, several psychosocial stressors are present, among them the dissatisfaction, the anguish, the demotivation, the fatigue, which can cause Burnout Syndrome. This reality provokes the need to implement a new logic for human existence in institutions, especially in educational institutions. This modern man is fragmented and directed especially to productivity and consumption. Hence, the need to look carefully at the work environment in order to promote health, providing a quality of life (QoL) favorable to collective health. Considering this new reality in the work world, this qualitative study, using the Focus Group technique (FG) and content analysis with the objective of analyzing the stress situations triggering Burnout Syndrome experienced by teachers of basic education of private confessional schools in Fortaleza, seeking to identify signs of Burnout Syndrome, as well as to know institutional actions directed to the promotion of health and quality of life of these teachers. As well as, to understand how teachers deal with this situation of stress and how they seek to overcome it. The findings obtained regarding the conception of professional stress and Burnout Syndrome expressed by teachers, related to the objective proposed in the research project, demonstrate fundamentally, the relevance given by the investigated teachers to the view that they need institutional actions directed to health promotion. / Ao longo da história, sabe-se a importância que o trabalho ganhou para a vida humana enquanto possibilidade de inserção das pessoas no mundo social e profissional. De acordo com a literatura estudada, percebe-se que foram elaboradas novas formas de produção e organização do trabalho, ocorrendo mudanças crescentes das condições e formas de trabalho. Diante dessas mudanças, os fatores de risco para a saúde dos trabalhadores estão cada vez mais próximos e reais. Especificamente no exercício profissional da atividade docente, diversos estressores psicossociais encontram-se presentes, dentre eles destacam-se a insatisfação, a angústia, a desmotivação, o cansaço, os quais podem ocasionar a Síndrome de Burnout. Essa realidade provoca a necessidade de se implementar uma nova lógica para a existência humana nas instituições, especialmente nas instituições de ensino. Esse homem moderno está fragmentado e direcionado especialmente à produtividade e ao consumo, por isso a necessidade de olhar cuidadosamente para o ambiente de trabalho, a fim de promover a saúde, proporcionando uma qualidade de vida (QV) favorável à saúde coletiva. Considerando essa nova realidade no mundo do trabalho, este estudo de abordagem qualitativa, utilizando-se da técnica de Grupo Focal (GF) e da análise de conteúdo, tem o objetivo de analisar as situações de estresse desencadeadoras da Síndrome de Burnout vivenciadas pelos professores da educação básica de escolas confessionais privadas de Fortaleza, buscando identificar indícios da Síndrome de Burnout, como também conhecer ações institucionais direcionadas à promoção da saúde e qualidade de vida desses professores, bem como compreender de que forma os professores lidam com essa situação de estresse e como buscam superá-la. Os achados obtidos concernentes à concepção de estresse profissional e Síndrome de Burnout externada pelos professores, relacionada ao objetivo proposto no projeto de pesquisa, demonstram, fundamentalmente, a relevância dada pelos professores investigados à visão de que necessitam de ações institucionais direcionadas à promoção da saúde.
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Dificuldades vivenciadas e estratégias defensivas no trabalho dos profissionais da saúde em emergênciaRodrigues, Angela Maria Uchôa 24 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-24 / The present study aimed to analyze the difficulties experienced and the defense strategies used by health-care professionals who work in an emergency area; to know the defensive strategies utilized by them, and the sense / meaning of work for health-care professionals. The study is of a qualitative character. The research was conducted in an emergency hospital located in the Metropolitan Region of Fortaleza-Ceará (Brazil). The selected population for the project was composed of 18 health-care professionals, with 05 doctors, 05 nurses and 08 nursing technicians. The exclusion criteria were: employees that, during the survey period, were on vacation, sabbatical period, licensed for health treatment and licenses for study. The fieldwork was carried out between May and July, 2013. As instruments for data recollection there were used the techniques of participant observation and semi-structured interviews. The discussion and analysis of the results showed positive aspects, involving team work of healthcare professionals, related to the result of the work performed in the meaning of producing, and when there s improves of the patients, which generates a feeling of accomplishment. The possibility to monitor the recovery of the patient during the provided care also generates satisfaction for the health-care workers. On the negative side, our data exposed that the work conditions are the main factor that generates stress / distress: difficulty in managing human and material resources; inadequate staff dimensioning, which sometimes generates absenteeism; weakness of interpersonal relationships influenced by the organizational climate. To deal with stressful situations, the participants of the study demonstrated how they create defensive strategies: short breaks during working hours, with relative approach to the exercise of religious faith, trivializing the others suffering, and depersonalization of the provided assistance. However, it is understood that it s possible to find certain alienation of the individual related to the unfavorable conditions experienced at the daily work in the emergency area. The health-care professional should be aware that he/she needs to identify his/her activity to realize what must be modified in its working conditions. / O presente estudo teve como objetivos analisar as dificuldades vivenciadas e as estratégias de defesa utilizadas pelos profissionais da saúde que atuam em uma emergência; conhecer as estratégias defensivas utilizadas; e o sentido/significado do trabalho para os profissionais da saúde. O estudo é de natureza qualitativa. A pesquisa foi realizada em um hospital de emergência situado na Região Metropolitana de Fortaleza-Ceará. A população deste estudo foi composta de 18 profissionais da saúde, sendo 05 médicos, 05 enfermeiros e 08 técnicos de enfermagem. Os critérios de exclusão foram: servidores que no período da pesquisa se encontravam de férias, licença-prêmio, licença para tratamento de saúde e licenças para estudo. A pesquisa de campo foi realizada entre os meses de maio e julho de 2013. Como instrumentos de coleta de dados utilizaram-se as técnicas de observação participante e entrevistas semiestruturadas. Na discussão e na análise dos resultados evidenciaram-se aspectos positivos envolvendo o trabalho da equipe de profissionais da saúde relacionados ao resultado do trabalho executado, no sentido do fazer, e quando há melhora do paciente, gerando a sensação do dever cumprido. A possibilidade de acompanhar a recuperação do paciente na assistência prestada também gera satisfação para os trabalhadores. Quanto aos aspectos negativos, os dados encontrados mostraram que as condições de trabalho representam o principal fator gerador de estresse/sofrimento: dificuldade na gestão de recursos humanos e materiais; dimensionamento de pessoal inadequado, que, por vezes, gera absenteísmo; fragilidade nas relações interpessoais influenciada pelo clima organizacional. Para enfrentar as situações de estresse os participantes do estudo demonstraram criar estratégias defensivas como: pequenas pausas durante o horário de trabalho, aproximação com alguma religião para o exercício da fé, banalização do sofrimento do outro, e despersonalização da assistência prestada. Entretanto, compreende-se também que é possível encontrar certa alienação do indivíduo em relação à condição desfavorável vivenciada no cotidiano do trabalho na emergência. O profissional da saúde deve tomar consciência de que necessita identificar a sua atividade para perceber o que deve modificar na sua condição de
trabalho.
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Humor e estresse no trabalho: fatores psicossociais estressores e benéficos no trabalho dos operadores de telemarketing / Humor and stress at work: psychosocial stressors and protecting factors at work of telemarketersGalasso, Leonilde Mendes Ribeiro 03 May 2005 (has links)
Objetivos. Tendo em vista o caráter bidimensional dos fatores psicossociais relacionados ao estresse (CASSEL, 1974), este trabalho teve por objetivos: identificar a interação de fatores psicossociais negativos (estressores) e benéficos (protetores) presente na situação de trabalho de um grupo de operadores de telemarketing, e verificar o potencial do humor como \'recurso psicossocial\' frente ao estresse, como estratégia de coping (dimensão psicológica) e comportamento comunicativo favorecedor do apoio social (dimensão sociológica). Método. Foi realizado um estudo de caso em uma central de tele-atendimento de empresa administradora de planos de saúde pertencente a uma instituição pública, envolvendo doze entrevistas individuais e uma coletiva, semi-estruturadas, observação participante e aplicação de questionário, respondido por 124 operadores de telemarketing de diferentes turnos de trabalho. O questionário, auto-aplicável, constou de dados sócio-demográficos, questões sobre condições de trabalho, estresse no trabalho (KOMPIER & LEVI, 1995), fatores de incômodo e fadiga e satisfação, queixas de saúde e uso do humor. Os dados foram analisados com base no modelo Demanda-Controle (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), tendo incluído: análise temática do conteúdo das entrevistas (MINAYO, 1982) e análise descritiva das freqüências obtidas através do questionário. Resultados. A população estudada era predominantemente feminina (72,6 por cento ), jovem (idade média 28 anos), com escolaridade secundária (48,4 por cento ) ou universitária (51,6 por cento ) e salário médio de R$ 600.00. 25,8 por cento eram estudantes. Entre outros, foram identificados fatores psicossociais negativos relacionados: ao ambiente físico; à estrutura temporal (pressão da fila; ritmo elevado externamente imposto; poucas pausas); à latitude decisória: a) falta de controle sobre a tarefa (rigidez da organização do trabalho; fraseologia padrão; falta de oportunidade de tomar decisões individuais, falta de participação); b) baixo grau de arbítrio da habilidade (grande volume de informações a processar, treinamento insuficiente; presença de terminologia médica); interface conteúdo, significado do trabalho e relacionamento com clientes provocando sofrimento emocional via empatia. O relacionamento com os clientes, um dos principais estressores do trabalho dos operadores, por freqüentemente envolver destrato, revelou-se importante fonte de satisfação quando envolve manifestação de reconhecimento. As referências aos fatores de incômodo e ix fadiga e de satisfação foram consistentes, respectivamente, com os fatores psicossociais estressores e benéficos, mostrando-se bons sinalizadores para a identificação daqueles aspectos. Entre os principais fatores de satisfação estavam a jornada de trabalho de seis horas e o relacionamento apoiador e brincalhão entre colegas e com os médicos auditores (apoio social). Quanto às queixas de saúde, 77,4 por cento dos sujeitos referiram sintomas osteomusculares; principais sintomas relacionados ao estresse referidos foram ansiedade (76,6 por cento ) e irritabilidade (66,1 por cento ). O uso do humor como coping foi referido por 78,2 por cento . Quanto a quem ri com quem, os dados indicam que brincadeiras são trocadas durante o trabalho entre os operadores, para 97,6 por cento ; dirigidas pelos operadores aos médicos, para 82,2 por cento ; dirigidas pelos médicos aos operadores, para 66,3 por cento ; pelos operadores aos supervisores, para 59,6 por cento , e pelos supervisores aos operadores, para 58,9 por cento . Conclusões. A situação de trabalho analisada apresentou grande predomínio de fatores psicossociais estressores em relação a \'protetores\' ou \'atenuantes\', representando combinação de intensidade e poucas chances de recuperação psicofisiológica ou, segundo o modelo Demanda-Controle, uma combinação de baixa latitude decisória com altas exigências (pressões psicológicas). O humor constitui um recurso psicossocial potencialmente \'protetor\' (CASSEL, 1974) ou \'modificador\' (BAKER & KARASEK, 2000) do processo de estresse, como estratégia de \'coping\' individual: por favorecer o distanciamento cognitivo; proporcionar alívio de tensão e expressão da subjetividade. Como comportamento comunicativo, o humor pode favorecer o apoio social (por convidar à proximidade; reduzir a distância entre níveis hierárquicos; permitir a expressão de críticas de forma socialmente menos arriscada); mas, acima de tudo, as trocas de humor refletem a dinâmica e a natureza das relações interpessoais, como indica a análise de quem ri com quem, uma das contribuições originais da pesquisa. Esta análise refletiu a presença de forte apoio social entre os operadores e entre estes e os médicos auditores. As brincadeiras \'relâmpago\' que irrompem durante o trabalho são percebidas como fontes de prazer, descarga de tensão e micro-espaços de reequilíbrio psicofisiológico. O humor integra o domínio da liberdade e é fortemente influenciado pelos valores. Se imposto aos trabalhadores, pode ser percebido como um constrangimento psicológico ou moral / Aim. Taking into account the two-dimensional nature of stress-related psychosocial factors (CASSEL, 1974), the study aimed at identifying the interrelation of negative (stressors) and protecting (beneficial) such factors in the work of a group of telemarketing operators, and the potential of humor as a \'psychosocial resource\' in face of stress at work, as a coping strategy (psychological dimension) and communicative behavior favoring social support (sociological dimension). Method. A case study was developed at a call center of the managed care unit of a public institution in São Paulo, Brazil. Data collection involved semi-structured interviews (twelve individual and one collective interview), participatory observation, and an inquiry responded by 124 operators from different work shifts. The inquiry included socio-demographic data, as well as questions on working conditions, factors of discomfort and fatigue and of work satisfaction, stress at work (KOMPIER & LEVI, 1995), health complaints and use of humor. Data analysis was based on the Demand/Control model (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), and included content analysis of interviews (MINAYO, 1982), of data gathered through participatory observation, and descriptive analysis of inquiry frequencies. Results. The population studied was predominantly feminine (72.6 per cent ), young (average age 28 years), with high school (48.4 per cent ) or college education (51.6 per cent ) and average monthly wage around US$200.00. 25.8 per cent were students. Among others, negative psychosocial factors identified included: physical environment; time structure (pressure from the queue; high and externally imposed rhythm; few rest breaks); low decision latitude: a) low task control (strict work organization; script; lack of opportunity for individual decision making; lack of participation); and b) low skill discretion (great volume of information to be processed; insufficient training; presence of medical terminology); interrelation of work content, work meaning, and relationship with customers leading to emotional suffering through empathy. The relationship with customers, viewed as an important work-related stressor for often involving rude treatment, is perceived as an important source of satisfaction when involving recognition. Data on factors of discomfort and fatigue showed to be consistent with references to psychosocial stressors and protectors identified. Among protecting factors identified were the 6-hour working period and the supportive relationship among co-workers and with the medical auditors, often involving humor exchanges. Main health complaints were xi musculoskeletal (77.4 per cent ) and stress-related symptoms: anxiety (76.6 per cent ) and irritability (66.1 per cent ). Humor used as coping was referred by 78.2 per cent . Data on who laughs with who indicate that humorous/playful comments are often directed by operators to co-workers, for 97.6 per cent ; by operators to doctors, for 82.2 per cent ; by doctors to operators, for 66.3 per cent ; by operators to supervisors, for 59.6 per cent , and by supervisors to operators, for 58.9 per cent . Conclusions. The work situation of telemarketing operators studied involved a negative balance between psychosocial stressors and beneficial or mitigating factors: a combination of high work intensity and few chances of psycho-physiological recovery or, according to the Demand-Control model, a combination of high demands (psychological pressure) and low decision latitude. Humor is potentially a \'psychosocial resource\' (CASSEL, 1974) or \'modifying factor\' (BAKER & KARASEK, 2000) to the stress process, as an individual coping strategy, for favoring cognitive distancing/re-framing; relief from strain; expression of subjectivity. As a communicative behavior, humor may favor social support (for inviting to proximity; reducing social distance between different hierarchic levels, and permitting the expression of criticisms in less risky ways); but above all, humor as communicative behavior reflects interpersonal relationships dynamics and nature, as it was shown by the analysis of who laughs with who, an original contribution of this research that highlighted the presence of strong social support among operators and between them and the medical doctors. Brief humor events irrupting during work are perceived as a source of pleasure, and micro-spaces of psychophysiological recovery. Humor integrates the domain of freedom and is heavily influenced by cultural values. If it is imposed to workers, it may be perceived as a psychological or moral constraint
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Humor e estresse no trabalho: fatores psicossociais estressores e benéficos no trabalho dos operadores de telemarketing / Humor and stress at work: psychosocial stressors and protecting factors at work of telemarketersLeonilde Mendes Ribeiro Galasso 03 May 2005 (has links)
Objetivos. Tendo em vista o caráter bidimensional dos fatores psicossociais relacionados ao estresse (CASSEL, 1974), este trabalho teve por objetivos: identificar a interação de fatores psicossociais negativos (estressores) e benéficos (protetores) presente na situação de trabalho de um grupo de operadores de telemarketing, e verificar o potencial do humor como \'recurso psicossocial\' frente ao estresse, como estratégia de coping (dimensão psicológica) e comportamento comunicativo favorecedor do apoio social (dimensão sociológica). Método. Foi realizado um estudo de caso em uma central de tele-atendimento de empresa administradora de planos de saúde pertencente a uma instituição pública, envolvendo doze entrevistas individuais e uma coletiva, semi-estruturadas, observação participante e aplicação de questionário, respondido por 124 operadores de telemarketing de diferentes turnos de trabalho. O questionário, auto-aplicável, constou de dados sócio-demográficos, questões sobre condições de trabalho, estresse no trabalho (KOMPIER & LEVI, 1995), fatores de incômodo e fadiga e satisfação, queixas de saúde e uso do humor. Os dados foram analisados com base no modelo Demanda-Controle (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), tendo incluído: análise temática do conteúdo das entrevistas (MINAYO, 1982) e análise descritiva das freqüências obtidas através do questionário. Resultados. A população estudada era predominantemente feminina (72,6 por cento ), jovem (idade média 28 anos), com escolaridade secundária (48,4 por cento ) ou universitária (51,6 por cento ) e salário médio de R$ 600.00. 25,8 por cento eram estudantes. Entre outros, foram identificados fatores psicossociais negativos relacionados: ao ambiente físico; à estrutura temporal (pressão da fila; ritmo elevado externamente imposto; poucas pausas); à latitude decisória: a) falta de controle sobre a tarefa (rigidez da organização do trabalho; fraseologia padrão; falta de oportunidade de tomar decisões individuais, falta de participação); b) baixo grau de arbítrio da habilidade (grande volume de informações a processar, treinamento insuficiente; presença de terminologia médica); interface conteúdo, significado do trabalho e relacionamento com clientes provocando sofrimento emocional via empatia. O relacionamento com os clientes, um dos principais estressores do trabalho dos operadores, por freqüentemente envolver destrato, revelou-se importante fonte de satisfação quando envolve manifestação de reconhecimento. As referências aos fatores de incômodo e ix fadiga e de satisfação foram consistentes, respectivamente, com os fatores psicossociais estressores e benéficos, mostrando-se bons sinalizadores para a identificação daqueles aspectos. Entre os principais fatores de satisfação estavam a jornada de trabalho de seis horas e o relacionamento apoiador e brincalhão entre colegas e com os médicos auditores (apoio social). Quanto às queixas de saúde, 77,4 por cento dos sujeitos referiram sintomas osteomusculares; principais sintomas relacionados ao estresse referidos foram ansiedade (76,6 por cento ) e irritabilidade (66,1 por cento ). O uso do humor como coping foi referido por 78,2 por cento . Quanto a quem ri com quem, os dados indicam que brincadeiras são trocadas durante o trabalho entre os operadores, para 97,6 por cento ; dirigidas pelos operadores aos médicos, para 82,2 por cento ; dirigidas pelos médicos aos operadores, para 66,3 por cento ; pelos operadores aos supervisores, para 59,6 por cento , e pelos supervisores aos operadores, para 58,9 por cento . Conclusões. A situação de trabalho analisada apresentou grande predomínio de fatores psicossociais estressores em relação a \'protetores\' ou \'atenuantes\', representando combinação de intensidade e poucas chances de recuperação psicofisiológica ou, segundo o modelo Demanda-Controle, uma combinação de baixa latitude decisória com altas exigências (pressões psicológicas). O humor constitui um recurso psicossocial potencialmente \'protetor\' (CASSEL, 1974) ou \'modificador\' (BAKER & KARASEK, 2000) do processo de estresse, como estratégia de \'coping\' individual: por favorecer o distanciamento cognitivo; proporcionar alívio de tensão e expressão da subjetividade. Como comportamento comunicativo, o humor pode favorecer o apoio social (por convidar à proximidade; reduzir a distância entre níveis hierárquicos; permitir a expressão de críticas de forma socialmente menos arriscada); mas, acima de tudo, as trocas de humor refletem a dinâmica e a natureza das relações interpessoais, como indica a análise de quem ri com quem, uma das contribuições originais da pesquisa. Esta análise refletiu a presença de forte apoio social entre os operadores e entre estes e os médicos auditores. As brincadeiras \'relâmpago\' que irrompem durante o trabalho são percebidas como fontes de prazer, descarga de tensão e micro-espaços de reequilíbrio psicofisiológico. O humor integra o domínio da liberdade e é fortemente influenciado pelos valores. Se imposto aos trabalhadores, pode ser percebido como um constrangimento psicológico ou moral / Aim. Taking into account the two-dimensional nature of stress-related psychosocial factors (CASSEL, 1974), the study aimed at identifying the interrelation of negative (stressors) and protecting (beneficial) such factors in the work of a group of telemarketing operators, and the potential of humor as a \'psychosocial resource\' in face of stress at work, as a coping strategy (psychological dimension) and communicative behavior favoring social support (sociological dimension). Method. A case study was developed at a call center of the managed care unit of a public institution in São Paulo, Brazil. Data collection involved semi-structured interviews (twelve individual and one collective interview), participatory observation, and an inquiry responded by 124 operators from different work shifts. The inquiry included socio-demographic data, as well as questions on working conditions, factors of discomfort and fatigue and of work satisfaction, stress at work (KOMPIER & LEVI, 1995), health complaints and use of humor. Data analysis was based on the Demand/Control model (BAKER & KARASEK, 2000; KARASEK & THEORELL, 1990), and included content analysis of interviews (MINAYO, 1982), of data gathered through participatory observation, and descriptive analysis of inquiry frequencies. Results. The population studied was predominantly feminine (72.6 per cent ), young (average age 28 years), with high school (48.4 per cent ) or college education (51.6 per cent ) and average monthly wage around US$200.00. 25.8 per cent were students. Among others, negative psychosocial factors identified included: physical environment; time structure (pressure from the queue; high and externally imposed rhythm; few rest breaks); low decision latitude: a) low task control (strict work organization; script; lack of opportunity for individual decision making; lack of participation); and b) low skill discretion (great volume of information to be processed; insufficient training; presence of medical terminology); interrelation of work content, work meaning, and relationship with customers leading to emotional suffering through empathy. The relationship with customers, viewed as an important work-related stressor for often involving rude treatment, is perceived as an important source of satisfaction when involving recognition. Data on factors of discomfort and fatigue showed to be consistent with references to psychosocial stressors and protectors identified. Among protecting factors identified were the 6-hour working period and the supportive relationship among co-workers and with the medical auditors, often involving humor exchanges. Main health complaints were xi musculoskeletal (77.4 per cent ) and stress-related symptoms: anxiety (76.6 per cent ) and irritability (66.1 per cent ). Humor used as coping was referred by 78.2 per cent . Data on who laughs with who indicate that humorous/playful comments are often directed by operators to co-workers, for 97.6 per cent ; by operators to doctors, for 82.2 per cent ; by doctors to operators, for 66.3 per cent ; by operators to supervisors, for 59.6 per cent , and by supervisors to operators, for 58.9 per cent . Conclusions. The work situation of telemarketing operators studied involved a negative balance between psychosocial stressors and beneficial or mitigating factors: a combination of high work intensity and few chances of psycho-physiological recovery or, according to the Demand-Control model, a combination of high demands (psychological pressure) and low decision latitude. Humor is potentially a \'psychosocial resource\' (CASSEL, 1974) or \'modifying factor\' (BAKER & KARASEK, 2000) to the stress process, as an individual coping strategy, for favoring cognitive distancing/re-framing; relief from strain; expression of subjectivity. As a communicative behavior, humor may favor social support (for inviting to proximity; reducing social distance between different hierarchic levels, and permitting the expression of criticisms in less risky ways); but above all, humor as communicative behavior reflects interpersonal relationships dynamics and nature, as it was shown by the analysis of who laughs with who, an original contribution of this research that highlighted the presence of strong social support among operators and between them and the medical doctors. Brief humor events irrupting during work are perceived as a source of pleasure, and micro-spaces of psychophysiological recovery. Humor integrates the domain of freedom and is heavily influenced by cultural values. If it is imposed to workers, it may be perceived as a psychological or moral constraint
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Prevalência de transtornos mentais comuns : estresse no ambiente de trabalho e atividade física em militares / Prevalence of common mental disorders, job stress and physical activity among military personnelLilian Cristina Xavier Martins 16 March 2012 (has links)
Esta tese inclui dois artigos que tiveram por objetivo investigar a relação de estresse no ambiente de trabalho com a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e a relação de ambos com os níveis de prática de atividade física em militares do Exército Brasileiro. No primeiro artigo, a variável dependente foi TMC e a primeira variável independente foi o estresse no ambiente de trabalho, avaliado sob o modelo
esforço-recompensa em desequilíbrio (effort-reward imbalance: ERI). TMC foram avaliados por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson para imprimir robustez aos
intervalos de confiança (95%). A prevalência de TMC foi de 33,2% (IC95%:29,1;37,3). O estudo mostrou, após ajuste por idade, educação, renda, estilo de vida, autopercepção de saúde, agravos à saúde autorreferidos e características
ocupacionais, que estresse no ambiente de trabalho estava forte e independentemente associado a TMC, exibindo razões de prevalências (RP) que variaram entre os níveis de estresse, oscilando de 1,60 a 2,01. O posto de tenente estava associado a TMC, mesmo após ajuste pelas covariáveis (RP = 2,06; IC95%
1,2 4,1). Os resultados indicaram que excesso de comprometimento é um componente importante do estresse no trabalho. Estes achados foram consistentes com a literatura e contribuem com o conhecimento sobre o estado de saúde mental
dos militares das Forças Armadas no Brasil, destacando que o estresse no ambiente de trabalho e que o desempenho das funções ocupacionais, do posto de Tenente, podem significar risco maior para TMC nesse tipo de população. O segundo artigo
teve por objetivo investigar a associação de estresse no ambiente de trabalho e TMC com a prática de atividade física habitual entre militares das Forças Armadas. A atividade física (variável dependente) foi estimada por meio do Questionário de
Baecke, um dos instrumentos mais utilizados em estudos epidemiológicos sobre atividade física. Estresse no ambiente de trabalho, TMC e posto foram as variáveis independentes, avaliadas conforme descrição mencionada acima. Buscou-se avaliar a associação destas variáveis e com a prática de atividade física no pessoal militar. Para tanto, utilizou-se o método de regressão linear múltipla, via modelos lineares
generalizados. Após controlar por características socioeconomicas e demográficas, estresse no ambiente de trabalho, caracterizado por "altos esforços e baixa recompensas", permaneceu associado a mais atividade física ocupacional (b = 0,224 IC95% 0,098; 0,351) e a menos atividade física no lazer (b = -0,198; IC95% -0,384;
-0,011). TMC permaneceram associados a menores níveis de atividade física nos esportes/exercícios no lazer (b = -0,184; IC95% -0,321; -0,046). Posto permaneceu associado a maiores níveis de atividade física ocupacional (b = 0,324 IC95%
0,167; 0,481). Até onde se sabe, este foi o primeiro estudo a avaliar a relação de aspectos psicossociais e ocupacionais envolvidos na prática de atividade física em militares no Brasil e no exterior. Os resultados sugerem que o ambiente de trabalho
e a saúde mental estão associados à prática de atividade física de militares, que se relaciona com a condição de aptidão física. / This thesis includes two articles that sought to investigate the relationship of stress in the workplace with the prevalence of common mental disorders and the relationship of both with levels of physical activity in military personnel of the Brazilian
Army. In the first article, we sought to estimate the association between job stress and common mental disorders (CMD). Job stress was evaluated with the effortreward imbalance model (ERI) and the occurrence of CMD was assessed with the General
Health Questionnaire (GHQ-12). We estimated prevalence ratios by Poisson regression to obtain robustness to the Confidence Intervals (95%). The prevalence of CMD was 33.2% (95%CI: 0.29, 0.37). The study showed, after adjustments for age,
education, income, lifestyle, self-perceived health status, health problems and selfreported occupational characteristics, that job stress was strongly and independently associated with CMD. The prevalence ratios (PR) ranged from 1.60 to 2.01, varying between job stress levels. Also the rank of lieutenant was independently associated with CMD (RP = 2.06; 95%CI 1.2 4.1). Results suggest that over-commitment is an important component of job stress for this population. These findings were consistent with the literature and contribute to the knowledge of
health and mental health among armed forces personnel in Brazil, highlighting that job stress may increase the risk of CMD in the military personnel. The second article aimed to investigate the association between job stress and CMD with the practice of physical activity among armed forces personnel. Physical activity (dependent variable) was estimated using the Baecke Questionnaire, an instrument commonly used in epidemiological studies on physical activity. Job stress and CMD were the independent variables, evaluated according to the description mentioned above. We sought to establish the association of these variables with physical activity in military
personnel. Multiple linear regression was performed via generalized linear models. After adjustment for confounders, job stress characterized as high efforts and low rewards" remained associated with higher levels of work physical activity (b = 0. 224 95%CI 0.098; 0.351) and lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b = -0.198; 95%CI 0.384; -0.011). Additionally, CMD remained associated with lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b =
-0.184; 95%CI 0.321; -0.046). Rank remained associated with higher levels of occupational physical activity (b = 0.324 CI95% 0.167; 0.481). To our knowledge, this was the first study to evaluate the relationship of psychosocial and occupational aspects involved in physical activity among military personnel in Brazil and abroad. The results suggest that the work environment and mental health are associated with
physical activity of the military, which is the path that leads the troops to the physical fitness.
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Prevalência de transtornos mentais comuns : estresse no ambiente de trabalho e atividade física em militares / Prevalence of common mental disorders, job stress and physical activity among military personnelLilian Cristina Xavier Martins 16 March 2012 (has links)
Esta tese inclui dois artigos que tiveram por objetivo investigar a relação de estresse no ambiente de trabalho com a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e a relação de ambos com os níveis de prática de atividade física em militares do Exército Brasileiro. No primeiro artigo, a variável dependente foi TMC e a primeira variável independente foi o estresse no ambiente de trabalho, avaliado sob o modelo
esforço-recompensa em desequilíbrio (effort-reward imbalance: ERI). TMC foram avaliados por meio do General Health Questionnaire (GHQ-12). Foram estimadas razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson para imprimir robustez aos
intervalos de confiança (95%). A prevalência de TMC foi de 33,2% (IC95%:29,1;37,3). O estudo mostrou, após ajuste por idade, educação, renda, estilo de vida, autopercepção de saúde, agravos à saúde autorreferidos e características
ocupacionais, que estresse no ambiente de trabalho estava forte e independentemente associado a TMC, exibindo razões de prevalências (RP) que variaram entre os níveis de estresse, oscilando de 1,60 a 2,01. O posto de tenente estava associado a TMC, mesmo após ajuste pelas covariáveis (RP = 2,06; IC95%
1,2 4,1). Os resultados indicaram que excesso de comprometimento é um componente importante do estresse no trabalho. Estes achados foram consistentes com a literatura e contribuem com o conhecimento sobre o estado de saúde mental
dos militares das Forças Armadas no Brasil, destacando que o estresse no ambiente de trabalho e que o desempenho das funções ocupacionais, do posto de Tenente, podem significar risco maior para TMC nesse tipo de população. O segundo artigo
teve por objetivo investigar a associação de estresse no ambiente de trabalho e TMC com a prática de atividade física habitual entre militares das Forças Armadas. A atividade física (variável dependente) foi estimada por meio do Questionário de
Baecke, um dos instrumentos mais utilizados em estudos epidemiológicos sobre atividade física. Estresse no ambiente de trabalho, TMC e posto foram as variáveis independentes, avaliadas conforme descrição mencionada acima. Buscou-se avaliar a associação destas variáveis e com a prática de atividade física no pessoal militar. Para tanto, utilizou-se o método de regressão linear múltipla, via modelos lineares
generalizados. Após controlar por características socioeconomicas e demográficas, estresse no ambiente de trabalho, caracterizado por "altos esforços e baixa recompensas", permaneceu associado a mais atividade física ocupacional (b = 0,224 IC95% 0,098; 0,351) e a menos atividade física no lazer (b = -0,198; IC95% -0,384;
-0,011). TMC permaneceram associados a menores níveis de atividade física nos esportes/exercícios no lazer (b = -0,184; IC95% -0,321; -0,046). Posto permaneceu associado a maiores níveis de atividade física ocupacional (b = 0,324 IC95%
0,167; 0,481). Até onde se sabe, este foi o primeiro estudo a avaliar a relação de aspectos psicossociais e ocupacionais envolvidos na prática de atividade física em militares no Brasil e no exterior. Os resultados sugerem que o ambiente de trabalho
e a saúde mental estão associados à prática de atividade física de militares, que se relaciona com a condição de aptidão física. / This thesis includes two articles that sought to investigate the relationship of stress in the workplace with the prevalence of common mental disorders and the relationship of both with levels of physical activity in military personnel of the Brazilian
Army. In the first article, we sought to estimate the association between job stress and common mental disorders (CMD). Job stress was evaluated with the effortreward imbalance model (ERI) and the occurrence of CMD was assessed with the General
Health Questionnaire (GHQ-12). We estimated prevalence ratios by Poisson regression to obtain robustness to the Confidence Intervals (95%). The prevalence of CMD was 33.2% (95%CI: 0.29, 0.37). The study showed, after adjustments for age,
education, income, lifestyle, self-perceived health status, health problems and selfreported occupational characteristics, that job stress was strongly and independently associated with CMD. The prevalence ratios (PR) ranged from 1.60 to 2.01, varying between job stress levels. Also the rank of lieutenant was independently associated with CMD (RP = 2.06; 95%CI 1.2 4.1). Results suggest that over-commitment is an important component of job stress for this population. These findings were consistent with the literature and contribute to the knowledge of
health and mental health among armed forces personnel in Brazil, highlighting that job stress may increase the risk of CMD in the military personnel. The second article aimed to investigate the association between job stress and CMD with the practice of physical activity among armed forces personnel. Physical activity (dependent variable) was estimated using the Baecke Questionnaire, an instrument commonly used in epidemiological studies on physical activity. Job stress and CMD were the independent variables, evaluated according to the description mentioned above. We sought to establish the association of these variables with physical activity in military
personnel. Multiple linear regression was performed via generalized linear models. After adjustment for confounders, job stress characterized as high efforts and low rewards" remained associated with higher levels of work physical activity (b = 0. 224 95%CI 0.098; 0.351) and lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b = -0.198; 95%CI 0.384; -0.011). Additionally, CMD remained associated with lower levels of physical activity in sports / exercise in leisure time (b =
-0.184; 95%CI 0.321; -0.046). Rank remained associated with higher levels of occupational physical activity (b = 0.324 CI95% 0.167; 0.481). To our knowledge, this was the first study to evaluate the relationship of psychosocial and occupational aspects involved in physical activity among military personnel in Brazil and abroad. The results suggest that the work environment and mental health are associated with
physical activity of the military, which is the path that leads the troops to the physical fitness.
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Qualidade de vida, condições de trabalho e estresse ocupacional de policiais civis e militares de operações especiais de Santa Catarina / Quality of life, work conditions and occupational stress of civil and military police special operations units of Santa CatarinaCardoso, Thiago Elpídio 24 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-06-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The work environment creates stimuli that interact with the employee, generating satisfaction and health as a benefit and dissatisfaction, suffering and mental and physical illness as negative. Policing is seen as one of the most stressful professions in the world. The police officer keeps an inappropriate lifestyle and impaired quality of life. This study aimed to verify perception of quality of life, work conditions and occupational stress of police officers of special operation units from Santa Catarina State. 84 police officers from four special operation units (BOPE/COBRA, COPE, SAER, GRAER) were investigated. Sociodemographic data was collected. Quality of life, stress at work, physical activity levels and anthropometric indicators were measured. The average age for the police officers as a whole was 34.7 years. The mean score of the quality of life questionnaire was 66.1, with the highest scores in the domain of social relations (82.1) and the lowest ones in the physical domain (58.6). The quality of life is related to the work time in the special operation unit (r= -0,295, p= 0,007), physical activity (r= 0.336, p= 0.002) and body fat (r= -0.283, p= 0.009). More than half of the police officers identified his work as low-demand, low control and low social support. The perception of working conditions presented an overall score of 24.12. The social environment was the component that higher scores (6.92 points) and the component that lowest score was the compensation and benefits (4.50 points). 45.2% of police officers classified his work as active. The results showed a direct relationship, in reverse, between working conditions and work stress. The police officers showed regular/good quality of life and this is influenced by psychological domain and negative perception of their working conditions. The remuneration, benefits and physical environment were the components that most influenced the negative perception. It s important to state investment to improve these points, in police performance and providing public security service. Promotion of physical activity, psychosocial support at work, wage recovery and proper working hours are alternatives to increase the quality of life of police officers. / O ambiente laboral e as dinâmicas de trabalho geram estímulos que interagem com o trabalhador, tanto de forma positiva, gerando satisfação e saúde, quanto negativa, que podem gerar insatisfações, sofrimento e adoecimento físico e mental. Devido às condições adversas de trabalho, a atividade policial é vista como uma das profissões mais estressantes do mundo, sendo que os policiais mantêm um estilo de vida inadequado e uma qualidade de vida prejudicada. Diante disto, o presente estudo teve como objetivo verificar a percepção da qualidade de vida, condições de trabalho e estresse ocupacional em policiais civis e militares de Unidades de Operações Especiais (UOEsp) de Santa Catarina. Participaram do estudo 84 policiais civis e militares atuantes em UOEsp (BOPE/COBRA, COPE, SAER, GRAER). Foram coletadas informações sociodemográficas, ocupacionais, atividade física, medidas antropométricas, estresse relacionado ao trabalho e qualidade de vida. Os policiais apresentaram média de idade de 34,7 anos. A média da qualidade de vida geral foi 66,1 pontos, com maior escore no domínio relações sociais (82,1 pontos) e menor no domínio físico (58,6 pontos). O domínio psicológico apresentou maior capacidade preditiva da qualidade de vida geral. A qualidade de vida geral se correlacionou com o tempo de trabalho na unidade (r= -0,295, p= 0,007), atividade física (r= 0,336, p= 0,002) e gordura corporal (r= -0,283, p= 0,009). Quanto ao estresse relacionado ao trabalho observou-se que mais da metade dos policiais identificou seu trabalho como de baixa demanda, baixo controle e baixo apoio social, sendo que os policiais com apoio social alto têm escores médios superiores na qualidade de vida geral. Apenas o apoio social apresentou correlação positiva com a qualidade de vida geral. A percepção das condições de trabalho apresentou 24,1 pontos de escore geral, sendo o ambiente social o componente que apresentou escore mais alto (6,92 pontos) e o componente que apresentou menor escore foi remuneração e benefícios (4,50 pontos). Além disso, foi observado que quase metade (45,2%) dos policiais investigados classificou o seu trabalho como ativo. Os resultados mostraram uma relação direta, de forma inversa, entre as condições de trabalho e o estresse laboral. Policiais civis e militares atuantes em UOEsp de Santa Catarina apresentam qualidade de vida regular/boa e o domínio psicológico parece exercer maior influência na qualidade de vida geral, seguido por uma percepção de suas condições de trabalho negativa, sendo que os dois componentes que mais ajudaram a esta percepção negativa foram remuneração e benefícios, e ambiente físico. Neste sentido, fica nítida a importância do investimento do estado na melhoria destes pontos a estes servidores. Ações de promoção de programas de atividade física, acompanhamento de serviço, apoio psicossocial, valorização salarial, adequação da jornada de trabalho são alternativas para a criação de um panorama favorável em relação à qualidade de vida e condições de saúde do policial, o qual prestará à comunidade serviço de segurança pública mais eficiente e eficaz.
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The quality of work life and the stress of workers in an cearense industry / A qualidade de vida no trabalho e o estresse dos trabalhadores em uma indÃstria cearenseMÃrcio Vasconcelos Pinto 27 November 2006 (has links)
The subject of this research was born in our inquietude related with the role that quality of life at work (QLW) practices developed by socially responsible companies would have on stress at work, since we consider that such practices of QLW are spreading, as well as the level of
stress at work, and that they can be suitable channels for stress management at work initiatives. The central purpose of the research was to describe the relationship between
quality of life at work practices and the stress of workers in a industry at Cearà state and the specific ones were to map the quality of life at work practices on the company investigated, to investigate the existence of actions related with stress management at work on the company investigated, to identify the quality of life at work practices adopted by the company investigated that have relation with stress at work, to diagnosis the factors that contribute more for the rising or reduction of stress at work in the company investigated and to verify the occurrence of stress at work among the employees of the company investigated. The methodological option of the research was both of quantitative and qualitative nature, exploratory and descriptive type and through the case study of a company of civil construction industrial sector. Our field of study included: corporate social responsibility (with emphasis in its internal aspect), quality of life at work and stress management at work. The company investigated won the editions of 2004 and 2005 of SESI (SERVIÃO SOCIAL DA INDÃSTRIA) Quality at Work Prize at less than 100 workers category and presented an expressive amount of actions of QLW. We interview 16 company employees. Our research on the occurrence of stress among the company employees disclosed that 37.5% presented a slightly level of stress with manifestation of few symptoms, what meant a picture of a manageable situation in a sector whose trend is of high level of stress among employees. In our initial mapping we identified 55 practices directly or indirectly connected with QLW that reached 100% of the employees. The company practices of QLW related with stress at work with 69% or more answers were the following: opportunities for professional education; health care; relationship among employees; socio and cultural activities; illnesses and
accidents prevention; social benefits offered; relationship with leaders and sport and leisure
activities. The most pointed stress factors in order of importance were: too much pressure for goals and closing date; overload of responsibilities and bad relationship with leaders. We considered that most of the stressing factors identified can be adequately managed in close
relation with the promotion of quality of life at work actions and we concluded that exist a relation between these two topics even if the company does not maintain an organized stress management program. / A temÃtica desta pesquisa nasceu de nossa inquietaÃÃo a respeito do papel que as prÃticas de qualidade de vida no trabalho (QVT) desenvolvidas em empresas socialmente responsÃveis teriam sobre o estresse no trabalho, pois consideramos que tais prÃticas estÃo se disseminando, assim como o estresse no trabalho, e que as mesmas podem ser fatores facilitadores da administraÃÃo desse tipo especÃfico de estresse. O objetivo central da pesquisa foi descrever a relaÃÃo entre as prÃticas de qualidade de vida no trabalho e o estresse dos trabalhadores em uma indÃstria cearense e os especÃficos, mapear as prÃticas de qualidade de vida no trabalho da empresa pesquisada, investigar a existÃncia de aÃÃes relacionadas à administraÃÃo do estresse no trabalho da empresa pesquisada, identificar as prÃticas de qualidade de vida no trabalho adotadas pela empresa pesquisada que tenham relaÃÃo com o estresse no trabalho, diagnosticar os fatores que mais contribuem para a elevaÃÃo ou a reduÃÃo do estresse no trabalho na empresa pesquisada e verificar a ocorrÃncia de estresse no trabalho entre os colaboradores da empresa pesquisada. A opÃÃo metodolÃgica da pesquisa foi de natureza quantitativa e qualitativa ao mesmo tempo, de carÃter exploratÃrio e descritivo e atravÃs do estudo de caso em uma empresa do ramo da construÃÃo civil. Nosso campo de estudo incluiu: responsabilidade social empresarial (com Ãnfase em seu aspecto interno), qualidade de vida no trabalho e administraÃÃo do estresse no trabalho. A empresa pesquisada foi ganhadora das ediÃÃes 2004 e 2005 do PrÃmio Sesi de Qualidade no Trabalho, categoria empresa com menos de 100 trabalhadores e apresentou uma quantidade expressiva de aÃÃes. Entrevistamos 16 colaboradores da empresa. Nossa pesquisa sobre a ocorrÃncia de estresse entre os colaboradores da empresa pesquisada revelou que 37,5% apresentam um quadro de estresse leve e com manifestaÃÃo de poucos sintomas, o que revela uma situaÃÃo administrÃvel, em um setor cuja tendÃncia à de elevado estresse entre os colaboradores. Em nosso mapeamento inicial identificamos 55 prÃticas ligadas direta ou indiretamente à QVT, que atingem 100% dos colaboradores. As prÃticas de QVT da empresa que tem relaÃÃo com o estresse no trabalho com pontuaÃÃes igual ou acima de 69% foram as seguintes: oportunidade de aumento de escolaridade; acompanhamento da saÃde; relaÃÃo entre colaboradores; atividades sÃcio-culturais; prevenÃÃo de doenÃas e acidentes; benefÃcios sociais oferecidos; relaÃÃo com chefia; e atividades esportivas e lazer. Os fatores estressores de maior peso foram respectivamente: excesso de pressÃo por metas e prazos; sobrecarga de responsabilidades e mà relaÃÃo com chefia. Consideramos que grande parte dos fatores estressores identificados podem ser adequadamente administrados a partir de aÃÃes de promoÃÃo da qualidade de vida no trabalho e concluÃmos que existe uma relaÃÃo entre estas duas temÃticas mesmo que a empresa nÃo mantenha um programa de administraÃÃo do estresse sistematizado.
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Estresse no trabalho e lesões por esforços repetitivos (LER) em servidores públicos de uma Universidade no Estado do Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Job stress and repetititve sttrain injuries (RSI) in servers of a public university in the state of Rio de Janeiro: Pró-Saúde StudyMarcelle Drumond Piazi 04 May 2012 (has links)
O presente estudo avalia a associação entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnóstico médico de lesão por esforço repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pró-Saúde, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicação de um questionário auto-preenchível. A população de estudo constou de 3.314 funcionários, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnóstico médico de LER, após sua admissão como funcionários da universidade. A prevalência de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado através da versão reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questões se destinam a avaliar a demanda psicológica, o controle sobre o próprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A análise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigência (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigência (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta análise, utilizou-se como categoria de referência, a baixa exigência, por compor um cenário ideal de trabalho. Após ajuste por variáveis socioeconômicas e demográficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupação), homens e mulheres com alta exigência no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve redução da força da associação, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigência no trabalho, esta associação manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associação ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo reforça que o desequilíbrio entre a demanda psicológica no trabalho e o controle sobre o próprio trabalho é importante na ocorrência de LER e, portanto, pode ser útil na elaboração de medidas preventivas desse crescente problema de sáude pública. Espera-se que as hipóteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigações que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pró-Saúde, no qual este se insere. / The study evaluates the association between job strain and self-reported medical diagnosis of repetitive strain injury (RSI). This is a cross-sectional study, included in the Pro-Saude Study, which consists of tracking a cohort of technical and administrative employees of a university in the State of Rio de Janeiro. The data were obtained in 2001 from the application of a self-administered questionnaire. The study population consisted of 3314 employees, among which 485 were self-reported medical diagnosis of RSI, after this admission to university. The prevalence of RSI was higther among women (19.4%) than amog men (8.8%). Job strain was assessed by the shortened version of Job Content Questionnaire, developed by Karasek and Theorell, whose questions are intended to assess the psychological demands, control over work, and social support. The analysis of job strain was performed according to the quadrants proposed by Karasek (1979): low strain (low demand and high control), passive job (low demand and low control), high strain (high demand and low control) and, active job (high demand and high control). In this analysis, was used as the reference category, the low strain, an ideal setting for composing work. After adjusting for socioeconomic and demographic variables (age, education and family income per capita) and occupational (years work and occupation), men and women with high demands at work were more likely to be affected by RSI (men : OR = 1.88, 95% CI 1.07; 3.29 and women: OR = 1.90, 95% CI 1.32; 2.02). In additional adjustment for social support at work, a reduction in strength of association for both sexes was founded. For women at high strain at work, this association remained significant (OR = 1.63, 95% CI 1.12 to 2.37), while for men, this association was marginally significant (OR = 1, 62, 95% CI 0.91 to 2.87). This study reinforces that the imbalance between job psycological demands and job control is important in the occurrence of RSI and therefore may be useful in developing preventive measures of this growing problem of public health. It is expected that the hypoteses generated in this study can be tested in further investigations that include the longitudinal design, as the Pro-Saude Study, in which it falls.
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Estresse no trabalho e lesões por esforços repetitivos (LER) em servidores públicos de uma Universidade no Estado do Rio de Janeiro: Estudo Pró-Saúde / Job stress and repetititve sttrain injuries (RSI) in servers of a public university in the state of Rio de Janeiro: Pró-Saúde StudyMarcelle Drumond Piazi 04 May 2012 (has links)
O presente estudo avalia a associação entre estresse no trabalho e auto-relato de diagnóstico médico de lesão por esforço repetitivo (LER). Trata-se de um estudo seccional, inserido no Estudo Pró-Saúde, que consiste no acompanhamento de uma coorte de funcionários técnico-administrativos de uma universidade no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos, no ano de 2001, a partir da aplicação de um questionário auto-preenchível. A população de estudo constou de 3.314 funcionários, dentre os quais, 485 apresentaram auto-relato de diagnóstico médico de LER, após sua admissão como funcionários da universidade. A prevalência de LER foi maior entre as mulheres (19,4%) do que entre os homens (8,8%). O estresse no trabalho foi avaliado através da versão reduzida do Job Content Questionnaire, desenvolvido por Karasek e Theorell, cujas questões se destinam a avaliar a demanda psicológica, o controle sobre o próprio trabalho e, o apoio social no trabalho. A análise do estresse no trabalho foi realizada de acordo com os quadrantes propostos por Karasek (1979): baixa exigência (baixa demanda e alto controle); trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle); alta exigência (alta demanda e baixo controle) e; trabalho ativo (alta demanda e alto controle). Nesta análise, utilizou-se como categoria de referência, a baixa exigência, por compor um cenário ideal de trabalho. Após ajuste por variáveis socioeconômicas e demográficas (idade, escolaridade e renda familiar per capita) e, ocupacionais (anos de trabalho na universidade e ocupação), homens e mulheres com alta exigência no trabalho, apresentaram uma chance maior de serem acometidos por LER (homens: OR= 1,88; IC95% 1,07-3,29 e mulheres: OR= 1,90; IC95% 1,32-2,02). No ajuste adicional pelo apoio social no trabalho, houve redução da força da associação, para ambos os sexos. Para as mulheres com alta exigência no trabalho, esta associação manteve-se significativa (OR= 1,63; IC95%= 1,12-2,37); enquanto que para os homens, esta associação ficou marginalmente significante (OR= 1,62; IC95%= 0,91-2,87). Este estudo reforça que o desequilíbrio entre a demanda psicológica no trabalho e o controle sobre o próprio trabalho é importante na ocorrência de LER e, portanto, pode ser útil na elaboração de medidas preventivas desse crescente problema de sáude pública. Espera-se que as hipóteses geradas neste estudo possam ser testadas em novas investigações que incorporem o desenho longitudinal, como o Estudo Pró-Saúde, no qual este se insere. / The study evaluates the association between job strain and self-reported medical diagnosis of repetitive strain injury (RSI). This is a cross-sectional study, included in the Pro-Saude Study, which consists of tracking a cohort of technical and administrative employees of a university in the State of Rio de Janeiro. The data were obtained in 2001 from the application of a self-administered questionnaire. The study population consisted of 3314 employees, among which 485 were self-reported medical diagnosis of RSI, after this admission to university. The prevalence of RSI was higther among women (19.4%) than amog men (8.8%). Job strain was assessed by the shortened version of Job Content Questionnaire, developed by Karasek and Theorell, whose questions are intended to assess the psychological demands, control over work, and social support. The analysis of job strain was performed according to the quadrants proposed by Karasek (1979): low strain (low demand and high control), passive job (low demand and low control), high strain (high demand and low control) and, active job (high demand and high control). In this analysis, was used as the reference category, the low strain, an ideal setting for composing work. After adjusting for socioeconomic and demographic variables (age, education and family income per capita) and occupational (years work and occupation), men and women with high demands at work were more likely to be affected by RSI (men : OR = 1.88, 95% CI 1.07; 3.29 and women: OR = 1.90, 95% CI 1.32; 2.02). In additional adjustment for social support at work, a reduction in strength of association for both sexes was founded. For women at high strain at work, this association remained significant (OR = 1.63, 95% CI 1.12 to 2.37), while for men, this association was marginally significant (OR = 1, 62, 95% CI 0.91 to 2.87). This study reinforces that the imbalance between job psycological demands and job control is important in the occurrence of RSI and therefore may be useful in developing preventive measures of this growing problem of public health. It is expected that the hypoteses generated in this study can be tested in further investigations that include the longitudinal design, as the Pro-Saude Study, in which it falls.
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