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Dissociação devido a evento estressor traumático: precipitadores e tratamentoGuimarães, Eduardo Reuwsaat January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / The present work aims to present data on the dissociative phenomena in victims of trauma. Dissociation is defined as changes in the integration of perception and consciousness, provoking states of derealization and depersonalization. It is discussed on literature the role of traumatic stressors, especially if in childhood in the expression of dissociation reactions. Theoretical models propose different levels of importance of the traumatic, and those who argue that the event is a triggering factor or at least a mediator are the ones most empirical support. This dissertation present empirical findings from a clinical assessment in a population of trauma victims. With this, it was aimed to determine the role of different factors as predictors of dissociative symptoms. The empirical study conducted a logistic regression with 47 patients from an outpatient trauma seeking to develop a model considering the main predictors. Results indicated significant predictors, post- traumatic, depressive and anxiety symptoms, as well as trauma and child maltreatment. The role of these findings in different theoretical models on the etiology of dissociative symptoms are discussed. Furthermore, a systematic review aimed to evaluate the effect of different interventions focused on dissociative symptoms in the treatment of Post Traumatic Stress Disorder ( PTSD ). A total of 17 empirical articles were analyzed. All studies point out to a concomitant decrease of dissociative and posttraumatic symptoms, but few studies have directly discuss psychological techniques for solving dissociative symptoms. Both studies point to the association between symptomatologies and suggests that future studies of assessment and treatment of PTSD based on a theoretical model must considers this association. / O presente trabalho visa contribuir com dados sobre o fenômeno dissociativo em população vítima de trauma. Reações de dissociação envolvem alteração na integração da percepção e da consciência, causando um estado de desrealização e despersonalização no indivíduo. É discutido na literatura sobre o papel de um evento estressor traumático, principalmente se ocorrido na infância na expressão de reações de dissociação. Modelos teóricos propõem diferentes níveis de importância do evento traumático, sendo que os que postulam que o evento é um fator desencadeante ou ao menos um mediador são os que têm maior embasamento empírico. A presente dissertação traz achados empíricos a partir de uma avaliação clínica em uma população vítima de traumas. Com isto, objetivou-se verificar o papel de diferentes fatores como preditores para os sintomas dissociativos. O estudo empírico realizou uma regressão logística com 47 pacientes de um ambulatório de trauma buscando desenvolver uma modelo considerando os principais preditores. Resultados apontaram para preditores significantes, a sintomatologia pós-traumática, depressiva e ansiosa, bem como o traumas e maus tratos na infância.O papel destes achados nos diferentes moddelos teóricos sobre a etiologia dos sintomas dissociativos são discutiddos. Além disso, uma revisão sistemática buscou avaliar o efeito de diferentes intervenções enfocadas nos sintomas dissociativos no tratamento de Transtorno de Estresse PósTraumático (TEPT). Um total de 17 artigos empíricos foram analisados. Todos os estudos encontrados apontam para uma diminuição concomitante de sintomatologia dissociativa e pós-taumática, porém poucos estudos discutem diretamente técnicas psicológicas para a resolução os sintomas dissociativos. Ambos os estudos apontam para a associação entre as sintomatologias, e propõe que futuros estudos de avaliação e tratamento do TEPT baseiem-se em um modelo teórico que considere esta associação.
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Sintomas de estresse pós-traumático em bombeiros militares em Pernambuco: um estudo descritivo e sociodemográficoMILET, Nathalia de Carvalho 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode ser entendido como a perturbação
psíquica decorrente e relacionada a um evento fortemente ameaçador ao próprio paciente ou
sendo este apenas testemunha da tragédia. O transtorno consiste em um tipo de recordação
que é mais bem definido como revivência, pois é muito mais forte que uma simples
recordação. O TEPT é um transtorno mental que foi descoberto através da observação em
veteranos de conflitos do Vietnã, os quais quando voltavam da guerra, não conseguiam
dormir, tinham pesadelos recorrentes, flashbacks sobre o ocorrido. Acreditava-se que esse
transtorno era apenas conseqüência das guerras. Hoje se mostra que eventos que acontecem
no dia-a-dia das pessoas podem ocasionar TEPT. O objetivo geral foi analisar e compreender
o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, na realidade de estresse ocupacional e doença
psiquiátrica em bombeiros na cidade de Recife-PE. Já os objetivos específicos foram:
verificar a presença do transtorno de estresse pós-traumático nos bombeiros; estimar a
frequência de aparecimento de casos; descrever as características biosociodemográficas dos
bombeiros; descrever o perfil psicológico/ psiquiátrico dos bombeiros e discutir, à luz dos
resultados encontrados, o transtorno de estresse pós-traumático dentro do contexto dos cinco
grupamentos. Foi feito um estudo descritivo, analítico e quantitativo com recursos de
observação, questionários (biosociodemográfico e Questionário de Saúde Geral (QSG)) e
escala (PCL-C). Foram entrevistados 163 Bombeiros, divididos em grupamentos: grupamento
incêndio 68 sujeitos; 34 do grupamento salvamento terrestres; 29 do grupamento salvamento
marítimo e 32 no grupamento resgate e atendimento pré-hospitalar. Os instrumentos aplicados
foram os seguintes: questionário sociodemográfico composto de perguntas diretivas; o PCL-C
(Post- Traumatic Stress Disorder Checklist Civilian Version), que é uma escala autoadministrada,
amplamente utilizada para avaliar sintomas relacionados a traumas e o
Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG), o qual é um questionário de auto-relato de
60 itens. Os itens variam em sua formulação, ora como sintomas, ora como comportamentos
normais. As análises estatísticas foram divididas em duas partes. Em primeiro lugar foi
realizada uma apresentação descritiva dos dados e a segunda parte foi análise inferencial, é
nela que se busca identificar características biosociodemográficas e de trabalho que detectam
o estresse pós-traumático. Assim, a prevalência de TEPT encontrada foi de 59,5% e que dos
dados sociodemográficos a saúde física e o viver como casado influenciam no TEPT. Se o
sujeito já foi a um atendimento psicológico e se já aconteceu algum evento anterior, gênero,
idade, nível educacional, não influenciam no TEPT. Ao avaliarmos individualmente, por cada
grupamento, a prevalência do TEPT foi: Incêndio 57,35%, Marítimo 62,06%, Terrestre
76,47%, Atendimento e resgate pré-hospitalar 43,75%. Contudo, ao analisarmos o perfil
psicológico/ psiquiátrico damos destaque ao stress psíquico, desconfiança no desempenho,
distúrbios do sono e distúrbios psicossomáticos. Por fim, é necessário que a família e a
Corporação visualizem esses resultados não como negativos, mas sim como positivos, para
proporcionar uma melhor qualidade de vida a seus funcionários. Novas pesquisas devem ser
feitas neste campo não explorado
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Estresse pós-traumático : sintomatologia e funcionamento cognitivoKristensen, Christian Haag January 2005 (has links)
O presente trabalho é composto por dois estudos independentes sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). O primeiro estudo empregou procedimentos paralelos de análise de componentes principais em duas versões do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms (SPTSS) respondidas por estudantes universitários norte-americanos (n = 2.389) e brasileiros (n = 755). Três componentes de primeira ordem (revivência/ansiedade; depressão; evitação) e um componente de segunda ordem (TEPT) representaram a estrutura interna do SPTSS. O segundo estudo empregou testes neuropsicológicos em estudantes universitários (N = 72) com graus variados de sintomatologia pós-traumática. Foi encontrada diferença significativa no desempenho em tarefas de atenção seletiva, função executiva e processamento emocional. Os estudos realizados contribuem para a compreensão do modelo conceitual e dos prejuízos cognitivos associados ao TEPT.
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Estresse pós-traumático : sintomatologia e funcionamento cognitivoKristensen, Christian Haag January 2005 (has links)
O presente trabalho é composto por dois estudos independentes sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). O primeiro estudo empregou procedimentos paralelos de análise de componentes principais em duas versões do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms (SPTSS) respondidas por estudantes universitários norte-americanos (n = 2.389) e brasileiros (n = 755). Três componentes de primeira ordem (revivência/ansiedade; depressão; evitação) e um componente de segunda ordem (TEPT) representaram a estrutura interna do SPTSS. O segundo estudo empregou testes neuropsicológicos em estudantes universitários (N = 72) com graus variados de sintomatologia pós-traumática. Foi encontrada diferença significativa no desempenho em tarefas de atenção seletiva, função executiva e processamento emocional. Os estudos realizados contribuem para a compreensão do modelo conceitual e dos prejuízos cognitivos associados ao TEPT.
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Sintomatologia pós-traumática e funcionamento executivoBertagnolli, Ana Cristina Coitino January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Individuals who are exposed to traumatic events and develop Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) might present psychological, behavioral and cognitive difficulties after being exposed to trauma. Symptoms of PTSD include reexperience of the traumatic event, avoidance of stimuli related to the trauma and increased excitability. Regarding cognitive impairments, in addition to impairment in episodic memory and attention, PTSD has also been associated with impairments in executive functions. The impairments are not associated only with the formal diagnosis of PTSD and were also identified in individuals with high symptomatology of the disorder. This study aims to investigate cognitive performances on measures of executive functions in individuals with PTSD symptoms. For this, two studies were conducted, one theoretical and one empirical, presented in form of articles. The theoretical article sought to establish an overview of executive impairments shown by individuals exposed to trauma with either formal diagnoses of PTSD, history of PTSD or PTSD symptoms through a systematic review. The empirical article aimed to assess the cognitive performance of 29 subjects exposed to trauma and high scores on SPTSS inhibition, working memory and cognitive flexibility symptoms.These individuals had their performances compared to 24 individuals who were never exposed to any traumatic event, matched in age and education. Considering the high prevalence of disorders presented in comorbidity with PTSD the control group was formed by individuals who were being treated for any psychological or psyquiatric disorder other than PTSD. The control group consisted of clinical population because the presence of other psychopathologies can cause impairments on executive function. PTSD symptoms were assessed with the Screen for Posttraumatic Stress Symptoms (SPTSS), that aims to identify reexperience, avoidance and increased excitability symptoms in individuals exposed to trauma. A descriptive study with cross-sectional design was conducted. The group with individuals exposed to trauma and high PTSD symptoms showed poorer performance on Trail Making Test (p=0,009), an instrument used to assess cognitive flexibility. These impairments can lead to difficulties in adopting new cognitive strategies needed to deal with cognitive and environmental triggers that lead to the memory of the traumatic event. Only impairments in cognitive flexibility were identified, suggesting that some but not all EF components are affected by PTSD. / Indivíduos que experienciam um evento estressor traumático e desenvolvem Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT) podem apresentar dificuldades psicológicas, comportamentais e cognitivas decorrentes da exposição ao trauma. Entre os principais sintomas do TEPT destacam-se a revivência do evento traumático, a esquiva de estímulos relacionados ao trauma e a excitabilidade aumentada. No que se refere aos prejuízos cognitivos, além dos prejuízos na memória episódica e na atenção, o TEPT tem sido associado a prejuízos no funcionamento executivo. Esses prejuízos não são associados apenas ao diagnóstico formal de TEPT, sendo, também, identificados em indivíduos com alta sintomatologia do transtorno. O objetivo geral deste estudo foi investigar o desempenho cognitivo em medidas de Funções Executivas (FE) de indivíduos com elevada sintomatologia pós-traumática de TEPT. Para isso, foram realizados dois estudos, um teórico e um empírico, apresentados na forma de artigos. O artigo teórico busca estabelecer, através de uma revisão sistemática, um panorama geral dos prejuízos executivos apresentados por indivíduos expostos a traumas com sintomas e diagnóstico formal atual ou passado de TEPT. O artigo empírico tem como objetivo avaliar o desempenho cognitivo de 29 indivíduos expostos a traumas e com elevada sintomatologia pós-traumática em medidas de inibição, flexibilidade cognitiva e memória de trabalho.Esses indivíduos tiveram seu desempenho comparado com o de 24 controles não expostos a nenhum evento traumático, pareados em relação à idade e escolaridade. Já que indivíduos com TEPT frequentemente apresentam outros transtornos em comorbidade, os controles incluídos também estavam em tratamento psicológico ou psiquiátrico – para outras psicopatologias. Dessa forma, buscou-se observar possíveis alterações de desempenho cognitivo que não se devessem simplesmente à existência de um transtorno, mas especificamente ao TEPT. Os sintomas de TEPT foram avaliados através do Instrumento de Rastreio de Sintomas de Estresse Pós-traumático (SPTSS), que tem como objetivo identificar sintomas de revivência, excitabilidade aumentada e esquiva em indivíduos expostos a traumas. A pesquisa realizada foi descritiva, com delineamento do tipo transversal. O grupo composto por indivíduos expostos a traumas e com alta sintomatologia de TEPT apresentou pior desempenho no Trail Making Test (p=0,009) instrumento utilizado para avaliação da flexibilidade cognitiva. Esses prejuízos podem conduzir a dificuldades na adoção de novas estratégias cognitivas necessárias para lidar com os gatilhos ambientais e cognitivos que remetem ao evento traumático. Os resultados indicam que prejuízos em um ou mais componentes das FE podem estar associados aos sintomas de TEPT.
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Transtorno do estresse pós traumático em idosos: prevalência e padrões brasileiros nos cuidados primáriosMello, Elisa Fasolin January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / In 1900, less than 1 % of the world population was older than 65 years, today rate exceeded 9. 2% and it is believed that in 2050 the elderly are one fifth of that population. The prevalence data for mental disorders in older people vary widely, but a conservative estimate is that 25 % have significant psychiatric symptoms. The number of elderly mentally ill is estimated at about 9 million in 2000. The expectation is that this number will increase to 20 million by mid- secular. The post-traumatic stress disorder is a psychiatric disease that has been increasing in recent years. This condition may worsen disability associated with physical diseases and cognitive disorders, increase health care costs and mortality. The aim of this study was to evaluate the prevalence of post traumatic stress disorder in a random sample of elderly served by the Family Health Program in Porto Alegre. The study is crosssectional with prospective data collection. The sample consisted of 576 elderly randomly selected 30 teams of the Family Health of the Municipality of Porto Alegre ( FHS / POA ) randomized stratified by District Management mode. For diagnoses, psychiatrists with experience in assessing elderly used the Brazilian version of the Mini International Neuropsychiatric Interview Plus 5. 0. 0 ( 5. 0. 0 MINI plus). Regarding the results : a total of 3. 4 % ( n = 20 ) of the sample showed the elderly post traumatic stress disorder, 0. 8 % ( n = 4 ) diagnosed after 41 years. Of this total, 2. 3 % ( n = ) had more than one period of PTSD since the beginning of the case, 0. 8 % ( n = 4 ) lasting up to 3 months, 4. 9% ( n = 26 ) from 3 to 6 months and 4. 9% ( n = 26 ) over 7 months duration. Among elderly patients with the disorder some significant associations may be highlighted : aged 60-69 years ( 4. 8%, P = 0. 046 ), separated marital status ( 7. 5 %, P = 0. 020 ) and the number of residents in home ( 5. 5 %, P = 0. 013 ). In this study we noticed a high mental distress in these individuals could be identified and evaluated predictors through the analyzes. The findings of this study are disturbing, being necessary to be replicated in other localities and samples. / No ano de 1900, menos de 1% da população mundial tinha mais de 65 anos de idade, hoje esta cifra supera 9,2% e acredita-se que em 2050 os idosos sejam um quinto desta população. Os dados de prevalência para transtornos mentais em pessoas idosas variam bastante, mas uma estimativa conservadora é de que 25% têm sintomas psiquiátricos significativos. O número de pessoas idosas mentalmente doentes foi estimado em cerca de 9 milhões no ano de 2000. A expectativa é de que esse número aumente para 20 milhões na metade deste século. O transtorno do estresse pós traumático é uma doença psiquiátrica que vem aumentando nos últimos anos. Esta patologia pode acentuar a incapacidade associada a doenças físicas e transtornos cognitivos, aumentar os custos com cuidados de saúde e mortalidade.O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência do Transtorno do Estresse pós traumático (TEPT) em uma amostra aleatória de idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre. O estudo é do tipo transversal com coleta prospectiva. A amostra constituiu-se de 576 idosos randomicamente selecionados de 30 Equipes de Saúde da Família do Município de Porto Alegre (ESF/POA) sorteadas de modo estratificado por Gerência Distrital. Para os diagnósticos, psiquiatras com experiência na avaliação de idosos utilizaram a versão brasileira do Mini International Neuropsychiatric Interview 5. 0. 0 plus (M. I. N. I. 5. 0. 0 plus). Em relação aos resultados: um total de 3. 4% (n=20) dos idosos da amostra apresentaram o transtorno do estresse pós traumático, 2. 4%(n= 14) com diagnóstico após os 60 anos. Desse total, 2. 4% (n= 14) apresentaram mais de 1 período de TEPT desde o inicio do quadro, 1. 5%(n= 9) com duração de até 3 meses, 1. 4%(n= 8) de 3 a 6 meses e 0. 9%(n= 5) com mais de 7 meses de duração. Dentre os idosos que apresentaram o transtorno, algumas associações significativas podem ser destacadas: faixa etária de 60-69 anos (4,8%; p=0,046), estado civil separado (7,5%; p=0,020) e o número de moradores na casa (5,5%; p=0,013). Neste estudo notou-se uma significativa prevalência do transtorno no idoso e foi possível identificar fatores preditores através das análises realizadas. Os achados do presente trabalho são preocupantes, sendo necessário serem reproduzidos em outras localidades e amostras.
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Estresse pós-traumático : sintomatologia e funcionamento cognitivoKristensen, Christian Haag January 2005 (has links)
O presente trabalho é composto por dois estudos independentes sobre o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). O primeiro estudo empregou procedimentos paralelos de análise de componentes principais em duas versões do Screen for Posttraumatic Stress Symptoms (SPTSS) respondidas por estudantes universitários norte-americanos (n = 2.389) e brasileiros (n = 755). Três componentes de primeira ordem (revivência/ansiedade; depressão; evitação) e um componente de segunda ordem (TEPT) representaram a estrutura interna do SPTSS. O segundo estudo empregou testes neuropsicológicos em estudantes universitários (N = 72) com graus variados de sintomatologia pós-traumática. Foi encontrada diferença significativa no desempenho em tarefas de atenção seletiva, função executiva e processamento emocional. Os estudos realizados contribuem para a compreensão do modelo conceitual e dos prejuízos cognitivos associados ao TEPT.
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Expressão dos genes de ativação imediata c-fos e egr-1 em encéfalos de ratos submetidos ao modelo do desamparo aprendido / Expression of the immediate early genes, c-fos and egr-1, in the rat brain in the learned helplessness modelYochiy, Angélica 06 July 2010 (has links)
O desamparo aprendido (DA) corresponde à dificuldade de aprendizagem operante em função de exposição prévia a choques incontroláveis. Esse efeito vem sendo proposto como modelo animal de depressão e também defendido por alguns pesquisadores como modelo animal para o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O objetivo do presente trabalho foi examinar a ativação dos genes c-fos e egr-1 em áreas do encéfalo de ratos submetidos ao tratamento que induz o desamparo aprendido, priorizando estruturas consideradas funcionalmente importantes para os distúrbios de aprendizagem, como a amígdala (AMI), o hipocampo (HIP) e o córtex pré-frontal medial (CPFm). Considerado importante para o desenvolvimento do desamparo aprendido por alguns autores, o núcleo septal lateral (NSL) também foi analisado. No estudo, ratos machos Wistar adultos, sujeitos do grupo Incontrolável (INC), após período de adaptação ao ambiente laboratorial, receberam 60 choques inescapáveis de 1,0 mA, 10 segundos de duração, ministrados nas patas a intervalos médios de 1 minuto. Após 24 horas, estes animais e os controles ingênuos (ING), que não receberam choques no tratamento, foram submetidos à contingência de fuga. Critérios de aprendizagem previamente estabelecidos foram aplicados para selecionar os animais do grupo ING que aprenderam, e para separar os sujeitos do grupo INC nos subgrupos dos animais que não aprenderam (DES) e dos que aprenderam normalmente (NDE). Grupos controle sem adaptação e sem choque (BIO), ou com adaptação e sem choque (ADA), também foram manipulados. Após o teste de aprendizagem, os animais foram anestesiados, perfundidos, e seus encéfalos extraídos. Os cortes dos encéfalos foram tratados para imunoperoxidase para revelar as proteínas Fos e Egr-1. Os resultados evidenciaram características distintas de expressão dos genes c-fos e egr-1 nas diferentes estruturas. Foi observado um aumento na imunorreatividade para Fos nas áreas CA1 do HIP e CPFm para o grupo ING, e uma redução do marcador Fos no CPFm do grupo DES se comparado ao grupo NDE. Um aumento na imunorreatividade para Egr-1 foi evidenciado no giro denteado (GD) do HIP do grupo DES em relação a todos os grupos, à exceção do grupo ING. Na região central da AMI o aumento para Egr- 1 ocorreu no grupo DES em relação ao grupo ING, e na região basolateral, entre o grupo DES e os grupos BIO e ING. Os coeficientes de correlação de Pearson mostraram covariação entre os dados das duas regiões da AMI e entre os dados do GD para Egr-1 e NSL para Fos e Egr-1. Também foi evidenciada uma maior correlação entre os dados dos dois marcadores no grupo DES, seguido do NDE e do ING, nesta sequência. Os dados indicam que circuitos neurais relacionados à aprendizagem e memória estão envolvidos no desenvolvimento do desamparo aprendido / The learned helplessness (LH) phenomenon corresponds to difficulties in operant learning as a result of previous exposure to uncontrollable shocks. This effect has been suggested as an animal model of depression and posttraumatic stress disorder (PTSD). The purpose of this work was to examine the activation of c-fos and egr-1 genes in brain areas of rats exposed to treatment which induces the LH behavior, especially in some structures recognized as functionally important to learning disorders, such as the amygdala (AMI), the hippocampus (HIP), and the medial prefrontal cortex (mPFC). Cited as important to LH development the lateral septal nucleus (LSN) was also examined. In the experiment, adult male Wistar rats from the uncontrollable group (INC), after a 3-day exposure to the experimental conditions, received 60 inescapable 1.0 mA footshocks lasting 10 seconds each, applied at an average interval of 1.0 minute. After 24 hours, these animals and the naive controls (ING), which did not receive footshocks during treatment, were tested in a shuttlebox. Previously established criteria were applied to select the ING animals that learned the escape response, and also to sort the INC animals into nonlearning (DES) and learning (NDE) subgroups according to their performance during the escape test. Subjects not exposed to adaptation or footshocks (BIO), and subjects adapted but not exposed to footshocks (ADA) were also manipulated. All animals received anesthesia and after transcardiac perfusion had their brains removed, sectioned and immunohistochemically treated to reveal Fos and Egr-1 proteins. The results showed distinct attributes for c-fos and egr-1 gene expression in the brain structures examined. Data analysis revealed significantly higher Fos immunoreactivity in the HIP CA1 and mPFC in the ING group than in the other groups. A decrease was detected in Fos-positive nuclei in the DES group mPFC compared with the NDE group. An increase in the Egr-1 positive nuclei was found in the HIP dentate gyrus (DG) in the DES group compared with all the groups, except the ING group. An increment in Egr-1 imunoreactivity was also detected in the central AMI in the DES group in relation to ING group, and in the basolateral AMI in the DES group against the BIO and ING groups. Pearsons correlation test indicated covariation between data from central and basolateral AMI regions. A high correlation coefficient was found between data from DG for Egr-1 and from NSL for both Fos and Egr-1. A high correlation was observed between the two markers for the DES group, followed by the NDE and ING groups, in that sequence. The results suggest that the neural circuits underlying memory and learning are implicated in the development of the LH effect
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Proposta de programa de gerenciamento do estresse em incidente crítico aos profissionais da navegação aérea da InfraeroRebeca Albert da Mata Rezende 17 July 2012 (has links)
Situações de risco fazem parte da rotina dos profissionais da navegação aérea. Eventos com potencial efeito traumático podem culminar no desenvolvimento de um transtorno mental por parte dos indivíduos afetados. As reações físicas, cognitivas, emocionais e comportamentais resultantes de um incidente crítico podem afetar diretamente a segurança das operações aéreas, haja vista a interferência no trabalho realizado pelo operador. Visando lidar de modo eficaz com tais situações, Provedores do Serviço de Navegação Aérea no mundo inteiro se utilizam do programa CISM - Critical Incident Stress Management / Gerenciamento do Estresse em Incidente Crítico, que objetiva o apoio psicológico aos profissionais envolvidos em um incidente crítico, com vistas ao retorno à rotina operacional o mais rápido e da forma mais saudável possível, bem como minimizando a possibilidade de desenvolvimento de um Transtorno do Estresse Pós-Traumático. A Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, atuante em 66 Órgãos de Navegação Aérea no Brasil, não dispõe de programa desta natureza. Portanto, este trabalho propõe uma adaptação do CISM utilizado pela Eurocontrol para respectiva implementação na Infraero, tendo em vista ser um modelo amplamente difundido no mundo do Controle de Tráfego Aéreo.
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Prevalência e impacto do transtorno do estresse pós-traumático na qualidade de vida de mulheres recém diagnosticadas com câncer de mama / Prevalence and impact of the post traumatic stress disorder on the quality of life of women newly diagnosed with breast cancerBottino, Sara Mota Borges 29 June 2009 (has links)
O diagnóstico de câncer é uma experiência traumática que pode precipitar sintomas do Transtorno de Estresse Pós Traumático TEPT. São poucos os estudos que avaliaram a prevalência e o impacto do TEPT na qualidade de vida de mulheres com câncer de mama, antes do início dos tratamentos. Este trabalho teve como objetivos estimar a prevalência e o impacto dos sintomas do TEPT Agudo na qualidade de vida de mulheres recém diagnosticadas com câncer de mama, investigando as variáveis sócio-demográficas e clínicas associadas ao TEPT. Foi realizado um estudo do tipo corte transversal no Centro de Referência da Saúde da Mulher Hospital Pérola Byington. Os sintomas de TEPT foram avaliados com a Post-Traumatic Stress Disorder Checklist- Civilian Version, os sintomas de Ansiedade e Depressão com a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, e a Qualidade de Vida com o SF-36. Comparamos as variáveis sócio-demográficas e clínicas nas mulheres com TEPT, TEPT Subsindrômico e sem TEPT. Foi feita uma análise de co-variância, com comparação pos-hoc pelo método de Tukey, para avaliar o impacto do TEPT sobre a qualidade de vida. Identificamos que 81% das mulheres apresentaram ao menos um sintoma de estresse pós-traumático clinicamente significativo, 17,9% tinham sintomas de TEPT e 24,5% de TEPT subsindrômico. As características sóciodemográficas e estadiamento do câncer não estavam associadas ao TEPT. História de tratamentos psiquiátricos mostrou uma tendência de associação (p<0,056), enquanto os escores das escalas de ansiedade e depressão estavam significativamente associados ao TEPT (p<0,001). Pacientes com TEPT tinham prevalência de Ansiedade seis vezes maior (Razão de Prevalência - RP = 6,56), e de Depressão quatorze vezes maior (RP = 14,41), do que as pacientes sem TEPT. As mulheres com TEPT e TEPT subsindrômico apresentaram os piores escores em todos os domínios da qualidade de vida, comparadas àquelas sem TEPT, mesmo controlando para a influência das variáveis sócio-demográficas e clínicas. Os domínios Capacidade Funcional e Aspecto Social estavam significativamente reduzidos nas mulheres com TEPT e com TEPT subsindrômico comparados ao grupo sem TEPT (p < 0,05) quando adicionamos no modelo os sintomas de ansiedade e depressão. Os sintomas de TEPT foram prevalentes e repercutiram negativamente na qualidade de vidas das mulheres recém diagnosticadas com câncer de mama, sugerindo que a avaliação destes sintomas nessa fase da doença é importante, pelas possibilidades de intervenção precoce. / Receiving a diagnosis of cancer is a traumatic experience which may trigger Post Traumatic Stress Disorder PTSD. To date, few studies have assessed the prevalence and impact of PTSD on the quality of life in women with breast cancer prior to commencement of treatment. The present study aimed to estimate the prevalence and impact of Acute PTSD symptoms on the quality of life in women recently diagnosed with breast cancer, while investigating the socio-demographic and clinical variables associated to PTSD. A transversal, cross-sectional type study was conducted at a Reference Center for Womens Health Byington Pérola Hospital. The PTSD symptoms were assessed using the Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version, the Anxiety and Depression symptoms were evaluated with the Hospital Anxiety and Depression Scale, while Quality of Life was evaluated by the SF-36 questionnaire. The socio-demographic and clinical variables of the women with PTSD, Subsyndromal PTSD, and without PTSD were compared. Co-variance analysis was performed to assess the impact of the symptoms of PTSD on quality of life, independently from the potential effects of socio-demographic and clinical variables or psychiatric comorbidities, followed by Tukeys post-hoc comparison. We found a high prevalence of clinically significant post-traumatic stress symptoms. A total of 81% of women presented at least one symptom, 17.9% were diagnosed with PTSD, and 24.5% with subsyndromal PTSD. The sociodemographic characteristics and clinical staging of cancer were not associated with PTSD. Prior history of treatment and consultations for psychiatric problems presented a tendency toward association (p<0.056), while scores on the anxiety and depression scales were significantly associated with PTSD (p<0.001). We identified high comorbidity among PTSD, Anxiety and Depression. Patients with PTSD had a six-fold higher prevalence of Anxiety (Prevalence Ratio PR = 6.56), and a fourteen-fold higher rate of Depression (PR = 14.41) compared to patients without PTSD. Scores on domains of the quality of life scale were significantly lower in women with PTSD and subsyndromal PTSD. After controlling for influence of socio-demographic variables, cancer staging and psychiatric history, scores across all domains of the quality of life scale remained significantly lower in PTSD and subsyndromal PTSD groups. In the final step of the co-variance analysis, when anxiety and depression symptoms were included, the scores on the Functional Capacity and Social Aspect domains remained significantly lower in PTSD and subsyndromal PTSD groups than in the group without PTSD (p < 0.05). PTSD symptoms were prevalent and had a negative impact on the quality of life of women recently diagnosed with breast cancer, suggesting that the assessment of these symptoms during this stage of the disease is important to enable early intervention.
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