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Analise semiotica do conto fantastico de Machado de Assis : "O Capitão Mendonça"Steilein, Sandra Maria January 1992 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T22:06:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T17:37:12Z : No. of bitstreams: 1
85030.pdf: 4338871 bytes, checksum: 5fd4ef5de963490a305f0ee2d22fac44 (MD5) / O presente trabalho propõe-se a efetuar uma análise semiótica o conto fantástico de Machado de Assis: "O Capitão Mendonça" . Para atingir tal objetivo nos baseamos nos pressupostos teóricos formulados por A. J. Greimas. Em conseqüência deste estudo semiótico, contatamos que a presença do sono e conseqüente pesadelo fazem surgir uma narrativa englobante e uma englobada. A narrativa englobada relata o pesadelo e propicia o aparecimento do fantástico, o qual é interrompida com uma brusca volta a realidade. O que nos levou a constatar a categoria semântica que está na base do texto: real x imaginário.
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Elementos estruturais de para uma teoria das cores de Goethe /Araújo, Yara Rondon Guasque January 1998 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T06:09:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T00:44:36Z : No. of bitstreams: 1
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A linguagem e a trajetória in-consciente do sentidoMargotti, Felício Wessling 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1982. / Made available in DSpace on 2013-12-05T19:32:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Aquisição da linguagem e contexto escolar: levantamento de questões sobre a interpretação do professorRozental de Brito Lemos, Eva January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O presente trabalho se propôs a levantar questões sobre a relação da criança - no decorrer
do seu percurso de infans a sujeito falante - com um intérprete específico, o professor. Foi
tomado como fundamento, sobretudo, o marco teórico da proposta estrutural sóciointeracionista
de De Lemos, segundo a qual, nos momentos iniciais da aquisição da
linguagem, predomina um movimento de espelhamento recíproco entre a fala fragmentada
da criança e os enunciados do outro (a mãe) nos quais essa fala ganha sentido e
delimitação. Assumiu-se, então, que um melhor entendimento sobre a questão do papel do
professor, em sua relação com as produções verbais infantis, poderia fornecer alguns
elementos para a questão geral do papel do outro/intérprete que espelha a fala da criança,
na trajetória lingüística do sujeito. Nessa perspectiva, pretendeu-se também abordar
situações de atividade conjunta na ausência do professor, ou seja, aqueles momentos, em
que as crianças verbalizam enquanto brincam, lancham, vêem revistas, na escola, sem a
presença de um interlocutor adulto. Tal abordagem teve, como único objetivo, fazer com
que questões levantadas nessa situação, retornassem para a interlocução aluno-professor, a
fim de que pudessem ser formuladas, com maior visibilidade, interrogações, de um modo
geral, sobre o papel do interlocutor da criança, durante o percurso lingüístico e, mais
especificamente, quando esse interlocutor fosse constituído pelo professor. Para tanto, foi
realizado um estudo longitudinal, com duração de um ano. Foram utilizados registros de
gravações quinzenais em áudio, numa escola, com um grupo de quatro crianças e uma
professora, em duas situações: na primeira situação (A) as crianças estavam com a
professora e na segunda situação (B), as mesmas crianças da situação anterior estavam em
grupo sem a presença da professora. Levando-se em consideração a análise e discussão
das duas situações gravadas, indicou-se que a interpretação da professora seria restritiva,
por tender a amarrar os enunciados das crianças aos conteúdos do contexto discursivo
constituído em torno de atividades desenvolvidas na escola. Vale notar que a referida
característica de restrição ficou mais visível quando discutida em função da ausência do
intérprete, em episódios que exemplificam a situação B. Por sua vez, a análise desta
segunda situação não somente levantou questões no que diz respeito ao papel da
interpretação do professor, como um outro específico, durante o percurso lingüístico do
sujeito, mas também colocou em discussão o próprio conceito de
interpretação/espelhamento. Indagou-se, então, sobre o estatuto do outro/intérprete,
sugerindo uma ampliação desse conceito no sentido de abarcar situações diversas e
singulares de espelhamento, durante a trajetória de aquisição da linguagem
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Arqueologia do saber de Michel Foucault como um híbrido teórico-metodológico : entre o estruturalismo e a epistemologia /Ragusa, Pedro January 2018 (has links)
Orientador: Hélio Rebello Cardoso Junior / Resumo: O objetivo dessa tese será mostrar como na prática do método arqueológico, Michel Foucault pôde estabelecer com o Estruturalismo uma importante interface teórica para a realização de suas pesquisas durante a década de sessenta. Vamos mostrar como o filósofo se apropriou do programa Estruturalista para lhe conferir uma nova roupagem, uma nova problemática e uma nova perspectiva teórica ao introduzir análises descrições estruturais no campo da história, convertendo-o ao método arqueológico identificado na primeira fase da obra de Michel Foucault. A partir dessa problemática, nossa hipótese, é que a participação de Michel Foucault no programa teórico-metodológico estruturalista se dá partir da composição estratégica por parte do filósofo de um método de pesquisa “híbrido”, posto entre o Estruturalismo e a Epistemologia Francesa. Dessa maneira, para compreendermos os limites da pesquisa e do método arqueológico de Michel Foucault é necessário situar o Estruturalismo como uma importante interface teórica auxiliar em seus estudos sobre o homem, sobre os saberes e as instituições. / Abstract: The aim of this thesis is to show how, in the practice of the archaeological method, Michel Foucault was able to establish with Structuralism an important theoretical interface for carrying out his researches during the sixties. Let us show how the philosopher appropriated the Structuralist program to give it a new outlook, a new problematic and a new theoretical perspective when introducing structural descriptions descriptions in the field of history, converting it to the archaeological method identified the first phase of the work of Michel Foucault. From this problematic, our hypothesis is that the participation of Michel Foucault in the structuralist theoretical-methodological program starts from the strategic composition by the philosopher of a "hybrid" research method, placed between Structuralism and French Epistemology. Thus, in order to understand the limits of Michel Foucault's research and archaeological method it is necessary to situate Structuralism as an important auxiliary theoretical interface in his studies on man, on knowledge and institutions. / Doutor
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Arqueologia do saber de Michel Foucault como um híbrido teórico-metodológico: entre o estruturalismo e a epistemologia / Michael foucault's archaeology of knowledge as a theoretical-methodological hybrid: between structuralism and epistemologyRagusa, Pedro 20 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo dessa tese será mostrar como na prática do método arqueológico, Michel Foucault pôde estabelecer com o Estruturalismo uma importante interface teórica para a realização de suas pesquisas durante a década de sessenta. Vamos mostrar como o filósofo se apropriou do programa Estruturalista para lhe conferir uma nova roupagem, uma nova problemática e uma nova perspectiva teórica ao introduzir análises descrições estruturais no campo da história, convertendo-o ao método arqueológico identificado na primeira fase da obra de Michel Foucault. A partir dessa problemática, nossa hipótese, é que a participação de Michel Foucault no programa teórico-metodológico estruturalista se dá partir da composição estratégica por parte do filósofo de um método de pesquisa “híbrido”, posto entre o Estruturalismo e a Epistemologia Francesa. Dessa maneira, para compreendermos os limites da pesquisa e do método arqueológico de Michel Foucault é necessário situar o Estruturalismo como uma importante interface teórica auxiliar em seus estudos sobre o homem, sobre os saberes e as instituições. / The aim of this thesis is to show how, in the practice of the archaeological method, Michel Foucault was able to establish with Structuralism an important theoretical interface for carrying out his researches during the sixties. Let us show how the philosopher appropriated the Structuralist program to give it a new outlook, a new problematic and a new theoretical perspective when introducing structural descriptions descriptions in the field of history, converting it to the archaeological method identified the first phase of the work of Michel Foucault. From this problematic, our hypothesis is that the participation of Michel Foucault in the structuralist theoretical-methodological program starts from the strategic composition by the philosopher of a "hybrid" research method, placed between Structuralism and French Epistemology. Thus, in order to understand the limits of Michel Foucault's research and archaeological method it is necessary to situate Structuralism as an important auxiliary theoretical interface in his studies on man, on knowledge and institutions. / CAPES: 9409263650994048
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A questão do sujeiro nos antecedentes lacanianosKaszubowski, Erikson 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278380.pdf: 1149562 bytes, checksum: 631c3db22d60e62634b9c2ed75a78cba (MD5) / O sujeito não está presente na obra freudiana, ao menos não como um conceito formalizado. É Lacan quem o introduz e o formaliza na psicanálise, reconhecendo, contudo, que todos os desenvolvimentos freudianos acerca do recalque e do retorno do recalcado não tinham outro objetivo senão formalizar um campo peculiar, o do inconsciente, no qual Lacan irá erigir o seu conceito de sujeito. Porém, o que leva Lacan a tomar um conceito fortemente arraigado na metafísica ocidental - poder-se-ia dizer, existente desde o nascimento da filosofia - para conformar aquilo que em sua doutrina é o mais fundamental? E mais: como ele formaliza este conceito num período em que seu ensino se encontra fortemente influenciado pelo estruturalismo, corrente teórica na qual o sujeito é duramente criticado? Para que essas perguntas possam ser respondidas, é necessário examinar o movimento do pensamento de Lacan a partir do momento em que ele começa a tomar consistência, em seus escritos ditos antecedentes, sobre a teoria do imaginário e o estádio do espelho, até o momento em que, influenciado pelas leituras de Lévi-Strauss e outros autores considerados estruturalistas, declara a primazia do simbólico e, juntamente com ela, formaliza a função do sujeito. Contudo, uma leitura linear não basta - é necessário, depois de percorrer os textos na ordem cronológica, voltar aos seus inícios para ali encontrar, a posteriori, nachträglich, o conceito de sujeito em seu estado nascente, e, com isso, desembaraçar os fios discursivos que impelem Lacan em direção a esse termo e a sua formalização como conceito fundamental. Tal movimento retrospectivo permite verificar o quanto dois dos principais predicados do sujeito - o fato de ele ser causado no campo do Outro, ou seja, ser determinado pela lógica do significante; e manter, em seu seio, um índice de indeterminação impossível de ser objetivado, uma falta em ser que constitui o desejo - estão presentes nos questionamentos de Lacan pelo menos desde sua tese de doutorado. Se a vertente da determinação do sujeito é primeiramente elaborada em sua captura por imagens num eu, posteriormente o estruturalismo permite abordar mais especificamente como o sujeito é causado por uma ordem Outra. Ainda assim, permanece patente, já nos antecedentes lacanianos, a impossibilidade de se objetivar o sujeito, seja em termos de imagens ou em termos de significantes, restando um ponto de impossibilidade em torno do qual Lacan erige sua conceituação singular, na esteira da tradição metafísica, mas admitindo essa impossibilidade como um ponto paradoxal.
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As estruturas possíveis: teoria goodmaniana dos signos e estruturalismoBurigo, Henrique January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Este trabalho, seguindo a orientação de estabelecer e reforçar canais de comunicação entre as pesquisas linguística e filosófica, propõe-se a contrastar estudos que tenham como meta a elucidação das estruturas de sistemas simbólicos. Mais precisamente, selecionando como objeto de uma análise crítica (à luz dos estudos linguísticos, principalmente do estruturalismo de inspiração saussuriana, com suas contribuições originais e desdobramentos posteriores) a teoria geral dos símbolos apresentada pelo filósofo Nelson Goodman no livro As linguagens da arte: uma abordagem a uma teoria dos símbolos. Uma das principais razões para tal escolha reside na abrangência e generalidade das formulações aí encontradas, pois Goodman não se limita a compilar uma lista de critérios para uma correta apreciação estética, e se inicialmente trata os sistemas simbólicos na Arte, é porque para ele as operações interpretativas e a manipulação de símbolos levadas a cabo na experimentação artística têm um papel cognitivo comparável não apenas ao dos "objetos" tais como nos aparecem na percepção, mas também àquele atribuído aos aparatos lógico-matemáticos com que se constroem modelos científicos destinados a descrever objetivamente a realidade empírica. Se considerarmos que, de forma ainda mais evidente (e categórica) do que ocorre na meditação e reinvenção de sistemas simbólicos que constitui o exercício da Arte, a língua é o meio por excelência de estruturação do que chamamos "nosso mundo", teremos um vislumbre do interesse que a contribuição goodmaniana possa ter para os estudos da linguagem em geral. Para Goodman - o que, de resto, constituía ponto pacífico para Saussure -, signos só desempenham seu papel dentro de sistemas (que são governados por regras sintáticas e semânticas capazes de vitalizar os respectivos símbolos). Esta participação dos signos em sistemas que definem ou determinam seu funcionamento exige que se identifiquem as características e propriedades desses conjuntos de elementos solidariamente interligados. Se o sistema é importante, como ele se estabelece? Quais os nexos que não apenas os associam, mas permitem que se reconheça e interprete cada signo? Tendo em vista as relações estruturais que vigem, seja na camada de um repertório lexical (cujas unidades alternativas são vistas na perspectiva goodmaniana como etiquetas ou "labels"), seja na distribuição e agrupamento variável de seus domínios extensionais, seja no âmbito global dos diversos schemata que Goodman propõe como modelos de análise, é natural que nos disponhamos a estudar como tais elementos se constituem, como se articulam e se tornam perceptíveis em suas várias configurações possíveis. E é igualmente nesse sentido preciso que a análise saussuriana das relações diferenciais e da emergência de unidades (segundo as "ordens" ou níveis de organização considerados) parece oferecer uma série de insights valiosos.<br> / Abstract : This work, aiming to set up and strengthen channels of communication between linguistic and philosophical researches, intends to contrast studies focused on the elucidation of the structure of symbolic systems. More precisely, it takes as an object of critical analysis (in the light of linguistic studies, especially Saussure's structuralism with its original contributions and later developments) the general theory of symbols presented by the philosopher Nelson Goodman in Languages of art: an approach to a theory of symbols. One main reason for this choice lies in the breadth and generality of the formulations found in his book. Goodman does not simply compile a list of criteria for a correct aesthetic appreciation, and if he is primarily concerned with symbolic systems in art that is because in his view the interpretative procedures and symbol manipulation carried out in artistic experimentation have a cognitive role comparable not only to the "objects" such as appear in perception, but to the very scientific models devised to describe objectively empirical reality. If we consider that - even more clearly (and categorically) than it can be seen in artistic meditation and its reinvention of symbolic systems - language is the means par excellence of structuring what we call "our world", we get a glimpse of how important Goodman's contribution may be in the study of language in general. For Goodman - and for Saussure himself, for that matter - signs only play their role within systems (which are governed by syntactic and semantic rules able to vitalize their symbols). This participation in systems - which define or determine each sign in its functioning - leads to the investigation and identification of the relevant features and properties that distinguish these sets of intimately connected elements. If the system is important, how does it establish itself? What are the connections that not only associate, but allow us to recognize and interpret signs? In view of the structural relationships that hold within a lexical repertoire (whose alternate units are conceived by Goodman as "labels") and in the variable distribution and grouping of its extensional domains (or even in the multiple schemata offered by Goodman as models for analysis), it is promising to seek a new perspective on how these elements are articulated and how they become noticeable in their many possible configurations. And it is also in this sense that Saussure's analysis of differential relations and the emergence of "units" (according to the "orders" or levels of organization considered) seems to offer valuable insights.
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Escola e docência no programa saúde na escola : uma análise culturalSilveira, Catharina da Cunha January 2014 (has links)
A dissertação inscreve-se nos campos nos estudos culturais, dos estudos de gênero e dos estudos foucaultianos para descrever e analisar como o Programa Saúde na Escola (PSE), uma política pública contemporânea do governo federal brasileiro, instituída em 2007, define e investe na escola e na docência para produzir o que nela se compreende como sendo pleno desenvolvimento de alunos e alunas das escolas públicas brasileiras. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa documental realizada via internet, por meio da qual se reuniu um conjunto de materiais examinados na perspectiva da análise cultural, a fim de descrever e problematizar discursos que incidem sobre a escola e a docência, operando-se, principalmente, com os conceitos de linguagem, cultura, poder, enunciado e racionalidade (neo)liberal. Para tanto, empreende-se uma retomada histórica da aproximação da saúde com os espaços escolares para apontar permanências, rupturas e/ou novos significados atribuídos aos temas de saúde que emergem nessa relação. Problematiza-se o modo como, por meio desses temas, conforma-se um processo de significação da escola e da docência que se efetiva, sobretudo, no âmbito do que o PSE define como articulação dos/as profissionais da escola com os da Estratégia Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde, em uma relação compreendida como parceria. Com essa análise, argumenta-se que o investimento do PSE na articulação desses/as profissionais tomados/as como parceiros/as entre si e do Estado produz-se a partir de determinadas representações de feminino. Argumenta-se, ainda, que esse processo está inserido em um movimento que designa para a escola, e dentro desta para a docência, uma gama cada vez maior de atividades e responsabilidades. / This dissertation subscribes into the fields of cultural studies, gender studies and Foucaultian theorizing to describe and analyze how the Programa Saúde na Escola-PSE (Health in School Program), a contemporary public policy from the Brazilian federal government, established in 2007, defines and invests in school and teaching to produce what it is understood to be a full development of students in Brazilian public schools. The study is characterized as a documentary research conducted in the internet, through which we reunited a set of materials examined in the perspective of cultural analysis, in order to describe and question the discourses that focus on school and teaching, operating mainly with the concepts of language, culture, power, statement and neoliberal rationality. To do so, we undertake a historic resumption of the approach of health in school spaces to point continuities, ruptures and / or new meanings attributed to health issues that arise in this relation. We problematize how, through these themes, it is conformed a process of signification of school and teaching that is effective, especially in the context of what PSE defines as the articulation of professionals from the school and those from the Estratégia Saúde da Família (Family Health Strategy), in the Sistema Único de Saúde (Unified Health System), in a relation named as partnership. With this analysis, we argue that, with the investment of PSE in the articulation of these professionals taken as partners among each other and with the State, it is produced a work overload to them; we argue also that this process is part of a movement that refers to school, and within it to the teaching profession, an increasing range of activities and responsibilities.
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Variantes estruturalistas no ensino de LacanRiaviz, Eduardo January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:45:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A presente tese estuda as variantes estruturalistas no ensino de Lacan. Para introduzir estas variantes, parte dos antecedentes desse ensino, i.e., dos textos de Lacan que ainda não são lacanianos. Mostra, nestes antecedentes, uma intuição estruturalista em Lacan, um estruturalismo em estado prático. Será justamente este proto-estruturalismo a permitir que Lacan, nos anos 50 do séc. passado, seja permeado pelo estruturalismo de Lévi-Strauss, e pelos autores que esse estruturalismo trazia como bandeiras: Saussure e Jakobson. Com a lingüística saussuriana como ciência-piloto se abre o ensino de Lacan. Da oposição saussuriana entre língua e fala, a primeira escansão desse ensino prioriza, entretanto, a fala. Já na segunda escansão do ensino de Lacan, a linguagem é priorizada e, com ela, o signo de Saussure se transforma em algoritmo saussuriano. Na terceira escansão, a estrutura da linguagem e o imaginário se confrontam com o real do gozo, e Lacan resgata a transgressão heróica encarnada nas figuras de Sade e Antígona. Na quarta escansão, surge o objeto a como real, excluído da estrutura da linguagem. Na quinta escansão, a estrutura da linguagem e o objeto a se articulam a partir das operações de alienação e separação. Na sexta escansão, com a sua teoria dos laços sociais, dos quatro discursos, o saber, a estrutura passa a ser meio de gozo.
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