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Sofrimento mental do estudante da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP: uma análise de dois estudos transversais seriados

Trench, Érica Vasques [UNESP] 01 September 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-09-01Bitstream added on 2014-06-13T19:59:16Z : No. of bitstreams: 1 trench_ev_me_botfm.pdf: 388835 bytes, checksum: fc000ff51b6be5d7a9894374be42a215 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os estudantes de medicina são considerados um grupo de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais, já que os desafios enfrentados por essa população vão desde a adaptação às demandas acadêmicas e sociais até desafios próprios do curso, tais como: grande exigência na aquisição de conhecimentos teóricos, pouco tempo para lazer e auto-cuidado, contato com doença e morte e grande responsabilidade em decisões que envolvem repercussões para a vida dos pacientes. Estimar a prevalência de Transtorno Mental Comum em estudantes de medicina em momentos diferentes do curso (início e final), identificando fatores de risco relacionados à saúde mental do estudante e à exposição ao curso de medicina. Estudo observacional do tipo corte transversal repetido. A coleta de dados foi realizada em dois momentos diferentes do curso, considerando-se os mesmos sujeitos matriculados no 1º e 2º ano do curso em 2002 e no 5º e 6º ano em 2006. Utilizou-se questionário auto-aplicável, abordando características sóciodemográficas, aspectos relacionados ao curso e o Self Reporting Questionnaire. Considerou-se Transtorno Mental Comum como a variável dependente. Para a análise descritiva e a comparação das proporções das variáveis nos dois momentos, foi utilizado o modelo linear generalizado misto, adotando-se o nível de significância estatística de p ≤ 0,05, para rejeição da hipótese de nulidade. Para a análise em cada um dos momentos do levantamento, foi utilizado o Teste do Qui-quadrado. Para a análise multivariada, foi utilizada a regressão logística. Participaram do estudo 284 alunos, sendo 150 em 2002 (83%) e 134 em 2006 (74,4%). A prevalência de TMC foi 37,7% em 2002 e 40,9% em 2006, sem diferença significativa entre ambas (p=0,54). A presença de TMC associou-se significativamente... / Medical students are considered a risk group for developing mental disorders, because of the challenges faced by this population, ranging from academic and social demands and challenges inherent to the course, such as large volume of knowledge to learn, lack of leisure time and self-care, dealing with illness and death and great responsibility in taking decisions, with repercussions in patients lives. To estimate the prevalence of Common Mental Disorder (CMD) in medical students in different moments of the course (beginning and ending), identifying risk factors related to students mental health and exposure to medical school. Observational repeated cross-sectional study. Data collection was performed at two different times of the course, considering the subjects enrolled in the 1st and 2nd grade of the course in 2002 and the 5th and 6th grade in 2006. It was used a self-administered questionnaire, addressing socio-demographic and course related data, as well as the Self-Reporting Questionnaire (SRQ). Common Mental Disorder was considered the dependent variable. For descriptive analysis and comparison of the proportions of variables on both occasions, we used generalized linear mixed model, adopting the statistical significance level of p ≤ 0.05 to reject the null hypothesis. For the analysis at each moment of the survey, we used the Chisquare. For multivariate analysis, logistic regression was used. The study included 284 students, 150 in 2002 (83%) and 134 in 2006 (74.4%). The prevalence of CMD was 37.7% in 2002 and 40.9% in 2006, with no significant difference between them (p = 0.54). The presence of CMD was significantly associated with dissatisfaction with the frequency of leisure activities, to feel rejected by friends and have wanted to abandon the course in both moments of the survey. Only when... (Complete abstract click electronic access below).
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Sofrimento mental do estudante da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP : uma análise de dois estudos transversais seriados /

Trench, Érica Vasques. January 2011 (has links)
Orientador: Maria Cristina Pereira Lima / Banca: Ana Teresa de Abreu Ramos-Cerqueira / Banca: Luis Fernando Ribeiro Paulin / Resumo: Os estudantes de medicina são considerados um grupo de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais, já que os desafios enfrentados por essa população vão desde a adaptação às demandas acadêmicas e sociais até desafios próprios do curso, tais como: grande exigência na aquisição de conhecimentos teóricos, pouco tempo para lazer e auto-cuidado, contato com doença e morte e grande responsabilidade em decisões que envolvem repercussões para a vida dos pacientes. Estimar a prevalência de Transtorno Mental Comum em estudantes de medicina em momentos diferentes do curso (início e final), identificando fatores de risco relacionados à saúde mental do estudante e à exposição ao curso de medicina. Estudo observacional do tipo corte transversal repetido. A coleta de dados foi realizada em dois momentos diferentes do curso, considerando-se os mesmos sujeitos matriculados no 1º e 2º ano do curso em 2002 e no 5º e 6º ano em 2006. Utilizou-se questionário auto-aplicável, abordando características sóciodemográficas, aspectos relacionados ao curso e o Self Reporting Questionnaire. Considerou-se Transtorno Mental Comum como a variável dependente. Para a análise descritiva e a comparação das proporções das variáveis nos dois momentos, foi utilizado o modelo linear generalizado misto, adotando-se o nível de significância estatística de p ≤ 0,05, para rejeição da hipótese de nulidade. Para a análise em cada um dos momentos do levantamento, foi utilizado o Teste do Qui-quadrado. Para a análise multivariada, foi utilizada a regressão logística. Participaram do estudo 284 alunos, sendo 150 em 2002 (83%) e 134 em 2006 (74,4%). A prevalência de TMC foi 37,7% em 2002 e 40,9% em 2006, sem diferença significativa entre ambas (p=0,54). A presença de TMC associou-se significativamente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Medical students are considered a risk group for developing mental disorders, because of the challenges faced by this population, ranging from academic and social demands and challenges inherent to the course, such as large volume of knowledge to learn, lack of leisure time and self-care, dealing with illness and death and great responsibility in taking decisions, with repercussions in patients lives. To estimate the prevalence of Common Mental Disorder (CMD) in medical students in different moments of the course (beginning and ending), identifying risk factors related to students mental health and exposure to medical school. Observational repeated cross-sectional study. Data collection was performed at two different times of the course, considering the subjects enrolled in the 1st and 2nd grade of the course in 2002 and the 5th and 6th grade in 2006. It was used a self-administered questionnaire, addressing socio-demographic and course related data, as well as the Self-Reporting Questionnaire (SRQ). Common Mental Disorder was considered the dependent variable. For descriptive analysis and comparison of the proportions of variables on both occasions, we used generalized linear mixed model, adopting the statistical significance level of p ≤ 0.05 to reject the null hypothesis. For the analysis at each moment of the survey, we used the Chisquare. For multivariate analysis, logistic regression was used. The study included 284 students, 150 in 2002 (83%) and 134 in 2006 (74.4%). The prevalence of CMD was 37.7% in 2002 and 40.9% in 2006, with no significant difference between them (p = 0.54). The presence of CMD was significantly associated with dissatisfaction with the frequency of leisure activities, to feel rejected by friends and have wanted to abandon the course in both moments of the survey. Only when... (Complete abstract click electronic access below). / Mestre
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De estudante de medicina a medico do interior : formação e vida profissional isolada em pequenas cidades de vinte e dois medicosegressos da Universidade Federal de Minas Gerais, de 1978 a 1985

Ribeiro, Ceres Maria Ribeiro 14 July 2018 (has links)
Orientador : João Amilcar Salgado / Tese (doutorado) - Universidade Estadualde Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:46:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_CeresMariaRibeiro_D.pdf: 17837766 bytes, checksum: 24e5dca2b6f624190c5b5d17edb4dc2d (MD5) Previous issue date: 1991 / Doutorado
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Atividades extracurriculares: percepções e vivências durante a formação médica / Extracurricular activities: perceptions and experiences during the medical formation

Peres, Cristiane Martins 28 July 2006 (has links)
Estudos recentes apontam para a importância de investigações mais abrangentes sobre o universo da formação médica, ressaltando que essa não é constituída somente de habilidades e procedimentos, mas, principalmente, por um complexo quadro de atitudes. Percebe-se que a carga horária do curso é extenuante e, mesmo assim, muitos estudantes se envolvem com uma infinidade de atividades extras durante a sua formação, construindo vasto currículo paralelo. Este estudo objetivou investigar as concepções dos estudantes de uma Faculdade de Medicina sobre as vivências, peculiaridades e papéis das atividades extracurriculares durante a formação médica. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa e estruturada em três etapas: pré-inquérito por meio da aplicação de questionário aos estudantes do 1º ao 6º ano de Medicina (n=423); entrevistas individuais, segundo roteiro semi-estruturado (n=24) e entrevistas em dois grupos focais constituídos por três encontros (n=14). Na 1ª etapa do estudo, os resultados apontaram que 90% dos participantes do 2º ano até o 4º ano do curso participam de atividades extracurriculares que estão vinculadas ao contexto universitário e despendem, em média, mais de 8h semanais. A participação em ligas acadêmicas foi a atividade mais freqüentemente relatada pelos estudantes do 1º ao 4º ano, sendo que “aproximar da prática médica" foi o principal motivo apontado nesse quesito. Em relação ao 5º e ao 6º ano, as participações em atividades de iniciação científica e monitorias foram as mais relatadas e motivadas pela “contribuição para o currículo". A Atlética, entidade estudantil que objetiva a participação em competições desportivas, obteve o envolvimento constante dos estudantes durante todos os anos do curso. Os dados advindos das entrevistas individuais revelaram que os estudantes de medicina identificam seu envolvimento com atividades extracurriculares como tentativa de preencher lacunas curriculares, suplementar o curso, integrar-se com os colegas de diferentes anos, atenderem indagações profissionais futuras e/ou proporcionar o distanciamento do cotidiano médico. A utilização da estratégia em grupo focal, alicerçada na abordagem do Sociodrama Educacional, possibilitou que conflitos e contradições, relativos ao cotidiano da formação médica, acabassem por emergir. Apesar dos benefícios apontados pelos estudantes, os dados levantados evidenciam sentimentos de insegurança e conflitos decorrentes da dificuldade deles em conciliar as atividades extracurriculares, o lazer e o curso. Além disso, as percepções dos estudantes sugerem a necessidade premente de ocupação do tempo livre, manifestando um antagonismo diante das insatisfações advindas do vulnerável período do curso médico. / Recent studies show the importance of more including inquiries on the universe of the medical formation, standing out that this is not only constituted of abilities and procedures, but, mainly, for a complex group of attitudes. The schedule of the course is exhausting, thus, many students involve themselves with an infinity of extra activities during their formation, constructing a vast parallel curriculum. This study aimed at inquiring the perceptions of students at a Medical School about their experiences and peculiarities, as well as the role of extracurricular activities during the medical formation. The inquiry was guided by the qualitative and structuralized boarding in three stages: pre-inquiry through the questionnaire application from 1st to 6th year of Medicine students (n=423); individual interviews, according to semi-structuralized script (n=24) and interviews in two focal groups consisting by three meetings (n=14). In the 1st stage of the study, the results had pointed that 90% of the participants of 2nd to 4th year of the course participate of extracurricular activities that are tied with the university context and expend, on average, 8h weekly. The participation in academic leagues was the activity more frequently told by the 1st to 4th year students, where “to approach to the medical practice" was the main reason pointed in this question. Regarding the 5th and 6th year, the participation in activities of scientific initiation and monitorized had been told and motivated by the “contribution for the curriculum". The “Atlética", an entity for students that objective the participation in sporting competitions, got the constant envolvement of the students during every year of the course. The resulting data of the individual interviews had disclosed that the medicine students identify their envolvement with extracurricular activities as an attempt to fill curricular gaps, to suplement the course, to combine themselves with the colleagues of different years, to take care of future professional investigations and/or to keep away from the medical routine. The use of the strategy in focal group, based on the approach of the Educational Sociodrama, made possible the appearance of conflicts and contradictions, related to the daily routine of the medical formation. Although the benefits students pointed, data evidence feelings of unreliability and decurrent conflicts because of their difficulty in conciliating the extracurricular activities, the leisure and the course. Moreover, the perceptions of the students suggest the necessity of free time occupation which serves as possible “counterpart" from the contradictions and dissatisfactions of the vulnerable period of the medical course.
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Atividades extracurriculares: percepções e vivências durante a formação médica / Extracurricular activities: perceptions and experiences during the medical formation

Cristiane Martins Peres 28 July 2006 (has links)
Estudos recentes apontam para a importância de investigações mais abrangentes sobre o universo da formação médica, ressaltando que essa não é constituída somente de habilidades e procedimentos, mas, principalmente, por um complexo quadro de atitudes. Percebe-se que a carga horária do curso é extenuante e, mesmo assim, muitos estudantes se envolvem com uma infinidade de atividades extras durante a sua formação, construindo vasto currículo paralelo. Este estudo objetivou investigar as concepções dos estudantes de uma Faculdade de Medicina sobre as vivências, peculiaridades e papéis das atividades extracurriculares durante a formação médica. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa e estruturada em três etapas: pré-inquérito por meio da aplicação de questionário aos estudantes do 1º ao 6º ano de Medicina (n=423); entrevistas individuais, segundo roteiro semi-estruturado (n=24) e entrevistas em dois grupos focais constituídos por três encontros (n=14). Na 1ª etapa do estudo, os resultados apontaram que 90% dos participantes do 2º ano até o 4º ano do curso participam de atividades extracurriculares que estão vinculadas ao contexto universitário e despendem, em média, mais de 8h semanais. A participação em ligas acadêmicas foi a atividade mais freqüentemente relatada pelos estudantes do 1º ao 4º ano, sendo que “aproximar da prática médica” foi o principal motivo apontado nesse quesito. Em relação ao 5º e ao 6º ano, as participações em atividades de iniciação científica e monitorias foram as mais relatadas e motivadas pela “contribuição para o currículo”. A Atlética, entidade estudantil que objetiva a participação em competições desportivas, obteve o envolvimento constante dos estudantes durante todos os anos do curso. Os dados advindos das entrevistas individuais revelaram que os estudantes de medicina identificam seu envolvimento com atividades extracurriculares como tentativa de preencher lacunas curriculares, suplementar o curso, integrar-se com os colegas de diferentes anos, atenderem indagações profissionais futuras e/ou proporcionar o distanciamento do cotidiano médico. A utilização da estratégia em grupo focal, alicerçada na abordagem do Sociodrama Educacional, possibilitou que conflitos e contradições, relativos ao cotidiano da formação médica, acabassem por emergir. Apesar dos benefícios apontados pelos estudantes, os dados levantados evidenciam sentimentos de insegurança e conflitos decorrentes da dificuldade deles em conciliar as atividades extracurriculares, o lazer e o curso. Além disso, as percepções dos estudantes sugerem a necessidade premente de ocupação do tempo livre, manifestando um antagonismo diante das insatisfações advindas do vulnerável período do curso médico. / Recent studies show the importance of more including inquiries on the universe of the medical formation, standing out that this is not only constituted of abilities and procedures, but, mainly, for a complex group of attitudes. The schedule of the course is exhausting, thus, many students involve themselves with an infinity of extra activities during their formation, constructing a vast parallel curriculum. This study aimed at inquiring the perceptions of students at a Medical School about their experiences and peculiarities, as well as the role of extracurricular activities during the medical formation. The inquiry was guided by the qualitative and structuralized boarding in three stages: pre-inquiry through the questionnaire application from 1st to 6th year of Medicine students (n=423); individual interviews, according to semi-structuralized script (n=24) and interviews in two focal groups consisting by three meetings (n=14). In the 1st stage of the study, the results had pointed that 90% of the participants of 2nd to 4th year of the course participate of extracurricular activities that are tied with the university context and expend, on average, 8h weekly. The participation in academic leagues was the activity more frequently told by the 1st to 4th year students, where “to approach to the medical practice” was the main reason pointed in this question. Regarding the 5th and 6th year, the participation in activities of scientific initiation and monitorized had been told and motivated by the “contribution for the curriculum”. The “Atlética”, an entity for students that objective the participation in sporting competitions, got the constant envolvement of the students during every year of the course. The resulting data of the individual interviews had disclosed that the medicine students identify their envolvement with extracurricular activities as an attempt to fill curricular gaps, to suplement the course, to combine themselves with the colleagues of different years, to take care of future professional investigations and/or to keep away from the medical routine. The use of the strategy in focal group, based on the approach of the Educational Sociodrama, made possible the appearance of conflicts and contradictions, related to the daily routine of the medical formation. Although the benefits students pointed, data evidence feelings of unreliability and decurrent conflicts because of their difficulty in conciliating the extracurricular activities, the leisure and the course. Moreover, the perceptions of the students suggest the necessity of free time occupation which serves as possible “counterpart” from the contradictions and dissatisfactions of the vulnerable period of the medical course.
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Estresse, ansiedade, depressão, qualidade de vida e uso de drogas ao longo da graduação em medicina: estudo longitudinal

Moutinho, Ivana Lúcia Damásio 21 June 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-08-03T14:40:38Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-08-28T13:44:47Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-08-28T13:44:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-06-21 / Introdução: Estudantes de medicina têm sido objeto de crescente preocupação mundial, uma vez que se mostram particularmente vulneráveis a transtornos como estresse, ansiedade e depressão, bem como queda da qualidade de vida. Inúmeros fatores parecem contribuir com estas questões, incluindo características ligadas aos indivíduos e ao ambiente de aprendizagem. A alta demanda emocional e física no curso de medicina torna-o crítico e de alta vulnerabilidade para o início e a manutenção do uso de álcool e outras drogas. Apesar de diversas pesquisas terem abordado esses assuntos recentemente, ainda são poucos os estudos longitudinais sobre os temas, particularmente no Brasil. Objetivos: Avaliar longitudinalmente a prevalência e a incidência de sintomas de depressão, ansiedade e estresse, a qualidade de vida e o uso de substâncias psicoativas nos estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ao longo do processo de graduação, identificando os fatores associados e comparando os diferentes momentos acadêmicos do curso. Métodos: Estudo longitudinal de dois anos de seguimento em estudantes de medicina realizado entre 2014-2016. Analisou-se dados sóciodemográficos, saúde mental (DASS-21), qualidade de vida (WHOQOL-BREF), o uso de substâncias psicoativas, álcool e tabaco (ASSIST) e religiosidade (DUREL) numa coorte de quatro ondas com todos os estudantes matriculados e que aceitaram participar da pesquisa. Resultados: Durante o seguimento de dois anos 327 (56.2%) estudantes foram avaliados quanto ao uso de drogas e 312 (54,2%) quanto a saúde mental e qualidade de vida, respondendo às quatro ondas do estudo. Observou-se uma alta prevalência e incidência de transtornos emocionais em que quase 50% apresentou níveis elevados de sintomas de depressão, ansiedade e estresse nos dois anos de acompanhamento e aproximadamente 1 em cada 5 alunos sem sintomas iniciais, foram considerados novos casos até o final do estudo. Os níveis de qualidade de vida e saúde mental permaneceram praticamente estáveis entre as ondas e com característica cíclica dos problemas de saúde mental. Fatores basais, como depressão, ansiedade, estresse, sexo feminino, estágios iniciais de treinamento médico, etnia não branca e baixa renda foram associados a pior saúde mental e qualidade de vida. Não se encontrou correlação dos transtornos mentais e da qualidade de vida com a religiosidade. Em relação ao uso de drogas durante a vida, foi de 89,9% para álcool, 34,5% para maconha e 17,1% para sedativos. O tabaco teve a maior incidência de uso ao longo dos dois anos (16,4%), seguido pelo álcool (13,8%) e maconha (13,8%). Houve aumento do consumo das nove substâncias pesquisadas. Pelo menos 24% dos estudantes precisariam de intervenção para uso de álcool, 11,4% para tabaco e 6,5% para maconha. Ser usuário de álcool, cigarro e maconha na onda 1 esteve associado a maior uso de substâncias após dois anos; ter religiosidade organizacional e não organizacional e ter mais idade foram associados a menor uso. Conclusão: Os resultados apontam alta prevalência e incidência de transtornos mentais e uso de drogas em estudantes de medicina, possuindo fatores que conferem proteção enquanto outros conferem risco a desfechos não favoráveis. Esses dados podem auxiliar educadores no planejamento de estratégias que melhorem a saúde mental, a qualidade de vida e a prevenção de abuso de drogas pelos estudantes de medicina. / Introduction: Medical students have been the subject of growing worldwide concern as they are particularly vulnerable to disorders such as stress, anxiety and depression, as well as decreased quality of life. Numerous factors seem to contribute to these issues, including characteristics linked to individuals and the learning environment. The high emotional and physical demand in the medical course makes it critical and highly vulnerable to the onset and maintenance of alcohol and other drug use. Although several studies have addressed these issues recently, there are still few longitudinal studies on the subjects, particularly in Brazil. Objectives: To longitudinally evaluate the prevalence and incidence of symptoms of depression, anxiety and stress, quality of life and use of psychoactive substances in the students of the Faculty of Medicine of the Federal University of Juiz de Fora (UFJF) throughout their undergraduation training, identifying the associated factors and comparing the different academic moments of the course. Methods: This is a two-year longitudinal study conducted between 2014 and 2016. Sociodemographics, mental health (DASS-21), quality of life - QoL (WHOQOL-Bref), the use of substances, alcohol, and tobacco (ASSIST), and religiousness (DUREL) were evaluated in a cohort consisting of four waves with all students enrolled and who agreed to participate in the research. Results: During the two-year follow-up, 327 (56.2%) students were evaluated for drug use and 312 (54.2%) for mental health and quality of life, responding to the four waves of the study. It was observed a high prevalence and incidence of emotional disorders in which almost 50% presented high levels of symptoms of depression, anxiety and stress in the two years of follow-up and approximately 1 in 5 students without initial symptoms were considered new cases until the end of the study. Quality of life and mental health levels remained practically stable between waves and with cyclical characteristics of mental health problems. Baseline factors such as depression, anxiety, stress, female gender, early stages of medical training, non-white ethnicity and low income were associated with poorer mental health and quality of life. No correlation of mental disorders and quality of life was found with religiosity. Regarding the use of drugs during life, it was 89.9% for alcohol, 34.5% for marijuana and 17.1% for sedatives. Tobacco had the highest incidence of use over the two years (16.4%), followed by alcohol (13.8%) and marijuana (13.8%). There was an increase in consumption of the nine substances studied. At least 24% of students would require intervention for alcohol use, 11.4% for tobacco and 6.5% for marijuana. Being a user of alcohol, cigarettes and marijuana on wave 1 was associated with greater substance use after two years; having organizational and non-organizational religiosity and being older were associated with less use. Conclusion: The results indicated a high prevalence and incidence of mental health problems and drug use in medical students. While some factors confer protection, others may increase the risk of negative outcomes. This data can help educators planning strategies to improve mental health, QoL, and to prevent the substance use among medical students.
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A música como instrumento de reflexão para o estudante de Medicina / Music as tool of reflection for the medical student

Janaudis, Marco Aurelio 04 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Existe uma atenção crescente pela introdução de disciplinas de ciências humanas e de artes na educação médica. A música é instrumento pouco utilizado no ensino médico. Ela possui características únicas que a tornam um excelente recurso educacional, pela possibilidade de exprimir emoções. Em poucos minutos, temas de interesse no aprendizado médico, como a perda, a compaixão, a tristeza e a solidariedade, podem ser identificados e utilizados em processos pedagógicos. A música como outras manifestações artísticas permite lidar com o universo afetivo do aluno. Promover a atitude reflexiva dentro de uma disciplina acadêmica requer criar espaço formal para fazê-lo. OBJETIVO: Apreender o impacto da música como recurso pedagógico na experiência do estudante de medicina. METODOLOGIA: A pesquisa segue uma abordagem de natureza qualitativa. Utilizaram-se músicas pré-definidas pelo autor durante as aulas do módulo em Medicina de Família no internato médico de Faculdade de Medicina do Estado de São Paulo. Participaram doze estudantes que cursaram essa disciplina. As entrevistas foram gravadas, transcritas e, em seguida, xii interpretadas segundo a perspectiva hermenêutica. RESULTADOS: O processo de compreensão da experiência dos estudantes possibilitou o desvelamento de um fenômeno que engloba o seu mundo interno enquanto se ocupa com sua formação médica. A música que toca do lado de fora ressoa na história e nas emoções do estudante. O aluno percebe que o ritmo imposto pelo curso médico não lhe permite pensar, refletir, seja em sua própria vida, seja em sua formação. A experiência com a música permite ao estudante ouvir seus próprios sentimentos e compartilhá-los com o professor e com seus colegas. Ele se surpreende com lembranças e sentimentos que vêm à tona e que desconhecia ou dos quais não se lembrava. Esses sentimentos estão apresentados em temas que organizam a experiência afetiva do estudante, mobilizada pela música. Surgiram assim diversas categorias temáticas, como a busca de si, família, morte, dúvidas vocacionais e relacionamento com colegas, professores e pacientes CONCLUSÃO: Os resultados encontrados na experiência com a música se apresentam em amplo espectro, oferecendo inúmeras perspectivas de desdobramento no âmbito da educação médica, conforme observamos nos temas surgidos. Como a experiência básica que se tem do mundo é emocional, a música essa forma de conhecimento humano de tonalidade afetiva adquire também força educacional, pois o processo de ensinar não se limita à transmissão de conteúdos; mais que isso, implica, por parte do docente, processos de desenvolvimento de sentidos e de significados para permitir que o xiii estudante reflita e transforme a prática cotidiana, sobretudo na medicina, onde o relacionamento interpessoal é a base para a plena efetividade da futura ação profissional / INTRODUCTION: There is a growing focus by the introduction of courses in humanities and arts in medical education. Music is not widely used tool in medical education. It has unique features that make it an excellent educational resource for the possibility to express emotions. Within minutes, topics of interest in learning medicine as loss, compassion, sorrow, solidarity can be identified and used in pedagogical processes. Music like other forms of art can deal with the emotional universe of the student. Promoting reflective attitude within an academic discipline requires creating space to make it formal. OBJECTIVE: To grasp the impact of music as an educational resource on the experience of medical students. METHODOLOGY: The research follows a qualitative approach. We played songs predefined by the author during the classes in family medicine module at the boarding school of medicine in the state of Sao Paulo. Twelve students who attended this course agreed to participate. The interviews were taped, transcribed and then interpreted according to the hermeneutic perspective. RESULTS: The process of understanding the experience of students allowed for the xv unveiling of a phenomenon that encompasses your inner world as he attends to his medical training. The music played on the outside resonates in the story and emotions of the student. The student realizes that the pace imposed by the medical school does not allow to think about, reflect, whether on his own life, whether in his formation. The music experience allows students to hear their feelings and share them with the professor and peers. He is surprised by memories and feelings that surface and was unaware or they could not remember. These feelings are presented in themes that organize the affective experience of the student, mobilized by the music. Several themes emerged as well as the search for self, family, death, vocational doubts, relationships with peers, professors and patients CONCLUSION: The findings of the experience of the music spectrum come in, offering numerous prospects for development in the context medical education, as noted in the themes that emerged. As the basic experience we have of the world is emotional, the music, this form of human knowledge of affective tone also becomes educational force, because the process of teaching is not limited to transmission of content but, more importantly, implies that the teacher in development processes of meaning and significance to enable the learner, reflect and transform the everyday practice, especially in medicine where the interpersonal relationship is the basis for the full realization of future professional action
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A música como instrumento de reflexão para o estudante de Medicina / Music as tool of reflection for the medical student

Marco Aurelio Janaudis 04 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Existe uma atenção crescente pela introdução de disciplinas de ciências humanas e de artes na educação médica. A música é instrumento pouco utilizado no ensino médico. Ela possui características únicas que a tornam um excelente recurso educacional, pela possibilidade de exprimir emoções. Em poucos minutos, temas de interesse no aprendizado médico, como a perda, a compaixão, a tristeza e a solidariedade, podem ser identificados e utilizados em processos pedagógicos. A música como outras manifestações artísticas permite lidar com o universo afetivo do aluno. Promover a atitude reflexiva dentro de uma disciplina acadêmica requer criar espaço formal para fazê-lo. OBJETIVO: Apreender o impacto da música como recurso pedagógico na experiência do estudante de medicina. METODOLOGIA: A pesquisa segue uma abordagem de natureza qualitativa. Utilizaram-se músicas pré-definidas pelo autor durante as aulas do módulo em Medicina de Família no internato médico de Faculdade de Medicina do Estado de São Paulo. Participaram doze estudantes que cursaram essa disciplina. As entrevistas foram gravadas, transcritas e, em seguida, xii interpretadas segundo a perspectiva hermenêutica. RESULTADOS: O processo de compreensão da experiência dos estudantes possibilitou o desvelamento de um fenômeno que engloba o seu mundo interno enquanto se ocupa com sua formação médica. A música que toca do lado de fora ressoa na história e nas emoções do estudante. O aluno percebe que o ritmo imposto pelo curso médico não lhe permite pensar, refletir, seja em sua própria vida, seja em sua formação. A experiência com a música permite ao estudante ouvir seus próprios sentimentos e compartilhá-los com o professor e com seus colegas. Ele se surpreende com lembranças e sentimentos que vêm à tona e que desconhecia ou dos quais não se lembrava. Esses sentimentos estão apresentados em temas que organizam a experiência afetiva do estudante, mobilizada pela música. Surgiram assim diversas categorias temáticas, como a busca de si, família, morte, dúvidas vocacionais e relacionamento com colegas, professores e pacientes CONCLUSÃO: Os resultados encontrados na experiência com a música se apresentam em amplo espectro, oferecendo inúmeras perspectivas de desdobramento no âmbito da educação médica, conforme observamos nos temas surgidos. Como a experiência básica que se tem do mundo é emocional, a música essa forma de conhecimento humano de tonalidade afetiva adquire também força educacional, pois o processo de ensinar não se limita à transmissão de conteúdos; mais que isso, implica, por parte do docente, processos de desenvolvimento de sentidos e de significados para permitir que o xiii estudante reflita e transforme a prática cotidiana, sobretudo na medicina, onde o relacionamento interpessoal é a base para a plena efetividade da futura ação profissional / INTRODUCTION: There is a growing focus by the introduction of courses in humanities and arts in medical education. Music is not widely used tool in medical education. It has unique features that make it an excellent educational resource for the possibility to express emotions. Within minutes, topics of interest in learning medicine as loss, compassion, sorrow, solidarity can be identified and used in pedagogical processes. Music like other forms of art can deal with the emotional universe of the student. Promoting reflective attitude within an academic discipline requires creating space to make it formal. OBJECTIVE: To grasp the impact of music as an educational resource on the experience of medical students. METHODOLOGY: The research follows a qualitative approach. We played songs predefined by the author during the classes in family medicine module at the boarding school of medicine in the state of Sao Paulo. Twelve students who attended this course agreed to participate. The interviews were taped, transcribed and then interpreted according to the hermeneutic perspective. RESULTS: The process of understanding the experience of students allowed for the xv unveiling of a phenomenon that encompasses your inner world as he attends to his medical training. The music played on the outside resonates in the story and emotions of the student. The student realizes that the pace imposed by the medical school does not allow to think about, reflect, whether on his own life, whether in his formation. The music experience allows students to hear their feelings and share them with the professor and peers. He is surprised by memories and feelings that surface and was unaware or they could not remember. These feelings are presented in themes that organize the affective experience of the student, mobilized by the music. Several themes emerged as well as the search for self, family, death, vocational doubts, relationships with peers, professors and patients CONCLUSION: The findings of the experience of the music spectrum come in, offering numerous prospects for development in the context medical education, as noted in the themes that emerged. As the basic experience we have of the world is emotional, the music, this form of human knowledge of affective tone also becomes educational force, because the process of teaching is not limited to transmission of content but, more importantly, implies that the teacher in development processes of meaning and significance to enable the learner, reflect and transform the everyday practice, especially in medicine where the interpersonal relationship is the basis for the full realization of future professional action
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Método tradicional e ativo : uma análise dos estilos de aprendizagem e pensamento crítico de estudantes de farmácia e medicina / Traditional and active method : an analysis of learning styles and critical thinking of pharmacy and medicine students

Jesus, Elisdete Maria Santos de 27 August 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction. The commitment to understand how learning is handled and how students express their thoughts critically has led to the development of theories and methods. Its relevance to teaching can be explained by the evidence that each student has a way of learning and this factor can lead to inadequacies or conflicts between the students' learning styles and the teaching style of the teacher compromising the effectiveness of the process. Objective.To analyze the learning styles and critical thinking of students of Pharmacy and Medicine of the Federal University of Sergipe. Methods. The study was developed in three stages: in the first stage a systematic review of the literature was carried out with the objective of evaluating the relationship between the strategies and teaching methods most appropriate for the learning styles during undergraduate students of Pharmacy courses and Medicine present in the literature; in the second stage a longitudinal study with before-after evaluation was carried out to characterize the preferences of learning styles and critical thinking competence in undergraduate medical students submitted to traditional and active teaching methods; in the third stage a longitudinal study was carried out to analyze the critical thinking skills in Pharmacy students in two courses with different teaching methodologies. Results.The findings of the systematic review indicated that of the 2196 studies analyzed, 20 met the established inclusion criteria. Although it is unclear which learning styles are favored with learning strategies, the Problem Based Learning (PBL) method, audiovisual resources, and research initiation programs have proved to be useful for improving learning experiences. In the longitudinal study, the medical students of the two Campuses presented the same profile of preference of learning styles being characterized by the sensorial, visual, reflexive and sequential styles. With respect to critical thinking, it was found that the students of the active methodology obtained a significant score in the Competence Analysis (p = 0.0323). Overall, students were characterized with high demonstration of critical thinking competence over time. In the study of the analysis of the critical thinking competence, Pharmacy students presented a high demonstration of critical thinking competence. The classification by competence scales showed a significant difference for the Inference (p = 0.0109) scales for the active method and for the Assessment (p = 0.0049), Inference (p = 0.0156) and Explanation (p = 0.0459) for the traditional method. Conclusion. The systematic review revealed that PBL methods, audiovisual resources and computer-aided learning programs have proved useful in improving learning experiences in a number of studies. The students of the medical school even when inserted in different teaching methods had preference for the styles of sensorial, visual, reflexive and sequential learning, being categorized with "high demonstration of competence of critical thinking". For students of the Pharmacy course, it was found that there are differences in the competence of critical thinking when these students are submitted to different teaching methodologies, pointing to a decline in competence Inference to the active and traditional method and improvement of the levels of competence in the scale Assessment and Explanation. / Introdução: O empenho em compreender como se processa a aprendizagem e como os alunos expressam criticamente seus pensamentos tem implicado no desenvolvimento de teorias, métodos. Sua relevância para o ensino pode ser explicada pelas evidências de que cada aluno tem uma forma de aprender e esse fator pode levar a inadequações ou conflitos entre os estilos de aprendizagem dos estudantes e o estilo de ensinar do professor comprometendo a efetividade do processo. Objetivo: Analisar os estilos de aprendizagem e o pensamento crítico de estudantes de Farmácia e Medicina da Universidade Federal de Sergipe. Métodos: O estudo foi desenvolvido em três etapas: na primeira etapa foi realizada uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de avaliar a relação entre as estratégias e métodos de ensino mais apropriados para os estilos de aprendizagem durante a graduação de estudantes dos cursos de Farmácia e Medicina presentes na literatura; na segunda etapa foi realizado um estudo longitudinal com avaliação antes-depois, para caracterizar as preferências dos estilos de aprendizagem e competência de pensamento crítico em estudantes de graduação em Medicina submetidos a métodos de ensino tradicional e ativo; na terceira etapa foi realizado um estudo longitudinal para analisar as competências de pensamento crítico em estudantes de Farmácia em dois cursos com metodologias de ensino distintas.Resultados: Os achados da revisão sistemática apontaram que dos 2196 estudos analisados, 20 cumpriram os critérios de inclusão estabelecidos. Apesar de não estar claro quais estilos de aprendizagem são favorecidos com as estratégias de aprendizagem, o método Aprendzagem Baseada em Problemas (PBL), recursos audiovisuais e programas de iniciação à pesquisa mostraram-se úteis para melhorar as experiências de aprendizagem. No estudo longitudinal, os estudantes de Medicina dos dois Campi apresentaram o mesmo perfil de preferência de estilos de aprendizagem sendo caracterizados pelos estilos sensorial, visual, reflexivo e sequencial. No que diz respeito ao pensamento crítico verificou-se que os estudantes da metodologia ativa obtiveram uma pontuação significativa na competência Análise (p= 0,0323). No geral, os estudantes foram caracterizados com elevada demonstração de competência de pensamento crítico ao longo do tempo. No estudo da análise da competência de pensamento crítico, os estudantes de Farmácia apresentaram alta demonstração de competência de pensamento crítico. A classificação por escalas de competência demonstrou diferença significativa para as escalas Inferência (p= 0,0109) para o método ativo e nas escalas de Avaliação (p=0,0049), Inferência (p=0,0156) e Explicação (p=0,0459) para o método tradicional. Conclusão: A revisão sistemática revelou que os métodos PBL, recursos audiovisuais e programas de aprendizagem assistida por computador mostraram-se úteis para melhorar as experiências de aprendizagem em diversos estudos. Os estudantes do curso de Medicina mesmo quando inseridos em métodos de ensino diferentes apresentaram preferência pelos estilos de aprendizagem sensorial, visual, reflexivo e sequencial, sendo categorizados com “elevada demonstração de competência de pensamento crítico”. Para os estudantes do curso de Farmácia, constatou-se que existem diferenças na competência de pensamento crítico quando esses estudantes são submetidos a metodologias de ensino distintas, apontando um declínio na competência Inferência para o método ativo e tradicional e melhora dos níveis de competência nas escala de Avaliação e Explicação. / Aracaju
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Aspectos da resistência do aluno de medicina na busca por auxílio psicológico / Aspects of Medical student resistance to seeking psychological assistance

Taborda, Anna Lucia de Camargo Gargiulo 01 December 2015 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de depressão e ansiedade entre os alunos do primeiro ao sexto ano do curso de medicina da FMUSP e como manifestam a resistência na busca por auxílio psicológico. Método: aplicação dos Inventários de Depressão (BDI) e Ansiedade de Beck (BAI) e Questionário aos alunos matriculados no ano de 2012 na Faculdade de Medicina da USP, bem como do Teste de Apercepção Temática àqueles que preencheram os critérios de resistência à busca de auxílio psicológico. Resultados: Dos 1.034 alunos matriculados na graduação em 2.012, 439 (42,46%) responderam adequadamente o BAI e BDI, sendo que desses, 13,4% sujeitos apresentaram sintomas de ansiedade em nível Leve e 5,5% em nível Moderado. Dentre os 437 Inventários de Depressão respondidos, 16,0% indicaram nível Leve e 4,1% Nível Moderado de depressão. Não houve diferença significativa entre os gêneros em relação aos níveis de depressão e ansiedade encontrados. Dos 82 sujeitos que apresentaram ansiedade em nível Leve e Moderado, 56 (68,3%) afirmaram ter demanda por algum tipo de serviço em saúde mental, mas apenas 12 (14,5%) estavam em tratamento. Dos 87 sujeitos que apresentavam sintomas depressivos em nível Leve e Moderado, 58 (66,7%) apresentaram demanda para tratamento psicológico e somente 17 (19,6%) estavam em terapia. Foram enviadas 109 Cartas-convites aos sujeitos que revelaram interesse em buscar auxílio psicológico e não buscaram e aos que apresentaram sintomas depressivos e ansiosos em nível moderado para participarem do Teste de Apercepção Temática, mas compareceram a essa atividade apenas 7 sujeitos, todos com sintomas de ansiedade e depressão em níveis mínimo e leve. Foram aplicadas 5 pranchas do TAT a esses sujeitos que, de forma geral, revelaram sentimentos que em sua maioria eram negativos ou pessimistas. As ansiedades prevalentes foram as paranoides e as relacionadas ao desempenho de tarefas, as defesas mais percebidas foram a maníaca e a racionalização, a integração do ego variou entre fraca, razoável e boa e a adequação do superego apontou para um superego exigente e rígido. Conclusão: A maioria dos alunos de medicina com ansiedade e depressão em níveis Leve e Moderado apresentou resistência para buscar auxílio psicológico. A resistência se manifestou em dois níveis: um mais intenso, que impede o sujeito de perceber sua doença, seus sintomas e seu próprio sofrimento psíquico; e em um nível menos intenso, em que o sujeito percebe sua doença e/ou sintomas e reconhece a necessidade de buscar auxílio, mas não o procura. A resistência parece estar relacionada a um modo de \"ser\" idealizado, associado a um superego rígido e exigente e compartilhado e perseguido pelo corpo discente / Objective: To estimate the prevalence of depression and anxiety among first-to-sixth year medical students of FMUSP and how they resist to seek mental health support. Methodology: This study used cross-setional survey data from a representative sample of undergraduated medical students (N= 439) that answered Beck Anxiety Inventory (BAI) and Beck Depression Inventory (BDI) and a Supplemental Questionnaire. The students that scored positively for depression and anxiety and those who demand for psychological treatment but had not accessed any mental health service were invited to the Thematic Apperception Test (TAT). Results: Of the 1,034 undergraduate students attending the medical school in 2012, 439 (42.46%) responded adequately BAI and BDI, and of them, 13.4% students had symptoms of anxiety in Light Level and 5.5% in Moderate level. Among the 437 BDI that were considered in this survey, 16.0% indicated Light Level and 4.1% Moderate Level of depression. Considering gender, there was no significant difference in the levels of depression and anxiety. Of the 82 students with anxiety in Light and Moderate Level, 56 (68.3%) reported demand for some kind of service in mental health, but only 12 (14.5%) were receiving treatment. Of the 87 subjects with depressive symptoms in Light and Moderate Level, 58 (66.7%) considered seeking for mental health care and only 17 (19.6%) were in therapy. 109 students who have shown interest in seeking psychological help and have not sought and those who had depressive and anxiety symptoms in moderate level were invited to participate to the Thematic Apperception Test (TAT), but only 7 students attended this activity, all with symptoms of anxiety and depression in minimum and light levels. The TAT was used in a reduced version of 5 pictures and, in general, the students\' answers revealed negative or pessimistic feelings. The paranoid anxieties were prevalent and related to performance tasks. The manic and rationalization were the most observed psychic defenses. The ego showed a variation from poor to fair good integration and the superego were pointed as demanding and rigid. Conclusion: Most medical students with anxiety and depression in Light and Moderate levels showed resistance to seek psychological help. The resistance was manifested in two levels: the more intense, which prevents the student to perceive their disease, symptoms and their own psychological distress; and a less intense level, that allows the students to perceive their illness and / or symptoms and recognizes their needs to seek help, but prevents them accessing mental health services. The resistance seems to be associated to idealized way of \"being\", shared by this student population

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