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Efeitos de diferentes exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita sobre a dor em mulheres com fibromialgia / Effects of different strength exercises with preferred or prescribed intensity on pain in women with fibromyalgia

Ribeiro, Roberta Potenza da Cunha 09 November 2017 (has links)
Exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita resultam em efeitos analgésicos semelhantes em pacientes com FM, sugerindo que o modelo de treinamento deve ser recomendado para melhorar a aderência ao exercício. O objetivo foi comparar o efeito de sessões de exercícios de força com intensidade preferida e prescrita na dor de pacientes com FM. De forma aleatória, as mulheres do sexo feminino (n = 32, idade 20-55 anos) foram submetidas às seguintes sessões de exercício: i) prescrição padrão (STD, 6 x 10 repetições com 60% de uma repetição máxima); ii) carga auto-selecionada com número fixo de repetições (SS); iii) carga auto-selecionada com volume total correspondente ao volume STD (SS-VM); e iii) carga auto-selecionada com um número livre de repetições até atingir o escore 7 na Escala de Percepção ao esforço (SS-PSE). A dor foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA) e do Questionário de Dor de McGill Short-Form (SF-MPQ) antes imediatamente após e 24, 48, 72 e 96 horas após as sessões de exercícios de força. O humor, escala de afetividade ao exercício e a PSE da sessão também foram medidos. A intensidade foi significativamente menor em SS, SS-VM, SS-PSE do que em STD, enquanto o volume total, humor, afetividade ao exercício e PSE não tiveram diferença entre as sessões. As pontuações de VAS também aumentaram imediatamente após todas as sessões de exercício (p < 0,0001) e, em seguida, reduziram significativamente após 48, 72, 96 h (p < 0,0001), permanecendo elevada em relação aos prévalores. Os valores de SF-MPQ aumentaram significativamente imediatamente após todas as sessões de exercício de resistência (p = 0,025), depois diminuíram gradualmente ao longo do tempo, atingindo os níveis basais às 24 h. Não houve efeito de interação significativa para a dor. As sessões de exercício de força prescrita e preferida não foram capaz de induzir analgesia em pacientes com FM, sugerindo que os modelos de exercícios de força que levem a menores intensidades percebidas podem ser necessários para superar essa resposta anormal nesta síndrome / Preferable and prescribed resistance exercises result similar analgesic effects in FM patients suggesting that the training model should be recommended to improve exercise adherence. Compare the effect of preferred and prescribed resistance exercises on pain in FM patients. In a randomized cross-over fashion, FM female patients (n = 32, age 20-55 years) underwent the following exercise sessions: i) standard prescription (STD; 6 x 10 repetitions at 60% of one-maximum repetition); ii) self-selected load with fixed number of repetitions (SS); iii) self-selected load with total volume matched for STD volume (SS-VM); and iii) self-selected load with a free number of repetitions until achieving score 7 in the rating of perceived exertion (SS-RPE). Pain was assessed through the Visual Analogic Scale (VAS) and the Short-Form McGill Pain Questionnaire (SF-MPQ) before and 0, 24, 48, 72 and 96 hours after the resistance exercise sessions. Mood, affective valence scale and session RPE were also measured. Intensity was significantly lower in SS, SS-VM, SS-RPE than in STD, whereas total volume, mood, affective and RPE were comparable between the sessions. VAS scores equally increased immediately after all the exercise sessions (p < 0.0001), and then significantly reduced after 48, 72, 96 h (p < 0.0001), remaining elevated as compared to pre-values. SF-MPQ values significantly increased immediately after all the resistance exercise sessions (p = 0.025), then gradually reduced across time, reaching baseline levels at 24 h. There was no significant interaction effect for pain. Prescribed and preferable resistance exercise equally failed to induce analgesia in FM patients, suggesting that resistance exercise models leading to lower perceived intensities might be needed to overcome this dysfunctional response in this syndromes
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Efeitos de diferentes exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita sobre a dor em mulheres com fibromialgia / Effects of different strength exercises with preferred or prescribed intensity on pain in women with fibromyalgia

Roberta Potenza da Cunha Ribeiro 09 November 2017 (has links)
Exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita resultam em efeitos analgésicos semelhantes em pacientes com FM, sugerindo que o modelo de treinamento deve ser recomendado para melhorar a aderência ao exercício. O objetivo foi comparar o efeito de sessões de exercícios de força com intensidade preferida e prescrita na dor de pacientes com FM. De forma aleatória, as mulheres do sexo feminino (n = 32, idade 20-55 anos) foram submetidas às seguintes sessões de exercício: i) prescrição padrão (STD, 6 x 10 repetições com 60% de uma repetição máxima); ii) carga auto-selecionada com número fixo de repetições (SS); iii) carga auto-selecionada com volume total correspondente ao volume STD (SS-VM); e iii) carga auto-selecionada com um número livre de repetições até atingir o escore 7 na Escala de Percepção ao esforço (SS-PSE). A dor foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA) e do Questionário de Dor de McGill Short-Form (SF-MPQ) antes imediatamente após e 24, 48, 72 e 96 horas após as sessões de exercícios de força. O humor, escala de afetividade ao exercício e a PSE da sessão também foram medidos. A intensidade foi significativamente menor em SS, SS-VM, SS-PSE do que em STD, enquanto o volume total, humor, afetividade ao exercício e PSE não tiveram diferença entre as sessões. As pontuações de VAS também aumentaram imediatamente após todas as sessões de exercício (p < 0,0001) e, em seguida, reduziram significativamente após 48, 72, 96 h (p < 0,0001), permanecendo elevada em relação aos prévalores. Os valores de SF-MPQ aumentaram significativamente imediatamente após todas as sessões de exercício de resistência (p = 0,025), depois diminuíram gradualmente ao longo do tempo, atingindo os níveis basais às 24 h. Não houve efeito de interação significativa para a dor. As sessões de exercício de força prescrita e preferida não foram capaz de induzir analgesia em pacientes com FM, sugerindo que os modelos de exercícios de força que levem a menores intensidades percebidas podem ser necessários para superar essa resposta anormal nesta síndrome / Preferable and prescribed resistance exercises result similar analgesic effects in FM patients suggesting that the training model should be recommended to improve exercise adherence. Compare the effect of preferred and prescribed resistance exercises on pain in FM patients. In a randomized cross-over fashion, FM female patients (n = 32, age 20-55 years) underwent the following exercise sessions: i) standard prescription (STD; 6 x 10 repetitions at 60% of one-maximum repetition); ii) self-selected load with fixed number of repetitions (SS); iii) self-selected load with total volume matched for STD volume (SS-VM); and iii) self-selected load with a free number of repetitions until achieving score 7 in the rating of perceived exertion (SS-RPE). Pain was assessed through the Visual Analogic Scale (VAS) and the Short-Form McGill Pain Questionnaire (SF-MPQ) before and 0, 24, 48, 72 and 96 hours after the resistance exercise sessions. Mood, affective valence scale and session RPE were also measured. Intensity was significantly lower in SS, SS-VM, SS-RPE than in STD, whereas total volume, mood, affective and RPE were comparable between the sessions. VAS scores equally increased immediately after all the exercise sessions (p < 0.0001), and then significantly reduced after 48, 72, 96 h (p < 0.0001), remaining elevated as compared to pre-values. SF-MPQ values significantly increased immediately after all the resistance exercise sessions (p = 0.025), then gradually reduced across time, reaching baseline levels at 24 h. There was no significant interaction effect for pain. Prescribed and preferable resistance exercise equally failed to induce analgesia in FM patients, suggesting that resistance exercise models leading to lower perceived intensities might be needed to overcome this dysfunctional response in this syndromes
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Clima e mortalidade: uma abordagem observacional ecológica na cidade de São Paulo / Climate and mortality: ecological observational approach in Sao Paulo

Samya de Lara Lins de Araujo Pinheiro 27 January 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Em um cenário de mudanças climáticas, o delineamento da associação e dos mecanismos de efeito entre fatores de risco ambientais, como temperatura e poluição, e saúde tornou-se foco de diversos estudos epidemiológicos. À medida que a exposição à poluição e às condições meteorológicas ocorre de forma simultânea, além do efeito isolado, devemos buscar compreender a interação entre tais fatores, observando se atuam como modificadores de efeito. O presente estudo caracterizou o efeito da temperatura e da poluição do ar, isolado e sinérgico, na mortalidade, a partir de dados secundários. MÉ- TODOS: Três tipos de metodologias foram aplicadas para avaliar a associação isolada da temperatura média e da concentração média diária de poluentes (MP10, NO2, O3) na mortalidade de indivíduos acima dos 40 anos por doenças cardiovasculares e na mortalidade de indivíduos acima dos 60 anos por doenças respiratórias, na cidade de São Paulo - Brasil entre 1998 e 2008. As estimativas de risco relativo produzidas em análises case-crossover com pareamento temporal bidirecional e com pareamento pelo fator confundidor, i.e. temperatura média ou poluente, foram comparadas aos resultados de uma análise tradicional de séries temporais. Para avaliar o efeito sinérgico entre os fatores de risco, interpretamos representações gráficas de superfícies geradas em modelos bivariados. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças entre os resultados das análises case-crossover e da análise de séries temporais. Para mortalidade cardiovascular, estimou-se uma mudança percentual no risco relativo devido a um aumento de 10 ug/m3 na concentração do MP10 e do NO2, respectivamente, de 0,85% (0,45-1,25) e 0,26% (0,04-0,48). O aumento percentual no risco de mortalidade respiratória foi de 1,60% (0,74-2,46) e 1,29% (0,46-2,12), respectivamente para MP10 e O3. O efeito da temperatura foi analisado através das funções ajustadas para parametrizar sua relação com a mortalidade. O padrão observado para mortalidade cardiovascular foi de U-shaped. Para mortalidade respiratória foi de J-espelhado, identificando maior risco relativo em temperaturas altas. As análises case-crossover confirmaram que a associação positiva parametrizada para os poluentes não sofre confusão da temperatura, bem como a curva parametrizada para a temperatura não sofre confusão dos níveis de poluentes na análise de séries temporais. As figuras 3D produzidas pelo modelo bivariado ilustraram a dinâmica interativa entre os fatores de risco. O efeito na mortalidade cardiovascular é positivo em baixas concentrações de NO2 e de O3 combinadas com baixas temperaturas. A dimensão deste efeito é comparável ao efeito de altas concentrações em altas temperaturas. Para mortalidade respiratória, a combinação dos fatores mostra um padrão intuitivo de simples somatória dos efeitos. CONCLUSÕES: Métodos analíticos, como o método case-crossover, com controles mais intrínsecos do que parametrizações para variáveis confundidoras, produziram estimativas de risco relativo na mortalidade semelhantes às geradas na análise tradicional de séries temporais. A simultaneidade de exposição a diferentes níveis de fatores ambientais, como temperatura e poluição, pode gerar condições de efeito combinado tão preocupantes quanto as previstas para extremas concentrações / INTRODUCTION : In a climate change scenario, the description of the association and of the pathophysiological mechanisms linking environmental risk factors, such as temperature and air pollution, and health has been the focus in several epidemiological studies. Exposure to air pollution and weather conditions occurs simultaneously, therefore, in addition to the isolated effect, factors interactions and modification effects are key issue. The present study characterized the effect of temperature and air pollution, both isolated and synergistic effects, on mortality, from secondary data. METHODS: Three methods were applied to evaluate the association of average temperature and average daily concentration of pollutants (PM10, NO2, O3) on mortality caused by cardiovascular diseases among individuals over 40 years old and on mortality caused by respiratory diseases among individuals over 60 years old, in the city of Sao Paulo - Brazil, from 1998 to 2008 . We compared the estimates of relative risk produced in several case-crossover approaches, time-stratified bidirectional and matched by the confounding factor, i.e. average temperature or pollutant, to the results of a traditional time-series analysis. The risk factors synergistic effect was evaluated by the graphical interpretation of response surfaces generated by bivariate models. RESULTS: No statistical differences were observed between the results from the case-crossover and time-series analyses . The relative risk percent changes for cardiovascular mortality associated with an increase of 10 ug/m3 in the 24-h average concentrations of PM10 and NO2 are, respectively, 0.85% (0.45-1.25) and 0.26% (0.04-0.48). The percentage increase in the risk of respiratory mortality was 1.60% (0.74- 2.46) and 1.29% (0.46-2.12), respectively, for PM10 and O3. The effect of temperature was analyzed by smooth functions plots. The pattern observed for cardiovascular mortality was U-shaped. For respiratory mortality, the smooth function was J-shaped horizontal flipped, identifying higher relative risk at hot temperatures. The case-crossover analyzes confirmed that the positive association parameterized for pollutants is unlikely to be caused by confounding by temperature, as well as the parametric curve for temperature is unlikely to be caused by confounding by pollutant levels in time-series analysis. The bivariate model surface plots illustrated the dynamic interaction within the risk factors. The effect on cardiovascular mortality is positive at low concentrations of NO2 and O3 in combination with cold temperatures. The magnitude of this effect is comparable to the effect of high concentrations at hot temperatures. For respiratory mortality, the combination of risk factors is simple summation of effects, with no effect modifications of the original patterns. CONCLUSIONS: Analytical methods such as case-crossover method, controlled for confounding variables by design, produced estimates of relative risk in mortality similar to those generated in the traditional time-series analysis. The simultaneous exposure to several levels of environmental factors, such as temperature and air pollution, may represent conditions as harmful as the predicted to extreme concentrations, due to the combined effect
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Clima e mortalidade: uma abordagem observacional ecológica na cidade de São Paulo / Climate and mortality: ecological observational approach in Sao Paulo

Pinheiro, Samya de Lara Lins de Araujo 27 January 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Em um cenário de mudanças climáticas, o delineamento da associação e dos mecanismos de efeito entre fatores de risco ambientais, como temperatura e poluição, e saúde tornou-se foco de diversos estudos epidemiológicos. À medida que a exposição à poluição e às condições meteorológicas ocorre de forma simultânea, além do efeito isolado, devemos buscar compreender a interação entre tais fatores, observando se atuam como modificadores de efeito. O presente estudo caracterizou o efeito da temperatura e da poluição do ar, isolado e sinérgico, na mortalidade, a partir de dados secundários. MÉ- TODOS: Três tipos de metodologias foram aplicadas para avaliar a associação isolada da temperatura média e da concentração média diária de poluentes (MP10, NO2, O3) na mortalidade de indivíduos acima dos 40 anos por doenças cardiovasculares e na mortalidade de indivíduos acima dos 60 anos por doenças respiratórias, na cidade de São Paulo - Brasil entre 1998 e 2008. As estimativas de risco relativo produzidas em análises case-crossover com pareamento temporal bidirecional e com pareamento pelo fator confundidor, i.e. temperatura média ou poluente, foram comparadas aos resultados de uma análise tradicional de séries temporais. Para avaliar o efeito sinérgico entre os fatores de risco, interpretamos representações gráficas de superfícies geradas em modelos bivariados. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças entre os resultados das análises case-crossover e da análise de séries temporais. Para mortalidade cardiovascular, estimou-se uma mudança percentual no risco relativo devido a um aumento de 10 ug/m3 na concentração do MP10 e do NO2, respectivamente, de 0,85% (0,45-1,25) e 0,26% (0,04-0,48). O aumento percentual no risco de mortalidade respiratória foi de 1,60% (0,74-2,46) e 1,29% (0,46-2,12), respectivamente para MP10 e O3. O efeito da temperatura foi analisado através das funções ajustadas para parametrizar sua relação com a mortalidade. O padrão observado para mortalidade cardiovascular foi de U-shaped. Para mortalidade respiratória foi de J-espelhado, identificando maior risco relativo em temperaturas altas. As análises case-crossover confirmaram que a associação positiva parametrizada para os poluentes não sofre confusão da temperatura, bem como a curva parametrizada para a temperatura não sofre confusão dos níveis de poluentes na análise de séries temporais. As figuras 3D produzidas pelo modelo bivariado ilustraram a dinâmica interativa entre os fatores de risco. O efeito na mortalidade cardiovascular é positivo em baixas concentrações de NO2 e de O3 combinadas com baixas temperaturas. A dimensão deste efeito é comparável ao efeito de altas concentrações em altas temperaturas. Para mortalidade respiratória, a combinação dos fatores mostra um padrão intuitivo de simples somatória dos efeitos. CONCLUSÕES: Métodos analíticos, como o método case-crossover, com controles mais intrínsecos do que parametrizações para variáveis confundidoras, produziram estimativas de risco relativo na mortalidade semelhantes às geradas na análise tradicional de séries temporais. A simultaneidade de exposição a diferentes níveis de fatores ambientais, como temperatura e poluição, pode gerar condições de efeito combinado tão preocupantes quanto as previstas para extremas concentrações / INTRODUCTION : In a climate change scenario, the description of the association and of the pathophysiological mechanisms linking environmental risk factors, such as temperature and air pollution, and health has been the focus in several epidemiological studies. Exposure to air pollution and weather conditions occurs simultaneously, therefore, in addition to the isolated effect, factors interactions and modification effects are key issue. The present study characterized the effect of temperature and air pollution, both isolated and synergistic effects, on mortality, from secondary data. METHODS: Three methods were applied to evaluate the association of average temperature and average daily concentration of pollutants (PM10, NO2, O3) on mortality caused by cardiovascular diseases among individuals over 40 years old and on mortality caused by respiratory diseases among individuals over 60 years old, in the city of Sao Paulo - Brazil, from 1998 to 2008 . We compared the estimates of relative risk produced in several case-crossover approaches, time-stratified bidirectional and matched by the confounding factor, i.e. average temperature or pollutant, to the results of a traditional time-series analysis. The risk factors synergistic effect was evaluated by the graphical interpretation of response surfaces generated by bivariate models. RESULTS: No statistical differences were observed between the results from the case-crossover and time-series analyses . The relative risk percent changes for cardiovascular mortality associated with an increase of 10 ug/m3 in the 24-h average concentrations of PM10 and NO2 are, respectively, 0.85% (0.45-1.25) and 0.26% (0.04-0.48). The percentage increase in the risk of respiratory mortality was 1.60% (0.74- 2.46) and 1.29% (0.46-2.12), respectively, for PM10 and O3. The effect of temperature was analyzed by smooth functions plots. The pattern observed for cardiovascular mortality was U-shaped. For respiratory mortality, the smooth function was J-shaped horizontal flipped, identifying higher relative risk at hot temperatures. The case-crossover analyzes confirmed that the positive association parameterized for pollutants is unlikely to be caused by confounding by temperature, as well as the parametric curve for temperature is unlikely to be caused by confounding by pollutant levels in time-series analysis. The bivariate model surface plots illustrated the dynamic interaction within the risk factors. The effect on cardiovascular mortality is positive at low concentrations of NO2 and O3 in combination with cold temperatures. The magnitude of this effect is comparable to the effect of high concentrations at hot temperatures. For respiratory mortality, the combination of risk factors is simple summation of effects, with no effect modifications of the original patterns. CONCLUSIONS: Analytical methods such as case-crossover method, controlled for confounding variables by design, produced estimates of relative risk in mortality similar to those generated in the traditional time-series analysis. The simultaneous exposure to several levels of environmental factors, such as temperature and air pollution, may represent conditions as harmful as the predicted to extreme concentrations, due to the combined effect
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Estudo da influência de fatores ambientais sobre o desencadeamento de crise álgica em crianças e adolescentes portadores de anemia falciforme na cidade de São Paulo / Study of the influence of environmental factors in the development of pain crisis in children and adolescents with sickle cell disease in the city of São Paulo

Barbosa, Silvia Maria de Macedo 21 November 2006 (has links)
Medicina da Universidade de São Paulo. Objetivo: Esse estudo foi desenvolvido para avaliar o impacto dos poluentes do ar na morbidade nas crianças e adolescentes portadoras de anemia falciforme. Métodos: Foram utilizadas as associações entre as concentrações diárias entre as concentrações dos poluentes do ar (PM10, SO2, NO2, CO, e O3) e os atendimentos no Pronto Socorro de anemia falciforme (CID 10 - D57) no período de setembro de 1999 até dezembro de 2004. Foi utilizado o desenho de case - crossover com dias de exposição de referencia escolhidos utilizando-se uma abordagem estratificada por tempo onde as exposições no dia índice foram comparadas a exposições com dias do mesmo mês com o mesmo valor de temperatura como o caso índice, controlando-se para o dia da semana. Estação do ano, clima e covariantes variáveis lentas foram controladas por pareamento. Também foram adotados modelos onde as exposições do caso índice foram comparadas às exposições para o mesmo dia da semana ou a cada três dias. Os efeitos estimados também foram estratificados para as duas causas principais de atendimento no pronto socorro de pacientes falciformes, dor e infecção respiratória. Resultados: As variações de interquartile aumentaram nas médias móveis de PM10 (25.9 mg/m3), NO2 (64.8 mg/m3), SO2 (8.1 mg/m3), CO (1.2 ppm), e O3 (57.23 mg/m3) foram associadas com aumento de 19.2% (95% CI: 11.2 - 27.8), 15.6% (95% CI: 6.3 - 25.8), 14.5% (95% CI: 6.6 - 23.0), 15,1% (95% CI: 7.7 -23.1), e 10% (95% CI: 1,3 - 18,6) nos atendimentos totais dos pacientes falciformes no pronto socorro, respectivamente. Na análise estratificada para dor, que é a manifestação cardinal dos processos de vaso-oclusão, os aumentos nos atendimentos dos pacientes falciformes com dor (23.1%, 95%CI: 11.0 - 36.5) devido a um aumento na variação interquartile da média móvel de 3 dias do PM10 foi 43% maior que nos pacientes falciformes sem dor. Conclusão: esse estudo mostra que o efeito da poluição do ar na saúde da população pediátrica não se restringe às doenças respiratórias. Também , entre os pacientes falciformes a manifestação principal dos efeitos adversos foi associada com o processo inflamatório dos vasos, reproduzindo resultados já observados entre pacientes adultos e idosos saudáveis e não saudáveis. Finalmente, esse estudo mostrou que os efeitos da poluição do ar na saúde ainda não esta definitivamente estimados e outros resultados serão observados em mais investigações. / Objective: This study was developed to assess the impact of air pollutants on sickle cell morbidity in children and adolescents. Methods we examined the associations between daily air pollutants concentrations (PM10, SO2, NO2, CO, and O3) and sickle cell (ICD10th revision: D57) emergency room visits, from September 1999 to December 2004. We applied a case-crossover design with referent exposure days chosen using the time-stratified approach such that exposures on the case day were compared to exposures on days of the same month with the same value of temperature as the case day, controlling for day of the week. Season, weather, and slowly varying covariates were controlled for by matching. We also adopted models where exposures on the case day were compared to exposures on the same day of the week or on every third day. Effects estimates were also stratified by the two main causes of sickle cell emergency room visits, pain and respiratory infections. Results: interquartile range increases of the 3-day moving averages of PM10 (25.9 mg/m3), NO2 (64.8 mg/m3), SO2 (8.1 mg/m3), CO (1.2 ppm), and O3 (57.23 mg/m3) were associated with increases of 19.2% (95% CI: 11.2 - 27.8), 15.6% (95% CI: 6.3 - 25.8), 14.5% (95% CI: 6.6 - 23.0), 15,1% (95% CI: 7.7 - 23.1), and 10% (95% CI: 1,3 - 18,6) in total sickle cell emergency room visits, respectively. When the analyses were stratified by pain, the main clinical manifestation of vase-occlusion process, increases in visits of sickle cell patients with pain (23.1%, 95%CI:11.0 -36.5) due to an interquartile range increase of the 3-day moving averages of PM10 were 43% higher than in sickle cell patients without pain. Conclusions: this study found that the effects of air pollutants on children\'s health are not limited to respiratory diseases. Also, among sickle cell patients, the main manifestation of adverse effect was associated with inflammatory process of vases, reproducing results already observed among healthy and non-healthy adults and elderly people. Finally, this study showed that the burden of air pollution on health has not been definitively estimated and other outcomes deserve further investigation.
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Estudo da influência de fatores ambientais sobre o desencadeamento de crise álgica em crianças e adolescentes portadores de anemia falciforme na cidade de São Paulo / Study of the influence of environmental factors in the development of pain crisis in children and adolescents with sickle cell disease in the city of São Paulo

Silvia Maria de Macedo Barbosa 21 November 2006 (has links)
Medicina da Universidade de São Paulo. Objetivo: Esse estudo foi desenvolvido para avaliar o impacto dos poluentes do ar na morbidade nas crianças e adolescentes portadoras de anemia falciforme. Métodos: Foram utilizadas as associações entre as concentrações diárias entre as concentrações dos poluentes do ar (PM10, SO2, NO2, CO, e O3) e os atendimentos no Pronto Socorro de anemia falciforme (CID 10 - D57) no período de setembro de 1999 até dezembro de 2004. Foi utilizado o desenho de case - crossover com dias de exposição de referencia escolhidos utilizando-se uma abordagem estratificada por tempo onde as exposições no dia índice foram comparadas a exposições com dias do mesmo mês com o mesmo valor de temperatura como o caso índice, controlando-se para o dia da semana. Estação do ano, clima e covariantes variáveis lentas foram controladas por pareamento. Também foram adotados modelos onde as exposições do caso índice foram comparadas às exposições para o mesmo dia da semana ou a cada três dias. Os efeitos estimados também foram estratificados para as duas causas principais de atendimento no pronto socorro de pacientes falciformes, dor e infecção respiratória. Resultados: As variações de interquartile aumentaram nas médias móveis de PM10 (25.9 mg/m3), NO2 (64.8 mg/m3), SO2 (8.1 mg/m3), CO (1.2 ppm), e O3 (57.23 mg/m3) foram associadas com aumento de 19.2% (95% CI: 11.2 - 27.8), 15.6% (95% CI: 6.3 - 25.8), 14.5% (95% CI: 6.6 - 23.0), 15,1% (95% CI: 7.7 -23.1), e 10% (95% CI: 1,3 - 18,6) nos atendimentos totais dos pacientes falciformes no pronto socorro, respectivamente. Na análise estratificada para dor, que é a manifestação cardinal dos processos de vaso-oclusão, os aumentos nos atendimentos dos pacientes falciformes com dor (23.1%, 95%CI: 11.0 - 36.5) devido a um aumento na variação interquartile da média móvel de 3 dias do PM10 foi 43% maior que nos pacientes falciformes sem dor. Conclusão: esse estudo mostra que o efeito da poluição do ar na saúde da população pediátrica não se restringe às doenças respiratórias. Também , entre os pacientes falciformes a manifestação principal dos efeitos adversos foi associada com o processo inflamatório dos vasos, reproduzindo resultados já observados entre pacientes adultos e idosos saudáveis e não saudáveis. Finalmente, esse estudo mostrou que os efeitos da poluição do ar na saúde ainda não esta definitivamente estimados e outros resultados serão observados em mais investigações. / Objective: This study was developed to assess the impact of air pollutants on sickle cell morbidity in children and adolescents. Methods we examined the associations between daily air pollutants concentrations (PM10, SO2, NO2, CO, and O3) and sickle cell (ICD10th revision: D57) emergency room visits, from September 1999 to December 2004. We applied a case-crossover design with referent exposure days chosen using the time-stratified approach such that exposures on the case day were compared to exposures on days of the same month with the same value of temperature as the case day, controlling for day of the week. Season, weather, and slowly varying covariates were controlled for by matching. We also adopted models where exposures on the case day were compared to exposures on the same day of the week or on every third day. Effects estimates were also stratified by the two main causes of sickle cell emergency room visits, pain and respiratory infections. Results: interquartile range increases of the 3-day moving averages of PM10 (25.9 mg/m3), NO2 (64.8 mg/m3), SO2 (8.1 mg/m3), CO (1.2 ppm), and O3 (57.23 mg/m3) were associated with increases of 19.2% (95% CI: 11.2 - 27.8), 15.6% (95% CI: 6.3 - 25.8), 14.5% (95% CI: 6.6 - 23.0), 15,1% (95% CI: 7.7 - 23.1), and 10% (95% CI: 1,3 - 18,6) in total sickle cell emergency room visits, respectively. When the analyses were stratified by pain, the main clinical manifestation of vase-occlusion process, increases in visits of sickle cell patients with pain (23.1%, 95%CI:11.0 -36.5) due to an interquartile range increase of the 3-day moving averages of PM10 were 43% higher than in sickle cell patients without pain. Conclusions: this study found that the effects of air pollutants on children\'s health are not limited to respiratory diseases. Also, among sickle cell patients, the main manifestation of adverse effect was associated with inflammatory process of vases, reproducing results already observed among healthy and non-healthy adults and elderly people. Finally, this study showed that the burden of air pollution on health has not been definitively estimated and other outcomes deserve further investigation.
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Beauty CPAP: o impacto do tratamento da apneia obstrutiva do sono com aparelho de pressão aérea contínua sobre a percepção da idade e da aparência saudável, descansada e atraente num estudo prospectivo, randomizado, cruzado e placebo controlado / The impact of the treatment of obstructive sleep apnea with continuous airway pressure on perceived health, tiredness, attractiveness, and age: a prospective randomized crossover placebo-controlled study

Yagihara, Fabiana Tokie 21 June 2017 (has links)
Objetivos: Comparar os efeitos de um mês de tratamento com aparelho de pressão aérea positiva (CPAP) e com placebo sobre a aparência e características objetivas da pele da face de pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS), num estudo randomizado e cruzado. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com AOS grave e sonolentos. Os pacientes realizaram três polissonografias (PSG): a primeira para confirmação da AOS e outras duas adicionais com uso de placebo (dilatador nasal) e para titulação de CPAP, antes do início de cada tratamento. Todos os pacientes foram aleatoriamente alocados em dois grupos de tratamento: 1) uso do placebo e 2) uso do CPAP. Após um mês com o primeiro tratamento e 15 dias de washout, houve cruzamento para o segundo tratamento. A face dos pacientes foi fotografada de modo padronizado nos três momentos experimentais. As fotografias foram apresentadas, em ordem aleatória, pelo Qualtrics Survey Software, e avaliadas on-line por 704 observadores para quantificação da aparência saudável (nada saudável até extremamente saudável), atraente (nada atraente até extremamente atraente) e cansada (nada cansada até extremamente cansada). A idade aparente também foi perguntada para cada observador. Foram realizadas avaliações quantitativas das características da pele da face dos pacientes, em cada momento experimental, incluindo a presença de acne, manchas, porosidade, rugas, textura, e uniformidade do tom da pele, por meio da captação de imagens pelo equipamento VISIATM System. Resultados: Foram avaliados 30 pacientes (idade=46±9 anos; 21 homens). Os pacientes utilizaram o placebo em 98% das noites do período de tratamento e a adesão ao CPAP foi de 94% das noites, com média de 6,0 ± 1,7 horas de uso por dia de tratamento. Após o tratamento com CPAP, em comparação ao momento basal e após tratamento placebo, foi observada melhora na qualidade objetiva do sono, sonolência, qualidade de vida e sintomas depressivos (P < 0,05). A avaliação das fotografias pelos observadores mostrou que os pacientes foram identificados como mais jovens após o uso de CPAP (P < 0,001), mas não foram observadas alterações quantitativas das características da pele da face, em comparação com o momento basal e após o uso de placebo. A análise de regressão linear identificou que a quantidade de dias de tratamento com CPAP, o tempo total de sono e a porcentagem do tempo total de sono com saturação de oxihemoglobina abaixo de 90% foram preditores da diminuição da idade atribuída após o uso de CPAP. Conclusão: Os pacientes com AOS graves e sonolentos apresentaram aparência mais jovem após um mês de tratamento com CPAP / Objectives: To compare the effects of one month with continuous positive airway pressure (CPAP) treatment and placebo intervention on the appearance and objective facial skin characteristics of patients with obstructive sleep apnea (OSA) in a randomized crossover study. Methods: Consecutive sleepy patients with severe OSA were included. The patients underwent three polysomnograms (PSG): first one to confirm OSA and two additional ones using placebo (nasal dilator) and for CPAP titration before starting each treatment period. All patients were randomly included into two treatment groups: 1) placebo use and 2) CPAP use. After one month with the first treatment and 15 days of washout, patients were crossed-over for the second treatment. Photographs from the patients\' faces were obtained in the three experimental moments. The photographs were presented in a random order by the Qualtrics Survey Software, and were evaluated online by 704 observers for quantifying healthy appearance (unhealthy to extremely healthy), attractive (unattractive to extremely attractive) and tired (not tired to extremely tired). Apparent age was also rated for each observer. Quantitative evaluations of the skin characteristics of the patients\' faces were also carried out at each experimental moment, including the presence of acne, patches, porosity, wrinkles, texture, and skin tone uniformity, through the capture of images by VISIATM System equipment. Results: 30 patients (age = 46±9 years, 21 men) were evaluated. During treatment period, the patients wearing placebo intervention on 98% of the nights and adherence to CPAP was 94%, with a mean of 6.0 ± 1.7 hours of use per day of treatment. After CPAP treatment, compared to baseline and after placebo treatment, improvement in the objective sleep quality, sleepiness, quality of life and depressive symptoms were observed (P <0.05). Observational assessment of the photographs showed that patients were evaluated as being younger after using CPAP (P < 0.001), but no quantitative changes in face skin characteristics were observed compared to the baseline and after the use of placebo. Linear regression analysis identified the number of days with CPAP treatment, total sleep time and percentage of total sleep time with oxyhemoglobin saturation below 90% were predictors of decreasing of rated age after CPAP treatment. Conclusion: Sleepy patients with severe OSA had a younger appearance after one month of CPAP treatment
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Beauty CPAP: o impacto do tratamento da apneia obstrutiva do sono com aparelho de pressão aérea contínua sobre a percepção da idade e da aparência saudável, descansada e atraente num estudo prospectivo, randomizado, cruzado e placebo controlado / The impact of the treatment of obstructive sleep apnea with continuous airway pressure on perceived health, tiredness, attractiveness, and age: a prospective randomized crossover placebo-controlled study

Fabiana Tokie Yagihara 21 June 2017 (has links)
Objetivos: Comparar os efeitos de um mês de tratamento com aparelho de pressão aérea positiva (CPAP) e com placebo sobre a aparência e características objetivas da pele da face de pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS), num estudo randomizado e cruzado. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com AOS grave e sonolentos. Os pacientes realizaram três polissonografias (PSG): a primeira para confirmação da AOS e outras duas adicionais com uso de placebo (dilatador nasal) e para titulação de CPAP, antes do início de cada tratamento. Todos os pacientes foram aleatoriamente alocados em dois grupos de tratamento: 1) uso do placebo e 2) uso do CPAP. Após um mês com o primeiro tratamento e 15 dias de washout, houve cruzamento para o segundo tratamento. A face dos pacientes foi fotografada de modo padronizado nos três momentos experimentais. As fotografias foram apresentadas, em ordem aleatória, pelo Qualtrics Survey Software, e avaliadas on-line por 704 observadores para quantificação da aparência saudável (nada saudável até extremamente saudável), atraente (nada atraente até extremamente atraente) e cansada (nada cansada até extremamente cansada). A idade aparente também foi perguntada para cada observador. Foram realizadas avaliações quantitativas das características da pele da face dos pacientes, em cada momento experimental, incluindo a presença de acne, manchas, porosidade, rugas, textura, e uniformidade do tom da pele, por meio da captação de imagens pelo equipamento VISIATM System. Resultados: Foram avaliados 30 pacientes (idade=46±9 anos; 21 homens). Os pacientes utilizaram o placebo em 98% das noites do período de tratamento e a adesão ao CPAP foi de 94% das noites, com média de 6,0 ± 1,7 horas de uso por dia de tratamento. Após o tratamento com CPAP, em comparação ao momento basal e após tratamento placebo, foi observada melhora na qualidade objetiva do sono, sonolência, qualidade de vida e sintomas depressivos (P < 0,05). A avaliação das fotografias pelos observadores mostrou que os pacientes foram identificados como mais jovens após o uso de CPAP (P < 0,001), mas não foram observadas alterações quantitativas das características da pele da face, em comparação com o momento basal e após o uso de placebo. A análise de regressão linear identificou que a quantidade de dias de tratamento com CPAP, o tempo total de sono e a porcentagem do tempo total de sono com saturação de oxihemoglobina abaixo de 90% foram preditores da diminuição da idade atribuída após o uso de CPAP. Conclusão: Os pacientes com AOS graves e sonolentos apresentaram aparência mais jovem após um mês de tratamento com CPAP / Objectives: To compare the effects of one month with continuous positive airway pressure (CPAP) treatment and placebo intervention on the appearance and objective facial skin characteristics of patients with obstructive sleep apnea (OSA) in a randomized crossover study. Methods: Consecutive sleepy patients with severe OSA were included. The patients underwent three polysomnograms (PSG): first one to confirm OSA and two additional ones using placebo (nasal dilator) and for CPAP titration before starting each treatment period. All patients were randomly included into two treatment groups: 1) placebo use and 2) CPAP use. After one month with the first treatment and 15 days of washout, patients were crossed-over for the second treatment. Photographs from the patients\' faces were obtained in the three experimental moments. The photographs were presented in a random order by the Qualtrics Survey Software, and were evaluated online by 704 observers for quantifying healthy appearance (unhealthy to extremely healthy), attractive (unattractive to extremely attractive) and tired (not tired to extremely tired). Apparent age was also rated for each observer. Quantitative evaluations of the skin characteristics of the patients\' faces were also carried out at each experimental moment, including the presence of acne, patches, porosity, wrinkles, texture, and skin tone uniformity, through the capture of images by VISIATM System equipment. Results: 30 patients (age = 46±9 years, 21 men) were evaluated. During treatment period, the patients wearing placebo intervention on 98% of the nights and adherence to CPAP was 94%, with a mean of 6.0 ± 1.7 hours of use per day of treatment. After CPAP treatment, compared to baseline and after placebo treatment, improvement in the objective sleep quality, sleepiness, quality of life and depressive symptoms were observed (P <0.05). Observational assessment of the photographs showed that patients were evaluated as being younger after using CPAP (P < 0.001), but no quantitative changes in face skin characteristics were observed compared to the baseline and after the use of placebo. Linear regression analysis identified the number of days with CPAP treatment, total sleep time and percentage of total sleep time with oxyhemoglobin saturation below 90% were predictors of decreasing of rated age after CPAP treatment. Conclusion: Sleepy patients with severe OSA had a younger appearance after one month of CPAP treatment

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