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Excesso de peso corporal na adolescência segundo períodos críticos para a gênese da obesidade durante a infância / Excessive body weight during adolescence according to critical periods for the development of obesity in infancy

Elizabeth Maria Bismarck Nasr 11 May 2012 (has links)
Introdução: Considerando-se a dificuldade e o elevado custo para o tratamento da obesidade, e seu papel como fator de risco para diversas patologias, sua prevenção mostra-se fundamental, por este motivo, a identificação precoce de fatores de risco evitáveis, como a inadequação do estado nutricional em períodos críticos para a gênese da obesidade, representa um interessante campo para investigação científica. Objetivo: Verificar a relação entre o excesso de peso corporal em adolescentes segundo estado nutricional ao nascer e excesso de peso durante o primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade. Método: Participaram deste estudo alunos de ambos os sexos matriculados nos quintos e sextos anos de Unidades Escolares no Município de São José dos Campos-SP. A coleta de dados ocorreu em três etapas, a primeira consistiu na avaliação nutricional durante a adolescência, considerando-se as medidas de índice de massa corporal (IMC), circunferências abdominal e do braço e soma das pregas cutâneas triciptal e subescapular. Na segunda etapa foram coletadas informações referentes à escolaridade materna, aleitamento materno e estado nutricional ao nascer por meio de questionário respondido pelos pais. As crianças foram classificadas segundo os índices peso ao nascer por idade gestacional, índice ponderal ao nascer e peso ao nascer. Na última etapa foram obtidas informações de peso e estatura durante a infância nos prontuários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município. Realizou-se análise de regressão logística para verificar associação entre excesso de peso aos 10 anos de idade, considerada variável dependente e, como variáveis independentes, estado nutricional ao nascer, excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e no período de repleção da adiposidade (entre os 5 e 7 anos de idade). As análises foram ajustadas para demais variáveis. Resultados: Os estudantes apresentaram média (desvio-padrão) de 131,3 meses (10,99) de idade. Verificou-se elevada correlação entre o peso e comprimento ao nascer informado pelos responsáveis e registrado no prontuário das UBSs (coeficiente de correlação: 0,95 e 0,98, respectivamente). Com relação ao estado nutricional ao nascer, observou-se que o elevado peso ao nascer e o peso ao nascer pequeno para idade gestacional associaram-se ao excesso de peso corporal no início da adolescência. Foi identificado limiar de associação entre excesso de peso corporal no primeiro ano de vida e aos 10 anos de idade. Também foi encontrada associação entre excesso de peso corporal na adolescência e no período de repleção da adiposidade. Conclusão: Os achados mostram consistência com a hipótese de que períodos críticos do crescimento acarretariam em maior predisposição ao excesso de gordura corporal, identificada no presente estudo no início da adolescência / Introduction: Considering that obesity is a major risk for many diseases as well as the difficulties and elevated costs for its treatment, its prevention and the identification of early avoidable health risks, such as nutritional status in critical periods of life, represent important aspects for scientific investigation. Objective: Verify the relationship between excessive body weight during adolescence according to birth nutrition status and excessive body weight during the first year of life and at the period of adiposity rebound. Method: This study was conducted with schoolchildren of both sexes, enrolled in Public Schools in São José dos Campos - SP (SJC-SP). The data was collected in 3 phases, the first consisted of collecting anthropometric information during adolescence, considering body mass index (BMI), arm and abdominal circumferences and the sum of skin fold thickness (triceps and sub scapular). Information about mother´s education, breastfeeding and birth nutritional status was collected in the second phase through a survey which the parents answered. The children were classified according to birth weight for gestational age, ponderal index and birth weight. In the last phase, information about nutritional status during infancy was obtained from medical registers of primary health units in the city. Logistical regression analyses were made to investigate the association between excessive body weight at 10 years of age, considered as dependent variable and, as independent variables, the nutritional status at time of birth, the first year of age and during the period of adiposity rebound (between 5 and 7 years of age). The analyses were adjusted by other variables. Results: The students presented a mean of 131.3 months of age (10.99). An elevated correlation was observed between parents information about birth weight and length and the information registered at the medical documents of primary health units in the city (Correlation coefficient: 0.95 and 0.98, for weight and for length, respectively). An association between elevated birth weight and birth weight small for gestational age and excessive body weight during adolescence was observed. A weak association between excessive body weight during the first year of life and at 10 years of age was identified. It was also verified association in relation to adiposity during the period of adiposity rebound and excessive weight at 10 years of age. Conclusion: These results show consistency in the hypothesis that the critical period for growth development could predispose to future obesity, identified in the present study during early adolescence
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Associação dos fatores demográficos, socioeconômicos e dietéticos com os componentes da síndrome metabólica em escolares com excesso de peso / Association between demographic, socioeconomic and dietary factors with the metabolic syndrome components in overweight schoolchildren

Ana Elisa Madalena Rinaldi 03 August 2009 (has links)
Introdução: O critério diagnóstico da síndrome metabólica na infância não está bem estabelecido, entretanto sua presença e dos seus componentes, já estão presentes, predominantemente, nas crianças com excesso de peso. Poucos estudos na população infantil mostram a influência do consumo alimentar na prevalência da síndrome metabólica. Objetivo: Verificar a relação dos fatores demográficos, socioeconômicos e dietéticos com os componentes da síndrome metabólica em escolares com excesso de peso provenientes de três escolas do ensino fundamental com ofertas alimentares distintas (Botucatu-SP). Metodologia: Foram incluídas 147 crianças com excesso de peso (51,7% meninas e 62,6% obesidade) na faixa etária de 6 a 10 anos de três escolas com administração e sistema alimentar distintos (privada, pública municipal e filantrópica). Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos, demográficos, socioeconômico, da pressão arterial e do consumo alimentar. Este foi avaliado por três recordatórios de 24horas. Estes dados foram relacionados com os componentes da síndrome metabólica (circunferência abdominal, triacilglicerol, glicemia, HDL-C e pressão arterial). Análise de regressão linear múltipla foi usada para avaliar a relação entre os componentes da síndrome metabólica e dados demográficos, socioeconômico e dietéticos. Resultados: A prevalência de síndrome metabólica foi de 10,2%, sendo maior nas crianças obesas, com %gordura corporal elevada e menor nas crianças da classe econômica superior (A2), sem diferença entre os gêneros. Os componentes da síndrome metabólica com maiores percentuais de alteração foram: circunferência abdominal, HDL-C e triaciglicerol. O consumo de carboidratos, lipídios totais, colesterol e carne estava dentro da recomendação; houve consumo excessivo de proteína, gordura saturada e açúcar e insuficiente de gordura monoinsaturada, polinsaturada, fibras, leguminosas, cereais, hortaliças, frutas e produtos lácteos. O componente da síndrome metabólica com maior interferência da dieta foi a trigliceridemia, esta com relação direta com o consumo de: gordura saturada, colesterol, produtos lácteos integrais e alimentos processados com elevado teor de açúcar e gordura. A trigliceridemia relacionou-se inversamente com a ingestão de leguminosas. A glicemia mostrou relação positiva com alimentos processados com elevado teor de açúcar e gordura e negativa com cereais. O HDL-C apresentou relação inversa com alimentos com elevado teor de açúcar e gordura. O sistema alimentar escolar que reunia a minoria desses fatores nutricionais de risco foi o filantrópico, no qual nenhuma criança teve o diagnóstico de síndrome metabólica. Conclusão: A prevalência dos componentes da síndrome metabólica não teve influência do gênero, desenvolvimento puberal e escolaridade dos pais. Com relação ao consumo alimentar, a presença dos componentes da síndrome metabólica foi influenciada pela ingestão excessiva de alimentos ricos em gordura saturada e açúcar. O tipo de alimentação oferecido na escola filantrópica, composta predominante por alimentos \"in natura\", pode ter contribuído para o menor percentual de alterações lipídicas e ausência de síndrome metabólica. Este estudo serve de base para intervenção precoce e elaboração de programas de educação nutricional no ambiente escolar. / Introduction: The definition of childhood metabolic syndrome is not well established, however, this syndrome and its components are diagnosed mainly in overweight children. Few studies have reported the influence of food intake on the prevalence of metabolic syndrome. Objective: To evaluate the relationship between demographics, socioeconomic and dietary factors with metabolic syndrome components on overweight children from three elementary schools receiving different food options (Botucatu-SP). Methods: The study included 147 overweight children (51.7% of girls and 62.6% obese children) aged 6 to 10 years from three different Administrative systems and feeding options (private, public and non-governmental) school. Anthropometric, biochemical, demographic, socioeconomic, blood pressure and food consumption values were measured. Food intake was evaluated using three-day, 24-hour dietary recalls. These data were linked with the metabolic syndrome components (waist circumference, triglycerides, glycemia, HDL-C and blood pressure). Multiple linear regression was applied to evaluate the relationship between metabolic syndrome components and demographic, socioeconomic and dietary values. Results: The prevalence of metabolic syndrome was 10.2% and it was more prevalent in obese children, with high body fat percentage and less prevalent in children from high economic class (A2), with no difference between concerning gender. The most frequently affected components of metabolic syndrome were: waist circumference, HDL-C and triglycerides. The values of carbohydrate, total fat, cholesterol and meat were in accordance with recommendations; high intake of protein, saturated fat and sugar; and insufficient low intake of monounsaturated and polyunsaturated fat, fiber, cereal, vegetables, legumes, fruits and milk. Triglycerides was the most affected parameter by diet, with direct relationship with saturated fat, cholesterol, milk and processed foods with high percentage of sugar and fat, and indirect relationship with legumes. The glycemia showed a direct relationship with processed foods with high percentage of sugar and fat and indirect relationship with cereals. The HDL-C presented an indirect relationship with high percentage of sugar and fat foods. The non-governmental school presented the least intake of these dietary risk factors with no case of metabolic syndrome. Conclusion: Gender, pubertal stage and parent´s education did not affect the prevalence of metabolic syndrome components. The diagnosis of metabolic syndrome was affect by high intake of foods rich in saturated fat and sugar. The kind of food offered in non-governmental school prepared mainly with \"natural food\" may have contributed to lower the percentage of dislipidemia and absence of metabolic syndrome. This finding is important to implement intervention and nutrition programs in the school environment.
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Factores ambientales, nutricionales y de estilo de vida asociados con asma y atopia em uma zona rural de Ecuador

Benalcázar, Ana Lucía Moncayo January 2011 (has links)
p. 1-157 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-24T21:12:07Z No. of bitstreams: 1 22222222222tttt.pdf: 2420212 bytes, checksum: d208a267b6fe5b14ae33b31fc9319a4a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:08:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 22222222222tttt.pdf: 2420212 bytes, checksum: d208a267b6fe5b14ae33b31fc9319a4a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:08:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 22222222222tttt.pdf: 2420212 bytes, checksum: d208a267b6fe5b14ae33b31fc9319a4a (MD5) Previous issue date: 2011 / O objetivo deste estudo foi investigar a influência de fatores ambientais, antropométricos e de estilo de vida em asma e atopia em uma área rural do Equador. Foi conduzido um estudo transversal, a partir do qual foram identificadas crianças e adolescentes, com e sem chiado no peito no ultimo ano, para serem incluídas no estudo caso-controle. Inicialmente, um estudo exploratório foi realizado para identificar se diferentes fatores (sócioeconômicos, ambientais, famíliares, estilo de vida, infecção por helmintos) estariam associados com sibilo atópico e não-atópico na área rural. Os resultados mostraram que sibilo não-atópico foi o fenótipo mais comum nesta área, e foi observado um padrão diferente de fatores de risco para sibilância atópica e não-atópica, o que pode sugerir que diferentes mecanismos podem estar envolvidos. Vários estudos nas áreas rurais e urbanas pobres na América Latina têm reportado que a asma não é atribuída a atopia. Da mesma forma, uma dissociação entre a IgE específica e reatividade ao teste cutâneo tem sido observada. Assim, testamos a hipótese de que na nossa população, infecções por helmintos, poderiam estar modificando estas associações. Os resultados mostram uma relação complexa entre helmintos, asma e atopia. Notou-se que a associação entre os marcadores de atopia foi mais débil nos indivíduos com presença de sensibilização para Ascaris, e a associação entre o teste cutâneo e sibilo, foi atenuada em indivíduos com infecção ativa com Ascaris e / ou Trichuris. Adicionalmente a IgE anti-Ascaris, mas não infecção ativa, incrementou o risco de sibilo, independentemente de IgE específica a alérgenos. Finalmente, uma nova hipótese sugere que a adoção de novos estilos de vida estaria conduzindo a um aumento da asma e atopia. Assim, estudou-se excesso de peso, por ser considerado um marcador de recentes mudanças nos padrões de vida e que, por sua vez, estaria associado com asma e atopia. A presença de teste cutâneo e IgE específica a alérgenos foi de 1,85 e 2,20 vezes maior em crianças com excesso de peso do que em crianças eutróficas/déficit, respectivamente. No entanto, o efeito em sibilo foi decorrente de um mecanismo não-atópico. Embora esses resultados precisem ser confirmados por estudos longitudinais, certamente contribuirão para uma melhor compreensão dos mecanismos da asma não-atopica nas aéreas rurais, que tem sido muito pouco compreendidos. / Salvador
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Violência familiar na infância: fator de risco para o excesso de peso em adolescentes ? / Family violence in childhood: a risk factor for overweight in adolescents ?

Alice Helena Nora Pacheco Gagliano 25 October 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O excesso de peso tem sido cada vez mais reconhecido como um importante problema de saúde entre os adolescentes. Para identificar seus fatores de risco, recentemente, alguns pesquisadores têm incorporando fatores psicossociais em modelos explicativos, incluindo a violência familiar na infância. No entanto, a questão ainda é pouco explorada na literatura, sendo este o primeiro estudo nacional sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar se a violência na infância é um fator de risco para o excesso de peso na adolescência. Para isso, foi realizado, em 2010, um estudo transversal (linha de base do Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) com 1014 adolescentes entre 13 a 19 anos de idade pertencentes ao 1 ano do ensino médio de duas escolas públicas e quatro escolas particulares, localizadas na cidade e na região metropolitana do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e a violência familiar na infância por meio do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Modelos hierarquizados de regressão linear múltipla foram utilizados nas análises. Dos 1014 adolescentes, 53,4% eram do sexo feminino e 50,2% estudavam em escola pública. A prevalência de excesso de peso foi de 26,7%. De acordo com o modelo multivariado, houve uma menor tendência ao excesso de peso na adolescência entre os meninos que sofreram violência do tipo negligência física na infância (&#946;=0,196, 95% CI: 0,346; 0,045, p < 0,011), e de acordo com o aumento da idade para todas as dimensões da violência aferida pelo CTQ (estimativas variaram de 0,136 a 0,126, p < 0.002). O risco de excesso de peso foi maior entre os adolescentes cujos pais apresentavam excesso de peso. Estimativas das variáveis de IMC para mães e pais variaram de 0,065 a 0,066 (p < 0,001) e 0,051 a 0,053 (p < 0,001), respectivamente. Conclui-se que a exposição à violência na infância parece não estar associada com o excesso de peso na adolescência. Foi notada uma tendência de redução do índice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino que foram vítimas de negligência física na infância. / Excess weight has been increasingly recognized as a major health problem among adolescents. To identify its risk factors, recently some researchers are incorporating psychosocial factors in explanatory models, including family violence in childhood. However, the issue is still little explored in the literature, this being the first national study on the subject. The aim of this study was to assess whether violence in childhood is a risk factor for overweight in adolescence. Therefore, it was held a cross-sectional study (baseline of the Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) conducted in 2010 on 1014 adolescents, aged 13 to 19 years, attending 1st year high school level in two public and four private schools locate in the city and metropolitan areas of Rio de Janeiro. Nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and family violence in childhood through the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Hierarchical multiple linear regression models were used in the analyses. Of the 1014 adolescents, 53.4% were female and 50.2% were studying in public school. The prevalence of overweight was 26.7%. According to the multivariate model, there was a lower tendency to overweight in adolescence among boys who experienced violence such as physical neglect in childhood (&#946;=0.196, 95% CI: 0.346; 0.045, p &#61627; 0.011), and according to increasing age for all violence dimensions tapped by the CTQ (&#946; estimates ranging from 0.136 to 0.126, p &#61627; 0.002). The risk of overweight was higher among adolescents whose parents were overweight. Estimates of BMI variables for mothers and fathers ranged from 0.065 to 0.066 (p < 0.001) and 0.051 to 0.053 (p < 0.001), respectively. We conclude that exposure to violence in childhood appears to be no associated with overweight in adolescence. A trend towards reduction of body mass index in male adolescents who were victims of physical neglect in childhood was noted.
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Violência familiar na infância: fator de risco para o excesso de peso em adolescentes ? / Family violence in childhood: a risk factor for overweight in adolescents ?

Alice Helena Nora Pacheco Gagliano 25 October 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O excesso de peso tem sido cada vez mais reconhecido como um importante problema de saúde entre os adolescentes. Para identificar seus fatores de risco, recentemente, alguns pesquisadores têm incorporando fatores psicossociais em modelos explicativos, incluindo a violência familiar na infância. No entanto, a questão ainda é pouco explorada na literatura, sendo este o primeiro estudo nacional sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar se a violência na infância é um fator de risco para o excesso de peso na adolescência. Para isso, foi realizado, em 2010, um estudo transversal (linha de base do Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) com 1014 adolescentes entre 13 a 19 anos de idade pertencentes ao 1 ano do ensino médio de duas escolas públicas e quatro escolas particulares, localizadas na cidade e na região metropolitana do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e a violência familiar na infância por meio do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Modelos hierarquizados de regressão linear múltipla foram utilizados nas análises. Dos 1014 adolescentes, 53,4% eram do sexo feminino e 50,2% estudavam em escola pública. A prevalência de excesso de peso foi de 26,7%. De acordo com o modelo multivariado, houve uma menor tendência ao excesso de peso na adolescência entre os meninos que sofreram violência do tipo negligência física na infância (&#946;=0,196, 95% CI: 0,346; 0,045, p < 0,011), e de acordo com o aumento da idade para todas as dimensões da violência aferida pelo CTQ (estimativas variaram de 0,136 a 0,126, p < 0.002). O risco de excesso de peso foi maior entre os adolescentes cujos pais apresentavam excesso de peso. Estimativas das variáveis de IMC para mães e pais variaram de 0,065 a 0,066 (p < 0,001) e 0,051 a 0,053 (p < 0,001), respectivamente. Conclui-se que a exposição à violência na infância parece não estar associada com o excesso de peso na adolescência. Foi notada uma tendência de redução do índice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino que foram vítimas de negligência física na infância. / Excess weight has been increasingly recognized as a major health problem among adolescents. To identify its risk factors, recently some researchers are incorporating psychosocial factors in explanatory models, including family violence in childhood. However, the issue is still little explored in the literature, this being the first national study on the subject. The aim of this study was to assess whether violence in childhood is a risk factor for overweight in adolescence. Therefore, it was held a cross-sectional study (baseline of the Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) conducted in 2010 on 1014 adolescents, aged 13 to 19 years, attending 1st year high school level in two public and four private schools locate in the city and metropolitan areas of Rio de Janeiro. Nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and family violence in childhood through the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Hierarchical multiple linear regression models were used in the analyses. Of the 1014 adolescents, 53.4% were female and 50.2% were studying in public school. The prevalence of overweight was 26.7%. According to the multivariate model, there was a lower tendency to overweight in adolescence among boys who experienced violence such as physical neglect in childhood (&#946;=0.196, 95% CI: 0.346; 0.045, p &#61627; 0.011), and according to increasing age for all violence dimensions tapped by the CTQ (&#946; estimates ranging from 0.136 to 0.126, p &#61627; 0.002). The risk of overweight was higher among adolescents whose parents were overweight. Estimates of BMI variables for mothers and fathers ranged from 0.065 to 0.066 (p < 0.001) and 0.051 to 0.053 (p < 0.001), respectively. We conclude that exposure to violence in childhood appears to be no associated with overweight in adolescence. A trend towards reduction of body mass index in male adolescents who were victims of physical neglect in childhood was noted.
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Prevalência de excesso de peso em adultos segundo a percepção do ambiente para a prática de atividade física em um município paulista de pequeno porte / Prevalence of excess weight in adults according to perception of the environment for the practice of physical activity in a town in São Paulo state.

Marília Augusta Sousa Nascimento 06 November 2012 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre a prevalência de obesidade e percepção do ambiente para a prática de atividades físicas em adultos de Itirapuã - SP. Desenvolveu-se um estudo do tipo transversal de base populacional com 216 adultos. Dados sócio demográficos e comportamentais foram obtidos por meio de um questionário estruturado. A percepção do ambiente para a prática de atividade física foi avaliada por meio de um questionário estruturado adaptado da Neighborhood Environmental Walkability Scale (NEWS), previamente validado para a população brasileira. As prevalências de excesso de peso e obesidade (IC 95%) foram estimadas. Para avaliar a associação entre o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e a percepção do ambiente para a prática de atividade física foram empregados modelos de regressão logística bivariados e ajustados por sexo e idade. Dentre os 216 adultos avaliados, 55% eram do sexo feminino e a média de idade foi de 37 (12) anos. Elevada proporção de sobrepeso (31%) e obesidade (25,5%) foi observada. Em modelos de regressão ajustados por sexo e idade, verificou-se que os indivíduos que residiam em locais mais distantes de escolas de ensino fundamental [OR 1,99 (IC95% 1,13; 3,47)], locadoras de filmes [OR 2,33 (IC95% 1,29; 4,19)] e praças ou locais ao ar livre onde pudessem praticar atividade física [OR 2,05 (IC95% 1,15; 3,66)] apresentaram maior chance de ocorrência de excesso de peso. Quanto ao nível de satisfação com o bairro, observou-se que a satisfação com a qualidade e quantidade de supermercados no bairro de residência estava inversamente associada à ocorrência de excesso de peso [OR 0,14 (IC95% 0,03; 0,69)]. Os dados sugerem que os adultos residentes em municípios de pequeno porte também são influenciados pelo ambiente para a prática de atividade física e que este está associado à ocorrência do excesso de peso. / The aim of the present study was to investigate the relationship between the prevalence of obesity and the perception of the environment for the practice of physical activity in adults from Itirapuã, São Paulo state. A population-based cross-sectional study involving 216 adults was conducted. Sociodemographic and behavioral data were collected using a structured questionnaire. The perception of the environment for the practice of physical activity was assessed by an adapted version of the structured questionnaire Neighborhood Environmental Walkability Scale (NEWS) validated for use in the Brazilian population. Prevalences of both overweight and obesity (95% CI) were estimated. Bivariate logistic regression models, adjusted for gender and age, were employed to assess the relationship between excess weight (overweight and obesity) and perception of the environment for the practice of physical activity. Of the 216 adults assessed, 55% were women and mean age was 37 (±12) years. A high rate of overweight (31%) and obesity (25.5%) was found. The regression models adjusted for gender and age revealed that individuals living far from primary schools [OR 1.99 (95%CI 1.13; 3.47)], movie rental stores [OR 2.33 (95%CI 1.29; 4.19)] and squares or spaces outside to perform physical activities [OR 2.05 (95%CI 1.15; 3.66)] had a higher risk of excess weight. Regarding level of satisfaction with the neighborhood, satisfaction with the quality and quantity of supermarkets in the neighborhood of residence was inversely associated with excess weight [OR 0.14 (95%CI 0.03; 0.69)]. These results suggest that adults living in small towns are also influenced by the environment in terms of practice of physical activity and that this is associated with excess weight.
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Obesidade em crian?as e adolescentes: temperamento, estresse, coping e risco psicossocial familiar / Obesity in children and adolescents: temperament, stress, coping, and family psychosocial risk / Obesidad en ni?os y adolescentes: temperamento, estr?s, coping y riesgo psicosocial familiar

Bellodi, Anita Colletes 22 February 2018 (has links)
Submitted by SBI Biblioteca Digital (sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br) on 2018-04-09T13:41:31Z No. of bitstreams: 1 ANITA COLLETES BELLODI.pdf: 4974375 bytes, checksum: 3bdee6ea638525af435f08f10b15571b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T13:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANITA COLLETES BELLODI.pdf: 4974375 bytes, checksum: 3bdee6ea638525af435f08f10b15571b (MD5) Previous issue date: 2018-02-22 / Pontif?cia Universidade Cat?lica de Campinas - PUC - Campinas / Overweight in children and adolescents, which includes obesity and excessive body mass indexes, configure a serious public health problem. Understanding the relationships among some of the modifiable variables involved is the general objective of this Thesis, which was elaborated in three studies. Study 1 presented a systematic review of the literature on psychological and psychosocial variables related to Overweight in childhood and adolescence (three to 18 years old). Were applied descriptors indexed by the American Psychological Association (APA): obesity OR overweight, AND Child Psychology OR Child Characteristics OR Adolescent characteristics OR Adolescent Psychology OR psychosocial development, in the multidisciplinary databases of Academic Search Premier, including empirical studies, reviewed by pairs, published in the last 10 years. Depressive and anxiety symptoms were the most common evaluated. Studies have indicated that these symptoms are more frequent in children and adolescents who are overweight or obese compared to those with normal weight. Other psychological variables were less evaluated, but were shown to be influential, such as temperament. Therefore, it is suggested that child / adolescent overweight studies analyze a greater number of variables, including biological, psychological and social variables, applying more integrative statistical analyzes, such as network analysis, for a comprehensive and procedural evaluation. Study 2 analyzed data from a cross-sectional study of 3,471 public school students aged three to 13 years from the city of Campinas, SP - Brazil. Measurements of 31 variables were submitted to agglutination, remaining 16 variables, which were applied correlations analyzes, predictions and bivariate correlation network analysis and principal components analysis. We found 33.7% of students with overweight, 17.5% with obesity and 16.2% with excessive body mass. The network analysis showed that under stress these children and adolescents tend to have higher cholesterol levels, followed by a greater use of medications or supplements, and an increase in physical activity, higher ratios for boys and non-white ethnicity. Eating the lunch provided by the school and being female served as a protective factor for cardiovascular risk. It is concluded that stress is impacting the physical health of students, increasing their cardiovascular risk. We suggest actions that verify the sources of stress for this child and youth population and propose policies to manage these conditions. Study 3 analyzed 37 variables: psychosocial (ethnicity, psychosocial risk, city of residence, study in public or private school, influences of advertisements on food), treatment variables (time in treatment, periodicity, comorbidities, medical treatments), family variables (sex, age, body mass index (BMI), physical activity habit, diabetes of the mother, smoking during pregnancy, complications in pregnancy or childbirth, feeding behaviors such as restriction for weight loss, health restrictions, pressure and monitoring, adaptative/non-adaptative coping), child or adolescent variables (gender, age, weight at birth, exclusive breastfeeding, physical activity, hours of physical activity per week, hours of sleep, snacking from home to school, place of meals, screen time, temperament characteristics of effort control, negative affect, extroversion, adaptive and non-adaptive coping) and outcome variables: excessive body mass and obesity. There were 80 participants, 40 patients aged three to 17 years, from a pediatric endocrinology clinic of a university hospital in Campinas, SP - Brazil, and their caregiver (responsible family member), totaling 40 caregivers. Weight and height of participants were measured, and BMI was calculated. Psychosocial Assessment Tool (2.0), Comprehensive Feeding Practices Questionnaire, Motivational Theory of Coping Scale - 12, Children's Behavior Questionnaire, Early Adolescence Temperament Questionnaire - Revised. The network analysis emphasized that overweight begins with impaired maternal health, especially with diabetes mellitus and complications in pregnancy and childbirth, while children / adolescents with a negative temperament affective feature have poor adaptive coping in a context of psychosocial risk. This information should guide prevention strategies in women's health and gestational health, followed by multidisciplinary care programs for the patient and their caregiver, for those already under treatment. With the data from the three studies, it is a general conclusion that treatments for overweight based exclusively on indications of healthy life habits are insufficient. For prevention of overweight in children / adolescents, it is suggested to focus on maternal health and actions to reduce psychosocial risk. To achieve greater success in adherence to treatment, it is necessary to broaden the evaluation of psychological and psychosocial aspects, including stress and stressors evaluation, temperament, coping, in a multidisciplinary and contextualized assessment of the family psychosocial risk, and the economic and social reality of the target population. / El exceso de peso (EP), en ni?os y adolescentes, que incluye el sobrepeso y la obesidad, se presenta como un grave problema de salud p?blica. Comprender las relaciones entre algunas de las variables modificables involucradas es objetivo general de esta Tesis, que fue elaborada en tres estudios. El estudio 1 present? un levantamiento sistem?tico de literatura sobre variables psicol?gicas y psicosociales relacionadas al EP en la infancia y adolescencia (3 a 18 a?os). Se aplic? descriptores indexados por la American Psychological Association (APA): obesity OR overweight, AND Child Psychology OR Child Characteristics OR Adolescent characteristics OR Adolescent Psychology OR psychosocial development, en las bases de datos multidisciplinares de la Academic Search Premier, incluyendo estudios emp?ricos, revisados por pares en idioma ingl?s, publicados entre los a?os 2007 y 2017. Los s?ntomas depresivos y de ansiedad fueron los m?s comunes evaluados. Los estudios indicaron que estos s?ntomas son m?s frecuentes en los ni?os y adolescentes con sobrepeso o obesidad, si se compara con aquellos con peso normal. Otras variables psicol?gicas fueron menos evaluadas, pero se mostraron influyentes, tales como el temperamento. Por eso, se sugiere que los estudios del EP del ni?o / adolescente analizan mayor n?mero de variables, incluyendo biol?gicas, psicol?gicas y sociales, aplicando an?lisis estad?sticas m?s integrativas, como el an?lisis de red, para una evaluaci?n amplia y procesal. El estudio 2 analiz? datos de un estudio transversal con 3.471 estudiantes de escuelas p?blicas, de 7 a 13 a?os, de la ciudad de Campinas ? SP, Brasil. Las medidas de 31 variables fueron sometidas a la aglutinaci?n, restando 16 variables, las cuales se aplicaron an?lisis de correlaciones, predicciones y an?lisis de red de correlaci?n bivariada y an?lisis de componentes principales. Se encontr? 33,7% de estudiantes con EP, 17,5% con obesidad y 16,2% con sobrepeso. El an?lisis de red mostr? que, sufriendo estr?s, estos ni?os y adolescentes tienden a presentar niveles de colesterol m?s elevados, seguido por un mayor uso de medicamentos o suplementos, y un aumento de la actividad f?sica, relaciones mayores para ni?os y de etnia no blanca. Alimentarse con la merienda proporcionada por la escuela y ser del sexo femenino actu? como factor de protecci?n para el riesgo cardiovascular. Se concluye que el estr?s est? impactando la salud f?sica de los estudiantes, aumentando su riesgo cardiovascular. Se sugieren acciones que verifiquen las fuentes de estr?s para esta poblaci?n infantojuvenil y que propongan pol?ticas de manejo de esas condiciones. El estudio 3 analiz? 37 variables: psicosociales (etnia, riesgo psicosocial, ciudad de residencia, estudiar en escuela p?blica o particular, influencias de propagandas en la alimentaci?n), variables del tratamiento (tiempo en tratamiento, periodicidad, comorbilidades, especialidades m?dicas), variables familiares (sexo, edad, ?ndice de masa corporal (IMC), h?bito de actividad f?sica, diabetes de la genitora, tabaquismo de la genitora en la gestaci?n, complicaciones en la gestaci?n o parto, comportamientos de alimentaci?n v?a restricci?n para p?rdida de peso, restricci?n para la salud, presi?n y monitoreo, coping adaptativo y mal adaptativo), variables del ni?o o adolescente (sexo, edad, peso al nacer, lactancia materna exclusiva (AME), realizaci?n de actividad f?sica, horas de actividad f?sica por semana, horas de sue?o, h?bito de llevar la merienda de casa para la escuela, lugar de realizaci?n de comidas, tiempo en dispositivos con pantalla, caracter?sticas de temperamento de control con esfuerzo, afecto negativo, extroversi?n, coping adaptativo y el mal adaptativo) y las variables de desenlace: sobrepeso y obesidad (EP). Se tuvo a 80 participantes, siendo 40 pacientes, de 3 a 17 a?os, de un ambulatorio de obesidad infantil de la endocrinolog?a de un hospital universitario de Campinas ? SP, Brasil y su cuidador (familiar responsable), totalizando 40 cuidadores. El peso y la altura de los participantes fueron evaluados y se calcul? el IMC. Se aplic? individualmente instrumentos, de acuerdo con cada edad: Ficha de Caracterizaci?n, Psychosocial Assessment Tool (2.0), Compreensive Feeding Practices Questionnarie, Motivacional Theory of Coping Scale - 12, Children?s Behavior Questionnarie, Early Adolescence Temperament Questionnaire ? Revised. El an?lisis de red destac? que el EP se inicia con la salud materna perjudicada, principalmente con diabetes mellitus y complicaciones en el embarazo y parto, ya los ni?os / adolescentes con caracter?stica de afecto negativo de temperamento, presentan coping mal adaptativo, en contexto de riesgo psicosocial. Estas informaciones deben orientar estrategias de prevenci?n en salud de la mujer y salud gestacional, seguido por programas de atenci?n multidisciplinaria para el paciente y su cuidador, para aquellos ya en tratamiento. Frente a los datos de los tres estudios, se concluye en general que los tratamientos para EP basados exclusivamente en indicaciones de h?bitos de vida saludables son insuficientes. Para la prevenci?n del EP en ni?os / adolescentes, se sugiere foco en salud materna y acciones que disminuyen riesgo psicosocial. Para alcanzar m?s ?xito en la adhesi?n al tratamiento, es necesario ampliar la evaluaci?n de los aspectos psicol?gicos y psicosociales, incluyendo evaluaci?n sobre estr?s y estresores, temperamento, coping, en evaluaci?n multidisciplinaria y contextualizada al riesgo psicosocial familiar, ya la realidad econ?mica y social de la poblaci?n objetivo. / O excesso de peso (EP), em crian?as e adolescentes, que inclui o sobrepeso e a obesidade, apresenta-se como um grave problema de sa?de p?blica. Compreender as rela??es entre algumas das vari?veis modific?veis envolvidas ? objetivo geral desta Tese, que foi elaborada em tr?s estudos. O Estudo 1 apresentou um levantamento sistem?tico de literatura sobre vari?veis psicol?gicas e psicossociais relacionadas ao EP na inf?ncia e adolesc?ncia (tr?s a 18 anos). Aplicou-se descritores indexados pela American Psychological Association (APA): obesity OR overweight, AND Child Psychology OR Child Characteristics OR Adolescent characteristics OR Adolescent Psychology OR psychosocial development, nas bases de dados multidisciplinares da Academic Search Premier, incluindo estudos emp?ricos, revisados por pares, em idioma ingl?s, publicados entre os anos de 2007 e 2017. Sintomas depressivos e de ansiedade foram os mais comuns avaliados. A revis?o indicou que esses sintomas s?o mais frequentes nas crian?as e adolescentes com sobrepeso ou obesidade, se comparadas ?quelas com peso normal. Outras vari?veis psicol?gicas foram menos avaliadas, mas se mostraram influentes, tais como o temperamento. Por isto, ? sugerido que as pesquisas do EP da crian?a/adolescente analisem maior n?mero de vari?veis, incluindo biol?gicas, psicol?gicas e sociais, aplicando-se an?lises estat?sticas mais integrativas, como a an?lise de rede, para uma avalia??o ampla e processual. O Estudo 2 analisou dados de um estudo transversal com 3.471 estudantes de escolas p?blicas, de sete a 13 anos, da cidade de Campinas ? SP. Medidas de 31 vari?veis foram submetidas ? aglutina??o, restando 16 vari?veis, as quais aplicaram-se an?lises de correla??es, predi??es e an?lise de rede de correla??o bivariada e an?lise de componentes principais. Encontrou-se 33,7% de estudantes com EP, 17,5% com obesidade e 16,2 % com sobrepeso. A an?lise de rede mostrou que, sob estresse, essas crian?as e adolescentes tendem a apresentar n?veis de colesterol mais elevados, seguido por um maior uso de medica??es ou suplementos, e um aumento da atividade f?sica, rela??es maiores para meninos e de etnia n?o branca. Alimentar-se com a merenda fornecida pela escola e ser do sexo feminino atuou como fator de prote??o para o risco cardiovascular. Conclui-se que o estresse est? impactando a sa?de f?sica dos estudantes, aumentando seu risco cardiovascular. Sugerem-se a??es que verifiquem as fontes de estresse para esta popula??o infantojuvenil e que proponham pol?ticas de manejo dessas condi??es. O Estudo 3 analisou 37 vari?veis: psicossociais (etnia, risco psicossocial, cidade de resid?ncia, estudar em escola p?blica ou particular, influ?ncias de propagandas na alimenta??o), vari?veis do tratamento (tempo em tratamento, periodicidade, comorbidades, especialidades m?dicas), vari?veis familiares (sexo, idade, ?ndice de massa corporal (IMC), h?bito de atividade f?sica, diabetes da genitora, tabagismo da genitora na gesta??o, complica??es na gesta??o ou parto, comportamentos de alimentar via restri??o para perda de peso, restri??o para sa?de, press?o e monitoramento, coping adaptativo e mal adaptativo), vari?veis da crian?a ou adolescente (sexo, idade, peso ao nascer, amamenta??o materna exclusiva (AME), realiza??o de atividade f?sica, horas de atividade f?sica por semana, horas de sono, h?bito de levar lanche de casa para a escola, local de realiza??o de refei??es, tempo em dispositivos com tela, caracter?sticas de temperamento de controle com esfor?o, afeto negativo, extrovers?o, coping adaptativo e mal adaptativo) e as vari?veis de desfecho: sobrepeso e obesidade (EP). Teve 80 participantes, sendo 40 pacientes, de tr?s a 17 anos, de um ambulat?rio de obesidade infantil da endocrinologia de um hospital universit?rio de Campinas ? SP e seus cuidadores (familiar respons?vel), totalizando 40 cuidadores. Peso e altura dos participantes foram aferidos e calculou-se o IMC. Aplicou-se individualmente instrumentos, de acordo com cada idade: Ficha de Caracteriza??o, Psychosocial Assessment Tool (2.0), Compreensive Feeding Practices Questionnarie, Motivacional Theory of Coping Scale - 12, Children?s Behavior Questionnarie, Early Adolescence Temperament Questionnaire ? Revised. A an?lise de rede destacou que o EP se inicia com a sa?de materna prejudicada, principalmente com diabetes mellitus e complica??es na gravidez e parto. As crian?as/adolescentes com caracter?stica de afeto negativo de temperamento apresentam coping mal adaptativo, em contexto de risco psicossocial. Essas informa??es devem orientar estrat?gias de preven??o em sa?de da mulher e sa?de gestacional, seguido por programas de atendimento multidisciplinar para o paciente e seu cuidador, para aqueles j? em tratamento. Frente aos dados dos tr?s estudos, conclui-se no geral, que os tratamentos para EP baseados exclusivamente em indica??es de h?bitos de vida saud?veis s?o insuficientes. Para preven??o do EP em crian?as/adolescentes, sugere-se foco em sa?de materna e a??es que diminuam o risco psicossocial. Para atingir mais sucesso na ades?o ao tratamento, ? necess?rio ampliar a avalia??o dos aspectos psicol?gicos e psicossociais, incluindo a avalia??o do estresse e estressores, temperamento, coping, em avalia??o multidisciplinar e contextualizada ao risco psicossocial familiar, e ? realidade econ?mica e social da popula??o-alvo.

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