Spelling suggestions: "subject:"existences"" "subject:"distences""
1 |
Évolution du design au tournant du XXIe siècle : des inflexions du changement au design des existences / Evolution of design at the turn of the 21st century : From inflections of change to the design of existencesCanas-Lenoël, Anne-Cécile 30 November 2018 (has links)
Notre projet consiste à saisir et étudier les changements immanents du design leurs effets et leurs enjeux, leurs limites aussi, au tournant du XXIe siècle. Les technologies du numérique, celles des TIC, ont amorcé un phénoménal mouvement de reconfiguration de nos modes de faire, vivre et penser le monde, ainsi que de nous-mêmes. L’humain et les différents types d’organisations de ses activités connaissent de profondes mutations. Les ères de productions se déplacent sous la poussée d’une pensée de la collaboration et de la participation. Il semble que nous soyons entrés dans une ère du design des existences / Our project consists of capturing and studying immanent changes in design, their effects and their stakes, their limits as well, at the turn of the twenty-first century. Digital technologies, those of ICT, have initiated a phenomenal movement of reconfiguration of our ways of doing, living and thinking the world, as well as ourselves. The human and the different types of organizations of its activities are undergoing profound changes. The eras of productions move under the pressure of a thought of collaboration and participation. It seems that we have entered an era of the design of existences
|
2 |
Performances Invisíveis: Existências Bruta / Invisible Performances: Raw ExistencesOliveira, Fernanda Carla Machado de 22 April 2019 (has links)
Esta tese é o resultado dos meus quatro anos de investigação e vivências em que meu corpo de pesquisadora performer foi sendo contaminado pelas informações dos ambientes em que circulou. A hipótese está amparada por uma investigação que foi se processando em busca pelas opressões que cerceiam meu corpo, de mulher, mulher negra, feminista, periférica. Essas contaminações encarnearam meu corpo num processo de embrutecimento, que se materializa em Bruta. Destaca-se, neste contexto, o pensamento do Teatro Invisível de Augusto Boal (2009), em diálogo com a performance estudada por autoras como Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). Nesses diálogos, meu corpo foi se contaminando também pela Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), num processo criativo em que arte e vida, agir e conhecer, ocupam um mesmo espaço (Bastos, 2017). A metodologia inspira-se nas fases da Lua, enquanto evocação da Mulher nas suas diversas instâncias, das implicações de vivências na elaboração de um discurso. Meu deslocamento dá-se pela via de um relato: uma artista do corpo em suas performances invisíveis, isto é, manifestações de uma experimentação performativa, que emerge da necessidade de compartilhar este processo em que o corpo foi encarneando Existências Bruta. / This thesis is the result of four years of investigation and experiences where my body as a researcher performer was contaminated by information from the environments it circulated. The hypothesis is supported by an exploration in search of the oppressions surrounding my body, that of a woman, of a black woman, of a feminist, a marginalized body. These exposures infleshened my body in a process of brutishness, which culminated in Raw. Highlighted, in this context, is the thinking of the Invisible Theatre from Augusto Boal (2009), in dialogue with performances studied by Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). With these dialogues, my body was also exposed to Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), in a creative process where art and life, acting and knowing, occupy the same space (Bastos, 2017). The methodology is inspired by the phases of the moon, as evocation to Woman in their several instances, the implications from experiences to elaboration of a speech. My movement happens through a narration: an artist of the body in her invisible performances, therefore, manifestations of a performative experimentation that emerges from the necessity of sharing this process where the body was infleshning Raw Existences.
|
3 |
Barafonda: uma dramaturgia contaminada pela cidade / Invisible Performances: Raw ExistencesOliveira, Fernanda Carla Machado de 21 October 2013 (has links)
Esta tese é o resultado dos meus quatro anos de investigação e vivências em que meu corpo de pesquisadora performer foi sendo contaminado pelas informações dos ambientes em que circulou. A hipótese está amparada por uma investigação que foi se processando em busca pelas opressões que cerceiam meu corpo, de mulher, mulher negra, feminista, periférica. Essas contaminações encarnearam meu corpo num processo de embrutecimento, que se materializa em Bruta. Destaca-se, neste contexto, o pensamento do Teatro Invisível de Augusto Boal (2009), em diálogo com a performance estudada por autoras como Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). Nesses diálogos, meu corpo foi se contaminando também pela Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), num processo criativo em que arte e vida, agir e conhecer, ocupam um mesmo espaço (Bastos, 2017). A metodologia inspira-se nas fases da Lua, enquanto evocação da Mulher nas suas diversas instâncias, das implicações de vivências na elaboração de um discurso. Meu deslocamento dá-se pela via de um relato: uma artista do corpo em suas performances invisíveis, isto é, manifestações de uma experimentação performativa, que emerge da necessidade de compartilhar este processo em que o corpo foi encarneando Existências Bruta. / This thesis is the result of four years of investigation and experiences where my body as a researcher performer was contaminated by information from the environments it circulated. The hypothesis is supported by an exploration in search of the oppressions surrounding my body, that of a woman, of a black woman, of a feminist, a marginalized body. These exposures infleshened my body in a process of brutishness, which culminated in Raw. Highlighted, in this context, is the thinking of the Invisible Theatre from Augusto Boal (2009), in dialogue with performances studied by Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). With these dialogues, my body was also exposed to Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), in a creative process where art and life, acting and knowing, occupy the same space (Bastos, 2017). The methodology is inspired by the phases of the moon, as evocation to Woman in their several instances, the implications from experiences to elaboration of a speech. My movement happens through a narration: an artist of the body in her invisible performances, therefore, manifestations of a performative experimentation that emerges from the necessity of sharing this process where the body was infleshning Raw Existences.
|
4 |
Les peintures murales des roues de la vie dans le monde indien et himalayen : étude iconographique / Wall paintings of the wheel of existence in the Indian and Himalayan areaBellocq, Guy 17 December 2012 (has links)
La roue des existences, image célèbre du bouddhisme himalayen, représente les différents mondes de renaissances, les causes et mécanismes de leurs enchaînements, elle illustre enfin la possibilité d’échapper au cycle samsarique. Les dates, la situation géographique, les emplacements des représentations, comme leur complexité et leur variété, suscitent de nombreuses questions qui nous ont conduit à étudier les textes canoniques anciens qui en posent les bases, à analyser les nombreux concepts représentés, mais aussi et surtout à examiner l’iconographie d’un corpus de soixante-dix-neuf roues réparties sur le territoire de quatre pays : l’Inde, le Népal, le Bhoutan et la Chine. Nos observations, résultat d’un long travail sur l’ensemble des informations et des thèmes contenus dans chaque roue, permettent de constater que la roue de la vie était connue dans un vaste territoire qui dépassait largement le monde himalayen, que sa fonction a évolué pendant une période de plus de quinze siècles, qu’il s’agit d’un thème très ancien toujours d’actualité, dont les variations révèlent le degré d’initiative des peintres et témoignent parfois d’ interprétations doctrinales différentes, reflétant des talents divers et le souci systématique de différencier chaque oeuvre des autres peintures. / One of the most famous images of Himalayan Buddhism is the wheel of existence (bhavacakra); it represents the various worlds of rebirths, the causes and mechanisms of their sequences and finally it illustrates the possibility of escaping the samsaric cycle. The age, the geographic situation, the complexity, the location and the variety of the representations raise many questions which lead to study the old canonical texts on which they are based, to analyze the many concepts represented, but also and especially examin the iconography of a corpus of seventy nine wheels to be found over the territory of the four countries which are today, India, Nepal, Bhutan and China. A long and extensive study of the vast amount of information contained in each wheel, makes it possible to say that the wheel of existence was known in a very large territory which greatly exceeded the Himalayan area, that its function evolved over a period of more than fifteen centuries, that it is a very old topic still relevant today and, that the works and the initiatives of the painters reveal variations which show their degrees of initiatives, sometimes different doctrinal interpretations, but also different talents and the systematic concern to be different from each other.
|
5 |
“Você tem que ficar manobrando as coisas”: lesbianidades, violências cotidianas e possibilidades de resistência / "You have tp handle things": lesbian existences, daily violence and possibilities of resistanceSilva, Tanieli de Moraes Guimarães 23 March 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-26T12:46:51Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação -Tanieli de Moraes Guimarães Silva - 2015.pdf: 1311221 bytes, checksum: 5f3fdff2059ba15d5c75dbab0211f9fa (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-26T12:49:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação -Tanieli de Moraes Guimarães Silva - 2015.pdf: 1311221 bytes, checksum: 5f3fdff2059ba15d5c75dbab0211f9fa (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T12:49:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação -Tanieli de Moraes Guimarães Silva - 2015.pdf: 1311221 bytes, checksum: 5f3fdff2059ba15d5c75dbab0211f9fa (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-23 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This work aims to reflect about lesbian existences daily violence and “handlings”, from
life trajectories of women who have affective-sexual relationships with other women in
Goiânia. The main theoretical axis consists of theorizations from Butler (2000; 2010)
about gender and sexuality, Das (1999) about violence, and Ortner (2007) about agency.
The method used is the Life History and the ethnographic, with participant observations
carried out in bars, nightclubs, houses, among other spaces, and semi-structured
interviews with ten women from 24 to 30 years old. Through the life stories presented,
it is possible to see that lesbian women are marked, in a more or less intense and direct
way, by daily violence, which can be embedded in all of their contexts. Two of them are
problematized here: the family and the religious ones. Faced at this reality, lesbian
women have to “handle things”, in other words, they have to develop strategies and
abilities to defend themselves. Therefore, “handling” is a form of agency, a resistance to
a heteronormative society that insists on forcing a coherence among sex, gender, desire
and sexual practice. However, there is a relation of desire-violence-guilt that permeates
most of the trajectories presented here, which makes it evident that resisting is not an
easy task. / Este trabalho objetiva refletir sobre lesbianidades, violências cotidianas e “manobras”, a
partir de trajetórias de vida de mulheres que se relacionam afetivo-sexualmente com
mulheres em Goiânia. O eixo teórico central é constituído por teorizações de Butler
(2000; 2010) acerca de gênero e sexualidade, de Das (1999) sobre violência, e Ortner
(2007) acerca de agência. O método utilizado é o da História de Vida e o etnográfico,
tendo sido realizadas observações participantes em bares, boates, casas, entre outros
espaços, e entrevistas semiestruturadas com dez mulheres de 24 a 30 anos. Por meio das
histórias de vida apresentadas, é possível perceber que mulheres lésbicas estão marcadas
de forma mais ou menos intensa e direta por violências cotidianas, sendo que estas
podem estar inseridas em todos os seus contextos, sendo que dois desses serão
problematizados aqui: o familiar e o religioso. Frente a essa realidade, mulheres lésbicas
têm que “manobrar as coisas”, ou seja, precisam desenvolver estratégias e habilidades
para se defender. Assim, a “manobra” é uma forma de agência, é resistência frente à
sociedade heteronormativa que insiste em forçar uma coerência entre sexo, gênero,
desejo e prática sexual. Porém há uma relação entre desejo-violência-culpa que perpassa
a maioria das trajetórias aqui presentes, o que evidencia que resistir não é tarefa fácil.
|
6 |
Movimientos de re-existencia de los niños indígenas en la ciudad : germinaciones en las Casas de Pensamiento Intercultural en Bogotá, ColombiaReyes Ramírez, Olga Lucía January 2018 (has links)
A visibilidade das comunidades indígenas que habitam as cidades é um fenômeno recente na Colômbia. Embora o país se proclame como multiétnico e multicultural na Carta Constitucional de 1991, reconhecendo a vasta diversidade que o compõe, a pluralidade indígena ainda é tecida a partir do senso comum, ligada a uma existência eminentemente rural. Considerando a conturbada realidade colombiana, diversos fatores incentivam as comunidades indígenas a migrarem para a cidade e permanecerem nela. Neste processo, as crianças indígenas pequenas se afastam das possibilidades e vivências oferecidas pelas comunidades e territórios de origem, para se construírem como indígenas. Diante dessa realidade, surgem em 2007 as Casas de Pensamento Intercultural (CPI) de Bogotá, como forma de dar uma resposta pertinente à primeira infância indígena (meninos e meninas entre três meses e cinco anos), que moram na cidade. Esta pesquisa aborda as estratégias de existência e re-existência que as crianças indígenas, suas famílias, comunidades e as equipes pedagógicas das CPI forjam no coração de Bogotá, como espaços vivenciais para se constituíremse como indígenas. No desenvolvimento da tese, mostra-se que as CPI potencializam seu trabalho graças aos movimentos e às vivências de apropriação e ressignificação feitas pelas comunidades indígenas que ali se encontram Assim, as CPI se constróem a partir do encontro da diversidade, mediado por tensões, disputas e contradições. Situo-me nesse território utilizando as contribuições da antropologia da infância, em especial de Andrea Sulzc, Clarice Cohn e Angela Nunes. Para compreender as existências e re-existências, me baseio nas elaborações do pesquisador colombiano Adolfo Albán Achinte e proponho o essencialismo estratégico como uma forma de re-existência na cidade. Para tensionar a reflexão, recorro às contribuições de Catherine Walsh em relação à interculturalidade crítica. Contudo, o pensamento do filósofo argentino Rodolfo Kusch é o fino fio que une e encadeia cada um dos movimentos de aproximação que proponho. As vivências que atravessam a vida das crianças indígenas que estão nas CPI são apresentadas como um anúncio do surgimento de uma pedagogia mestiça, que assume o encontro das culturas como um cenário em disputa, mediado por tensões e contradições e, por essa mesma razão, profundamente fecundo. A partir desse cotidiano dinâmico, vivido em um cenário educacional indígena emergente na cidade, se constróem diversas formas de existência e re-existência, que se reúnem na música, na língua própria, na arte e no artesanato, na relação com o território de origem, na espiritualidade e na medicina ancestral. / The visibility of indigenous communities that inhabit cities is a recent phenomenon in Colombia. Although the country considers itself multi-ethnic and multicultural in the Constitutional Charter of 1991, thus recognizing the vast diversity that composes it, indigenous plurality is still woven from common sense, mainly linked to an eminently rural existence. Taking into account the convulsed reality in Colombia, various factors encourage indigenous communities to migrate to the cities and stay there. In this process, very young indigenous children move away from the possibilities and experiences offered by their communities and territories of origin to become indigenous. Faced with this reality, the Intercultural Thought Houses (CPIs) of Bogotá emerged in 2007, as a way of giving a pertinent response to young indigenous children (boys and girls between three months and five years) who live in the city. This research tackles the strategies of existence and reexistence that indigenous children, their families, communities, and pedagogical teams of the CPIs forge in the heart of Bogotá, as living spaces to become indigenous. In this thesis, I show that CPIs potentiate their work thanks to movements and experiences of appropriation and re-signification made by the indigenous communities that are there Thus CPIs are built from the combination of diversity, mediated by tensions, disputes, and contradictions. For their study, I use notions of the anthropology of childhood, proposed by Andrea Sulzc, Clarice Cohn, and Angela Nunes. To understand existences and re-existences, I work with the theory of Colombian researcher Adolfo Albán Achinte, and suggest that strategic essentialism is a form of re-existence in the city. Moreoever, as a means to expand the debate, I examine Catherine Walsh’s proposals regarding critical interculturality. Finally, all movements of approximation that I propose are connected by the ideas of the Argentinian philosopher Rodolfo Kusch. The daily life experiences of indigenous children who are in the CPIs can be taken as the result of the development of a mestizo pedagogy, which manages to take the encounter of cultures as a scenario in dispute, mediated by tensions and contradictions, and, for that very reason, extremely fruitful. From such dynamic daily life, lived in an emerging indigenous educational setting in the city, various forms of existence and re-existence are built, and brought together in music, language, art and crafts, the relationship with the territory of origin, spirituality, and ancestral medicine.
|
7 |
Movimientos de re-existencia de los niños indígenas en la ciudad : germinaciones en las Casas de Pensamiento Intercultural en Bogotá, ColombiaReyes Ramírez, Olga Lucía January 2018 (has links)
A visibilidade das comunidades indígenas que habitam as cidades é um fenômeno recente na Colômbia. Embora o país se proclame como multiétnico e multicultural na Carta Constitucional de 1991, reconhecendo a vasta diversidade que o compõe, a pluralidade indígena ainda é tecida a partir do senso comum, ligada a uma existência eminentemente rural. Considerando a conturbada realidade colombiana, diversos fatores incentivam as comunidades indígenas a migrarem para a cidade e permanecerem nela. Neste processo, as crianças indígenas pequenas se afastam das possibilidades e vivências oferecidas pelas comunidades e territórios de origem, para se construírem como indígenas. Diante dessa realidade, surgem em 2007 as Casas de Pensamento Intercultural (CPI) de Bogotá, como forma de dar uma resposta pertinente à primeira infância indígena (meninos e meninas entre três meses e cinco anos), que moram na cidade. Esta pesquisa aborda as estratégias de existência e re-existência que as crianças indígenas, suas famílias, comunidades e as equipes pedagógicas das CPI forjam no coração de Bogotá, como espaços vivenciais para se constituíremse como indígenas. No desenvolvimento da tese, mostra-se que as CPI potencializam seu trabalho graças aos movimentos e às vivências de apropriação e ressignificação feitas pelas comunidades indígenas que ali se encontram Assim, as CPI se constróem a partir do encontro da diversidade, mediado por tensões, disputas e contradições. Situo-me nesse território utilizando as contribuições da antropologia da infância, em especial de Andrea Sulzc, Clarice Cohn e Angela Nunes. Para compreender as existências e re-existências, me baseio nas elaborações do pesquisador colombiano Adolfo Albán Achinte e proponho o essencialismo estratégico como uma forma de re-existência na cidade. Para tensionar a reflexão, recorro às contribuições de Catherine Walsh em relação à interculturalidade crítica. Contudo, o pensamento do filósofo argentino Rodolfo Kusch é o fino fio que une e encadeia cada um dos movimentos de aproximação que proponho. As vivências que atravessam a vida das crianças indígenas que estão nas CPI são apresentadas como um anúncio do surgimento de uma pedagogia mestiça, que assume o encontro das culturas como um cenário em disputa, mediado por tensões e contradições e, por essa mesma razão, profundamente fecundo. A partir desse cotidiano dinâmico, vivido em um cenário educacional indígena emergente na cidade, se constróem diversas formas de existência e re-existência, que se reúnem na música, na língua própria, na arte e no artesanato, na relação com o território de origem, na espiritualidade e na medicina ancestral. / The visibility of indigenous communities that inhabit cities is a recent phenomenon in Colombia. Although the country considers itself multi-ethnic and multicultural in the Constitutional Charter of 1991, thus recognizing the vast diversity that composes it, indigenous plurality is still woven from common sense, mainly linked to an eminently rural existence. Taking into account the convulsed reality in Colombia, various factors encourage indigenous communities to migrate to the cities and stay there. In this process, very young indigenous children move away from the possibilities and experiences offered by their communities and territories of origin to become indigenous. Faced with this reality, the Intercultural Thought Houses (CPIs) of Bogotá emerged in 2007, as a way of giving a pertinent response to young indigenous children (boys and girls between three months and five years) who live in the city. This research tackles the strategies of existence and reexistence that indigenous children, their families, communities, and pedagogical teams of the CPIs forge in the heart of Bogotá, as living spaces to become indigenous. In this thesis, I show that CPIs potentiate their work thanks to movements and experiences of appropriation and re-signification made by the indigenous communities that are there Thus CPIs are built from the combination of diversity, mediated by tensions, disputes, and contradictions. For their study, I use notions of the anthropology of childhood, proposed by Andrea Sulzc, Clarice Cohn, and Angela Nunes. To understand existences and re-existences, I work with the theory of Colombian researcher Adolfo Albán Achinte, and suggest that strategic essentialism is a form of re-existence in the city. Moreoever, as a means to expand the debate, I examine Catherine Walsh’s proposals regarding critical interculturality. Finally, all movements of approximation that I propose are connected by the ideas of the Argentinian philosopher Rodolfo Kusch. The daily life experiences of indigenous children who are in the CPIs can be taken as the result of the development of a mestizo pedagogy, which manages to take the encounter of cultures as a scenario in dispute, mediated by tensions and contradictions, and, for that very reason, extremely fruitful. From such dynamic daily life, lived in an emerging indigenous educational setting in the city, various forms of existence and re-existence are built, and brought together in music, language, art and crafts, the relationship with the territory of origin, spirituality, and ancestral medicine.
|
8 |
Movimientos de re-existencia de los niños indígenas en la ciudad : germinaciones en las Casas de Pensamiento Intercultural en Bogotá, ColombiaReyes Ramírez, Olga Lucía January 2018 (has links)
A visibilidade das comunidades indígenas que habitam as cidades é um fenômeno recente na Colômbia. Embora o país se proclame como multiétnico e multicultural na Carta Constitucional de 1991, reconhecendo a vasta diversidade que o compõe, a pluralidade indígena ainda é tecida a partir do senso comum, ligada a uma existência eminentemente rural. Considerando a conturbada realidade colombiana, diversos fatores incentivam as comunidades indígenas a migrarem para a cidade e permanecerem nela. Neste processo, as crianças indígenas pequenas se afastam das possibilidades e vivências oferecidas pelas comunidades e territórios de origem, para se construírem como indígenas. Diante dessa realidade, surgem em 2007 as Casas de Pensamento Intercultural (CPI) de Bogotá, como forma de dar uma resposta pertinente à primeira infância indígena (meninos e meninas entre três meses e cinco anos), que moram na cidade. Esta pesquisa aborda as estratégias de existência e re-existência que as crianças indígenas, suas famílias, comunidades e as equipes pedagógicas das CPI forjam no coração de Bogotá, como espaços vivenciais para se constituíremse como indígenas. No desenvolvimento da tese, mostra-se que as CPI potencializam seu trabalho graças aos movimentos e às vivências de apropriação e ressignificação feitas pelas comunidades indígenas que ali se encontram Assim, as CPI se constróem a partir do encontro da diversidade, mediado por tensões, disputas e contradições. Situo-me nesse território utilizando as contribuições da antropologia da infância, em especial de Andrea Sulzc, Clarice Cohn e Angela Nunes. Para compreender as existências e re-existências, me baseio nas elaborações do pesquisador colombiano Adolfo Albán Achinte e proponho o essencialismo estratégico como uma forma de re-existência na cidade. Para tensionar a reflexão, recorro às contribuições de Catherine Walsh em relação à interculturalidade crítica. Contudo, o pensamento do filósofo argentino Rodolfo Kusch é o fino fio que une e encadeia cada um dos movimentos de aproximação que proponho. As vivências que atravessam a vida das crianças indígenas que estão nas CPI são apresentadas como um anúncio do surgimento de uma pedagogia mestiça, que assume o encontro das culturas como um cenário em disputa, mediado por tensões e contradições e, por essa mesma razão, profundamente fecundo. A partir desse cotidiano dinâmico, vivido em um cenário educacional indígena emergente na cidade, se constróem diversas formas de existência e re-existência, que se reúnem na música, na língua própria, na arte e no artesanato, na relação com o território de origem, na espiritualidade e na medicina ancestral. / The visibility of indigenous communities that inhabit cities is a recent phenomenon in Colombia. Although the country considers itself multi-ethnic and multicultural in the Constitutional Charter of 1991, thus recognizing the vast diversity that composes it, indigenous plurality is still woven from common sense, mainly linked to an eminently rural existence. Taking into account the convulsed reality in Colombia, various factors encourage indigenous communities to migrate to the cities and stay there. In this process, very young indigenous children move away from the possibilities and experiences offered by their communities and territories of origin to become indigenous. Faced with this reality, the Intercultural Thought Houses (CPIs) of Bogotá emerged in 2007, as a way of giving a pertinent response to young indigenous children (boys and girls between three months and five years) who live in the city. This research tackles the strategies of existence and reexistence that indigenous children, their families, communities, and pedagogical teams of the CPIs forge in the heart of Bogotá, as living spaces to become indigenous. In this thesis, I show that CPIs potentiate their work thanks to movements and experiences of appropriation and re-signification made by the indigenous communities that are there Thus CPIs are built from the combination of diversity, mediated by tensions, disputes, and contradictions. For their study, I use notions of the anthropology of childhood, proposed by Andrea Sulzc, Clarice Cohn, and Angela Nunes. To understand existences and re-existences, I work with the theory of Colombian researcher Adolfo Albán Achinte, and suggest that strategic essentialism is a form of re-existence in the city. Moreoever, as a means to expand the debate, I examine Catherine Walsh’s proposals regarding critical interculturality. Finally, all movements of approximation that I propose are connected by the ideas of the Argentinian philosopher Rodolfo Kusch. The daily life experiences of indigenous children who are in the CPIs can be taken as the result of the development of a mestizo pedagogy, which manages to take the encounter of cultures as a scenario in dispute, mediated by tensions and contradictions, and, for that very reason, extremely fruitful. From such dynamic daily life, lived in an emerging indigenous educational setting in the city, various forms of existence and re-existence are built, and brought together in music, language, art and crafts, the relationship with the territory of origin, spirituality, and ancestral medicine.
|
9 |
Pojetí existence Karla Jasperse / The concept of existence by Karl JaspersŠulcová, Irena January 2017 (has links)
EN: Jaspers came to philosophy from medicine and psychology. Unique personal situation, authentic life experience, unrepeatable faithful self-respect turned psychopathologist Jaspers from psychiatric physiology of soul to the thesis of ciphers of transcendence, borderline, edge and horizon. He constituted his own pattern of the thinker not only as an explaining teacher, but also as co-creator of original ethics, based on deep comprehension of the other, importance of encompassing communication between man and man. First section of my work deals with the concept of Border. Our attitudes and picture of the universe and its evaluation are limited by borders. The holistic complex being remains behind the horizon The second part is dedicated to border-line situation as an phenomenon of possibility, as seen from the point of view of Jaspers own existence, as presented in his Philosophy, including commentary based on new translations by Vaclav Nemec Closing part deals with existential communication and holistic transition from possible to new horizons of transcendence. My interpretation of chosen excerpts comes mostly from "Psychologie der Weltanschauungen." Quotations appear in my own translation.
|
10 |
Pojetí existence Karla Jasperse / The concept of existence by Karl JaspersŠulcová, Irena January 2018 (has links)
EN: Jaspers came to philosophy from medicine and psychology. Unique personal situation, authentic life experience, unrepeatable faithful self-respect turned psychopathologist Jaspers from psychiatric physiology of soul to the thesis of ciphers of transcendence, borderline, edge and horizon. He constituted his own pattern of the thinker not only as an explaining teacher, but also as co-creator of original ethics, based on deep comprehension of the other, importance of encompassing communication between man and man. First section of my work deals with the concept of Border. Our attitudes and picture of the universe and its evaluation are limited by borders. The holistic complex being remains behind the horizon The second part is dedicated to border-line situation as an phenomenon of possibility, as seen from the point of view of Jaspers own existence, as presented in his Philosophy, including commentary based on new translations by Vaclav Nemec Closing part deals with existential communication and holistic transition from possible to new horizons of transcendence. My interpretation of chosen excerpts comes mostly from "Allgemeine Psychopathologie" "Psychologie der Weltanschauungen." Quotations appear in my own translation. KEY WORDS: Prophetic philosophy, philosophy as treatment of world opinion,...
|
Page generated in 0.0618 seconds