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Adrenalina e noradrenalina promovem a generalização da resposta de medo por ativarem receptores Alfa-1 e Beta adrenérgicos do córtex pré-límbico durante a consolidação de uma memória aversiva

Portes, Marina Aparecida Magnini January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016 / Submitted by Gesmar Kingeski Barbosa null (gesmar.k@ufsc.br) on 2017-07-14T12:12:29Z No. of bitstreams: 1 PFMC0332-D.pdf: 1550730 bytes, checksum: e0363dcfa48279c35ed5fb524419ef2e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-14T12:12:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PFMC0332-D.pdf: 1550730 bytes, checksum: e0363dcfa48279c35ed5fb524419ef2e (MD5) Previous issue date: 2016 / Aprender e lembrar são processos essenciais para a sobrevivência. Em experiências de caráter aversivo, já está bem estabelecido o papel da transmissão noradrenérgica no processamento de memórias de medo, que são armazenadas de maneira mais intensa e persistente. Disfunções noradrenérgicas também têm sido relacionadas com alguns transtornos psiquiátricos, como o transtorno do estresse pós-traumático. Uma das principais características deste transtorno é a incapacidade de limitar a expressão de respostas de medo apenas a pistas diretamente associadas ao aprendizado inicial, ou seja, a expressão generalizada de comportamentos de medo. Apesar de diversas evidências sustentarem a importância da porção pré-límbica do córtex pré-frontal medial na manutenção de memórias de medo, bem como o seu possível envolvimento na manifestação do transtorno do estresse pós-traumático, nenhum trabalho investigou se a modulação noradrenérgica nesta região cerebral estaria relacionada à formação de uma memória de medo intensa e que promove a generalização da resposta de medo. A proposta deste trabalho foi investigar se a hiperatividade noradrenérgica promove a generalização da resposta de medo e torna a memória traumática menos susceptível a intervenções farmacológicas ou comportamentais que permitam atenuar sua valência negativa, bem como se os receptores a1- e ß-adrenérgicos do córtex pré-límbico seriam recrutados nestes processos. A administração sistêmica de adrenalina potencializou a consolidação da memória aversiva, promovendo a generalização da resposta de medo e uma maior resistência ao processo de extinção. O antagonismo dos receptores a1- e ß-adrenérgicos no córtex pré-límbico impediu a generalização da resposta de medo induzida pela injeção sistêmica de adrenalina. A infusão de noradrenalina no córtex PL foi suficiente para potencializar a consolidação da memória aversiva, promovendo a generalização da resposta de medo e tornando a memória traumática resistente ao prejuízo de reconsolidação induzido pelo canabidiol. Esses resultados sugerem a participação da modulação adrenérgica do córtex pré-límbico na indução da generalização da resposta de medo, contribuindo para a compreensão da neurobiologia envolvida no processamento de memórias aversivas e buscando aperfeiçoar o arsenal terapêutico em patologias correlatas. / Abstract : Learning and remembering are essential processes for survival. In aversive experiences, the role of noradrenergic transmission in the processing of fear memories it is well established, allowing its storage in a more intense and persistent way. Noradrenergic dysfunctions have been related to the development of some psychiatric disorders such as the post-traumatic stress disorder. A key feature of this disorder is the inability to limit the expression of fear responses to cues strictly related to the initial learning, showing generalized fear expression. Despite several evidences supporting the importance of prelimbic subregion of the medial prefrontal cortex in maintaining fear memories, as well as its possible involvement in the post-traumatic stress disorder, there are no studies investigating if the noradrenergic modulation in this brain area is related to the formation of an intense fear memory and the generalization of a fear response. The purpose of this study was to investigate whether noradrenergic hyperactivity promotes generalization of fear response and turns the traumatic memory less susceptible to pharmacological or behavioral interventions for alleviating its negative valence, as well as if a1- and ß-adrenergic receptors in the prelimbic cortex would be recruited in these processes. Systemic epinephrine administration enhanced the consolidation of aversive memory, induced the generalization of fear response and reudered the aversive memory more resistant to extinction process. Antagonism of a1- and ß-adrenergic receptors in the prelimbic cortex prevented the generalization of fear response induced by systemic administration of epinephrine. The infusion of norepinephrine directly into the prelimbic cortex was sufficient to enhance the consolidation of the aversive memory, promoting the generalization of fear response and making the traumatic memory resistant to impairment of reconsolidation induced by cannabidiol. These results suggest the involvement of noradrenergic modulation of the pre-limbic cortex in inducing fear memory generalization, contributing to the understanding of the neurobiology involved in the processing of aversive memories and, potentially, to improve therapeutic strategies in related pathologies.
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Influência das drogas sobre o desenvolvimento de insetos necrófagos de interesse forense

Carneiro, Luãn Alves Lopes January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-22T04:25:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347912.pdf: 2176068 bytes, checksum: af284dc8ff7906ffca5fae706d0160a2 (MD5) Previous issue date: 2017 / A entomologia forense é uma área da ciência que órgãos de perícia ao redor do mundo dispõem para, a partir do conhecimento do ciclo de vida dos insetos, estimarem o intervalo decorrido após a morte. Todavia, o uso dessa ciência emergente vai além. Através da entomologia forense é possível identificar a vítima e responder a questões sobre como, onde e quando se deu a morte. Ademais, é possível utilizar os insetos como amostra biológica alternativa para identificação de medicamentos, drogas de abuso, além de outros agentes intoxicantes. O presente trabalho tem por escopo realizar uma revisão bibliográfica apontando os diversos usos da entomologia forense na resolução de óbitos em que se desconhece o momento de sua ocorrência. Além disso, também é utilizada como ferramenta na resolução de crimes, especialmente no que diz respeito à detecção de drogas nos insetos, os efeitos das drogas sobre os seus ciclos de vida, bem como aos respectivos métodos utilizados, algo que vem se mostrando cada vez mais útil, principalmente quando as matrizes biológicas convencionais, como sangue, urina e outros órgãos do corpo humano já não estão disponíveis, muitas vezes em função do elevado estado de decomposição do cadáver.<br> / Abstract : Forensic entomology is an area of science used to estimate the interval after death from the knowledge of the life cycle of insects. However, the use of this emerging science goes further. Through forensic entomology it is possible to identify the victim and answer questions about how, where and when death occurred. In addition, it is possible to use insects as an alternative biological sample for identification of medicines, drugs of abuse, and other intoxicants.The present work is a review that points out the various uses of forensic entomology, showing that it goes beyond the estimating of the time of death. It is also used as a tool in the resolution of crimes, especially to the detection of drugs in insects, the effects of this drugs on their life cycles, as well as on the respective methods used, what is quite useful, especially when conventional biological matrices such as blood, urine and other organs of the human body are no longer available, often because of the high decomposition status of the corpse.
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A substância cinzenta periaquedutal dorsal como agente comutador entre hipernocicepção e hiponocicepção dependendo do contexto

Souza, Alessandra Salvador de January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-22T04:26:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347913.pdf: 3308646 bytes, checksum: 493e9df8536e0a32ec5c7074b26bf0e5 (MD5) Previous issue date: 2017 / A percepção da dor e as mudanças comportamentais esperadas são influenciadas por processos sensoriais, cognitivos e emocionais que surgem do contexto no qual a experiência dolorosa está inserida. Neste cenário, a substância cinzenta periaquedutal dorsal (SCPd) é uma estrutura fundamental no processamento de estratégias de enfrentamento a diferentes tipos de estresse, como ameaça do ambiente externo e dor. A natureza do estressor e o tipo de resposta emocional a ele (medo ou ansiedade) desempenham um papel fundamental para a SCPd produzir analgesia ou hiperalgesia. O tratamento da SCPd com glicina causa hiperalgesia no teste de formalina na pata, o que pode estar relacionado à modulação da nocicepção pela SCPd de acordo à demanda atencional gerada pelo foco estressor. Comportamentos nocifensivos variam em sensibilidade à modulação pela atenção dependendo do nível do sistema nervoso central (SNC) que medeia a resposta comportamental, neste sentido, o comportamento de morder/lamber a pata está vinculado a componentes atencionais da dor induzida por formalina. Neste trabalho, glicina, um co-agonista do complexo receptor NMDA/GLY-B foi microinjetada na SCPd no contexto neutro e no aversivo. No contexto neutro, glicina intra-SCPd aumentou o tempo de manifestação comportamental de morder/lamber. Este efeito hipernociceptivo da glicina intra-SCPd foi revertido no contexto aversivo. Manipulações farmacológicas, por via intratecal, com 6-hidroxidopamina (6-OHDA), ioimbina ou prazosina, sugerem o envolvimento bidirecional de projeções noradrenérgicas descendentes nos efeitos da SCPd, sensibilizada ou não por glicina, sobre a nocicepção que parecem estar relacionadas com a aversividade do contexto e a fase do teste de formalina. Na fase II A do teste algesimétrico, prazosina, antagonista de receptores a1-adrenérgicos, inibiu a facilitação da dor (morder/lamber) induzida por glicina intra-SCPd e aumentou o reflexo nociceptivo (levantar a pata) no contexto neutro. A administração intratecal de 6-OHDA reverteu a analgesia induzida pelo contexto aversivo, sem requerer a sensibilização da SCPd com glicina. Ioimbina por via intratecal evidenciou a participação de receptores a2-adrenérgicos espinais nesta ação. Na fase II B do teste de formalina na pata, a injeção intratecal da de 6-OHDA ou de ioimbina previamente à microinjeção de glicina na SCPd promoveu um aumento no tempo gasto no comportamento de morder/lamber. Em relação ao comportamento de congelamento contextualmente induzido, ioimbina per se reduziu tal manifestação comportamental. Microinjeção de glicina na SCPd, independente do tratamento intratecal, também diminuiu o tempo de expressão do comportamento de congelamento, mas não prejudicou a expressão de analgesia induzida por estresse condicionado. Considerando que a SCPd é uma área de integração atencional/emocional e de modulação da dor, nossos resultados sugerem que a sensibilização da SCPd com glicina e a re-exposição ao contexto aversivo influencia a geração de um estado emocional que demanda a atenção para a fonte aversiva mais ameaçadora em um determinado momento, resultando em reversão do efeito hipernociceptivo eliciado pela glicina intra-SCPd no contexto neutro. Mecanismos noradrenérgicos espinais parecem participar sinergisticamente com a glicina intra-SCPd, dependendo da aversividade do contexto e da fase do teste de formalina.<br> / Abstract : Pain perception and the expected behavior changes are influenced by sensory, cognitive and emotional processes that arise from the context in which painful experience is inserted. In this scenario, dorsal periaqueductal gray matter (dPAG) is a fundamental structure in the processing coping strategies to different types of stress, such as the threat of the external environment and pain. The nature of the stressor and the type of emotional response to it (fear or anxiety) play a key role for dPAG to produce analgesia or hyperalgesia. The treatment of dPAG with glycine causes hyperalgesia in the formalin test, which may be related to the modulation of nociception by dPAG according to the attentional demand generated by the stressor focus. Nocifensive behaviors vary in sensitivity to modulation by attention depending on the level of the central nervous system (CNS) that mediates the behavioral response, in this sense, biting / licking behavior is linked to attentional components of formalin-induced pain. Here, glycine, a co-agonist of the NMDA / GLY-B receptor complex, was microinjected into the dPAG in the neutral and aversive context. In the neutral context, intra-dPAG glycine increased the time of biting / licking. This hypernociceptive effect of glycine into the dPAG was reversed in the aversive context. Intrathecal pharmacological manipulations with 6-hydroxydopamine (6-OHDA), yohimbine or prazosin, suggested a bidirectional involvement of the descending noradrenergic projections on the effects of dPAG, sensitized or not by glycine, in nociception, which seemed to be related to the aversivity of context and the formalin test phase. In phase II A of the algesimetric test, prazosin, a1-adrenergic receptor antagonist, inhibited intra-dPAG glycine-induced hipernociception (biting/licking) and increased nociceptive reflex (paw lift) in the neutral context. Intrathecal administration of 6-OHDA reversed aversive context-induced analgesia, without requiring dPAG sensitization with glycine. Ioimbine intrathecal evidenced the participation of a2-adrenergic spinal receptors in this action. In phase II B of the formalin test, intrathecal injection of 6-OHDA or yohimbine prior intra-dPAG microinjection of glycine caused an increase in the time spent of the biting / licking behavior. Regarding the contextually-induced freezing behavior, yohimbine per se reduced such behavioral manifestation. Intra-dPAG microinjection of glycine, regardless of intrathecal treatment, also decreased expression of the freezing behavior, but did not affect the expression of conditioned stress-induced analgesia. Considering that dPAG is an area of attentional / emotional integration and pain modulation, our results suggest that dPAGsensitization with glycine and the re-exposure to the aversive context generated an emotional state that demanded the animal attention to the more threatening aversive source at the moment, resulting in reversal of hypernociception elicited by glycine intra-dPAG in a neutral context. Spinal noradrenergic mechanisms seems to participate synergistically with intra-dPAG glycine depending on the aversivity of the context and the phase of the formalin test.
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Investigação do mecanismo micobactericida da isoniazida em modelo de granuloma humano

Yamashiro, Lívia Harami January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-12-01T03:15:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336196.pdf: 14963139 bytes, checksum: 131e91e921afd609f67ff9ee7827cde7 (MD5) Previous issue date: 2015 / Após a infecção com o bacilo Mycobacterium tuberculosis (Mtb), causador da tuberculose (TB), observa-se a formação de uma estrutura celular característica denominada granuloma. Esse agregado celular é responsável por restringir a infecção e manter a doença em estado latente. Porém, quando a forma ativa da doença se desenvolve, o infiltrado de células apresenta necrose caseosa e as bactérias entram em intenso estado replicativo. Diante deste quadro, faz-se uso de antibióticos como a isoniazida (INH), um dos pilares da quimioterapia da TB. A INH é uma pró-droga que requer ativação por uma catalase peroxidase bacteriana codificada pelo gene katG, a fim de inibir a síntese de ácidos micólicos, importantes componentes estruturais da bactéria. Entretanto, dados recentes indicam que a INH pode também ser ativada por enzimas presentes em células do hospedeiro. É possível que este fármaco aja diretamente em células que abrigam o Mtb, contribuindo para o controle do seu crescimento intracelular. Entretanto, estudos que avaliam os efeitos da INH em sistemas biológicos complexos como o granuloma são escassos. Dessa forma, a partir de um modelo de granuloma humano in vitro investigamos os mecanismos iniciais do tratamento com INH que promovem a morte micobacteriana nesse sistema. Nossos resultados demonstram que o modelo utilizado mimetiza a fase ativa da infecção, com populações celulares semelhante às encontradas na infecção in vivo, como macrófagos, células dendriticas, linfócitos e granulócitos. Ainda mais, o granuloma apresenta intensa replicação bacteriana associada à necrose celular. Verificamos ainda que a INH possui capacidade bactericida nesse sistema celular, mas que, ao menos nas fases iniciais de tratamento in vitro, esse efeito não está relacionado com ativação de células T ou monócitos e independe de importantes citocinas, como IL-1ß ou TNF. Utilizando cepas clínicas resistentes à INH, bem como experimentos de coinfecção do granuloma com cepas sensível e resistente à INH, constatamos que o fármaco age diretamente sobre a bactéria, e sua forma ativa não age diretamente nas células do granuloma para promover a morte bacteriana. O desenvolvimento desta tese, em conjunto com outros dados presentes na literatura, confirmou a necessidade de ativação do fármaco pelo patógeno para a atividade inicial bactericida da INH localmente no granuloma.<br> / Abstract : Following infection with the bacilli Mycobacterium tuberculosis (Mtb), causative agent for tuberculosis (TB), there is formation of a characteristic cellular structure named granuloma. This cellular aggregate is responsible for restricting infection and keeping disease in its latent form. However, when the active disease manifests, the cellular infiltrate undergoes caseous necrosis and bacteria start intense replication. In this scenario, it is initiated the use of antibiotics such as isoniazid (INH), one of the pillars for TB chemotherapy. INH is a pro drug that needs activation by a bacterial catalase peroxidase encoded by katG gene, in order to inhibit mycolic acids synthesis, important bacteria structural components. Nevertheless, recent data indicate that INH can also be activated by cell host enzymes. It is possible that the drug acts directly on host cells infected with Mtb, contributing to the control of intracellular growth. However, studies that evaluate INH s effect in complex biologic systems such as the granuloma are scarce. Therefore, using an in vitro human granuloma model we investigated the early mechanisms by which treatment with INH promotes mycobacterial killing in this system. Our results show that the model mimics the active phase of infection, with the same cellular population seen in in vivo infection, such as macrophages, dendritic cells, lymphocytes and granulocytes. Moreover, the granuloma presents intense bacterial replication associated to cellular necrosis. We could also confirm INH s bactericidal activity in this cellular system, though at least during early in vitro treatment, this effect was not related to T cells or monocytes activation and does not depend on important cytokines, such as IL-1ß or TNF. By using INH resistant clinical strains, as well as performing coinfection experiments with sensible and resistant INH strains, we could confirm the drug s direct action over bacteria, and that its active form does not act directly upon granuloma cells to promote bacterial killing. These thesis conclusions, together with literature data, confirmed the need of pathogen drug activation for early bactericidal activity of INH locally in the granuloma.
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Síndrome da resposta inflamatória localizada durante a sepse induzida por pneumonia

Gonçalves, Muryel de Carvalho January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337681.pdf: 1424986 bytes, checksum: 32fae657b30a885809b6a9a9ccca426e (MD5) Previous issue date: 2015 / A sepse induzida por pneumonia é responsável por cerca de 50% do casos de pneumonia no mundo. A bactéria gram-negativa Klebsiella pneumoniae é uma das bactérias mais comuns na sepse nosocomial e contribui para a alta taxa de mortalidade desta condição. Os pacientes que evoluem para sepse grave e choque séptico apresentam disfunção de órgãos e níveis elevados de citocinas plasmáticas, as quais podem ser responsáveis pela morte de muitos pacientes. Uma forma de se avaliar o quadro dos pacientes sépticos e predizer como será a progressão desta síndrome é por meio dos escores clínicos, sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade de escore clínico murino e correlacioná-lo com a mortalidade e disseminação bacteriana em diferentes órgãos, como também avaliar a produção de citocinas nestes órgãos, além dos níveis plasmáticos. O modelo utilizado no estudo foi a sepse induzida por pneumonia em camundongos machos. A indução da sepse foi realizada por meio da inoculação intratraqueal de Klebsiella pneumoniae 1x109 CFU/animal. A avaliação de escore clínico foi realizada ao longo do tempo e em todos os experimentos. Os resultados mostraram que animais que apresentam escores clínicos mais elevados (> 3) possuem maior probabilidade de morrerem. Animais com escore > 3 têm bacteremia transitória, porém, mostram disseminação para diferentes órgãos como coração, rim, fígado e cérebro, a partir de 2 horas após a inoculação da bactéria. A disseminação apresentou-se ainda maior 6 e 24 horas após a infecção. Observou-se também que animais com escores > 3 demonstram mais do que 3 tecidos infectados, ou seja, quanto mais órgãos afetados, maior o escore clínico e, consequentemente, maior o risco de morte. Além disso, nestes mesmos animais que apresentaram alta disseminação bacteriana e escores altos, mensurou-se o nível de 4 citocinas (TNF-a, MCP-1, IL-6 e IL-10), tanto no plasma e foco infeccioso (pulmão), quanto no coração, fígado, rim e cérebro. As citocinas também começaram a se elevar a partir de 2 horas em diferentes tecidos, mantendo-se altas até 24 horas. Os níveis de ureia, creatinina, alanina transferase e aspartato transferase aumentaram significativamente, principalmente 24 horas após a infecção. Diante do exposto, osdados deste trabalho sugerem que: i) escores de gravidade têm poder preditivo em modelos experimentais de sepse e ii) altas concentrações de citocinas teciduais podem contribuir para inflamação localizada e ser um dos fatores responsáveis pelo dano de órgãos.<br> / Abstract : The pneumonia-induced sepsis is responsible for about 50% of cases in the world. The gram-negative bacterium Klebsiella pneumoniae is one of the most common bacteria involved in nosocomial sepsis and contributes to the high mortality rate. Patients who develop severe sepsis and septic shock present organ dysfunction and elevated plasma cytokine levels which may lead to the death of many of them. Clinical scores are observations to evaluate the framework of septic patients. They can predict the syndrome progress and also the mortality. Therefore, the objective of our study was to verify the applicability of a murine clinical score system and to correlate it with mortality and bacterial dissemination in different organs. In addition, to evaluate cytokines production from these organs which present high bacterial load. The model used in our experiments was pneumonia-induced sepsis in male mice. The induction was performed by Klebsiella pneumonia inocculation of 1x109 UFC/animal intratracheally. The clinical score evaluation was performed over time in all experiments. The results demonstrated animals which present higher clinical scores (> 3) are more likely to die. Animals presenting clinical scores > 3 presented transient bacteremia, however, displayed bacterial spreading to different organs as heart, kidney, liver, and brain. The bacterial dissemination starts at 2 hours after the bacterial inoculation. The spreading was even higher 6 and 24 hours after infection. It was also observed that animals with scores above 3 present more than 3 infected tissues by K. pneumoniae. There is a correlation between clinical scores and bacterial dissemination, as many more organs are infected, major clinical scores will be showed and consequently the greatest risk of death. In addition, animals which showed bacterial dissemination in more than three organs and high clinical scores (> 3) present high levels of 4 cytokines (TNF-a, MCP-1, IL-6 and IL-10), at plasma and focus of infection (lung), as well as heart, liver, kidney and brain. The cytokines also started to rise 2 hours after infection in different tissues and remained high until 24 hours. Tissue cytokine concentrations might contribute to the organ damage of pneumoseptic animals. The levels of urea, creatinine, and aspartate transaminase and alanine transferase increasedsignificantly, especially 24 hours after infection. Therefore, this study data suggest that: i) severity scores have predictive power in experimental models of sepsis and ii) high concentrations of tissue cytokines may contribute to localized inflammation and be one of the factors responsible for the loss of function and organ damage.
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A medula espinhal modula a simetria da artrite induzida por CFA em ratos

Silva, Vanessa Rafaella Foletto da January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:04:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337680.pdf: 39867224 bytes, checksum: aa1fb541ef4c32f9c62b09d17db51970 (MD5) Previous issue date: 2015 / A apresentação bilateral de sinais clínicos de uma doença sugere um envolvimento do sistema nervoso na sua fisiopatogenia. Neste estudo em ratos, a partir de um modelo animal, um estímulo pró-inflamatório de adjuvante incompleto de Freund (CFA) (250 µg de Mycobacterium tuberculosis e 100 µl de adjuvante), unilateral e não sistêmico na pata, conduziu ao comprometimento articular da pata contralateral homóloga após 21 dias do estímulo flogístico. Durante o desenvolvimento do quadro inflamatório foi possível observar uma inter-relação entre o aumento de volume da pata ipsilateral com o aumento da contralateral nos animais onde a lateralização ocorreu. Quanto aos mecanismos dessa simetria, a incidência da doença contralateral foi reduzida quando uma potente neurotoxina para TRPV1, a resiniferatoxina, foi administrada (760 ng) pela via intratecal, cinco dias antes do CFA. A redução da magnitude do quadro bilateral também, foi reduzida com a administração intratecal do bloqueador do co-transportador de Cl- (NKCC1), a bumetanida (60 µg) 30 minutos após o CFA e diariamente por mais 4 dias. Sendo assim, ficou demonstrado haver uma participação de fibras nervosas TRPV1 positivas com envolvimento do Reflexo da Raiz Dorsal (RRD). O RRD dá origem a uma transmissão que percorre de forma antidrômica as fibras sensoriais primárias (fibras C e Ad) e libera neuropeptídeos na periferia que são pró-inflamatórios e pró-artritogênicos com participação do NKCC1. A compreensão da passagem da informação de um hemisfério ao outro considerou a notável relação entre as células neuronais e não neuronais, que identifica as células gliais como responsivas aos sinais vindos da periferia, implicando a capacidade dessas células em intermediar um efeito contralateral. A ativação microglial, vista pelo aumento da imunorreatividade `a marcação pelo anticorpo anti- Iba-1, foi observada em ambos os hemisférios do modelo de artrite simétrica deste estudo, mas também, com a administração intratecal de Zymosan A (0,01 ou 100 ng), um ligante exógeno do receptor TLR2 que é, principalmente, encontrado em microglia. Concomitantemente, houve um aumento da incidência de lateralização em ambos os casos. A prevenção da ocorrência da simetria foi associada ao bloqueio da ativação microglial pela administração intratecal prévia e repetida de minociclina (50 µg), o que não ocorreu com a administração intraperitoneal da mesma droga, mostrando por essa dose e via um mecanismo medular exclusivo. Um ponto de partida para especular a forma como ocorre a comunicação entre as células da microglia e as fibras TRPV1 positivas, capaz de promover a ocorrência de um processo inflamatório em articulação contralateral, foi obtido com a administração IT prévia de Fractalcina (CX3CL1) (30 ng) e TNF-a (3 ng). Ambos os tratamentos aumentaram e anteciparam o desenvolvimento de simetria associado a uma maior ativação microglial bilateral. Por consequência, considerando-se o papel da medula na etiologia de enfermidades, o tratamento de muitas doenças não se resumiria apenas na inibição da atividade neuronal aferente, mas também poderia envolver igualmente estratégias para reduzir a atividade eferente das fibras sensoriais e do estado de interação neurônio-glia. A medula espinhal não é apenas uma simples via de transmissão de uma informação sensorial da periferia para o cérebro, mas um local potencial para a modulação da resposta inflamatória durante um insulto periférico.<br> / Abstract : The bilateral expression of clinical signs of a disease suggests the involvement of the nervous system in its physiopathology. In the present study in rats, an animal model of joint damage with unilateral, non-systemic pro-inflammatory CFA stimulus (250 µg) on the paw showed the development of arthritis in the homologous contralateral paw after 21 days of the inflammatory stimulus. In addition, an inter-relation was found between the increased volume of the ipsilateral paw and the increase of the contralateral paw among the animals that showed lateralization. This model  which offers an ideal opportunity to study the mechanisms and develop treatment strategies of the progressions in arthritic lesions  shows a role in the symmetry of TRPV1-positive and capsaicin-sensitive nervous fibers with the involvement of the dorsal root reflex (DRR). DRR originates a transmission that runs antidromically across the primary sensory fibers (fibers C and Ad) and releases pro-inflammatory and pro-arthritogenic neuropeptides in the periphery. The understanding of the passage of information from one hemisphere to the other considered the notable relation between neuronal and non-neuronal cells, which identifies the glial cells as responsive to the signs from the periphery, thus implying the ability these cells have to intermediate a contralateral effect. The microglial activation, noticed through the increase in immunoreactive marking by the anti-Iba-1 antibody, was observed in both hemispheres in the symmetric arthritis model in this study, but also through the intrathecal administration of Zymosan A, an exogenous ligand of the receptor TLR2 mainly found in microglia. At the same time, the incidence of lateralization increased in both cases. Symmetry prevention was associated with the blocking of the microglial activation by the prior repeated intrathecal administration of minocycline, which did not occur with the intraperitoneal administration of the same drug, thus showing an exclusive medullar mechanism through this dose and administration pathway. One starting point to speculate about how the communication takes place between the microglia cells and the TRPV1-positive and capsaicin-sensitive fibers, able to promote an inflammatory process in the contralateral joint, was obtained by previous IT administration of Fractalkine (CX3CL1) and TNF-a. Both treatments increased and brought forward the development of symmetry associated with greater bilateral microglial activation. Consequently, given the role of the medulla in the etiology of disorders, the treatment of many diseases would not be limited to simply inhibiting the afferent neuronal activity, but could also equally involve strategies to reduce the efferent activity of the sensory fibers and of the neuron-glia interaction status. The spinal cord is not only a simple transmission path of sensory information from the periphery to the brain, but rather a potential site to modulate the inflammatory response during a peripheral injury.
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Inibição da quimiotaxia de neutrófilos pela alfa-1-glicoproteína ácida

Lorenzini, Cristina Bartelle January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337678.pdf: 8258436 bytes, checksum: 67a6ef5115efff20ad348e0c04dc547b (MD5) Previous issue date: 2015 / A chegada dos neutrófilos até o foco da inflamação desenvolve papelessencial na resposta inflamatória. Além de serem uma populaçãocelular fundamental para conter e eliminar o patógeno, seu acúmulo levaao dano tecidual uma vez que essas células não são capazes dediscriminar entre as células do hospedeiro e o agente causador dainflamação Neutrófilos se acumulam no local da inflamação através deuma série de eventos sequenciais, entre eles a quimiotaxia. Aquimiotaxia é responsável por guiar os neutrófilos até o foco exato dainflamação. Estudos experimentais demonstram que a proteína de faseaguda Alfa-1-glicoproteína ácida (AGP) é capaz de interferir nesseprocesso, pois inibe o rolamento, a adesão e a migração dos neutrófilosin vivo, assim como a quimiotaxia in vitro. Altamente glicosilada,aproximadamente 12% dos carboidratos da AGP são de ácido siálico.Dentre os receptores que reconhecem os ácidos siálicos estão as lectinasdo tipo Siglecs (Sialic acid binding Ig-like lectins). Siglecs apresentamem sua estrutura um domínio inibitório capaz de interferir na respostaintracelular ativada por outros receptores. Assim, a hipótese deste estudoé de que os resíduos de ácido siálico presentes na estrutura da AGPseriam responsáveis pela ativação de Siglec-5 e/ou 9, inibindo aquimiotaxia dos neutrófilos. Para investigar essa hipótese, foi geradauma AGP desialilada sem a presença desse carboidrato. Neutrófilostratados com essa proteína foram submetidos a um ensaio dequimiotaxia em câmara de Boyden. Esse ensaio revelou que a retiradado ácido siálico reverteu o perfil inibitório induzido pela proteínasialilada. Ainda mais, os resultados demonstram que o ácido siálico emsua forma livre também foi capaz de inibir a quimiotaxia de maneiraequivalente à AGP. Sabendo que a AGP é capaz de ligar-se à superfíciedos neutrófilos, procurou-se investigar se essa interação ocorre atravésda ligação do ácido siálico à Siglec-5 ou 9. Para isso foi feita umacitometria de fluxo e avaliada a intensidade de fluorescência emitidapela AGP ou por anticorpos fluorescentes anti-hSiglec-5 e 9, quando napresença de anticorpos neutralizantes hSiglec-5 e 9 ou da AGP nãomarcada, respectivamente. No entanto nenhuma diferença na média deintensidade de fluorescência foi observada. Em conjunto nossoresultados sugerem que o reconhecimento do ácido siálico é necessáriona inibição da quimiotaxia induzida pela AGP.<br> / Abstract : Neutrophil recruitment has a central role in host response and inresolution of inflammation, but if uncontrolled can lead to severe tissuedamage. Overwhelming activation of neutrophils result in aninappropriate infiltration of neutrophils known to elicit cell and tissuedamage that can lead to an organ dysfunction. The acute phase proteinAlpha-1-acid glycoprotein (AGP) was shown to inhibit neutrophilmigration, rolling and adhesion in vivo. AGP also inhibits neutrophilchemotaxis in vitro, and evidence suggests that AGP terminal sialic acidresidues interact with an inhibitory receptor known as Siglec (Sialicacid-binding immunoglobulin-like). However, how AGP affectsneutrophil-response is not completely understood. In this study, weexamine mechanisms related to the effect of AGP on neutrophilchemotaxis responses, and we hypothesized that Alpha-1-acidglycoprotein inhibits neutrophil chemotaxis in vitro by Siglec-5 e/or 9activation. AGP 6µM inhibits neutrophil migration in vitro, as does6µM of sialic acid, when compared with control neutrophils.Neuraminidase treatment of AGP reversed the suppressive effect of theprotein. To investigate how AGP interacts with neutrophils, flowcytometry analyses using AGP labeled with Alexa Fluor 488 andhSiglec-5 and 9 neutralizing antibodies, or AGP and hSiglec-5 and 9fluorescent antibodies were used. Although no difference in the MFIwas observed. Taken together these results suggest that sialic acidrecognition is required for its inhibitory function, and that the interactionof AGP with neutrophils depend on this carbohydrate. However, thisstudy was not able to determine if this interaction was due to the ligationof AGP sialic acid to the receptor Siglec-5 and/or -9.
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Envolvimento do sistema noradrenérgico e o efeito de B-bloqueadores nas discinesias induzidas por L-dopa em um modelo animal da doença de Parkinson

Lopes, Samantha Cristiane January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337676.pdf: 1524851 bytes, checksum: 5a0c2b401aad9dfa7efb5c1d482772db (MD5) Previous issue date: 2015 / A doença de Parkinson (DP) caracteriza-se pela perda lenta e progressiva dos neurônios dopaminérgicos na substância negra parte compacta e pela presença dos corpos de Lewy. A reposição de dopamina com a administração oral do seu precursor L-DOPA representa a principal alternativa farmacológica para o tratamento paliativo dos sintomas motores (bradicinesia, tremores de repouso e rigidez muscular) da DP. Todavia, 90% dos pacientes tratados durante 10 anos com L-DOPA desenvolvem efeitos colaterais que incluem discinesias e flutuações liga-desliga. Os mecanismos moleculares exatos associados ao desenvolvimento das discinesias induzidas pela L-DOPA (LIDs) permanecem desconhecidos, entretanto, alguns estudos indicam o envolvimento do sistema noradrenérgico e o potencial de fármacos ß-bloqueadores como antidiscinéticos. No presente estudo foi investigado o envolvimento da neurodegeneração noradrenérgica, associada à degeneração dopaminérgica, e a modulação exercida por antagonistas ß-adrenérgicos no aparecimento e desenvolvimento das LIDs em ratos infundidos com a neurotoxina catecolaminérgica, 6-hidroxidopamina (6-OHDA), unilateralmente no feixe prosencefálico medial. A avaliação dos movimentos anormais involuntários (AIMs), durante o tratamento crônico com a L-DOPA, demonstrou que a degeneração noradrenérgica associada à degeneração dopaminérgica antecipa e amplia a severidade das LIDs. Enquanto, lesões induzidas com 6-OHDA com a administração prévia de desipramina ou nomifensina, majoritariamente lesões dopaminérgicas ou noradrenérgicas, respectivamente; apresentaram menores escores de LIDs, assim como AIMs de locomoção. Em um protocolo de indução das discinesias com interrupção do tratamento, a retomada da L-DOPA associada ao pré-tratamento com o antagonista ß-adrenérgico propranolol reduziu as discinesias em ratos hemiparkinsonianos duplamente desnervados. A eficácia da L-DOPA sob a função motora foi avaliada pelo teste do cilindro, campo aberto e rota-rod; sendo que a amantadina e o propranolol não prejudicaram a sua atividade antiparkinsoniana frente à lesão com 6-OHDA. Em conjunto, estes resultados sugerem que o sistema noradrenérgico é um importante modulador das LIDs e apresenta novas evidências do potencial antidiscinético de antagonista ß-adrenérgicos na DP.<br> / Abstract : Parkinson's disease (PD) is characterized by the progressive loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra pars compacta and the presence of Lewy bodies. The replacement of dopamine with the precursor L-DOPA through oral administration is the major pharmacological alternative to the palliative treatment of motors symptoms (bradykinesia, resting tremors and muscular rigidity) of PD. However, 90% of patients treated for 10 years with L-DOPA develop side effects, which include dyskinesia and on-off fluctuations. The exact molecular mechanisms involved in development of L-DOPA-induced dyskinesias (LIDs) remain unknown; moreover, some studies indicate the involvement of the noradrenergic system and the potential for ß-adrenergic receptor antagonists as antidyskinetic agents. In this study it was investigated the involvement of noradrenergic neurodegeneration associated with dopaminergic degeneration, and the modulation carried out by ß-adrenergic antagonists in the appearance and development of LIDs in rats infused with the catecholaminergic neurotoxin, 6-hydroxydopamine (6-OHDA), unilaterally in the medial forebrain bundle. Evaluation of abnormal involuntary movements (AIMs) during chronic treatment with L-DOPA demonstrated that noradrenergic degeneration associated with dopaminergic degeneration cause early effects and increases the severity of LIDs. While injuries with use of desipramine or nomifensine, mostly dopaminergic or noradrenergic lesions, respectively; had lower scores of LIDs, as well as abnormal movements of locomotion. In a protocol of dyskinesias with discontinuation of therapy, the retake of L-DOPA associated with pretreatment with the ß-adrenergic antagonist propranolol reduced dyskinesias in hemiparkinsonian rats doubly denervated. The L-DOPA efficacy in motor function was evaluated by the cylinder, open field and rota-rod tests; neither amantadine nor propranolol disrupted the antiparkinsonian activity of L-DOPA. Taken together, these results suggest that the noradrenergic system modulates LIDs and provide new evidence of the antidyskinetic potential of ß-blockers agents in PD.
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Estudo farmacocinético de um análogo lipofílico da isoniazida, denominado JVA, administrado em camundongos

Roman, Mariane January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:07:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302354.pdf: 2351869 bytes, checksum: 19679640ad46cea7efde3376272772db (MD5) / A tuberculose (TB) é uma infecção das vias aéreas causada pela inalação de gotículas em suspensão do Mycobacterium tuberculosis (Mtb). Em 2010, estima-se que aproximadamente 8,8 milhões de pessoas tenham desenvolvido a doença, levando a morte de 1,1 milhões de pessoas em todo o mundo. O tratamento farmacológico para TB apresenta-se efetivo na maioria dos casos, porém o prolongado tempo da terapia associado aos efeitos adversos e a toxicidade diminuem a adesão dos pacientes, tendo como consequência o aumento no número de recidivas e o potencial desenvolvimento de resistência bacteriana. O desenvolvimento de análogos da isoniazida, com propriedades químicas mais favoráveis a sua penetração celular pode ser considerada uma estratégia na busca de novos tratamentos para a TB. A síntese de um análogo lipofílico da INH, denominado JVA, apresentou atividade antimicobacteriana in vitro semelhante à isoniazida e o tratamento de macrófagos infectados com cepa de Mtb por nanopartículas (NPs) poliméricas de PLGA que continham o JVA demonstrou atividade antimicobacteriana superior à forma livre. No presente trabalho, investigamos a capacidade de interação de NPs poliméricas na superfície do bacilo e também a sua interação com a bactéria no meio intracelular, além da análise da farmacocinética do JVA livre e em sistemas de liberação poliméricos administrado em camundongos. Técnicas de citometria de fluxo, MALDI-TOF/MS, imagens por AFM e microscopia confocal revelaram que NPs poliméricas de PLGA são capazes de interagir diretamente com a superfície do bacilo no meio intra e extracelular, podendo aumentar a exposição do bacilo aos antimicobacterianos, resultando em uma maior eficácia terapêutica. Para a realização dos estudos farmacocinéticos, desenvolveu-se e validou-se uma metodologia analítica por cromatografia líquida de fase-reversa. A validação do método demonstrou seletividade, linearidade, exatidão e precisão, sendo adequado para a sua utilização nos estudos farmacocinéticos subsequentes. As análises farmacocinéticas realizadas após a administração de JVA livre em camundongos pelas vias intraperitoneal (IP) e oral (VO) demonstraram que este composto apresenta uma rápida absorção (Tmax = 10 e 15 min.), com uma meia-vida de eliminação curta (ca. 15 min.), alto volume de distribuição (~ 100 mL) e depuração plasmática (~5 mL/min.), resultando em uma rápida eliminação deste composto da circulação sistêmica. A administração pela VO reduziu sua biodisponibilidade em cerca de 40% quando comparado à via IP. Testes farmacocinéticos preliminares com a utilização de NPs poliméricas pela via IP não se mostraram capazes de modificar o perfil farmacocinético observado com a administração do JVA livre. A partir disso, micropartículas poliméricas de PLGA, com um tamanho médio de 2 µm, foram produzidas para encapsular JVA e mostraram uma eficiência de encapsulação acima de 80%, com alto teor de JVA associado ao carreador. Ensaios de liberação de JVA a partir destes carreadores revelaram uma liberação praticamente nula do JVA em pH ácido e uma rápida e quase completa liberação quando em pH alcalino. A administração desses carreadores pela via IP e oral não foram capazes de modificar os parâmetros farmacocinéticos de meia-vida de eliminação, volume de distribuição e depuração de maneira significativa, porém, reduziram a biodisponibilidade do JVA. De maneira interessante, constatou-se que parte da dose administrada de JVA foi biotransformada em isoniazida, independente da via de administração escolhida e se este foi administrado livre ou em MPs. Porém, a conversão pela via oral foi mais significativa do que aquela observada pela via IP, ocorrendo de maneira semelhante com a administração de JVA livre ou encapsulado em MPs. Desta maneira, apesar de os parâmetros farmacocinéticos do JVA não terem sido considerados ideais para uma substância que se pretende usar na terapia antimicobacteriana este ainda deve ser investigado quanto a sua efetividade bactericida em modelos animais de TB. Devido a sua facilidade de permeação através de membranas e sua alta distribuição entre os tecidos espera-se observar um aumento no aporte de fármaco ao sítio da infecção, com redução no risco de desenvolvimento de resistência bacteriana e possibilidade de aumento da efetividade terapêutica. / Tuberculosis (TB) is an infection primarily caused by inhalation of droplets of Mycobacterium tuberculosis (Mtb). In 2010, it has been estimated that approximately 8.8 million people have developed the disease, leading to death of 1.1 million people worldwide. Pharmacological treatment for TB is thought to be effective in most cases, but the prolonged therapy associated with adverse effects and toxicity decreases patient compliance, resulting in an increased number of recurrences and the potential development of bacterial resistance. The development of isoniazid (INH) analogs, with enhanced chemical properties for cellular penetration can be considered a strategy in the research for new treatments for TB. We have recently demonstrated that an INH lipophilic analog, named JVA, displays an in vitro antimycobacterial activity similar to that of INH and the nanoenabled system using JVA within PLGA nanoparticles (NPs) enhanced Mtb killing inside macrophages. In this study, we investigated the interaction of polymeric NPs with the surface of the bacillus and also their interaction with the bacteria in the intracellular environment, as well as pharmacokinetic analysis of the free JVA and polymeric delivery systems administered in mice. Flow cytometry, MALDI-TOF/MS, confocal and atomic force microscopy analyses revealed that JVA-NPs associate with both intracellular Mtb and cell-free bacteria, indicating that NPs directly interact with the bacterium. Regarding pharmacokinetic studies, we developed and validated an analytical method using reverse phase liquid chromatography. The method validation showed specificity, linearity, accuracy and precision and is suitable for use in subsequent pharmacokinetic studies. The pharmacokinetic analysis carried out after the administration of free JVA by intraperitoneal (IP) and oral route in mice demonstrated that this compound exhibits rapid absorption (Tmax = 10 and 15 min.), with a short elimination half-life ( ~15 min.), high volume of distribution (~ 100 mL) and total clearance (~ 5 mL / min.), resulting in rapid elimination of this compound from circulation. Oral bioavailability is reduced by 40% compared to the IP route. Preliminary pharmacokinetic analyses with the IP polymeric NPs administration were not able to alter the pharmacokinetic profile observed with administration of free JVA. Furthermore, PLGA microparticles (MPs) were produced to encapsulate JVA, which displayed an entrapment efficiency above 80%, with high content of JVA associated with the carrier, and the average diameter of MPs-JVA was approximately 2 ìm. In vitro drug release studies for MPs-JVA have shown a very low drug release at acid pH and rapid and nearly complete when alkaline pH. The IP and oral administration of these carriers were not able to modify significantly the pharmacokinetic parameters of the elimination half-life, volume of distribution and clearance, but reducing the bioavailability of JVA. Interestingly, it was found that part of the administered JVA dose was biotransformed to isoniazid, independently of the administration routes and formulations. However, the JVA to INH conversion was higher by the oral than IP route, occurring in a similar way for free JVA or MPs-JVA administration. Although the pharmacokinetic parameters of JVA have not shown an extended half-life as expected, it deserves complementary investigations for their putative antimicrobial activity in animal models of TB. It is expected that its high permeation through the membrane and high distribution between tissues may increase the drug bioavailability to the site of infection, decreased risk of development bacterial resistance and increased therapeutic effectiveness.
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Papel dos receptores cininérgicos na neuropatia periférica induzida pelo quimioterápico paclitaxel

Costa, Robson da January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Farmacologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:07:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317194.pdf: 3146285 bytes, checksum: fbc0517bdd2ccde0d3830d50661084bb (MD5) / A neuropatia periférica induzida por quimioterápicos (NPIQ) é uma das principais causas de dor neuropática em humanos. Apesar de muitos esforços, atualmente não há terapia farmacológica disponível para o tratamento adequado de pacientes com dor crônica. É importante mencionar que talvez a dor crônica seja uma das áreas mais promissoras para que antagonistas dos receptores cininérgicos demonstrem eficácia clínica. Neste estudo procurou-se avaliar a contribuição de ambos os receptores B1 (B1R) e B2 (B2R) das cininas para a neuropatia periférica induzida pelo paclitaxel (PTX), um quimioterápico de uso clínico amplo. Além disso, este estudo investigou o possível envolvimento do receptor de potencial transitório vanilóide 4 (TRPV4) nas respostas nociceptivas das cininas em animais naïve, bem como a relevância desta interação para a neuropatia induzida pelo PTX. O tratamento com PTX induziu hiperalgesia mecânica e térmica em camundongos (linhagens C57BL/6 e CD1). A deleção do gene para os receptores B1, B2 ou B1 e B2 (animais duplo-nocaute) reduziu significativamente as respostas hiperalgésicas induzidas pelo PTX em comparação aos animais do tipo selvagem. De modo relevante, o tratamento intraperitoneal com os antagonistas peptídicos e seletivos para os receptores B1 e B2 (DALBK e Hoe 140, respectivamente) inibiu significativamente a hiperalgesia mecânica e térmica quando testados 7 e 14 dias após o primeiro tratamento com PTX. Estes antagonistas também foram eficazes quando administrados centralmente pela via intratecal. Além disso, a injeção intracerebroventricular de DALBK (mas não de Hoe 140) foi eficaz contra a hiperalgesia mecânica induzida pelo PTX em estágios tardios (14 dias). Este efeito foi associado com aumento da expressão do B1R (RNAm e proteína) no tálamo de camundongos. Apesar da eficácia contra a hiperalgesia instalada, o tratamento prolongado e preventivo com os antagonistas cininérgicos não foi eficaz em prevenir a gênese da neuropatia induzida pelo PTX. Porém, este protocolo de tratamento foi efetivo em inibir transitoriamente a hiperalgesia mecânica (por 24 h), bem como inibir expressivamente a hiperalgesia à hipotonicidade (um ativador do canal de mecanotransdução TRPV4). De fato, o canal TRPV4 demonstrou estar envolvido na hiperalgesia mecânica induzida por agonistas seletivos dos receptores B1 ou B2, DABK e BK, respectivamente. Ainda, verificou-se que a BK sensibiliza camundongos aos ativadores do canal TRPV4 (4a-PDD e hipotonicidade) por ativar a via de sinalização PLC/PKC. Corroborando este resultado, o tratamento prolongado e preventivo com os antagonistas cininérgicos preveniu a ativação da PKCE induzida pelo PTX na pata de camundongos; evento este que demonstrou ser importante para a sensibilidade aumentada a hipotonicidade em animais tratados com o quimioterápico. Os resultados do presente estudo demonstraram que as cininas agindo sobre ambos os receptores B1 e B2 desempenham papel crucial no controle da neuropatia periférica induzida pelo PTX através da sensibilização do canal TRPV4 via ativação da enzima PKCE. Estas evidências suportam a ideia de que antagonistas seletivos para os receptores cininérgicos poderiam representar novas opções terapêuticas para o tratamento da dor crônica causada pela quimioterapia.<br> / Abstract : Chemotherapy-induced peripheral neuropathy (CIPN) is one of the leading causes of neuropathic pain in humans. Despite much effort, the available pharmacotherapies fail to provide satisfactory pain relief for patients with persistent pain. Chronic pain is perhaps the most promising area where kinin receptor antagonists could prove to be useful. In this study we sought to analyse the contribution of both B1 (B1R) and B2 (B2R) kinin receptors to the peripheral neuropathy induced by paclitaxel (PTX), a widely used chemotherapeutic agent. Also, we have investigated whether kinins might mediate nociception and mechanical hyperalgesia by sensitizing transient receptor potential vanilloid 4 (TRPV4) channel and special attempts were made in order to assess this possible interaction in PTX-induced peripheral neuropathy in mice. PTX treatment induced a significant increase in both mechanical and thermal hyperalgesia in mice (C57BL/6 and CD1 strains). Kinin B1R, B2R and B1B2R (double knockout) deficient mice presented a significant reduction in PTX-induced hyperalgesic responses in comparison to wild-type animals. Of relevance, the intraperitoneal treatment of CD1 mice with the peptide kinin B1R or B2R antagonists (DALBK and Hoe 140, respectively) significantly inhibited both mechanical and thermal hyperalgesia when tested at 7 and 14 days after the first PTX injection. DALBK and Hoe 140 were also effective against PTX-induced mechanical hyperalgesia when injected centrally by the intrathecal route. Additionally, the intracerebroventricular injection of DALBK (but not Hoe 140) was effective in preventing mechanical hyperalgesia at later stages (14 days). This effect was associated to the increase in the expression of B1R (both mRNA and protein) in the mouse thalamus. Preventive chronic treatment with kinin receptor antagonists was not able to prevent the development of PTX-induced neuropathy. However, this treatment schedule was effective in transiently inhibiting mechanical hyperalgesia (for 24 h), and expressively inhibiting hyperalgesia to a hypotonic stimulus (an activator of TRPV4 channel mechanotransduction). Indeed, the TRPV4 channel was shown to be involved in the mechanical hyperalgesia induced by the selective B1R or B2R agonists (DABK and BK, respectively), and BK sensitized the animals to TRPV4 activators (4á-PDD and hypotonicity) by triggering PLC/PKC signalling pathway. Corroborating this result, the chronic and preventive treatment with kinin receptor antagonists prevented PTX-induced PKCå activation in the mouse paw, which seemed to be important to limit the increased sensitivity of PTX-tested mice to hypotonicity. The present results demonstrated that kinins acting on both B1R and B2R play a crucial role in controlling PTX-induced peripheral neuropathy by sensitizing TRPV4 channels via PKCå activation. This evidence supports the notion that selective kinin receptor antagonists might represent new and attractive therapeutic options for treating the chronic pain generated by chemotherapy.

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