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Impacto das alterações bucais na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pré-escolares e de suas famílias em Alfenas/MG

OLIVEIRA, Josy dos Santos de 16 July 2014 (has links)
A saúde bucal exerce uma função importante na vida do indivíduo desde a infância até a fase adulta, interferindo no seu bem-estar geral e emocional. O impacto que a saúde ou a doença bucal têm nas atividades diárias e na qualidade de vida podem ser influenciadas por desordens e doenças bucais, além do fator socioeconômico. Assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer o impacto das doenças e desordens bucais, bem como das condições socioeconômicas na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pré-escolares e de seus pais na cidade de Alfenas/MG. Os instrumentos para a coleta de dados foram dois questionários estruturados, compostos por questões objetivas e subjetivas sobre as condições socioeconômicas e a QVRSB (ECOHIS). Foram examinadas clinicamente 321 crianças de 2 a 5 anos de idade, por um pesquisador previamente calibrado, avaliando-se CPI (Cárie Precoce na Infância), TD (Traumatismos Dentários) e TMA (Tipos de Maloclusão Anterior). A análise dos dados foi realizada pelos softwares Statistic 11.0 e Sigma Plot 12.0, com intervalo de confiança de 95% e realizou-se regressão linear. A prevalência de CPI, TD e TMA foi 54,2%, 15,6% e 53,9%, respectivamente. Constatou-se que em crianças com maior idade houve um impacto negativo na QVRSB (p=0,009), da mesma maneira, crianças com maiores índices de cárie precoce também obtiveram maior impacto em suas QVRSB (p<0,0001) e de suas famílias (p<0,0001). As crianças que moravam com as mães e seus companheiros (p=0,020) e as que tinham pais separados (p=0,030) relataram uma pior QVRSB. As mães com idade inferior ou igual a 30 anos indicaram um impacto negativo na QVRSB de seus filhos (p=0,013) e de suas famílias (p=0,038). Já mães com maior nível de escolaridade (p=0,004) e famílias com maior renda mensal (p=0,004) indicaram fator de proteção para QVRSB. Assim, conclui-se que crianças com maior índice de cárie, maior idade, com pais separados, que moram com a mãe e seu companheiro e com mães mais jovens têm pior QVRSB, enquanto a renda familiar e a escolaridade da mãe apresentaram-se como fatores de proteção. / Oral health plays an important role in an individual's life from childhood to adulthood, interfering with his general and emotional well-being. Daily activities and quality of life may be affected by oral diseases and disorders, in addition to the socioeconomic factor. The objective of this study was to understand the impact of oral diseases and disorders, as well as the socioeconomic conditions in oral health-related quality of life (QVRSB) for 2 to 5-year old children and their parents in the city of Alfenas/MG. The instruments for data collection were two structured questionnaires, composed of objective and subjective questions about the socioeconomic conditions and QVRSB (ECOHIS). 321 children (2-5 years of age) were clinically examined by a previously calibrated researcher, evaluating the ECC (Early Childhood Caries), TDI (Traumatic Dental Injury) and TAM (Types of Anterior Malocclusion). Data analysis was performed by the softwares Statistic 11.0 and Sigma Plot 12.0, with a confidence interval of 95%, and linear regression was carried out. The prevalence of ECC, TDI and TAM was 54.2%, 15.6% and 53.9%, respectively. It was observed that in older children there was a negative impact on QVRSB (p=0.009); similarly, children with higher rates of early childhood caries also had greater impact on their (p<0.0001) and their families' QVRSB (p<0.0001). Children living with their mothers and their partners (p=0.020) and those with divorced parents (p=0.030) reported worse QVRSB. Mothers aged less than or equal to 30 years showed a negative impact on their children's (p=0.013) and their families' QVRSB (p=0.038). On the other hand, mothers with higher educational level (p=0.004) and families with higher monthly income (p=0.004) showed a protective factor for QVRSB. Thus, it is concluded that children with higher caries index, older, with divorced parents, who live with their mother and her partner and with young mothers have worse QVRSB, as family income and mother's educational level were presented as protective factors.
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Síndrome metabólica e stress em usuários de Unidades Básicas de Saúde da zona sul de São Paulo / Metabolic syndrome and stress in users of the Basic Health Units of the southern zone of São Paulo City

Leitão, Maria Paula Carvalho 04 September 2009 (has links)
Introdução: Entre os principais fatores que contribuem para o surgimento da Síndrome metabólica (SM) estão a predisposição genética, inatividade física, distúrbios da homeostase da glicose, hipertensão arterial, obesidade centralizada e dislipidemias. Por outro lado, o stress tem sido apontado como fator de risco para a obesidade centralizada e para a hipertensão arterial. A SM e o stress tem sido pouco avaliados em estudos populacionais. Objetivo: Verificar a prevalência de síndrome metabólica e do stress e a relação de ambos com o nível socioeconômico, hábitos comportamentais, condições de saúde e áreas de residência em usuários de Unidades Básicas de Saúde da zona sul de São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, cuja amostra aleatória foi constituída por usuários, maiores de 20 anos, de Unidades Básicas de Saúde, situadas no Jardim Germânia, 187 usuários (com predominância de classe média) e no Jardim Comercial, 265 usuários (com predominância de classe pobre), totalizando 452 usuários. Os indivíduos que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para detectar a presença de stress foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Para o diagnóstico da SM utilizou-se o critério proposto pela International Diabetes Federation (circunferência da cintura com valores étnicos especificados, sendo para os sul americanos, cintura abdominal 80 cm para mulheres e 90 cm para homens), mais dois quaisquer dos quatro seguintes critérios: glicemia de jejum 100 mg/dL; triglicerídeos 150 mg/dL; colesterol HDL <40 mg/dL em homens e <50 mg/dL em mulheres; pressão arterial com valores de corte considerando 130/85 mmHg ou tratamento de hipertensão previamente diagnosticada. Para efeitos comparativos utilizou-se também, o critério do NCEP ATP III que define como SM a presença de 3 a 5 fatores de risco metabólicos em um único paciente. Os componentes e os valores seriam os mesmos recomendados pelo IDF, exceto para a circunferência da cintura, respectivamente para homens > 102 cm e para mulheres > 88 cm e glicemia de jejum 110 mg/dL. A avaliação laboratorial e clínica constou dos seguintes exames: glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e mensuração da pressão arterial. Na avaliação antropométrica foram aferidas medidas de peso, estatura, circunferências abdominal e do quadril. Foi utilizado questionário geral para obtenção de dados sociodemográficos, socioeconômicos, antecedentes familiares e pessoais de morbidades, hábitos comportamentais como tabagismo, etilismo e atividade física. Para avaliação da atividade física foram utilizados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão longa modificada junto com o Questionário do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) e o método preconizado pela OMS 1985. Análise Estatística: Foi realizada análise exploratória dos dados visando o conhecimento da amostra. Efetuou-se cálculo da prevalência bruta da SM e stress por sexo e por local de residência. Neste trabalho, o nível de significância adotado foi de 5 por cento. Foi estabelecida associação entre as variáveis explicativas de interesse e SM e stress, empregando-se a regressão logística multivariada. Na regressão logística, a verificação do ajuste dos modelos foi realizada por meio do teste do quiquadrado e teste de Hosmer Lemeshow. A presença ou não de multicolinearidade (alta correlação entre as variáveis independentes) foi testada em cada modelo, empregando-se critérios para diagnóstico de multicolinearidade. Resultados: A maioria dos participantes do estudo era do sexo feminino, UBS Jardim Comercial 59,2 por cento e UBS Jardim Germânia 67,4 por cento, a faixa etária com maior representatividade foi 40 49 anos para ambos os sexos nas duas UBS, respectivamente 26,4 por cento e 21,4 por cento. No Jardim Germânia, os percentuais de SM para os homens foram 18 por cento e 11,5 por cento, pelos critérios do IDF e do NCEP ATP III, respectivamente; para as mulheres, por esses critérios, foram de 25.4 por cento e 19 por cento. No Jardim Comercial, os percentuais para os homens foram 27,8 por cento (IDF) e 20,4 por cento (NCEP ATP III). Para as mulheres, 24,2 por cento (IDF) e 19,7 por cento (NCEP ATP III). No Jardim Germânia, o percentual de stress para os homens foi de 60,7 por cento e para as mulheres 84,1 por cento. No Jardim Comercial, o percentual para os homens foi de 43,5 por cento e para as mulheres de 69,4 por cento. A maioria dos participantes do estudo que apresentaram stress, se encontravam na fase de resistência. A fase de quase-exaustão foi encontrada principalmente entre as mulheres: 13,4 por cento no Jardim Comercial e 26,2 por cento no Jardim Germânia. Quanto à associação entre Stress e variáveis nas duas UBS, o sexo feminino apresentou 3 vezes mais chance (OR=3,275; p<0,001) de ter stress do que o sexo masculino. A escolaridade foi analisada como variável contínua, mostrando relação direta com o stress. Não houve relação significativa entre o tabagismo e o stress e o etilista tem o triplo de chance (OR=3,007; p<0,001), comparado ao não-etilista. O sobrepeso teve relação direta com o stress (OR=1,596; p<0,001) e a obesidade (OR=1,478; p<0,001) também. O bairro de Jardim Comercial apresentou relação inversa com o stress. Os níveis de atividade física sedentário e leve, comparados aos níveis de atividade moderada e intensa, aumentam a chance de ter stress. Em relação à associação entre SM segundo critérios do IDF e variáveis em ambas as UBS as mulheres têm o dobro de chance de SM (OR=2,055; p< 0,001) do que os homens. A escolaridade apresentou relação inversa com a SM. Com relação aos hábitos comportamentais, o tabagismo foi positivamente associado a SM, apresentando o dobro de chance(OR=2,553; p< 0,001) comparado ao não tabagismo. O etilismo não apresentou relação significativa. Indivíduos que residem no bairro Jardim Comercial tem mais que o dobro de chance de ter SM (OR=2,399; p< 0,001). Os sedentários (OR=2,407; p< 0,001) e os que tem um nível de atividade física leve (OR=2,076; p< 0,001) têm mais que o dobro de chance de ter SM em relação aos ativos e com nível moderado de atividade física. O stress apresentou uma relação altamente significativa com a SM, (OR=1,690; p< 0,001). Antecedentes familiares de Hipertensão, Diabetes e Doenças Cardíacas foram significativamente relacionados com a chance de SM. Sobre a associação entre SM segundo critério do NCEP ATP III e variáveis nas duas UBS, o sexo feminino apresentou 1,8 vezes mais chance de SM comparado ao masculino. A escolaridade apresentou relação inversa. Quanto aos hábitos comportamentais, os fumantes apresentaram quase 4 vezes mais chance de SM comparados aos nãofumantes. Os etilistas apresentaram mais chance (OR=1,459; p< 0,001; ) que os nãoetilistas. Residir no bairro Jardim Comercial significa ter 2,3 vezes chance de SM. Possuir antecedentes familiares de hipertensão e diabetes foram significativos para ter SM na população de estudo. O sedentarismo e baixo nível de atividade física aumentam significativamente a chance de a população ter SM comparados aos níveis de atividade física moderada e intensa. Conclusões: Os diversos resultados sugerem que as morbidades que compõem a SM são associadas ao stress, e apontam o stress como um grave problema de Saúde Pública nessa população. Medidas preventivas e educativas devem ser consideradas para contribuir com uma melhor qualidade de vida para esta população; bem como a definição de políticas públicas para a promoção da saúde, principalmente na área de saúde mental. / Introduction: Among the principal factors which contribute to the appearance of the Metabolic syndrome (MS) are genetic disposition, physical sedentarism, glucose homeostasis, arterial hypertension, centralized obesity and dyslipidemias. On the other hand, stress has been indicated as a risk factor for centralized obesity and arterial hypertension. MS and stress have rarely been assessed in population studies. Objective: To ascertain the prevalence of metabolic syndrome and of stress and the relation of both to socioeconomic level, behavioral habits, health status and area of residence of users of Basic Health Units in the southern zone of São Paulo City. Methods: This is a crosssectional study the random sample for which was constituted of users of more than 20 years of age of the Basic Health Units situated in Jardim Germânia, 187 users (predominantly middle class) and Jardim Comercial, 265 users (predominantly lower class), totaling up 452 users. The individuals who agreed to participate in the study signed the term of Free and Enlightened Consent. Lipp´s Inventory of Stress Symptoms for Adults (LISS) was used to detect the presence of stress. The criterion proposed by the International Diabetes Federation (waist circumference with specified ethnic values, those for South Americans being; abdominal circumference 80 cm for women and 90 cm for men) was used to diagnose MS, plus any two others of the following four criteria: glycemia in fasting 100 mg/dL; triglycerides 150 mg/dL; cholesterol HDL <40 mg/dL in men and <50 mg/dL in women, arterial pressure with cut-off values considered being 130/85 mmHg or treatment of previously diagnosed hypertension. For purposes of comparison the NCEP ATP III criterion, which defines as MS the presence of from 3 to 5 metabolic risk factors in any one patient, was also used. The components and the values would be the same as those recommended by the IDF, except for waist circumference, respectively > 102 cm for men and > 88 cm for women and glycemia in fasting 110 mg/dL. The laboratory and clinical assessment consisted of the following exams: glycemia in fasting, total cholesterol and fractions, triglycerides and the measurement of arterial pressure. In the anthropometric assessment the following were also measured: weight, height, abdominal circumference and that of the thigh. A questionnaire was used to obtain sociodemographic and socioeconomic data, family and personal morbidity antecedents, and behavioral habits such as smoking, consumption of alcohol, and physical activity. For the assessment of physical activity the long, modified version of the International Questionnaire of Physical Activity (IQPA) together with the Surveillance System Questionnaire for Risk Factors for and Protection against Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) and the method foreseen by WHO 1985, were used. Statistical Analysis: An exploratory analysis of the data for the purpose of getting to know the sample population was undertaken. The calculation of the gross prevalence of MS and stress by sex and place of residence was made. The significance level adopted in this study was of 5 per cent. An association was established between the explanatory variables of interest and MS and stress using multivariate logistic regression, the verification of the adequacy of the models was undertaken by means of the chi-squared test and that of Hosmer Lemeshow. The presence or otherwise of multicolinearity (high degree of correlation among independent variables) was tested for each model, employing criteria for the diagnosis of multicolinearity. Results: The majority of those who participated in the study were women, BHU Jardim Comercial 59.2 per cent and BHU Jardim Germânia 67.4 per cent, the most numerous age group being that of 40 49 years for both the sexes at both the BHUs, 26.4 per cent and 21.4 per cent, respectively. In Jardim Germânia the percentages of MS for men were 18 per cent and 11,5 per cent, respectively, by the IDF and NCEP ATP III criteria; for the women, by the same criteria, they were 25,4 per cent and 19 per cent. In Jardim Comercial the percentages for the men were 27,8 per cent (IDF) and 20,4 per cent (NCEP ATP III). For the women they were 24,2 per cent (IDF) and 19,7 per cent (NCEP ATP III). In Jardim Germânia the percentage of stress, for the men, was 60.7 per cent and for the women 84.1 per cent. In Jardim Comercial, the percentage for the men was 43.5 per centand for the women 69.4 per cent. The majority of those who participated in the study who presented stress were in the resistance phase. The phase of almost total exhaustion was found mainly among the women: 13.4 per cent in Jardim Comercial and 26.2 per cent in Jardim Germânia. As for the association between stress and the variables at the two BHUs, the feminine sex presented a three times greater possibility (OR=3.275; p<0.001) of suffering from stress than did the masculine sex. Schooling was analyzed as a continuous variable, and showed a direct relation to stress. There was no significant relationship between smoking and stress but the consumption of alcohol led to a three times greater possibility of such a relationship (OR=3.007; p<0.001) than did abstention. Overweight was directly related to stress (OR=1.596; p<0.001) and to obesity also (OR=1.478; p<0.001). The suburb of Jardim Comercial presented an inverse relationship to stress. The sedentary and light levels of physical activity, as compared with the moderate and intense levels, increased the possibility of stress. As regards the association between MS according to the IDF criteria and the variables of both the BHUs, the women had twice the possibility of having MS (OR=2.055; p<0.001) than the men. Schooling presented an inverse relationship to MS. Concerning behavioral habits, smoking had a positive association with MS, presenting double the possibility of suffering from MS (OR=2.553; p<0.001) than that of non-smokers. The consumption of alcohol did not present any significant relationship. Individuals who live in the suburb of Jardim Comercial have more than double the chance of having MS (OR=2.399; p<0.001). The sedentary (OR=2.407; p<0.001) and those who engage in light physical activity (OR=2.076; p<0.001) have more than double the chance of having MS than do those of intense or moderate level of physical activity. Stress presented a highly significant relationship with MS (OR=1.690; p<0.001). Family antecedents of hypertension, diabetes and heart diseases were significantly related to the chance of suffering from MS. As to the relationship between MS according to the NCEP ATP III criterion and variables of the two BHUs, the feminine sex presented 1.8 times more chance of MS than the masculine. Schooling presented an inverse relationship. As for behavioral habits, smokers presented almost 4 times more probability the MS than nonsmokers. Those who consumed alcohol presented a greater probability (OR=1.459; p<0.001) than those who did not. Living in the Jardim Comercial suburb meant a 2.3 times greater chance of MS. Having family antecedents of hypertension and diabetes were significant for MS in the population studied. Sedentarism and low level of physical activity increased the chance of having MS as compared with the moderate and intense levels of activity. Conclusions: The various results suggest that the morbidities that compose the MS are associated with stress and indicate stress as a serious Public Health problem for the population studied. Preventive and educational measures should be considered as a contribution to the better quality of life for this population; as also the definition of public policies for health promotion, especially in the field of mental health.
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Ambiente alimentar urbano em São Paulo, Brasil: avaliação, desigualdades e associação com consumo alimentar / Urban food environments in São Paulo, Brazil: evaluation, disparities, and associations with food consumption

Duran, Ana Clara da Fonseca Leitão 30 July 2013 (has links)
Introdução: Estudos realizados em outros contextos mostram que o acesso a alimentos saudáveis e o consumo alimentar variam conforme o local de residência, podendo contribuir com desigualdades em saúde já existentes em áreas urbanas. Objetivos: O estudo apresenta três objetivos: (1) propor e avaliar a confiabilidade de instrumentos de avaliação do microambiente alimentar urbano adaptado ao contexto do Município de São Paulo, (2) investigar se o acesso a alimentos varia de acordo com o nível socioeconômico da vizinhança, após ajustes para o tipo de estabelecimento, e (3) estudar a associação entre o ambiente alimentar local e o consumo de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas dentre amostra da população adulta do município de São Paulo. Métodos: Estudo transversal conduzido em 2010-2011 em 52 setores censitários do Município de São Paulo selecionados de acordo com o nível socioeconômico e densidade de equipamentos de comercialização de alimentos. Dois instrumentos de avaliação do microambiente alimentar foram desenvolvidos e tiveram suas confiabilidades inter- e intra-avaliador testadas: (1) ESAO-s instrumento de avaliação de estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo no domicílio; e (2) ESAO-r instrumento de avaliação de estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo imediato. O acesso a alimentos saudáveis foi medido a partir de índices que resumiram as medidas coletadas acerca da disponibilidade, variedade e promoção de alimentos. Associações entre o nível de educação da vizinhança e o acesso a alimentos foram testadas com modelos de regressão multinível. Dados coletados em amostra de 1842 adultos residentes nos mesmos setores censitários acerca do consumo regular ( 5 vezes/semana) de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas foram utilizados em modelos multinível de regressão logística com o intuito de estudar as associações entre características do micro- e macro-ambiente alimentar e o consumo de tais alimentos. Para cada participante, disponibilidade, variedade, qualidade, preço e promoção/propaganda de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas foram medidos em todos os estabelecimentos de comercialização de alimentos no setor censitário de residência e em todos os estabelecimentos de comercialização de alimentos em um raio de 1,6 km da residência. Resultados: Os instrumentos foram considerados confiáveis, com coeficientes de kappa para as medidas intra e inter-avaliadores variando de 0,55 a 0,95. Eles também foram capazes de discriminar diferentes tipos de estabelecimentos. Supermercados e feiras-livres, mercados municipais e sacolões apresentaram maior disponibilidade de alimentos saudáveis do que pequenos mercados de bairro. Estabelecimentos de comercialização de alimentos localizados em bairros de maior nível socioeconômico apresentaram um maior número de opções saudáveis, quando comparados a estabelecimentos similares, mas localizados em áreas de menor nível de educação. Após ajustes para medidas individuais de sexo, idade, educação e renda, preços altos de bebidas açucaradas em regiões mais pobres da cidade foram associados a uma menor chance de consumi-las (OR=0,58;IC95%=0,34;0,97); enquanto a associação foi inversa nos bairros mais ricos da cidade (OR=2,33;IC95%=1,12;4,84). Associações significativas entre a disponibilidade e consumo de frutas foram mostradas para três diferentes medidas disponibilidade de frutas próximo à residência; presença de pelo menos um estabelecimento que comercializasse frutas, mesmo que com baixa variedade; e residir em uma área no último quartil do índice de acesso a alimentos saudáveis HFSI. Associações entre medidas de acesso e consumo de hortaliças foram menos consistentes. Conclusão: Encontramos diferenças no acesso a alimentos saudáveis em São Paulo, favorecendo as regiões da cidade de níveis socioeconômicos médio e alto. Aspectos do ambiente alimentar foram associados ao consumo de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas. Políticas públicas e intervenções com o objetivo de diminuir as desigualdades de acesso da população a alimentos saudáveis devem considerar o impacto de aspectos do ambiente alimentar disponibilidade, preço, variedade e qualidade de alimentos saudáveis e não saudáveis / Introduction: Previous studies carried out in different settings have shown that access to healthy foods and diet patterns vary across neighborhoods, contributing to already present health disparities within urban settings. Objectives: This study comprises three objectives: (1) to develop and examine the reliability of two observational tools to measure the availability, variety, quality, pricing, and signage/promotion of healthy and unhealthy foods in retail food stores, specialized fruits and vegetables (FV) markets/stores, open-air food markets, and restaurants; (2) to examine whether food access varies across neighborhoods of different socioeconomic statuses, adjusted by store types; and (3) to examine the relationships between the neighborhood food environment and the consumption of fruits, vegetables, and sugar-sweetened beverages (SSB) among an adult sample from the city of Sao Paulo, Brazil. Methods: Cross-sectional study conducted in 2010-2011 across 52 census tracts in Sao Paulo city. We selected tracts according to socioeconomic characteristics and density of retail food stores and fast food restaurants. Two comprehensive microlevel food environment tools were developed and had their inter-rater and test-retest reliability tested: (1) ESAO-s to assess retail food stores and open-air food markets; and (2) ESAO-r to assess all types of restaurants. Food access was measured as the availability, variety, and promotion/signage of healthy and unhealthy foods, and was summarized into two indexes developed for retail food stores and restaurants. Multilevel models were used to examine associations of store type and neighborhood characteristics with food access indexes. Data on food intake of 1842 adults from the same sampled 52 different census tracts were collected. For each participant, the availability, variety, quality, price, and promotion/signage of fruits, vegetables, and SSB were directly assessed in all food stores/restaurants within 1.6 km of their residence. Multilevel logistic regression models were used to examine the associations of consumption of fruits 5 days/week, vegetables 5 days/week, and SSB 5 days/week with stores density and fresh fruits, vegetables, and SSB in-store measures. Results: Tools were reliable and able to discriminate across store types. Kappa coefficients varied from 0.55 to 0.95. Supermarkets and FV specialized stores/markets had a higher availability of healthy foods than corner stores/local grocery stores. Fast-food restaurants, bars and, corner stores were more likely to be located in low socioeconomic level neighborhoods, though supermarkets and FV specialized markets/stores were more likely to be located in neighborhoods in the 2 tertile of education. Multilevel analyses showed that supermarkets and full-service restaurants carried more healthy items adjusted for local and surrounding education levels. Stores with better food access, regardless of the type, were more likely to be found in high socioeconomic status neighborhoods. After adjustment for age, gender, income, and education, a higher price of SSB in low-income neighborhoods was associated with a lower odds of consuming SSB (OR=0.58;95%CI=0.34,0.97), whereas for those living in a high-income neighborhood, an inverse pattern was found (OR=2.33;IC95%=1.12,4.84). A positive association between fruit availability and consumption was consistent and significant using three different measures of neighborhood fruit availability. Living near retail food stores in the upper HFSI quartile increased in 52% the odds of consuming fruits (OR=1.52;95%CI=1.03,2.26). We observed less consistent associations for vegetables. Conclusion: We found differences in the accessibility of healthy foods in Sao Paulo, favoring middle and high socioeconomic status neighborhoods. Our findings suggest that the neighborhood food environment influences fruit, vegetable, and SSB consumption. Policies and interventions aimed at reducing disparities in food access in the city should consider characteristics of the food environment availability, price, variety, and quality of healthy and unhealthy foods
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Saúde pública: reprodução ou legitimação? / Public health: reproduction or legitimation?

Iyda, Massako 16 June 1989 (has links)
Este trabalho procura analisar a Saúde Pública como uma prática social, de relação de classes sociais, numa formação capitalista tardia e dependente. Parte-se do pressuposto que o caráter de dependência dá especificidades próprias ao desenvolvimento capitalista no Brasil e à institucionalização da Saúde Pública. Objetiva-se, especificamente, analisar a Saúde Pública como parte integrante na constituição de um Estado burguês. A análise engloba o período de 1889 a 1978, compreendendo quatro fases, correspondentes a rupturas políticas de regimes governamentais e está centralizada no Estado de São Paulo. Os dados analisados demonstram que, sob o domínio português e, ainda por um longo período, as atividades de saúde ficaram sob a responsabilidade de associações privadas, filantrópicas e/ou religiosas. Ao intensificar o processo de desenvolvimento capitalista e sob o impacto do imperialismo, a Saúde Pública ganha expressão e adquire uma área especifica de atuação estatal, criando estruturas técnico-burocráticas. Por meio destas, divulgam-se idéias, estabelecem-se regras e normas legais, destinam-se recursos financeiros e, também, viabilizam os diferentes interesses de classes e frações de classes, localizados dentro e fora do aparelho estatal. Os dados, ainda, demonstram que esse substrato material possibilita a sedimentação da Saúde Pública como uma atividade estatal e dá-lhe a legitimidade para impôr-se, mesmo coercitivamente, frente à sociedade. / The present investigation made an attempt to analyse Public Health as a social praxis, i.e., as a relationship of social classes inside a dependent capitalist framework. It was assumed that the external dependency of Brazilian society provides particularity to the development of capitalism and to the institutionalization of Public Heplth in Brazil. The main objective of the study was to analyse Public Health as part of the state, i.e. as one of the means to establish an imposed political order and legi timate power. Four phases were analysed between 1889 to 1978 corresponding to political ruptures of the government and was focused on the state of São Paulo. The data showed that although Brazil became independent from Portugal in 1822, Portuguese influence remained strong for a long period of time. At that phase, health activities as other social activities were private issues, being carried out by philantropic or religious associations. Upon the development of capitalism and under the impact of imperialism, Public Health increased its role and acquired its own area of state activity. Based on a bureaucratic form of organization, ideology was divulged, rules and heaith legislation were established, financial resources were allocated and different class or group interests, located inside or outside the state apparatus, were assured to coexist. Through that formal organization the relationship between health bureaucracy and clientele politics was guaranteed. Therefore, public resources were drained on behalf of private interest. It was demonstrated that alongside with it development, Public Health has consolidated itself as a state activity and has its action legitimated even when coercive measures are needed.
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Tendência temporal e análise espacial dos indicadores socioeconômicos das cesáreas no Estado do Paraná, 2003 a 2014 / Temporal trend and spatial analysis of the socioeconomic indicators of the cesáreas in the State of Paraná, 2003 to 2014

Amari, Valéria Christiano da Silva 18 May 2018 (has links)
Submitted by Eunice Novais (enovais@uepg.br) on 2018-06-26T18:06:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Valeria Christino da Silva Amari.pdf: 1457650 bytes, checksum: 36d1c16d18bce8f0fe740dcc77307f0e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-26T18:06:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Valeria Christino da Silva Amari.pdf: 1457650 bytes, checksum: 36d1c16d18bce8f0fe740dcc77307f0e (MD5) Previous issue date: 2018-05-18 / Devido ao aumento descontrolado da taxa de cesáreas no Brasil e no mundo, tem havido maior preocupação em relação às consequências para a saúde materno-infantil, tanto imediatas quanto a longo prazo, principalmente quando estas são realizadas de maneira cada vez mais frequente5 e sem indicação clínica. Diversos fatores podem influenciar a escolha do tipo de parto, estando os indicadores socioeconômicos entre os mais importantes. Este estudo objetivou avaliar as proporções e a tendência temporal das cesáreas nas Regionais de Saúde Estado do Paraná e correlacionar espacialmente com fatores socioeconômicos. Trata-se de um estudo ecológico com delineamento misto, descritivo de série temporal e transversal, com dados coletados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As análises das proporções e da tendência temporal das cesáreas foram realizadas entre 2003 e 2014, por triênios. O mesmo foi feito para o Estado do Paraná e Brasil, para fins de comparação. Aplicou-se a estatística de Moran Global para detecção de agregados de eventos no espaço. Utilizou-se o Coeficiente de Correlação de Pearson para avaliar a correlação das proporções de cesáreas no triênio de 2009 a 2011 com a média dos indicadores socioeconômicos de cada Regional de Saúde do Estado do Paraná, de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2010, sendo construídos mapas espaciais com as variáveis significativas. As maiores proporções de cesáreas ocorreram no triênio entre 2012 e 2014, exceto para a 1a Regional de Saúde (Paranaguá), com maiores proporções entre 2009 e 2011. Todas as regionais apresentaram tendência crescente na proporção de cesáreas, exceto a 1a regional que permaneceu com tendência estacionária. Na análise estatística espacial (Teste de Moran Global) para o triênio 2009 a 2011 as seguintes variáveis apresentaram-se significativas na análise univariada: proporções de cesáreas (p=0,01), percentual de domicílios com água encanada (p<0,01), coeficiente de Gini (p<0,001), razão de renda (p<0,001), percentual da população com renda menor que meio salário mínimo (p<0,001) e Índice de Desenvolvimento Humano (p=0,01). Houve correlação positiva entre a proporção de cesáreas e percentual de domicílios com água encanada (r=0,47; p=0,03) e Índice de Desenvolvimento Humano (r=0,60; p<0,001) e correlação negativa com coeficiente de Gini (r=-0,75; p<0,001), razão de renda (r=-0,72; p<0,001) e percentual da população com renda menor que meio salário mínimo (r=- 0,61; p<0,01). As proporções de cesáreas e os cinco indicadores socioeconômicos que apresentaram significância estatística foram representados espacialmente. A grande maioria das Regionais de Saúde do Paraná apresentou proporção de cesáreas superior à média do país e tendência crescente. Melhores indicadores socieconômicos foram correlacionados à maiores proporções de cesáreas. Enfatiza-se a necessidade de medidas interdisciplinares para redução nas proporções de cesáreas. / Due to the uncontrolled increase in cesarean rates in Brazil and in the world, there has been greater concern regarding the consequences for maternal and child health, both immediate and long term, especially when these are performed increasingly and without clinical indication. Several factors may influence the choice of delivery type, with socioeconomic indicators being the most important. This study aimed to evaluate the proportions and temporal trend of cesarean sections in the State of Paraná Health Region and correlate spatially with socioeconomic factors. An ecological study with a mixed and descriptive design of a temporal and transverse series, with data collected from the Information System on Live Births and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The analyzes of the proportions and the temporal trend of cesareans were performed between 2003 and 2014, for three years. The same was done for the State of Paraná and Brazil, for comparison purposes. The Moran Global statistic was applied to detect aggregates of events in space. The Pearson Correlation Coefficient was used to evaluate the correlation of the cesarean proportions in the triennium from 2009 to 2011 with the average of the socioeconomic indicators of each Health Region of the State of Paraná, according to data from the Demographic Census of 2010, spatial maps were constructed with the significant variables. The largest proportions of cesareans occurred in the triennium between 2012 and 2014, except for the 1st Regional Health (Paranaguá), with larger proportions between 2009 and 2011. All the regional ones showed an increasing tendency in the proportion of cesarean sections, except the regional one that remained with steady trend. In the spatial statistical analysis (Global Moran's Test) for the triennium 2009-2011, the following variables were significant in the univariate analysis: cesarean proportions (p = 0.01), percentage of households with running water (p <0.01) ), Gini coefficient (p <0.001), income ratio (p <0.001), percentage of the population with income less than half a minimum wage (p <0.001) and Human Development Index (p = 0.01). There was a positive correlation between the proportion of cesareans and percentage of households with running water (r = 0.47, p = 0.03) and Human Development Index (r = 0.60, p <0.001) and negative correlation with coefficient of (R = -0.72, p <0.001), and percentage of the population with income less than half a minimum wage (r = -0.61, p < 0.01). The proportions of cesareans and the five socioeconomic indicators that presented statistical significance were represented spatially. The vast majority of the Health Region of Paraná presented a higher proportion of caesarean sections than the country average and a growing trend. Better socioeconomic indicators were correlated with the higher proportions of cesarean sections. It is emphasized the need for interdisciplinary measures to reduce the proportion of cesarean sections.
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Distúrbio de hiperatividade com déficit de atenção : um estudo de prevalência e fatores associados em escolares de 1a. série de Porto Alegre

Guardiola, Ana January 1994 (has links)
Natureza do Problema O Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção é um distúrbio neurológico prevalente entre crianças. As estimativas de freqüência provêm, em geral, de amostras selecionadas pela pr.esença de distúrbios comportamentais e de aprendizado. Não há, também, uma padronização diagnóstica consensual. Objetivos Investigar a prevalência de DHDA em uma amostra representativa de escolares de 1a. série de Porto Alegre e avaliar o desempenho dos diferentes critérios diagnósticos. Investigar a associação da síndrome com diversas características potencialmente implicadas com sua determinação. Avaliar a influência do DHDA sobre a alfabetização. Métodos Efetuou-se um estudo observacional, analítico e de delineamento transversal. A partir de um total de 35.521 alunos de 1a. série do 1° grau, com 64,7% matriculados na rede estadual, 11,9% na rede municipal e 23,4% na rede particular, selecionou-se uma amostra aleatória proporcional com 484 crianças. Esta conferia uma precisão de medida de ± 32% (para 95% de confiança) para uma prevalência estimada de 10%. As crianças foram submetidas a uma avaliação individual feita na própria escola. Avaliou-se sexo, idade, cor, peso, massa corporal, estado nutricional, características dos pais, exame neurológico, exame neurológico evolutivo, desempenho nos subtestes números, completar figuras e código da escala de WISC, questionário de Conners (adaptado) respondido pelo professor, tipo de escola e alfabetização. Para o diagnóstico do Distúrbio de Atividade com Déficit de Atenção foram usados os critérios do DSM-111-R e os critérios neuropsicológicos que abrangem, além da avaliação comportamental, achados neurológicos identificados pelo exame neurológico evolutivo, assim como aspectos psicométricos e de aprendizado. Com os últimos construíram-se indicadores neuropsicológicos diagnósticos de DHDA. Resultados Entrevistaram-se todas as crianças nomeadas. A prevalência de DHDA foi de: 18% (IC = 14,6 - 21,4) quando o diagnóstico de DHDA foi feito pelos critérios do DSM-111-R; de 3,5% (IC = 1,5 - 5,5) quando usou-se o critério neuropsicológico englobando, além dos aspectos comportamentais e psicométricos, o exame neurológico evolutivo discrepante, e de 3,9% (IC = 1,0 - 5,9) quando considerou-se a persistência motora. .A prevalência de DHDA foi maior entre os meninos e a idade das crianças foi maior somente quando se empregaram os critérios do DSM-111-R. .O índice altura para idade foi menor entre as crianças com DHDA diagnosticada pelos critérios do DSM-111-R e pelos critérios neuropsicológicos. O índice peso para idade tendeu a ser menor entre as crianças com DHDA diagnosticada por qualquer critério. As taxas de prevalência de desnutrição, avaliadas pelos três índices, não divergiram entre as crianças com e sem DHDA, diagnosticada por qualquer critério. A prevalência de DHDA, diagnosticada pelos critérios DSM-111-R, foi maior quando os pais não eram biológicos, não residiam com a criança e tinham baixa escolaridade. A escolaridade dos pais foi a única das características dos pais que associou-se com a prevalência de DHDA diagnosticada pelos critérios neuropsicológicos. A associação bruta entre o tipo de escola e a prevalência de DHDA estava confundida pela associação da síndrome com o estado nutricional e a escolaridade dos pais. Tomando-se o diagnóstico de DHDA pelos critérios neuropsicológicos como padrão-ouro, observou-se que o diagnóstico pelas recomendações do DSM-111-R tem adequado desempenho pré-teste (sensibilidade e especificidade) e insuficiente desempenho pós-teste (baixo valor preditivo positivo). A presença do Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção, diagnosticada por qualquer critério, dificultou a alfabetização. Conclusões e Inferências O emprego dos critérios do DSM-111-R provavelmente superestima a prevalência do DHDA, pois detecta distúrbios mais amplos. Neste contexto podem ser utilizados para "screening", pois detêm adequado desempenho pré-teste. O estado nutricional da criança e a escolaridade dos pais despontam como fatores fortemente associados à prevalência de DHDA em nosso meio. A presença da síndrome dificulta o aprendizado.
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Distribuição espacial e espaço-temporal da mortalidade por tuberculose e sua relação com marcadores de desenvolvimento social em Natal/RN / Spatial and spatio-temporal distribution of mortality due to tuberculosis and its relationship with markers of social development in Natal / RN

Queiroz, Ana Angélica Rêgo de 07 July 2017 (has links)
Introdução: A tuberculose (TB) continua sendo um grave problema de saúde global, sendo classificada como a principal causa de morte por doenças infecciosas em todo o mundo. Objetivou-se analisar a distribuição e risco espacial e espaço-temporal da mortalidade por TB e sua relação com marcadores de desenvolvimento social em Natal/RN. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico. Os setores censitários e as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) foram utilizados como unidades de análise. A população do estudo foi composta de casos de óbito por TB como causa básica, registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade no período de 2008 a 2014. Realizou-se análise univariada das variáveis socioeconômicas com cálculo de frequências absolutas e relativas. Para a construção dos marcadores de desenvolvimento social considerou-se a técnica de análise de componentes principais, utilizando-se da base de informações de variáveis das UDHs. A geocodificação dos endereços foi processada no TerraView versão 4.2.2. Posteriormente, seguiu-se com a análise da estimativa de Kernel. Para detecção de aglomerados espaciais e espaço-temporais foi aplicada a técnica de varredura espacial. Taxas brutas e bayesianas empíricas globais de mortalidade foram calculadas. A existência de autocorrelação espacial da mortalidade por TB foi verificada pelos índices de Moran Global e Local. Para analisar a relação entre mortalidade por TB e os marcadores de desenvolvimento social realizaram-se análises de regressão linear múltipla. Os resíduos da regressão linear foram investigados quanto à existência de autocorrelação espacial por meio do Teste Global de Moran. Para escolha do modelo final foi considerado o critério de informação de Akaike (AIC). Para as análises foram considerados os softwares Statistica versão 12.0, ArcGIS versão 10.2, SaTScan(TM) versão 9.2 e OpenGeoDa versão 1.0.1. Em todos os testes estatísticos foi fixado o nível de significância em 5% (p< 0,05). Resultados: Identificaram-se 154 óbitos por TB, desse total, 91,5% dos endereços foram geocodificados. A estatística de Kernel mostrou áreas quentes para a mortalidade por TB. A técnica de análise de varredura espacial identificou três aglomerados estatisticamente significativos, sendo dois de alto risco (RR=5,77 IC95% = 5,19 - 6,34; RR= 3,82 IC95% = 3,38 - 4,24) e um de baixo risco (RR = 0,34 IC95% = 0,08 - 0,76). Já a análise de varredura espaço-temporal apresentou apenas um aglomerado de alto risco (RR= 5,97; IC95% =5,26 - 6,66) no ano de 2008. As maiores taxas bayesianas foram identificadas no distrito de saúde leste. Foi identificada autocorrelação espacial dessas taxas (I = 0,324, p = 0,002). Para a construção dos marcadores de desenvolvimento social, duas componentes principais apresentaram 85,3% de variância total. O primeiro marcador foi denominado de áreas de menor desenvolvimento social (DS-) e o segundo, de áreas de maior desenvolvimento social (DS+). Na modelagem estatística, observou-se uma associação negativa entre a mortalidade por TB e áreas de maior desenvolvimento social (R2 = 0,207; p=0,03). Sendo o modelo final escolhido o Spatial Lag. Conclusão: A identificação de áreas vulneráveis à ocorrência do óbito por tuberculose e sua relação com o desenvolvimento social permitem o direcionamento das ações intersetoriais de controle da doença às populações conhecidamente mais afetadas / Introduction: Tuberculosis (TB) continues a serious global health problem and has been classified as the leading cause of death from infectious diseases worldwide. The objective of this study was to analyze spatial and spatial-temporal risk for TB mortality, the spatial distribution of this event and its relationship with index of social development in Natal / RN. Methods: This is an ecological study. The census tracts and the Human Development Units (HDUs) were used as units of analysis. The study\'s population was composed by cases of death due to TB as a basic cause, registered in the Mortality Information System from 2008 to 2014. A univariate analysis of the socioeconomic variables was performed estimating absolute and relative frequency. For the construction social development index we have used the technique Principal Components considering the variables obtained from HDUs. The geocoding of Address was performed through TerraView version 4.2.2. In addition, we applied the Kernel estimation analysis. Scan Statistic was used to detection of spatial and spatial-temporal clusterd. The authors calculated TB mortality rate, it was smoothed by Empirical Bayes Method. Autocorrelation of TB mortality was analyzed by Moran Global and Local Indexes. Multiple linear regression analysis was performed to analyze the relation of social development index with TB mortality. The residues of linear regression model were investigated to identify the existence of spatial autocorrelation through the Moran Global Test. The final model was defined considering the Akaike information criterion (AIC). Statistica version 12.0, ArcGIS version 10.2, SaTScan (TM) version 9.2 and OpenGeoDa version 1.0.1 were used in the analysis. It was defined level of significance at 5% as statistically significant (p <0.05) for all statistical tests. Results: We identified 154 deaths per TB, of this total, 91.5% of the addresses were geocoded. Hot spots for TB mortality has been showed by Kernel statistics . Three statistically significant clusters were observed when applied Sat Scan, two of which were higher risk (RR=5.77 CI 95% = 5.19 - 6.34; RR= 3.82 CI 95% = 3.38 - 4.24) and one with lower risk (RR = 0.34 CI95% = 0.08 - 0.76). The spatial-temporal scan statistic analysis revealed only one cluster with high risk (RR = 5.97, CI95%= 5.26 - 6.66) in the year 2008. The highest Bayesian rates were identified in the Eastern health district. Spatial autocorrelation of these rates was identified (I = 0.324, p = 0.002). For the construction of social development index, two first Principal Components (PC) accumulated 85.3% from total variance. The first PC was named areas with lower social development (SD-) and the second one was designed area with higher social development (SD +). In statistical modeling, a negative association was observed with areas of higher social development with TB mortality (R2 = 0.207, p = 0.03). The final model has been chosen by Spatial Lag. Conclusion: The study evidenced areas vulnerable to tuberculosis mortality and its relationship with social development, which allows addressing of intersectoral actions to TB elimination especially in the populations in risks
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(In) segurança alimentar familiar com enfoque na iniquidade social

Bezerra, Thaise Alves 11 April 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-03-17T12:06:06Z No. of bitstreams: 1 PDF - Thaíse Alves Bezerra.pdf: 1470688 bytes, checksum: e56f9e6c1c1880c899872ebac94e2109 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-07-22T13:32:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Thaíse Alves Bezerra.pdf: 1470688 bytes, checksum: e56f9e6c1c1880c899872ebac94e2109 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T13:33:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Thaíse Alves Bezerra.pdf: 1470688 bytes, checksum: e56f9e6c1c1880c899872ebac94e2109 (MD5) Previous issue date: 2014-04-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Objectives: To determine the food insecurity prevalence, as well as its associated factors in different epidemiological contexts in Brazil and to assess the situation of food (in)security of families with children under five years living in socially vulnerable areas and its association with biological characteristics and health status of children and with the family socioeconomic context. Methods: Two studies were carried out: a systematic review with meta-analysis considering data from SciELO, LILACS, and PubMed databases and a cross-sectional study on the food (in)security situation among families living in socially vulnerable areas. In the first study, articles published between January 2004 and January 2014 using the keyword "Food and Nutrition Security" were selected. The studies were categorized considering different epidemiological contexts. The second study included families with some ex-recyclable materials collectors from the disabled Campina Grande landfill and with children under five years of age. This study evaluated the influence of biological characteristics and health status of children, as well as the family socioeconomic context in food insecurity. The Brazilian Food Insecurity Scale was adopted as a tool for measuring food security. Results: In the literature review, the results of 31 articles were systematized, indicating high weighted averages on the prevalence of food insecurity identified in different scenarios (schools / daycares = 61.8 %, health services / beneficiaries of the Bolsa Família Program = 76.6 %, populations under social inequities = 87.2 % , population-based studies = 25.9 %). Family income, number of individuals in the household and the type of property were the conditions that showed significant inverse relationship with the most severe food insecurity. Among the families living nearby the Campina Grande landfill, only 3.9 % of them were classified as in food security condition. The frequency of moderate (34.2 %) and severe food insecurity (32.4 %) was predominant. Higher chances of food insecurity were found in families with destination of uncollected garbage and children who had lost weight in the last 15 days prior to data collection. Conclusions: Taken together, the findings of this study reinforce the social determinants of food insecurity among Brazilian families. In this sense, social and economic policies that allow actions to improve the living conditions of families in social inequality in order to ensure timely access to food and to guarantee them the human right to adequate food should be strengthened. / Objetivos: Apontar prevalências de insegurança alimentar, assim como seus fatores associados, em diferentes cenários epidemiológicos do Brasil; e avaliar a situação de (in)segurança alimentar de famílias com crianças menores de cinco anos residentes em área de vulnerabilidade social e sua associação com características biológicas e da situação de saúde das crianças, e com o contexto socioeconômico familiar. Métodos: Realizaram-se dois estudos: uma revisão sistemática com metanálise considerando as bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, e um estudo transversal sobre a situação de (in)segurança alimentar entre famílias em área de vulnerabilidades social. No primeiro estudo, foram selecionados artigos publicados entre janeiro de 2004 e janeiro de 2014, usando-se a palavra-chave “Segurança Alimentar e Nutricional”. Os estudos analisados foram categorizados considerando diferentes cenários epidemiológicos. No segundo estudo, foram observadas famílias com algum membro ex-catador de materiais recicláveis do lixão desativado de Campina Grande e com crianças menores de cinco anos. Nesse estudo, avaliou-se a influência de características biológicas e da situação de saúde das crianças, bem como do contexto socioeconômico familiar, na insegurança alimentar. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi adotada como instrumento na medição da segurança alimentar. Resultados: Na revisão da literatura, foram sistematizados os resultados de 31 artigos, indicando-se altas médias ponderadas das prevalências de insegurança alimentar nos diferentes cenários identificados (escolas/creches = 61,8%, serviços de saúde/beneficiários do Programa Bolsa Família = 76,6%, populações em iniquidades sociais = 87,2%, estudos de base populacional = 25,9%). A renda familiar, a quantidade de indivíduos no domicílio e o tipo de moradia foram as condições que apresentaram relação inversa significante com a insegurança alimentar mais grave. Entre as famílias avaliadas residentes nas proximidades do lixão desativado de Campina Grande, somente 3,9% das mesmas foram classificadas na categoria de segurança alimentar. As frequências de insegurança alimentar moderada (34,2%) e grave (32,4%) foram as predominantes. Maiores chances de insegurança alimentar foram encontradas em famílias com destino do lixo não coletado e com crianças que tiveram perda de peso nos últimos 15 dias que antecederam a coleta dos dados. Conclusões: Em conjunto, os achados deste trabalho reforçam a determinação social da insegurança alimentar entre as famílias brasileiras. Neste sentido, devem ser reforçadas ações políticas sociais e econômicas que possibilitem a melhoria das condições de vida de famílias em desigualdade social, no intuito de assegurar o acesso oportuno aos alimentos e lhes garantir o direito humano à alimentação adequada.
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Condições de vulnerabilidade sociodemográfica e estresse psicossocial materno como marcadores de risco para morbidade e estado nutricional em lactentes / Socio-demographic conditions of vulnerability and maternal psychosocial stress as risk markers for infant morbidity and nutritional status

Josiane Sales Alves Ferreira 31 July 2018 (has links)
No Brasil, assim como em outros países, vários são os fatores externos associados às condições de saúde e nutrição da população, dentre eles, os fatores sociodemográficos e os fatores maternos, mais especificamente o estresse psicossocial materno. Há evidências que sugerem efeitos a longo prazo tanto do estresse materno quanto das condições sócias do início da vida. O objetivo deste trabalho foi estudar a associação entre os fatores sociodemográficos e o estresse psicossocial materno com o número de internações hospitalares e a nutrição dos lactentes de O a 12 meses, nascidos em condições de vulnerabilidade social no município de São Paulo, SP. Trata- se de um estudo epidemiológico longitudinal, uma coorte de nascimento de base populacional com quatro momentos de avaliação: terceiro trimestre da gestação; segundo, sexto e décimo segundo mês de vida do lactente. Foram avaliados os dados referentes ao nascimento, à alimentação no primeiro ano de vida, aos fatores sociodemográficos e aos transtornos mentais maternos nos períodos gestacional e puerperal de 892 díades mãe-filho. O uso de substâncias e os transtornos ansiosos foram os mais associados às alterações padrão dietético do lactente, com menor aleitamento materno e oferta de alimentos precocemente. A escolaridade materna foi o marcador mais associado com o erro alimentar, mais frequente entre mãe com Ensino Fundamental 11, do que aquelas com mais e menos escolaridade. Solteiras/sem companheiros também tenderam a mais erros alimentares. A violência mostrou- se associada à internação hospitalar. O estudo conclui que o estresse psicossocial materno e a vulnerabilidade sociodemográfica são, portanto, marcadores da morbidade e nutrição do lactente / In Brazil, as in other countries, many are the external factors that are associated with the conditions of health and nutrition of the population. Among them, the focus of this study is the socio-demographic and maternal factors, more specifically the maternal psychosocial stress. There is evidence suggesting long term effects of maternal stress and early social conditions. The aim of this work was to study the association between socio-demographic / maternal psychosocial stress and infant hospitalization, nutrition from O to 12 months, among children who were born in conditions of high social vulnerability in the municipality of Sao Paulo, Brazil. It is a longitudinal epidemiological study, a population based birth cohort, with four moments of assessments: third trimester of pregnancy, second, sixth and twelfth months of life. Data on birth, feeding practices during the first year of life, socio-demographic factors and maternal mental disorders (both during pregnancy and postpartum) of 892 dyads mother-infant were collected. It was seen that substance use and anxiety were associated with inadequate feeding practices - less breastfeeding and earlier weaning. Maternal schooling was a good marker for bad feeding practices, as well as being a single mother. Domestic violence against the pregnant women was associated with hospitalization. In conclusion, maternal social stress and social vulnerability are markers of infant morbidity and nutrition
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Tendência da desigualdade em mortalidade infantil na cidade de Porto Alegre, RS

Benatti, Rosange Maria January 2003 (has links)
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