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Aspectos clínico-laboratoriais de pacientes com formas graves de dengue em Fortaleza, Ce / Clínical and laboratorial aspects of patients with serious forms of affection in Fortaleza - CearáRolim, Meire Luce Moreira January 2005 (has links)
ROLIM, Meire Luce Moreira. Aspectos clínico-laboratoriais de pacientes com formas graves de dengue em Fortaleza, Ce. 2005. 141 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-11-08T14:12:52Z
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Previous issue date: 2005 / Dengue is an acute viral disease of varied clinical spectrum and of great epidemiological importance in Brazil, including Ceará being Fortaleza a district in which the magnitude of the problem consists in concentrating a larger number of severe cases of the state. This research is about a descriptive study and prospective of secondary data of 103 cases of dengue registered in Fortaleza. The general objective was to describe profile of the platelets counting and of the hematócrito correlating them with the clinical evolution and type immunological response of patients with severe cases of dengue in three hospitals this district in 2003. The data were collected from hospital files and were included only the cases confirmed by serology for the virus of dengue by ELISA technique. For statistic analysis we used the non-parametrical tests of Wilcoxon post addings. As a result we found out that: the low value of platelets (trombocytopenia) was known to all analyzed patients (the minimum value were varied from 13.000/mm³ to 75.000/mm³), with the decrease in the platelets counting from the first day in which the exam was done being more evident from the fifth to the eighth day of the evolution of the disease. The value of the hematócrito was instable during the days of the evolution of the disease with a higher average from the third to the sixth day. The maximum average value was of 44,5% presented by only 25% of the patients of the sub-sample. The first hemorrhagic manifestation occurred on the first day of the symptoms, being more elevated from the fifth to the seventh day, but after the tenth day of the disease no patient presented this manifestation. It was not established any relation between Trombocytopenia and hemorrhagic manifestations. There was no relation between secondary response and trombocytopenia nor with hemoconcentration but it was significant the relation with hemorrhagic or alert sign of hemoconcentration for the patients of the sub-sample. Primary immunological response to the virus of dengue was more present (72,3%) than the secondary response (27,7%). Unusual cases of dengue were identified in 06 (5,8%) of the patients of the sample, and probably were the most severe cases. The importance of these results consists of the available data analysis, allowing the knowledge of the severe forms of dengue in order to identify the early signs of gravity and the best way of monitoring. Nevertheless it is still necessary to know better the dynamic of the illness in our environment. Moreover it is necessary to assure the effective control of the illness, which is a problem of great seriousness especially in the big centers of our country. / Dengue é uma doença viral, aguda, de variado espectro clínico e grande importância epidemiológica no Brasil, inclusive no Ceará, sendo Fortaleza um município no qual a magnitude do problema consiste na concentração do maior número de casos graves do estado. Esta pesquisa trata-se de um estudo descritivo, prospectivo de dados secundário de 103 casos de dengue registrados em Fortaleza. O objetivo geral foi descrever o perfil da contagem de plaquetas e do hematócrito correlacionando-os com a evolução clinica e tipo de resposta imunológica de pacientes com formas complicadas de dengue internados em três hospitais de Fortaleza em 2003. Os dados foram coletados dos prontuários e somente foram incluídos os casos confirmados por sorologia para o vírus da dengue pela técnica ELISA. Para análise estatística utilizou-se o teste não paramétrico de soma dos postos de Wilcoxon. Como resultados obteve-se que: baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) foi comum a todos pacientes analisados (o valor mínimo variou de 13.000/mm³ a 75.000/mm³), com declínio na contagem de plaquetas a partir do primeiro dia que foi realizado o exame, sendo mais acentuado do 5º ao 8º dia de evolução da doença. O valor do hematócrito foi instável durante os dias de evolução da doença, com a média mais elevada do 3º ao 6º dia. O valor máximo da média foi de 45.5%, apresentado por apenas 25% dos doentes da sub-amostra. A 1ª manifestação hemorrágica ocorreu desde o 1º dia do início dos sintomas, sendo mais elevada do 5º ao 7º dia; mas após o 10º dia de evolução da doença nenhum paciente apresentou esta manifestação. Não foi estabelecida relação entre trombocitopenia e manifestações hemorrágicas. Não houve relação entre resposta imunológica secundária e trombocitopenia, nem com hemoconcentração, mas foi significante a relação com hemorragia ou sinais de alerta para os pacientes da sub-amostra que hemoconcentração. Resposta imunológica primária ao vírus da dengue foi mais presente (72,3%) do que resposta secundária (27.7%). Formas não usuais de dengue foram identificadas em 06 (5,8%) dos pacientes da amostra e provavelmente foram os casos mais graves. A importância destes resultados consiste na análise dos dados disponíveis, contribuindo com o conhecimento do perfil das formas graves de dengue no que se refere à identificação precoce dos sinais preditores de gravidade para o melhor monitoramento dos casos. No entanto, ainda são necessários estudos com o intuito de conhecer melhor a dinâmica da doença no nosso meio. Sobretudo, prescinde de políticas que assegurem o efetivo controle da dengue, que se configura um problema de grande severidade, em especial nos grandes centros do país.
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Avaliação dos aspectos clínicos e laboratoriais no diagnóstico de pacientes com suspeita de dengue em Fortaleza-Ceará, 2010 / Evaluation of the clinical and laboratory diagnosis of patients with suspected dengue in Fortaleza - Ceará, 2010Gomes, Almira Maria Monteiro January 2012 (has links)
GOMES, Almira Maria Monteiro. Avaliação dos aspectos clínicos e laboratoriais no diagnóstico de pacientes com suspeita de dengue em Fortaleza-Ceará, 2010. 2012. 99 f. Dissertação (mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T11:11:09Z
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Previous issue date: 2012 / Dengue is transmitted by blood-sucking mosquitoes of the species of the genus Aedes aegypti and albopictus. Dengue virus (DENV) belongs to the genus Flavivirus of the Flaviviridae family and has four serotypes that were designated as: DENV-1, DENV-2, DENV-3 and DENV-4. The disease can manifest as an acute infectious disease characterized by a wide clinical spectrum ranging from asymptomatic forms of infection or undifferentiated fever to severe forms, with bleeding and / or shock. This study had as objective to describe the epidemiological, clinical and laboratory features of patients with suspected dengue fever treated at the St Joseph Hospital of Infectious Diseases (HSJ) and the Hospital Nossa Senhora da Conceição (HDNSC) in the period from February to December 2010. Thus, we recruited 93 patients, 86 met the inclusion criteria. Patients were recruited by an active search in emergencies and in the ward of these hospitals and underwent a follow-up protocol through an initial clinical evaluation form (from day 1 to day 5 of illness) and an evaluation form following (from the 6° to 7° day of illness). Were performed at least two measurements of hematocrit, platelets, and biochemical tests and specific tests for dengue. The signs and symptoms more prevalent in patients with suspected dengue were fever, headache and myalgia. Twenty-five patients (29%) had spontaneous bleeding manifestations and the cutaneous bleeding (petechiae and ecchymosis) were the most frequent (15%). When evaluating the female population of reproductive age, 6% had metrorrhagia. The tourniquet test was performed in 80 patients and was positive in 20 patients. Of 86 patients, 48 (55,8%) were positive for dengue at least one of the techniques: immunochromatography NS1 (16%), RT-PCR (19%), IgM ELISA (44%), IgM immunochromatography (42%) and NS1 ELISA (27%). The dengue virus was detected in 16 patient and, DENV-1 in 1 patient (6.2%), DENV-2 in 14 patients (87.5%) and DENV-3 in 1 patient (6.2%). Twenty- six patients (54,1%) met the criteria of the Ministry of Health (MOH) Classic Dengue (DC), 10 (20,8%) of Dengue Hemorrhagic Fever (DHF) and 12 (25%) of Dengue with complication (DCC). The relationship bet ween females and males were approximately 1.1/1, with higher prevalence in young adults The criterion for severity of MOH, 60% of suspected dengue cases were classified as grade II and none as grade IV. Plasma extravasation of criteria recommended by MOH, hypoalbuminemia was present in 5 patients (10,4%). The drop in hematocrit higher than 20% after hydration was observed in only 4 patients (8,3%). During the study period, two patients were diagnosed with dengue and leptospirosis, and one patient complicated with idiopathic thrombocytopenic purpura, these patients had a benign outcome. Therefore we stress the need for early diagnosis, before the development of severe manifestations, of policies to eradicate Aedes and structure a reference service. / A dengue é transmitida por mosquitos hematófagos do gênero Aedes das espécies aegypti e albopictus. O vírus dengue (DENV) pertence à família Flaviviridae do gênero Flavivírus e possui quatro sorotipos que foram designados como: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A doença pode manifestar-se como uma enfermidade infecciosa aguda, caracterizada por um amplo espectro clínico que varia desde formas de infecção assintomática ou febre indiferenciada até as formas graves, com hemorragia e/ou choque. Este estudo apresentou como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de pacientes com suspeita de dengue atendidos no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) e no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HDNSC) no período de fevereiro a dezembro de 2010. Dessa forma, foram recrutados 93 pacientes, sendo que, 86 preencheram os critérios de inclusão. Os pacientes foram recrutados por busca ativa nas emergências e nas enfermarias dos referidos hospitais e submetidos a um protocolo de acompanhamento por meio de uma ficha de avaliação clínica inicial (1° ao 5°dia de doença) e de uma ficha de avaliação subsequente (6° ao 7° dia de doença). Foram realizadas pelo menos duas mensurações de hematócrito, plaquetas, além de exames bioquímicos e exames específicos para dengue. Os sinais e os sintomas mais prevalentes nos pacientes com suspeita de dengue foram: febre, cefaleia e mialgia. Vinte e cinco pacientes (29%) apresentavam manifestações hemorrágicas espontâneas, sendo que, as hemorragias cutâneas (petéquias e equimoses) foram as mais encontradas (15%). Quando avaliada a população feminina em idade reprodutiva, 6% apresentaram metrorragia. A prova do laço foi realizada em 80 pacientes, sendo positiva em 20 pacientes (25%). Dos 86 pacientes, 48 (55,8%) foram positivos para dengue por pelo menos uma das técnicas: imunocromatografia NS1 (16%), RT-PCR (19%), ELISA IgM (44%), imunocromatografia IgM (42%) e ELISA NS1 (27%). O vírus dengue foi detectado em 16 pacientes, sendo, DENV-1 em 1 paciente (6,2%), DENV-2 em 14 pacientes (87,5%) e DENV-3 em 1 paciente (6,2%). Vinte e seis pacientes (54,1%) preencheram os critérios do Ministério da Saúde (MS) de Dengue Clássica (DC), 10 (20,8%) de Febre Hemorrágica de Dengue (FHD) e 12 (25%) de Dengue com Complicação (DCC). A relação entre sexo feminino e masculino foi de aproximadamente 1,1/1, com predomínio maior de adultos jovens. Quanto ao critério de gravidade do MS, 60% dos casos suspeitos de dengue foram classificados como grau II e nenhum caso como grau IV. Dos critérios de extravasamento plasmático preconizado pelo MS, a hipoalbuminemia esteve presente em 5 pacientes (10,4%). A queda do hematócrito acima de 20% após hidratação foi observada em apenas 4 pacientes (8,3%). No período do estudo, foram diagnosticados dois pacientes com dengue e leptospirose, sendo que um paciente complicou com púrpura trombocitopênica idiopática, esses pacientes tiveram evolução benigna. Portanto salientamos a necessidade de um diagnóstico precoce, antes do desenvolvimento das manifestações graves, de políticas de erradicação do Aedes e da estruturação de um serviço de referência.
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Fatores de risco para ocorrência da Febre Hemorrágica do Dengue.Figueiredo, Maria Aparecida Araújo January 2009 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-08-25T02:58:43Z
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TESE parte 2. Maria Aparecida.pdf: 582678 bytes, checksum: 9f54f0b6f6cc52e6a8ad64444116757f (MD5) / Introdução: A partir da introdução do DENV3, no final do ano 2000, e a intensa
circulação deste sorotipo nos anos subsequentes, algumas importantes mudanças na
epidemiologia e expressão clínica do dengue passaram a ser observadas no Brasil.
Objetivo: Analisar a relação entre a introdução do sorotipo DENV3 no Brasil e as
mudanças no padrão de ocorrência da FHD, no período de 2001 a 2008. Métodos:
Estudo ecológico, de agregados espaço-temporal, conduzido a partir dos casos,
internamentos e óbitos por FHD no Brasil, entre 2001 a 2008, utilizando região
geográfica e ano-calendário como unidades de análise. A evolução temporal da FHD
foi analisada a partir da comparação da magnitude dos coeficientes anuais de
incidência, hospitalização, mortalidade e letalidade, segundo a idade, por região
geográfica. A existência de associação entre a variável de exposição (idade) e as
variáveis de efeito (incidência, hospitalização, mortalidade e letalidade por FHD) foi
avaliada mediante estimativa do Risco Relativo (RR), tomando como referência o
grupo de menores de 15 anos. Os programas Epi-info (versão 6) e o SPSS (versão
13.0) foram empregados para a análise dos dados. Resultados: A linha de tendência
da incidência da FHD no Brasil foi semelhante à linha de tendência da incidência FD,
embora com menor magnitude. Ambas apresentaram elevação em 2002, seguida de
um declínio em 2004, voltando a crescer a partir de 2005. Entre 2001 e 2008, foram
notificados no Brasil 11.064 casos de FHD. O Risco Relativo inicialmente
caracterizado por associações negativas entre a ocorrência de FHD e idade inferior a
15 anos (RR=0,38 em 2001) aumentou linearmente, atingindo, em 2008, um valor
quase cinco vezes maior entre as crianças (RR=3,16), quando comparado aos adultos,
em relação ao mesmo período. A taxa de hospitalização por FHD foi mais elevada
entre os indivíduos com idade igual ou superior a 15 anos até o ano de 2006,
contudo, nos anos 2007 e 2008 o RR de hospitalização entre crianças foi 2,05 e 3, 27,
respectivamente, quando comparados aos adultos. Entre 2001 a 2006, o RR de óbitos
por FHD foi maior entre os adultos, entretanto, a partir de 2007, as crianças passaram
a ser o grupo de maior risco de morrer (RR = 1,20), alcançando RR= 2,20 em 2008.
Com exceção do ano 2004, a letalidade foi maior entre os adultos em todo o período.
Discussão: Os resultados indicam um deslocamento do risco e da gravidade da FHD
para os menores de 15 anos, seis anos após a introdução do DENV3 no país. O
período entre 2001 a 2006 foi caracterizado pela predominância dos casos de FHD em
adultos, enquanto os anos de 2007 e 2008 foram marcados por elevação da incidência,
mortalidade e hospitalização em crianças que passaram a ser o grupo de maior risco.
A diminuição dos casos de FHD entre adultos, observada nos anos 2007 e 2008, pode
ter resultado da alta imunidade de grupo entre esses indivíduos. O atual cenário da
FHD no Brasil parece sinalizar para uma tendência de permanência do maior risco
entre crianças. Considerações finais: As repercurssões no perfil epidemiológico,
mensuradas pela magnitude e gravidade da doença, apontam para a necessidade aportar subsídios que venham contribuir no aprimoramento de protocolos de manejo
dessas crianças, na perspectiva de redução da morbi-mortalidade por dengue severo.
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Dengue em crianças internadas no Hospital Lauro Wanderley em João Pessoa entre 2007-2009SIMÕES, Luciana Holmes 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A dengue é uma arbovirose causada por um flavivírus e sua incidência tem aumentado
nas últimas décadas, constituindo um grave problema de saúde pública mundial. Em muitos
países acomete principalmente crianças, e no Sudeste da Ásia, é uma das principais causas de
hospitalização e morte infantil. No Brasil, a dengue se tornou endêmica e observa-se uma
mudança na distribuição etária, com aumento da incidência em menores de 15 anos e o
predomínio das formas graves da doença. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de
descrever as principais manifestações clínicas e alterações laboratoriais em crianças menores
de 15 anos com dengue internadas no Hospital Lauro Wanderley em João Pessoa, no período
de 2007-2009. Foram estudados 136 casos de dengue, utilizando formulários padronizados,
preenchidos retrospectivamente a partir das informações contidas nos prontuários dos anos de
2007 e 2008, e prospectivamente durante o acompanhamento dos pacientes em 2009. A
distribuição de idade nos 136 pacientes foi de 3 a 12 anos, havendo predomínio do sexo
masculino. O tempo médio de internação foi de cinco dias. Os sintomas mais observados
foram febre, vômitos, cefaléia, exantema e mialgia. A prova do laço foi realizada em 30
pacientes, sendo positiva em 16 pacientes, e a presença de petéquias foi o sangramento
espontâneo mais comum. Entre os sinais de alarme, a dor abdominal foi relatada em 94
pacientes. Das alterações radiológicas, o derrame pleural à direita foi o achado mais frequente
e as principais alterações ultrassonográficas foram ascite, derrame pleural e espessamento da
vesícula biliar. A Febre Hemorrágica da Dengue foi a forma clínica predominante, mostrando
a necessidade de estudos na faixa etária pediátrica e o conhecimento das manifestações mais
comuns pelos médicos, evitando a evolução desfavorável da doença
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Vinte anos de atividade dos vírus dengue tipo 2 no Brasil: caracterização molecular e filogenia de cepas isoladas de 1990-2010Faria, Nieli Rodrigues da Costa January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-03-26T18:51:42Z
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz / A epidemiologia do dengue mudou dramaticamente nos últimos 50 anos, especialmente
nas regiões tropicais do mundo. No Brasil, o dengue tem sido um problema de saúde
pública desde a sua introdução nos anos 80. Estudos filogenéticos constituem uma
ferramenta importante para monitor a introdução e a dispersão dos vírus, assim como
predizer as potenciais conseqüências epidemiológicas destes eventos. Com o objetivo de
realizar a caracterização molecular e análise filogenética de cepas de DENV-2 isoladas
no país durante vinte anos de circulação viral, cepas isoladas de pacientes infectados e
apresentando diferentes manifestações clínicas (n=34), representantes de seis estados do
país (RJ, ES, BA, RN, CE e RS), do período compreendido entre 1990 e 2010 foram
seqüenciadas. Em 25 cepas foi realizado o sequenciamento dos genes C/prM/M/E e em
9 foi realizado o sequenciamento completo do genoma (região codificante). A análise da
similaridade entre os DENV-2 com cepas de referência identificou a formação de dois
grupos epidemiologicamente distintos: um formado por cepas isoladas entre os anos de
1990 a 2003 e outro por cepas entre 2007 e 2010. Todas as cepas analisadas neste
estudo possuem uma asparagina (N) em E390, previamente caracterizada como um
provável determinante genético desencadeador de FHD detectado em cepas de origem
asiática. Não foram observadas diferenças consistentes entre as seqüências dos genes
codificantes das cepas dos diferentes casos clínicos de dengue, sugerindo que a
gravidade da doença seja multifatorial e que, não se deve apenas as diferenças
observadas no genoma viral. Os resultados obtidos referentes à caracterização do
genoma completo dos DENV-2 de diferentes casos clínicos não apontaram diferenças
consistentes que pudessem estar associadas a um quadro mais grave da doença. Sugere-
se, porém, que a ocorrência de infecção secundária tenha sido um fator de risco ao
desenvolvimento dos casos graves e fatais. A análise filogenética baseada no
sequenciamento parcial ou completo do genoma caracterizou DENV-2 como
pertencentes ao genótipo do Sudeste Asiático, porém com uma segregação em duas
linhagens distintas sustentada por um “bootstrap” de 100%. A análise filogenética
independente de cada gene sugeriu com um suporte de “bootstrap” de 100% que todos
os genes estruturais (C, prM/M e E) e não–estruturais (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A,
NS4B e NS5) podem ser utilizados para a genotipagem dos DENV-2. Contudo, a árvore
filogenética baseada na análise de prM/M foi incapaz de discriminar corretamente a
segregação do genótipo do Sudeste Asiático nas duas linhagens distintas. Ficou
caracterizado que as cepas do período pré-emergência (1990-2003) pertencem ao
genótipo do Sudeste Asiático, Linhagem I e as cepas isoladas após a re-emergência
deste sorotipo em 2007, pertencem ao genótipo Sudeste Asiático, Linhagem II. O
percentual de similaridade destas cepas com a cepa isolada na República Dominicana
em 2001 combinado ao percentual de divergência com as cepas introduzidas no país na
década de 90 sugere que estes vírus não sofreram uma evolução local, e sim uma
introdução no país de uma linhagem viral distinta provavelmente importada do Caribe. / Dengue epidemiology has changed dramatically in the last 50 years, especially in the
tropical regions of the world. In Brazil, dengue has been a major public health problem
since its introduction in the 80`s. Phylogenetic studies constitute an valuable tool to
monitor the introduction and spread of viruses as well as to predict the potential
epidemiological consequences of such events. Aiming to perform the molecular
characterization and phylogenetic analysis of DENV-2 during twenty years of viral
activity in the country, viral strains isolated from patients presenting different disease
manifestations (n=34), representing six states of the country (RJ, ES, BA, RN, CE e
RS), from 1990 to 2010 were sequenced. Partial genome sequencing (genes
C/prM/M/E) was performed in 25 DENV-2 strains and full-length genome sequencing
(coding region) was performed in 9 strains. The percentage of similarity among the
DENV-2 strains in this study and reference strains available in Genbank identified two
groups epidemiologically distinct: one represented by strains isolated from 1990 to 2003
and one from strains isolated from 2007 to 2010. All DENV-2 strains analyzed in this
study presented an aspargin (N) in E390, previously identified as a probable genetic
marker of virulence observed in DHF strains from Asian origin. No consistent
differences were observed on coding region from the different clinical manifestations
analyzed, suggesting that if the disease severity has multifactorial, it is not only due to
the differences observed on genome region viral. The results obtained by the DENV-2
full-length genome sequencing did not point out consistent differences related to a more
severe disease either. However, it is suggested that secondary infections may be
implicated as a risk factor for a more severe disease and fatal outcome. Phylogenetic
analysis based on the partial or complete genome sequencing has characterized the
brazilian DENV-2 from this study as belonging to the Southeast Asian genotype,
however a distinction of two clades within this genotype has been identified and
supported by a bootstrap of 100%. The phylogeny based on the analysis of individual
genes suggested with a bootstrap of 100% that all structural (C, prM/M and E) and non-
structural genes (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B and NS5) may be used for
DENV-2 genotyping. However, the phylogenetic tree generated from the analysis of the
prM/M gene was unable to correctly discriminate the two clades observed for the
Southeast Asian genotype. It was established that strains circulating prior DENV-2
emergence (1990-2003) belong to Southeast Asian genotype, clade I and strains
isoladed after DENV-2 emergence in 2007 belong to Southeast Asiant genotype, clade
II. The percentage of identity of the latter with the Dominican Republic strain isolated
in 2001 combined to the percentage of divergence with the strains first introduced in the
country in the 90 ́s suggests that those viruses did not evolved locally but were due to a
new viral clade introduction in the country from the Caribbean.
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Evolução da dengue no estado de Pernambuco, 1987-2006: epidemiologia e caracterização molecular dos sorotipos circulantes / Development of dengue in the state of Pernambuco, Brazil, 1987-2006: epidemiology and molecular characterization of circulating serotypesCordeiro, Marli Tenório January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Em Pernambuco, o primeiro surto de dengue ocorreu em 1987, pelo sorotipo 1. Em 1995, após sete anos sem notificação da doença, ocorreu nova epidemia causada pelo sorotipo 2. Em 2002, após a introdução do sorotipo 3, circularam simultaneamente os três sorotipos. Nesta tese são apresentados aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais das epidemias de dengue ocorridas no período de 1987 a 2006. Procedeu-se a caracterização molecular dos vírus dengue pelo seqüenciamento da junção dos genes E/NS1 para os sorotipos 1 e 2 e prM/M/E para o sorotipo 3. Análises filogenéticas realizadas identificaram os genótipos América/África, Sudeste Asiático e India Subcontinental para os sorotipos 1, 2 e 3, respectivamente. De 1987 a 2006 foram notificados 380.492 casos, com 612 casos confirmados de dengue hemorrágica e 33 óbitos. A taxa de incidência de casos aumentou de 134/100.000 para 1.438/100.000 habitantes, em 1995 e 2002, respectivamente. Adultos, entre 20 e 49 anos foram os mais atingidos inclusive pela dengue hemorrágica; a partir de 2003 aumentaram os casos entre menores de 15 anos. A razão entre casos do sexo masculino e feminino se manteve constante em 1:1,5. Dos casos notificados, 40,7 por cento eram do sexo masculino e 59,3 por cento do feminino (p0,0001). Casos de dengue hemorrágica foram registrados a partir de 1996. A razão entre dengue hemorrágica e dengue clássica foi 1:618 e a taxa de mortalidade de 5,4 por cento (1996 a 2006). Entre 225 casos de dengue hemorrágica analisados foram identificados 96/225 (42,7 por cento) casos de infecções primárias e 129/225 (57,3 por cento) de secundária (p0,05). A Região Metropolitana do Recife e o Agreste apresentaram as maiores taxas de incidência de casos de dengue. A análise laboratorial de 91.480 casos suspeitos confirmou 48.300 casos (52,8 por cento), por pelo menos um dos testes: isolamento de vírus, detecção do RNA viral, presença de anticorpos IgM e/ou aumento de quatro vezes no título de anticorpos inibidores da hemaglutinação. Os principais sinais e sintomas referidos pelos 48.300 casos confirmados foram: febre, cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia e artralgia. As manifestações hemorrágicas mais freqüentes na forma grave da doença foram petéquias, metrorragia, sangramento gengival, epistaxe, melena e hematêmese. Trinta e dois pacientes apresentaram manifestações neurológicas sob a forma de encefalite, meningoencefalite e Guillian Barré. Formas graves e casos fatais foram observados pelos sorotipos 1, 2 e 3 e ocorreram tanto em casos de infecção primária como em secundária. Foi identificado apenas um genótipo para cada um dos três sorotipos que circularam no estado no período estudado
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Desenvolvimento e avaliação de duas novas estratégias vacinais contra o vírus da Dengue / Development and evaluation of two new vaccine strategies against dengue virusSilva, Andréa Nazaré Monteiro Rangel da January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A dengue é um problema de Saúde Pública em termos de morbidade e mortalidade, sendo reconhecida em mais de 100 países. No entanto, o desenvolvimento de uma vacina encontra sua dificuldade na imunopatogênese da doença, fazendo-se necessária a construção de uma vacina tetravalente que seja capaz de imunizar contra os quatro sorotipos do vírus, em diferentes faixas etárias, sem elicitar o efeito deletério da febre hemorrágica do dengue. Para isto, novas tecnologias têm sido utilizadas no lugar dos sistemas de atenuação e inativação viral. Diante disto, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver duas novas estratégias vacinais contra o vírus dengue, utilizando as seguintes abordagens: a primeira consistiu no desenvolvimento de uma vacina de DNA que expressava epítopos definidos de células B e T, do DENV-3, associados ao sinal de tráfego celular da proteína de membrana do lisossomo- LAMP. A segunda consistiu na expressão in tandem dos domínios III da proteína do envelope dos quatro sorotipos, fusionados ao replicon do vírus da febre amarela 17D. Foram utilizadas técnicas padrão de clonagem e de recombinação homóloga em levedura para a construção das diferentes abordagens. A expressão da vacina de DNA e a replicação autônoma dos replicons foram confirmadas pelo ensaio de imunofluorescência indireta de células transfectadas. Os resultados para a vacina de DNA mostraram com sucesso a expressão do LAMP-1 humano fusionado aos epítopos, no entanto, a construção não foi capaz de gerar resposta imune por anticorpos neutralizantes. A vacina baseada em replicons mostrou que é possível utilizar com sucesso os replicons como vetores vacinais e que estes permitem a expressão de genes heterólogos alvos. Nossos estudos representam uma etapa inicial para o desenvolvimento de novas formulações vacinais que podem constituir um importante avanço para o desenvolvimento de vacinas de última geração para o dengue
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Fatores de prognóstico associados à gravidade do dengue em crianças atendidas em Manaus-AM, BrasilRocha, Lúcia Alves da 30 November 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2009. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-01T15:55:49Z
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2009_LuciaAlvesdaRocha.pdf: 4088588 bytes, checksum: 3aea077f2f6bad9f7183795c6b9a2c43 (MD5) / Introdução: Depois da segunda grande Guerra Mundial, o dengue tem surgido como grave problema de Saúde Pública nos países tropicais e subtropicais. No Brasil a partir da década de 80, têm ocorrido várias epidemias da doença e tem-se verificado um aumento das formas graves e uma proporção de casos progressivamente ascendente entre os menores de 15 anos. Ainda não se conhecem todos os fatores que estão associados à evolução grave do dengue. Objetivos: Caracterizar as manifestações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais de pacientes com dengue, menores de 15 anos de idade, atendidos em Manaus-AM, Brasil, em 2006 e 2007 e identificar os fatores de prognóstico associados à gravidade da doença. Pacientes e métodos: Foi realizado inicialmente um estudo clínico-epidemiológico, descritivo, de uma coorte de pacientes, menores de 15 anos, com dengue confirmado laboratorialmente, atendidos nos Prontos Socorros da Criança e na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, em Manaus, AM, seguido de um estudo analítico do tipo casocontrole aninhado nessa coorte. Foram considerados casos, os pacientes que evoluíram para dengue hemorrágico, dengue com complicação e óbitos. Foram considerados controles, os pacientes que evoluíram para febre indiferenciada e dengue clássico. Para identificação dos eventuais fatores de prognóstico, foram definidas as possíveis variáveis preditoras e analisadas estatisticamente suas associações com os desfechos por análise bivariada. Aquelas que apresentaram relevância foram incluídas na análise multivariada do tipo regressão logística. Resultados: Dos 322 pacientes incluídos no estudo, 142 evoluíram para a forma grave e 180 para a forma de febre benigna do dengue. Das variáveis pesquisadas como possíveis fatores de prognóstico associados à gravidade do dengue, foram identificadas na análise multivariada os seguintes fatores: o aparecimento do sangramento com quatro dias ou mais de doença; dor abdominal em qualquer fase da doença; prova do laço positiva no primeiro atendimento; primeiro atendimento médico com quatro dias ou mais de doença; relato de dengue anterior; albumina com valores correspondente ao intervalo igual a 3g/dL e menor que 3,5 g/dL. Todos estatisticamente significantes. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: After the Second World War II, dengue has emerged as a serious public health problem in tropical and subtropical countries. In Brazil since the 80s, there have been several outbreaks of the disease and there has been an increase in the number of severe cases and in the proportion of cases in children up 15 years. Factors associated to the development of severe dengue are not yet well known. Objectives: To describe the clinical, epidemiological and laboratory findings of dengue in patients, under 15 years of age, attended in Manaus, Amazonas State, Brazil, in 2006 and 2007 and to identify the prognostic factors associated with severe disease. Patients and methods: A descriptive clinical and epidemiological study of a cohort of laboratory confirmed dengue patients under 15 years attended in Emergency Children Clinics and in the Tropical Medicine Foundation of Amazonas, in Manaus, AM and an analytical study of case-control nested in that cohort. Cases were patients who developed dengue hemorrhagic fever or dengue with complications those who died. Controls were patients who were classified as undifferentiated fever and dengue fever at the the end of follow up. Eventual prognostic factors were defined as possible predictor variables and were statistically analyzed. A multivariate logistic regression-was performed. Results: Of 322 patients followed up, 142 developed severe forms of dengue and 180 benign form of dengue fever. Of the variables investigated as possible prognostic factors associated with severity of dengue were identified in the multivariate analysis The following factors were statistically significant: the onset of bleeding with four or more days of sickness, abdominal pain at any stage of the disease, positive tourniquet test in primary care ; first attendance after four days of the beginning of symptoms and reports of previous dengue, albumin values corresponding to the interval equal to 3 g/mL and less than 3.5 g / mL.
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Avaliação da acurácia dos critérios para definição de caso de febre hemorrágica da dengue e dengue grave utilizados pela organização mundial de saúde de acordo com as classificações tradicional e revisadaFERNANDES, Ana Isabel Vieira 31 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T11:52:06Z
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Previous issue date: 2012-08-31 / CNPq / A dificuldade para preencher os critérios de febre hemorrágica da dengue (FHD) levou a Organização Mundial de Saúde a propor uma nova classificação. Entre março de 2009 e maio de 2011 formou-se uma coorte prospectiva de base hospitalar com suspeitos de dengue em dois hospitais da capital da Paraíba no nordeste do Brasil. De 770 pacientes, 554 tiveram confirmação laboratorial do diagnóstico de dengue, sendo coletadas informações clínicas, laboratoriais, ultrassonografia e classificados segundo Organização Mundial de Saúde (OMS) de 1997 e 2009, além do padrão ouro, extravasamento de plasma. Foram testadas a sensibilidade (S), especificidade (E), razão de verossimilhança positiva e negativa (RVSP e RVSN), Valores preditivos positivo e negativo (VPP e VPN) da variação do hematócrito ≥20%, albumina abaixo de 3,5g/dL, prova do laço, sangramentos de mucosas, derrames cavitários e plaquetas ≤100mil/mm3 para as duas classificações e comparada pela curva ROC as áreas abaixo da curva (AUC) da variação do hematócrito, da albumina e dos derrames cavitários. Dos 554 pacientes 27(4,9%) foram classificados como FHD III/FHD IV e 59 (10,6%) como DG. A sensibilidade e especificidade da classificação OMS 1997 em relação ao extravasamento de plasma foram 77,5% e 93,04%, respectivamente e da OMS 2009 foram 81,17% e 62,17%. O Kappa entre as duas classificações foi 0,489 com p=0,000. A comparação entre as AUC apontou a albumina como sendo superior à variação do hematócrito e não mostrou diferença em relação ao espessamento da vesícula biliar. A curva ROC apontou a variação do hematócrito acima de 10% como melhor ponto de corte para FHD melhorando sua sensibilidade e especificidade. A acurácia entre as duas classificações apresenta bom grau de concordância. A validação da classificação OMS 1997 apresenta sensibilidade pouco inferior à da OMS 2009, mas apresenta uma excelente especificidade quando se toma o extravasamento de plasma como padrão ouro.
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Imunopatologia de casos fatais de dengue e correlações com um modelo experimental murino para estudos da doençaPóvoa, Tiago Fajardo January 2012 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2013-03-20T19:12:45Z
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A dengue representa um sério problema de saúde pública mundial entre as doenças causadas por arbovírus. Seu agente etiológico, o vírus da dengue, compreende 4 sorotipos antigenicamente distintos (DENV1-4). Os sintomas da dengue variam desde a febre da dengue (FD) até a febre hemorrágica da dengue (FHD) e a síndrome do choque da dengue (SCD). No presente trabalho, iniciamos um estudo com o material obtido de diferentes órgãos (fígado, baço, pulmão, coração e rim) de quatro casos fatais de dengue. Análises histopatológicas revelaram, em todos os casos, áreas com edema e hemorragia; presença de esteatose (micro e macrovesicular) e necrose no fígado; degeneração de fibras cardíacas; necrose tubular aguda dos túbulos contorcidos proximais renais; destruição dos centros germinativos e atrofia de folículos linfóides do baço; espessamento dos septos alveolares e hipertrofia de macrófagos alveolares nos pulmões dos quatro pacientes e também a formação de membrana hialina nos casos 1 e 2. Detectamos antígenos virais em todos os órgãos e também um aumento de infiltrado inflamatório mononuclear, com aumento da população de macrófagos ativados e linfócitos B no rim; predomínio somente de linfócitos B no coração; aumento do número de macrófagos ativados e linfócitos T CD4+ no fígado e pulmão, e de linfócitos T CD8+ no pulmão. No baço, observamos uma diminuição das populações de linfócitos T CD4+, T CD8+ e B. A quantificação de células expressando citocinas mostrou: aumento da expressão de RANTES em todos os órgãos; um equilíbrio entre a produção das citocinas pró-inflamatórias (TNF-α e IFN-γ) e anti-inflamatórias (IL-10 e TGF-β) no fígado, rim e pulmão; aumento das citocinas pró-inflamatórias e diminuição das anti-inflamatórias no baço e o perfil oposto no tecido cardíaco, com predomínio da detecção de TGF-β. Além disso, avaliamos o efeito da infecção com DENV-2 em camundongos BALB/c inoculados pelas vias intraperitoneal (i.p.) e intravenosa (i.v.). A análise histopatológica do fígado e baço destes animais revelou alterações semelhantes às observadas nos casos de dengue (áreas de edema e hemorragia, esteatose, necrose e tumefação no fígado, e desorganização da arquitetura dos folículos no baço). De um modo geral, a inoculação pela via i.p. induziu danos em áreas focais, enquanto a via i.v. provocou lesões mais difusas em ambos os tecidos. Entretanto, essas diferenças entre as vias de inoculação não se refletiram em diferenças nas subpopulações de linfócitos. Verificamos que, em ambos os casos, as alterações das subpopulações linfocitárias ocorreram já no segundo dia de infecção. A quantificação dessas subpopulações revelou uma diminuição de linfócitos B totais e um aumento de linfócitos T CD4+ totais no fígado dos camundongos infectados, enquanto que no sangue, observamos um comportamento inverso dessas subpopulações. Já no baço, verificamos uma diminuição da subpopulação de linfócitos T CD8+ totais e um aumento de linfócitos T CD8+ ativados nos animais com 2 dias de infecção. De um modo geral, tais resultados poderão contribuir para um melhor entendimento da doença e para a validação do modelo experimental murino em novas abordagens vacinais ou terapêuticas. / Dengue is a serious worldwide public health problem among the diseases caused by arboviruses. Its etiologic agent, the dengue virus, comprises four antigenically distinct serotypes (DENV1-4). Dengue symptoms range from the dengue fever (DF) to the dengue hemorrhagic fever (DHF) and dengue shock syndrome (DSS). In the present work, we initiated a study with materials obtained from different organs (liver, spleen, lung, heart and kidney) of four dengue fatal cases. Histopathological analysis revealed, in all cases, areas with edema and hemorrhage; the presence of steatosis (micro and macrovesicular) and necrosis in the liver; degeneration of cardiac fibers; acute tubular necrosis of renal proximal convoluted tubules; destruction of the germinal centers and atrophy of lymphoid follicles in the spleen; thickened alveolar septa and hypertrophy of alveolar macrophages in the lungs of the four patients and also the presence of hyaline membrane in cases 1 and 2. Virus antigens were detected in all organs as well as an increase of mononuclear cell infiltration, with the increase of activated macrophages population and B lymphocytes in the kidney; predominance of only B lymphocytes in the heart; increased number of activated macrophages and CD4+ T cells in the liver and the lung, and of CD8+ T cells in the lung. In the spleen, we observed a decrease of CD4+ T, CD8+ T and B populations. The quantification of cells expressing cytokines showed: increase of RANTES expression in all organs, a balance between production of proinflammatory (TNF-α e IFN-γ) and anti-inflammatory (IL-10 and TGF-β) cytokines in the liver, kidney and lung; increase of proinflammatory and decrease of anti-inflammatory cytokines in the spleen, while the opposite profile was observed in the cardiac tissue, with the predominance of TGF-β. In addition, we evaluated the effect of DENV-2 infection in BALB/c mice inoculated by the intraperitoneal (i.p.) and intravenous (i.v.) routes. Histopathological analysis in the liver and the spleen of these animals showed alterations similar to those observed in the dengue cases (areas of edema and hemorrhage, steatosis, necrosis and swelling hepatocytes in the liver, as well as disorganization of splenic follicle architectures). In general, results indicated that the i.p. inoculation induced damages in focal areas, whereas the lesions caused by the i.v. route were more diffused in both tissues. However, these differences between the two inoculation routes were not reflected in differences in the lymphocyte subsets. We observed that changes in lymphocyte subpopulations occurred by the second day after infection in both cases. The quantification of these subpopulations revealed a decrease of total B lymphocytes and an increase of total CD4+ T cells in the liver of infected mice, whereas in the blood we were observed an inverse behavior of such subpopulations. In the spleen, we verified a decrease of the total CD8+ T lymphocyte subpopulation and an increased of activated CD8+ T cells, two days after infection. Overall, these results may contribute to a better understanding of the disease and to the validation of this murine experimental model for novel vaccine or therapeutic approaches.
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