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A psicopatologia na disputa da guarda por um filho

Hoppe, Martha Marlene Wankler January 2002 (has links)
A disputa por um filho é uma situação tratada nas instituições judiciais através da nomeação do guardião mais apto para permanecer com a criança ou através de acordos entre as partes envolvidas, sempre considerando o princípio de priorizar o interesse superior da criança. Este estudo tem como objetivo elucidar aspectos da condição psicopatológica da disputa por um filho e suas repercussões no processo identificatório da criança. Para tanto, a pesquisadora partiu da pesquisa psicanalítica e da proposta de construção de caso psicanalítico para elaborar um ensaio metapsico(pato)lógico do caso. Foram realizados três estudos enfocando a criança na situação de disputa entre a família biológica e a família guardiã, na disputa entre uma dupla e mediante a separação conjugal. Ao finalizar o estudo levantou-se a questão sobre a importância da retomada do processo identificatório da criança disputada mediante a firmação do contrato identificatório. A posição dos pais na disputa pelo filho caracterizou a necessidade de exposição de um risco de perda deste filho e do desejo pelo mesmo. O compromisso identificatório da criança deverá ter suas cláusulas revistas e o desejo de um filho, para os pais, incluirá a assunção de um filho desejado e do não desejo de desejo por este filho. A possibilidade de mudança surgirá com a revelação de uma demanda que se autoriza e com a nova posição, que só poderá ser assumida pela criança com a participação da tolerância e flexibilidade daqueles que são os signatários de seu compromisso identificatório. O processo identificatório da criança, nos casos de disputa de guarda, terá a possibilidade de ser retomado através de sua mediação em situação psicanalítica de tratamento.
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Percepções dos filhos sobre aspectos reais e ideais do cuidado parental

Furtado, Everley Rosane Goetz January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:41:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta pesquisa teve como objetivo principal identificar se a percepção que as crianças têm em relação ao comportamento paterno de cuidado difere da percepção delas em relação ao materno. Participaram do estudo 216 crianças, matriculadas regularmente em duas escolas da rede municipal de ensino, com faixa etária compreendida entre 10 e 11 anos. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de dois questionários, contendo perguntas fechadas, tipo escala, e perguntas abertas complementares, nos quais foram verificadas as percepções das crianças sobre cuidados parentais reais e ideais. Para analisar as questões fechadas utilizou-se a prova T das categorias com sinal de Wilcoxon para cada par de respostas. Os resultados da escala de paternidade indicam que há diferença significativa entre as percepções que as crianças têm do pai em seis dos sete pares de questões (real e ideal). Quanto à escala de maternidade, somente houve diferença significativa em três dos pares de questões (real e ideal). Quando se comparam as percepções dos filhos sobre pais casados, o pai real se difere do ideal em três dos sete pares de questões, e a mãe real da ideal em apenas dois dos pares. Na comparação da percepção dos filhos sobre pais separados, o pai real se difere do ideal em seis dos sete pares e a mãe em apenas dois destes pares. Essas crianças percebem o pai real diferente do ideal, elas esperam mais cuidados, atenção, diversão, orientação, brincadeira e carinho dele. A mãe real está mais próxima da ideal. Entretanto, para essas crianças, no que diz respeito à diversão, à brincadeira e ao carinho, elas esperam mais. Em termos reais e ideais, mães e pais casados não são muito diferentes na percepção das crianças. Contudo, quando os pais são separados, o pai ideal se afasta bastante do real na percepção delas. Para o tratamento das questões abertas foi realizada uma Análise Temática de Conteúdo. Os resultados são semelhantes aos dos atribuídos às questões fechadas: Para que o pai real se aproxime do ideal, as crianças sugerem mais diversão, orientação, repreensão amigável e brincadeiras da parte dele. Quanto à mãe ideal, as principais diferenças em relação à real, são referentes à diversão e à brincadeira. Como conclusão geral, pode-se afirmar que as crianças percebem pai real bastante afastado do ideal em aspectos referentes ao cuidado e à interação. Quanto à mãe real, ela está predominantemente mais aproximada do modelo ideal percebido nesses mesmos aspectos. As diferenças nas percepções das crianças são mais acentuadas quando os pais são separados do que quando eles são casados. The main objective of the present study is to identify if the perception that children have of paternal behavior differs from their perception of maternal behavior. 216 children, regularly enrolled at municipal schools, aged 10-11 years old, participated in the study. The collection of data was carried out through the application of two questionnaires, which contained closed questions, scale-type, and complementary open questions. Through the application of these questionnaires the perception of children about real and ideal parental care was identified. To analyze the closed questions, the T test of the categories with Wilcoxon sign was used for each pair of answers. The results of the scale of paternity signal that there is significant difference between the perceptions that children have of their father in six out of the seven pairs of questions (real and ideal). With regard to the scale of maternity, there was significant difference in only three of the pairs of questions (real and ideal). When the perceptions of children about married parents are compared, real father differs from ideal father in three out of the seven pairs of questions, and real differs from ideal mother in only two of the pairs. In the comparison of the perception of children about separated parents, real differs from ideal father in six out of the seven pairs, while real differs from ideal mother in only two of these pairs. These children perceive real differently from ideal father. They expect more care, attention, entertainment, orientation, play, and affection from him. Real mother is closer to ideal mother. However, children expect more from them, regarding entertainment, play, and affection. Really as well as ideally, married mothers and fathers are not much different according to the perception of children. Nevertheless, when parents are separated, real father distances himself from ideal one in the perception of children. A Thematic Analysis of Content was carried out in order to approach the open questions, and the results are similar to the ones from the closed questions. For real father to get closer to the ideal one, children suggest more entertainment, orientation, friendly reprimand, and play. With reference to the ideal mother, the main differences compared to the real one refer to entertainment and play. As a general conclusion, it can be said that children perceive real father quite distant from the ideal one in aspects regarding care and interaction. As to real mother, she is predominantly closer to the ideal model in these same aspects. The differences in the perception of children are more emphasized when parents are separated than when they are married.
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A psicopatologia na disputa da guarda por um filho

Hoppe, Martha Marlene Wankler January 2002 (has links)
A disputa por um filho é uma situação tratada nas instituições judiciais através da nomeação do guardião mais apto para permanecer com a criança ou através de acordos entre as partes envolvidas, sempre considerando o princípio de priorizar o interesse superior da criança. Este estudo tem como objetivo elucidar aspectos da condição psicopatológica da disputa por um filho e suas repercussões no processo identificatório da criança. Para tanto, a pesquisadora partiu da pesquisa psicanalítica e da proposta de construção de caso psicanalítico para elaborar um ensaio metapsico(pato)lógico do caso. Foram realizados três estudos enfocando a criança na situação de disputa entre a família biológica e a família guardiã, na disputa entre uma dupla e mediante a separação conjugal. Ao finalizar o estudo levantou-se a questão sobre a importância da retomada do processo identificatório da criança disputada mediante a firmação do contrato identificatório. A posição dos pais na disputa pelo filho caracterizou a necessidade de exposição de um risco de perda deste filho e do desejo pelo mesmo. O compromisso identificatório da criança deverá ter suas cláusulas revistas e o desejo de um filho, para os pais, incluirá a assunção de um filho desejado e do não desejo de desejo por este filho. A possibilidade de mudança surgirá com a revelação de uma demanda que se autoriza e com a nova posição, que só poderá ser assumida pela criança com a participação da tolerância e flexibilidade daqueles que são os signatários de seu compromisso identificatório. O processo identificatório da criança, nos casos de disputa de guarda, terá a possibilidade de ser retomado através de sua mediação em situação psicanalítica de tratamento.
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A contribuição da percepção dos comportamentos e estilos parentais para o consumo de álcool por adolescentes / Contribution of perception of parental behaviors and parenting styles to the consumption of alcohol by adolescents

Zuquetto, Carla Regina Guimarães [UNIFESP] January 2013 (has links)
Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2017-12-20T12:51:25Z No. of bitstreams: 1 Carla Regina Guimarães Zurquetto.pdf: 3680016 bytes, checksum: 4b2b8ae044ef681ec14a8ea98cb14bdd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-20T12:51:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla Regina Guimarães Zurquetto.pdf: 3680016 bytes, checksum: 4b2b8ae044ef681ec14a8ea98cb14bdd (MD5) Previous issue date: 2013 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Introdução: O álcool é a droga mais frequentemente utilizada por adolescentes em todo o mundo. No Brasil, levantamentos epidemiológicos mostram que oito em cada dez adolescentes já experimentaram bebidas alcoólicas aos 18 anos. Entre os fatores associados ao risco para o consumo de álcool por adolescentes, destacam-se o estilo parental e o consumo dos pais. Objetivo: Avaliar características parentais (estilos parentais e modelos de consumo) associadas ao consumo de álcool entre estudantes de 13 a 18 anos do Ensino Médio da rede pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras. Método: Análise secundária de dados do VI Levantamento Nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas entre estudantes das redes pública e particular de ensino das 27 capitais brasileiras. A amostra se restringiu aos estudantes de ensino médio, com idade entre 13 e 18 anos (n: 17028). Foram usados modelos de regressão logística para estimar a associação entre estilos parentais, embriaguez parental e consumo de álcool pelo adolescente, bem como Frações de Prevalência Atribuíveis para estimar a contribuição a nível populacional dos fatores estudados. Resultados: Apesar de ser proibida a venda e a oferta de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, 65% dos adolescentes relataram o consumo de álcool no ano anterior à pesquisa, sendo que um 34,8% consumiram em padrão binge. Comparados às meninas, os meninos se intoxicam mais (consumo em padrão binge). Estilos parentais não-autoritativos (autoritário, indulgente e negligente) aumentaram a chance de consumo em padrão binge em 2,44 vezes, enquanto a embriaguez dos pais aumentou a chance em 1,91 vezes. Na hipótese de uma relação causal entre o comportamento dos pais e o consumo em padrão binge pelos adolescentes, os estilos parentais não-autoritativos tiveram uma contribuição maior a nível populacional do que a embriaguez dos pais. Conclusão: Os resultados sugerem que tanto estilos parentais nãoautoritativos quanto a embriaguez dos pais tem um papel importante no comportamento de beber dos adolescentes. A nível populacional os estilos parentais não-autoritativos tem uma contribuição maior para a prevalência de consumo em padrão binge do que a embriaguez dos pais.
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Relações entre coparentalidade, funcionamento familiar e estilos parentais em uma perspectiva intergeracional

Böing, Elisangela January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:17:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328440.pdf: 2677362 bytes, checksum: 1f11f792ab1d188fd618fe224e2c952b (MD5) Previous issue date: 2014 / As mudanças na sociedade nas últimas décadas têm implicado em mudanças na configuração, na dinâmica familiar e nos papéis sociais de seus membros. Frente a estas mudanças, há um interesse crescente na temática da criação dos filhos. Percebe-se um movimento das pesquisas científicas de ampliação do foco: de relações diádicas, em geral mãe-criança, para interações triádicas ou mais amplas, ao incluir subsistemas familiares nas investigações. Na temática da criação dos filhos emerge, deste movimento, o conceito de coparentalidade. A relação coparental é compreendida como um subsistema familiar autônomo, triádico, produto da inter-relação entre dois adultos na condução e satisfação das necessidades das crianças. A presente tese teve por objetivo ampliar a compreensão da coparentalidade buscando identificar as relações desta com o funcionamento familiar em uma perspectiva intergeracional. Trata-se de um estudo exploratório descritivo e correlacional do qual participaram doze famílias biparentais com pelo menos uma criança de cinco a sete anos de idade. Os instrumentos utilizados foram: um questionário sociodemográfico; a Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES IV), para avaliar funcionamento familiar atual; o Questionário de Dimensões e Estilos Parentais (QDEP), que avalia os estilos parentais atuais; a Escala de Lembranças sobre Práticas Parentais/Egna Minnen Beträffande Uppfostran (EMBU), para identificar as dimensões das práticas parentais recebidas pelos pais na sua infância e adolescência; e a Escala de Relação Coparental (ERC), para avaliar a coparentalidade. Foi também realizada uma entrevista semi-estruturada com construção do Genograma Familiar, além do uso do Diário de Campo. Os dados quantitativos foram submetidos ao pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS 18.0) e analisados de forma descritiva e correlacional. Os dados qualitativos da entrevista e do genograma foram utilizados com intuito de integrar as análises. O conjunto dos resultados permitiu um delineamento das diversas relações entre o cuidado recebido na infância, funcionamento familiar atual, estilos parentais e coparentalidade; e evidenciou a recursividade destas relações. A vivência de práticas parentais com predominância de calor emocional na infância se mostrou relacionada ao funcionamento familiar atual e estilos parentais mais apropriados. Em contrapartida, o histórico dos pais de superproteção materna na infância se relacionou a maior rigidez e menor flexibilidade no funcionamento familiar atual; e apresentou implicações negativas, diretas e indiretas, para a coparentalidade e estilos parentais. Os fatores da coparentalidade apresentaram relações com as experiências de cuidado recebido nas famílias de origem, com o funcionamento familiar atual e com os estilos parentais. O objetivo de ampliar a compreensão da coparentalidade, em uma perspectiva relacional sistêmica, foi atingido, e as implicações teóricas e práticas deste estudo podem contribuir para o incremento da pesquisa e da intervenção na educação de crianças e convivência familiar.<br> / Abstract : Changes in society over the past decades have resulted in changes in the configuration, family dynamics and social roles of its members. Faced with these changes there is a growing interest in the subject of parenting. There is a movement of scientific research to expand the focus: from dyadic relationships in general mother-child one´s, to triadic interactions or wider, to include family-subsystems themes. In child rearing theme emerges the concept of coparenting. The coparental relationship is understood as an autonomous triadic family subsystem, product of the inter-relationship between two adults in lead and satisfying the children needs. This study aimed to increase understanding of coparenting to identify its relations with family functioning in an intergenerational perspective. It is an exploratory, descriptive and correlational study with a sample of twelve families (mother and father), parents of a child between five to seven years old. Instruments were a sociodemographic questionnaire, Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES IV), to assess family functioning; Dimensions Questionnaire and Parenting Styles (QDEP ), a parenting styles scale; Scale Memories of Parental Practices/Egna Minnen Beträffande Uppfostran (EMBU), to identify the dimensions of parenting received by parents in childhood and adolescence; and Scale Coparental Relationship (ERC), to assess coparenting. It was also performed a semi-structured interview to construct the family genogram, and a field journal. Quantitative data were submitted to the Statistical Package for Social Sciences (SPSS 18.0) and analyzed in a descriptive and correlational form. Qualitative interview data and genogram were used aiming to integrate the analysis. The results allowed an outline of the relationships between the care received in the parent s childhood, current family functioning, parenting styles and co-parenting; and showed these recursive relationships. The experience of parenting with a predominance of emotional warmth in childhood was related to the current family functioning and healthier parenting styles. In contrast, the parent s historical of maternal overprotection in childhood was related to greater rigidity and less flexibility in current family functioning; and showed negative, direct and indirect implications for coparenting and parenting styles. The coparenting factors presented relationships with the experiences of care received in families of origin, with the current family functioning and parenting styles. The thesis extends the understanding of coparenting in a systemic relational perspective, and the theoretical and practical implications of this study contribute to the research and intervention in children rearing and family life.
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A relação entre o envolvimento paterno e a abertura ao mundo em pais de crianças entre quatro a seis anos

Backes, Mariana Schubert January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:08:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333649.pdf: 1505366 bytes, checksum: f79dc5fcfa36b307be3c5ffbdf0dd683 (MD5) Previous issue date: 2015 / A presente pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre envolvimento paterno e a abertura ao mundo em pais de crianças entre quatro a seis anos. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, correlacional e comparativo de natureza quanti-qualitativa, do qual participaram vinte pais de crianças entre quatro a seis anos de idade. Os pais moravam ou conviveram com seus (a) filhos (a) por pelo menos um ano. Os participantes foram acessados por meio de uma Instituição de Educação Infantil em uma cidade do sul do Brasil. Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Engajamento Paterno (QEP), Questionário de Abertura ao Mundo (QOM) e Entrevista Semiestruturada de Envolvimento Paterno. Os dados quantitativos da pesquisa foram submetidos ao programa estatístico Statistical Package for Social Sciences e analisados de forma descritiva e correlacional. A Entrevista Semiestruturada de Envolvimento Paterno foi analisada conforme seu conteúdo utilizando-se o software Atlas.ti 5.1. Com a análise dos resultados, emergiram as seguintes categorias das entrevistas: Vivência da paternidade; Responsabilidade; Interação e Fatores que interferem no envolvimento paterno. Verifica-se que os pais descrevem a experiência da paternidade como algo desafiador acompanhado de muitas mudanças. Os pais relatam participar bastante da vida de seus (a) filhos (a) se envolvendo em atividades de cuidado e brincadeiras. Os entrevistados dividem tarefas de cuidado da casa e dos (a) filhos (a) com a esposa e são os provedores do sustento financeiro da família. Os resultados quantitativos mostraram que as dimensões do envolvimento paterno que obtiveram médias mais altas foram, respectivamente: jogos físicos, disciplina e cuidados básicos, apontando para uma participação do pai nos cuidados da criança e na brincadeira, por meio da qual impõe disciplina ao(a) filho(a). As médias mais altas para a abertura ao mundo foram, na sequência: estímulo à perseverança, estímulo a correr riscos e, por último, punição. Constatou-se que os pais mostram-se mais envolvidos com seus filhos do que com suas filhas, assim como, incentivam mais os meninos a experenciarem novas situações e relação com o ambiente extrafamiliar. No geral, pode-se afirmar que, apesar das diferenças para o envolvimento paterno e abertura ao mundo em função do sexo da criança, os pais mostraram-se envolvidos estimulando-as a explorar o ambiente e vivenciar novas relações com o mundo externo, promovendo sua autonomia.<br> / Abstract : This study is aimed at analyzing the relationship between parental involvement and openness to the world in parents of children between four to six years. It is a qualitative and quantitative study, with an exploratory, descriptive and correlational nature, developed with twenty parents of children between four to six years old. Parents lived together with or lived with their children at least for a year. A Childhood Education Institution in a city in southern Brazil helped with the access of the participants. The used instruments were the Sociodemographic Questionnaire, the Paternal Commitment Questionnaire (PCC), the Opening to the World Questionnaire (OWQ) and a Semi-structured Interview to evaluate the Parental Involvement. The quantitative data were analyzed in a descriptive and correlational way in the Statistical Package for Social Sciences. The semistructured interview to evaluate the parental involvement was analyzed by it content using the Atlas.ti 5.1 software. From the analysis of the results, the following categories emerged from the interviews: the experience of parenthood; responsibility; the interaction and factors that interfere with parental involvement. Was verified that parents describe the experience of parenthood as challenging accompanied by many changes. Parents fairly participate in the life of their children, engaging in leisure and care activities. The respondents split the tasks of housekeeping, children care with their spouses, and they are the providers of financial support the family. The quantitative results showed that the dimensions of parental involvement that scored highest averages were respectively: physical games, discipline and basic care, those results highlight for a father involvement in childcare and play through which imposes discipline the child. The highest averages in the openness to the world questions were in the sequence: encouraging perseverance, encouragement to take risks and finally, punishment. It was found that parents are more involved with their sons than with their daughters, as well as they encourage more their sons to experience new situations with respect to the extra-familial atmosphere. In general, we can say that despite differences for parental involvement and openness to the world depending on the sex of thechild, the father were involved with them, encouraging them to explore the environment and experience new relations with the outside world, promoting their independence.
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O envolvimento paterno no contexto do divórcio/separação conjugal

Oliveira, Joyce Lúcia Abreu Pereira January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:18:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348110.pdf: 2049260 bytes, checksum: cfc2f17f6fb99950c23c39d1e84a9397 (MD5) Previous issue date: 2017 / O envolvimento paterno no contexto do divórcio/separação conjugal tem sido considerado primordial para o desenvolvimento da criança, do adolescente e da família binuclear. Essa pesquisa apoiou-se no Pensamento Sistêmico e no aporte teórico de Humberto Maturana e teve por objetivo compreender o envolvimento paterno no contexto do divórcio/separação conjugal. Foram realizados dois estudos, sendo um teórico e um empírico. No estudo teórico apresentou-se uma revisão integrativa da literatura, de pesquisas empíricas, nacionais e internacionais, acerca da relação entre o pai e os filhos no contexto do divórcio. A busca de artigos foi realizada nas bases de dados Pubmed, APA PsycNET, Web of Science e Scielo Brasil, publicados entre 2005 e 2016. Por meio da revisão de literatura constatou-se que: a qualidade da parentalidade foi fator de proteção ao envolvimento paterno; a coparentalidade harmoniosa, após o divórcio, foi preditora de bem estar emocional dos filhos e acarretou melhores resultados desenvolvimentais em crianças e adolescentes; intervenções com pais separados favoreceram a manutenção do relacionamento entre pais e filhos após a dissolução conjugal e mostraram-se promissores para melhorar o funcionamento das famílias binucleares. No estudo empírico descreveu-se fatores associados e características do envolvimento paterno, no contexto da separação conjugal, na perspectiva do pai separado. Realizou-se um grupo focal com seis pais separados, cujos filhos estavam com idades entre um ano e meio e cinco anos no momento da dissolução conjugal. As narrativas dos pais revelaram um processo recursivo de transformações individuais, relacionais e contextuais. Processo que produziu novas formas de se relacionarem com os filhos, evidenciadas nas características do envolvimento paterno após a separação conjugal. Características que revelaram pais emocionalmente envolvidos com seus filhos e interessados no bem estar e no desenvolvimento deles. A integração desses dois estudos mostrou que o envolvimento paterno, no contexto do divórcio, trata-se de um fenômeno multifacetado e complexo. Evidenciou-se a relevância do incremento de estudos sobre a relação entre o pai e os filhos após a dissolução conjugal, especialmente no contexto brasileiro. Sugere-se que novos estudos possam desenvolver ações, em forma de programas de intervenção e políticas com famílias no pré e pós-divórcio.<br> / Abstract : Paternal involvement in the context of divorce/marital separation has been considered essential for the development of children, adolescents and binuclear family. This research was based on Systems Thinking and the theoretical contribution of Humberto Maturana and aimed to understand paternal involvement in the context of divorce/marital separation. Two studies were conducted, a theoretical and an empirical one. An integrative literature review of national and international empirical research on the relationship between father and children in the context of divorce was presented in the theoretical study. The search for articles was conducted in Pubmed, APA PsycNET, Web of Science and Scielo Brasil databases, published between 2005 and 2016. By means of the literature review it was found that: the quality of parenting was a protective factor for paternal involvement; harmonious co-parenting after divorce was a predictor of emotional well-being of children and led to better developmental outcomes in children and adolescents; interventions toward separated fathers favored a continued relationship between fathers and children after marital dissolution and have proved to be promising at improving the functioning of binuclear families. In the empirical study, the associated factors and characteristics of paternal involvement in the context of marital separation were described from the perspective of the separated father. A focus group was conducted with six separated fathers, whose children were between one and a half and five years of age at the time of marital dissolution. Fathers' narratives revealed a recursive process of individual, relational and contextual changes, which generated new forms of relationship with their children, evidenced by the characteristics of paternal involvement after marital separation. Such characteristics revealed fathers who were emotionally involved with their children and interested in their well-being and development. The integration of these two studies showed that paternal involvement in the divorce context is a multifaceted and complex phenomenon. It highlighted the relevance of developing more studies on the relationship between father and children after marital dissolution, especially in the Brazilian context. It is suggested that further studies develop actions, such as intervention programs and policies toward families in pre and post-divorce situations.
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Práticas educativas maternas e comportamento pró-social infantil

Sabbag, Gabriela Mello January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-10-24T03:19:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348089.pdf: 3199250 bytes, checksum: 4af6e7d0057a5e32e6d21397b05ccb51 (MD5) Previous issue date: 2017 / O comportamento pró-social é definido como uma ação que visa beneficiar o próximo e está associado à prevenção de problemas de conduta ao longo do desenvolvimento infantil. Considerando sua importância para as interações sociais, os contextos e as oportunidades para a aprendizagem e manutenção dos comportamentos pró-sociais na infância merecem ser investigados. Nesse sentido, esta pesquisa buscou detectar as relações e as predições entre as práticas e os estilos educativos maternos de 110 mães com o comportamento pró-social e os problemas de comportamento dos seus filhos, estudantes do primeiro ano do Ensino Fundamental, com idade entre cinco e seis anos. Para tanto, foram realizadas entrevistas com as mães sobre as práticas educativas, por meio do CRPR, e sobre o comportamento pró-social dos filhos, pelo SDQ. Com as crianças foram efetuadas as análises das dimensões comportamentais que envolvem o raciocínio, os sentimentos e à tendência à ação pró-social por meio do relato verbal das mesmas sobre as histórias, baseadas no paradigma do vitimizador feliz; e o comportamento de doar foi observado em uma situação semi-experimental. Os resultados indicaram que as crianças de cinco e seis anos apresentaram altos índices de raciocínio, sentimentos e tendência à ação pró-social, o que foi apoiado pelas mães que indicaram que a maioria dos filhos agem pró-socialmente. As crianças expressaram com maior facilidade os julgamentos estereotipados sobre a inadequação da situação em que há ausência do ato pró-social por parte do protagonista das histórias e apresentaram maior dificuldade para descrever seus sentimentos perante a não ocorrência do ato pró-social e as possíveis ações para o auxílio ao próximo. Não foram observadas diferenças na frequência do comportamento pró-social em crianças do sexo masculino e feminino, sob a perspectiva materna, mas as análises infantis indicaram que as meninas apresentaram avaliações mais pró-sociais que os meninos. As práticas maternas de estímulo a independência, suporte para autonomia, expressão de afeto e calor, as quais culminam em estilos autoritativos, apresentaram relações positivas com o comportamento pró-social infantil e associações negativas com os problemas de conduta. Contrariamente, as práticas maternas de controle autoritárias e indutoras de medo tiveram relações negativas com o comportamento pró-social das crianças e associações positivas com os problemas de conduta. A prática materna de suporte para independência foi preditora do comportamento pró-social e a prática de indução do medo foi preditora da menor frequência do comportamento pró-social infantil.<br> / Abstract : Pro-social behavior is defined as an action that aims to benefit others and is associated with the prevention of conduct problems throughout child development. Considering its importance for social interactions, contexts and opportunities for learning and maintenance of prosocial behaviors in childhood deserve to be investigated. This research sought to detect the educational practices and maternal styles of 110 mothers and the relationships with the pro-social behavior of their children, students of the first year of elementary school, aged between five and six years. Interviews were conducted with mothers about child rearing practices, through the CRPR, and about the children's pro-social behavior, through the SDQ. With the children, the analysis of the behavioral dimensions involving the reasoning, the feelings and the pro-social tendency to action through the verbal narrative of the stories, based on the paradigm of the happy victimizer; pro-social behavior was observed in a semi-experimental situation. The results indicated that children of five and six years old presented high levels of reasoning, feelings and tendency to pro-social action, which was portrayed by the mothers who indicated that most of the children act pro-socially. The children expressed more easily the stereotyped judgments about the inadequacy of the situation in which the protagonist of the stories is absent from the pro-social act and presented more difficulty to describe their feelings before the non-occurrence of the pro-social act and the possible actions to help others. There were no differences in the frequency of prosocial behavior in males and females from a maternal perspective, but infant analyzes indicated that girls presented more pro-social assessments than boys significantly. The maternal practices of stimulating independence, support for autonomy, expression of affection and warmth, which culminated in authoritative styles, presented significant positive relationships with children's pro-social behavior and significant negative associations with behavioral problems. In contrast, maternal practices of authoritarian and fear-inducing control had negative relationships with children's pro-social behavior and positive associations with behavioral problems. The maternal support practice for independence was a predictor of the pro-social behavior and the practice of fear induction was a predictor of the low frequency of children's pro-social behavior.
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"Mãe, por que me abandonaste?": mito do amor materno, abandono e circulação de crianças em camadas populares. / "Mom, why have you forsaken me?": The myth of maternal love, abandonment and movement of children in lower classes

Antonia Maria Alves de La Cruz 27 March 2014 (has links)
Esta tese parte da construção histórica da família como instituição importante para a nossa sociedade e que vem experimentando profundas mudanças sociais, culturais e legais, desde o século XVII, notadamente a partir da segunda metade do século XX. Nesse período essas mudanças refletiram sobre a estrutura e dinâmica das famílias, principalmente no que diz respeito ao que vinha sendo concebido como funções femininas, bastante atreladas à maternidade, e masculinas, em geral sinônimas de provedor. Todas essas transformações vêm afetando diretamente as relações conjugais e filiais. Em meio a tantas transformações fez-se necessária uma analise da implicação que também atravessa essa tese. Foram realizadas 8 entrevistas com mães e filhos adultos que se afastaram quando estes ainda eram crianças, por motivos variados, visando por em análise os sentidos que os envolvidos constroem para e sobre este afastamento tão socialmente naturalizado como abandono. Esse comportamento, no que diz respeito à mulher/mãe causa certo estranhamento em função da crença no amor materno como atributo natural da mulher que vira mãe. As entrevistas realizadas permitiram-nos concluir o quanto o exercício do cuidado materno ganha dimensões tão importantes que a mãe é valorada em função da maior ou menor aproximação com os filhos, e como esses filhos, ao naturalizarem o comportamento da genitora, associado ao cuidado, entendem o seu afastamento como abandono. Foi possível também observar como alguns filhos identificaram no afastamento da mãe uma preferência pela conjugalidade, pois o investimento realizado na construção de um novo relacionamento pode não contabilizar esses filhos. Em decorrência dessa separação entre mãe e filhos nas historias que ouvimos, que repercurtem a bibliografia da área, esses filhos circularam por muitas casas de familiares, conhecidos e desconhecidos. Nos discursos das mães as ideias de afastamento e abandono não aparecem. O direito a buscar a felicidade com outro parceiro e a entrega cuidadosa do filho são alguns dos sentidos que elas dão.
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Apoio social materno e desenvolvimento infantil

Vieira, Viviane January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:51:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302790.pdf: 1591383 bytes, checksum: dda22db95f21e5c9fce709b1e83dee4c (MD5) / Quando uma criança nasce toda a família precisa se adaptar a esse novo integrante. Os pais se reorganizam e transformam sua rotina para que o bebê seja recepcionado no lar, principalmente a mãe. A interação materno-infantil tem consequências em todo o seu desenvolvimento. Esse pode ser compreendido como um processo que envolve os mecanismos e as mudanças nas aquisições das habilidades cognitivas, emocionais, sociais da criança, podendo ser dividido também em fases sensíveis ou momentos decisivos. Esse desenvolvimento pode ser afetado pelos potenciais fatores de risco e proteção, ou seja, eventos que ocorrem na vida do indivíduo que poderão trazer comprometimentos ou podem contribuir com a superação das adversidades. A prematuridade é um potencial fator de risco que pode comprometer a vinculação da mãe com o bebê e gerar dificuldades no desenvolvimento da criança. Já o apoio social fornecido para a mãe contribui como um atenuante dos obstáculos da prematuridade, especialmente pelo seu efeito atenuante do estresse. A partir disso, o objetivo desse estudo é comparar e analisar a relação entre o desenvolvimento infantil de crianças nascidas a termo e pré-termo com o apoio social materno. Para isso foram investigadas 31 díades mãe-bebê (15 nascidas a termo e 16 nascidas pré-termo), com idade entre cinco e sete meses de idade. Os locais de coleta foram dois ambulatórios de pediatria vinculados a Universidades. O questionário foi composto de quatro partes que investigaram os dados sociodemográficos, o apoio social, a Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil e os potenciais fatores de risco e proteção. O procedimento envolveu uma explicação para a mãe da voluntariedade da participação, a aplicação da escala de desenvolvimento, a entrevista e a assinatura Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As análises foram quantitativas (descritivas e correlacionais) e qualitativas (análise temático-categorial do discurso). Os grupos, apesar de similares, apresentaram diferença na escolaridade materna. Além disso, a renda de ambos os grupos foi elevada, apontando uma característica regional. As análises indicam dizer que os grupos apresentaram muitas semelhanças, tanto na percepção do apoio como no desenvolvimento infantil, contudo as mães dos nascidos pré-termo apontaram mais apoio dos profissionais de saúde e dos psicólogos. Os resultados indicaram uma correlação entre o Apoio Emocional e de Informação com o Escala de Desenvolvimento Mental do Bayley II no grupo das crianças nascidas pré-termo. Foram discutidos que o apoio social percebido e o acesso a um sistema de saúde efetivo foram os possíveis contribuintes para o desenvolvimento das crianças nascidas pré-termo. Os resultados indicam também a importância de uma equipe de saúde preparada para orientar à mãe e a valorização do atendimento psicológico nas unidades neonatais. Além disso, percebe-se diferenças regionais no âmbito nacional com o acesso a uma preparação adequada para cuidado e estimulação aos pais de crianças nascidas prematuras.

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