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Profissão docente e escolarização dos filhos

Andrade, Joelma Marçal de 22 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2006 / Made available in DSpace on 2012-10-22T14:05:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 269685.pdf: 563989 bytes, checksum: f0836b707aa4cd9ac7acea0cabcc3b84 (MD5) / A presente pesquisa tem como objetivo central investigar as práticas educativas desenvolvidas em famílias cujas mães exerçam a profissão de professora do ensino fundamental da rede pública. O estudo em questão se volta para a influência da profissão da mãe no processo de escolarização dos filhos, que também estejam cursando um dos quatro níveis da educação básica, definindo objetivos de análise mais específicos como: a apreensão dos critérios da escolha do estabelecimento escolar para os filhos; como se dá a transmissão do capital cultural dentro destas famílias; como este capital profissional se transforma em capital cultural e se evidencia concretamente nas práticas desenvolvidas na escolarização dos filhos, entre outros. A pesquisa possui cunho qualitativo e sua metodologia está baseada em referências bibliográficas e fontes empíricas. Para tanto, foram realizadas entrevistas com vinte docentes, de escolas estaduais e municipais. Fundamentando-se na literatura consultada, apontam-se alguns elementos de análise conclusiva, os quais alertam, entre outros, para a questão das camadas mais favorecidas econômica e culturalmente, cujas intervenções encontram espaço favorável em práticas de cunho preventivo, apresentando maior controle sobre o futuro dos filhos, diferentemente das docentes das séries iniciais do ensino fundamental, cujas influências na trajetória escolar dos filhos se caracterizam, em sua maioria, por objetivar a superação da condição dos pais, a estabilidade financeira, demonstrando, com isso, as diferenças reais nas condições de existência entre as frações das camadas sociais. Um dos principais elementos que evidenciam estas distinções de classe é, sem dúvida, a posição dos pais assumida dentro dos núcleos familiares, diante da escolarização dos filhos, isto é, a relação família/escola.
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Influência do apoio social sobre crenças e práticas maternas em capitais e pequenas cidades brasileiras

Martins, Gabriela Dal Forno 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:50:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2015-03-18T20:21:29Z : No. of bitstreams: 1 271469.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / O objetivo principal desse estudo foi investigar a influência do apoio social sobre as crenças e práticas de cuidado de mães residentes em cidades pequenas (até 25 mil habitantes) e capitais brasileiras. Participaram do estudo 606 mães, 307 de cidades pequenas e 299 de capitais. Para avaliar as crenças e práticas de cuidado utilizou-se uma escala que avalia duas dimensões (cuidados primários e estimulação), quanto a sua frequência de realização e grau de importância. Uma terceira escala avaliou a percepção do apoio social recebido, segundo três dimensões (apoio material, emocional/informação e interação social positiva/afetivo), e uma dimensão global de apoio. Os resultados indicaram que mães das cidades pequenas afirmaram realizar significativamente mais práticas de cuidados primários do que as mães das capitais e estas, afirmaram realizar e valorizar significativamente mais as práticas de estimulação do que as mães de cidades pequenas. Essas diferenças, no entanto, parecem ter sido influenciadas principalmente pelo maior nível de escolaridade das mães das capitais em relação às mães de cidades pequenas. Quanto ao apoio social, mães de cidades pequenas perceberam-se como recebendo significativamente mais apoio material do que as mães da capital. Modelos de regressão indicaram que o apoio total explicou as práticas de estimulação na capital, e a valorização dos cuidados primários nas cidades pequenas. A idade da criança e o nível educacional da mãe foram também variáveis significativas na explicação da estimulação. O estudo fornece indícios para a existência de diferentes modelos culturais de parentalidade e de uma relação dinâmica entre o cuidado parental e o apoio social. / The main objective of this study was to investigate the influence of social support on mothers# beliefs and practices in Brazilian small cities (25 thousand inhabitants) and capitals. Study participants were 606 mothers, 307 of small cities and 299 of capitals. To assess the beliefs and practices was used a scale that assesses two dimensions (primary care and stimulation), in relation its frequency of childrearing practices used by mothers, and degree of importance. A third scale assessed the perception of social support received, in three dimensions (material support, emotional / information and positive social interaction / affective), and a global dimension of support. The results indicated that mothers of small cities declared to use significantly more primary care practices than the mothers of the capital, which declared to use and attributed more importance to the stimulation than mothers of small cities. These differences, however, occurred mainly because of the highest level of schooling of mothers of capital in relation to mothers of small cities. Regarding social support, mothers of small cities perceived themselves as receiving significantly more material support than the mothers of the capital. Regression models showed also that the total social support explained the stimulation practices in capital, and the degree of importance of primary care in small cities. The older child's and mother's highest education level were also significant variables in explaining the stimulation. The study provides evidences for the existence of different cultural models of parenting and a dynamic relationship between parental care and social support.
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O que pensam e o que fazem mães na criação de filhos de 1 a 3 anos em função do ambiente familiar e da história reprodutiva materna

Manfroi, Edi Cristina January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:55:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263126.pdf: 676093 bytes, checksum: 2d2a9b144183f1a6020c7b7bb3a4fd6a (MD5) / O cuidado parental engloba fatores complexos da história evolutiva da espécie humana. Dentre eles está o sistema de crenças parentais e a história reprodutiva das mães. Nesse sentido, a presente pesquisa teve como objetivo estudar a relação entre as crenças e práticas de cuidado e a história reprodutiva das mães através da perspectiva evolucionista e da noção de nicho de desenvolvimento. Participaram 47 mães, maiores de 18 anos e com filhos (as) de 1 a 3 anos. Para a coleta de dados foram utilizados um questionário socioeconômico, entrevista semi-estruturada, HOME e uma escala de crenças e práticas de cuidado maternas. Foram utilizados testes não paramétricos para apreciação dos dados. A análise dos dados mostrou que: a) a escolaridade e a renda dos pais influenciam na qualidade geral do ambiente familiar; b) a maioria das famílias foi classificada como ambiente de risco; c) as mães valorizam e realizam mais práticas de apresentação apropriada do que de estimulação em seus filhos e d) a maior idade da mãe no primeiro casamento e no nascimento do primeiro filho repercute na melhora total e na organização do ambiente. Conclui-se que a escolaridade dos pais, renda familiar e idade da mãe no nascimento do primeiro filho são fatores que interferem de modo positivo na qualidade geral do ambiente familiar.
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Apoio social materno e desenvolvimento infantil

Vieira, Viviane January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:51:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 302790.pdf: 1591383 bytes, checksum: dda22db95f21e5c9fce709b1e83dee4c (MD5) / Quando uma criança nasce toda a família precisa se adaptar a esse novo integrante. Os pais se reorganizam e transformam sua rotina para que o bebê seja recepcionado no lar, principalmente a mãe. A interação materno-infantil tem consequências em todo o seu desenvolvimento. Esse pode ser compreendido como um processo que envolve os mecanismos e as mudanças nas aquisições das habilidades cognitivas, emocionais, sociais da criança, podendo ser dividido também em fases sensíveis ou momentos decisivos. Esse desenvolvimento pode ser afetado pelos potenciais fatores de risco e proteção, ou seja, eventos que ocorrem na vida do indivíduo que poderão trazer comprometimentos ou podem contribuir com a superação das adversidades. A prematuridade é um potencial fator de risco que pode comprometer a vinculação da mãe com o bebê e gerar dificuldades no desenvolvimento da criança. Já o apoio social fornecido para a mãe contribui como um atenuante dos obstáculos da prematuridade, especialmente pelo seu efeito atenuante do estresse. A partir disso, o objetivo desse estudo é comparar e analisar a relação entre o desenvolvimento infantil de crianças nascidas a termo e pré-termo com o apoio social materno. Para isso foram investigadas 31 díades mãe-bebê (15 nascidas a termo e 16 nascidas pré-termo), com idade entre cinco e sete meses de idade. Os locais de coleta foram dois ambulatórios de pediatria vinculados a Universidades. O questionário foi composto de quatro partes que investigaram os dados sociodemográficos, o apoio social, a Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil e os potenciais fatores de risco e proteção. O procedimento envolveu uma explicação para a mãe da voluntariedade da participação, a aplicação da escala de desenvolvimento, a entrevista e a assinatura Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As análises foram quantitativas (descritivas e correlacionais) e qualitativas (análise temático-categorial do discurso). Os grupos, apesar de similares, apresentaram diferença na escolaridade materna. Além disso, a renda de ambos os grupos foi elevada, apontando uma característica regional. As análises indicam dizer que os grupos apresentaram muitas semelhanças, tanto na percepção do apoio como no desenvolvimento infantil, contudo as mães dos nascidos pré-termo apontaram mais apoio dos profissionais de saúde e dos psicólogos. Os resultados indicaram uma correlação entre o Apoio Emocional e de Informação com o Escala de Desenvolvimento Mental do Bayley II no grupo das crianças nascidas pré-termo. Foram discutidos que o apoio social percebido e o acesso a um sistema de saúde efetivo foram os possíveis contribuintes para o desenvolvimento das crianças nascidas pré-termo. Os resultados indicam também a importância de uma equipe de saúde preparada para orientar à mãe e a valorização do atendimento psicológico nas unidades neonatais. Além disso, percebe-se diferenças regionais no âmbito nacional com o acesso a uma preparação adequada para cuidado e estimulação aos pais de crianças nascidas prematuras.
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As Mulheres aprisionadas e os reflexos familiares decorrentes do cárcere

Modesti, Marli Canello January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 299019.pdf: 1548548 bytes, checksum: c1cdef9940db07e17ac6aaa5f1d11258 (MD5) / O garantismo jurídico, voltado à defesa dos direitos de liberdade e que se desenvolveu como teoria e como prática jurídica em oposição à violação de princípios constitucionais e contra o arbítrio punitivo, serve como base para demonstrar as questões do cárcere, da mulher, das drogas e suas nefastas consequências. Tem-se como objetivo geral estudar o fenômeno do encarceramento feminino e as consequências desse aprisionamento na vida dos filhos. Busca-se apresentar o contexto histórico voltado à dignidade humana e seu caráter multidimensional; entender os direitos fundamentais e os mecanismos para sua proteção e efetivação; estudar a dogmática penal, a criminologia e a política criminal e compreender quais são as condutas delitivas que têm aprisionado tantas mulheres nas últimas décadas. A pesquisa vincula-se à área de concentração denominada Direito, Estado e Sociedade e à linha de pesquisa Constituição, Cidadania e Direitos Humanos, do programa de Mestrado em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Turma Especial MINTER UFSC/UNOCHAPECÓ. A pesquisa é bibliográfica, com consultas a obras, bancos de dados e estudos acadêmicos. Como resultado da pesquisa aponta-se que onde não houver respeito pela integridade física e moral do ser humano, não existirá espaço para a dignidade humana. Contrariamente ao que é divulgado pela enganosa publicidade, o sistema penal não se destina a fornecer proteção, mas atua como manifestação de poder. A privação da liberdade é o pior dos sofrimentos que se pode impor ao ser humano e o rompimento compulsório com os filhos é um dos mais difíceis de suportar. O compromisso articulado entre família, sociedade e Estado se faz necessário. A convivência familiar deve merecer a prioridade nas políticas públicas e programas governamentais. No momento da prisão da mãe, o Estado deve agir preventivamente para minimizar as dores dessa separação e evitar danos maiores àqueles já suportados / The legal guarantee, aimed at defending the rights of freedom and which has developed as theory and as legal practice as opposed to violation of constitutional principles and against the punitive arbitrary, serves as a basis to demonstrate the issues of prison, of women, drugs and their harmful consequences. The general aim in this research is to study the phenomenon of incarceration female and the consequences of this imprisonment in the lives of children. It seeks to present the historical context facing human dignity and his muldimensinal character; understand the fundamental rights and the mechanisms for their protection and enforcement; study the dogmatic criminal, the criminology and the criminal policy and to understand which are the criminal conducts that has trapped many women in recent decades. The research is linked to the area of concentration called Right, State and Society and the line up research Constitution, Citizenship and Human Rights, the Right Master's program in the Federal University of Santa Catarina and Community College in the Region of Chapecó, SpecialClass MINTER UFSC /UNOCHAPECÓ.The research is bibliographic, consultations with the works, databases and academic studies. As a result of research shows that where there isn#t respect for physical integrity, morality of the human being's life, there is no room for human dignity. Contrarily to what is disclosed by misleading advertising, the criminal justice system is not intended to actually give protection, but acts as manifestation of power. The deprivation of liberty is the worst of the suffering that can be imposed to humans and compulsory break with children is one of the most difficult to bear. The commitment articulated between family, society and State is needed.To family and community life should be given priority in public policies and government programs. So at the arrest of the mother the State must act preemptively, to minimize the pain of separation and prevent further damage the already supported
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(Des)construções do masculino e do feminino na relação de mulheres-mães com seus filhos e filhas

Langaro, Fabíola 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T04:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290727.pdf: 1077773 bytes, checksum: 96970cb96cee8b2d0036321c0a43f2ed (MD5) / As experiências da maternidade e da paternidade sofrem alterações vinculadas a questões econômicas, culturais e sociais. Entretanto, as experiências de homens/pais e mulheres/mães não acontecem sem conflitos, pois, a tradição marcada pela hierarquia e por modelos pré-determinados sobre o homem e a mulher atravessam os modos de subjetivação. Neste trabalho buscamos problematizar a experiência de mulheres-mães na relação construída com seus filhos e filhas a partir da elaboração subjetiva dos lugares sociais/sexuais frente às normas calcadas na heteronormatividade e no binarismo que dispõe em pares opostos e hierárquicos o masculino e o feminino, o heterossexual e o homossexual, entre outros. Foram realizadas cinco entrevistas com mulheres-mães e suas falas foram consideradas como texto, na perspectiva derridiana. A partir da estratégia da desconstrução foi realizada a leitura destas falas-textos buscando as inconstâncias e aberturas e apontando seus elementos silenciosos, seu jogo de oposições e dicotomias, essências e hierarquias. Consideramos nos textos o jogo de forças atuante entre o desvelamento da desconstrução e o esforço de barreira operado pela metafísica da presença, explicitando o embate entre uma operação feminina e uma operação masculina que nos constitui, a todos e todas. Este embate, continuamente operante, abre os espaços e as brechas para a construção de práticas que embaralhem os limites que demarcam o que é estar na norma ou fora dela, ampliando as possibilidades de experiências subjetivas.
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Comportamentos de mães de meio rural em relação a cuidados com seus filhos como características da organização familiar

Wilhelm, Fernanda Ax January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:42:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221509.pdf: 1046773 bytes, checksum: 5cfbf27b78c77958d92a0883e826dabd (MD5) / Estudos sobre comportamentos de mães em relação a cuidados com seus filhos são importantes para o entendimento de como se configuram as relações familiares, em especial a relação entre mães e filhos. Considerando que diferentes contextos acarretam configurações familiares distintas, quais são as características dos comportamentos de mães inseridas em meio rural? Ao longo da história é perceptível que, de maneira geral, tem cabido a mulher, na dinâmica familiar, zelar pelo bem estar dos filhos e do marido. É ela que detém a responsabilidade e o saber sobre o cuidado. O estudo teve como objetivo caracterizar os comportamentos de mães rurais em relação a seus filhos. Foram entrevistadas 8 mães com idades entre 21 e 44 anos, residentes em meio rural, com filhos de 0 a 6 anos de idade. Os dados coletados possibilitaram examinar as características sobre alguns comportamentos de mães rurais em relação aos filhos no que diz respeito a: o que elas consideram ser cuidar, obrigações das mães e dos filhos, tipos de restrições feitas e o que as mães consideram ser suas atribuições e dos pais. Como resultados constatou-se que todas as mães consideram o cuidar relacionado diretamente ao atendimento de necessidades básicas, como cuidados com a higiene e a alimentação, considerando esses cuidados como sua atribuição. A maioria das mães indicam tipos de restrições em relação a alguns comportamentos de seus filhos, principalmente no que diz respeito ao comportamento de brincar, como restrições ao local onde brincam e com o que brincam. Todas as mães relatam que os filhos auxiliam nos afazeres domésticos e do meio rural, desde tenra idade. Os filhos permanecem ao longo do dia na companhia das mães, e as necessidades de cuidados com os filhos são inseridas nas atividades de rotina de cada família. O estudo possibilitou a caracterização de alguns comportamentos de mães em contexto rural e descobrir que seus comportamentos são influenciados pelas peculiaridades do meio rural e pela história de vida de cada mãe.
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Dinâmica relacional de famílias que vivenciaram abuso sexual infanto-juvenil

Sufredini, Francieli January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-04-11T04:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 344475.pdf: 1631128 bytes, checksum: e6fa7adfd4cbc7cb95a45cc2af8e16b6 (MD5) Previous issue date: 2016 / O abuso sexual infanto-juvenil é um fenômeno de elevada prevalência epidemiológica, causando sérios prejuízos para o desenvolvimento das vítimas. Ocorrendo em meio a uma dinâmica familiar específica, o processo da violência se constrói e se sustenta em uma trama relacional em que todos os envolvidos se afetam recursivamente. O presente estudo teve como base epistemológica o pensamento complexo e objetivou compreender a dinâmica relacional de famílias que vivenciaram abuso sexual infanto-juvenil, na perspectiva das mães. A pesquisa foi realizada com famílias atendidas em dois CREAS de um município da região sul do Brasil. Participaram 12 mães que estavam em atendimento psicossocial e que tiveram filhos abusados sexualmente. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada e construção de Genograma, e os dados obtidos foram organizados e analisados utilizando os princípios da Teoria Fundamentada nos Dados, por meio dos softwares Atlas-ti 7.5.7 e Genopro 3.0.0.5. Os resultados revelaram que houve alterações nos padrões de relacionamentos de todas as famílias participantes, especialmente entre as mães e crianças ou adolescentes abusados sexualmente, passando a haver superenvolvimento ou distanciamento entre filhos e mães. Foram também identificados, após a revelação, coalizões dos autores da violência e suas companheiras contra as crianças, conflitos conjugais, conflitos entre as mães e a família do autor da violência, rompimentos do núcleo familiar com o autor da violência e as pessoas tidas como coniventes, distanciamentos da família extensa, alianças e triangulações. Constatou-se que mães que apresentaram reações negativas frente à revelação do abuso significam esta violência de forma ambígua, responsabilizando a criança/adolescente pela situação. Observou-se no discurso materno contradição ao significar como perigosos os contatos afetivos entre homens e crianças, enquanto ignoram indicativos consistentes da situação de abuso sexual em seu contexto familiar. Evidenciou-se que o apoio das instituições de atendimento, apoio da família, dos amigos e da comunidade atuaram como facilitadores do enfrentamento materno. Observou-se que o conhecimento de que outras famílias também vivenciaram o fenômeno, a sobrevivência da criança ao abuso e convivência com os filhos também surgiram como aspectos facilitadores, da mesma forma que a crença religiosa e de ?um sentido oculto? por trás da violência, os cuidados com a própria saúde e o envolvimento em atividades laborais. Quanto aos aspectos que dificultaram o enfrentamento da violência, mencionou-se o isolamento, a negação do fenômeno, falta de apoio familiar e restrição do assunto da violência sexual ao âmbito doméstico. Conclui-se sobre a importância da intervenção profissional reconhecer o componente intergeracional com relação aos padrões abusivos e considerar as relações entre significados do abuso sexual infanto-juvenil e reações maternas, avaliando também os fatores que atuam como preditores de credibilidade ou descredibilidade frente à revelação do abuso. Além disso, sugere-se que os profissionais que atuam nesta área incluam e fortaleçam nos acompanhamentos psicossociais tanto as redes sociais significativas destas mães, como as institucionais, visando promover comportamentos e atitudes protetivas com relação a seus filhos.<br> / Abstract : Child and adolescent sexual abuse is a phenomenon of high epidemiological prevalence, causing substantial harm to the victim?s development. Occurring in the midst of a specific familiar dynamic, the process of violence hatches and sustains itself in a relational plot in which all involved interact recursively. This study had the complex thought as its epistemological basis and aims to comprehend, from the mother?s perspective, the relational dynamics of families? victim of child and adolescent sexual abuse. The research was realized with families treated in two CREAS (Specialized Reference Center of Social Assistance) located in a municipality in the south region of Brazil. 12 mothers whose children were victims of abuse took part in the study. All were under psico-social treatment at the time. The data collection was realized by means of a semi-structured interview and Genogram development. The data gathered was organized and analyzed according to the principles of Grounded Theory using the software Atlas-ti 7.5.7 and Genopro 3.0.0.5. Results revealed changes in the relationship patterns in all participant families, mainly between the mothers and children or adolescents sexually abused, which relationship progressed to an overinvolvement or distancing between mother and child. Other findings after the revelations where coalitions of the violence perpetrators and their partners against the children, conjugal conflicts, conflicts between mothers and the family of the violator, rupture from the nuclear family with the violator and accessary people, estrangement from the extended family, triangulations and alliances. It was found that mothers that presented negative reactions towards the revelation of the abuse comprehend the violence ambiguously, holding the child/adolescent responsible for the situation. Contradiction was seen on the maternal speech when recognizing the danger of affective relationships between men and children, while ignoring consistent indications of the presence of sexual abuse in their familial context. Evidence was found on the importance of care centers, family, friends and community support as facilitators for the maternal coping. It was noticed that having knowledge of other families that undergone the phenomenon, children survival of abuse and spending time together with the children also played as facilitators. Likewise, religious belief and on ?greater scheme? behind the violence, care with their own health and focus on the laboral activities helped on maternal coping. As hampering factors, isolation, negation, lack of familial support and restriction of the sexual violence subject to the domestic environment were mentioned. An important finding is the need for professional intervention to recognize the intergenerational component with relation to the abuse patterns. Likewise, the relationship between the meanings of child sexual abuse and the maternal reaction must be considered, taking into account factors that may act as predictors of credibility or incredibility towards the abuse revelation. Furthermore, it is recommended that professionals practicing in this area include and emphasize the social and institutional support network of such mothers on their psico-social care, aiming to promote a protective behavior and attitude towards their children.

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