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Memória incerta : lembranças, falsas lembranças e as ciências da memóriaDantas, Danilo Fraga January 2010 (has links)
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O paradoxo da análise: uma abordagem epistemológicaRosa, Luis Fernando Munaretti da January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / There are at least two forms of the paradox of analysis. One of these puzzling situations occurs in a non-intensional context, the other in a intensional context, that of the predicate ‘… analyzes…’. However, these paradoxical situations both arise due to two supposed necessary conditions for analysis: the condition saying that analysans and analysandum are the same concept, and the condition saying that the analysans shows how the analysandum is constituted. In this text, I demonstrate the two paradoxes of analysis, showing its premises and its inferential steps. Strategies of solution are proposed according to the demonstration. Among these strategies, stands out one that can solve both puzzling situations at once: that one that says it is not necessary for analysandum and analysans to be the same concept. Other proposals are also evaluated, as the strategy of denying the salva significatione substitution principle between synonymous expressions, or still the strategy of defining the informativeness property as a property relativized to cognitive agent’s knowledge. Arguments are offered to some of these proposals rejection. Some epistemic justification remarks are presented, which can indicate the non-identity between the analysandum concept and the analysans concept. Then, an epistemic distinction is proposed for the concepts identity conditions. / Há pelo menos duas formas de paradoxo da análise. Uma situação paradoxal ocorre em contexto não-intensional e a outra ocorre no contexto intensional do predicado ‘.. analisa.. ’. No entanto, as duas situações paradoxais surgem devido a duas condições que se tomam como necessárias para a análise: a condição de que analysans e analysandum sejam o mesmo conceito e a condição de que o analysans informa como o analysandum está constituído. Neste trabalho, demonstro os dois paradoxos, mostrando as suas premissas e seus passos inferenciais. Estratégias de solução ao paradoxo são propostas conforme a demonstração. Dentre estas estratégias, se destaca uma que pode resolver as duas situações paradoxais de uma só vez: aquela em que se afirma que não é necessário que analysandum e analysans sejam o mesmo conceito. Outras propostas são ainda avaliadas, como a estratégia de negar o princípio de substituição salva significatione entre expressões sinônimas, ou ainda a estratégia de definir a propriedade da informatividade como uma propriedade relativizada ao conhecimento de agentes epistêmicos. Argumentos são oferecidos para a rejeição de algumas destas propostas. São construídas algumas observações sobre justificação epistêmica que apontam para a não identidade entre os conceitos analysandum e analysans. Assim, uma discriminação epistêmica é proposta para as condições de identidade entre conceitos.
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Memória incerta : lembranças, falsas lembranças e as ciências da memóriaDantas, Danilo Fraga January 2010 (has links)
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Natureza, ciência e religião : uma avaliação do naturalismoSilveira, Rodrigo Rocha 28 April 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2015-02-10T19:43:52Z
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2014_RodrigoRochaSilveira.pdf: 932162 bytes, checksum: cd81a846c4a8b1d86a73cd713ac49d2f (MD5) / O tema desta dissertação é o Naturalismo filosófico na tradição da filosofia analítica e seus objetivos são caracterizá-lo e apresentar e avaliar alguns argumentos que desafiam seu status como uma espécie de ortodoxia. Em relação ao primeiro objetivo, procura-se mostrar que o Naturalismo pode ser caracterizado, por um lado, por opor filosofia e religião e, por outro, por tentar aproximar filosofia e ciência. Argumenta-se, também, que esses dois aspectos do Naturalismo se conectam pela tese, geralmente defendida por seus adeptos, de que ciência e religião são empreendimentos conflitantes. Defende-se, por fim, que o Naturalismo pode ser considerado uma visão de mundo, uma vez que ele possui consequências em todos os campos do conhecimento e da ação. Em relação ao segundo objetivo, apresentam-se quatro argumentos antinaturalistas: o argumento da razão, formulado por C. S. Lewis; o argumento evolucionário contra o Naturalismo, proposto por Alvin Plantinga; o argumento de Thomas Nagel em Mind and Cosmos; e o argumento da dissonância formulado por Michael Rea em World without Design. Em seguida, apresentamse as principais objeções propostas a cada um dos argumentos. Ao final de cada seção, os argumentos são avaliados à luz das objeções apresentadas contra eles. Enfim, conclui-se que os argumentos são sólidos e que nenhuma das objeções resulta da refutação daqueles, observando, contudo, que o segundo e o quarto argumentos possuem somente eficácia prima facie. Assim sendo, o status do Naturalismo como ortodoxia em filosofia analítica deveria ser repensado. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The subject of this dissertation is Philosophical Naturalism in the analytic philosophical tradition and its objectives are to caracterize it and to present and evaluate some arguments that defy the status of Naturalism as some kind of orthodoxy. In what concerns the first objective, we seek to show that Naturalism can be characterized, on one hand, by opposing philosophy and religion and, on the other hand, by trying to bring together philosophy and science. We argue, also, that those two aspects of Naturalism are connected by the thesis, generally held by its adepts, that science and religion are conflicting activities. We defend, at last, that Naturalism can be considered a worldview, since it bears consequences in all fields of knowledge and action. In what concerns the second objective, four anti-naturalist arguments are presented: the argument from reason, proposed by C. S. Lewis; the evolutionary argument against Naturalism, formulated by Alvin Plantinga; the argument by Thomas Nagel in Mind and Cosmos; and, the arguments from dissonance elaborated by Michael Rea in World without Design. Next, the main objections proposed against each argument are presented. At the end of each section, the arguments are evaluated in the light of the objections. We conclude that the arguments are sound and none of the objections results in refutation, keeping in mind, however, that the second and the fourth arguments have only prima facie efficacy. Therefore, the status of Naturalism as the orthodoxy in analytic philosophy should be reconsidered.
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Memória incerta : lembranças, falsas lembranças e as ciências da memóriaDantas, Danilo Fraga January 2010 (has links)
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Disjuntivite : conhecimento, fenomenologia e racionalidadeRolla, Giovanni January 2017 (has links)
O presente trabalho visa motivar e defender o disjuntivismo epistemológico, a tese de que a percepção é estado factivo e racionalmente fundado. Essa variação de disjuntivismo é apresentada como uma dissolução do paradoxo cético da subdeterminação. Diante do problema cético do sonho, o disjuntivismo epistemológico é tomado conjuntamente com uma concepção enactivista da percepção, cuja tese central é que estados perceptuais são constituídos pelas ações do agente no ambiente. A conjunção dessas duas teses promove uma concepção corporificada da racionalidade, segundo a qual estados percpetuais racionalmente fundados são obtidos pelo exercício de habilidades do indivíduo no ambiente. Essa tese é ameaçada pela intuição supostamente plausível de que indivíduos em cenários céticos poderiam ser racionais, ainda que não possuíssem meios corpóreos para interação com seu em torno. Argumenta-se contra essa intuição pela crítica à maneira como cenários céticos são concebidos. Por fim, aplica-se o enactivismo radical ao autoconhecimento, promovendo um meio termo entre um modelo perceptual de autoconhecimento e um modelo racionalista. / This work is intended to motivate and defend epistemological disjunctivism, the view that perception is a factive and rationally grounded state. This version of disjunctivism is presented as a dissolution of the underdetermination skeptical paradox. Facing the dream skeptical problem, epistemological disjunctivism is taken in conjunction with an enactive conception of perception, whose core thesis is that perceptual states are constituted by one’s actions in the environment. The conjunction of these two theses promotes an embodied notion of rationality, according to which rationally grounded perceptual states are achieved by the exercise of one’s abilities in the environment. That view is threatened by the apparently plausible intuition that individuals in skeptical scenarios could be rational even if they lacked the bodily means to interact with their surroundings. This intuition is defeated by a critique to the way skeptical scenarios are conceived. Lastly, radical enactivism is applied to self-knowledge, attaining a middle ground between the perceptual and the rationalist models of self-knowledge.
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Desarmando o puzzle cético: uma defesa da epistemologia contrastivista / Disarming the skeptical puzzle: an epistemology of defense contrastivistSouza, Luis Fernando dos Santos January 2016 (has links)
SOUZA, Luis Fernando dos Santos. Desarmando o puzzle cético: uma defesa da epistemologia contrastivista. 2016. 160f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-07-10T17:10:24Z
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Previous issue date: 2016 / Esta tese tem por objetivo enfrentar um tipo clássico de argumento cético a partir da teoria contrastivista do conhecimento. O problema que abordaremos surge quando aceitamos o princípio de lógica epistêmica chamado princípio de fechamento. O princípio afirma que o conhecimento é fechado sob implicação e parece regular o modo como expandimos nosso conhecimento ordinário. Basicamente o fechamento afirma que para todo sujeito epistêmico S, proposição alvo p e contrária lógica q, se S sabe que p e S sabe que p implica logicamente q, então S sabe que q. O problema surge quando a contrária lógica é uma hipótese cética, uma hipótese que não podemos conhecer. Operando um modus tollens no princípio de fechamento o cético conclui logicamente que não podemos conhecer qualquer coisa. Para contextualizar a solução contrastivista do problema cético que faz uso do fechamento apresentaremos o tratamento de duas teorias que nos servirão de preliminares. A primeira é a Teoria das Alternativas Relevantes de Fred Dretske e a segunda é o Contextualismo de David Lewis. Dretske reconheceu que aceitar o fechamento significa se render ao ceticismo, por esta razão tentou resolver o problema rejeitando a validade do fechamento. A rejeição do fechamento por Dretske, entretanto, foi considerada ad hoc e, por isso, incapaz de resolver o problema. A solução contextualista de David Lewis, entretanto, aceita a validade do princípio do fechamento e busca resolver o problema acusando o cético de equivocar-se quanto à semântica do termo conhecer. Para Lewis o “conhecimento” é um termo indexical e, como tal, sofre variações (semânticas e epistêmicas) contextuais. Compreender adequadamente a indexicalidade do conhecimento, para o contextualista, mostrará que o paradoxo é apenas aparente. Mostraremos as vantagens da teoria de Lewis, mas mostraremos também que ela é insatisfatória para resolver o problema do ceticismo. Defenderemos, por fim, que a teoria que melhor acomoda o conhecimento ordinário frente aos argumentos céticos é o Contrastivismo de Jonathan Schaffer. A teoria contrastivista buscará esquivar-se do problema apelando para um revisionismo epistêmico. Para Schaffer, a relação de conhecimento é essencialmente ternária e quando olharmos para o puzzle cético pelo viés contrastivista perceberemos que o problema é mitigado, ou seja, é enfraquecido de um modo mais intuitivo do que as teorias de Dretske e Lewis. A teoria contrastivista defenderá, de maneira inovadora, que o conhecimento ordinário é compatível com a dúvida cética.
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Do desacordo à respota correta : três ensaios sobre a crítica interpretativista de Dworkin ao positivismo jurídicoPeres, Ramiro de Ávila January 2015 (has links)
Estudamos dois argumentos de Ronald Dworkin contra a tese de que o direito é exclusivamente determinado por fatos sociais. De acordo com o primeiro, positivistas devem concluir que, se dois advogados estiverem usando diferentes critérios factuais para decidir se uma proposição de direito é verdadeira ou falsa, então cada um quer dizer algo distinto do que diz o outro quando afirma o que é o direito – i.e., não há desacordo genuíno entre os dois, pois estão falando de coisas diferentes. O segundo ataca uma visão reducionista da relação entre a tese das fontes e a tese da indeterminação do direito: se uma proposição jurídica x é verdadeira num sistema jurídico se, e somente se, corresponde a uma ‘fonte’, e se isso também vale para a negação de x, então é simples demonstrar que a ausência de uma fonte para x equivale a uma fonte para não-x - logo, o sistema é ou completo, ou inconsistente. As duas conclusões seriam inaceitáveis; portanto, o positivismo deveria ser abandonado em favor de uma concepção interpretativista do direito. Uma possível escapatória a esses argumentos é admitir uma separação o direito propriamente dito – um sistema de normas, para o qual as teses das fontes e da indeterminação são necessariamente verdadeiras – e o raciocínio jurídico, o qual é compatível com desacordos teóricos e a busca da resposta moralmente correta. Contudo, para Dworkin, o debate sobre o conceito de direito então se torna irrelevante (pois sua função era prática: investigar como os juízes devem decidir) e circular, já que os discordantes já assumem, ab ovo, uma certa relação entre direito e moral. Ao final, a disputa precisa ser decidida em função de qual a melhor filosofia prática. / We’ll study two arguments against the thesis that law is exclusively determined by social facts. According to the first, positivists must conclude that, if two lawyers use different factual criteria to decide if a legal proposition is true or false, then each means something distinct from the other when he says what is the law – i.e., there’s no genuine disagreement between them both, because they’re talking past each other. The second one attacks a reductionist view of the relationship between the source thesis and the indetermination thesis: if a legal proposition x is true in a legal system if, and only if, it corresponds to a source, and if it applies to x’s denial also, then it’s simple to show that the absence of a source for x is equivalent to a source for non-x – so, the system is either complete or inconsistent. The conclusion of both arguments is inacceptable; therefor, positivism must be abandoned in favor of an interpretive conception of law. One possible way out to these arguments is to admit a separation between law as properly understood – a system of norms, to which source and indetermination theses are necessarily true – and legal reasoning, which is compatible with theoretical disagreements and the search for a moral right answer. However, for Dworkin, the debate over the concept of law then becomes irrelevant (since its function was practical: to inquire over how judges should decide) and circular, since the debaters assume, ab ovo, some relationship between law and morality. In the end, the dispute has to be decided according with the best practical philosophy.
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Descredenciamento estético e habilitação narrativa : a construção de um novo modelo para a filosofia da arte em Nöel CarrollGomes, Guilherme Mautone January 2016 (has links)
O objetivo principal desta dissertação consiste na apresentação da contribuição filosófica de Noël Carroll, pensador contemporâneo norte-americano, ao debate sobre o conceito de arte. Seu trabalho principal dentro do tema é duplo. De um lado, Carroll elabora um empreendimento crítico às teorias estéticas da arte que são para ele uma tradição filosófica capaz de fornecer as condições de possibilidade para o surgimento de uma definição estética da arte. E, de outro lado, Carroll elabora um empreendimento propositivo a partir do qual sua posição no debate definicional sobre o termo ‘arte’ pode ser evidenciada. Em sua etapa crítica, o pensamento de Carroll: (1) desenvolve uma genealogia das teorias estéticas, apresentando assim o arcabouço histórico para elas; (2) indica o que é comum a elas, a saber, a definição estética da arte; (3) procede a uma análise lógica dessa definição, apresentando as suas implicações e justificando o seu descredenciamento. Já em sua etapa propositiva, o pensamento de Carroll: (1) realiza um balanço das contribuições filosóficas ao debate definicional, apresentando pensadores importantes como Weitz, Dickie e Danto; (2) desenvolve um método de identificação de arte que dispensa a via definicional, chamado de narrativas identificadoras; (3) apresenta uma série de respostas às objeções desenvolvidas por outros autores ao seu método. / The main purpose of this work consists in an exposition of Noël Carroll’s philosophical contribution. Carroll is a contemporary North American philosopher whose work focuses on the debate concerning the concept of art. Our view is that his work consists in a twofold undertaking. On one side, Carroll elaborates a critical enterprise to the aesthetic theories of art that, for him, can foster the conditions and the possibilities to the outbreak of an aesthetic definition of art. On the other side, Carroll elaborates a purposeful enterprise through which his position on the definitional debate of the term ‘art’ can be easily understood. On his critical stage, Carroll: (1) makes a genealogy of aesthetic theories, giving them a historical outline; (2) indicates their common core, namely, the aesthetic definition; (3) proceeds analyzing this definition, showing its implications and justifying its disenfranchisement. In addition, on his purposeful stage, Carroll: (1) analyses relevant philosophical contributions to the definitional debate, presenting authors like Weitz, Dickie and Danto; (2) develops a method for art identification that exonerates the traditional definitional approach, called identifying narratives; (3) presents a series of replies to objections to his method made by others philosophers.
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Disjuntivite : conhecimento, fenomenologia e racionalidadeRolla, Giovanni January 2017 (has links)
O presente trabalho visa motivar e defender o disjuntivismo epistemológico, a tese de que a percepção é estado factivo e racionalmente fundado. Essa variação de disjuntivismo é apresentada como uma dissolução do paradoxo cético da subdeterminação. Diante do problema cético do sonho, o disjuntivismo epistemológico é tomado conjuntamente com uma concepção enactivista da percepção, cuja tese central é que estados perceptuais são constituídos pelas ações do agente no ambiente. A conjunção dessas duas teses promove uma concepção corporificada da racionalidade, segundo a qual estados percpetuais racionalmente fundados são obtidos pelo exercício de habilidades do indivíduo no ambiente. Essa tese é ameaçada pela intuição supostamente plausível de que indivíduos em cenários céticos poderiam ser racionais, ainda que não possuíssem meios corpóreos para interação com seu em torno. Argumenta-se contra essa intuição pela crítica à maneira como cenários céticos são concebidos. Por fim, aplica-se o enactivismo radical ao autoconhecimento, promovendo um meio termo entre um modelo perceptual de autoconhecimento e um modelo racionalista. / This work is intended to motivate and defend epistemological disjunctivism, the view that perception is a factive and rationally grounded state. This version of disjunctivism is presented as a dissolution of the underdetermination skeptical paradox. Facing the dream skeptical problem, epistemological disjunctivism is taken in conjunction with an enactive conception of perception, whose core thesis is that perceptual states are constituted by one’s actions in the environment. The conjunction of these two theses promotes an embodied notion of rationality, according to which rationally grounded perceptual states are achieved by the exercise of one’s abilities in the environment. That view is threatened by the apparently plausible intuition that individuals in skeptical scenarios could be rational even if they lacked the bodily means to interact with their surroundings. This intuition is defeated by a critique to the way skeptical scenarios are conceived. Lastly, radical enactivism is applied to self-knowledge, attaining a middle ground between the perceptual and the rationalist models of self-knowledge.
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