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O papel do habitus na teoria do conhecimento: entre Aristóteles, Descartes, Hume, Kant e Bourdieu / The role of habitus in theory\'s of knowledge: between Aristotle, Descartes, Hume, Kant and Bourdieu

Arthur Meucci 30 March 2010 (has links)
Esta dissertação de mestrado propõe analisar a seguinte questão: saber em que medida o habitus mostra ser um conceito relevante para as principais teorias sobre o conhecimento científico e tentar detectar quais são os fatores prováveis de sua omissão nas pesquisas em filosofia da ciência. No intuito de estudar a concepção de habitus científico e seus desdobramentos na história da filosofia, selecionei cinco pensadores consagrados que tratam do tema: Inicio com Aristóteles e sua teoria da hexis demonstrativa, passo ao estudo da negação do habitus científico na filosofia de Descartes; estudo a seguir, a posição de Hume que atribuía ao hábito à possibilidade de justificação do conhecimento científico; passo então pelas críticas de Kant à teoria humeana do hábito e, por fim, analiso as teorias contemporâneas sobre o conceito de habitus na sociologia da ciência de Pierre Bourdieu. / This master dissertation proposes to analyzes the following question: In what measure the concept of habitus is relevant the main theories of scientific knowledge and try to detect which are probable factors involved in its omission from philosophy of science´s researches. In order to study the conception of scientific habitus and its developments in the history of philosophy, I selected five philosophers which treat: I begin with Aristotle and its theorie of demonstrative hexis; I pass to the study of Descartes denial of a scientific habitus; I study Hume position, that attributed to habitus the possibility of justifying scientific knowledge; I pass through Kant´s critiques Hume´s of habit and finally I analyse the contemporary theories about the concept of habitus in Pierre Bourdieu\'s sociology of science.
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A teoria da ciência no modelo Black-Scholes de apreçamento de opções / The theory of science in the Black-Scholes option valuation model

Luis Fernando Oga 19 December 2007 (has links)
O presente trabalho pretende introduzir uma visão das Finanças sob o aspecto da Filosofia da Ciência. Para permitir um estudo mais detalhado, optou-se por utilizar um dos modelos mais utilizados em Finanças, o modelo Black-Scholes de apreçamento de opções, e situá-lo dentro do campo de aplicação da Filosofia da Ciência. Primeiramente buscou-se, antes de entrar numa análise do texto original que apresentou o modelo, contextualizá-lo no campo da Economia e das Finanças e reconstruir historicamente suas bases conceituais. Em seguida são apresentados alguns dos elementos principais que caracterizam os modelos filosóficos de mudança científica posteriores à posição definida pelo positivismo lógico. Especial atenção é dada às concepções Realista e Anti-Realista da Ciência. Ao final, é feita uma descrição de algumas peculiaridades empíricas do modelo Black-Scholes e é analisada a função do modelo dentro do campo da Economia e das Finanças. / This work is an introduction of a Philosophy of Science view of the Finance. We choose the Black-Scholes option valuation model, one of the most famous models of finance, and we submet it of an analysis in the Philosophy of Science point of view. At first, we present an historical reconstruction of Black-Scholes model conceptual basis, using the original text of 1973. After this, we show some aspects of philosophical models of scientific change after the position defined by Positivism. Special attention is given to Realism and Anti-Realismo conception of science. At the end, we describe some empirical aspects of Black-Scholes model and its correlation inside the Economy and Modern Theory of Finance.
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A desconstrução heideggeriana do processo de objetivação na metafisica e na ciencia moderna : perspectivas para novas formas de experiencias não objetificantes

Ferreira Junior, Wanderley Jose 06 June 2005 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T15:37:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FerreiraJunior_WanderleyJose_D.pdf: 12233115 bytes, checksum: b8b349166cbcaacc7bd831092deb28f5 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Partindo de algumas reflexões do filósofo Martin Heidegger (1889-1976) sobre a essência da técnica moderna e a possibilidade de superar seu domínio incondicional sobre a totalidade do ente, pretende-se explicitar o caráter do des-ocultamento operado pela técnica moderna e em que medida seu reino planetário delimitaria, não apenas o lugar do Fim da metafísica e a vigência do mais extremo perigo, mas também o momento da emergência de um novo começo do pensamento do Ser / Abstract: Departing from Martin Heidegger's (1889-1976) thinking about modem technology and the prospects of overcoming its unconditional domain over being as a whole, the author explains technology as a form of unveiling. Technology and its planetary domain point out not only to the end of metaphysics and the threat of an extreme danger, but also to the moment when a new beginning of Being's thinking might arise / Doutorado / Doutor em Filosofia
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A estrutura das controvérsias científicas: a sociologia da ciência de Thomas Kuhn / The structure of scientific controversies: Thomas Kuhns sociology of science

Silva, Paulo Pirozelli Almeida 22 February 2018 (has links)
Como cientistas escolhem teorias? O objetivo de nossa tese é entender a resposta de Thomas Kuhn a este problema clássico da filosofia da ciência. Ao retirar o problema da escolha de teorias do campo metodológico e transportá-lo para o campo sociológico, Kuhn expõe os fundamentos de uma abordagem sociológica do desenvolvimento científico. Como tantos outros filósofos, Kuhn defende que teorias científicas são escolhidas a partir de valores epistêmicos critérios como precisão, consistência, abrangência, simplicidade e fecundidade. Segundo ele, porém, estes valores estão sujeitos a interpretações distintas: cientistas podem concordar quanto ao que se deve esperar de uma teoria, mas, em função de históricos pessoais e profissionais particulares, podem discordar em relação a qual delas melhor manifesta essas características. Mas se os cientistas aplicam os valores de maneiras distintas, em que sentido estes valores ditariam as suas escolhas? E, principalmente, como seria possível, dada a variabilidade dos valores, o consenso em uma comunidade de cientistas? A resposta de Kuhn, inaugurando sua abordagem sociológica, é a de que o acordo entre os membros da comunidade seria gerado por uma série de mecanismos sociais. Em primeiro lugar, a pedagogia e o treinamento dos cientistas, que tornaria as avaliações dos cientistas mais parecidas. Depois, a teoria de onda: a produção de novas evidências e argumentos responsáveis por convencer os adeptos de teorias rivais. Por último, a reestruturação da comunidade: a exclusão de membros resistentes e a divisão da comunidade em disciplinas distintas. A fim de esclarecer a natureza desta sociologia, discutiremos dois conjuntos de temas relacionados: os tipos de explicações de crença: racional e causal; e os níveis explicativos desta sociologia: indivíduos, comunidades e grupos. A última parte de nossa tese consiste em uma tentativa de sistematizar um modelo de explicação sociológica da dinâmica das controvérsias científicas, assim como apontar alguns caminhos para uma pesquisa empírica direcionada a estes tópicos. / How do scientists choose theories? The aim of our thesis is to understand Thomas Kuhn\'s answer to this classic problem in Philosophy of Science. By removing the theory-choice problem from the methodological field and transporting it to the sociological field, Kuhn sets out the foundations of a sociological approach to scientific development. Like so many other philosophers, Kuhn argues that scientific theories are chosen based on epistemic values criteria such as accuracy, consistency, scope, simplicity, and fruitfulness. However, these values are, according to him, subject to different interpretations: scientists may agree on what to expect from a theory, but depending on particular personal and professional histories, they may disagree as to which theory best expresses these characteristics. But if scientists apply values in different ways, in which sense would these values dictate scientists choices? And, especially, how could a consensus in a community of scientists be achieved, given the variability of values? Kuhn\'s answer, inaugurating his sociological approach, is that agreement among community members would be generated by a series of social mechanisms. First, the pedagogy and training of scientists, which make scientists appraisals more similar. Secondly, the wave-theory: the production of new evidence and arguments that convince the followers of rival theories. Finally, the restructuring of the community: the exclusion of resistant members and the division of the community into distinct disciplines. In order to clarify the nature of this sociology, we will discuss two sets of related themes: the types of explanations of belief: rational and causal; and the explanatory levels of this sociology: individuals, communities and groups. The last part of our thesis consists of an attempt to systematize a model of sociological explanation for the dynamics of scientific controversies, as well as to point out the ways to an empirical research directed to these topics.
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A unidade temática \"Compreensão Humana do Universo\" pela perspectiva antropológica da Astronomia Cultural / The thematic unit \"Compreensão Humana do Universo\" by the anthropological perspective of Cultural Astronomy

Lacerda, Flaubert Meira Rocha 22 November 2017 (has links)
A partir da unidade temática Compreensão Humana do Universo, referida nas Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, capítulo Física, é possível discutir uma série de conceitos presentes em seus objetivos, em especial, sobre os modelos explicativos do universo em diferentes modos de conhecimento. A fim de contribuir com esta discussão, de forma a tratar igualitariamente os diferentes modelos, que o presente trabalho tem como objetivo fornecer subsídios teóricos e metodológicos para o planejamento e implementação de aulas direcionadas para tal unidade temática, a partir de uma abordagem histórica-filosófica e pela perspectiva antropológica da Astronomia Cultural. Para transformar esta intenção em ação foi elaborada uma sequência didática, a qual foi conduzida segundo o processo EAR de validação. A sequência foi aplicada em uma turma de primeiro ano do ensino médio. Os dados da aplicação foram coletados por meio de gravação das aulas, dos diários de aula e do material (desenhos e questionários diagnósticos) produzidos pela turma. A fonte principal de dados foi o material produzido pela turma, o qual foi submetido à análise de conteúdo categorial. Como resultado da análise desse material verificou-se que a sequência didática aplicada, de acordo com os parâmetros adotados para sua elaboração, conseguiu com que a turma caracterizasse e delimitasse os modelos explicativos do universo segundo os tipos de conhecimentos dos quais estes são advindos / From the thematic unit \"Compreensão Humana do Universo\", referred to in the Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, chapter \"Física\", it is possible to discuss a series of concepts present in its objectives, in particular, on the explanatory models of the universe in different models of knowledge. In order to contribute to this discussion, treating the different models equally, the present work aims to provide theoretical and methodological support for the planning and implementation of classes directed to such thematic unit, based on a historical-philosophical approach and by anthropological perspective of Cultural Astronomy. To transform this intention into action, a didactic sequence was elaborated, which was conducted according to the EAR process of validation. The sequence was applied in a first-year High School class. The application data were collected by recording the classes, class diaries and the material (drawings and diagnostic questionnaires) produced by the students. The main source of data was the material produced by the students, which was submitted to Categorical Content Analysis. As a result of the analysis of this material, it was verified that the didactic sequence applied, according to the parameters adopted for its elaboration, enabled the students to characterize and delimit the explanatory models of the universe according to the types of knowledge from which these are derived
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DOIS ARGUMENTOS PELO CONHECIMENTO SOBRE A CIÊNCIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: POR UMA CONTRAIDEOLOGIA DO CONFLITO E UM METACONHECIMENTO PODEROSO / TWO ARGUMENTS IN DEFENSE OF THE KNOWLEDGE ABOUT THE SCIENCE IN SCIENCE TEACHING: FOR A CONTRAIDEOLOGY OF CONFLICT AND A POWERFUL METAKNOWLEDGE

Moreira, André Batista Noronha 12 September 2018 (has links)
Apresentamos e discutimos neste trabalho dois argumentos, provindos de obras de dois dos principais teóricos de currículo, Michael Apple e Michael Young, em defesa do conhecimento sobre a ciência no ensino de ciências. Depois de um resgate histórico acerca do reconhecimento da importância da história e filosofia da ciência no ensino de ciências, retomamos as críticas de natureza filosófica à chamada visão consensual da natureza da ciência. Insistimos que a distância entre o debate sobre a natureza da ciência no ensino de ciências e suas críticas mantém-se longe de debates de natureza social, política e curricular, e apontamos para a necessidade de um papel político para a história e filosofia da ciência na educação científica. Afirmamos que isto significa terem um papel na resistência e combate a processos mais amplos ao ensino de ciências, como o processo de mercantilização da educação e da ciência e às ondas de valorização e desvalorização ideológica da ciência. Primeiro, com base em apontamentos da teoria crítica de currículo e em obras seminais de Apple e seu conceito de conflito, advogamos que a abordagem tipo-tenets presente na visão consensual tende, por sua forma, a ser convidativa a políticas de avaliações padronizadas, guiadas pelas ideologias neoliberal e cientificista-positivista, coadjuvantes a políticas educacionais mercantilizantes. Argumentamos, pois, que a história da ciência e o conceito de conflito devem ser entendidos como uma contraideologia do conflito às ideologias neoliberal e cientificista-positivista, emergindo seus papeis políticos de resistência aos processos de mercantilização da educação. Segundo, apoiados em obras recentes de Young e seu conceito de conhecimento poderoso, defendemos que o conteúdo da visão consensual flerta demasiadamente com visões subjetivistas, ressonantes a defesas relativistas epistêmicas pós-modernas. Assim, argumentamos que a filosofia da ciência, balizada por uma visão realista estrutural social, deve ser entendida como um metaconhecimento poderoso, proposição conceitual baseada naquela de Young, contra o relativismo epistêmico e políticas curriculares localistas que excluem a ciência. A natureza política deste argumento evidencia-se no fato de que tal exclusão viola princípios de equidade e de justiça social, traduzidos no apelo de garantia mínima acesso educacional irrestrito, amplo e efetivo a conhecimentos poderosos. Por fim, discutimos tensões entre os argumentos propostos, ponderações nas abordagens consideradas, e apontamos para desenvolvimentos futuros. / We present and discuss in this thesis two arguments, based in the works of two leading curriculum theorists, Michael Apple and Michael Young, in defense of knowledge about science in science teaching. After a historical rescue on the recognition of the importance of the history and philosophy of science in science education, we discuss briefly the philosophical criticism over the so-called consensus view of nature of science. We argue that the distance between the debate on the nature of science in science teaching and its mains critics remains far from arguments of social, political and curricular nature, then we stress the need for a explicit political role for the history and philosophy of science in science education. This means take into account broader processes in education, such as the process of commodification of education and science and the waves of ideological valuation and devaluation of science. First, based on critical curriculum theory and in Apple\'s seminal works and his concept of conflict, we advocate that the tenets-type approach present in the consensus view, by its form, tends to be inviting to standard tests, high-stakes testing, as well to the neoliberal and scientistic-positivist ideologies, inherent in commodification policies. We argue, therefore, that the history of science and the concept of conflict must be understood as a counter-ideology of conflict against neoliberal and scientistic-positivist ideologies, and their political roles emerge as a resistance to the commodification processes of education. Second, based on Young\'s recent works and his concept of powerful knowledge, we argue that the content of the consensus view of nature of science is sympathetic to subjectivist visions, resonating with the postmodern epistemic relativism. Thus, our argument is that philosophy of science, guided by a realistic structural social view, should be understood as a powerful metaknowledge, a conceptual proposition based on Young\'s, against epistemic relativism and localist curricular policies that exclude science. The political nature of our argument is evidenced by the fact that such exclusion violates principles of equity and social justice, translated into the call for minimum guarantee of unrestricted, broad and effective educational access to powerful knowledges. Finally, we discuss tensions between the proposed arguments, as well limitations in our approaches, and point to future developments.
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Considerações sobre a estatística médica: uma análise crítica do movimento \"Medicina baseada em evidências\" / Thoughts on medical statistics: a critical analysis of \"Evidencebased medicine\"

Hadad Filho, Alvaro 12 December 2018 (has links)
O movimento \"Medicina baseada em evidências (EBM), surgido na década de 1990, encontrou rápida aceitação por parte da comunidade médica e dos sistemas de saúde. Entre suas principais características, encontram-se a exigência de que a prática clínica seja baseada na melhor evidência disponível, a hierarquização da evidência, a valorização dos ensaios clínicos e, sobretudo, o recurso extensivo a procedimentos de análise estatística. Neste trabalho, apresentamos a EBM, descrevemos seus conceitos e procedimentos centrais e indicamos alguns de seus antecedentes históricos. Damos especial atenção aos conceitos de randomização, significância estatística, evidência científica e eficácia terapêutica. Finalmente, desenvolvemos uma crítica às concepções de cientificidade e progresso defendidas pela EBM e a utilizamos como ponto de partida para tecermos considerações gerais acerca do estatuto epistemológico da medicina, do progresso médico e das funções que a estatística desempenha na medicina contemporânea. / Evidence-based medicine (EBM) is a medical movement whose first appearance dates back to the 1990s. Since then, it has received wide acceptance from the medical community and international health systems. Among its most important characteristics, it is possible to indicate the demand to base the clinical practice on the best current evidence, the hierarchies of evidence, the valorisation of the randomized-controlled trials, and, especially, the extensive recourse to procedures of statistical analysis. This Masters dissertation is intended to present the EBM movement, describe its main concepts and procedures, and identify some of its historical backgrounds. Special consideration is given to the concepts of randomization, statistical significance, scientific evidence, and therapeutic efficacy. Finally, we present some criticisms on the conceptions of medical science and medical progress defended by EBM proponents. We then use them as a starting point for the development of our own considerations about the epistemological status of medicine, the medical progress and the advancement of knowledge in the contemporary medical sciences.
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A unidade temática \"Compreensão Humana do Universo\" pela perspectiva antropológica da Astronomia Cultural / The thematic unit \"Compreensão Humana do Universo\" by the anthropological perspective of Cultural Astronomy

Flaubert Meira Rocha Lacerda 22 November 2017 (has links)
A partir da unidade temática Compreensão Humana do Universo, referida nas Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, capítulo Física, é possível discutir uma série de conceitos presentes em seus objetivos, em especial, sobre os modelos explicativos do universo em diferentes modos de conhecimento. A fim de contribuir com esta discussão, de forma a tratar igualitariamente os diferentes modelos, que o presente trabalho tem como objetivo fornecer subsídios teóricos e metodológicos para o planejamento e implementação de aulas direcionadas para tal unidade temática, a partir de uma abordagem histórica-filosófica e pela perspectiva antropológica da Astronomia Cultural. Para transformar esta intenção em ação foi elaborada uma sequência didática, a qual foi conduzida segundo o processo EAR de validação. A sequência foi aplicada em uma turma de primeiro ano do ensino médio. Os dados da aplicação foram coletados por meio de gravação das aulas, dos diários de aula e do material (desenhos e questionários diagnósticos) produzidos pela turma. A fonte principal de dados foi o material produzido pela turma, o qual foi submetido à análise de conteúdo categorial. Como resultado da análise desse material verificou-se que a sequência didática aplicada, de acordo com os parâmetros adotados para sua elaboração, conseguiu com que a turma caracterizasse e delimitasse os modelos explicativos do universo segundo os tipos de conhecimentos dos quais estes são advindos / From the thematic unit \"Compreensão Humana do Universo\", referred to in the Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, chapter \"Física\", it is possible to discuss a series of concepts present in its objectives, in particular, on the explanatory models of the universe in different models of knowledge. In order to contribute to this discussion, treating the different models equally, the present work aims to provide theoretical and methodological support for the planning and implementation of classes directed to such thematic unit, based on a historical-philosophical approach and by anthropological perspective of Cultural Astronomy. To transform this intention into action, a didactic sequence was elaborated, which was conducted according to the EAR process of validation. The sequence was applied in a first-year High School class. The application data were collected by recording the classes, class diaries and the material (drawings and diagnostic questionnaires) produced by the students. The main source of data was the material produced by the students, which was submitted to Categorical Content Analysis. As a result of the analysis of this material, it was verified that the didactic sequence applied, according to the parameters adopted for its elaboration, enabled the students to characterize and delimit the explanatory models of the universe according to the types of knowledge from which these are derived
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Thomas Kuhn e a concepção semântica de incomensurabilidade / Thomas Kuhn and the semantic conception of incommensurability

Silva, Paulo Pirozelli Almeida 04 July 2013 (has links)
Thomas Kuhn foi um dos mais importantes filósofos da ciência do século XX. Entre suas principais contribuições, destaca-se a tese da incomensurabilidade das teorias científicas. O presente trabalho visa mostrar como tal tese, apresentada originalmente no livro A estrutura das revoluções, de 1962, foi modificada por Kuhn ao longo dos anos, com foco em seus últimos artigos, escritos entre as décadas de 1980 e 1990. A incomensurabilidade é reduzida então a uma relação semântica restrita a certos pontos da linguagem (incomensurabilidade local). A fim de explicar como isso é possível, Kuhn é levado a pensar, em primeiro lugar, no aprendizado e funcionamento dos conceitos, e como se organizam em estruturas taxonômicas. Em seguida, elabora outros aspectos de uma filosofia da linguagem, como significado e verdade, que lhe permitem responder às principais críticas que haviam sido dirigidas à noção de incomensurabilidade originalmente exposta. / Thomas Kuhn was one of the most important philosophers of science of the twentieth century. Among his major contributions, there is the thesis of incommensurability of scientific theories. This work aims to show how this theory, originally presented in the book The Structure of Revolutions, from 1962, was modified by Kuhn over the years, focusing on his last articles, written between the 1980s and 1990s. The incommensurability is then reduced to a semantic relation restricted to certain portions of language (local incommensurability). To explain how this is possible, Kuhn is led to think, firstly, in the learning and operation of the concepts, and how they are organized in taxonomic structures. After that he elaborates other aspects of a philosophy of language, as meaning and truth, which allow him to answer the main criticisms which had been directed to the notion of incommensurability originally exposed.
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Uma investigação sobre o uso de aspectos epistemológicos nas estratégias didáticas de futuros professores de física no estágio supervisionado

Boaro, Djonathan André January 2017 (has links)
A pesquisa na área de Ensino de Ciências tem indicado que o ensino de Física na Educação Básica deve ser acompanhado de discussões acerca da natureza da ciência (NdC). Pesquisas apontam, no entanto, que essa inserção não tem ocorrido de maneira satisfatória, mesmo quando os docentes detêm visões epistemológicas alinhadas às visões contemporâneas. Neste contexto, a presente investigação objetivou compreender, através de estudos de caso etnográficos, as práticas didáticas de futuros professores de Física na disciplina de Estágio Supervisionado, ao final do curso de Licenciatura. Investigamos como um grupo de licenciandos se apropriou de conhecimentos de História e Epistemologia da Ciência e em que medida integrou e fez efetivo uso (ou não) desses conhecimentos em suas aulas de regência na escola, bem como os desafios e dificuldades enfrentadas. Para tal, realizamos imersão em sala de aula na disciplina de Estágio durante os semestres de 2015/2 e 2016/1, fizemos entrevistas em profundidade e utilizamos a Teoria Fundamentada em Dados (de Strauss e Corbin) para análise qualitativa dos dados coletados. As ideias de Ludwick Fleck serviram-nos de referencial teórico-epistemológico, auxiliando-nos a compreender as interações desse coletivo de pensamento com outros coletivos (dentro e fora da universidade). Observamos ou uso, ou não, da História e Filosofia da Ciência (HFC) pelos licenciandos para trabalhar elementos da NdC em sala de aula. Os resultados mostraram que os estagiários, na sua grande maioria, não conseguiram utilizar de maneira satisfatória os conhecimentos epistemológicos e históricos no decorrer da disciplina de Estágio Supervisionado. Em geral, eles apontaram ter dificuldade de empregar/operacionalizar na prática didática esses conhecimentos, e demonstraram pouco aprofundamento principalmente de aspectos epistemológicos. Contudo, suas falas indicam que eles percebem a possibilidade e importância de inserir elementos históricos e filosóficos da ciência nas aulas. Os estudantes reconhecem o uso de elementos históricos e epistemológicos como alternativa aos “moldes tradicionais” de aulas de Física. Eles também avaliam positivamente o uso dos microepisódios de ensino, inseridos nas disciplinas de Estágio Supervisionado e História da Física e Epistemologia. Concluímos que precisa ser dada uma atenção especial aos conhecimentos epistemológicos durante a formação inicial, maior do que os de História da Ciência, e que algumas estratégias diversificadas podem contribuir para que os futuros professores se sintam mais confortáveis e seguros para promover essas discussões. / Research in Science Education point out the importance to include discussions about nature of science (NOS) in physics classes on elementary and secondary education. However, researches point out this insertion has not occurred satisfactorily, even when teachers hold contemporary epistemological views. In this context, the present research aimed to understand, through ethnographical case studies, the didactic practices of pre-service Physics teachers in a Supervised Internship discipline, in the end of a physics’ teacher training course. We investigate how a group of undergraduate students appropriate knowledge from History and Epistemology of Science, and we also investigate the extent it was integrate and used (or not) in their classes at school, and challenges and difficulties they faced were considered as well. To do this we immerse in supervised internship during 2015/2 and 2016/1 semesters, we conducted in-depth interviews, and use Grounded Theory (of Strauss and Corbin) to qualitative analysis of the data collected. Ludwick Fleck's ideas served as a theoretical-epistemological reference, helping us to understand interactions of this thought collective with other collectives (inside and outside the university). We observed the use, or not, of History and Philosophy of Science (HPS) by pre-service teachers to teach NOS elements in the classroom. The results show that mostly of the trainees were unable to use epistemological and historical knowledge in satisfactory way during the Supervised Internship. In general, they pointed out to have difficulties to implement this knowledge in didactic practices, they also showed little deepening of epistemological aspects. However, their statements indicate that they realize the possibility and importance to include historical and philosophical elements of science in the classes. The students recognize the usage of historical and epistemological elements as alternative to traditional patterns of teaching physics. They evaluate positively the usage of teaching microepisodes, inserted in both disciplines of Supervised Internship and History Of Physics and Epistemology. We conclude that special attention needs to be paid to epistemological knowledge during teachers’ training courses, even bigger than History of Science. To use diversified strategies may contribute to making pre-service teachers feel more comfortable and secure promoting these discussions.

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