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Flexibilização do Trabalho, Estrutura Ocupacional e Empregabilidade no Brasil: de 1973 a 1996HELAL, Diogo Henrique January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A empregabilidade é um fenômeno complexo, determinado por diversos fatores. Sabe-se que, ao contrário do afirmado pelos economistas, as oportunidades de emprego não são influenciadas apenas pelos elementos ligados ao capital humano do indivíduo, principalmente no atual contexto de flexibilização nas organizações e relações de trabalho. A literatura internacional afirma que outros elementos não meritocráticos (como o capital cultural e social dos indivíduos) são também relevantes no mercado de trabalho. Buscando ampliar tal discussão, esta dissertação, com base em quatro edições da PNAD/IBGE (1973, 1982, 1988 e 1996), testou a associação, bem como verificou as possíveis transformações dos efeitos das variáveis de capital humano, cultural e social dos brasileiros em sua empregabilidade formal e ocupabilidade gerencial, por meio de modelos de regressão logística. As evidências mostraram que os efeitos da escolaridade e da idade (proxy de experiência) nas variáveis dependentes se reduziram, a partir da década de 1980. Os efeitos observados do capital cultural na empregabilidade formal e ocupabilidade gerencial foram também identificados, e são de ordem eminentemente indireta, via educação, ou seja, tais variáveis afetam positivamente a escolaridade do indivíduo, que por sua vez, impacta na probabilidade de se ocupar cargos gerenciais e de se estar formalmente ocupado no Brasil. Outro importante achado refere-se à associação positiva verificada entre o capital social e as variáveis dependentes deste estudo. Tal conclusão confirma a importância deste tipo de capital no mercado de trabalho, destacando que ele é também propriedade dos indivíduos e por eles são utilizados em benefício próprio. Os resultados aqui encontrados são de extrema relevância, uma vez que ampliam o debate já conhecido baseado na teoria do capital humano, enriquecendo a discussão acerca do mercado de trabalho e seus determinantes, bem como a área de Recursos Humanos
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Representando os trabalhadores: organização no local de trabalho no ABC paulista / Representing the workers: organization in the workplace in the ABC PaulistaMelo, Filipe Augusto Freitas 06 November 2018 (has links)
Esta dissertação de mestrado trata a respeito da organização no local de trabalho, por meio de um estudo do caso da Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na planta da Ford de São Bernardo do Campo. Com base em entrevistas com dirigentes e ex-dirigentes da Comissão e em documentos produzidos pelo sindicato da categoria e a própria representação no local de trabalho, procura-se recuperar as transformações institucionais e no padrão de ação dessa instância representativa desde a sua fundação. Levando-se em conta as mudanças no mundo do trabalho nas últimas décadas, a discussão se encaminha para as estratégias laborais para lidar com os novos desafios impostos pela globalização. Ao final, discorre-se a respeito da nova lei trabalhista, que obriga a criação de comissões de empresa em todos os locais de trabalho com mais de 200 funcionários. Conclui-se que a nova lei, por alijar os sindicatos do processo eleitoral dessas novas comissões, representa uma derrota para as pretensões de alastramento do modelo construído no ABC, podendo levar a um modelo paternalista de representação dos trabalhadores. / This masters theses delas with the organization in the workplace, through a case study of the Works Council at the Fords factory in São Bernardo do Campo. Based on interviews with unionists and former unionists as well as on documents produced by the Metalworkers Union and the Works Council itself, the aim is to deal with institutional transformations and the pattern of action of this representative body since its foundation. Taking into account the changes in the world of work in the last decades, it is discussed the labour strategies to deal with the new challenges imposed by globalization. At the end, the new labour law, which requires the creation of Works Councils in all workplaces with more than 200 employees, is discussed. It is concluded that the new law, by eliminating the unions from the electoral process of these new councils, represents a defeat for the pretensions of spreading the model built in the ABC, and can lead to a paternalistic model of workers representation.
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Representando os trabalhadores: organização no local de trabalho no ABC paulista / Representing the workers: organization in the workplace in the ABC PaulistaFilipe Augusto Freitas Melo 06 November 2018 (has links)
Esta dissertação de mestrado trata a respeito da organização no local de trabalho, por meio de um estudo do caso da Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na planta da Ford de São Bernardo do Campo. Com base em entrevistas com dirigentes e ex-dirigentes da Comissão e em documentos produzidos pelo sindicato da categoria e a própria representação no local de trabalho, procura-se recuperar as transformações institucionais e no padrão de ação dessa instância representativa desde a sua fundação. Levando-se em conta as mudanças no mundo do trabalho nas últimas décadas, a discussão se encaminha para as estratégias laborais para lidar com os novos desafios impostos pela globalização. Ao final, discorre-se a respeito da nova lei trabalhista, que obriga a criação de comissões de empresa em todos os locais de trabalho com mais de 200 funcionários. Conclui-se que a nova lei, por alijar os sindicatos do processo eleitoral dessas novas comissões, representa uma derrota para as pretensões de alastramento do modelo construído no ABC, podendo levar a um modelo paternalista de representação dos trabalhadores. / This masters theses delas with the organization in the workplace, through a case study of the Works Council at the Fords factory in São Bernardo do Campo. Based on interviews with unionists and former unionists as well as on documents produced by the Metalworkers Union and the Works Council itself, the aim is to deal with institutional transformations and the pattern of action of this representative body since its foundation. Taking into account the changes in the world of work in the last decades, it is discussed the labour strategies to deal with the new challenges imposed by globalization. At the end, the new labour law, which requires the creation of Works Councils in all workplaces with more than 200 employees, is discussed. It is concluded that the new law, by eliminating the unions from the electoral process of these new councils, represents a defeat for the pretensions of spreading the model built in the ABC, and can lead to a paternalistic model of workers representation.
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Neoliberalismo e “flexibilização” do tratamento jurídico do trabalhoSilva, Rafael Lemes Vieira da January 2018 (has links)
Cet étude propose l’analyse critique sur les altérations legislatives au Brésil a partir des années 1990, en matière de relations de travail, qui atténue ou abrogue Le caractere protétif du employé, dans le contexte du néo-libéralisme. Le néo-libéralisme est fondé sur la centralité de la liberté individuelle, d'une idée de contraste entre l'état et l’individuel, étant le cadre juridique institutionnel indispensable pour garantir les droits de propriété privée, les marchés libres et de libre-échange. Ainsi, la flexibilité des relations de travail se pose dans l'agenda politique et économique de la crise des années 1970 dans les pays centraux du capitalisme, avec la stratégie de production appelée accumulation flexible, dans une nouvelle étape du capitalisme. Il s’agit, alors, d'examiner de quelle façon était le processus brésilien de la flexibilité du travail, dans le cadre de la doctrine néo-libérale, en tenant compte des règles de droit économique de protéction du travail dans la CRFB/88. / O presente estudo realiza uma análise crítica a respeito das alterações legislativas ocorridas no Brasil a partir da década de 1990, em matéria de relações de trabalho, que mitigam ou retiram o caráter de proteção ao trabalhador, no contexto do neoliberalismo. O neoliberalismo funda-se na centralidade das liberdades individuais, a partir de uma ideia de contraposição entre Estado e indivíduo, sendo a estrutura jurídica institucional essencial para assegurar os direitos de propriedade privada, livre mercado e livre comércio. Dessa forma, a flexibilização das relações trabalhistas coloca-se na agenda política e econômica a partir da crise dos anos 1970 nos países centrais do capitalismo, com a estratégia de produção chamada de acumulação flexível, em uma nova etapa do capitalismo. Trata-se, portanto, de examinar de que maneira ocorreu o processo brasileiro de flexibilização trabalhista, dentro do contexto da doutrina neoliberal, face às normas de direito econômico de proteção ao trabalho da CRFB/88.
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Gestão, produção e experiência do tempo no teletrabalhoAlves, Daniela Alves de January 2008 (has links)
Este estudo trata da relação entre tempo e trabalho em atividades de teletrabalho. Teletrabalho, na sua definição mais enxuta, seria trabalho realizado a distância com utilização de tecnologias informacionais. O objetivo do estudo é analisar a produção, gestão e experiência do tempo no teletrabalho, partindo de entrevistas semi-estruturadas com teletrabalhadores no Brasil e em Portugal, analisadas por meio da metodologia da “análise da fala”. Para a análise dos resultados divide-se o grupo de entrevistados em dois subgrupos conforme a relação maior ou menor de dependência no trabalho, o grupo dos teletrabalhadores por conta própria (empresários, autônomos e informais) e o grupo dos assalariados. Aborda-se o surgimento e definição do teletrabalho em um contexto de transformações sociotécnicas que são ao mesmo tempo sociais, organizacionais e tecnológicas, em especial a flexibilidade no e do trabalho e a expansão da utilização de tecnologias informacionais. Analisam-se as práticas e discursos contemporâneos sobre a flexibilidade e a individualização no trabalho e como se expressam no teletrabalho. Além disso, analisam-se as relações sociais em que estão envolvidos teletrabalhadores, com clientes ou chefias e familiares. Analisam-se também as experiências singulares do tempo no teletrabalho, que depende da situação socioprofissional atual e do percurso profissional de cada teletrabalhador. Como resultado deste estudo, mostra-se que a relação entre tempo e trabalho, no teletrabalho; pressupõe o engajamento subjetivo dos teletrabalhadores, que denominamos engajamento individualizante. Esse tipo de engajamento implicaria a associação entre uma gestão do tempo baseada no autocontrole (de si) e na autodisciplina (do tempo) e a produção do tempo como matéria elástica, que, conforme a necessidade, poderia ser “estendida”, revertendo-se em sobretrabalho ou disponibilidade integral para o trabalho, ou “encurtada”, no sentido da predominância da lógica do curto prazo. / This study is about the relation between time and work in teleworking activities. Teleworking, in its most concise definition, would be the work done from a distance utilizing informational technologies. The objective of the study is to analyze the production, management and experience of time in teleworking, starting with semi-structured interviews with teleworkers in Brazil and in Portugal, analyzed through the “conversation analysis” method. For result analysis, a group of interviewees is divided into two subgroups according to a greater or smaller relation to work dependency, the group of self-employed teleworkers (entrepreneurs, freelances and informal workers) and the group of wage-earners. The appearance and definition of teleworking are approached in a context of sociotechnical transformations, which are at the same time social, organizational and informational. The contemporary practices and discourses on work flexibility and individualization are analyzed, as well as how they express themselves in teleworking. In addition, the social relations in which teleworkers are involved with clients or bosses and family members are analyzed, as are the singular experiences concerning time in teleworking, which depend on each teleworker’s current socioprofessional situation and the professional course. As a result of this study, it is shown that the relation between time and work in teleworking assumes subjective engagement from teleworkers, which we call individualizing engagement. This sort of engagement would imply an association between time management based on self-control (of one’s self) and on selfdiscipline (of time) and the production of time as elastic matter, which according to its necessity, could be “extended”, reverting to overwork or full-time availability for work, or “shortened”, in the sense of the logical predominance of a short-term lifestyle.
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Neoliberalismo e “flexibilização” do tratamento jurídico do trabalhoSilva, Rafael Lemes Vieira da January 2018 (has links)
Cet étude propose l’analyse critique sur les altérations legislatives au Brésil a partir des années 1990, en matière de relations de travail, qui atténue ou abrogue Le caractere protétif du employé, dans le contexte du néo-libéralisme. Le néo-libéralisme est fondé sur la centralité de la liberté individuelle, d'une idée de contraste entre l'état et l’individuel, étant le cadre juridique institutionnel indispensable pour garantir les droits de propriété privée, les marchés libres et de libre-échange. Ainsi, la flexibilité des relations de travail se pose dans l'agenda politique et économique de la crise des années 1970 dans les pays centraux du capitalisme, avec la stratégie de production appelée accumulation flexible, dans une nouvelle étape du capitalisme. Il s’agit, alors, d'examiner de quelle façon était le processus brésilien de la flexibilité du travail, dans le cadre de la doctrine néo-libérale, en tenant compte des règles de droit économique de protéction du travail dans la CRFB/88. / O presente estudo realiza uma análise crítica a respeito das alterações legislativas ocorridas no Brasil a partir da década de 1990, em matéria de relações de trabalho, que mitigam ou retiram o caráter de proteção ao trabalhador, no contexto do neoliberalismo. O neoliberalismo funda-se na centralidade das liberdades individuais, a partir de uma ideia de contraposição entre Estado e indivíduo, sendo a estrutura jurídica institucional essencial para assegurar os direitos de propriedade privada, livre mercado e livre comércio. Dessa forma, a flexibilização das relações trabalhistas coloca-se na agenda política e econômica a partir da crise dos anos 1970 nos países centrais do capitalismo, com a estratégia de produção chamada de acumulação flexível, em uma nova etapa do capitalismo. Trata-se, portanto, de examinar de que maneira ocorreu o processo brasileiro de flexibilização trabalhista, dentro do contexto da doutrina neoliberal, face às normas de direito econômico de proteção ao trabalho da CRFB/88.
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Gestão, produção e experiência do tempo no teletrabalhoAlves, Daniela Alves de January 2008 (has links)
Este estudo trata da relação entre tempo e trabalho em atividades de teletrabalho. Teletrabalho, na sua definição mais enxuta, seria trabalho realizado a distância com utilização de tecnologias informacionais. O objetivo do estudo é analisar a produção, gestão e experiência do tempo no teletrabalho, partindo de entrevistas semi-estruturadas com teletrabalhadores no Brasil e em Portugal, analisadas por meio da metodologia da “análise da fala”. Para a análise dos resultados divide-se o grupo de entrevistados em dois subgrupos conforme a relação maior ou menor de dependência no trabalho, o grupo dos teletrabalhadores por conta própria (empresários, autônomos e informais) e o grupo dos assalariados. Aborda-se o surgimento e definição do teletrabalho em um contexto de transformações sociotécnicas que são ao mesmo tempo sociais, organizacionais e tecnológicas, em especial a flexibilidade no e do trabalho e a expansão da utilização de tecnologias informacionais. Analisam-se as práticas e discursos contemporâneos sobre a flexibilidade e a individualização no trabalho e como se expressam no teletrabalho. Além disso, analisam-se as relações sociais em que estão envolvidos teletrabalhadores, com clientes ou chefias e familiares. Analisam-se também as experiências singulares do tempo no teletrabalho, que depende da situação socioprofissional atual e do percurso profissional de cada teletrabalhador. Como resultado deste estudo, mostra-se que a relação entre tempo e trabalho, no teletrabalho; pressupõe o engajamento subjetivo dos teletrabalhadores, que denominamos engajamento individualizante. Esse tipo de engajamento implicaria a associação entre uma gestão do tempo baseada no autocontrole (de si) e na autodisciplina (do tempo) e a produção do tempo como matéria elástica, que, conforme a necessidade, poderia ser “estendida”, revertendo-se em sobretrabalho ou disponibilidade integral para o trabalho, ou “encurtada”, no sentido da predominância da lógica do curto prazo. / This study is about the relation between time and work in teleworking activities. Teleworking, in its most concise definition, would be the work done from a distance utilizing informational technologies. The objective of the study is to analyze the production, management and experience of time in teleworking, starting with semi-structured interviews with teleworkers in Brazil and in Portugal, analyzed through the “conversation analysis” method. For result analysis, a group of interviewees is divided into two subgroups according to a greater or smaller relation to work dependency, the group of self-employed teleworkers (entrepreneurs, freelances and informal workers) and the group of wage-earners. The appearance and definition of teleworking are approached in a context of sociotechnical transformations, which are at the same time social, organizational and informational. The contemporary practices and discourses on work flexibility and individualization are analyzed, as well as how they express themselves in teleworking. In addition, the social relations in which teleworkers are involved with clients or bosses and family members are analyzed, as are the singular experiences concerning time in teleworking, which depend on each teleworker’s current socioprofessional situation and the professional course. As a result of this study, it is shown that the relation between time and work in teleworking assumes subjective engagement from teleworkers, which we call individualizing engagement. This sort of engagement would imply an association between time management based on self-control (of one’s self) and on selfdiscipline (of time) and the production of time as elastic matter, which according to its necessity, could be “extended”, reverting to overwork or full-time availability for work, or “shortened”, in the sense of the logical predominance of a short-term lifestyle.
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Neoliberalismo e “flexibilização” do tratamento jurídico do trabalhoSilva, Rafael Lemes Vieira da January 2018 (has links)
Cet étude propose l’analyse critique sur les altérations legislatives au Brésil a partir des années 1990, en matière de relations de travail, qui atténue ou abrogue Le caractere protétif du employé, dans le contexte du néo-libéralisme. Le néo-libéralisme est fondé sur la centralité de la liberté individuelle, d'une idée de contraste entre l'état et l’individuel, étant le cadre juridique institutionnel indispensable pour garantir les droits de propriété privée, les marchés libres et de libre-échange. Ainsi, la flexibilité des relations de travail se pose dans l'agenda politique et économique de la crise des années 1970 dans les pays centraux du capitalisme, avec la stratégie de production appelée accumulation flexible, dans une nouvelle étape du capitalisme. Il s’agit, alors, d'examiner de quelle façon était le processus brésilien de la flexibilité du travail, dans le cadre de la doctrine néo-libérale, en tenant compte des règles de droit économique de protéction du travail dans la CRFB/88. / O presente estudo realiza uma análise crítica a respeito das alterações legislativas ocorridas no Brasil a partir da década de 1990, em matéria de relações de trabalho, que mitigam ou retiram o caráter de proteção ao trabalhador, no contexto do neoliberalismo. O neoliberalismo funda-se na centralidade das liberdades individuais, a partir de uma ideia de contraposição entre Estado e indivíduo, sendo a estrutura jurídica institucional essencial para assegurar os direitos de propriedade privada, livre mercado e livre comércio. Dessa forma, a flexibilização das relações trabalhistas coloca-se na agenda política e econômica a partir da crise dos anos 1970 nos países centrais do capitalismo, com a estratégia de produção chamada de acumulação flexível, em uma nova etapa do capitalismo. Trata-se, portanto, de examinar de que maneira ocorreu o processo brasileiro de flexibilização trabalhista, dentro do contexto da doutrina neoliberal, face às normas de direito econômico de proteção ao trabalho da CRFB/88.
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Gestão, produção e experiência do tempo no teletrabalhoAlves, Daniela Alves de January 2008 (has links)
Este estudo trata da relação entre tempo e trabalho em atividades de teletrabalho. Teletrabalho, na sua definição mais enxuta, seria trabalho realizado a distância com utilização de tecnologias informacionais. O objetivo do estudo é analisar a produção, gestão e experiência do tempo no teletrabalho, partindo de entrevistas semi-estruturadas com teletrabalhadores no Brasil e em Portugal, analisadas por meio da metodologia da “análise da fala”. Para a análise dos resultados divide-se o grupo de entrevistados em dois subgrupos conforme a relação maior ou menor de dependência no trabalho, o grupo dos teletrabalhadores por conta própria (empresários, autônomos e informais) e o grupo dos assalariados. Aborda-se o surgimento e definição do teletrabalho em um contexto de transformações sociotécnicas que são ao mesmo tempo sociais, organizacionais e tecnológicas, em especial a flexibilidade no e do trabalho e a expansão da utilização de tecnologias informacionais. Analisam-se as práticas e discursos contemporâneos sobre a flexibilidade e a individualização no trabalho e como se expressam no teletrabalho. Além disso, analisam-se as relações sociais em que estão envolvidos teletrabalhadores, com clientes ou chefias e familiares. Analisam-se também as experiências singulares do tempo no teletrabalho, que depende da situação socioprofissional atual e do percurso profissional de cada teletrabalhador. Como resultado deste estudo, mostra-se que a relação entre tempo e trabalho, no teletrabalho; pressupõe o engajamento subjetivo dos teletrabalhadores, que denominamos engajamento individualizante. Esse tipo de engajamento implicaria a associação entre uma gestão do tempo baseada no autocontrole (de si) e na autodisciplina (do tempo) e a produção do tempo como matéria elástica, que, conforme a necessidade, poderia ser “estendida”, revertendo-se em sobretrabalho ou disponibilidade integral para o trabalho, ou “encurtada”, no sentido da predominância da lógica do curto prazo. / This study is about the relation between time and work in teleworking activities. Teleworking, in its most concise definition, would be the work done from a distance utilizing informational technologies. The objective of the study is to analyze the production, management and experience of time in teleworking, starting with semi-structured interviews with teleworkers in Brazil and in Portugal, analyzed through the “conversation analysis” method. For result analysis, a group of interviewees is divided into two subgroups according to a greater or smaller relation to work dependency, the group of self-employed teleworkers (entrepreneurs, freelances and informal workers) and the group of wage-earners. The appearance and definition of teleworking are approached in a context of sociotechnical transformations, which are at the same time social, organizational and informational. The contemporary practices and discourses on work flexibility and individualization are analyzed, as well as how they express themselves in teleworking. In addition, the social relations in which teleworkers are involved with clients or bosses and family members are analyzed, as are the singular experiences concerning time in teleworking, which depend on each teleworker’s current socioprofessional situation and the professional course. As a result of this study, it is shown that the relation between time and work in teleworking assumes subjective engagement from teleworkers, which we call individualizing engagement. This sort of engagement would imply an association between time management based on self-control (of one’s self) and on selfdiscipline (of time) and the production of time as elastic matter, which according to its necessity, could be “extended”, reverting to overwork or full-time availability for work, or “shortened”, in the sense of the logical predominance of a short-term lifestyle.
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Qualidade da educação: o que dizem os pesquisadores da área e os professores do ensino fundamentalGonzaga, Núbia Martins 24 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-24 / This dissertation analyzes the discurses about the quality of education,
historical theme of relevance to the pedagogical area that has gained
prominence in Brazilian educational policies and in the media. The research
conducted in the Linha de Pesquisa Educação, Trabalho e Movimentos Sociais
(Research Line Education, Labor and Social Movements) was carried out to
understand the conception of quality of education in our society through the
analysis of documents, bibliographic study of education researchers and
interviews with seven Portuguese Language and Mathematics elementary
school teachers in the fifth scholar year of three schools from the Rede
Municipal de Educação - RME (Municipal Education Network) of Goiânia. The
research investigated the socio-historical origin of quality as a question from
the productive restructuring of flexible accumulation in the working world and
how the school was being transformed with this transition. The effects on
education from the spatiotemporal compression were studied based on Harvey
(2012) and concepts present in UNESCO documents that demonstrate a logical
measurable of quality of education by the application of exams and conversion
indexes, also present in Brazilian educational policies analyzed by researchers
of this area. The Prova Brasil (Brazil Exam) and the Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica- IDEB (Development Index of Basic Education (IDEB) are
cited as examples in the country of systemic evaluation and quality
benchmarks. This research also sought to understand the issue of quality within
the context of schools organized by cycles of formation, which is the model
adopted across the RME. The empiric work conducted with teachers questioned
the concept of quality education and proper meaning of the index IDEB within
the school, since it has been widely adopted. The data showed that both
researchers and teachers denounced the poor quality of public education in
Brazil, citing problems with lag in student learning, little involvement of the
family in monitoring the educational learning path of their children and
unsatisfactory working conditions. Furthermore, the index IDEB was not
considered the best reference for the analysis of quality education as a whole.
The investigation revealed the need for a clarification about what is wanted by
quality education, with the establishment of clear goals, strategies which solve
problems and the cooperation to achieve this. / A presente dissertação analisa o discurso acerca da qualidade da educação,
temática de relevância histórica para o campo pedagógico que tem adquirido
destaque nas políticas educacionais brasileiras e nos meios de comunicação.
O objetivo da pesquisa realizada na Linha de Pesquisa Educação, Trabalho e
Movimentos Sociais foi compreender a concepção de qualidade da educação
na nossa sociedade por meio da análise de documentos, estudo bibliográfico
dos pesquisadores da área e entrevista com sete professores do ensino
fundamental de Língua Portuguesa e Matemática, no 5º ano de três escolas da
Rede Municipal de Educação (RME) de Goiânia. A pesquisa investigou a
origem sócio-histórica da qualidade como questão a partir da reestruturação
produtiva da acumulação flexível no mundo do trabalho e como a escola se
transformou com essa transição. Os impactos da compressão espaço-temporal
na educação mundial foram estudados a partir de conceitos presentes em
documentos da UNESCO, que demonstram uma lógica de qualidade da
educação mensurável por meio da aplicação de testes e conversão de índices,
também presentes nas políticas educacionais brasileiras analisadas por
pesquisadores da área. A Prova Brasil e o Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB) são citados como exemplos utilizados no país de
avaliação sistêmica e referencial de qualidade. Buscou-se também
compreender a questão da qualidade no contexto diferenciado da organização
de ciclos de formação humana, que é o modelo adotado pela rede verificada. A
pesquisa de campo interrogou, junto aos professores, o conceito de qualidade
da educação e o sentido próprio desse índice no interior da escola, uma vez
que ele tem sido amplamente difundido. Os dados demonstraram que tanto os
pesquisadores como os professores denunciam a má qualidade da educação
pública brasileira, com problemas de defasagem na aprendizagem dos alunos,
pouco comprometimento da família no acompanhamento das trajetórias
escolares dos filhos e as insatisfatórias condições de trabalho. Além disso, o
índice IDEB não foi considerado o melhor referencial para a análise da
qualidade de educação como um todo. A pesquisa revelou a necessidade de
haver um esclarecimento do que se intenta por uma educação de qualidade,
bem como o estabelecimento de metas claras e estratégias que solucionem os
problemas existentes e cooperem para seu alcance.
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