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Comunidades de anfíbios anuros em duas fitofisionomias do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, estado de Santa Catarina / Anuran communities in two phytofisionomies in Serra do Tabuleiro State Park, state of Santa Catarina, Brazil.

Milena Wachlevski Machado 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estado de Santa Catarina possuía sua área inteiramente coberta por Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados mundialmente. Mesmo com o crescente aumento de informações sobre os anfíbios no estado, ainda existe muitas lacunas de informações para este grupo e o desconhecimento é alto mesmo no interior das Unidades de Conservação. O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior unidade de conservação de proteção integral de Santa Catarina e ainda assim possui inúmeras ameaças e pressões antrópicas. Os objetivos deste estudo foram estudar os anfíbios anuros em duas fitofisionomias, restinga e floresta ombrófila densa submontana, do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, verificar as diferenças dos parâmetros da comunidade entre três mesohábitats na restinga, compreender em que extensão algumas variáveis estruturais do hábitat afetam a riqueza e abundância dos anuros na restinga e na floresta ombrófila densa submontana, conhecer os anuros de folhiço na área de floresta e, adicionalmente, verificar o atual conhecimento sobre os anuros de folhiço no mundo. Os anuros no parque foram amostrados por meio dos métodos de procura ativa em transecções, armadilhas de queda com cerca guia e parcelas no chão da floresta durante três anos consecutivos com amostragens trimestrais, de julho de 2007 a abril de 2010. As variáves estruturais foram medidas nos locais amostrados enquanto que os dados climáticos foram obtidos da estação meteorológica mais próxima da área de estudo. A revisão sobre os anuros de folhiço no mundo foi realizada por uma busca na base de dados ISI Web if Science entre os anos de 1945 e 2008. Foram registradas 39 espécies de anuros no Parque, sendo 15 espécies para a restinga, 31 espécies na floresta. No folhiço do chão da floresta, a comunidade foi composta por 13 espécies de anuros. No total, 66% dos anuros registrados aqui, foram endêmicos da Mata Atlântica, 17% possuíram distribuição restrita à Santa Catarina e quatro espécies foram consideradas como vulneráveis na lista de espécies ameaçadas de extinção de Santa Catarina. Na restinga, a área aberta e a mata de restinga foram as mais dissimilares com relação à composição e abundância de anuros e também para as variáveis estruturais do hábitat. Na floresta ombrófila densa, a cobertura de dossel e o número de corpos dágua foram as variáveis mais importantes para a riqueza e abundância das espécies de anuros. Também para os anuros de folhiço do parque, a cobertura de dossel foi importante, conjuntamente com a umidade do ar e a profundidade de folhiço. O atual conhecimento sobre os anuros de folhiço no mundo se concentra nas regiões tropicais, sendo que o Brasil possui o maior número de estudos. Algumas tendências para as comunidades de anuros de folhiço puderam ser identificadas, mas estudos adicionais são necessários para que mais inferências possam ser feitas. O presente estudo contribuiu para preencher parte das lacunas de conhecimento existentes para a biodiversidade dos anuros do estado de Santa Catarina e em especial para o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. / The state of Santa Catarina was previously entirely covered by Atlantic Forest, one of the global hotsposts. Even with increasing information on amphibians in the state, there is a wide gap of knowledge on this group even in protected areas. Serra do Tabuleiro State Park is the largest strict use conservation unit of Santa Catarina state, but it has severous anthropogenic threats and pressures. The aims this study were to know anurans community in two vegetations types, restinga and rainforest, at Serra do Tabuleiro State Park, to examine the differences in community parameters between three restinga mesohabitats, to understand to extent some structural environmental variables affect richness and abundance of frogs at restinga and rainforest, to inventory the leaf-litter frogs in rainforest, and, to review the current knowledge about leaf-litter frogs in the world. Anurans in the park were sampled using active search in transects, pittfall traps and large plots on forest floor, during three consecutive years, sampled once every three months from july 2007 to April 2010. Structural variables were measured at sampling sites while climatic data were obtained from nearest meteorological station of study area. A review of leaf-litter frogs in the world was performed by searching the database ISI Web of Science between 1945 and 2008. We recorded 39 species of frogs at Serra do Tabuleiro State Park, including 15 species in restinga area, 31 species in rainforest and the community of leaf-litter frogs was composed of 13 species. In total, 66% of frogs recorded in the park here were endemic to Atlantic forest, 17% owned distribution restricted to Santa Catarina state and four species were considered vulnerable in the list of endangered species of Santa Catarina State. At restinga, open area and restinga forest were most dissimilar in frogs species composition and habitat variables. At the rainforest, canopy cover and number of water bodies were the most important variables related to richness and abundance of frogs. The leaf-litter frogs community in the park, canopy cover, humidity and litter depth were important variables to explain frogs richness and abundance. Current knowledge of leaf-litter frogs in the world is concentrated in tropical regions, while Brazil has the largest number of studies. Some trends for leaf-litter frogs communities could be identified, but futher studies are needed to allow more inference. This study filled some knowledge gaps on biodiversity of frogs in the State of Santa Catarina and particularly in Serra do Tabuleiro State Park.
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Joao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Ecologia de populações de Psychotria nuda (Rubiaceae) em Floresta Ombrófila Densa / Population ecology of Psychotria nuda, (Cham. & Schltdl.) Wawra (Rubiaceae) in dense-ombrophylous forest

Corrêa, Christiane Erondina 17 August 2018 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maës dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T22:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Correa_ChristianeErondina_D.pdf: 5936327 bytes, checksum: 06835275c2d435b9e58c2c5894d02a54 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Os habitats variam entre si quanta às características abióticas como luminosidade e topografia. A variação altitudinal pode conter essas diferenças e influenciar variações em escala individual e populacional das espécies. 0 objetivo geral desse trabalho foi descrever as características da espécie em escala do indivíduo, o padrão espacial e a dinâmica populacional do arbusto Psychotria nuda (Rubiaceae). Adicionalmente, verifica se há variação dessas características populacionais entre altitudes e dentro de cada altitude, considerando variações da topografia e luminosidade. 0 estudo foi realizado em Floresta Ombrófila Densa, no Parque Estadual da Serra do Mar em diferentes altitudes (Floresta de Restinga, Terras Baixas, Sub-Montana e Montana). Foram identificadas duas formas de crescimento, ereta e prostrada. lndivíduos prostrados podem apresentar crescimento clonal, encontrado em mais de 70% dos casas. 0 comprimento, o diâmetro, a área de copa e o módulo de elasticidade dos indivíduos eretos foram maiores comparados aos prostrados. Mais de 80% dos indivíduos amostrados ocorreram nas parcelas Terras Baixas. 0 comprimento foi semelhante entre altitudes, mas o diâmetro e a área da copa foram maiores nos indivíduos da Sub-Montana. A variação dos indivíduos localizados na Sub-Montana foi menor comparado aos indivíduos nas Terras Baixas. 0 padrão espacial diferiu entre as altitudes. Na Sub-Montana e na Restinga a distribuição foi agregada à pequenas distâncias e na Terras Baixas foi aleatória. Para todas as altitudes não houve variação temporal do padrão espacial. Mesmo avaliando a distribuição dos indivíduos por tamanho ou forma de crescimento, as variações influenciadas pela altitude foram preponderantes. A distribuição da densidade dos indivíduos não esteve relacionada a variações da topografia e luminosidade. 0 crescimento individual variou pouco ao Iongo do tempo e entre altitudes. Não houve variação da taxa de crescimento decamétrico com as classes de diâmetro dos indivíduos. As taxas de crescimento decamétrico não estavam relacionadas as variáveis abióticas. A taxa de crescimento populacional foi positiva, próxima a 1, nas duas altitudes. As taxas de mortalidade e de recrutamento foram muito semelhantes entre altitudes e não variaram temporal ou espacialmente. Indivíduos menores são mais freqüentes nas populações estudadas e a probabilidade de reprodução esteve associada ao tamanho do indivíduo. A maior proporção indivíduos reprodutivos na população foi encontrada na Sub-Montana. A maioria dos indivíduos permaneceu na classe de diâmetro inicial. Houve casos de regressão em até duas classes de diâmetro que podem significar a diminuição de tamanho ou fragmentação de rametas. O ingresso por reprodução sexuada foi pequeno sendo a maior parte dos recrutas originados por propagação vegetativa (91,6%). As duas altitudes diferiram quanto as contribuições para as diferenças encontradas no ?a, indicando que diferentes transições são importantes em cada hábitat. Algumas características populacionais estudadas variaram mais fortemente com a altitude em comparação a outros. As diferenças destacam que as populações das duas altitudes mantiveram estabilidade, entretanto a partir de estratégias diferentes. Na altitude maior os indivíduos foram maiores e apenas indivíduos grandes foram reprodutivos. Na altitude menor os indivíduos iniciam a reprodução com tamanho menor e ocorre maior entrada de indivíduos por propagação vegetativa / Abstract: The habitats may differ among themselves by abiotic traits like light and slope. The altitudinal variation may include these differences and influence changes in species on both individual and populational scales. The goals of this work were to describe individual traits, spatial pattern and population dynamic of shrub Psychotria nuda. Besides verify if there were variations of these population traits between altitudes and in each altitude considering slope and canopy openness variations. We developed this work in Dense-Ombrophylous Forest of Serra do Mar State Park in distinct altitudes. Two growth forms were recognized, erect and prostrate. The prostrate growth form includes the plants derived from clonal growth which is present in more than 70% of recorded individuals. The length, diameter, crown area and elastic modulus of erect growth form were higher than the prostrate one. More than 80% of the individuals occurred in the Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. The length was similar between altitudes, but the diameter and crown area were higher in SM. Plants variations were smaller in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest plots than in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. In Submontane Secondary­ Dense-Ombrophylous Forest and Coastal Plain Forest the distribution were aggregate to small distances and in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest was random. There was no variation for all altitudes over time. Even evaluated the individuals distribution by size or growth form, the variations was mainly influenced by altitude. Individuals' density distribution was not related with slope and canopy openness variations. The individual growth of Psychotria nuda varies little over time and between altitudes. The diameter growth rate did not vary with individual's diameter class and with abiotic traits. Growth rate was positive and equals to one in both altitudes. Mortality and recruitment were similar between altitudes and did not vary in time and space. The smaller diameter classes were the most frequent ones and the reproduction probability was related with plant size. The proportion of reproductive plants was higher in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. Most plants remained in the original diameter class. There were some cases with regression of up to two diameter classes that may mean size reduction or ramets fragmentation. There was a little input of recruits from sexual reproduction. Almost all recruits came from vegetative propagation (91,6%). The contributions to variability in ? were different between altitudes due to distinct important transitions in each altitude. Some population traits varied more strongly with altitude than others. The differences highlight that two altitudes populations maintained stability, but from different strategies. At higher altitude, plants were larger than those on lower altitude and just the bigger ones were reproductive. At lower altitude plants start reproduction earlier than in higher altitude and had more input of recruits from vegetative propagation. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológica

Moreira, Breno 14 December 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-10T10:48:54Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: Favor corrigir: Membro da banca: Neto, Luiz Menini on 2018-01-23T11:36:50Z (GMT) / Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-23T13:02:02Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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Morcegos (Chiroptera: Phyllostomidae) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais – Brasil: composição da assembléia e frugivoria

Mello, Rodrigo de Macêdo 26 February 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-05T15:49:37Z No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:49:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigodemacedomello.pdf: 994495 bytes, checksum: 638cb806dcab268c132fe6aa808f1f81 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A ordem Chiroptera encontra sua maior diversidade nos trópicos, e no Brasil o número de espécies chega a 174, sendo que 60% do território permanece sem o registro de nenhuma espécie de morcego. Na Mata Atlântica, cujos remanescentes florestais ocupam somente cerca de 7% da área original, muitas áreas florestais se restringem a locais montanhosos, onde existem poucos estudos relacionados à ordem Chiroptera. O Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) está inserido nos domínios da Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, na Zona da Mata do estado de Minas Gerais (21º42’ S e 43º54’ W). Abrange os municípios de Lima Duarte ao sul e sudeste, Santa Rita de Ibitipoca ao norte e Bias Fortes a leste, o parque possui área de 1.488 hectares com altitudes variando entre 1.200 a 1.784 metros. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram verificar a riqueza e diversidade de morcegos Phyllostomidae bem como estudar os hábitos alimentares dos morcegos frugívoros no PEI. O estudo foi conduzido em duas formações de Floresta Ombrófila Densa, sendo estas a Mata de Grota e a Mata Grande. Foi realizada uma comparação entre as áreas com relação à riqueza, diversidade e consumo de frutos. Os morcegos foram capturados com 8 a 10 redes de neblina durante 14 meses (abril de 2011 a maio de 2012) e quatro noites por mês totalizando 62.171,25 m2h de esforço de captura. No campo, os morcegos foram triados e mantidos por uma hora em sacos de pano de algodão para a obtenção de sementes contidas nas fezes. Após a triagem os morcegos foram soltos no local de captura e as sementes contidas nas fezes foram levadas para o laboratório para triagem e identificação. No total, foram obtidas 400 capturas, sendo 98% (12 espécies) pertencentes à família Phyllostomidae. As espécies mais abundantes foram Sturnira lilium (59,9%), Platyrrhinus lineatus (11,3%), Artibeus lituratus (8,7%) e Carollia perspicillata (7,6%). As duas áreas amostradas apresentaram diferenças relacionadas à riqueza, diversidade e composição de espécies de morcegos, sendo esta diferença influenciada predominantemente por S. lilium. É provável que as diferenças observadas na assembléia de morcegos entre as duas áreas amostradas sejam resultado de variações na composição florística. O registro de A. lituratus e P. lineatus somente em poucos meses do ano e próximo a Ficus mexiae em frutificação, sugere que estas espécies de morcegos se desloquem para o PEI durante poucos períodos do ano em busca de recurso alimentar. Os resultados obtidos no PEI, assim como dados presentes na literatura, sugerem que locais montanhosos da Mata Atlântica na Região Sudeste abriguem uma composição de espécies de morcegos diferenciada de locais mais baixos. Com relação a dieta, foram obtidas 126 amostras fecais com sementes, distribuídas em 14 espécies de plantas. Dentre estas, as mais consumidas foram Solanum swartzianum (31,1%), Ficus mexiae (23,5%), Solanum pseudoquina (9,2%) e Dyssochroma viridiflorum (8,4%). Não houve diferença na riqueza de sementes entre a Mata de Grota e a Mata Grande, porém, houve elevada diferença entre as diversidades de sementes para essas áreas. Na Mata de Grota, o consumo de F. mexiae foi mais pronunciado, por outro lado, para a Mata Grande, S. swartzianum representou expressivo consumo em relação à outra área. Sturnira lilium apresentou 71,8% de Solanaceae em sua dieta. Esta família também predominou na dieta de C. perspicillata (53,8%). Ficus mexiae constituiu a espécie de planta consumida por mais espécies de morcegos, sendo item exclusivo na dieta de A. lituratus, A. fimbriatus e Platyrrhinus recifinus, e predominante na dieta de P. lineatus. A família Solanaceae foi a que ocorreu com maior frequência ao longo dos meses. O consumo de F. mexiae em grande quantidade durante poucos meses do ano sugere que algumas espécies se deslocam para o parque durante esses períodos. Tendo em vista o importante papel ecológico dos morcegos Phyllostomidae, a carência de estudos sobre a fauna de morcegos em áreas de altitudes elevadas dificulta o conhecimento sobre a estrutura da comunidade desse grupo nestes locais. Assim, somente o incremento de estudos sobre a fauna de morcegos em locais de maiores altitudes pode gerar informações que direcionem áreas prioritárias para a preservação da ordem Chiroptera. / The order Chiroptera has its higher diversity in tropics, with 174 species in Brazil, being 60% without any registered bat species. In Atlantic Rainforest whose remnants occupy about 7% of the original area, several Forest areas are restricted to mountainous places, were there is a lack of studies related to this order. The Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) is located at Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, of Zona da Mata in Minas Gerais State (21º42’ S e 43º54’ W). It comprises the municipalities of Lima Duarte in South and Southeast, Santa Rita de Ibitipoca in North and Bias Fortes in East, its area has 1488 hectares with altitude varying between 1200 to 1784 meters. This Study aimed to verify the richness and diversity of bats from the Phyllostomidae family, so as to study the feeding habits of frugivorous bats in PEI. The study was conduced in two areas of Ombrophilous Dense Forest named Mata de Grota and Mata Grande. Richness diversity and fruit consumption of both areas were compared. Bats were captured with 8 to 10 mist nets during 14 months (April 2011 to May 2012) four nights a month, totaling 62.171,25 m2h of capture effort. In field, the bats were screened and kept by one hour in cotton bags for obtaining the seeds contained in faeces. After this, bats were released in capture places and the seeds contained in faeces were screened and identified in laboratory. It was realized 400 captures, being 98% (12 species) from the Phyllostomidae family. The more abundant species were Sturnira lilium (59.9%), Platyrrhinus lineatus (11.3%), Artibeus lituratus (8.7%) and Carollia perspicillata (7.6%). Both sampled areas showed difference in richness, diversity and species composition of bats, being this difference predominantly influenced by S. lilium. The difference observed in bats assemblage between the two sampled areas is probably due to a variation in floristic composition. The presence of A. lituratus and P. lineatus only in a few months and next to fruiting Ficus mexiae, suggests that these bat species dislocate to PEI for food resource. These results suggest that the bats species composition from mountainous areas of Atlantic Rainforest in Southeast is different from that found in lower sites. With regarding to diet, it was obtained 126 fecal samples with seeds from 14 plant species. Among these, the most consumed were Solanum swartzianum (31.1%), Ficus mexiae (23.5%), Solanum pseudoquina (9.2%) and Dyssochroma viridiflorum (8.4%). There was no difference in seeds richness of both areas Mata de Grota and Mata Grande, although it was observed difference in seeds diversity in these areas. In Mata de Grota, the consumption of F. mexiae was more pronounced, on the other hand, in Mata Grande, S. swartzianum presented more expressive consumption in relation to the other area. Sturnira lilium presented 71.8% of Solanaceae in its diet. This family also predominated in the diet of C. perspicillata (53.8%). Ficus mexiae was the plant species consumed by a larger number of bat species, being an exclusive item in the diet of A. lituratus, A. fimbriatus and Platyrrhinus recifinus, and predominated in the diet of P. lineatus. The family Solanaceae was the more frequent over the months. The consumption of F. mexiae in large amounts in a few months along the year suggests that some species dislocate to the park during these periods. With a view to the ecological importance of Phyllostomidae bats, the lack of studies about bat fauna in high altitude areas makes difficult the knowledge of community structure in these areas. Thus, additional studies on bat fauna from high altitude areas can provide information in order to prioritize areas for the conservation of individuals from Chiroptera order.
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Capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais: composição, estrutura e heterogeneidade ambiental

Ribeiro, José Hugo Campos 20 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-14T15:28:34Z No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-06-27T14:28:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-27T14:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As florestas nebulares tropicais montanas ocorrem ao longo da região tropical do planeta, geralmente associadas a ambientes de montanhas. São caracterizadas principalmente pela imersão frequente em camadas de nuvens. Apresentam um conjunto de características que as distinguem das demais florestas tropicais úmidas, como menor altura do dossel, alta densidade e grande biomassa de epífitas. Os mecanismos responsáveis por essas características ainda não são totalmente conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a comunidade arbórea e sua relação com variáveis ambientais em dez capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais, Brasil. Em cada capão foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10m x 20m, onde foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com circunferência a altura do peito maior ou igual a 15,5cm. Em cada parcela foram coletadas amostras de solo para análise química e física. No total foram encontrados 4673 indivíduos, representando 89 espécies. Os capões mostraram uma composição florísica e estrutura relativamente homogêneas. Apesar de existir heterogeneidade ambiental entre os capões, essa variação não foi refletida em sua comunidade arbórea. Os capões de floresta nebular do Parque Estadual da Serra do Papagaio apresentam grande importância para a conservação da biodiversidade, por abrigarem importantes populações de espécies ameaçadas de extinção. / Tropical montane cloud forests occur along the tropical regions of the world, usually associated with mountainous areas. They are characterized principally by frequent cloud immersion. They show a group of characteristics that distinguish them from other tropical moist forests, like small canopy height, high density of stems and high epiphytic biomass. The drivers that cause these characteristics are still not entirely known. This work aims to characterize tree community and relations to environmental variables in ten cloud forests patches on Serra do Papagaio State Park, Minas Gerais, Brazil. In each patch, ten plots of 10m x 20m were random allocated, where all trees with circumference at breast height equal or greater then 15,5cm were sampled. In each plot, surface soil samples were collected to chemical and physical analysis. 4673 trees, representing 89 species, were sampled. The forest patches showed a fairly homogeneous composition and structure. Although there is environmental heterogeneity between forest patches, this variation was not related to their tree community. Cloud forest patches of Serra do Papagaio State Park have a great importance to biodiversity conservation for harbor important populations of endangered species.
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Estrutura de comunidades de espécies lenhosas ao longo de um gradiente de altitude na floresta ombrófila densa atlântica do sudeste brasileiro : uma abordagem filogenética e funcional / Community structure of woody species along an altitudinal gradient on the atlantic ombrophilous dense forest in southeastern Brazil : a phylogenetic and functional approach

Cavalin, Pedro Ortman, 1980- 02 June 2012 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T14:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalin_PedroOrtman_D.pdf: 3253505 bytes, checksum: 2c0255c7d1c447ec6f4badb5c03b3993 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Um grande número de espécies co-ocorre em florestas tropicais. Diferenciação de nicho e processos estocásticos são invocados como mecanismos que possibilitam essa coexistência de espécies. Recentemente, métodos filogeneticamente explícitos ou com base em atributos funcionais (considerados bons indicadores de nicho de regeneração, história de vida e tolerância ambiental) vem sendo usados para analisar tais mecanismos. No presente trabalho, estudei comunidades de espécies lenhosas no sub-bosque ao longo de um gradiente de altitude na Floresta Ombrófila Densa (FOD) Atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP, tentando relacionar a estrutura de comunidades com variáveis ambientais, e se tais relações variam de acordo com a altitude. Analisamos a estrutura filogenética em três sítios localizados em diferentes cotas altitudinais (FOD de Terras Baixas, 70 m; FOD Submontana, 370 m; FOD Montana, 1070 m). Em nenhum dos sítios foi observada estruturação filogenética, tampouco relações da estrutura filogenética com variáveis ambientais. Em seguida, analisamos a estrutura de comunidade baseada em atributos funcionais. Apesar de haver correlações entre atributos funcionais e variáveis ambientais no nível das espécies, as comunidades não apresentaram estrutura significativamente diferente do esperado pelo acaso, embora o conjunto de espécies comuns tenha apresentado boa correlação entre atributos funcionais e variáveis ambientais. Por fim, analisamos como a estrutura de comunidades, baseada em atributos funcionais, em um sítio (FOD Submontana) varia entre coortes de plantas de diferentes tamanhos. Em geral, plantas de menor tamanho são mais similares entre si do que o esperado pelo acaso, enquanto que plantas de maior tamanho não diferem do esperado pelo acaso. Quando árvores de dossel são analisadas em separado, nenhuma das classes de tamanho difere do esperado pelo acaso. Mortalidade causada pela abundância de vizinhos, e independente de suas identidades, pode ser responsável pela ausência de mudança na estrutura da comunidade baseada em atributos ao longo das coortes. Discutimos a ausência de variação na estruturação das comunidades ao longo do gradiente de altitude na FOD Atlântica, levando em consideração as características do mesmo, e propomos estratégias para o melhor entendimento da dinâmica dessas comunidades / Abstract: A large number of species co-occur in tropical forests. Niche differentiation and stochastic processes are commonly invoked to explain species co-occurrence. Recently, phylogenetically explicit or traitbased (functional traits are considered to be good proxies for regeneration niche, life history, and environmental tolerance) methods have been used to assess these mechanisms. In the present study, We have surveyed understory woody species communities along an altitudinal gradient on the Atlantic Dense Ombrophilous Forest at the Serra do Mar State Park, São Paulo State, Brazil, analyzing the relationships between community structure and environmental variables, and how these relationships vary along the gradient. Community phylogenetic structure was assessed in three sites differing in altitude (Lowland, 70 m; Lower Montane, 370 m; Montane, 1070 m). No phylogenetic structure was found in any site, nor correlations between phylogenetic structure and environmental variables. We then analyzed trait-based community structure. We observed no community structure, even though there were significant correlations between functional traits and environmental variables at specieslevel on a set of frequent species. Finally, we assessed how trait-based community structure varied between plant cohorts of differing sizes. In general, smaller plants were functionally more similar to each other than expected by chance, while larger plants showed no significant structuring. When only canopy trees are separately analyzed, no size-class cohort differs from the random expectation. This lack of change in structuring among cohorts may be due to mortality caused by neighboring stem density, irrespective of species identity. We then discuss the absence of community phylogenetic and functional structuring of understory woody plants communities along the altitudinal gradient on the Atlantic Forest, taking into account its peculiarities, and propose strategies that could advance the understanding of these communities' dynamics / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Quantificação de biomassa e carbono da parte aérea em uma área de Mata Atlântica, na Serra da Cantareira, São Paulo / Quantification of aboveground biomass and carbon in an Atlantic Forest area, at Serra da Cantareira, São Paulo

Barbosa, Tiago Cavalheiro 15 February 2016 (has links)
A atividade humana tem contribuído com as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas, principalmente, com queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra. Assim, se faz necessário que sejam adotadas medidas visando o retardamento dos efeitos das mudanças climáticas. As florestas exercem papel essencial no balanço de carbono principalmente por funcionarem como sumidouros de CO2. Por outro lado, se desmatadas, promovem emissões e liberam parte do carbono estocado. A quantidade de biomassa florestal e o teor de carbono podem variar em função do tipo florestal, bem como de sua localização. Entretanto, fator importante diz respeito à confiabilidade dos dados mensurados neste tipo de pesquisa. A biomassa e o carbono da parte aérea podem ser determinados via método destrutivo, ou estimados via método não destrutivo. A construção do Rodoanel Mário Covas trecho norte e a supressão de uma área de Mata Atlântica possibilitou a realização de estudo de biomassa da parte aérea via método destrutivo. O objetivo deste trabalho foi estudar o tamanho e forma de parcelas, a intensidade amostral, quantificar a biomassa e o carbono na parte aérea, comparar métodos destrutivos e não destrutivos para a quantificação de biomassa e carbono na parte aérea, estudar a variação da densidade básica da madeira das espécies nas diferentes classes de DAP e grupos sucessionais e comparar as medidas de altura total e DAP obtidas a campo no inventário com as medidas coletadas após o corte. O tamanho mais conveniente de parcela foi 400 m 2, com forma retangular e dimensão de 10 x 40 m. A intensidade amostral variou entre 39 e 75 unidades amostrais. A biomassa da parte aérea obtida, via método destrutivo, foi de 188,3 Mg ha-1 e o carbono, 85,1 Mg ha-1. A biomassa estimada por equações alométricas da literatura foi subestimada, quando comparada ao valor real, obtido via método destrutivo. As menores classes de DAP apresentaram as maiores densidades básicas da madeira. A densidade básica foi 0,488 g cm-3 na média das espécies. A porcentagem de carbono contida nos troncos e galhos não diferiu entre as classes de DAP. O teor de carbono foi 45,41%, na média dos troncos e galhos. Espécies pioneiras acumularam maior quantidade de biomassa e carbono nos galhos e apresentaram maior densidade básica que as não pioneiras. A utilização dos dados coletados na fase de inventário e após o corte não afetaram os valores de biomassa estimados. / Human activity has contributed to the emission of greenhouse gases associated mainly with burning fossil fuels and changes in land use. Thus, it is necessary that measures be adopted to delay the effects of climate change. Forests play an essential role in the carbon balance mainly acting as CO2 sinks. On the other hand, if they are deforested, they will promote emissions and release some of the stocked carbon. The amount of forest biomass and the carbon content may vary depending on the forest type and its location. However, an important factor is about the reliability of the data measured in this type of research. Aboveground biomass and carbon can be determined via destructive method or estimated by non-destructive method. The construction of the north extension of Mário Covas Road and the suppression of an Atlantic forest area made it possible to carry out study of the aboveground biomass via destructive method. The goal of this work was to study the size and shape of plots, the sampling intensity, their aboveground biomass and carbon, compare destructive and non-destructive methods for the quantification of biomass and carbon, study the variation of wood basic density in the species in different classes of diameter of trunk at breast height (DBH) and successional groups and compare the total height and DBH measures obtained on field in the inventory with the measures taken after the cut. The most convenient plot size is 400 m2, with rectangular shape and size of 10 x 40 m. The sampling intensity varied between 39 and 75 sample units. The aboveground biomass obtained, via destructive method, was 188.3 Mg ha-1 and carbon, 85.1 Mg ha-1. The biomass estimated by allometric equations of the literature was underestimated compared to the real value obtained via destructive method. Smaller DBH classes had the highest wood basic density. The basic density was 0.488 g cm-3 in average of the species. The percentage of carbon contained in the trunks and branches did not differ between the DBH classes. The carbon content was 45.41%, in the average of the trunks and branches. Pioneer species accumulated higher amount of biomass and carbon in the branches and had a higher wood basic density than non pioneers species. The utilization of data collected in the inventory phase and after the cut did not affect the estimated biomass values.
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Bases para o manejo sustentável de populações silvestres de Heliconia velloziana Emygdio

Souza, Saulo Eduardo Xavier Franco de [UNESP] 02 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-02Bitstream added on 2014-06-13T19:18:58Z : No. of bitstreams: 1 souza_sexf_me_botfca.pdf: 1158580 bytes, checksum: e01b29e6f87f5b46e937d7e437df136e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Muitos estudos têm estimado limites de colheita de produtos florestais não-madeireiros (PFNMs) baseados em dados demográficos das espécies fontes. Heliconia velloziana Emygdio (Zingiberales: Heliconiaceae) é utilizada como flor de corte e no paisagismo, e já foi alvo do extrativismo na comunidade rural na região do estudo (Distrito de Taiaçupeba, Mogi das Cruzes, SP). Nosso objetivo geral foi fornecer bases para a elaboração de planos de manejo sustentável para populações silvestres de Heliconia velloziana, através de: avaliação do conhecimento etnobotânico sobre H. velloziana; análise de sua fenologia reprodutiva em relação as variáveis climáticas; avaliação do rendimento e dos efeitos ecológicos do extrativismo sobre taxas vitais de populações silvestres da espécie alvo em diferentes micro-hábitats. Objetivou-se também verificar o potencial para manejo sustentável da espécie e sugerir um regime de rendimento sustentado específico. Para acessar o conhecimento local sobre H. velloziana, foram realizadas entrevistas informais e semiestruturadas, além de observação participante. Os efeitos ecológicos da colheita experimental sobre taxas vitais e a fenologia reprodutiva foram avaliados através de amostragem aleatória estratificada, em uma área total amostral de 0,12ha (12 parcelas de 10x10m) em seis sítios amostrais abrangendo dois estratos (planície e encosta). Em cada sítio, uma população foi submetida à colheita experimental e outra foi mantida como controle. Os aspectos melhor conhecidos pela comunidade local sobre a espécie alvo foram: nome popular, variação intraespecífica, reprodução clonal, visitantes florais, atrativos florais, floração seqüencial, distribuição e abundância local. A espécie foi considerada útil pelos entrevistados para complementação... / Many studies have estimated harvesting limits for non-timber forest products (NTFPs) based on demographic data of the source species. Heliconia velloziana Emygdio (Zingiberales: Heliconiaceae) is used as a cut flower and gardening, and has already been targeted for extractivism by the rural community of the study region. Our general goal was to provide bases for the elaboration of Heliconia velloziana wild populations sustainable management plans, through: assessing ethnobotanical knowledge about H. velloziana; analyzing its reproductive phenology in relation to climatic variables; assessing the yield and ecological effects of harvesting on vital rates of wild populations of the target species in different micro-habitats. We also aimed to verify sustainable management potential of the species and suggest a specific sustained yield regime. To access local knowledge on H. velloziana, informal and semi-structured interviews were done, besides participant observation. The experimental harvesting ecological effects on vital rates and the reproductive phenology were assessed through stratified random sampling, in a total sampling area of 0,12ha (12 10x10m plots) in six sampling sites enclosing two strata (lowland and hillside). At each site, one population was submitted to experimental harvesting and the other was kept as control. The best known aspects by local community about the target species were: common name, intra-specific variation, clonal growth, flower visitors, floral attractants, sequential flowering, local distribution and abundance. The species was considered useful by the interviewed as familiar income complementation through extractivism, besides other secondary uses. It was identified a rich knowledge about the species` management system, once used, that was considered simple and consisted of two to three... (Complete abstract click electronic access below)
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Quantificação de biomassa e carbono da parte aérea em uma área de Mata Atlântica, na Serra da Cantareira, São Paulo / Quantification of aboveground biomass and carbon in an Atlantic Forest area, at Serra da Cantareira, São Paulo

Tiago Cavalheiro Barbosa 15 February 2016 (has links)
A atividade humana tem contribuído com as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas, principalmente, com queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra. Assim, se faz necessário que sejam adotadas medidas visando o retardamento dos efeitos das mudanças climáticas. As florestas exercem papel essencial no balanço de carbono principalmente por funcionarem como sumidouros de CO2. Por outro lado, se desmatadas, promovem emissões e liberam parte do carbono estocado. A quantidade de biomassa florestal e o teor de carbono podem variar em função do tipo florestal, bem como de sua localização. Entretanto, fator importante diz respeito à confiabilidade dos dados mensurados neste tipo de pesquisa. A biomassa e o carbono da parte aérea podem ser determinados via método destrutivo, ou estimados via método não destrutivo. A construção do Rodoanel Mário Covas trecho norte e a supressão de uma área de Mata Atlântica possibilitou a realização de estudo de biomassa da parte aérea via método destrutivo. O objetivo deste trabalho foi estudar o tamanho e forma de parcelas, a intensidade amostral, quantificar a biomassa e o carbono na parte aérea, comparar métodos destrutivos e não destrutivos para a quantificação de biomassa e carbono na parte aérea, estudar a variação da densidade básica da madeira das espécies nas diferentes classes de DAP e grupos sucessionais e comparar as medidas de altura total e DAP obtidas a campo no inventário com as medidas coletadas após o corte. O tamanho mais conveniente de parcela foi 400 m 2, com forma retangular e dimensão de 10 x 40 m. A intensidade amostral variou entre 39 e 75 unidades amostrais. A biomassa da parte aérea obtida, via método destrutivo, foi de 188,3 Mg ha-1 e o carbono, 85,1 Mg ha-1. A biomassa estimada por equações alométricas da literatura foi subestimada, quando comparada ao valor real, obtido via método destrutivo. As menores classes de DAP apresentaram as maiores densidades básicas da madeira. A densidade básica foi 0,488 g cm-3 na média das espécies. A porcentagem de carbono contida nos troncos e galhos não diferiu entre as classes de DAP. O teor de carbono foi 45,41%, na média dos troncos e galhos. Espécies pioneiras acumularam maior quantidade de biomassa e carbono nos galhos e apresentaram maior densidade básica que as não pioneiras. A utilização dos dados coletados na fase de inventário e após o corte não afetaram os valores de biomassa estimados. / Human activity has contributed to the emission of greenhouse gases associated mainly with burning fossil fuels and changes in land use. Thus, it is necessary that measures be adopted to delay the effects of climate change. Forests play an essential role in the carbon balance mainly acting as CO2 sinks. On the other hand, if they are deforested, they will promote emissions and release some of the stocked carbon. The amount of forest biomass and the carbon content may vary depending on the forest type and its location. However, an important factor is about the reliability of the data measured in this type of research. Aboveground biomass and carbon can be determined via destructive method or estimated by non-destructive method. The construction of the north extension of Mário Covas Road and the suppression of an Atlantic forest area made it possible to carry out study of the aboveground biomass via destructive method. The goal of this work was to study the size and shape of plots, the sampling intensity, their aboveground biomass and carbon, compare destructive and non-destructive methods for the quantification of biomass and carbon, study the variation of wood basic density in the species in different classes of diameter of trunk at breast height (DBH) and successional groups and compare the total height and DBH measures obtained on field in the inventory with the measures taken after the cut. The most convenient plot size is 400 m2, with rectangular shape and size of 10 x 40 m. The sampling intensity varied between 39 and 75 sample units. The aboveground biomass obtained, via destructive method, was 188.3 Mg ha-1 and carbon, 85.1 Mg ha-1. The biomass estimated by allometric equations of the literature was underestimated compared to the real value obtained via destructive method. Smaller DBH classes had the highest wood basic density. The basic density was 0.488 g cm-3 in average of the species. The percentage of carbon contained in the trunks and branches did not differ between the DBH classes. The carbon content was 45.41%, in the average of the trunks and branches. Pioneer species accumulated higher amount of biomass and carbon in the branches and had a higher wood basic density than non pioneers species. The utilization of data collected in the inventory phase and after the cut did not affect the estimated biomass values.

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