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Dinâmica da regeneração natural da vegetação arbórea em um fragmento de floresta estacional semidecidual montana secundária, em Viçosa, MG / Tree natural regeneration dynamics in a fragment of a secondary montane semideciduous seasonal forest in Viçosa, MG

Higuchi, Pedro 28 February 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-01-10T12:11:29Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 498784 bytes, checksum: d2e255cc6be4f890289dd7ccb06aa032 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-10T12:11:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 498784 bytes, checksum: d2e255cc6be4f890289dd7ccb06aa032 (MD5) Previous issue date: 2003-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo foi realizado em dez locais distintos quanto à declividade, exposição e posição topográfica em um fragmento de floresta estacional semidecidual secundária, na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, em Viçosa, MG (latitude = 20o45’ sul, longitude = 42o55’ oeste e altitude média = 690 m). As parcelas apresentaram tamanhos diferenciados para cada classe de tamanho de planta: classe 1 (até 1 m de altura) – área amostral de 5 m2, classe 2 (1 até 3 m de altura) – área de 10 m2, classe 3 (maior do que 3m de altura e menor do que 5cm de DAP) – área amostral de 20 m2. As análises da diversidade florística, dos parâmetros fitossociológicos e das taxas de mortalidade e ingresso foram realizadas utilizando dados da regeneração natural coletados nos anos de 1992, 1995 e 2000, em parcelas permanentes. Considerando todas as épocas estudadas, foram amostrados 4.149 indivíduos pertencentes a 159 espécies, distribuídas em 45 famílias. O índice de diversidade de Shannon-Weaver médio variou de 2,07 (Local 2) a 3,37 (Local 7), considerando a média do período de oito anos. Os locais que apresentaram a transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa menor que 2,5%, mantiveram o índice de diversidade elevado ao longo do período de estudo, enquanto os locais com o dossel mais aberto, mantiveram os valores mais baixos. O maior número de plantas amostradas no período estudado foi encontrado nas famílias Leguminosae mimosoideae, seguido de Rubiaceae, Leguminosae faboideae e Monimiaceae. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram, em ordem decrescente, Myrtaceae, Lauraceae, Rubiaceae, Leguminosae caesalpinioideae, Euphorbiaceae, Sapindaceae e Leguminosae mimosoideae. Siparuna guianensis apresentou, nos Locais 1, 3, 7, 8 e 9, regeneração natural total maior do que 10% em todos os anos, com taxa anual de ingresso superior a 5% e taxa anual de mortalidade inferior a 11%, permanecendo no sistema durante todo o período de estudo. Por outro lado, algumas espécies, como, por exemplo, Anadenanthera peregrina, no Local 3, Guapira opposita, no Local 4, Guatteria sellowiana, no Local 5, e Piptadenia gonoacantha, no Local 9, apresentaram rápida redução do índice de referência natural total, correndo risco de saírem do sistema. Em todos locais, houve o predomínio de espécies secundárias iniciais, indicando elevada representati- vidade deste grupo ecológico no processo de sucessão. Tomados em conjunto, os resultados permitem concluir que a analise do índice de regeneração natural por classe de tamanho e das taxas de ingresso e mortalidade de espécies são de grande importância para o entendimento da dinâmica de florestas tropicais. / This study was carried out in ten different sites varying in slope, aspect and topographic position in a secondary semideciduous seasonal forest fragment in the Atlantic Forest domain, southeastern Brazil (latitude = 20 o45’ south, longitude = 42 o55 and average altitude = 690 m). The permanent sampling plots had different sizes for each plant size class: class 1 (height up to 1 m) – 5 m2 sampled area, class 2 (height from 1 to 3 m) – 10 m2 sampled area and class 3 (height > 3 m and DBH < 5cm) – 20 m2 sampled area. The analysis of the floristic, phytosociology and mortality and ingrowth rates were carried out using the natural regeneration data collected in 1992, 1995, and 2000. Considering all the period studied, a total of 4,149 individuals of 159 species distributed in 45 families were sampled. The diversity index ranged from 2.07 (site 2) to 3.37 (site 7), considering the average for the eight year period. The sites presenting photosynthetically active radiation transmissivity lower than 2.5% kept a high diversity index throughout the study, while the sites with a more open canopy, kept lower values. The highest number of plants sampled during the period studied belonged to the families Leguminosae mimosoideae, followed by Rubiaceae, Leguminosae faboideae, and Monimiaceae. The families presenting higher species richness were, in decreasing order: Myrtaceae, Lauraceae, Rubiaceae, Leguminosae caesalpinioideae, Euphorbiaceae, Sapindaceae and Leguminosae mimosoideae. Siparuna guianensis presented natural regeneration index higher than 10% at five sites, in the three monitoring years with an annual ingrowth rate higher than 5% and annual mortality rate lower than 11%, being in the system throughout the study period. On the other hand, some species, such as Anadenanthera peregrina (site 3), Guapira opposita (site 9), Guatteria nigrescens (site 5) and Piptadenia gonoacantha (site 9) had a fast reduction in the natural regeneration index. There was a predominance of initial secondary species, indicating that the forest fragment studied is at an intermediate succession stage. Overall, the results showed that the analysis of natural regeneration index by size class and of ingrowth and mortality rates of the species are very important in order to understand the dynamics of tropical forests. / Não foi localizado o cpf do autor.
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Mecanismos da ciclagem do nitrogênio e emissão de óxido nitroso (N2O) em solos de diferentes latitudes

Souza, Viviane Figueiredo 04 September 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-09-04T17:31:07Z No. of bitstreams: 1 TESE_Viviane Figueiredo Souza versão final.pdf: 1973892 bytes, checksum: 8b1ac31fbe25c8a6584e68f8e3b8ff71 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-04T17:31:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_Viviane Figueiredo Souza versão final.pdf: 1973892 bytes, checksum: 8b1ac31fbe25c8a6584e68f8e3b8ff71 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / O nitrogênio (N) é um elemento imprescindível para todos os organismos do nosso planeta, entretanto o composto nitrogenado mais abundante, o gás dinitrogênio (N2), é assimilável apenas por poucos micro-organismos. Isso torna o N limitante, refletindo na sua disponibilização via mineralização de matéria orgânica (MO) e a nitrificação, que produzem amônio (NH4+) e nitrato (NO3-), respectivamente. Em solos, esses processos são regulados por fatores como conteúdo de MO e água no solo, pH e temperatura. Em ecossistemas florestais, tropicais e boreais, esses processos são muito relevantes e ainda pouco estudados, principalmente em áreas de floresta secundária sob influência de manejo. A mudança de uso do solo causa alterações na ciclagem e disponibilidade do N, nos fatores reguladores, e na emissão de óxido nitroso (N2O), um gás de efeito estufa. Padrões de recuperação florestal são bastante distintos entre diferentes florestas tropicais, como visto para floresta de Mata Atlântica e Amazônica, com taxas de mineralização em florestas jovens (10 anos) muito elevadas na Amazônia (20,9 μg N g-1 SWD d-1) e mais baixas na Mata Atlântica (3,2 μg N g-1 SWD d-1). Já a nitrificação teve um padrão semelhante, com baixas taxas em ambas as florestas jovens (0,6 6,8 μg N g-1 SWD d-1 na Mata Atlântica e Amazônia, respectivamente), o que indica uma ciclagem de N conservativa, evitando perdas via emissão de gás e lixiviação de NO3-. Entretanto, a emissão de N2O em área de restauração na Mata Atlântica foi maior do que na pristina (22 e 2,5 μg N2O-N g-1 SWD h-1, respectivamente) devido à maior temperatura do solo que estimula os processos microbianos produtores de N2O. Em termos de floresta pristina, a taxa de nitrificação foi bastante distinta entre a floresta de Mata Atlântica e Amazônica (0,08 e 15,9 μg N2O-N g-1 SWD h-1, respectivamente). Isso evidencia os diferentes fatores reguladores de cada região tropical, como regime de chuvas, composição vegetal, tipos de solo, etc. Em florestas boreais, foi visto que o conteúdo de MO e água do solo e o pH do solo são os principais reguladores, limitando a disponibilidade de N em florestas bem drenadas dominadas por coníferas, em comparação com florestas pouco drenadas dominadas por turfa. Dessa forma, verificamos que a mineralização e, principalmente, a nitrificação, são processos muito relevantes no controle de N, e mesmo em ecossistemas diferentes, os fatores reguladores muitas vezes são os mesmos. Isso evidencia a necessidade de mais estudos acerca da dinâmica do N nesses ambientes, principalmente em florestas em restauração / Nitrogen (N) is an essential element for all organisms; however, the most abundant nitrogen compound, dinitrogen (N2), is assimilable only by a few microorganisms. This makes N limiting, which reflects in its availability via organic matter (OM) mineralization and nitrification, which produce ammonium (NH4+) and nitrate (NO3-), respectively. In soils, these processes are regulated by factors such as OM and soil water content, pH and temperature. In forest ecosystems, tropical and boreal, these processes are very relevant and still poorly understood, especially in secondary forest previously deforested. The land use change causes alterations in cycling and availability of N, regulating factors, and emission of nitrous oxide (N2O), a greenhouse gas. Forest recovery patterns are quite distinct among different rainforests, as seen for Atlantic and Amazon rainforest, with very high levels of mineralization in young forests (10 years) in Amazonia (20.9 μg N2O-N g-1 SWD h-1) and low in the Atlantic Forest (3.2 μg N2O-N g-1 SWD h-1). Nitrification had a similar pattern between them, with low rates in both young forests (0.6 and 6.8 μg N2O-N g-1 SWD h-1 in the Atlantic and Amazon forest, respectively), indicating a conservative N cycling, avoiding losses through gas emission and NO3- leaching. However, the N2O emission in restoration area in the Atlantic Forest was higher than in pristine (22 and 2.5 μg N2O-N g-1 SWD h-1, respectively) due to the higher soil temperature, which stimulates microbial production of N2O. In terms of pristine forest, the nitrification rate was very different between the Atlantic forest and Amazonian forest (0.08 and 15.9 μg N2O-N g-1 SWD h-1, respectively), showing the different regulatory factors of each tropical region, such as rainfall regime, vegetal composition, soil types, etc. In boreal forests, OM, soil water content and soil pH were the main regulators, limiting the availability of N in conifer-dominated well-drained forests compared to peat-dominated poorly drained forests. In this way, we verified that mineralization and, mainly, nitrification are very relevant processes in the control of N, and even in extremely different ecosystems, the regulating factors are often the same. This evidences the need for more studies about N dynamics in these environments, especially in restoration forests
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Micheletti Neto, Joao Carlos Miguel Tomaz 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Modelagem do volume comercial de madeira em pé e extraída de uma floresta ombrófila aberta com bambu no sul estado do Amazonas

CARVALHO, Lais Vieira January 2018 (has links)
In the estimates of standing tree volumes in the Amazonian inventories, it is common to estimate the height of the individuals in an ocular way, and therefore, with questionable accuracy. And the log volume estimate is made by a pre-established method in the forestry legislation. This study aimed to indicate an alternative for the use of the equation that estimates cylindrical volume, applying the form factor 0.7 to correct the conicity, also called the Heinsdijk equation, in the case of standing trees, and the Equation that uses the mean of sectional areas to estimate the volume of logs, comparing the methods of estimating the volume of wood commonly used in the Brazilian Amazon in order to find the method with the lowest error. In addition, the study proem a regression equation for estimating the volume of wood for the management area where the study was conducted. 406 sample trees, and 396 logs, of commercial species were measured in an Open Ombrophylous Forest in the state of Acre, for the adjustment of simple and double input equations. The estimated volumes with the best equations were compared to the volumes estimated by the equation of the cylindrical volume corrected by the form factor. It was observed that the equation using only DAP is more advantageous for the optimization of time and, consequently, the costs of the forest inventory and, therefore, it is the most recommended method for use in the target management unit of the study. If the height can be measured with greater accuracy, then the linear dual-input equation must be used. / Nas estimativas dos volumes de árvores em pé nos inventários na Amazônia é comum estimar a altura dos indivíduos de forma ocular, e, portanto, com acurácia questionável. E a estimativa do volume de toras é feita por um método pré-estabelecido na legislação florestal. Este estudo buscou indicar uma alternativa para o uso da Equação que estima volume cilíndrico, aplicando o fator de forma 0,7 para corrigir a conicidade, também chamada de equação de Heinsdijk, no caso das árvores em pé, e da Equação que utilização a média de áreas seccionais para estimar o volume de toras, comparando os métodos de estimativa de volume de madeira comumente usados na Amazônia brasileira a fim de encontrar o método com menor erro. Além disso, o estudo proem uma Equação de regressão para a estimativa do volume de madeira para a área de manejo onde o estudo foi realizado. Foram medidas 406 árvores amostra, e 396 toras, de espécies comerciais em uma Floresta Ombrófila Aberta no estado do Acre, para o ajuste de equações de simples e de dupla entrada. Os volumes estimados com as melhores equações foram comparados aos volumes estimados pela equação do volume cilíndrico corrigidos pelo fator de forma. Observou-se que a equação que utiliza apenas o DAP é mais vantajosa pela otimização do tempo e, consequentemente, dos custos do inventario florestal e, por isso, é o método mais recomendado para o uso na unidade de manejo alvo do estudo. Se a altura pode ser medida com maior acuracidade, então deve-se usar a equação linear de dupla entrada.
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Joao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológica

Moreira, Breno 14 December 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-10T10:48:54Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: Favor corrigir: Membro da banca: Neto, Luiz Menini on 2018-01-23T11:36:50Z (GMT) / Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-23T13:02:02Z No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-24T13:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brenomoreira.pdf: 3098435 bytes, checksum: 4fab4ef6646b17ada39f155e2fdc042b (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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Myrtaceae Juss. no Alto Quiriri, Garuva, Santa Catarina, Brasil / Myrtaceae juss in the High Quiriri, Garuva, Santa Catarina, Brazil

Vieira, Fábio Christiano Speck 15 October 2010 (has links)
Myrtaceae, constituída por plantas lenhosas, é uma das dez famílias mais ricas em espécies entre as angiospermas do mundo, bem como no Brasil, em especial, na Floresta Atlântica, também tratada como Floresta Ombrófila Densa e suas subdivisões. Tratando-se de plantas com hábito arbustivo até arbóreo, é de se esperar alta representatividade em estudos fitossociológicos, o que ocorre de fato, em especial na Floresta Ombrófila Densa Altomontana do Sul e Sudeste do Brasil, ao longo e no alto da Serra do Mar, bem como na região costeira do leste do Brasil. As espécies de Myrtaceae, do Alto Quiriri, Serra Quiriri, foram estudadas visando os seguintes objetivos: conhecer a flora local na formação altomontana do Alto Quiriri, produzir um estudo florístico nessa família para melhor compreensão das formações vegetacionais localizadas no alto da Serra do Mar do sul do Brasil. Expedições de coleta foram feitas desde 2004, em Campos de Altitude e Florestas Altomontanas, coletando-se exemplares férteis, com georreferenciamento e foco em duas sub-bacias hidrográficas, situadas acima de 1200 m snm. Foram encontradas 26 espécies, uma com duas variedades, sendo seis gêneros com uma espécie (Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg, Calyptranthes concinna DC., Myrciaria delicatula (DC.) O. Berg, Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum, Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum e Siphoneugena reitzii D. Legrand), Psidium com duas (P. cattleyanum Sabine e P. spathulatum Mattos), Eugenia com quatro (E. eurysepala Kiaersk., E. neomyrtifolia Sobral, E. pluriflora DC. e E. sclerocalyx Legr.), Myrceugenia com sete (M. alpigena var. alpigena (DC.) Landrum, M. alpigena var. fuliginea Landrum, M. myrcioides (Cambess.) O. Berg, M. ovata var. regnelliana (O. Berg) Landrum., M. pilotantha (Kiaerskou) Landrum, M. rufescens (DC.) D. Legrand & Kausel, M. seriatoramosa (Kiaersk.) Legrand & Kausel, M. smithii Landrum, e M. também com sete (M. guianensis (Aubl.) DC., M. hartwegiana (O. Berg) Kiaersk., M. lajeana D. Legrand, M. pulchra (O. Berg) Kiaersk., M. richardiana (O. Berg) Kiaersk., M. rupicolaLegrand e M. squamata (Mattos & D. Legrand) Matttos. Com base no estudo taxonômico, foram explorados alguns aspectos biogeoráficos, como a caracterização da distribuição geográfica local das espécies de Myrtaceae do Alto Quiriri, suas preferencias fitofisionômicas. Os mapas de ocorrência foram sobrepostos e deram a conhecer as áreas de de distribuição das espécies, o que,consequentemente, contribui com o conhecimento ecológico e biogeográfico de táxons altomontanos de Myrtaceae no sul do Brasil. Oito áreas de distribuição geográfica foram identificadas para as 26 espécies de Myrtaceae do Alto Quiriri: uma neotropical; uma disjunção entre os Andes e a Serra do Mar; cinco espécies subequatoriais sulamericanas; oito subequatoriais brasileiras; cinco espécies araucarianas; três subtropicais; três sulbrasileiras; e uma endêmcia restrita. Endemismos para a formação altomontana da Serra Quiriri não foram observados. Constatou-se que, na sua maioria, as espécies são preferenciais de ambientes altomontanos, encostas, topos de serras e planaltos, ocorrendo raramente em cerrados e formações de Terra Baixas. A falha geológica que forma o rio dos Alemães e o rio Bracinho demonstra ser um importante divisor de ocorrência de grupos de espécies em Myrtaceae ocorrentes no Alto Quiriri, bem como da fitofisionomia local. No Alto Quiriri, a riqueza de Myrtaceae é relativamente alta quando comparada aos outros estudos realizados em ambientes similares. A subtribo Myrciinae é a mais rica, com 57,69 % (15 espécies): sete de Myrcia, sete de Myrceugenia e um de Calyptranthes, confirmando a importância de estudos florísticos e fitossociológicos em ecossistemas de altitude para melhor compreensão da diversidade dessa subtribo. / Myrtaceae, consisting of woody plants, is one of the ten richest families in number of species among angiosperms in the world, as well as in Brazil, especially in the Atlantic Forest, also known as Floresta Ombrófila Densa and its subdivisions. When it comes to plants as shrubs or trees, it is expected to have a high representation in phytosociological studies, what truly happens, especially in upper montane Atlantic Forest of the southern and southeastern Brazil, along and on the tops of Serra do Mar and in the coastal region of eastern Brazil. The species of Myrtaceae, High Quiriri, Serra Quiriri, were studied to reach the following objectives: knowing the local flora in the upper montane formation of the High Quiriri, producing a floristic study in this family for a better understanding of vegetation at the top of the Serra do Mar in southern of Brazil. Collecting expeditions have been made since 2004 in Campos de Altitude and upper montane Atlantic Forest, collecting fertile specimens, with georeferencing and focus on two sub-watersheds, located above 1200 m asl. We have found 26 species, one of these with two varieties, presenting six genera with one species (Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg, Calyptranthes concinna DC., Myrciaria delicatula (DC.) O. Berg,Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum, and Siphoneugena reitzii D. Legrand), Psidium with two (P. cattleyanum Sabine and P. spathulatum Mattos), Eugenia with four (E. schadrackiana Kiaersk., E. neomyrtifolia Sobral, E. pluriflora DC. and E. sclerocalyx D. Legrand) Myrceugenia with seven (M. alpigena var. alpigena (DC.) Landrum, M. alpigena var. fuliginea Landrum, M. myrcioides (Cambess.) O. Berg, M. ovata var. regnelliana (O. Berg ) Landrum., M. pilotantha(Kiaerskou) Landrum, M. rufescens (DC.) D. Legrand & Kausel, M. seriatoramosa (Kiaersk) Kausel & D. Legrand and M. smithii Landrum, and also Myrcia with seven (M. guianensis (Aubl.) DC., M. hartwegiana (O. Berg) Kiaersk., M. lajeana D. Legrand, M. pulchra (O. Berg) Kiaersk., M. richardiana (O. Berg) Kiaersk., M. rupicola Legrand and M. squamata (Mattos & D. Legrand) Matttos. Based on the taxonomic studies, some biogeographic features were explored, as the characterizing of local geographical distribution of species of Myrtaceae from High Quiriri, and its physiognomic preferences. The maps were overlapped, forming areas of species distribution, thus contributing to the biogeographical and ecological knowledge of upper montane taxa of Myrtaceae in southern Brazil. Eight areas of geographical distribution were identified for 26 species of Myrtaceae High Quiriri: neotropical (one species); disjunction between the Andes and the Serra do Mar (one species); subequatorial sulamericana (five species), subequatorial brasileira (eight species); araucariana (five species), subtropical (three species); sulbrasileira (three species) and endemic restricted area (one specie). Endemic species for the formation of upper montane in Serra Quiriri were not observed. It was found that the majority of species prefer upper montane environments, slopes, tops of mountains and plateaus, rarely occurring in savannas and lowland formations. The fault line that forms rio dos Alemães (river) and rio Bracinho (river), shows to be an important splitter/border in the distribution of groups of Myrtaceae species in High Quiriri, as well as of local vegetation. In the High Quiriri, the richness of Myrtaceae is relatively high, compared to other studies in similar environments. The subtribe Myrciinae is the richest of all, with 57.69% (15 species): Myrcia and Myrceugenia seven, and Calyptranthes with one, confirming the importance of floristic and phytosociological studies in high-altitude ecosystems to better understand the diversity of this subtribe.
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Restauração florestal de áreas mineradas de bauxita: é necessário o uso de gramíneas exóticas para o recobrimento inicial do solo? / Forest restoration of mined bauxite areas: it is necessary the use of exotic grasses for initial soil cover?

Moreno, Vanessa de Souza 22 January 2015 (has links)
A mineração modifica profundamente os ecossistemas naturais e, embora a recuperação dessas áreas seja exigida pela legislação, trata-se ainda de um grande desafio técnico. Geralmente, as estratégias de recuperação envolvem a distribuição de solo florestal superficial, a semeadura de gramíneas exóticas para cobrir o solo, chamada de \"tapete verde\", e o plantio de mudas de árvores exóticas e/ou nativas. No entanto, a semeadura de gramíneas exóticas pode restringir a regeneração de espécies nativas, sendo a avaliação da sua viabilidade ecológica necessária para determinar sua real necessidade. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar se é necessário o uso de gramíneas exóticas para o recobrimento inicial do solo na recuperação de florestas tropicais em áreas de mineração de bauxita, bem como se a trajetória ecológica gerada apresenta potencial de retorno às condições pré-distúrbio. Sendo assim, utilizamos um estudo de caso de recuperação de minas de exploração de bauxita na Mata Atlântica do Brasil na região de Poços de Caldas-MG, na qual foram comparadas cronossequências de dois métodos de restauração de minas de bauxita - restauração florestal sem tapete verde (Rs) e restauração florestal com tapete verde (Rc) - tendo-se trechos de floresta nativa como ecossistema de referência. Foram avaliados dados de estrutura (cobertura de gramínea, cobertura de dossel, área basal, densidade de indivíduos com DAP &#8805; 1 cm e altura &#8805;130 cm - classe 1 - e densidade de indivíduos com DAP &lt; 1 cm e altura &#8805; 50 cm - classe 2) e composição (riqueza, diversidade, equabilidade, riqueza e porcentagem de espécies por síndrome de dispersão). A definição da trajetória ecológica foi realizada por meio de regressões lineares. O método de restauração florestal sem tapete verde alcançou resultados superiores ao método Rc em parâmetros importantes para o estabelecimento da floresta, como cobertura de gramíneas, cobertura de dossel, riqueza e diversidade da classe 1. O método Rs também teve resultados semelhantes à Rc em vários parâmetros, apesar da idade inferior. Os dois métodos apresentaram tendências de evolução em direção aos parâmetros do ecossistema de referência, porém o método Rs, se mantiver a trajetória atual, pode alcançá-los mais rapidamente, o que reduz gastos com manutenção e manejo. Tais evidências mostram que o uso de gramíneas exóticas para recobrimento inicial de áreas mineradas não é necessário em projetos que visem à restauração florestal de áreas de mineração, pois essas prejudicam o restabelecimento da dinâmica florestal. Adicionalmente, mostrou-se ser possível recuperar áreas mineradas de bauxita com metas ecológicas mais ambiciosas, que visem o retorno de condições similares às existentes pré-distúrbio. / Mining profoundly alters natural ecosystems and, although the recovery of these areas is required by law, it is still a major technical challenge. Generally, recovery strategies involve the distribution of surface forest soil, planting of exotic grasses to cover the ground and the planting of exotic and/or native trees. However, the sowing of exotic grasses may restrict native species regeneration, therefore, context specific diagnosis must be carried out to determine the actual need of using such technique. In this context, the aim of this study was to evaluate whether the use of exotic grasses for initial soil covering in the recovery of tropical forests in areas of bauxite mining is necessary, as well as if the restored community has potential to return to the pre-disturbance conditions. Therefore, we use a case study of recovery of bauxite exploration in the Atlantic Forest region of Brazil in Pocos de Caldas, Minas Gerais, where chronosequences of two methods of restoration of bauxite mines were compared - restoration without exotic grasses (Rs) and forest restoration with exotic grasses (Rc) - taking up stretches of native forest ecosystem as a reference. We collected data on tree community structure (grass cover, canopy cover, basal area, and density of individuals CBH &#8805;3.1 cm and height &#8805; 130 cm (1 class) and density of individuals DAP &lt; 3.1 cm and height &#8805; 50 cm (class 2) and composition (richness, diversity, evenness and richness and percentage of species by dispersion syndrome). The successional path was analyzed by linear regression. In class 1, the method of forest restoration without exotic grasses (Rs) achieved better results than Rc in key parameters for forest establishment, such as exotic grass cover, canopy cover, richness and diversity. The Rs method also had similar results to Rc in several parameters, despite being represented by younger communities. Both methods showed trends toward the parameters values found in reference ecosystem, but Rs method, if it remain the current way, can reach these values more quickly, which reduces maintenance costs and management. Such evidence shows that the use of exotic grasses for initial covering of mined areas is not necessary in projects aimed at forest restoration of mining areas, as these hinder the restoration of forest dynamics. Additionally, we proved to be possible to recover the bauxite mined areas with more ambitious ecological goals, aiming at the return of pre-disturbance conditions.
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Estudo de padrões de distribuição da diversidade genética e morfológica em Didelphis aurita (Didelphidae, Didelphimorphia): investigando a biogeografia da Floresta Atlântica / Study of the patterns of distribution of genetics and morphological variation in Didelphis aurita (Didelphidae, Didelphimorphia): investigating the Atlantic Forest biogeography

Assis, Ana Paula Aprígio 15 April 2011 (has links)
A história evolutiva dos animais é altamente influenciada pela história do ambiente em que estes vivem. A floresta Atlântica é uma das mais biodiversas do mundo, e a segunda maior na região Neotropical. A história biogeográfica desta floresta é complexa, sendo que inúmeros fatores devem ter contribuído para a diversificação de sua biota. Esta dissertação estudou os padrões de distribuição da diversidade genética e morfológica em Didelphis aurita, uma espécie de marsupial didelfídeo, endêmico desta floresta, a fim de esclarecer eventos biogeográficos que tenham desempenhado um papel importante na história da floresta. A distribuição desta espécie é concordante com a distribuição da floresta, do norte do Rio Grande do Norte ao sul do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que existe uma população muito divergente na porção nordeste desta distribuição (estados de Alagoas e Pernambuco), sendo que o grau de divergência tanto molecular quanto morfológica é um indicativo de que se trata de outra espécie. Além disso, os dados apontam que há pouco ou nenhum fluxo gênico entre as duas espécies. O relacionamento deste grupo do Nordeste com a espécie D. aurita e sua espécie irmã D. marsupialis, não pôde ser solucionado. No entanto, o evento de separação foi datado entre 800-500 mil anos, no período Quaternário. Uma vez que a Mata Atlântica e Floresta Amazônica sofreram vários eventos de expansão e retração nesta época, sugeriu-se que a dinâmica climática do Quaternário tenha desempenhado um importante papel na divergência deste grupos. Além disso, D. aurita (excluindo-se a população do Nordeste) foi estudado a fim de testar as predições da hipótese de Refúgios nesta floresta para este grupo. Os padrões de diversidade genética e morfológica dentro deste grupo foram concordante com várias das premissas da Hipótese de Refúgios, porém ao datar-se o evento de expansão, este, é mais antigo do que o previsto para a hipótese. Não obstante, dados de simulação mostraram que testes de refúgios baseados nestas premissas simplistas, podem não ser aplicáveis a história da Mata Atlântica. Desta forma, embora haja indícios de que a Hipótese de Refúgios tenha sido importante para a diversidade deste grupo, é necessário avaliar se esta expansão demográfica realmente deve-se a dinâmica climática do Quaternário e, portanto, avaliar se a diversidade encontrada nesta população pode ser explicada pela hipótese de Refúgios. / The evolutionary history of animals is highly influenced by the history of the environment where these animals live. The Atlantic rainforest is one of the most diverse in the world, and the second largest forest in the Neotropics. The biogeographical history of this forest is complex, and numerous factors might have played a role in the diversification of the biota. This dissertation has studied the patterns of distribution of the genetics and morphological variation in Didelphis aurita, a Didelphidae marsupial, endemic from this forest. This study aims to clarify the biogeographical events that have been important in the diversification of the Atlantic biota. D. aurita distribution is concordant with the forest distribution, going from the north of Rio Grande do Norte state to the south of Rio Grande do Sul state. The results have showed a very diverging population in the northeast distribution (Alagoas and Pernambuco states), and both molecular and morphological divergences indicate that it might be a different species. Moreover, both species might have very low or none gene flow between them. The phylogenetic relationship between this population with the other two species (D. aurita and D. marsupialis), cannot be solved. Even so, the separation event has been dated about 500-800 hundreds years ago, in the Quaternary period. Seeing that both Neotropical forests (Atlantic and Amazonian forests) have experienced several expansions and retractions events in this period, it has been suggested that the climatic dynamics of this period might have played a key role in the divergence of the three species. Moreover, D. aurita (excluding the Northeast population) has been studied with the purpose of testing the Refugee hypothesis in this forest. The genetic and morphological and molecular variations patterns are in agreement with several of this Hypothesis premises. However, the dating of the expansion event is not in agreement with the hypothesis, once it\'s much older than expected. Moreover, simulated data showed that this Refugee tests based in such simplistic assumptions might not be applicable to the history of the Atlantic forest. In this way, even though there are evidences supporting that the Quaternary climate oscillations have been important for this group, it is necessary to evaluate if this demographic expansion is really due to the cyclic glaciations events, and hence evaluate the roll of the Refugee hypothesis for this population.
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Filogenia molecular, evolução e sistemática de Rhipsalis (Cactaceae) / Molecular phylogeny, evolution and systematics of Rhipsalis (Cactaceae)

Versieux, Alice de Moraes Calvente 06 April 2010 (has links)
Rhipsalis inclui 37 espécies e representa o maior gênero de Cactaceas epífitas. Grande parte das espécies de Rhipsalis são endêmicas do Brasil (81%), e apenas três espécies são amplamente distribuídas pela América Tropical: Rhipsalis micrantha (Kunth) DC. (Peru, Colômbia, Venezuela e Costa Rica), Rhipsalis floccosa Salm-Dyck ex Pfeiff. (Paraguai até a Venezuela) e Rhipsalis baccifera (em toda a América do Sul, desde a Argentina e Uruguai até as partes úmidas do México e Caribe, com limite norte no estado da Flórida, EUA). Rhipsalis baccifera é a única espécie a extrapolar a distribuição americana de Cactaceae, ocorrendo amplamente em áreas tropicais úmidas do continente Africano e parte do continente Asiático. Apesar de estudos recentes terem abordado a taxonomia do gênero, a identificação de táxons de Rhipsalis permanece problemática, principalmente em razão da plasticidade natural de caracteres morfológicos, falta de informação sobre os padrões de variação morfológica em populações naturais, existência de complexos de espécies e espécies crípticas. Além disso, pouco se conhece sobre a biologia e evolução desse grupo. Este trabalho visa aprofundar o conhecimento da tribo Rhipsalideae e do gênero Rhipsalis, os quais incluem plantas epífitas extremamente abundantes e diversas na região Neotropical. A área de estudo do presente trabalho compreende a Floresta Atlântica, uma área biologicamente muito importante, mas extremamente ameaçada. A elevada diversidade de espécies e alta taxa de endemismo de representantes da tribo Rhipsalideae na Mata Atlântica tornam este grupo particularmente interessante para um melhor entendimento dos mecanismos associados à diversificação de espécies na Mata Atlântica. Os objetivos do presente estudo são: (1) Reconstruir a filogenia da tribo Rhipsalideae com base em caracteres moleculares visando o teste do monofiletismo dos gêneros da tribo; (2) Reconstruir a filogenia do gênero Rhipsalis com base em caracteres moleculares visando o teste do monofiletismo dos seus subgêneros, o estudo da evolução de caracteres morfológicos, o estudo da ocupação dos hábitats epifítico e rupícola, e o estudo da biogeografia do grupo; (3) Elaborar uma nova classificação para o grupo com base em dados morfológicos e moleculares; e, (4) Revisar o \"clado caule-alado\" pertencente ao gênero Rhipsalis (= Rhipsalis subg. Phyllarthrorhipsalis). Estes quatro objetivos correspondem aos objetivos dos quatro capítulos desta tese. No primeiro capítulo, é apresentada a filogenia molecular da tribo Rhipsalideae reconstruída com base nos marcadores moleculares trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbAtrnH e ITS. Com base nessa filogenia e num estudo da evolução de caracteres morfológicos, são propostas mudanças taxonômicas para os gêneros Hatiora e Schlumbergera. No segundo capítulo, é apresentada a filogenia do gênero Rhipsalis com base nos marcadores moleculares trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbA-trnH, ITS e MS. Esta filogenia é então utilizada como base para inferir o padrão de evolução de características morfológicas e do hábito das espécies de Rhipsalis, bem como estudar a história biogeografica do gênero. No terceiro capítulo, uma nova classificação infragenérica para Rhipsalis é proposta com base na filogenia do gênero (capítulo 2) e informações morfológicas. Por fim, no quarto capítulo é apresentada a revisão taxonômica do clado \"caule-alado\", incluindo descrições, informações sobre a distribuição geográfica das espécies, novas circunscrições para diversos táxons e uma chave para a identificação das espécies do subgênero Rhipsalis / Rhipsalis includes 37 species and represents the largest genus of epiphytic cacti. Species of Rhipsalis are mainly endemic to Brazil (81%), and only three species are widely distributed throughout the Neotropics: Rhipsalis micrantha (Peru, Colombia, Venezuela and Costa Rica), Rhipsalis floccosa (Paraguay to Venezuela), and Rhipsalis baccifera (throughout South America, México, Caribbean region and Florida, USA). Rhipsalis baccifera is the only species whose distribution extends beyond the Americas, also occurring in tropical areas of the African continent and part of Asia. Despite recent taxonomic studies in the genus, the identification of taxa within Rhipsalis has remained problematic, mainly due to the natural plasticity of morphological characters, lack of information on the patterns of morphological variation in natural populations, existence of species complexes and cryptic species. In addition, little is known about the biology and evolution of this group. This study focuses on the tribe Rhipsalideae and on the genus Rhipsalis, very abundant and diverse groups of epiphytes in the Neotropics. The study area comprises the Atlantic Forest, which is an extremely important area biologically but also a highly threatened ecosystem. The high diversity of species and high endemism of Rhipsalideae in the Atlantic Forest makes this group particularly interesting for the study of the processes involved in the diversification of species within Mata Atlântica. The objectives of the present project are to: (1) Reconstruct the molecular phylogeny of the tribe Rhipsalideae and test the monophyly of genera within this tribe; (2) Reconstruct the molecular phylogeny of Rhipsalis in order to test the monophyly of its subgenera, study the evolution of morphological features, study the occupation of the rupiculous and epiphytic habitats, as well as the biogeographical history of the group; (3) Propose a new classification for the group based on novel molecular and morphological data; and, (4) Revise the \"wingedstem\" clade (= Rhipsalis subg. Phyllarthrorhipsalis). These four objectives correspond to the four chapters of the present thesis. The first chapter includes a molecular phylogeny of Rhipsalideae based on the molecular markers trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbAtrnH and ITS. Information derived from this phylogeny and from a study on the evolution of selected morphological characters, is then used as basis to propose taxonomic changes in Hatiora and Schlumbergera. The second chapter presents a phylogeny of Rhipsalis based on the molecular markers trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbA-trnH, ITS and MS. This phylogeny is then used as basis to study the evolution of selected morphological traits, study the evolution of the habit, and the biogeographical history of the genus. In the third chapter, a new infrageneric classification for Rhipsalis is proposed based on the phylogeny of Rhipsalis (chapter 2) and novel morphological information. Lastly, the fourth chapter presents a taxonomic revision of the \"winged-stem\" clade, including descriptions, information on the geographic distribution of species, novel circumscriptions for several taxa, and an identification key for all species of the subgenus Rhipsalis

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