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Abertura de capitais no Brasil : processos e custos para as empresas que ingressam no mercado de capitais através de Oferta Pública de Ações (IPO)

Zorzan, Marcos Antonio January 2016 (has links)
Ao longo do tempo o contexto da economia mundial e brasileira é de expansão, salvo alguns períodos de retração, onde a economia fica estagnada, a exemplo do momento atual que vivemos. Apesar disso, as produções de riqueza vêm crescendo nos últimos anos e, por consequência, as empresas brasileiras, de um modo geral, têm buscado se desenvolver da mesma forma. Para financiar este desenvolvimento as empresas podem captar recursos através de instituições financeiras com que se relacionam. Entretanto este modelo apresenta limitações em relação ao volume de crédito disponível e também tem se mostrado um dos mais caros do mundo. Desta forma buscam-se outras alternativas de financiamentos não convencionais, como por exemplo o Mercado de Capitais. Este mercado tem amadurecido bastante no Brasil nos últimos anos, tornando-se uma alternativa para as empresas que buscam acompanhar este crescimento. São inúmeras as vantagens proporcionadas, mas, por outro lado, também são muitas as dificuldades do processo de preparação para acessar a este mercado, principalmente pelo pouco preparo das empresas para atender níveis elevados de governança corporativa. O objetivo, então, nesse contexto, na esfera do mercado de capitais é de identificar quais são as adaptações necessárias para as empresas ingressarem neste mercado, através da Oferta Pública de Ações (IPO), bem como identificar quais as mudanças necessárias na empresa, suas regras e principais custos que envolvem a operação, além das exigibilidades legais com a implantação de IPO. Conclui-se que alternativas e soluções existem para as dificuldades encontradas, e que o desafio é justamente enfrenta-las, para o próprio amadurecimento da empresa e também para criar diferencial competitivo frente à concorrência. / Over time, the context of the global and the Brazilian economy's has been the expansion, except for some periods of retraction or stagnant, like the current moment that we are living. Nevertheless, the wealth of productions has been growing in recent years ended, consequently, in general, Brazilian companies has sought to develop in the same way. To finance their development, companies can raise funds through financial institutions. However, this model has limitations, like line of credit and volume, and also Brazilian cost has been one of the most expensive in the world. Thus, some companies are seeking others alternatives for unconventional financing, such as Capital Markets. That market increase a lot in Brazil, in recent years and became an alternative for companies that are seeking to monitor this growth. There are many advantages provided, and by the other hand, many difficulties in preparation of process to access the market, especially in to meet high standards governance corporate. The goal, then, in this context, is to identify what are the adaptations necessary for companies to enter in this market through Initial Public Offering (IPO), just like identified the necessary changes in the company, their rules and main costs involving on the operation, and in addition, legal liabilities with the IPO deployment. It is concluded, that there are alternatives and solutions to the difficulties find, and the challenge is to confront them, for to get the own maturity and also to create a competitive over the competition.
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Gestão cambial e de fluxos de capitais em economias emergentes : três ensaios sobre a experiência recente do Brasil

Laan, Cesar Rodrigues van der January 2008 (has links)
Esta tese consiste de uma introdução geral e três ensaios independentes, mas inter-relacionados. O capítulo 2 aborda o tema da liberalização financeira no âmbito das economias emergentes, enfocando sua ligação com o crescimento econômico no Brasil. Com base em um modelo de vetores auto-regressivos (VAR), argumenta-se que as conexões entre liberalização financeira e crescimento econômico devem ser não tão fortes quanto o suposto em teoria, mesmo no curto prazo. Mostra-se que a experiência brasileira de liberalização financeira, medida através de dois índices independentes, não imprimiu um viés de redução sobre a taxa de juros, enquanto também não impôs um efeito altista sobre a taxa de crescimento do PIB. Nesse caso, liberalização financeira não parece ser um substituto para políticas estratégicas mais voltadas a induzir o desenvolvimento econômico, dado que proporciona apenas pequenos ganhos que tendem, todavia, a ser acompanhados por efeitos colaterais indesejados – o resultado líquido acaba não sendo relevante no sistema. O capítulo conclui que liberalização financeira deve ser interpretada de acordo com a visão demand-following, a qual sugere que a direção causal fundamental parte do nível de atividade econômica à liberalização financeira. Segue que tentativas de estabilizar as finanças de uma economia podem se dar através da imposição de certos limites aos movimentos desregulados de capitais como précondição para o apropriado desenvolvimento em economias emergentes. Por sua vez, o capítulo 3 explora a questão da racionalidade subjacente à acumulação de reservas no Brasil, uma tendência recente identificada entre importantes economias emergentes. Esse ponto é imediatamente relevante à discussão oferecida no capítulo anterior, dado que países emergentes parecem conduzir políticas macroeconômicas distintas e responder diferentemente aos desafios da globalização financeira, vis-à-vis o cenário de fluxos de capitais desregulados ao redor do mundo. A investigação sugere que a política de reservas internacionais no Brasil não mudou com a introdução de regime cambial flutuante de facto em 1999, ao contrário do esperado em teoria. Ao mesmo tempo, a política de governo relacionada à taxa cambial e acumulação de reservas no Brasil não pode ser relacionada a uma ativa política export-led growth conduzida pela autoridade monetária. Da mesma maneira, a competitividade internacional do País não parece estar sendo particularmente significativa para explicar a racionalidade da política externa brasileira. Além disso, o processo de integração financeira do Brasil com o exterior parece não ter exigido níveis mais altos de reservas, enquanto a desregulação financeira não consegue explicar a estocagem de reservas soberanas. A evolução da política de reservas deve, entretanto, ser avaliada considerando o processo de amplificação generalizada das operações externas registradas no balanço de pagamentos. Estas proporcionaram o excesso de liquidez no período sob revisão, em especial após 2003, principalmente relacionado ao exógeno (e inerentemente instável) dinamismo dos fluxos de capitais. O capítulo 4 lida com uma importante questão do gerenciamento externo de uma economia emergente, qual seja, o custo fiscal associado aos instrumentos adotados pela autoridade monetária. Ainda que uma política de acumulação de reservas possa ser benéfica, como forma de reduzir os efeitos de uma crise externa que poderia afetar uma economia, é necessário identificar os parâmetros e limites prudenciais da política de reservas. Para tanto, esse ensaio tenta identificar o nível ótimo de reservas precaucionais, no sentido de maximização dos gastos fiscais no Brasil. Como subsídio, os determinantes-chave das reservas brasileiras, identificados no capítulo anterior, permitem uma reflexão mais robusta sobre custos e benefícios de tal instrumento da política de gerenciamento externo de economias emergentes na era pós-Bretton Woods. Essencialmente, as diferentes medidas e simulações desenvolvidas oferecem a mesma inferência sobre a inadequação dos estoques de moeda conversível do Brasil, mantidos em excesso a partir do primeiro semestre de 2008. Adicionalmente, o exercício econométrico não suporta a assertiva de que a acumulação de níveis altos de reservas seja fortemente significativa na determinação do risco-soberano e dos custos de captação externa no País. Além disso, grandes montantes de reservas parecem estar relacionados a um elevado custo fiscal derivado da política de esterilização associada. Conclui-se pela necessidade de se adaptar o gerenciamento externo do Brasil a suas instituições. / This thesis consists of a general introduction and three independent but interrelated papers. Chapter 2 addresses the issue of financial liberalization amongst the emerging countries, concerned with its linkage to economic growth in Brazil. Based on a vector autoregressive (VAR) method, it argues that the linkages between financial liberalization and economic growth might be not as strong as supposed in theory, even over the short run. In fact, the Brazilian process of financial liberalization, measured by two independent indexes, has not imposed a downward bias on interest rates, while also has not implemented an upward effect on the GDP growth rate. It follows that financial liberalization is not a substitute for strategic policies designed to boost economic development, since it can offer only small gains but which tend to come accompanied with undesired side effects – net effect may be not as relevant as supposed initially in the economic system. From a core perspective, we conclude that financial liberalization must be interpreted according to a ‘demand-following’ view, which suggests the causal direction goes from economic development to financial liberalization. It follows that attempts to stabilize one economies’ finance could come by imposing certain limits on the free movement of capital as a precondition for the proper development of emerging nations. Chapter 3 explores the rationale behind reserves accumulation in Brazil, a recent trend identified among important emerging countries. This is immediately relevant to the discussion offered in chapter 1, as emerging countries seem to run distinct macroeconomic policies and respond differently to the challenges of the financial globalization, vis-à-vis the scenario of unregulated capital flows worldwide. The investigation suggests that reserves policy in Brazil has not changed with the introduction of a de facto free floating exchange regime in 1999, as theoretically expected. In this context, the government policy regarding the exchange rate and the reserve holdings in Brazil cannot be linked to an active export-led growth policy run by the monetary authority. Likewise, financial integration does not seem to have required higher levels of reserves, while financial deregulation does not explain the building of reserves in Brazil. Furthermore, international competitiveness does not seem to have been particularly significant to explain the rationale of the Brazilian external policy. Developments in the reserves policy,, though, should be seen against the background of a general widening of the balance of payments providing an excess of liquidity in the period under review, especially after 2003, mainly related to the exogenous (and inherently unstable) dynamism of capital flows. Finally, chapter 4 deals with the huge problem of external management of an emerging economy, namely the fiscal cost associated with the instruments adopted by the monetary authority. Even though a policy on accumulation of reserves may be positive, in order to reduce the effects of an external crisis that would affect the country, it is necessary to identify the parameters and prudential limits of the reserve policy. For such, it addresses the subject of precautionary reserve holdings, in an attempt to identify optimal levels and maximized fiscal expenditures to Brazil. The key relevant factors determining the Brazilian reserves identified in the second essay, will also allow for a more robust reflection about costs and benefits of such an instrument of external policy management in the post-Bretton Woods era. Essentially, the different adequacy measures and the model-based simulations offer the same inference about the inadequacy of the Brazilian reserve holdings, kept in excessive levels by 2008. Furthermore, as the econometric exercise does not provide much support for the claim that accumulating high levels of reserves is strongly significant to determine the sovereign risk and the costs of external funding for the country; and further, it seems to be related to a huge fiscal cost associated to the sterilization policy, the main conclusion points to the need to adapt the precautionary external management of Brazil to its own institutions, as it seems to run an external policy beyond its conditions.
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Gestão cambial e de fluxos de capitais em economias emergentes : três ensaios sobre a experiência recente do Brasil

Laan, Cesar Rodrigues van der January 2008 (has links)
Esta tese consiste de uma introdução geral e três ensaios independentes, mas inter-relacionados. O capítulo 2 aborda o tema da liberalização financeira no âmbito das economias emergentes, enfocando sua ligação com o crescimento econômico no Brasil. Com base em um modelo de vetores auto-regressivos (VAR), argumenta-se que as conexões entre liberalização financeira e crescimento econômico devem ser não tão fortes quanto o suposto em teoria, mesmo no curto prazo. Mostra-se que a experiência brasileira de liberalização financeira, medida através de dois índices independentes, não imprimiu um viés de redução sobre a taxa de juros, enquanto também não impôs um efeito altista sobre a taxa de crescimento do PIB. Nesse caso, liberalização financeira não parece ser um substituto para políticas estratégicas mais voltadas a induzir o desenvolvimento econômico, dado que proporciona apenas pequenos ganhos que tendem, todavia, a ser acompanhados por efeitos colaterais indesejados – o resultado líquido acaba não sendo relevante no sistema. O capítulo conclui que liberalização financeira deve ser interpretada de acordo com a visão demand-following, a qual sugere que a direção causal fundamental parte do nível de atividade econômica à liberalização financeira. Segue que tentativas de estabilizar as finanças de uma economia podem se dar através da imposição de certos limites aos movimentos desregulados de capitais como précondição para o apropriado desenvolvimento em economias emergentes. Por sua vez, o capítulo 3 explora a questão da racionalidade subjacente à acumulação de reservas no Brasil, uma tendência recente identificada entre importantes economias emergentes. Esse ponto é imediatamente relevante à discussão oferecida no capítulo anterior, dado que países emergentes parecem conduzir políticas macroeconômicas distintas e responder diferentemente aos desafios da globalização financeira, vis-à-vis o cenário de fluxos de capitais desregulados ao redor do mundo. A investigação sugere que a política de reservas internacionais no Brasil não mudou com a introdução de regime cambial flutuante de facto em 1999, ao contrário do esperado em teoria. Ao mesmo tempo, a política de governo relacionada à taxa cambial e acumulação de reservas no Brasil não pode ser relacionada a uma ativa política export-led growth conduzida pela autoridade monetária. Da mesma maneira, a competitividade internacional do País não parece estar sendo particularmente significativa para explicar a racionalidade da política externa brasileira. Além disso, o processo de integração financeira do Brasil com o exterior parece não ter exigido níveis mais altos de reservas, enquanto a desregulação financeira não consegue explicar a estocagem de reservas soberanas. A evolução da política de reservas deve, entretanto, ser avaliada considerando o processo de amplificação generalizada das operações externas registradas no balanço de pagamentos. Estas proporcionaram o excesso de liquidez no período sob revisão, em especial após 2003, principalmente relacionado ao exógeno (e inerentemente instável) dinamismo dos fluxos de capitais. O capítulo 4 lida com uma importante questão do gerenciamento externo de uma economia emergente, qual seja, o custo fiscal associado aos instrumentos adotados pela autoridade monetária. Ainda que uma política de acumulação de reservas possa ser benéfica, como forma de reduzir os efeitos de uma crise externa que poderia afetar uma economia, é necessário identificar os parâmetros e limites prudenciais da política de reservas. Para tanto, esse ensaio tenta identificar o nível ótimo de reservas precaucionais, no sentido de maximização dos gastos fiscais no Brasil. Como subsídio, os determinantes-chave das reservas brasileiras, identificados no capítulo anterior, permitem uma reflexão mais robusta sobre custos e benefícios de tal instrumento da política de gerenciamento externo de economias emergentes na era pós-Bretton Woods. Essencialmente, as diferentes medidas e simulações desenvolvidas oferecem a mesma inferência sobre a inadequação dos estoques de moeda conversível do Brasil, mantidos em excesso a partir do primeiro semestre de 2008. Adicionalmente, o exercício econométrico não suporta a assertiva de que a acumulação de níveis altos de reservas seja fortemente significativa na determinação do risco-soberano e dos custos de captação externa no País. Além disso, grandes montantes de reservas parecem estar relacionados a um elevado custo fiscal derivado da política de esterilização associada. Conclui-se pela necessidade de se adaptar o gerenciamento externo do Brasil a suas instituições. / This thesis consists of a general introduction and three independent but interrelated papers. Chapter 2 addresses the issue of financial liberalization amongst the emerging countries, concerned with its linkage to economic growth in Brazil. Based on a vector autoregressive (VAR) method, it argues that the linkages between financial liberalization and economic growth might be not as strong as supposed in theory, even over the short run. In fact, the Brazilian process of financial liberalization, measured by two independent indexes, has not imposed a downward bias on interest rates, while also has not implemented an upward effect on the GDP growth rate. It follows that financial liberalization is not a substitute for strategic policies designed to boost economic development, since it can offer only small gains but which tend to come accompanied with undesired side effects – net effect may be not as relevant as supposed initially in the economic system. From a core perspective, we conclude that financial liberalization must be interpreted according to a ‘demand-following’ view, which suggests the causal direction goes from economic development to financial liberalization. It follows that attempts to stabilize one economies’ finance could come by imposing certain limits on the free movement of capital as a precondition for the proper development of emerging nations. Chapter 3 explores the rationale behind reserves accumulation in Brazil, a recent trend identified among important emerging countries. This is immediately relevant to the discussion offered in chapter 1, as emerging countries seem to run distinct macroeconomic policies and respond differently to the challenges of the financial globalization, vis-à-vis the scenario of unregulated capital flows worldwide. The investigation suggests that reserves policy in Brazil has not changed with the introduction of a de facto free floating exchange regime in 1999, as theoretically expected. In this context, the government policy regarding the exchange rate and the reserve holdings in Brazil cannot be linked to an active export-led growth policy run by the monetary authority. Likewise, financial integration does not seem to have required higher levels of reserves, while financial deregulation does not explain the building of reserves in Brazil. Furthermore, international competitiveness does not seem to have been particularly significant to explain the rationale of the Brazilian external policy. Developments in the reserves policy,, though, should be seen against the background of a general widening of the balance of payments providing an excess of liquidity in the period under review, especially after 2003, mainly related to the exogenous (and inherently unstable) dynamism of capital flows. Finally, chapter 4 deals with the huge problem of external management of an emerging economy, namely the fiscal cost associated with the instruments adopted by the monetary authority. Even though a policy on accumulation of reserves may be positive, in order to reduce the effects of an external crisis that would affect the country, it is necessary to identify the parameters and prudential limits of the reserve policy. For such, it addresses the subject of precautionary reserve holdings, in an attempt to identify optimal levels and maximized fiscal expenditures to Brazil. The key relevant factors determining the Brazilian reserves identified in the second essay, will also allow for a more robust reflection about costs and benefits of such an instrument of external policy management in the post-Bretton Woods era. Essentially, the different adequacy measures and the model-based simulations offer the same inference about the inadequacy of the Brazilian reserve holdings, kept in excessive levels by 2008. Furthermore, as the econometric exercise does not provide much support for the claim that accumulating high levels of reserves is strongly significant to determine the sovereign risk and the costs of external funding for the country; and further, it seems to be related to a huge fiscal cost associated to the sterilization policy, the main conclusion points to the need to adapt the precautionary external management of Brazil to its own institutions, as it seems to run an external policy beyond its conditions.
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Abertura de capitais no Brasil : processos e custos para as empresas que ingressam no mercado de capitais através de Oferta Pública de Ações (IPO)

Zorzan, Marcos Antonio January 2016 (has links)
Ao longo do tempo o contexto da economia mundial e brasileira é de expansão, salvo alguns períodos de retração, onde a economia fica estagnada, a exemplo do momento atual que vivemos. Apesar disso, as produções de riqueza vêm crescendo nos últimos anos e, por consequência, as empresas brasileiras, de um modo geral, têm buscado se desenvolver da mesma forma. Para financiar este desenvolvimento as empresas podem captar recursos através de instituições financeiras com que se relacionam. Entretanto este modelo apresenta limitações em relação ao volume de crédito disponível e também tem se mostrado um dos mais caros do mundo. Desta forma buscam-se outras alternativas de financiamentos não convencionais, como por exemplo o Mercado de Capitais. Este mercado tem amadurecido bastante no Brasil nos últimos anos, tornando-se uma alternativa para as empresas que buscam acompanhar este crescimento. São inúmeras as vantagens proporcionadas, mas, por outro lado, também são muitas as dificuldades do processo de preparação para acessar a este mercado, principalmente pelo pouco preparo das empresas para atender níveis elevados de governança corporativa. O objetivo, então, nesse contexto, na esfera do mercado de capitais é de identificar quais são as adaptações necessárias para as empresas ingressarem neste mercado, através da Oferta Pública de Ações (IPO), bem como identificar quais as mudanças necessárias na empresa, suas regras e principais custos que envolvem a operação, além das exigibilidades legais com a implantação de IPO. Conclui-se que alternativas e soluções existem para as dificuldades encontradas, e que o desafio é justamente enfrenta-las, para o próprio amadurecimento da empresa e também para criar diferencial competitivo frente à concorrência. / Over time, the context of the global and the Brazilian economy's has been the expansion, except for some periods of retraction or stagnant, like the current moment that we are living. Nevertheless, the wealth of productions has been growing in recent years ended, consequently, in general, Brazilian companies has sought to develop in the same way. To finance their development, companies can raise funds through financial institutions. However, this model has limitations, like line of credit and volume, and also Brazilian cost has been one of the most expensive in the world. Thus, some companies are seeking others alternatives for unconventional financing, such as Capital Markets. That market increase a lot in Brazil, in recent years and became an alternative for companies that are seeking to monitor this growth. There are many advantages provided, and by the other hand, many difficulties in preparation of process to access the market, especially in to meet high standards governance corporate. The goal, then, in this context, is to identify what are the adaptations necessary for companies to enter in this market through Initial Public Offering (IPO), just like identified the necessary changes in the company, their rules and main costs involving on the operation, and in addition, legal liabilities with the IPO deployment. It is concluded, that there are alternatives and solutions to the difficulties find, and the challenge is to confront them, for to get the own maturity and also to create a competitive over the competition.
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O papel da abertura financeira no financiamento dos investimentos da economia brasileira ao longo da década de 1990

Arienti, Patricia Fonseca Ferreira January 2004 (has links)
Orientador : José Gabriel Porcile Meirelles / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico. Defesa: Curitiba, 2004 / Inclui bibliografia
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Integração financeira internacional, fluxos internacionais de capitais e crescimento economico : teoria e evidencia / International financial integration, international capital flows and economic growth : theory and evidence

Damasceno, Aderbal Oliveira 12 August 2018 (has links)
Orientador: Daniela Magalhães Prates / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-12T19:42:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Damasceno_AderbalOliveira_D.pdf: 5041435 bytes, checksum: e63ee07c5fdd4f1fe401b36016f53f0f (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo desta Tese é realizar uma análise crítica da abordagem convencional acerca das relações entre Integração Financeira Internacional, fluxos internacionais de capitais e crescimento econômico nas economias nacionais. Pretende-se responder às seguintes questões: existe consenso relativo aos fundamentos teóricos suficiente para fundamentar a hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico? As evidências empíricas corroboram a hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico? A análise da literatura teórica, realizada no Capítulo 1, explicita a ausência de consenso teórico e a fragilidade dos fundamentos teóricos quanto à hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico. A análise da literatura empírica, realizada no Capítulo 2, mostra que as evidências existentes não são suficientes para corroborarem a hipótese de que a Integração Financeira Internacional e os fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento econômico. Por fim, no Capítulo 3, faz-se uma ampla investigação econométrica acerca das relações entre Integração Financeira Internacional, fluxos internacionais de capitais e crescimento econômico para uma amostra de países representativa da economia global e uma amostra de países em desenvolvimento. As evidências econométricas apresentam um padrão claro: i) não há evidências de que a Integração Financeira Internacional e a importação líquida de capitais estimulam a taxa de convergência condicional; ii) não há evidências de que a Integração Financeira Internacional estimula o crescimento de longo prazo do PIB per capita, mesmo em países com alto nível de desenvolvimento institucional, alto nível de desenvolvimento financeiro, alto nível de abertura comercial e ambiente macroeconômico estável; iii) não há evidências de que fluxos internacionais de capitais estimulam o crescimento de longo prazo do PIB per capita, mesmo em países com alto nível de desenvolvimento institucional, alto nível de desenvolvimento financeiro, alto nível de abertura comercial, alto estoque de capital humano e ambiente macroeconômico estável. / Abstract: The goal of this dissertation is to develop a critical analysis of the conventional approach regarding the relationship between International Financial Integration, International Capital Flows and Economic growth for national economies. The idea is to provide answers to the following questions: is there sufficient consensus relative to theoretical fundaments to sustain the hypothesis that the International Financial Integration and international capital flows stimulate economic growth? Empirical evidence corroborate the hypothesis that International Financial Integration and international capital flows foster economic growth? The theoretical literature analysis developed in Chapter 1 clarifies the absence of a theoretical consensus and the fragility of theoretical fundaments regarding the hypothesis that International Financial Integration and international capital flows foster economic growth. The empirical literature analysis developed in Chapter 2 reveals that the existing evidences are not sufficient to corroborate the hypothesis that International Financial Integration and international capital flows stimulate economic growth. Finally, on Chapter 3 develops a wide econometric investigation on the relationships between International Financial Integration, international capital flows and economic growth for a sample of countries that are representative of the global economy and a sample of developing countries. The econometric evidence reveals a clear pattern: i) there is no evidence that International Financial Integration and net import of capitals foster the conditional convergence rate; ii) there is no evidence that International Financial Integration stimulate the long run per capita GDP growth, even for countries with high levels of institutional and financial development, trade openness and stable macroeconomic environment; iii) there is no evidence that international capital flows stimulate the long run per capita GDP growth, even for countries with high levels of institutional and financial development, trade openness, human capital stock and stable macroeconomic environment. / Doutorado / Teoria Economica / Doutor em Ciências Econômicas
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Dinâmica dos fluxos financeiros para os países em desenvolvimento no contexto da globalização financeira / Dynamics of financial flow to developing countries in the context of financial globalization

Weiss, Maurício Andrade, 1983- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Daniela Magalhães Prates / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-25T03:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Weiss_MauricioAndrade_D.pdf: 3099937 bytes, checksum: f12ba1741353723f160b9105d03c2349 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Uma das características fundamentais da dinâmica das finanças internacionais no contexto de globalização financeira é a volatilidade dos fluxos de capitais. Essa volatilidade é decorrente da dominância da lógica financeira sobre a produtiva no capitalismo contemporâneo e das atuais características do sistema monetário internacional (SMI). Em períodos de elevado apetite pelo risco, os fluxos de capitais tendem a elevar sua participação nos países em desesnvolvimento. Já nos momentos de elevada preferência por liquidez, esses fluxos migram para os países desenvolvidos, principalmente para os Estados Unidos. Esta tese pretende dar uma contribuição à literatura empírica sobre os determinantes dos fluxos de capitais aos países em desenvolvimento por meio de um modelo econométrico de dados em painel com a utilização de diferentes métodos: mínimos quadrados ordinários (Ordinary Least Squares), efeitos fixos (fixed effects), efeitos aleatórios (random effects), primeira diferença (first difference) e método dos momentos generalizados (Generalized method of moments). Os resultados obtidos contribuíram com os estudos anteriores que apontaram para um predomínio dos fatores externos sobre os internos na determinação dos fluxos de capitais. Merece destaque o indicador de volatilidade VIX CBOE, o qual se mostrou significativo e com sinal esperado nas quinze equações testadas / Abstract: One of the key features of the dynamics of international finance in the context of financial globalization is the volatility of capital flows. This volatility is due to the dominance of the financial over the productive logic of contemporary capitalism and the current characteristics of the international monetary system (IMS). In periods of high risk appetite, capital flows tend to raise its share in developing countries. But in the periods of high liquidity preference, these flows migrate to developed countries, mainly to the United States. This thesis aims to give a contribution to the empirical literature on the determinants of capital flows to developing countries using an econometric panel data model with the use of different methods: ordinary least squares, fixed effects, random effects, first difference and generalized method of moments. The results contributed to earlier studies that showed a predominance of external factors over internal ones in determining capital flows. Also noteworthy is the CBOE VIX volatility indicator, which showed significant and with the expected sign on the fifteen tested equations / Doutorado / Teoria Economica / Doutor em Ciências Econômicas
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Mobilidade de capitais e vulnerabilidade externa do Brasil = a nova qualidade da dependência financeira (1990:2010) / Capital mobility and external vulnerability : a new quality of financial dependence (1990:2010)

Machado, Fernando D'Angelo, 1983- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Plínio Soares de Arruda Sampaio Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-20T05:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Machado_FernandoD'Angelo_M.pdf: 2906717 bytes, checksum: a9f37eb236f61a8da8c8765bcd3fea25 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O objetivo da dissertação é avaliar a mudança quantitativa e qualitativa no grau de vulnerabilidade externa do balanço de pagamentos do Brasil a crises de fuga de capital de 1990 a 2010, tendo em vista a maior facilidade de movimentação e transferência dos estoques de riqueza do país. Tal mudança está associada à forma de integração da economia ao mercado externo e às reformas neoliberais, que acarretaram em uma maior integração do Brasil no mercado financeiro internacional e nos fluxos de investimento direto. A maior mobilidade dos capitais, produtivos e financeiros, alterou o perfil e o comportamento do capital internacional, o que está refletido na maior volubilidade do passivo externo e, em alguma medida, do estoque interno de riqueza. Levando em consideração as profundas mudanças no capitalismo contemporâneo, o estudo passa pelas transformações estruturais da economia e pelas mudanças que alteraram seu grau de abertura financeira e, assim, elevaram o potencial de saída dos estoques de riqueza do país, com sérias consequências sobre a dependência financeira do país / Abstract: This dissertation aims to examine the quantitative and qualitative changes in the Brazilian balance of payments? vulnerability degree to capital flight crisis, from 1990 to 2010, related to the greater facility of transferring wealth stocks. These changes are associated to the implementation of neoliberal reforms and to the financial opening and integration of national economy to foreign markets, which resulted in a higher degree of international integration in Brazil. The higher capital mobility, either productive or financial, changed international capital profile and behavior, what is reflected in the increased volatility of foreign liabilities and, to some extent, of domestic stock of wealth. Considering the profound changes in the contemporary capitalism, the work deals with economic structural changes and with the alterations in the degree of external financial liberalization, which increased capital flights risk, with serious impacts over financial dependence / Mestrado / Ciências Economicas / Mestre em Ciências Econômicas
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A internacionalização das grandes empresas brasileiras de capital nacional dos anos 90

Silva, Maria Lussieu da 15 March 2002 (has links)
Orientador: Mariano Francisco Laplane / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-01T08:46:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_MariaLussieuda_D.pdf: 19893275 bytes, checksum: 191c1464e501f2f816e395bf9ee883de (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: A tese discute o grau e a direção do processo de intemacionalização da produção das empresas de capital nacional nos anos 90. O estudo em tela está respaldado nos elementos conceituais subjacentes ao processo de internacionalização bem como nas discussões acerca das transformaçõesda economia brasileira na última década, sobretudo àquelas relacionadas aos processos de abertura da economia e da reestruturação da indústria. A análise feita a partir dos dados de um painel de empresas nacionais, selecionadas entre as 500 maiores do país, constatou que, com raras exceções, o grau de internacionalização da produção das grandes empresas de capital nacional é baixo, tanto sob a ótica da parcela da produção no Brasil que é destinada ao exterior, via exportações, como pela ótica dos que produzemfora do país, via investimentos diretos no exterior / Abstract: The thesis concems the degree and direction of the process of intemationalization of the production of national capital in the 1990s. The study is supported in its conceptual elements underlying the process of intemationalization as well as in the discussions around the transformations of the Brazilian economy in the last decade, especially around those related to the processes of the opening up of the economy and the restructuring of industry. The analysis is based on the data from the boards of national companies, selected from among the 500 largest in the country, and it shows that, with rare exceptions, the degree of intemationalization of the production of the large companies with national capital is low, as much frem the point of view of the amount of production in Brazil that is destined for export as from the point of view of what they produce outside of the country byway of foreign investment / Doutorado / Politica Economica / Doutor em Ciências Econômicas
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[en] CAPITAL FLOWS AND ECONOMIC GROWTH: THE ROLE OF FINANCIAL DEPTH AND THE EXCHANGE RATE CHANNEL / [pt] FLUXOS DE CAPITAIS E CRESCIMENTO ECONÔMICO: O PAPEL DO APROFUNDAMENTO FINANCEIRO E O CANAL DO CÂMBIO

ANDRE DINIZ JUNQUEIRA 03 September 2008 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho é investigar empiricamente uma possível relação de causalidade entre fluxos de capitais (e abertura financeira de um modo geral) e o crescimento econômico de longo prazo dos países. Utilizando uma amostra de 70 países para o período de 1970-2004 foram realizadas uma série de estimações econométricas em painel em vista de se medir o impacto de um fluxo mais elevado de capitais sobre a produtividade das economias. Uma vez que a literatura documenta uma possível assimetria neste efeito, no sentido de que capitais externos devem ser benéficos somente para países que já possuem uma capacidade absorciva mínima, ou seja, que são capazes de converter de forma eficaz esses capitais para investimentos produtivos que alavancam o crescimento, utilizamos termos de interações nas regressões. Mais especificamente testou-se o papel que o aprofundamento financeiro de um país, medido como a razão do volume de crédito doméstico privado sobre o PIB, desempenha nesta relação entre fluxos de capitais e crescimento. Os resultados obtidos indicam que, para economias com razão crédito/PIB maior que um nível de threshold que varia entre 25 e 30%, o impacto de maiores fluxos de capitais é positivo e significante. Para abaixo desse threshold o impacto é negativo. Uma vez que fluxos excessivos de capitais externos exercem forte pressão de apreciação da taxa real de câmbio de um país, e que tal apreciação pode ser maléfica ao crescimento da produtividade uma vez que impõe perdas significantes aos setores de bens tradables, pode ocorrer que países com baixo aprofundamento financeiro cresceram a taxas menores em resultado de maiores fluxos de capitais devido a uma apreciação excessiva do câmbio real. No entanto, as estimações das regressões entre desalinhamentos da taxa real de câmbio e crescimento apontam um efeito significante e negativo do ponto de vista estatístico, porém insignificante do ponto de vista econômico. / [en] The objective of this paper is to investigate empirically a possible causal relation between capital flows (and financial openess in a widely fashion) and long run economic growth. With a sample of 70 countries in the period ranging from 1970 to 2004 we estimated econometric panels to test for the presence of a productivity growth enhancing effect of higher capital flows. Since the literature points out an assimetric effect in the sense that foreign capital is desirable only for countries which have attained a certain level of absorptive capacity, that means, which are more able to convert them to productive capital, interactive terms were included in the regressions. More specifically, we tested the role of the financial depth, measured as the ratio of domestic private credit over GDP, on the relationship between capital flows and growth. The results obtained show that economies which have already attained a certain ratio of credit over GDP greater than a threshold that varies between 25% and 30% has a positive and significant impact of capital flows on growth. Below this threshold, this impact is negative. Since excessive capital flows exerts a pressure of strong appreciation of the real exchange rate of a country and that appreciation may be negative to productivity growth since it imposes significant losses to tradables sectors, it is possible that countries with a low financial depth had grown less because of the effects of appreciation of the exchange rate caused by capital flows. However, the regression estimates between real exchange rate misalignments and growth show a negative significant effect by a statistical standpoint but insignificant by an economic standpoint.

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