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Eficácia do tratamento com antibiótico injetável associado a selante de tetos sobre a saúde do úbere de novilhas com lactações induzidas / Efficacy of injectable antibiotic treatment associated with roof sealant on udder health of heifers with induced lactationCamylla Pedrosa Monteiro 31 August 2018 (has links)
O estudo teve como objetivos avaliar: 1) produção e composição do leite de novilhas submetidas a protocolo de indução de lactação (PIL); 2) eficácia de antibiótico injetável associado a selante de tetos sobre a prevalência de infecções intramamárias (IIM) e contagem de células somáticas (CCS) e 3) eficácia de GnRH sobre regressão de cistos foliculares (CFs) e taxa de concepção inicial e prenhez acumulada em novilhas tardias. Foram utilizadas 114 novilhas da raça Jersolando (Holandesa x Jersey), com 34,7 ± 4,8 (média ± desvio padrão) meses de idade, 439 ± 56,35 kg de peso corporal e 3,00 ± 0,30 de escore de condição corporal (ECC). O utilizado PIL era composto por benzoato de estradiol, progesterona injetável, prostaglandina, dexametasona e somatotropina recombinante bovina. Dezesseis dias antes do PIL as novilhas foram aleatoriamente distribuídas em dois grupos: a) ATBS (n=57, 1mL/kg Norfloxacina injetável Norflomax®, Ourofino Saúde Animal), via intramuscular associado com selante de tetos (4g subnitrato de bismuto Sellat®, Ourofino Saúde Animal), e b) CONT (n=57) sem a aplicação de nenhum medicamento. A lactação iniciou-se no 21º dia do PIL e os animais foram submetidos à duas ordenhas diárias. No 15º dia de lactação (DEL) foi realizado diagnóstico de CFs e mais dois grupos foram criados de acordo com peso corporal, ECC e presença/ausência de CFs: a) GnRH (n=53, 5 mL de GnRH injetável Sincrofort®, Ourofino Saúde Animal) e b) Controle (n=53). Do total (n=104), 91% das novilhas induzidas responderam com sucesso ao PIL com média de produção de leite de 15,19 kg/leite/dia durante as primeiras 22 semanas de lactação. Os tratamentos foram avaliados em fatorial 2x2, sendo o fator 1 correspondente ao tratamento com ATBS e o fator 2 correspondente ao tratamento com GnRH. O ATBS não alterou a produção de leite quando comparado com o GnRH. A prevalência de IIM nas duas primeiras semanas de lactação foi de 18% com o ATBS e 28% nas não tratadas, e Staphylococcuscoagulase negativa (SCN) foi o patógeno mais frequentemente isolado no 7º (20,95%) e 14º (17,11%) DEL. Os quartos mamários tratados com ATBS tiveram 0,56 vezes menos risco de IIM e diminuíram a CCS em relação aos controles. A aplicação de GnRH não influenciou na cura dos CFs em relação aos controles. A ciclicidade aos 45 dias de lactação foi de 68% e 35% para os animais tratados com ATBS e controle, respectivamente. Já para os tratados com GnRH, a ciclicidade foi de 57% e 46% para o controle. No tratamento com ATBS houve taxa de prenhez acumulada de 60% contra 89% no controle, enquanto que o tratamento com GnRH não influenciou esta variável. A indução de lactação foi eficaz em novilhas e o tratamento com ATBS diminuiu a prevalência de IIM nas duas primeiras semanas de lactação. / The present study aimed to evaluate: 1) the milk production and composition of heifers submitted to lactation induction protocol (PIL), 2) the effectiveness of injectable antibiotic treatment associated with teat sealant on the prevalence of intramammary infections (IMI) and somatic cell count (SCC), and 3) the effectiveness of GnRH treatment on follicular cyst (FC) regression and optimization of the accumulated pregnancy rate in late heifers. Thus, 114 heifers of Jersolando breed (Holstein x Jersey) were used, with 34.7 ± 4.8 (mean ± standard deviation) months of age, 439 ± 56.35 kg of body weight and 3.00 ± 0.30 body condition score (BCS). The heifers were housed in Compost bedded-pack barns shed and submitted to the PIL consisting of estradiol benzoate, injectable progesterone, prostaglandin, dexamethasone and bovine recombinant somatotropin. Sixteen days prior to initiation of PIL, heifers were randomly assigned to two groups: a) ATBS (n = 57, 1mL/kg Norfloxacin injectable Norflomax®, Ourofino Animal Health), intramuscularly, associated with internal teat sealant (4g bismuth subnitrate Sellat®, Ourofino Animal Health), and b) CONT (n=57) without the application of any medication. Lactation began on the 21stday of the PIL and the animals were submitted to two daily milking. On the 15th day in milk (DIM) a diagnosis of FC was performed and two other groups were created according to body weight, BCS and presence / absence of CFs: a) GnRH (n = 53, 5 mL of Sincrofort® injectable GnRH, Ourofino Animal Health) and b) Control (n = 53). From 104 induced heifers, 91% responded successfully to PIL, with a mean milk yield of 15.19 kg/milk/day during the first 22 weeks of lactation. The treatments were evaluated in a 2x2 factorial, with factor 1 corresponding to the ATBS treatment and factor 2 corresponding to GnRH treatment. The ATBS treatment did not change the milk production when compared to those treated with GnRH. The prevalence of IMI during the first two weeks of lactation was 18% for ATBS-heifers and 28% for untreated heifers. Staphylococcus coagulase negative (SCN) was the most frequently isolated pathogen in the 7th (20.95 %) and 14th (17.11%) DIM. The ATBS-treated mammary quarters had a 0,56lower times risk of infection and decreased the SCC compared to controls, with or without GnRH. The GnRH application did not influence on the cure of FCs in relation to control. Cyclicity at 45 days of lactation was 68% for the animals treated with ATBS and 35% for the control, while the animals treated with GnRH had a cyclicity of 57% and 46% for the control. The ATBS had cumulative pregnancy rate of 60%, in the control was 89% and the GnRH treatment did not influence this variable. Induction of lactation was effective in heifers and treatment with ATBS decreased the prevalence of IMI in the first two weeks of lactation.
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Follicular regulatory T cell migration and differentiationVanderleyden, Ine January 2019 (has links)
The germinal centre (GC) response is critical for generating highly effective humoral immune responses and immunological memory that forms the basis of successful immunisation. Control of the output of the GC response requires Follicular regulatory T (Tfr) cells, a subset of Foxp3+ Treg cells located within germinal centres. Tfr cells were first characterised in detail in 2011 and because of this relatively little is known about the exact role of Tfr cells within the GC, and the mechanism/s through which they exert their suppressive function. At the outset of this work, the major barrier to understanding Tfr cell biology was the lack of appropriate tools to study Tfr cells specifically, without affecting Tfh cells or other Treg cell subsets. This thesis set out to develop a strain of mice that specifically lacks Tfr cells. A unique feature of Tfr cells is their CXCR5-dependent localisation within the GC. Therefore, genetic strategies that exclude Treg cells from entering the GC are a rational approach to generating a mouse model that lacks Tfr cells. To this end, I generated a strain of mice that lacks CXCR5 on Foxp3+ Treg cells. These animals show a ~50% reduction in GC localised Tfr cells, and a GC response that is comparable to control animals. These data indicated that redundant mechanisms are involved in Treg cell homing to the GC. I identified CXCR4 as a chemokine receptor that is also highly expressed on Tfr cells, and hypothesised that it may also be involved in Tfr cell localisation to the GC. Surprisingly, simultaneous deletion of both CXCR4 and CXCR5 in Treg cells resulted in a less marked reduction in Tfr cells compared to deletion of CXCR5 alone, suggesting that CXCR4 might be involved in negative regulation of Treg homing to the GC. These data identify both CXCR4 and CXCR5 as key regulators of Tfr cell biology. Bcl6 drives Tfr cell differentiation, but how this transcriptional repressor facilitates commitment to the Tfr cell subset is unknown. I hypothesised that Bcl6 drives Tfr cell differentiation by repressing Tbx21, the transcriptional regulator involved in the differentiation of Th1-like Treg cells. I tested this hypothesis in Bcl6fl/fl CD4cre/+ animals and unexpectedly found that loss of Bcl6 regulates Treg cell differentiation in the absence of immunisation or infection. I have demonstrated that thymic loss of Bcl6 results in an increase in activated effector Treg cells, which occurs very early in life. These data point to a novel role for Bcl6 in preventing early thymic Treg activation, indicating that Bcl6 has a global role in Treg development and differentiation that is not simply limited to Tfr cells.
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Efeito do sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA) sobre células foliculares nos estágios antral inicial e pré-ovulatórioSchneider, Júlia January 2017 (has links)
O folículo ovariano é composto pelo oócito (gameta feminino) e por várias camadas de células foliculares somáticas, sendo que destas, as mais intimamente associadas com o oócito são as células do cumulus oophorus (CCs), as quais estão em contato direto com o gameta feminino e formam o complexo cumulus-oócito (CCO), e as células murais da granulosa (CGs), que revestem a parede do folículo ovariano. Visto que estas CGs e CCs são facilmente acessadas durante tratamentos de reprodução assistida (RA), que podem ser coletadas sem comprometimento do oócito e que são descartadas após a recuperação do oócito é possível que elas sejam utilizadas em pesquisas que visam elucidar a fisiologia ovariana. No entanto, quando recuperadas, nos ciclos de reprodução assistida, estas células se encontram em um estado luteinizado, devido ao tratamento hormonal que as pacientes realizam. Sabe-se que o uso de CGs luteinizadas em cultura celular para o estudo do processo molecular ovulatório é limitado visto esta prévia exposição celular às gonadotrofinas e ao seu estado luteinizado. Porém, foi demonstrado que CGs luteinizadas podem readquirir sua capacidade de resposta à estimulação por gonadotrofinas, recuperando características semelhantes às daquelas de folículos não luteinizados nos estágios iniciais de diferenciação (early antral não luteinizado). A estimulação destas células com FSH causa aumento na expressão de genes que caracterizam CGs típicas de folículos pré-ovulatórios (pré-ovulatório não luteinizado). Ainda, outra questão importante com relação ao folículo ovariano diz respeito à ação dos androgênios nesta estrutura ovariana, sendo que já se sabe que a ativação do receptor de androgênio, localizado nas células foliculares, é capaz de modular a expressão e a atividade de genes importantes para a manutenção do desenvolvimento do folículo ovariano. Desta forma, sugere-se que o efeito reprodutivo do tratamento com dehidroepiandrosterona (DHEA) e seu sulfato (SDHEA), importantes androgênios, pode ser devido às suas ações justamente no microambiente folicular. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a exposição de células foliculares desluteinizadas (estágios early antral e pré-ovulatório) ao SDHEA. Para isto, células da granulosa e do cumulus foram obtidas de pacientes submetidas à fertilização in vitro e foram cultivas separadamente. Inicialmente, fez-se a determinação do melhor tempo de cultivo deste modelo celular proposto, dentre 6, 8 ou 10 dias de cultivo. As análises de viabilidade celular realizadas mostraram que o melhor tempo para o cultivo primário folicular, para as próximas etapas do trabalho, seria de oito dias. Após, também por análises de viabilidade celular, a melhor dose de SDHEA para exposição às células foliculares foi determinada dentre cinco doses testadas em comparação a um controle sem exposição hormonal. As análises mostraram que a dose mais adequada a ser utilizada era a dose de 0,08 μM de SDHEA. Posteriormente, tendo definido o melhor tempo de cultivo e a dose ideal de exposição das células em questão ao SDHEA, os experimentos foram realizados com dois grupos experimentais distintos: células early antral não luteinizadas e células pré-ovulatórias não luteinizadas – expostas ao FSH. Ambos os grupos foram divididos em dois subgrupos: grupo controle (sem exposição hormonal) e grupo SDHEA (com exposição ao SDHEA). Foram feitas dosagens hormonais de SDHEA, de estradiol e de progesterona nos dias 1, 4, 6 e 8 do sobrenadante do cultivo celular. A análise ao longo do tempo mostrou que os valores das dosagens de SDHEA se mantiveram constantes no grupo controle durante todo o período de cultivo celular, não havendo diferença estatística entre as quatro dosagens hormonais feitas neste grupo. Por outro lado, no grupo tratado houve diferença nos valores deste hormônio nos dias 6 e 8, em comparação aos dias 1 e 4, devido justamente ao tratamento com SDHEA realizado neste grupo experimental. Com relação ao estradiol, independente do tipo celular e do estágio de desenvolvimento, foi possível ver que a sua secreção era elevada no primeiro dia de cultivo, diminuindo nos outros dias devido às condições e ao tempo de cultivo do protocolo de desluteinização celular. Além disso, as células tratadas com SDHEA apresentaram uma secreção de estradiol superior àquelas não tratadas. Por fim, as dosagens de progesterona revelaram que o tratamento com SDHEA não alterou a secreção deste hormônio pelas células, em nenhum dos dois estágios de desenvolvimento. Ainda, as células apresentaram uma secreção aumentada de progesterona no sexto dia de cultivo celular em comparação ao primeiro e ao quarto dia; porém, esta secreção começou a diminuir quando do oitavo dia de cultivo. Tendo em vista os resultados obtidos, podemos concluir que o tratamento com SDHEA é capaz de aumentar a secreção de estradiol de células foliculares não luteinizadas, não alterando a secreção de progesterona dessas mesmas células. Mais estudos são necessários para um melhor entendimento dos efeitos do SDHEA nos processos que compõem a foliculogênese. / Ovarian follicle is formed by the oocyte (female gamete) and somatic follicular cells. Those closer to the oocyte are cumulus oophorus cells (CCs), which are in direct contact with the female gamete, and the granulosa mural cells (GCs), which form the wall of the ovarian follicle. As GCs and CCs are easily accessed during assisted reproduction procedures and are discarded after oocyte retrieval, they can be used in research aimed at elucidating ovarian physiology. However, when recovered in assisted reproduction cycles, these cells are in a luteinized state due patient hormonal treatment. It is known that the use of luteinized GCs to study the molecular ovulatory process is limited due to this prior cellular exposure to gonadotrophins and their luteinized state. However, luteinized CGs have been shown to reacquire similar characteristics to those of non-luteinized follicles in early stages of differentiation (non-luteinized early antral). Stimulation of these cells with follicle stimulating hormone (FSH) increases expression of genes that characterize CGs typical of pre ovulatory follicles (non-luteinized pre ovulatory). Another important question regarding the ovarian follicle relates to androgens action in this ovarian structure. As it is known, androgen receptor activation, located in follicular cells, is able to modulate expression and activity of important genes for the maintenance of ovarian follicle development. Thus, authors suggest that the reproductive effect of dehydroepiandrosterone (DHEA) and their sulfate (SDHEA) treatment, important androgens, may be due their actions precisely in the follicular microenvironment. Consequently, the aim of this work was to analyze the exposure to SDHEA of non-luteinized follicular cells (early antral and pre-ovulatory stages). Granulosa and cumulus cells were obtained from patients submitted to in vitro fertilization and were separately cultivated. Initially, the best culture time of this proposed cellular model was determined among 6, 8 or 10 days of culture. Cellular viability analysis showed that primary follicular culture for the next steps of the study would be of 8 days. Thereafter, cellular viability assays were used to determine the best SDHEA dose among 5 doses to follicular cells exposure in comparison to a control without hormonal exposure. The analysis showed that the best dose to use was 0,08 μM of SDHEA. Subsequently, after defined the best culture time and the ideal exposure dose of the cells to SDHEA, experiments were performed with two different experimental groups: non-luteinized early antral cells and non-luteinized pre ovulatory cells – exposed to FSH. Both groups were divided in two subgroups: control group (no hormonal exposure) and SDHEA group (with SDHEA exposure). SDHEA, estradiol and progesterone hormonal dosages of the cell culture supernatant were done on days 1, 4, 6 and 8. Over time analysis revealed that SDHEA values were constant in control group during all the cell culture period, without statistical difference between the four hormonal dosages performed in this group. However, treated group showed a difference in the values of this hormone on days 6 and 8, compared to days 1 and 4, due to treatment with SDHEA of these experimental group . Regarding estradiol, independent of cell type and stage of development, it was possible to see that its secretion was high on the first day of culture, decreasing in others due to conditions and time of culture of the non-luteinized cells protocol. In addition, the SDHEA treated cells presented higher estradiol secretion than those not treated. Finally, progesterone dosages revealed that treatment with SDHEA did not alter this hormone secretion from the cells in either of the two development stages. Besides that, the cells had an increased progesterone secretion on the sixth cell culture day compared to first and fourth day; however, this secretion began to decrease on the eight day of culture. In conclusion, SDHEA treatment is able to increases the non-luteinized follicular cells secretion of estradiol, but it is not able to modify the progesterone secretion of the same cells. More studies are needed to better understand the effects of SDHEA on the process that make part of folliculogenesis.
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Requirement of follicular estradiol for the onset of luteolysis in Bos indicus cows supplemented with progesterone at early diestrus / Requerimento do estradiol folicular para o momento da luteólise em vacas Bos indicus suplementadas com progesterona no início do diestroCardoso, Beatriz de Oliveira 11 August 2017 (has links)
In beef cows, long-acting injectable progesterone (iP4) supplementation in the early diestrus has paradoxical effects, as it both increases fertility in the field as well as induces anticipation of luteolysis in part of the treated animals. Considering that estradiol (E2) from the ovarian follicles during the luteal phase plays a central role in the induction of uterine PGF2α release and luteal regression, here we tested the central hypothesis that the absence of post-deviation follicles (i.e., a low E2 tone) delays the early onset of luteolysis and extends the estrous cycle in Bos indicus cows supplemented with iP4. This dissertation consists of two studies. A first study was carried out to validate the use of cytologic brushes (cytobrush) as a tool to collect sequential samples of endometrium to characterize temporal changes in the transcriptome along the estrous cycle. It was concluded that the cytobrush technique was confirmed as a reliable, repeatable, and safe method for studying bovine uterine biology in vivo. In the second study, cyclic Nelore cows were synchronized and distributed in a 2 x 2 factorial arrangement to receive treatment with placebo or 300 mg iP4 three days after ovulation (D0), and to be subjected or not to follicular aspiration (FA) during the luteal phase. Endometrial samples were collected on D15, D17 and D19 using the cytobrush technique, and abundance of transcripts was measured by qPCR. The iP4 decreased the size of the largest follicle on D6 and the area of the CL between D8 and 10 compared to the placebo groups. Cows submitted to FA had a longer cycle but timing of luteolysis was similar to non-FA cows. Treatment with iP4 and submitted to FA tended to advance the timing of structural luteal regression ( ≤D16). Furthermore, in the moments preceding luteolysis (D11 to D16), cows from this group that underwent luteolysis before or at D16 presented a smaller CL compared with cows of the same group that underwent luteolysis after D16. In addition, cows treated with iP4 that presented early luteolysis had a smaller CL across the luteal phase. There were no significant differences in the abundance of endometrial transcripts related to programming (PGR, ESR1) or execution (OXTR, PTGS2) of PGF2α release. In summary, supplementation of P4 at early diestrus affected CL growth but did not modulate endometrial transcripts associated with luteolysis, suggesting that the uterine component might not be involved in this process. It is concluded that CLs impaired by exposure to iP4 during luteogenesis are most likely to undergo early luteal regression, and this may be exacerbated by low E2 concentrations resulting from FA. In conclusion, we rejected the hypothesis that reduced follicular E2 could prevent iP4-induced early onset of luteolysis in Bos indicus cows. / Em vacas de corte, a suplementação com progesterona injetável de longa ação (iP4) no diestro inicial tem efeitos paradoxais, uma vez que tanto aumenta a fertilidade a campo quanto induz a antecipação da luteólise em uma parte dos animais tratados. Considerando que o estradiol (E2) proveniente dos folículos ovarianos durante a fase luteal desempenha um papel central na indução da liberação de PGF2α uterina e regressão luteal, testou-se a hipótese central de que a ausência de folículos pós-desvio previne a antecipação do momento da luteólise e prolonga o ciclo estral em vacas Bos indicus suplementadas com iP4. Esta dissertação consiste em dois estudos. Um primeiro estudo foi realizado para validar a utilização de escovas citológicas (cytobrush) como uma ferramenta para coletar amostras sequenciais do endométrio para caracterizar as mudanças temporais no transcriptoma ao longo do ciclo estral. Concluiuse que a técnica de cytobrush foi confirmada como um método confiável, repetível, e seguro para o estudo da biologia uterina bovina in vivo. No segundo estudo, vacas Nelore cíclicas foram sincronizadas e distribuídas em um arranjo fatorial 2 x 2 para receber tratamento com placebo ou 300 mg de iP4 três dias após a ovulação (D0), e serem submetidos ou não à aspiração folicular (AF) durante a fase lútea. Amostras endometriais foram coletadas no D15, D17 e D19 usando a técnica de cytobrush, e a abundância de transcritos foi medida por qPCR. A iP4 diminuiu o tamanho do maior folículo no D6 e a área do CL entre D8 e D10 comparado aos grupos placebo. Vacas submetidas à AF tiveram um ciclo mais longo, porém o momento da luteólise foi semelhante ao das vacas não aspiradas. O tratamento com iP4 e AF tendeu a adiantar o momento da regressão lútea estrutural (≤ D16). Além disso, nos momentos precedentes à luteólise (D11 ao D16), vacas desse grupo detectadas em luteólise antes ou no D16 apresentaram um CL menor em comparação com vacas do mesmo grupo em luteólise após o D16. Adicionalmente, vacas tratadas com iP4 com luteólise precoce apresentaram um menor CL ao longo da fase lútea. Não houve diferenças significativas na abundância de transcritos endometriais relacionados com a programação (PGR, ESR1) ou execução (OXTR, PTGS2) da liberação de PGF2α. Em resumo, a suplementação com iP4 no início do diestro afetou o crescimento do CL mas não modulou os transcritos endometriais associados com a luteólise, sugerindo que o componente uterino pode não estar envolvido neste processo. Conclui-se que CLs comprometidos pela exposição à iP4 durante a luteogênese são mais susceptíveis à regredir antecipadamente, e isto pode ser exacerbado por baixas concentrações de E2 resultantes da AF. Em conclusão, rejeitamos a hipótese de que a redução do E2 folicular previne a antecipação da luteólise induzida pela iP4 em vacas Bos indicus.
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Linfoma folicular em pacientes até 40 anos: características anátomo-clínicas e moleculares / Follicular lymphoma in patients younger than 40 years: a clinicopathological and molecular studyDuarte, Ívison Xavier 04 November 2013 (has links)
O linfoma folicular é entidade clinicamente heterogênea, com carência de marcadores prognósticos que estratifiquem grupos de risco para otimização do manejo. É relativamente raro em pacientes abaixo de 40 anos. Os aspectos clínicos e patológicos desse tipo de linfoma, nessa faixa etária, assim como o comportamento biológico, são pouco conhecidos. No presente estudo, uma série de 208 pacientes entre 19-40 anos de idade foi, retrospectivamente, avaliada quanto aos achados anatomoclínicos e moleculares. Essas variáveis foram, então, correlacionadas com seguimento e sobrevida. A mediana de idade na apresentação foi de 35 anos, com leve predomínio no sexo feminino (56%). A maioria dos casos se manifestou como doença nodal (87%). Concomitância de linfoma folicular com linfoma difuso de grandes células B foi encontrada em 7 (3%) pacientes. Estudos imuno-histoquímicos revelaram expressão de CD10 (91%), BCL6 (97%), BCL2 (95%), MUM1/IRF4 (17%) e CD23 (25%). Rearranjos envolvendo os genes BCL2 e BCL6 foram encontrados em 74% e 20%, respectivamente. A sobrevida média geral estimada dos pacientes, em que foi possível o seguimento, foi de 13 anos. Presença de anemia, elevação da desidrogenase lática, acometimento de medula óssea, índice prognóstico internacional do linfoma folicular na faixa de alto risco, padrão de \"céu estrelado\", Ki-67 >= 50% e ausência do rearranjo do gene BCL2 e presença do BCL6 relacionaram-se diretamente com pior sobrevida geral. O estadiamento de Ann Arbor III/IV e MDM2 >=20% têm fortes indícios desta associação negativa com sobrevida geral. A combinação BCL2+ e BCL6- correlacionou-se com maior sobrevida média. O grau histológico determinou redução gradual da sobrevida, com semelhanças nas curvas de sobrevida entre os graus 1, 2 e 3A. Não houve diferença significativa para as curvas de sobrevida relacionando faixa etária, persistência da zona do manto, presença de áreas difusas, fibrose, expressão de CD10, BCL6 ou CD23, padrão de trama de células foliculares dendríticas ou clonalidade para cadeia leve de imunoglobulina. Esses achados revelaram que o linfoma folicular em adultos jovens apresenta similaridades com o linfoma folicular que ocorre em adultos mais velhos, incluindo a frequência de apresentação nos diversos sítios anatômicos, grau histológico e fatores prognósticos adversos / Follicular lymphoma is a clinically heterogeneous group of disease and therefore with a need of characterization of prognostic markers to stratify risk groups and to optimize clinical management. It is relatively rare in patients younger than 40 years, and the clinicopathologic characteristics and biological behavior in this age group are poorly understood. In the current study, samples from a cohort of 208 patients between 19-40 years of age were evaluated retrospectively with respect to clinical, histologic and molecular characteristics. These findings were then correlated with the follow up and the clinical outcome. The median age at presentation was 35 years with a slight female preponderance (56%). Most of the cases presented with nodal disease (87%). Concomitant follicular lymphoma and diffuse large B-cell lymphoma was observed in 7 (3%) patients. Immunohistological studies showed the expression in the following frequency: CD10 (91%), BCL6 (97%), BCL2 (95%), MUM1/IRF4 (12%), MDM2 (17%) and CD23 (25%). BCL2 and BCL6 rearrangements were present in 74%, and 20%, respectively. The estimated overall survival of patients was 13 years (mean). The presence of anemia, elevated lactose dehydrogenase, bone marrow involvement, high-risk follicular lymphoma international prognostic index, \"starry sky\" appearance, proliferative index >= 50%, absence of BCL2 rearrangement and presence of BCL6 rearrangement correlated with adverse overall outcome. Ann Arbor stage III/IV and MDM2 >= 20% correlated with high trend toward worse overall survival. The combination BCL2+ and BCL6- was associated with better overall survival. No impact on overall survival was observed related to age, persistence of mantle zone, presence of diffuse areas, fibrosis, expression. of CD10, BCL6 or CD23, follicular dendritic cells meshwork or clonality. These findings revealed that follicular lymphoma in young adults demonstrate similarities with that of older adults, including the frequency of presentation at various anatomic sites, grade, and adverse prognostic factors
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Resposta superovulatória na primeira onda de crescimento folicular em doadoras Nelore (Bos indicus) / Superovulatory response during the first follicular wave in Nelore (Bos indicus) donorsNasser, Luiz Fernando Tonissi 31 January 2006 (has links)
Três experimentos foram realizados para testar a hipótese de que a resposta superestimulatória de doadoras Nelore (Bos indicus) com tratamentos iniciados próximo à ovulação durante a primeira onda de crescimento folicular seria maior ou comparável àquela decorrente de tratamentos convencionais. Os animais foram aleatoriamente alocados em três grupos. As doadoras dos Grupos 1 - Onda 1 s/P4 e 2 - Onda 1 c/P4 foram superestimuladas na primeira onda de crescimento folicular, e as do Grupo 3 - SincBE+P4/P4 quatro dias após a sincronização da emergência folicular com estradiol e progesterona. Os animais receberam dispositivo intravaginal de Progesterona (CIDR) associado a 50mg de Progesterona e 2,5mg de Benzoato de Estradiol (IM) no Dia 0. Os animais dos Grupos 1 e 2 receberam PGF2α no Dia 5 e 12,5mg Armour de LH (Lutropin) 24 horas após a remoção do CIDR (Dia 9), e no Dia 11 iniciou-se o tratamento superovulatório. As doadoras do Grupo 2 receberam um novo CIDR juntamente com a primeira dose de FSH (Dia 11). Todos os animais foram superestimulados com 133mg NIH-FSH-P1 de Folltropin diluídos em 10ml, em duas aplicações diárias de 1ml, por cinco dias. No último dia de tratamento, junto com o FSH foram aplicadas doses luteolíticas de PGF2α nos Grupos 2 e 3 o CIDR foi removido na ultima aplicação. Todas as doadoras receberam 25mg de LH 24 horas após a ultima dose de FSH e foram inseminadas 12 e 24 horas após o LH. Os embriões foram coletados e avaliados pelo mesmo veterinário sete dias após a inseminação. No primeiro experimento, as quantidades de embriões transferíveis não foi significativamente diferente entre os grupos 2 e 3 (8,0 ± 1,8 x 6,6 ± 2,0), e ambas foram maiores que as do 1 (0,2 ± 0,2; P<0,05). Como não houve diferença entre os Grupos 2 e 3 nos parâmetros analisados, o Grupo 3 foi excluído dos outros dois experimentos. No segundo experimento, as doadoras receberam os mesmos tratamentos dos Grupos 1 e 2, mas foram abatidas 12 horas após receberem 25mg de LH (Dia 16) e tiveram seus ovários removidos e levados para o laboratório, para classificação. Os oócitos foram aspirados e avaliados quanto à maturação pela expansão do COC. Os animais que não receberam dispositivo de P4 durante o tratamento superovulatório apresentaram maior número de oócitos não maturados (6,4 ± 2,7 x 1,2 ± 0,9; P< 0,05). O terceiro experimento foi semelhante ao segundo, com a diferença de que os animais foram inseminados 12 horas após o tratamento com 25mg de LH, e tiveram as estruturas coletadas 7 dias após a IA. Os resultados desse experimento confirmaram os do primeiro, no qual animais sem suplementação exógena de P4 durante o tratamento superovulatório apresentaram menor número de embriões transferíveis que o grupo com P4 (0,0 ± 0,0 x 3,9 ± 1,1; P<0,05). Os resultados obtidos retificam a hipótese, demonstrando que a superovulação durante a primeira onda de crescimento folicular em novilhas Nelore é eficiente somente com suplementação exógena de P4 / Three experiments were design to test the hypothesis that superovulatory (SPO) response of Nelore (Bos indicus) donors to treatments administered during the first follicular wave, initiated at the expected time of ovulation, will elicited a higher or a comparable response to traditional protocols. In the first experiment, cows were randomly allocated into 1 of 3 treatment groups. Cows in Group Wave 1 without P4 e Group Wave 1 with P4 were superstimulated during the first follicular wave and cows in the Control Group were superstimulated after synchronized follicular wave emergence using estradiol and progesterone. All cows received a CIDR device and an injection of 50mg of P4 and 2.5mg EB on Day 0. Cows in Groups Wave 1 with P4 and Wave 1 without P4 were also treated with PGF2α on Day 5 and 12,5mg Armour of pLH (Lutropin) 24 h after CIDR removal (Day 9), to synchronize ovulation. The SPO treatments were initiated on Day 11; donor cows in Group Wave 1 with P4 also received a new CIDR device at the time of the first FSH injection. All donors in three groups were superstimulated with a total dose of 133mg NIH-FSH-P1 of Folltropin-V, divided into twice daily injections of the same dosage (13,3mg diluted in 1ml) over 5 days. On the last day of FSH treatment, all animals received PGF2α after each FSH injection and cows in Group Wave 1 with P4 and Control Group had their CIDR removed at the time of the last FSH injection. All cows received 25 mg of pLH 24h after the last FSH treatment and were AI 12 and 24h later. Ova/embryo collection and evaluation was done 7d after, aIl by the same veterinarian. Results indicate that there was no difference in the numbers of transferable embryos in CIDR treated donor cows when SPO treatments were initiated at the time of emergence of either the first follicular wave Group Wave 1 with P4 (8.0 ± 1.8) or following synchronization of follicular wave emergence with BE + P4, control Group (6.6 ± 2.0), but both were greater than when SPO treatments were initiated at the first follicular wave without the use of a CIDR device, Wave 1 without P4 (0.2 ± 0.2; P<0,05). Since there were no differences between Groups Wave 1 with P4 and control on all the end points, this group was dropped from the others experiments. A second experiment was performed in order to evaluate the quality of oocyte recovered after animals were treated under the same protocol of Groups Wave 1. The SPO treatments were the same described previously, however 12h after the injection of 25mg of pLH animals were slaughtered and their ovaries were taken to an IVF lab. Follicles were aspirated and the oocyte was evaluated and those with an expanded COC were considered mature. Animals in Group Wave 1 without P4 showed a greater (P<0,05) number of immature oocyte (6.4 ± 2.7) than Group Wave 1 with P4 (1.2 ± 0.9). The third experiment was performed to confirm the results of the first experiment. The treatments were similar as the second experiment, however, animals were AI 12 and 24h after the 25mg of pLH and had ova/embryos collection and evaluation 7 d after by the same veterinarian. Results of this experiment confirmed the first experiment presenting a greater (P<0,05) number of transferable embryos in Group Wave 1 with P4 (3.9 ± 1,1) when compared to Group Wave 1 without P4 (0.0 ± 0.0). The results did not support the hypothesis, showing that exogenous P4 is necessary in order to superovulate Nelore during the first follicular wave
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Sincronização da ovulação com dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR®) em novilhas Bos indicus, Bos indicus x Bos taurus e Bos taurus / Synchronization of ovulation with intravaginal progesterone device in Bos indicus, Bos indicus x Bos taurus and Bos taurus heifersJoão Batista Pereira de Carvalho 04 August 2004 (has links)
O presente estudo avaliou os efeitos do tratamento com dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR®), associado ao benzoato de estradiol (BE) e à prostaglandina F2α (PGF), sobre a dinâmica folicular de novilhas B. indicus (Nelore e Gir), B. taurus (Angus e HPB) e respectivos cruzamentos. Para avaliar o efeito de diferentes concentrações séricas de progesterona (P4) na dinâmica folicular (fatorial 2 x 3), metade das novilhas dos três grupamentos genéticos receberam uma dose de PGF no momento da inserção do dispositivo (D0). Do D0 à retirada do dispositivo (D8), o crescimento folicular foi monitorado por ultra-sonografia em intervalos de 24h, e do D8 até a ovulação, essa monitoração foi realizada em intervalos de 12h. Amostras de sangue foram colhidas para dosagem da concentração de P4 no D0, no D3, no D6, no D8 e no D10. O diâmetro máximo do FD foi menor (P<0,05) nas novilhas B. indicus (9,5 ± 0,5mm) do que nas cruzadas (12,3 ± 0,4mm) e B. taurus (11,6 ± 0,5mm). O tratamento com PGF no D0 aumentou (P<0,05) o diâmetro do FD (11,9 ± 0,4 x 10,5 ± 0,5mm). A taxa de crescimento do FD foi menor (P<0,05) nas novilhas B. indicus (0,9 ± 0,1mm/dia) do que nas novilhas cruzadas (1,2 ± 0,1mm/dia) e B. taurus (1,1 ± 0,1mm/dia). A taxa de crescimento foi maior (P<0,05) nas novilhas tratadas com PGF no D0 (1,2 ± 0,1 x 0,9 ± 0,1mm/dia). A taxa de ovulação foi menor (P<0,05) nas novilhas B. indicus (39,1 %) do que nas novilhas cruzadas (84,0 %) e B. taurus (72,7 %). Novilhas tratadas com PGF no D0 apresentaram maior (P<0,05) taxa de ovulação (78,8 x 54,0 %). O intervalo entre a retirada do dispositivo de P4 (D8) e a ovulação foi maior (P<0,05) nas novilhas B. indicus (78,0 ± 2,3h) do que nas novilhas B. taurus (73,5 ± 1,0h). A concentração sérica de P4 durante o tratamento (D0 a D8) diferiu (P<0,05) entre as novilhas B. indicus (5,4 ± 0,4ng/ml), B. taurus (3,3 ± 0,2ng/ml) e cruzadas (4,3 ± 0,3ng/ml). A concentração de P4 foi menor (P<0,05) nas novilhas tratadas com PGF no D0 (3,3 ± 0,2 x 5,2 ± 0,3ng/ml). Em resumo, as novilhas B. indicus apresentaram menor taxa de crescimento (mm/dia), menor diâmetro máximo do FD, menor taxa de ovulação e maior concentração sérica de P4 durante o tratamento do que as novilhas B. taurus. O tratamento com PGF no D0 aumentou a taxa de crescimento folicular, o diâmetro máximo do FD e a taxa de ovulação, e diminuiu a concentração sérica de P4 durante o tratamento em novilhas. / This study evaluated the effect of treatment with progesterone intravaginal device (CIDR®) associated to estradiol benzoate (BE) and prostaglandin F2α in the follicular dynamic of B. indicus (Nelore and Gir), B. taurus (Angus and BWH) and respectively cross-breed. Aiming to evaluate the effect of different plasmatic progesterone concentration (P4) in the follicular dynamic (3 by 2 factorial design), a half of heifers in each genetic group received PGF at moment of device insertion (D0). The ultrasonography was performed from D0 to D8 (device withdrawal) every 24 hours, and from D9 to ovulation every 12 hours to evaluate the follicular growth. All heifers were bled on D0, on D3, on D6, on D8 and on D10 for determination of serum progesterone concentration. The maximum diameter of DF was lower (P<0.05) in B. indicus heifers (9.5 ± 0.5mm) than in cross-breed (12.3 ± 0.4mm) and in B. taurus (11.6 ± 0.5mm) heifers. The PGF treatment on D0 increased (P<0.05) the diameter of DF (11.9 ± 0.4 x 10.5 ± 0.5mm). The growth rate of DF was lower (P<0.05) in B. indicus heifers (0.9 ± 0.1mm/day) than in cross-breed (1.2 ± 0.1mm/day) and in B. taurus (1.1 ± 0.1mm) heifers. The growth rate was higher (P<0.05) in heifers that received PGF on D0 (1.2 ± 0.1 x 0.9 ± 0.1mm/day). The ovulation rate was lower (P<0.05) in B. indicus heifers (39.1%) than in cross-breed (84.0%) and in B. taurus (72.7%). Heifers treated with PGF presented higher (P<0.05) ovulation rate (78.8 x 54.0%). The interval between device removal (D8) and ovulation was larger (P<0.05) in B. indicus (78.0 ± 2.3h) than in B. taurus heifers (73.5 ± 1.0h). The mean serum P4 concentration during the treatment (D0 to D8) differed (P<0.05) between B. indicus (5.4 ± 0.4ng/ml), B. taurus (3.3 ± 0.2ng/ml) and cross-breed (4.3 ± 0.3ng/ml) heifers. The P4 concentration was lower (P<0.05) in heifers that received PGF on D0 (3.3 ± 0.2 x 5.2 ± 0.3ng/ml). In brief B. indicus heifers presented lower growth rate (mm/day), lower maximum diameter of DF, lower ovulation rate and higher serum P4 concentration during the treatment than B. taurus heifers. The PGF treatment on D0 increased the follicular growth rate, the maximum diameter of DF and the ovulation rate, decreased the serum P4 concentration during the treatment in heifers.
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Taxa de recuperação in vivo e competência in vitro de oócitos bubalinos, zebuínos e taurinos aspirados em diferentes fases da onda de crescimento folicular. / In vivo recovery rate and in vitro competence of Bubalus bubalis, Bos indicus and Bos taurus oocytes obtained at different phases of follicular waveLindsay Unno Gimenes 20 September 2010 (has links)
O objetivo do presente estudo foi o de determinar em qual fase da onda de crescimento folicular são obtidas maiores taxas de recuperação e competência de oócitos obtidos por aspiração folicular (OPU) em novilhas cruzadas (Bos indicus x Bos taurus; Capítulo 1) ou em novilhas bubalinas (Bubalus bubalis), zebuínas (Nelore; Bos indicus) e taurinas (Holandês; Bos taurus; Capítulo 2). No Capítulo 1, 30 novilhas cruzadas foram submetidas à OPU aos 2 (D2), 4 (D4) e 6 (D6) dias após a emergência da onda de crescimento folicular (n=10/ grupo), em delineamento "cross-over" realizado em 3 réplicas. Os oócitos recuperados foram selecionados e os viáveis submetidos aos procedimentos de produção in vitro. Os dados foram analisados por ANOVA, utilizando o PROC MIXED, considerando os efeitos fixos de momento de OPU, de réplica e da interação entre eles, e o efeito aleatório de doadora. Foram produzidos maior taxa de blastocistos aos 6 dias pós-FIV, bem como maior número de blastocistos aos 9 dias pós-FIV e maior número de núcleos dos embriões eclodidos quando procedeu-se com aspiração no D2. Contudo, a OPU realizada no D6 também influenciou positivamente a taxa de blastocistos 6 dias pós FIV e não diferiu dos outros momentos com relação ao número de núcleos dos embriões eclodidos. No Capítulo 2, foram realizados 2 experimentos (1 e 2). No Experimento 1, foi avaliado o efeito de 50 mg de progesterona injetável na sincronização de emergência folicular em novilhas Nelore, Holandesas e bubalinas submetidas a protocolo de sincronização à base de progestágeno associado a 2 mg de benzoato de estradiol (n=10/ grupo). Os dados foram analisados por regressão logística, utilizando o PROC GLIMMIX. O momento da emergência folicular não foi afetado pela administração de progesterona injetável, ocorrendo entre 4,2 a 4,5 dias após o início do protocolo de sincronização para os três grupos genéticos. No Experimento 2, foram avaliados os efeitos de momento de sincronização da emergência folicular para a aspiração folicular (1, 3 ou 5 dias após a emergência) e de grupo genético (Nelore, Holandês e búfalo) na produção de embriões in vitro. Um total de 27 novilhas (9 de cada grupo genético, subdivididas nos 3 momentos de aspiração folicular) foram submetidas a 6 sessões de OPU, em delineamento "cross-over". Os oócitos recuperados foram selecionados e os viáveis submetidos aos procedimentos de produção in vitro. Os dados foram analisados por ANOVA, utilizando o PROC MIXED, considerando os efeitos fixos de momento de OPU, de grupo genético, de réplica e da interação entre eles, e o efeito aleatório de doadora. Os resultados demonstraram que novilhas Nelore apresentaram melhor eficiência para a produção de embriões in vitro do que as novilhas Holandesas ou bubalinas, e que a aspiração folicular realizada em diferentes momentos da onda folicular sincronizada não influenciou a produção in vitro. / The objective of the present study was to determine in which phase of follicular wave higher recovery rates and better oocyte competence can be obtained by ovum pickup (OPU) in crossbred (Bos indicus x Bos taurus; Chapter 1) or buffalo (Bubalus bubalis), Nelore (Bos indicus) and Holstein heifers (Bos taurus; Chapter 2). In Chapter 1, 30 crossbred heifers were submitted to OPU on days 2 (D2), 4 (D4) or 6 (D6) after follicular wave emergence (n=10/ group), in a cross-over design performed in 3 replicates. Oocytes recovered were selected and those viable were submitted to in vitro embryo procedures. Data were analyzed by ANOVA, using PROC MIXED, in which time of OPU, replicate and interaction between these factors were considered as fixed effects, and donor was considered as a random effect. Higher blastocyst rate (6 days after IVF), number of blastocysts (9 days after IVF), and number of nuclei of hatched embryos were produced when OPU was done on D2. However, OPU on D6 also produced a higher blastocyst rate (6 days after IVF), and did not differ from other times of OPU concerning number of nuclei of hatched embryos. In Chapter 2, two experiments were performed. In Experiment 1, the effect of 50 mg of injectable progesterone was evaluated in the synchronization of follicular wave emergence of Nelore, Holstein, and buffalo heifers submitted to a progestin plus 2 mg of estradiol benzoate protocol (n=10/ group). Data were analyzed by logistic regression, by PROC GLIMMIX. The time of follicular wave emergence was not affected by administration of injectable progesterone. Besides, follicular wave emergence occurred between 4.2 and 4.5 days after the beginning of synchronization protocol for all genetic groups. In Experiment 2, the effects of time of OPU relative to follicular wave emergence (1, 3 or 5 days) and of genetic group (Nelore, Holstein, and buffalo) on in vitro embryo production were evaluated. A total of 27 heifers (9 of each genetic group, assigned in the 3 times of OPU) were submitted to 6 OPU sessions, in a cross-over design. Oocytes recovered were selected and those viable were submitted to in vitro embryo procedures. Data were analyzed by ANOVA, using PROC MIXED, in which time of OPU, genetic group, replicate and interaction between these factors were considered as fixed effects, and donor was considered as a random effect. Results demonstrated that Nelore heifers showed a better efficiency for in vitro embryo production than Holstein or buffalo heifers. Additionally, OPU performed at different times of synchronized follicular wave did not influence in vitro embryo production.
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Par?metros reprodutivos de vacas Sindi (Bos taurus indicus) tratadas com dois protocolos de sincroniza??o da ovula??o / Reproductive parameters of Sindhi cows (Bos taurus indicus) treated with two ovulationMello, Raquel Rodrigues Costa 05 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-05 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The Sindhi breed has excellent adaptability to adverse weather conditions and management, and good ability to milk production. Although many researches will be developed with Sindhi breed animals, such experiments are focused mainly on productive aspects, and researches involving the reproductive tract are still scarce in the Sindhi Zebu breed. Thus, the aim of this study was to evaluate the reproductive parameters of Sindhi cows, aiming to improve the efficiency of FTAI protocols in this breed. To this end, sixteen Sindhi cows with body condition score between 3,0 and 4,0 (scale from 1 to 5) were divided into two evaluation groups: In group I (BE protocol, n=8) animals received on day 0 an intravaginal P4 device and an application of 2mg of estradiol benzoate. On day 8 the device was removed and applied 10mg of Dinoprost (PGF2?), and on day 9, applied 1 mg of estradiol benzoate, and were fixed-time artificial inseminated 36 h later; in group II (BE + eCG protocol, n=8) animals were submitted through same treatment, and on day 8 were applied 400 IU of eCG. From day 0 for both treatments, the animals were examined daily by trans-rectal ultrasound device equipped with a 7,5MHz linear transducer (CHISON? D600 VET). This evaluation was performed up to ovulation. At each assessment, the largest follicles of each day (?4 mm) were measured. It used analysis of variance (ANOVA) to evaluate the results, and the means determined by Tukey test, with significance level of 5%. For data analysis, it was observed that there was no statistical difference (P>0.05) for groups I (Treatment I: no eCG) and II (Treatment II: 400 IU eCG) concerning to emergence of follicular wave, 4.5 ? 1.4 and 3.8 ? 0.3 days; interval between the emergence of the wave and ovulation, 5.8 ? 1.4 and 7.1 ? 0.3 days; interval between the emergence of the wave and implant removal, 3,5 ? 1,4 and 4,1 ? 0,3; interval between implant removal and ovulation, 74.0 ? 11.8 and 82.5 ? 4.2 hours; diameter of the dominant follicle (DF) at the time of implant removal, 7.5 ? 2.5 and 6.6 ? 1.5 mm; diameter maximum of DF, 10.47 ? 8.85 and 3.7 ? 1.2 mm; growth rate of the DF, 0.90 ? 0.83 and 0.7 ? 0.6 mm/day and ovulation rate, 75 % (6/8) and 100% (8/8), respectively. Regarding to pregnancy rate, it was observed that there was statistical difference (P<0.05) between protocols I and II (0% and 50%, respectively). Therefore, we conclude that the use of eCG in Sindhi breed cows was not effective in improving the reproductive parameters examined, perhaps because the cows are cycling at the beginning of treatment and had good body condition score during the experiment. On the other hand, there was an increase in pregnancy rate with the use of eCG, indicating that this gonadotropin may be a useful tool in FTAI protocols in this breed. / A ra?a Sindi apresenta excelente adaptabilidade ?s condi??es adversas de manejo e clima, e boa capacidade de produ??o de leite. Embora muitas pesquisas venham sendo desenvolvidas com animais desta ra?a, tais experimentos se concentram predominantemente em aspectos produtivos, pesquisas envolvendo a ?rea reprodutiva ainda s?o escassas na ra?a Sindi. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os par?metros reprodutivos de vacas Sindi, buscando melhorar a efici?ncia dos protocolos de IATF nesta ra?a. Para tanto, 16 vacas da ra?a Sindi, com escore de condi??o corporal entre 3,0 e 4,0 (escala de 1,0 a 5,0) foram divididas em dois grupos de avalia??o: no grupo I (esquema BE, n=8), os animais receberam no dia 0 um implante intravaginal impregnado com 1,9g de progest?geno e uma aplica??o de 2mg de benzoato de estradiol. No dia 8 o implante vaginal foi removido, sendo aplicados 10mg de Dinoprost (PGF2?) e, no dia 9, aplicado 1mg de benzoato de estradiol, sendo realizada a IATF 36 horas ap?s; no grupo II (esquema BE + eCG, n=8), os animais passaram pelo mesmo tratamento, sendo que no dia 8 foram aplicadas 400UI de gonadotrofina cori?nica eq?ina (eCG). A partir do dia 0, para os dois tratamentos, os animais foram examinados diariamente por via trans-retal com aparelho de ultrassom (CHISON? D600 VET) equipado com um transdutor linear de 7,5 MHz. Esta avalia??o foi realizada at? o momento da ovula??o. Em cada avalia??o, os maiores fol?culos de cada dia (?4 mm) foram mensurados. Foi utilizada a an?lise de vari?ncia (ANOVA) para avalia??o dos resultados, sendo as m?dias determinadas pelo teste de Tukey, com n?vel de signific?ncia de 5%. Pela an?lise dos dados, observou-se que n?o houve diferen?a estat?stica (P>0,05) para os grupos I e II na emerg?ncia da onda folicular, 4,5 ? 1,4 e 3,8 ? 0,3 dias; no intervalo entre a emerg?ncia da onda e a ovula??o, 5,8 ? 1,4 e 7,1 ? 0,3 dias; no intervalo entre a emerg?ncia da onda e a retirada do implante, 3,5 ? 1,4 e 4,1 ? 0,3; no intervalo entre a retirada do implante e a ovula??o, 74,0 ? 11,8 e 82,5 ? 4,2 horas; no di?metro do fol?culo dominante (FD) na retirada do implante, 7,5 ? 2,5 e 6,6 ? 1,5 mm; no di?metro m?ximo do FD, 10,47 ? 3,7 e 8,85 ? 1,2 mm; na taxa de crescimento do FD, 0,90 ? 0,7 e 0,83 ? 0,6 mm/dia e na taxa de ovula??o, 75% (6/8) e 100% (8/8), respectivamente. Com rela??o ? taxa de prenhez, foi observada diferen?a estat?stica (P<0,05) entre os grupos I e II, sendo 0% (0/8) e 50% (4/8), respectivamente. Portanto, conclui-se que o uso do eCG em f?meas bovinas da ra?a Sindi n?o foi efetivo em melhorar os par?metros reprodutivos analisados, talvez pelo fato das vacas apresentarem bom escore de condi??o corporal durante a realiza??o do experimento. Por outro lado, houve um aumento na taxa de prenhez com o uso do eCG, indicando que este pode ser uma ferramenta ?til em protocolos de IATF nesta ra?a.
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Influenza A virus induces regulated T cell-driven B cell responsesBoyden, Alexander Wiser 01 December 2012 (has links)
Protection from influenza A virus (IAV) challenge requires switched, high affinity Abs derived from long-lived memory B cells and plasma cells. These subsets are generated in germinal centers (GCs), hallmark structures of T helper cell-driven B cell immunity. A full understanding of the acute and persistent GC B cell reaction following respiratory IAV infection is lacking, as is the characterization of IAV-induced T follicular helper (TFH) cells that support GCs. Additionally, it remains unclear as to whether IAV-induced GC B cells are subject to control by regulatory T cells (Tregs). To address this, GC B cell and TFH cell responses were analyzed in mice following pulmonary challenge with IAV. Studies demonstrated that marked GC reactions were induced in lung-draining lymph nodes (dLNs), lung, spleen and nasal-associated lymphoid tissue (NALT), although the magnitude, kinetics, and isotype switching patterns of the response was site-specific, and largely depended on the magnitude of IAV-induced TFH cell populations. TFH cell magnitude peaked prior to that of GC B cells in all tissues, and TFH cells purified from dLNs generated IL-21 and IFN-gamma upon activation, although CD4+CXCR5- T effector cells produced higher levels of all cytokines. IgA+ GC B cells were infrequent in most sites, but composed a significant subset of the switched GC population in NALT. Further, splenectomized mice withstood a lethal recall challenge, suggesting the spleen to be unnecessary for long-term protection. Additionally, GC B cell populations were analyzed at distal time points to assess the understudied, persistent GC B cell response after IAV infection. Our analysis demonstrated that persistent GC B cell populations in mouse lungs directly correlated with infectious dose, pathogenicity of the virus, as well as the presence of long-term CD4+ T cell help. Finally, experiments showed that Tregs contribute to the control of GCs induced in the spleen by IAV challenge. This was demonstrated by a marked increase in the number of total and switched GC B cell numbers when Tregs were either depleted or disrupted in vivo proximal to IAV exposure.
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