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Composição, origem e grau de enriquecimento do material orgânico sedimentar no setor norte do Sistema Estuariano-Lagunar do Rio Itapocu

Fritzen, Lucélia Beddin January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:51:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 243815.pdf: 3165180 bytes, checksum: d15ceb416246311226e5916b647a6e82 (MD5) / Os ambientes costeiros, bastante utilizados pelas atividades que visam a exploração econômica, são áreas de deposição de sedimentos, apresentando importante função na regulação dos processos biogeoquímicos. Neste sentido, o principal objetivo deste trabalho foi estudar as variações e interações dos parâmetros sedimentológicos, geoquímicos e biológicos nos sedimentos de superfície no setor norte do Sistema Estuarino-Lagunar do Rio Itapocu. Mais especificamente, o presente estudo voltou-se à compreensão da influência dos processos naturais e antrópicos sobre a sedimentologia e biogeoquímica de ambientes lagunares. Para isto, foram analisados os conteúdos de C, N, razão C:N, isótopo do carbono estável (dC13), matéria orgânica total, carbonato total, granulometria e constituíntes biológicos nos sedimentos de 50 estações. As amostras foram coletadas na Laguna da Cruz (46 estações) e na Fazenda Experimental Yakult (4 estações), em julho de 2005 e abril de 2006, respectivamente. Os resultados revelam um substrato composto por material siltoso e arenoso, com distribuição diretamente relacionada ao fator hidrodinâmico. Os compostos orgânicos encontram-se preferencialmente distribuídos ao longo do eixo longitudinal do setor estudado, sendo caracterizado pela maior profundidade e presença de sedimentos finos. A partir dos valores da razão C:N e dC13, identificou-se o predomínio de fontes de matéria orgânica de origens continental e mista tendendo a continental, indicando uma tendência de tamponamento do material orgânico de fontes externas. A análise biológica revelou a presença de duas associações faunísticas, a associação Ammonia spp., caracterizada pela maior tolerância a condições de pouco oxigênio e substratos ricos em carbono orgânico, e a associação Ammotium salsum, com espécies mais tolerantes à diluição das águas marinhas e dominantes nos locais mais rasos. Através de análises de correlação (Correlação de Pearson) e técnicas multivariadas (Multi-Variate Statistical Package) integrou-se as características sedimentológicas e biogeoquímicas das amostras coletadas, distinguindo dois Sub-ambientes na área de estudo. O Canal Lagunar, um importante local de deposição de sedimento finos com elevados teores orgânicos devido a baixa ação hidrodinâmica, e os Bancos Marginais, caracterizados pelo substrato com importante contribuição de sedimentos arenosos e baixos teores orgânicos.
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Análise espacial de foraminíferos bentônicos aplicada a compreensão de processos oceanográficos associados a reserva biológica do Arvoredo e seu entorno (SC,Brasil)

Paquette, Marie-Laurence January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:49:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 330200.pdf: 8196515 bytes, checksum: 837bcf0d6c77066f82a8d3f8123d92f2 (MD5) Previous issue date: 2014 / A distribuição espacial das populações de foraminíferos bentônicos foi estudada em um trecho da plataforma continental interna do estado de Santa Catarina (Brasil) que abrange a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (REBIO Arvoredo). A área inclui um conjunto de quatro ilhas (Arvoredo, Galé, Deserta e Calhau de São Pedro) e o entorno marinho destas e estende-se da costa até o mar aberto, representando um gradiente continente oceano. Localmente, a influência das descargas continentais e os processos oceanográficos criam variações na estrutura das massas d'água. Dados sedimentológicos e microfaunísticos obtidos a partir de 36 amostras foram usados para caracterizar a variabilidade espacial das condições ambientais na área de estudo e para estimar os setores com maior produtividade bentônica. Os teores de matéria orgânica total (MOT) atingiram 20% na parte interna da baía de Tijucas e até 15% nas áreas mais profundas, sempre relacionando-se com sedimentos lamosos. Os sedimentos arenosos, localizados na desembocadura da Baía Norte, mostraram valores de MOT abaixo de 5%. O valor mais alto decarbonato biodetrítico (38%) ocorreu ao nordeste da REBIO. A densidade total de foraminíferos variou entre 143 e 77,577 testas em 50 cm3 de sedimentos úmidos, representados por 83 taxa e distribuídos seguindo um gradiente costeiro com valores mais altos no setor norte. As espécies indicadoras de produtividade, tais como Uvigerina peregrina e Buliminamarginata, foram mais abundantes a partir da isóbata de 25m, provavelmente associadas com áreas sob maior influência da Água Central do Atlântico Sul. Indicadores de influências continentais no compartimento de fundo, tal como Elphidium poeyanum, sugerem que a face sudoeste da REBIO está sob condições ambientais similares às da desembocadura da Baía Norte e de Tijucas, merecendo maior atenção nos planos de monitoramento. Esta pesquisa contribuiu para compreensão da estrutura biosedimentológica da REBIO Arvoredo e o seu entorno. A identificação de áreas com maior produtividade nos ambientes mais profundos sugere que há uma contribuição marinha no enriquecimento orgânico do compartimento bentônico. Avanços no estudo da relação entre a distribuição de espécies bentônicas e a produtividade, associados a caracterização abiótica da camada de fundo, podem ajudar na discussão crescente sobre a conservação ou a ampliação desta reserva marinha.<br> / Abstract: In order to understand the spatial distribution of benthic foraminifera populations, a sector of the inner continental shelf of the Santa Catarina State (Brazil), which encompasses the "Arvoredo Biological Marine Reserve"(Arvoredo REBIO), was studied. The area comprises a small archipelago formed by Arvoredo, Galé, Deserta, and Calhau de São Pedro islands and their adjoining marine domain. The study site includes the Marine Protected Area (MPA) and also its surrounding, extending to sectors representative of a coast to open sea gradient. Locally, the influence of continental discharges and oceanographic processes create variations in the structure of the water masses. Sedimentological and microfaunistic data obtained from 36 samples were used to characterize the spatial variability of the environmental conditions in the study area and to estimate the sectors with higher benthic productivity. The distribution of total organic matter content reached 20% in the inner of the baía de Tijucas and up to 15% in the deepest sites, always related to muddy sediments. The sandy sediments located at the mouth of the Baía Norte, presented organic values lower than 5%. The highest value of biodetritic carbonate (38%) occurred northeast of REBIO. Total density of foraminifera varied between 143 and 77,577 tests in 50cm3 of wet sediment, represented by 83 taxa and distributed through coastal gradient with higher values in the northern sector. Indicator species of marinebenthic productivity, such as Uvigerina peregrina and Bulimina marginata, were more abundant from the isobath of 25m, probably associated to areas under a larger influence of South Atlantic Central Water. Indicators of continental influences on the bottom compartment, such as Elphidium poyeanum, suggest that the southwestern face of REBIO is under similar environmental conditions to the mouths of the Baía Norte and Tijucas, so it deserves more attention on monitoring plans. This research contributed to understand the biosedimentological structure of Arvoredo MPA and the adjoining area. Higher productivity zones identified towards the deeper areas suggest the contribution of marine sources to the organic enrichment of the benthic compartment. Advances in the study of the relationships between the distribution of benthic species and productivity, associated to the abiotic characterization of the bottom layer, may support the growing discussion about the maintenance or enlargement of this Marine Protected Area.
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Distribuição espacial e estrutura das associações de foraminíferos bentônicos vivos no talude continental do Rio Grande do Norte, Brasil

Santa Rosa, Luciana Cristina de Carvalho January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Maria Angélica Haddad / Coorientador : Draª. Sibelle Trevisan Disaró / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 25/05/2016 / Inclui referências : f. 85-93 / Resumo: A composição, a estrutura de comunidade e a distribuição espacial dos foraminíferos bentônicos vivos não tubulares foram estudadas buscando caracterizar a região do talude da Bacia Potiguar (RN) nos estratos superficial (0-2 cm) e subsuperficial (3-5 cm), além de investigar se a integração destes dois estratos (0-5 cm) mudaria ou não os padrões observados em superfície. As estações de coleta foram distribuídas em cinco transectos perpendiculares à costa, em quatro isóbatas (150 m, 400 m, 1.000 m e 2.000 m). Com busca-fundo foram coletadas amostras de sedimento nos estratos superficial (0-2 cm) e subsuperficial (3-5 cm); 100 mL de sedimento foi analisado para cada estrato. Em laboratório as amostras foram coradas com rosa de bengala, lavadas em peneira de 63 ?m e triadas. Registrou-se 389 espécies no estrato superficial, 228 no subsuperficial e 442 nos estratos integrados. Densidade, diversidade, equitabilidade e dominância foram estimadas e foram realizadas análises de agrupamento (modo Q) para identificar similaridades entre estações. A análise de componentes principais (ACP) permitiu caracterizar as estações com base nas variáveis ambientais e a análise de correspondência canônica (ACC) possibilitou relacionar os foraminíferos e variáveis ambientais. A similaridade entre matrizes do estrato superficial e estratos integrados foi testada pela rotina RELATE. Com base nos agrupamentos de foraminíferos foi possível reconhecer três regiões principais: (i) talude superior, (ii) médio e (iii) inferior. Assembleias da isóbata de 150 m indicaram o talude superior, as de 400 m o médio, e as de 2.000 m o inferior; as assembleias do estrato superficial da isóbata de 1.000 m tiveram maior similaridade com as do talude médio, enquanto as de seu estrato subsuperficial (3-5 cm) tiveram maior similaridade com as do talude inferior. A distribuição espacial das associações de foraminíferos mostrou-se controlada pela batimetria, granulometria dos sedimentos, temperatura, salinidade e condições de oxigenação (oxigênio dissolvido e camada anóxica), houve também uma correlação fraca com o aumento de MPS, nitrato e feofitina. Inferiu-se que a intensidade das correntes de fundo exerceu influência sobre os foraminíferos nas batimetrias de 150 m e 400 m. A densidade e diversidade foram maiores nas estações mais rasas (150 m e 400 m) e menores nas mais profundas (1.000 m e 2.000 m) corroborando, de modo geral, tendências registradas em outros estudos. O estrato superficial apresentou maior densidade e diversidade que o subsuperficial. Concluiuse que é possível utilizar os dois primeiros centímetros para caracterizar a região com base em foraminíferos bentônicos, mas a incorporação de estratos mais profundos agrega conhecimento sobre a ecologia destes organismos, e fornece informações adicionais sobre o ambiente. PALAVRAS-CHAVE: Foraminíferos bentônicos vivos. Distribuição espacial e vertical. Talude. Bacia Potiguar. Rio Grande do Norte-Brasil.
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Foraminíferos bentônicos das áreas rasas marginais da Lagoa da Conceição, Florianópolis, SC

Dias, Bruna Borba 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:43:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277404.pdf: 1732024 bytes, checksum: 80e754a97e75ba517da941834ca392a2 (MD5) / Os foraminíferos têm sido amplamente utilizados como indicadores das variações ambientais recentes e pretéritas ocorridas no ambiente decorrentes de fatores abióticos. Entre suas aplicações, podem ser utilizados como bioindicadores de estresse ambiental, convindo como um modelo alternativo na caracterização e biomonitoramento de ambientes costeiros. Sendo assim, esse trabalho objetivou estudar a distribuição de foraminíferos bentônicos nas áreas rasas marginais da Lagoa da Conceição (Florianópolis, SC) e suas respostas às diferentes características oceanográficas a que estes compartimentos lagunares estão sujeitos. Os resultados obtidos revelaram condições hidroquímicas e biossedimentológicas diferenciadas entre as áreas amostrais e também entre as campanhas de coleta. Estas últimas conseqüentes, sobretudo, das fortes chuvas ocorridas em novembro de 2008 em Santa Catarina. Observou-se maiores teores de nitrato e fosfato na campanha realizada logo após o término da temporada de verão, assim como também altas concentrações de coliformes fecais, sugerindo maior influência dos esgotos domésticos. Nos sedimentos predominaram a classe areia fina e baixos teores de matéria orgânica total (inferiores a 2%). As espécies dominantes na área de estudo foram Cribroelphidium excavatum, Ammonia tepida e Ammotium salsum. Testes estatísticos aplicados sobre a matriz abiótica e sobre os descritores ecológicos inferiram condições diferenciadas na área 2-Centrinho da Lagoa e na área 3- Araçás. No primeiro caso, foram observadas algumas respostas negativas nos descritores ecológicos (baixa densidade de indivíduos e maior porcentual de indivíduos malformados e sedimento fino), sugerindo condições de maior estresse ambiental conseqüentes do maior confinamento e do adensamento urbano. Já na segunda área, também urbanizada, mas sob maior influência das águas marinhas, as respostas foram positivas (teores ligeiramente maiores de matéria orgânica total levaram a alta densidade de indivíduos). Acredita-se que neste setor o aporte orgânico atua como um fator favorável ao estabelecimento de populações bentônicas.
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Caracterização biossedimentologica da zona estuarina do Rio Maciambu - Palhoça/SC

Milan, Cyro Conti 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T06:55:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 280719.pdf: 4365692 bytes, checksum: 682fbe36fed755fbcafd14b332a129f4 (MD5) / O objetivo desse trabalho consiste em caracterizar o comportamento biosedimentológico da zona estuarina do Rio Maciambu (Palhoça/SC), buscando sintetizar as principais características deposicionais desse sistema, através da análise e correlação de alguns parâmetros bióticos (foraminíferos e tecamebas) e abióticos (características do sedimento, fisiografia e uso do solo nas margens estuarinas). Para caracterização batimétrica adquiriram-se dados em perfis transversais ao canal do rio (margem esquerda, canal, margem direita) distribuídos equidistantemente em 50 m, num total de 241 pontos. A profundidade média do canal de circulação principal é de 2,2 m, com valor máximo de 7,9 m. A malha amostral sedimentológica foi composta por 15 perfis, também dispostos transversalmente ao eixo principal do estuário, compreendendo um total de 43 amostras. Os sedimentos superficiais coletados junto ao fundo apresentaram domínio de "areia fina" (42% das amostras), sendo a maioria "pobremente selecionada" (49% das amostras), de assimetria "muito positiva" (44% das amostras). Os teores médios e máximos de carbonato biodetritico e matéria orgânica apresentaram valores iguais 2,4% e de 8,9%, respectivamente. Foram identificadas 50 taxa de foraminíferos bentônicos, sendo os gêneros mais abundantes Cribroelphidium, Ammonia (ambos calcários hialinos), Quinqueloculina (calcário porcelanáceo) e Miliammina (aglutinante). As tecamebas foram representadas principalmente pelas espécies Centropyxis constricta, Centropyxis aculeata e Pontigulasia compressa. A integração estatística de parâmetros bióticos e abióticos permitiu identificar quatro subambientes oceanograficamente distintos dispostos longitudinalmente ao longo do gradiente de penetração salina. Os resultados obtidos permitiram também associar os taxa pertencentes à superfamília Lituolacea à ambientes marginais deposicionais, enquanto a superfamília Trochamminacea predominou nas margens erosivas. Este trabalho representa uma importante contribuição para o conhecimento dos processos sedimentologicos dominantes atualmente na área de estudo, assim como seus resultados podem subsidiar futuros estudos de reconstrução paleoceanográfica deste estuário.
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Comparação biossedimentológica entre sítios de cultivo de moluscos marinhos sob influência de diferentes condições hidrodinâmicas

Rudorff, Natália de Moraes January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 260938.pdf: 7053859 bytes, checksum: c5fe28a14c58937803ba420d249386c1 (MD5) / O presente trabalho teve como objetivo comparar a distribuição de descritores biossedimentológicos no sedimento superficial de duas fazendas de cultivo de moluscos marinhos localizadas na Baía Sul, Ilha de Santa Catarina (SC/Brasil). Procurou-se avaliar a influência das condições hidrodinâmicas sobre a distribuição destes descritores nas áreas do cultivo e seu entorno, bem como, analisar algumas respostas do ambiente na assimilação e acumulação dos biodetritos liberados pelos cultivos. A metodologia empregada compreendeu técnicas amostrais e analíticas ajustadas às diferentes escalas de trabalho. Foram utilizados três grupos de descritores oceanográficos: hidrodinâmicos e batimétricos (correntes e geomorfologia de fundo); sedimentológicos (granulometria e constituintes orgânicos) e ecológicos (composição e distribuição de espécies de foraminíferos indicadoras de enriquecimento orgânico). A representação gráfica e integração dos dados foram realizadas com auxílio de técnicas de geoestatística e estatística multivariada. Como produtos desta pesquisa foi possível obter: (1) mapas de distribuição representando o substrato de fundo dos sítios estudados; e (2) proposta de seleção de variáveis eficientes na caracterização e delimitação da área sob influência direta do aporte do cultivo. As variáveis que melhor sintetizaram as caraterísticas do ambiente e identificaram a área sob influência direta do aporte do cultivo foram: a porcentagem de lama, a frequência relativa de buliminídeos e bolivinídeos, a biometria das testas, a frequência relativa da Ammonia tepida e a razão vivos/total. Os resultados obtidos permitiram concluir que, embora ambos os sítios de cultivo encontrem-se sob influência das correntes de maré e ondas geradas pelo vento, a localização mais abrigada de um deles levou a diferenças significativas na resposta do substrato à presença do cultivo. A menor intensidade destes agentes hidrodinâmicos no sítio Alto Ribeirão propicia um maior acúmulo do aporte do cultivo na área abaixo do mesmo, evidenciado pelas características de enriquecimento orgânico dos sedimentos e pela fauna de foraminíferos. Em contrapartida, no sítio mais exposto, Praia do Museu, tal resposta não foi encontrada e as influências do cultivo foram menores. Assim, sugere-se que locais sob circulação restrita, principalmente em áreas rasas, não sejam recomendados à implementação de sistemas de cultivo de moluscos, pois estes são mais susceptíveis aos efeitos negativos desta atividade no ambiente bentônico. Já áreas sob efeito de correntes de maior intensidade, ainda que moderadas, podem minimizar os impactos gerados pelo cultivos, evitando o acúmulo de biodetrítos no fundo. Estas são, portanto, áreas mais propícias à instalação desses sistemas.
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Distribuição de foraminíferos e tecamebas no complexo estuarino da Baía de Paranguá, Estado do Paraná

Jaworski, Katia Simone January 2001 (has links)
Orientador: Rodolfo José Angulo / Co-orientadora: Silvia Helena de Mello e Sousa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná / Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi compreender a distribuição dos foraminíferos bentônicos e tecamebas no verão e inverno, no complexo estuarino da Baía de Paranaguá, no Estado do Paraná. Cento e doze amostras foram coletadas nas campanhas de verão e inverno de 1999. Dados de parâmetros hidrográficos (temperatura e salinidade), batimetria e parâmetros sedimentológicos (granulometria, matéria orgânica e carbonato de cálcio) foram obtidos para correlação com as associações microfaunísticas. Na área de estudo, foram observadas nas campanhas de verão e de inverno, as subordens Rotaliina, Textulariina e Miliolina de foraminíferos. No verão, predominaram os foraminíferos rotaliíneos, provavelmente em razão da estratificação da coluna d'água pelo grande aporte de água doce. No inverno, devido ao acentuado declínio dos rotaliíneos em função do menor alcance da cunha salina e menos estratificações em relação ao verão, predominaram os foraminíferos textulariíneos. A freqüência de tecamebas foi pequena no verão, ao passo que no inverno foram abundantes e associadas aos foraminíferos aglutinantes. Os foraminíferos miliolíneos foram bioindicadores de ambientes bem oxigenados devido à energia do meio. Outro bioindicador importante foi a espécie Pararotalia cananeiaensis, indicando no estuário ambientes com influência marinha. Através da análise de agrupamento, duas grandes associações de foraminíferos e tecamebas foram definidas para a campanha de verão: I - Pararotalia cananeiaensis I Bolivina stríatula e II - Elphidium sp. I Caronia exilis. Para a campanha de inverno, foram definidas quatro associações distintas: I - Pararotalia cananeiaensis I Pseudononion atianticum, II - Cribroelphidium poyeanum I Ammonia tepida, III - Difflugia oblonga I Deuterammina ochracea I Lagenodifflugia vas e IV - Caronia exilis I Ammobaculites exiguus. A distribuição das associações de foraminíferos e tecamebas no estuário é condicionada, tanto no verão como no inverno, pela profundidade e salinidade. / Abstract: During the summer and winter of 1999, one hundred and twelve samples of benthic foraminifera and thecamoebians were collected in the estuarine complex of Paranagua Bay (South Brazil) in order to understand their distribution. Hydrographic measurements (temperature and salinity), depth and sediment characteristics (grain size, organic matter and carbonate) were considered to attempt a correlation with the microfaunistic variation. Foraminifera suborders Rotaliina, Textulariina and Miliolina were observed. Rotaliina is dominant on summer, probably due to the water column stratification caused by the large input of freshwater. On winter samples, as the stratification damps down, Rotaliina population decreases and consequently, Textulariina suborder dominates. The frequency of thecamoebians was low on summer and high on winter, always associated with agglutinated foraminifers. Miliolina suborder was indicative of a well oxygenated high energy environment, whereas Pararotalia cananeiaensis suggests marine influence in the estuarine ecosystem. Cluster analysis for summer samples allowed to define two foraminifers and thecamoebians assemblages: (I - Pararotalia cananeiaensis I Bolivina striatula and II - Elphidium sp. I Caronia exilis ) and for winter samples, four assemblages were defined: (I - Pararotalia cananeiaensis I Pseudononion atlanticum, II - Cribroelphidium poyeanum I Ammonia tepida, III - Diffiugia oblonga I Deuterammina ochracea I Lagenodiffiugia vas and IV - Caronia exilis I Ammobaculites exiguus). The distribution of foraminifers and thecamoebians was well correlated with salinity and depth in the study area.
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A gestão da água em ambientes costeiros :

Santos, Elaine Regina Oliveira dos January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T23:38:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:20:29Z : No. of bitstreams: 1 169934.pdf: 57490655 bytes, checksum: b08cc357d9d108f4de324e67f40cb477 (MD5) / A escassez da água é considerada uma das questões mais prementes no limiar do novo século. Para promover a harmonização dos múltiplos e competitivos usos deste bem, o Brasil conta com a Lei 9.433/97, que instituiu o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, regrando, assim, o uso da água em bacias hidrográficas de rios federais. Neste caso se enquadram os sistemas formados pelas lagoas do Morro do Forno e do Jacaré, pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Mampituba. Com a finalidade de colaborar com a ampliação do conhecimento sobre os processos hidrológicos locais, visando à futura gestão integrada desta bacia, o presente trabalho avaliou a disponibilidade hídrica superficial das sub-bacias em foco, considerando os principais fatores limitantes do meio natural juntamente com os possíveis impactos causados pela ação antrópica. A metodologia utilizada para este fim consistiu: na integração Sistema de Informação Geográfica (SIG)-modelagem hidrológica; na aplicação do Índice de Qualidade da Água (IQA) da National Sanitation Foundation (NSF-WQI), modificado pelo COMITESINOS e ajustado pelo Índice de Toxidez (IT); na análise da ocorrência de organismos sensíveis ao gradiente salino; e no levantamento de dados físico-químicos e sedimentológicos de interesse ao estudo da dinâmica estuarina do Rio Mampituba. Os resultados obtidos permitiram concluir que o comportamento natural das sub-bacias em questão contribui, em parte, para diminuir a sua disponibilidade hídrica, em face do processo de colmatagem evidenciado na Lagoa do Morro do Forno e dos riscos de salinização decorrentes da expansão do setor estuarino. Somando-se a isto, foram constatados os efeitos negativos decorrentes dos usos dominantes da água e do solo sobre a qualidade dos principais corpos d'água superficiais estudados, o que concorre, também, para a redução da sua disponibilidade. Finalizando, foram elencadas algumas sugestões para estudos futuros que poderão aprimorar o conhecimento da dinâmica das sub-bacias estudadas, criando, assim, subsídios importantes para a gestão dos seus recursos hídricos.

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