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A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes / The relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake by pregnant women.

Zuccolotto, Daniela Cristina Candelas 14 June 2013 (has links)
Introdução: O consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL) durante a gestação apresenta impacto positivo sobre a saúde da mulher e da criança. Os fatores ambientais associados ao comportamento alimentar vêm recebendo destaque no âmbito da saúde pública por afetar diretamente a saúde dos indivíduos. Entretanto, desconhecemos a existência de estudos que investigaram a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade de um questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 1) e avaliar a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2). Metodologia: O estudo de reprodutibilidade (manuscrito 1) foi conduzido em 2010 entre 48 gestantes usuárias do serviço público de saúde de Ribeirão Preto, SP. O questionário é composto por 12 questões de múltipla escolha que incluem a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças. Para verificação da reprodutibilidade, o questionário foi aplicado em duplicata, com intervalo entre 15 e 45 dias. A concordância entre as respostas foi avaliada por meio do teste de Kappa ponderado ou Kappa. A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2) foi avaliada empregando-se os dados de um estudo transversal, conduzido em 2012, entre 282 gestantes adultas. O consumo de FVL foi avaliado por meio de um questionário de freqüência alimentar (QFA) , e dois recordatórios de 24 horas. O Multiple Source Method foi utilizado para estimar o consumo usual de FVL. A percepção do ambiente alimentar foi avaliada mediante a aplicação de questionário estruturado. Para a investigação da relação entre a as variáveis da percepção do ambiente alimentar e consumo adequado de FVL (400g/dia), modelos de regressão logística [OR (95% IC)] foram empregados ajustados por escolaridade, idade e classe econômica das gestantes. Resultados: No manuscrito 1, verificou-se a reprodutibilidade do questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Concordância forte (Kappa entre 0,6 e 0,79) para: número de refeições ao dia, hábito de se alimentar no local de trabalho, distância entre a residência e local de aquisição de FVL e qualidade de FVL no local de aquisição. Concordância moderada (Kappa entre 0,4 e 0,59): hábito de se alimentar fora do domicílio, em restaurantes do tipo self-service ou por quilo, em lanchonetes, se adquire alimentos em mercearias, lojas de conveniência ou padaria, motivo da escolha do local para aquisição de FVL, variedade de FVL no local de aquisição e apoio familiar para ter uma alimentação saudável. Concordância fraca (Kappa entre 0,2-0,39): freqüência em que faz refeições na casa de amigos/ parentes, freqüência em que adquire alimentos em supermercados e varejão ou feira livre e percepção em relação ao preço de FVL. As questões que obtiveram concordância fraca foram reformuladas previamente a sua utilização. No manuscrito 2 observou-se que 35% das mulheres estudadas reportaram o Resumo consumo adequado de frutas e hortaliças durante a gestação, não encontrando uma associação direta entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo adequado de frutas e hortaliças entre elas. Entretanto, as gestantes que relataram ter o hábito de fazer quatro ou mais refeições ao dia apresentaram maior chance de consumir a quantidade adequada de furtas e hortaliças quando comparadas àquelas que relataram menor número de refeições ao dia [OR 2.01 (95% IC 1.03, 3.91) p 0.04]. Da mesma forma, as mulheres que referiram o hábito de comprar FVL em varejão ou feira livre apresentaram maior chance de atingir a recomendação de frutas e hortaliças, independente de idade, escolaridade e classe socioeconômica [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusão: O questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de FVL apresentou boa precisão entre gestantes. Não houve associação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas. / Introduction: The adequate intake of fruits and vegetables (FV) during pregnancy has a positive impact on the health of women and children. Environmental factors associated with eating behavior have received attention in the context of public health by directly affecting individuals health. However, unaware of the existence of studies that investigated the relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake in pregnant women. Objective: To evaluate the reliability of a self perceived questionnaerie about the food environment and for the consumption of fruit and vegetable in pregnant women (manuscript 1). To evaluate the relationship between self perceived food environment and the adequate consumption of fruits and vegetables in pregnant women (manuscript 2). Methods: The study was conducted in 2010 among 48 pregnant women attended by the public health service of Ribeirão Preto, SP. The questionnaire consists of 12 multiple choice questions which include the perception of the food environment and consumption of FV. To investigate the reproducibility of the questionnaire, it was administered twice, between 15 and 45 days apart. The agreement between the responses was assessed using the Kappa or Kappa weighted (manuscript 1). A cross-sectional study was conducted in 2012 among 282 adult pregnant women. Fruit and vegetable intake during pregnancy was assessed by a food frequency questionnaire, and 2 dietary recalls. The Multiple Source Method approach was applied to estimate usual FV intake. Self perceived food environment was assessed by a structured questionnaire. For the present analysis, we examined the association of self perceived food environment and the adequate intake of fruit and vegetable (400g/daily) in logistic regression models [OR (95% CI)], adjusted by maternal age, socioeconomic class, and educational level (manuscript 2). Results: Manuscript 1 describes the reliability of a self perceived questionnaire about the food environment and for the consumption of fruits and vegetables in pregnant women. There was strong agreement (Kappa: 0,6 to 0,79) for: meals per day, habit of eating at work, distance between the residence and places to purchase fruit and vegetable, quality of fruit and vegetable at the purchase place. Moderate agreement (Kappa 0,4 to 0,59): habit of eating out of home, habit of eating in self service restaurant, habit of eating in fast food restaurant, purchase food at grocery stores, convenience stores or bakery, variety of fruits and vegetables available and family support for healthy eating. Weak agreement (Kappa 0,2 to 0,39): habit of eating in friends or family house, purchase food at supermarket or FV specialized food market and perception of FV price. All the questions that had weak agreement were reformulated prior to use it. The manuscript 2 showed that 35% of the women intervied reported adequate intake of FV during pregnancy, with no association between self perceived food environment and adequate FV intake. However, a higher meal frequency was associated with a better chance of daily adequate intake of fruit and vegetable [OR 2.01 (95% CI 1.03, 3.91) p 0.04]. Moreover, the habit of buying fruit and vegetable in Abstract specialized food market was associated with the daily intake of 400g of fruit and vegetable [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusion: The questionnaire of the perceived food environment and for the consumption of fruits and vegetables showed good precision among pregnant women. No association between self-perceived food environment and the adequate intake of FV among pregnant women was found.
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A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes / The relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake by pregnant women.

Daniela Cristina Candelas Zuccolotto 14 June 2013 (has links)
Introdução: O consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL) durante a gestação apresenta impacto positivo sobre a saúde da mulher e da criança. Os fatores ambientais associados ao comportamento alimentar vêm recebendo destaque no âmbito da saúde pública por afetar diretamente a saúde dos indivíduos. Entretanto, desconhecemos a existência de estudos que investigaram a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade de um questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 1) e avaliar a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2). Metodologia: O estudo de reprodutibilidade (manuscrito 1) foi conduzido em 2010 entre 48 gestantes usuárias do serviço público de saúde de Ribeirão Preto, SP. O questionário é composto por 12 questões de múltipla escolha que incluem a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças. Para verificação da reprodutibilidade, o questionário foi aplicado em duplicata, com intervalo entre 15 e 45 dias. A concordância entre as respostas foi avaliada por meio do teste de Kappa ponderado ou Kappa. A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2) foi avaliada empregando-se os dados de um estudo transversal, conduzido em 2012, entre 282 gestantes adultas. O consumo de FVL foi avaliado por meio de um questionário de freqüência alimentar (QFA) , e dois recordatórios de 24 horas. O Multiple Source Method foi utilizado para estimar o consumo usual de FVL. A percepção do ambiente alimentar foi avaliada mediante a aplicação de questionário estruturado. Para a investigação da relação entre a as variáveis da percepção do ambiente alimentar e consumo adequado de FVL (400g/dia), modelos de regressão logística [OR (95% IC)] foram empregados ajustados por escolaridade, idade e classe econômica das gestantes. Resultados: No manuscrito 1, verificou-se a reprodutibilidade do questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Concordância forte (Kappa entre 0,6 e 0,79) para: número de refeições ao dia, hábito de se alimentar no local de trabalho, distância entre a residência e local de aquisição de FVL e qualidade de FVL no local de aquisição. Concordância moderada (Kappa entre 0,4 e 0,59): hábito de se alimentar fora do domicílio, em restaurantes do tipo self-service ou por quilo, em lanchonetes, se adquire alimentos em mercearias, lojas de conveniência ou padaria, motivo da escolha do local para aquisição de FVL, variedade de FVL no local de aquisição e apoio familiar para ter uma alimentação saudável. Concordância fraca (Kappa entre 0,2-0,39): freqüência em que faz refeições na casa de amigos/ parentes, freqüência em que adquire alimentos em supermercados e varejão ou feira livre e percepção em relação ao preço de FVL. As questões que obtiveram concordância fraca foram reformuladas previamente a sua utilização. No manuscrito 2 observou-se que 35% das mulheres estudadas reportaram o Resumo consumo adequado de frutas e hortaliças durante a gestação, não encontrando uma associação direta entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo adequado de frutas e hortaliças entre elas. Entretanto, as gestantes que relataram ter o hábito de fazer quatro ou mais refeições ao dia apresentaram maior chance de consumir a quantidade adequada de furtas e hortaliças quando comparadas àquelas que relataram menor número de refeições ao dia [OR 2.01 (95% IC 1.03, 3.91) p 0.04]. Da mesma forma, as mulheres que referiram o hábito de comprar FVL em varejão ou feira livre apresentaram maior chance de atingir a recomendação de frutas e hortaliças, independente de idade, escolaridade e classe socioeconômica [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusão: O questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de FVL apresentou boa precisão entre gestantes. Não houve associação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas. / Introduction: The adequate intake of fruits and vegetables (FV) during pregnancy has a positive impact on the health of women and children. Environmental factors associated with eating behavior have received attention in the context of public health by directly affecting individuals health. However, unaware of the existence of studies that investigated the relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake in pregnant women. Objective: To evaluate the reliability of a self perceived questionnaerie about the food environment and for the consumption of fruit and vegetable in pregnant women (manuscript 1). To evaluate the relationship between self perceived food environment and the adequate consumption of fruits and vegetables in pregnant women (manuscript 2). Methods: The study was conducted in 2010 among 48 pregnant women attended by the public health service of Ribeirão Preto, SP. The questionnaire consists of 12 multiple choice questions which include the perception of the food environment and consumption of FV. To investigate the reproducibility of the questionnaire, it was administered twice, between 15 and 45 days apart. The agreement between the responses was assessed using the Kappa or Kappa weighted (manuscript 1). A cross-sectional study was conducted in 2012 among 282 adult pregnant women. Fruit and vegetable intake during pregnancy was assessed by a food frequency questionnaire, and 2 dietary recalls. The Multiple Source Method approach was applied to estimate usual FV intake. Self perceived food environment was assessed by a structured questionnaire. For the present analysis, we examined the association of self perceived food environment and the adequate intake of fruit and vegetable (400g/daily) in logistic regression models [OR (95% CI)], adjusted by maternal age, socioeconomic class, and educational level (manuscript 2). Results: Manuscript 1 describes the reliability of a self perceived questionnaire about the food environment and for the consumption of fruits and vegetables in pregnant women. There was strong agreement (Kappa: 0,6 to 0,79) for: meals per day, habit of eating at work, distance between the residence and places to purchase fruit and vegetable, quality of fruit and vegetable at the purchase place. Moderate agreement (Kappa 0,4 to 0,59): habit of eating out of home, habit of eating in self service restaurant, habit of eating in fast food restaurant, purchase food at grocery stores, convenience stores or bakery, variety of fruits and vegetables available and family support for healthy eating. Weak agreement (Kappa 0,2 to 0,39): habit of eating in friends or family house, purchase food at supermarket or FV specialized food market and perception of FV price. All the questions that had weak agreement were reformulated prior to use it. The manuscript 2 showed that 35% of the women intervied reported adequate intake of FV during pregnancy, with no association between self perceived food environment and adequate FV intake. However, a higher meal frequency was associated with a better chance of daily adequate intake of fruit and vegetable [OR 2.01 (95% CI 1.03, 3.91) p 0.04]. Moreover, the habit of buying fruit and vegetable in Abstract specialized food market was associated with the daily intake of 400g of fruit and vegetable [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusion: The questionnaire of the perceived food environment and for the consumption of fruits and vegetables showed good precision among pregnant women. No association between self-perceived food environment and the adequate intake of FV among pregnant women was found.
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Compostos bioativos e capacidade antioxidante em blends em pó de frutas e hortaliças obtidos por atomização. / Bioactive compounds and antioxidant capacity in powder blends of fruits and vegetables obtained by atomization.

LOPES, Maíra Felinto. 05 June 2018 (has links)
Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-06-05T20:47:11Z No. of bitstreams: 1 MAÍRA FELINTO LOPES – TESE (PPGEP) 2015.pdf: 2117734 bytes, checksum: c223546a83b5064794e300d40027f173 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-05T20:47:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MAÍRA FELINTO LOPES – TESE (PPGEP) 2015.pdf: 2117734 bytes, checksum: c223546a83b5064794e300d40027f173 (MD5) Previous issue date: 2015-11 / O suco em pó de frutas e hortaliças possui alto potencial biológico por se tratar de alimento natural, que atende às tendências atuais, pela facilidade de consumo e principalmente pelos seus efeitos antioxidantes. Por isso o objetivo deste trabalho foi determinar os compostos bioativos e a capacidade antioxidante em blends em pó de frutas e hortaliças em obtidos por atomização. As análises físico-químicas foram realizadas em duas formulaçãoes dos blends in natura (A e B): blend A (couve, brócolis, abacaxi, acerola verde e hortelã) e blend B (couve, maçã verde, limão e gengibre). O blend em pó foi obtido através da secagem por atomização, e as condições de operação do secador foram: temperatura do ar de 80ºC, vazão de suspensão de 5mL.min-1 e concentração de maltodextrina de 5%. Os pós obtidos (amostras AI e BI) foram analisados quanto as características físicas, físico-químicas, compostos bioativos e capacidade antioxidante (DPPH e ABTS). Para efeito de comparação utilizou-se um suco em pó comercial, amostra C. Os pós formulados foram ainda analisados a cada 30 dias durante um período de 180 dias quanto ao teor de água, coloração, resíduo mineral fixo, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, açúcares totais, ácido ascórbico, clorofila total, carotenoides totais, flavonoides, antocianinas, compostos fenólicos e capacidade antioxidante. As análises microbiológicas de coliformes a 45 ºC, bolores e leveduras, Salmonella e contagem de Staphylococcus, foram realizadas no tempo inicial e final do armazenamento. Foram realizados testes de aceitação sensorial, atitude de consumo e ordenação de preferência. Os resultados dos compostos bioativos nos blends in natura aponta o blend A como superior em todos os componentes, especialmente nos teores de ácido ascórbico que para o blend A foi de 360 mg.100g-1 e para o B 60 mg.100g-1, e nos compostos fenólicos sendo de 184,52 mg GAE.100g-1 e 97,91 mg GAE.100g-1, para os blends A e B respectivamente. A capacidade antioxidante também foi superior para o blend A de 192,73g polpa.DPPH-1. Foram encontrados na amostra AI maiores teores de ácido ascórbico e compostos fenólicos, sendo respectivamente de 2670mg.100g-1 e 2063,94 mg GAE.100g-1, enquanto a amostra BI obteve para os parâmetros mencionados, respectivamente, 570 mg.100g-1 e 1082 mg GAE.100g-1. Quando comparados com a amostra C quanto aos compostos bioativos, os blends formulados foram nitidamente superiores, sendo o teor de ácido ascórbico do blend em pó AI 1900% maior e o de compostos fenólicos aproximadamente 1000% superior aos obtidos para a amostra C. O potencial antioxidante das amostras AI e BI é expressivamente maior do que da amostra C, sendo este 6500% menor do que o da amostra A. A maior parte dos constituintes analisados sofreu variação durante o período de 180 dias de armazenamento, porém as amostras AI e BI ainda mantiveram bons resultados dos compostos bioativos e bom potencial antioxidante ao final do armazenamento. Portanto, é indicado como a melhor amostra fonte de bioativos e antioxidantes a amostra AI, que apresenta em sua constituição couve, brócolis, abacaxi, acerola verde e hortelã. / The juice powders of fruits and vegetables have high biological potential because they area natural food that meets the current trends, ease of use and mainly for theirs antioxidant effects. Therefore the aim of this research was to develop a powder of juices from fruits and blends of vegetables, obtained by spray drying, as well as evaluated in the prepared samples the presence of bioactive compounds and the antioxidant capacity during the storage time. The physico-chemical analyses were performed in two formulations of blends in natura (A and B): A blend (cabbage, broccoli, pineapple, mint green and acerola) and blend B (cabbage, green apple, lemon and ginger). The blend powder was obtained by drying the spray forming, the dryer operating conditions are: air temperature 80°C, 5mL.min-1 suspension flow rate and the concentration of maltodextrin 5%. In powder samples (AI and BI) were analyzed the parameters: physical, physico-chemical, bioactive compounds and antioxidant capacity (DPPH and ABTS). For comparison with the formulated powder samples in this study was purchased commercially from Great Meadow product labeled as powdered green juice, which was named sample C and were performed the same analysis. The formulated powders were analyzed in 30 days to 180 days of storage time, and in each samples were analyzed the water content, color, fixed mineral residue, pH, titratable acidity, soluble solids, total sugars, ascorbic acid, chlorophyll, carotenoids, flavonoids, anthocyanins, phenolic compounds and antioxidant capacity. Microbiological analyzes were performed for coliforms at 45°C, molds and yeasts, Salmonella and Staphylococcus counts were realized at baseline and end of storage time. The sensory analysis of the powders samples were performed using the sensory acceptance testing, consumer attitude and ordering preferably with one hundred of untrained panelists. According to the results of bioactive compounds in natural powder blend of Sample A was higher in all components, especially in ascorbic acid content for which the blend A was 360.00 mg.100g-1 and B 60 mg.100g-1, and phenolic compounds being 184.,52 mg GAE.100g-1 97.91 mg GAE.100g-1 and for blends A and B respectively. The antioxidant capacity was also higher for the blend A of 192.73 g polpa.DPPH-1. The powder samples had the same behavior, higher contents of ascorbic acid and phenolic compounds for the sample AI, and respectively 2670.00 mg.100g -1 and 2063.94 mg GAE.100g-1, while the sample BI obtained for the mentioned parameters respectively 570.00 mg.100g-1 and 1082.00 mg GAE.100g-1. When compared to the commercial sample C as the bioactive compounds formulated blends were sharply higher, with the ascorbic acid content of the Sample AI nineteen times higher and the phenolics about ten times higher than those obtained for sample C. The antioxidant potential of samples AI and BI were significantly higher than sample C, which is sixty five times lower than the sample A. The majority of the analyzed constituent underwent variation during the 180 days of storage time, but the samples still exhibit good results and good bioactive compounds of antioxidant potential at the end of storage time. The sensory analysis of blends formulated powder and in the commercial sample C resulted in a greater acceptance by the judges for the sample C, probably due adding of sucralose, flavoring and essences. Therefore, the results of analysis indicated that the best sample source of bioactive antioxidants was the Sample AI.
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Avaliação do impacto de uma intervenção de promoção de frutas e hortaliças sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas públicas / Assessing the impact of an intervention to promote fruit and vegetable intake on the consumption of these foods by students and teachers in public schools

Silvia Cristina Farias 28 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O consumo de frutas e hortaliças (F&H) tem sido incentivado em vários países como medida de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, sendo a escola um espaço privilegiado para a promoção do consumo desses alimentos. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto de uma intervenção de promoção de F&H sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas públicas do município do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo de avaliação do tipo antes e depois, realizado com turmas de primeiro ciclo do ensino fundamental em oito unidades públicas municipais situadas em territórios cobertos pela Estratégia da Saúde da Família. No diagnóstico pré-intervenção foram registradas as atividades de promoção da alimentação saudável desenvolvidas nas escolas e o consumo usual de F&H pelos professores. Foram também observados o ambiente escolar e o consumo, pelos alunos, das F&H oferecidas pelo Programa de Alimentação Escolar. A intervenção abarcou um curso de formação para professores e merendeiras sobre promoção da alimentação saudável, com ênfase na promoção de F&H; distribuição de materiais educativos e realização de eventos de mobilização. No diagnóstico pós-intervenção, foram incluídas questões referentes às estratégias da intervenção. Foram criados indicadores de cobertura da atividade e intensidade de exposição à intervenção, de síntese do nível de implementação da intervenção, de adesão à alimentação escolar, aceitação e consumo de F&H pelos alunos e do consumo de F&H pelos professores, e, também, indicadores de variação da aceitação (alunos) e do consumo (alunos e professores) de F&H. As variações observadas foram testadas estatisticamente por meio do teste t-Student pareado (no caso de médias) ou do Qui Quadrado de McNemar (no caso de proporções). A eventual influência do nível de implementação da intervenção sobre a variação do consumo e aceitação de F&H foi examinada por meio de modelos de regressão linear ou logística, dependendo do tipo de desfecho. Foram observados índices altos de aceitação de F&H entre alunos e de consumo de F&H entre alunos e professores no diagnóstico inicial. A intervenção alcançou 52,7% de implementação, tendo sido bem avaliada entre os professores. Nenhuma variação estatisticamente significativa foi observada após a intervenção tanto em relação à aceitação quanto em relação ao consumo de F&H. Foram observados resultados estatisticamente significativos somente para a associação positiva entre o nível de exposição à intervenção e a aceitação de hortaliças pelos alunos. A intervenção proposta alcançou nível intermediário de implementação e os resultados alcançados foram modestos em termos de variação do consumo de F&H por alunos e professores. / The consumption of fruits and vegetables (F&V) has been encouraged in several countries as a measure of preventing chronic diseases being the school a privileged space for the promotion of these foods. This study aims to evaluate the impact of an intervention focused on the promotion of F&V on the consumption of these foods among students and teachers of public schools in the municipality of Rio de Janeiro. This was a before-and-after evaluation study that involved students enrolled in the first cycle of primary schools in eight municipal units located in territories covered by the Family Health Strategy. In the baseline schools activities on healthy diet promotion and teacherss usual F&V intake were registered. The school environment and the students consumption of F&V delivered by the School Feeding Program were also observed. The intervention included a training course for teachers and schools cooks to promote healthy diet, with emphasis on F&V promotion; distribution of educational materials and carrying out mobilization events. Questions related to the intervention strategies intervention assessment were included in the pos-intervention assessment. Indicators of coverage of the activities, of intensity of exposure to the intervention, of adherence to school food program, of F&V acceptance and consumption by the students and F&V consumption by teachers, of variation in F&H acceptance (students) and consumption (students and teachers) as well as indicators that synthesized the delivery of the intervention were created. The observed variations were statistically tested using the paired Student t test (for means) or chi square McNemar (for proportions). The possible influence of the level of implementation of the intervention on the F&V acceptance and consumption was examined by using linear regression or logistic regression models, depending on the outcome. High levels of F&V acceptance among students and F&V consumption among students and teachers at the initial diagnosis have been observed. The intervention reached 52,7% of implementation, being well evaluated among teachers. No statistically significant variation was observed after the intervention for both F&V acceptance and consumption. Significant results were observed only for the positive association between level of exposure to the intervention and vegetable acceptance by students. The proposed intervention achieved an intermediate level of implementation and the results were modest in terms of variation of F&V consumption among students and teachers.
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Avaliação do impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças no ambiente de trabalho / Impact assessment of actions to promote the consumption of fruits and vegetables in the workplace

Amanda da Silva Franco 01 March 2011 (has links)
Objetivo. Avaliar o impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças (FH) no ambiente de trabalho. Método. Estudo de intervenção tipo antes e depois não randomizado com grupo controle histórico, realizado em empresa do ramo da pesquisa científica. A população de estudo consistiu em funcionários que almoçaram no restaurante da empresa nos dias do estudo. No diagnóstico inicial, foram coletados dados de caracterização da empresa estudada e da empresa fornecedora de refeições, caracterização sociodemográfica e consumo de FH pelos indivíduos estudados e sua opinião sobre temas ligados a FH. Foi também realizado grupo focal com formadores de opinião da empresa, a fim de conhecer os determinantes do seu consumo de FH com vistas a subsidiar a construção de estratégias para sua promoção. A intervenção durou oito meses, sendo composta por duas vertentes: ambiental (refeitório da empresa) e educativa (dirigida aos indivíduos). Na primeira, investiu-se na sensibilização do proprietário da empresa concessionária e da responsável técnica para a importância da promoção de FH e em contatos regulares com ela a fim subsidiá-la para a oferta de FH no refeitório. Na segunda, foram realizadas atividades presenciais, distribuídos materiais educativos e desenvolvidas ações de comunicação eletrônica. No diagnóstico final, além do consumo de FH pelos funcionários, foram registrados o nível de exposição dos funcionários à intervenção e suas impressões sobre modificações no restaurante da empresa no tocante à oferta de FH. A análise do impacto da intervenção consistiu no exame da relevância da diferença observada entre proporções ou médias obtidas antes e depois da intervenção. A associação entre intervenção e desfechos foi examinada por meio de modelos de regressão múltipla controlando-se para a situação de consumo inicial e para fatores sociodemográficos dos indivíduos. Resultados. Foram estudados 61 indivíduos. A média de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%, sendo esses avaliados positivamente por 98% dos funcionários. Cerca de 2/3 dos funcionários perceberam mudanças em pelo menos dois aspectos referentes a variedade e aparência das preparações. Do total, 88,6% confiavam na higiene desses alimentos no momento pós intervenção contra 56,9% no momento pré intervenção. Houve um aumento de 53,6g (38%) no consumo de FH no almoço realizado no ambiente de trabalho. Houve também aumento no consumo regular de verduras (de 47,5 para 72,1%), e no número médio de dias de consumo de verduras (de 4,4 para 5,6 dias). Foi observada associação entre aumento do consumo de FH e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus; aumento do consumo de hortaliças e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus e nível de exposição à vertente educativa da intervenção; e aumento na média de dias de consumo de legumes e percepção de mudanças positivas na variedade e na apresentação das preparações com FH. Conclusão. Houve um aumento no consumo de FH entre funcionários expostos à intervenção. Seu desenho multicomponente parece ter contribuído para os achados do estudo. / Objective. To assess the impact of actions to promote the consumption of fruits and vegetables (FV) in the workplace. Method. Non-randomized before and after intervention study with historical control group, in a public company directed to scientific research. The study population were employees who had lunch in the restaurant of the company in the days of the study. At the pre-intervention survey, data about both the company studied (A) and the one responsible for supplying meals (B), sociodemographic characteristics and FV consumption of subjects studied, and their opinions on topics related to FV were collected. It was also conducted a focus group with opinion makers of the company in order to identify the determinants of their FV consumption aiming to subsidize the construction of strategies for FV promotion. The intervention lasted for eight months and was composed by two lines: environmental (restaurant) and education (directed to individuals). At the first one, activies were developed to sensitize the B‟s manager and nutritionist about the importance of promoting FV and regular contacts were made to subsidize her to offer FV in the restaurant. At the second one, presential activities were performed, materials were distributed and electronic communication strategies were developed. At the pos-intervention survey, besides FV consumption by employees, the level of exposure to the intervention and their opinion about changes in the restaurant in terms of FV supply were recorded. The analysis of the impact of the intervention consisted in the exam of the relevance of the difference between proportions or means obtained before and after the intervention. The association between intervention and outcomes was examined by multiple regression models controlling for the initial FV intake and individuals‟ sociodemographic factors. Results. We studied 61 individuals. The average coverage of activities and educational materials was 63.5%. Nearly 2/3 of employees noticed a change in at least two aspects related to appearance and variety of preparations. At the second survey, 88.6% of the employees trusted in the hygiene of raw FV comparing to 56.9% in the first survey. There was an increase of 53.6 g (38%) in the consumption of FV at lunch. The regular consumption of vegetables increased from 47.5 to 72.1%, and the average number of days of consumption of vegetables increased from 4.4 to 5.6 days. It was found association between the increase in the consumption of FV and positive change in confidence in the hygiene of raw FV; incresase in consumption of vegetables and both positive change in confidence in the hygiene of raw FV and level of exposure to the educational aspect of the intervention, and increase in the average days of consumption of vegetables and perceived positive changes in the variety and presentation of preparations with FV. Conclusion. There was an increase in consumption of FV among employees exposed to the intervention. Its multicomponent design seems to have contributed to the study's findings.
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Avaliação do impacto de uma intervenção de promoção de frutas e hortaliças sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas públicas / Assessing the impact of an intervention to promote fruit and vegetable intake on the consumption of these foods by students and teachers in public schools

Silvia Cristina Farias 28 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O consumo de frutas e hortaliças (F&H) tem sido incentivado em vários países como medida de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, sendo a escola um espaço privilegiado para a promoção do consumo desses alimentos. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto de uma intervenção de promoção de F&H sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas públicas do município do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo de avaliação do tipo antes e depois, realizado com turmas de primeiro ciclo do ensino fundamental em oito unidades públicas municipais situadas em territórios cobertos pela Estratégia da Saúde da Família. No diagnóstico pré-intervenção foram registradas as atividades de promoção da alimentação saudável desenvolvidas nas escolas e o consumo usual de F&H pelos professores. Foram também observados o ambiente escolar e o consumo, pelos alunos, das F&H oferecidas pelo Programa de Alimentação Escolar. A intervenção abarcou um curso de formação para professores e merendeiras sobre promoção da alimentação saudável, com ênfase na promoção de F&H; distribuição de materiais educativos e realização de eventos de mobilização. No diagnóstico pós-intervenção, foram incluídas questões referentes às estratégias da intervenção. Foram criados indicadores de cobertura da atividade e intensidade de exposição à intervenção, de síntese do nível de implementação da intervenção, de adesão à alimentação escolar, aceitação e consumo de F&H pelos alunos e do consumo de F&H pelos professores, e, também, indicadores de variação da aceitação (alunos) e do consumo (alunos e professores) de F&H. As variações observadas foram testadas estatisticamente por meio do teste t-Student pareado (no caso de médias) ou do Qui Quadrado de McNemar (no caso de proporções). A eventual influência do nível de implementação da intervenção sobre a variação do consumo e aceitação de F&H foi examinada por meio de modelos de regressão linear ou logística, dependendo do tipo de desfecho. Foram observados índices altos de aceitação de F&H entre alunos e de consumo de F&H entre alunos e professores no diagnóstico inicial. A intervenção alcançou 52,7% de implementação, tendo sido bem avaliada entre os professores. Nenhuma variação estatisticamente significativa foi observada após a intervenção tanto em relação à aceitação quanto em relação ao consumo de F&H. Foram observados resultados estatisticamente significativos somente para a associação positiva entre o nível de exposição à intervenção e a aceitação de hortaliças pelos alunos. A intervenção proposta alcançou nível intermediário de implementação e os resultados alcançados foram modestos em termos de variação do consumo de F&H por alunos e professores. / The consumption of fruits and vegetables (F&V) has been encouraged in several countries as a measure of preventing chronic diseases being the school a privileged space for the promotion of these foods. This study aims to evaluate the impact of an intervention focused on the promotion of F&V on the consumption of these foods among students and teachers of public schools in the municipality of Rio de Janeiro. This was a before-and-after evaluation study that involved students enrolled in the first cycle of primary schools in eight municipal units located in territories covered by the Family Health Strategy. In the baseline schools activities on healthy diet promotion and teacherss usual F&V intake were registered. The school environment and the students consumption of F&V delivered by the School Feeding Program were also observed. The intervention included a training course for teachers and schools cooks to promote healthy diet, with emphasis on F&V promotion; distribution of educational materials and carrying out mobilization events. Questions related to the intervention strategies intervention assessment were included in the pos-intervention assessment. Indicators of coverage of the activities, of intensity of exposure to the intervention, of adherence to school food program, of F&V acceptance and consumption by the students and F&V consumption by teachers, of variation in F&H acceptance (students) and consumption (students and teachers) as well as indicators that synthesized the delivery of the intervention were created. The observed variations were statistically tested using the paired Student t test (for means) or chi square McNemar (for proportions). The possible influence of the level of implementation of the intervention on the F&V acceptance and consumption was examined by using linear regression or logistic regression models, depending on the outcome. High levels of F&V acceptance among students and F&V consumption among students and teachers at the initial diagnosis have been observed. The intervention reached 52,7% of implementation, being well evaluated among teachers. No statistically significant variation was observed after the intervention for both F&V acceptance and consumption. Significant results were observed only for the positive association between level of exposure to the intervention and vegetable acceptance by students. The proposed intervention achieved an intermediate level of implementation and the results were modest in terms of variation of F&V consumption among students and teachers.
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Avaliação do impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças no ambiente de trabalho / Impact assessment of actions to promote the consumption of fruits and vegetables in the workplace

Amanda da Silva Franco 01 March 2011 (has links)
Objetivo. Avaliar o impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças (FH) no ambiente de trabalho. Método. Estudo de intervenção tipo antes e depois não randomizado com grupo controle histórico, realizado em empresa do ramo da pesquisa científica. A população de estudo consistiu em funcionários que almoçaram no restaurante da empresa nos dias do estudo. No diagnóstico inicial, foram coletados dados de caracterização da empresa estudada e da empresa fornecedora de refeições, caracterização sociodemográfica e consumo de FH pelos indivíduos estudados e sua opinião sobre temas ligados a FH. Foi também realizado grupo focal com formadores de opinião da empresa, a fim de conhecer os determinantes do seu consumo de FH com vistas a subsidiar a construção de estratégias para sua promoção. A intervenção durou oito meses, sendo composta por duas vertentes: ambiental (refeitório da empresa) e educativa (dirigida aos indivíduos). Na primeira, investiu-se na sensibilização do proprietário da empresa concessionária e da responsável técnica para a importância da promoção de FH e em contatos regulares com ela a fim subsidiá-la para a oferta de FH no refeitório. Na segunda, foram realizadas atividades presenciais, distribuídos materiais educativos e desenvolvidas ações de comunicação eletrônica. No diagnóstico final, além do consumo de FH pelos funcionários, foram registrados o nível de exposição dos funcionários à intervenção e suas impressões sobre modificações no restaurante da empresa no tocante à oferta de FH. A análise do impacto da intervenção consistiu no exame da relevância da diferença observada entre proporções ou médias obtidas antes e depois da intervenção. A associação entre intervenção e desfechos foi examinada por meio de modelos de regressão múltipla controlando-se para a situação de consumo inicial e para fatores sociodemográficos dos indivíduos. Resultados. Foram estudados 61 indivíduos. A média de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%, sendo esses avaliados positivamente por 98% dos funcionários. Cerca de 2/3 dos funcionários perceberam mudanças em pelo menos dois aspectos referentes a variedade e aparência das preparações. Do total, 88,6% confiavam na higiene desses alimentos no momento pós intervenção contra 56,9% no momento pré intervenção. Houve um aumento de 53,6g (38%) no consumo de FH no almoço realizado no ambiente de trabalho. Houve também aumento no consumo regular de verduras (de 47,5 para 72,1%), e no número médio de dias de consumo de verduras (de 4,4 para 5,6 dias). Foi observada associação entre aumento do consumo de FH e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus; aumento do consumo de hortaliças e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus e nível de exposição à vertente educativa da intervenção; e aumento na média de dias de consumo de legumes e percepção de mudanças positivas na variedade e na apresentação das preparações com FH. Conclusão. Houve um aumento no consumo de FH entre funcionários expostos à intervenção. Seu desenho multicomponente parece ter contribuído para os achados do estudo. / Objective. To assess the impact of actions to promote the consumption of fruits and vegetables (FV) in the workplace. Method. Non-randomized before and after intervention study with historical control group, in a public company directed to scientific research. The study population were employees who had lunch in the restaurant of the company in the days of the study. At the pre-intervention survey, data about both the company studied (A) and the one responsible for supplying meals (B), sociodemographic characteristics and FV consumption of subjects studied, and their opinions on topics related to FV were collected. It was also conducted a focus group with opinion makers of the company in order to identify the determinants of their FV consumption aiming to subsidize the construction of strategies for FV promotion. The intervention lasted for eight months and was composed by two lines: environmental (restaurant) and education (directed to individuals). At the first one, activies were developed to sensitize the B‟s manager and nutritionist about the importance of promoting FV and regular contacts were made to subsidize her to offer FV in the restaurant. At the second one, presential activities were performed, materials were distributed and electronic communication strategies were developed. At the pos-intervention survey, besides FV consumption by employees, the level of exposure to the intervention and their opinion about changes in the restaurant in terms of FV supply were recorded. The analysis of the impact of the intervention consisted in the exam of the relevance of the difference between proportions or means obtained before and after the intervention. The association between intervention and outcomes was examined by multiple regression models controlling for the initial FV intake and individuals‟ sociodemographic factors. Results. We studied 61 individuals. The average coverage of activities and educational materials was 63.5%. Nearly 2/3 of employees noticed a change in at least two aspects related to appearance and variety of preparations. At the second survey, 88.6% of the employees trusted in the hygiene of raw FV comparing to 56.9% in the first survey. There was an increase of 53.6 g (38%) in the consumption of FV at lunch. The regular consumption of vegetables increased from 47.5 to 72.1%, and the average number of days of consumption of vegetables increased from 4.4 to 5.6 days. It was found association between the increase in the consumption of FV and positive change in confidence in the hygiene of raw FV; incresase in consumption of vegetables and both positive change in confidence in the hygiene of raw FV and level of exposure to the educational aspect of the intervention, and increase in the average days of consumption of vegetables and perceived positive changes in the variety and presentation of preparations with FV. Conclusion. There was an increase in consumption of FV among employees exposed to the intervention. Its multicomponent design seems to have contributed to the study's findings.
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Influência da renda familiar e dos preços dos alimentos sobre a composição da dieta consumida nos domicílios brasileiros / Influence of family income and food prices on the composition of the diet consumed in Brazilian households

Claro, Rafael Moreira 14 September 2010 (has links)
Objetivos: Estudar a influência que a renda das famílias e os preços dos alimentos exercem sobre a aquisição de alimentos mais saudáveis (frutas e hortaliças, F&H) e menos saudáveis (bebidas adoçadas, BA). Metodologia: Utilizaram-se dados sobre aquisição de alimentos coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 pelo IBGE em uma amostra probabilística de 48.470 domicílios do país. A influência da renda familiar e do preço de frutas e hortaliças e de bebidas adoçadas sobre seu consumo foi estudada empregando-se técnicas de análise de regressão múltipa para estimação de coeficientes de elasticidade, controlando-se variáveis sócio-demográficas e preço dos demais alimentos. Resultados: Com a diminuição do preço de F&H haveria aumento da participação desses alimentos no total de aquisições: 10 por cento de redução nos preços de F&H aumentaria em 7,9 por cento sua participação no total calórico. Com o aumento da renda familiar também haveria aumento na participação calórica de F&H: 10 por cento de aumento na renda aumentaria em 2,7 por cento a participação de F&H no total calórico. O efeito dos aumentos de renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda. Haveria significativa redução na aquisição de bebidas adoçadas frente a aumentos no seu preço: para cada 10 por cento de aumento nos preços de bebidas adoçadas haveria uma redução de 8,4 por cento no consumo desses produtos. Aumentos na renda familiar também influenciariam o consumo de bebidas adoçadas, mas com efeito oposto e de magnitude inferior à metade do observado com o aumento de preços: para cada 10 por cento de aumento na renda familiar haveria um aumento de 4,1 por cento no consumo de bebidas adoçadas. Conclusões: Políticas de ajuste de preços como a imposição ou isenção de uma taxa podem ser utilizadas como ferramentas na promoção da alimentação saudável no país, seja estimulando o consumo de alimentos saudáveis ou desestimulando o consumo de não saudáveis / Objectives: To study the influence of family income and food prices on the acquisition of items that act as indicators of a healthy (fruits and vegetables, F&V) or an unhealthy (sugar-sweetened beverages, SSB) food intake. Methods: We used data from the Household Budget Survey (HBS) carried out by IBGE between July 2002 and June 2003 in a probabilistic sample of 48,470 Brazilian households. The influence of family income and the price of fruit and vegetables and sugar-sweetened beverages on its consumption was studied employing techniques multiple regression analysis to estimate elasticity coefficients, controlling for demographic variables and price of other foods. Results: Reducing the price of F&V would increase its participation on total food purchases: 10 per cent reduction in prices of F&V would increase by 7.9 per cent its share of total calories. The increase in family income would also increase the proportion of calories from F&V: 10 per cent increase in income would increase by 2.7 per cent the participation of F&V on total calories. The effect of a raise in income tended to be lower in higher income groups. On the other hand, an increase in the price of SSB would result in considerable reduction in its consumption: for every 10 per cent increase in the prices of SSB a reduction of 8.4 per cent in the consumption would be expected. Increases in income also influence the consumption of SSB, but having the opposite effect, and magnitude less than half that observed for the increase in prices: each 10 per cent increase in family income would increase by 4.1 per cent the consumption of SSB. Conclusions: Public policies aiming the adjustment of prices - as the imposition or exemption of a tax - can be used as a tool in promoting healthy eating in Brazil, either encouraging the consumption of healthy foods or discouraging the consumption of unhealthy products
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Influência da renda familiar e dos preços dos alimentos sobre a composição da dieta consumida nos domicílios brasileiros / Influence of family income and food prices on the composition of the diet consumed in Brazilian households

Rafael Moreira Claro 14 September 2010 (has links)
Objetivos: Estudar a influência que a renda das famílias e os preços dos alimentos exercem sobre a aquisição de alimentos mais saudáveis (frutas e hortaliças, F&H) e menos saudáveis (bebidas adoçadas, BA). Metodologia: Utilizaram-se dados sobre aquisição de alimentos coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 pelo IBGE em uma amostra probabilística de 48.470 domicílios do país. A influência da renda familiar e do preço de frutas e hortaliças e de bebidas adoçadas sobre seu consumo foi estudada empregando-se técnicas de análise de regressão múltipa para estimação de coeficientes de elasticidade, controlando-se variáveis sócio-demográficas e preço dos demais alimentos. Resultados: Com a diminuição do preço de F&H haveria aumento da participação desses alimentos no total de aquisições: 10 por cento de redução nos preços de F&H aumentaria em 7,9 por cento sua participação no total calórico. Com o aumento da renda familiar também haveria aumento na participação calórica de F&H: 10 por cento de aumento na renda aumentaria em 2,7 por cento a participação de F&H no total calórico. O efeito dos aumentos de renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda. Haveria significativa redução na aquisição de bebidas adoçadas frente a aumentos no seu preço: para cada 10 por cento de aumento nos preços de bebidas adoçadas haveria uma redução de 8,4 por cento no consumo desses produtos. Aumentos na renda familiar também influenciariam o consumo de bebidas adoçadas, mas com efeito oposto e de magnitude inferior à metade do observado com o aumento de preços: para cada 10 por cento de aumento na renda familiar haveria um aumento de 4,1 por cento no consumo de bebidas adoçadas. Conclusões: Políticas de ajuste de preços como a imposição ou isenção de uma taxa podem ser utilizadas como ferramentas na promoção da alimentação saudável no país, seja estimulando o consumo de alimentos saudáveis ou desestimulando o consumo de não saudáveis / Objectives: To study the influence of family income and food prices on the acquisition of items that act as indicators of a healthy (fruits and vegetables, F&V) or an unhealthy (sugar-sweetened beverages, SSB) food intake. Methods: We used data from the Household Budget Survey (HBS) carried out by IBGE between July 2002 and June 2003 in a probabilistic sample of 48,470 Brazilian households. The influence of family income and the price of fruit and vegetables and sugar-sweetened beverages on its consumption was studied employing techniques multiple regression analysis to estimate elasticity coefficients, controlling for demographic variables and price of other foods. Results: Reducing the price of F&V would increase its participation on total food purchases: 10 per cent reduction in prices of F&V would increase by 7.9 per cent its share of total calories. The increase in family income would also increase the proportion of calories from F&V: 10 per cent increase in income would increase by 2.7 per cent the participation of F&V on total calories. The effect of a raise in income tended to be lower in higher income groups. On the other hand, an increase in the price of SSB would result in considerable reduction in its consumption: for every 10 per cent increase in the prices of SSB a reduction of 8.4 per cent in the consumption would be expected. Increases in income also influence the consumption of SSB, but having the opposite effect, and magnitude less than half that observed for the increase in prices: each 10 per cent increase in family income would increase by 4.1 per cent the consumption of SSB. Conclusions: Public policies aiming the adjustment of prices - as the imposition or exemption of a tax - can be used as a tool in promoting healthy eating in Brazil, either encouraging the consumption of healthy foods or discouraging the consumption of unhealthy products
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Intervenção educativa para promoção do consumo de frutas e hortaliças sob a perspectiva de gestores de Unidades de Alimentação e Nutrição / Educational intervention to promote the intake of fruits and vegetables under the perspective of managers in Food and Nutrition Units

Castro, Adriana Garcia Peloggia de 02 December 2011 (has links)
Introdução: O incentivo ao consumo de frutas e hortaliças ocupa importante espaço na atual agenda de promoção de saúde, já que sua ingestão insuficiente representa risco para a obesidade e doenças crônicas. O ambiente de trabalho é reconhecido como um lugar importante para facilitar este acesso e consumo. Objetivo: Avaliar o efeito de uma intervenção educativa para promoção do consumo de frutas e hortaliças nos gestores de Unidades de Alimentação e Nutrição. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio comunitário controlado aleatorizado desenvolvido com 29 gestores de Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) vinculadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador, divididos em dois grupos (15 do grupo intervenção e 14 do grupo controle). Foi realizada uma intervenção multicomponente que abordou aspectos referentes ao planejamento de cardápio, oficina culinária e estratégias de motivação para o consumo de frutas e hortaliças, em quatro etapas, com intervalo médio de um mês e meio e duração média de seis meses, e em todas elas ocorreu a participação dos gestores da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). A coleta de dados foi realizada antes e após a intervenção e para avaliar o seu efeito sobre os gestores, observou-se a alteração nos estágios de mudança, no planejamento do cardápio e a adesão aos materiais e recursos educativos utilizados. As associações de interesse foram estudadas por meio do teste exato de Fisher e do qui-quadrado. Resultados: Todos os gestores eram mulheres e a maioria nutricionistas. A maior parte das empresas apresentava gestão terceirizada da UAN. A intervenção não alterou os estágios de mudança dos gestores, mas observou-se que a maioria dos gestores do grupo intervenção referiu mudar o planejamento das refeições, sendo o principal motivo dessa mudança aumentar a oferta de frutas e hortaliças. Diante dos recursos educativos utilizados, os que tiveram mais adesão foram o display de mesa e a oficina culinária, assim como também, na percepção dos gestores, estes foram os recursos educativos mais efetivos. Observou-se que os materiais educativos que dependiam das empresas e dos gestores para sua implantação tiveram menor adesão que os materiais entregues pelos pesquisadores. Conclusão: Embora a intervenção não tenha alterado o estágio de mudanças dos gestores, proporcionou modificação do planejamento dos cardápios, indicando que mais ações devem ser direcionadas a esses atores para promoção da oferta e consumo de frutas e hortaliças / Introduction: The promotion of the consumption of fruits and vegetables occupies an important place on the health promotion agenda. Low intake of these foods increases the risk of developing chronic diseases and obesity. The workplace is recognized as an important place to increase access and consumption of fruits and vegetables. Objective: Evaluate the effect of an educational intervention to promote the intake of fruit and vegetables with managers of Food and Nutrition Units. Methods: A randomized intervention involving a sample of 29 managers of workplace cafeteria, participating in the Worker Food Program, divided into two groups (15 in the intervention group and 14 in the control group), was employed. A multicomponent intervention based on the ecological model of health promotion, with an average duration of six months, with four different stages was used. The cafeterias managers participated in all steps of the intervention strategies that involved aspects like menus planning, culinary workshops and motivational strategies for the intake of fruit and vegetables. Data collection occurred in two stages, before the intervention and after intervention. The effect of the intervention in the managers was investigated using the following indicators: alteration in the state of change, changes on menus planning and the adhesion to the educational resources. It was used Fishers exact test and Chi-Square test to evaluate the change. Results: All interviewed managers were women, most were dietitian and the majority of the surveyed Units were outsourced managed. The intervention did not affect the stages of change of cafeterias managers, however most of the managers in the intervention group, reported changing meal planning. The main change mentioned was the increase in the offer of fruit and vegetables. In the evaluation of educational resources used in intervention, the managers indicated the table display and culinary workshop as the most effective. It was observed that the educational materials that depended on the companies and managers for its implementation were considered less effective, in the evaluation of the managers. Conclusion: Although the intervention hasnt altered the stage of change in the managers, it provided modifications on the menus planning, designating that more actions should be directed to these players in order to promote the offer and consumption of fruit and vegetables

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