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A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes / The relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake by pregnant women.

Zuccolotto, Daniela Cristina Candelas 14 June 2013 (has links)
Introdução: O consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL) durante a gestação apresenta impacto positivo sobre a saúde da mulher e da criança. Os fatores ambientais associados ao comportamento alimentar vêm recebendo destaque no âmbito da saúde pública por afetar diretamente a saúde dos indivíduos. Entretanto, desconhecemos a existência de estudos que investigaram a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade de um questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 1) e avaliar a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2). Metodologia: O estudo de reprodutibilidade (manuscrito 1) foi conduzido em 2010 entre 48 gestantes usuárias do serviço público de saúde de Ribeirão Preto, SP. O questionário é composto por 12 questões de múltipla escolha que incluem a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças. Para verificação da reprodutibilidade, o questionário foi aplicado em duplicata, com intervalo entre 15 e 45 dias. A concordância entre as respostas foi avaliada por meio do teste de Kappa ponderado ou Kappa. A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2) foi avaliada empregando-se os dados de um estudo transversal, conduzido em 2012, entre 282 gestantes adultas. O consumo de FVL foi avaliado por meio de um questionário de freqüência alimentar (QFA) , e dois recordatórios de 24 horas. O Multiple Source Method foi utilizado para estimar o consumo usual de FVL. A percepção do ambiente alimentar foi avaliada mediante a aplicação de questionário estruturado. Para a investigação da relação entre a as variáveis da percepção do ambiente alimentar e consumo adequado de FVL (400g/dia), modelos de regressão logística [OR (95% IC)] foram empregados ajustados por escolaridade, idade e classe econômica das gestantes. Resultados: No manuscrito 1, verificou-se a reprodutibilidade do questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Concordância forte (Kappa entre 0,6 e 0,79) para: número de refeições ao dia, hábito de se alimentar no local de trabalho, distância entre a residência e local de aquisição de FVL e qualidade de FVL no local de aquisição. Concordância moderada (Kappa entre 0,4 e 0,59): hábito de se alimentar fora do domicílio, em restaurantes do tipo self-service ou por quilo, em lanchonetes, se adquire alimentos em mercearias, lojas de conveniência ou padaria, motivo da escolha do local para aquisição de FVL, variedade de FVL no local de aquisição e apoio familiar para ter uma alimentação saudável. Concordância fraca (Kappa entre 0,2-0,39): freqüência em que faz refeições na casa de amigos/ parentes, freqüência em que adquire alimentos em supermercados e varejão ou feira livre e percepção em relação ao preço de FVL. As questões que obtiveram concordância fraca foram reformuladas previamente a sua utilização. No manuscrito 2 observou-se que 35% das mulheres estudadas reportaram o Resumo consumo adequado de frutas e hortaliças durante a gestação, não encontrando uma associação direta entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo adequado de frutas e hortaliças entre elas. Entretanto, as gestantes que relataram ter o hábito de fazer quatro ou mais refeições ao dia apresentaram maior chance de consumir a quantidade adequada de furtas e hortaliças quando comparadas àquelas que relataram menor número de refeições ao dia [OR 2.01 (95% IC 1.03, 3.91) p 0.04]. Da mesma forma, as mulheres que referiram o hábito de comprar FVL em varejão ou feira livre apresentaram maior chance de atingir a recomendação de frutas e hortaliças, independente de idade, escolaridade e classe socioeconômica [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusão: O questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de FVL apresentou boa precisão entre gestantes. Não houve associação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas. / Introduction: The adequate intake of fruits and vegetables (FV) during pregnancy has a positive impact on the health of women and children. Environmental factors associated with eating behavior have received attention in the context of public health by directly affecting individuals health. However, unaware of the existence of studies that investigated the relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake in pregnant women. Objective: To evaluate the reliability of a self perceived questionnaerie about the food environment and for the consumption of fruit and vegetable in pregnant women (manuscript 1). To evaluate the relationship between self perceived food environment and the adequate consumption of fruits and vegetables in pregnant women (manuscript 2). Methods: The study was conducted in 2010 among 48 pregnant women attended by the public health service of Ribeirão Preto, SP. The questionnaire consists of 12 multiple choice questions which include the perception of the food environment and consumption of FV. To investigate the reproducibility of the questionnaire, it was administered twice, between 15 and 45 days apart. The agreement between the responses was assessed using the Kappa or Kappa weighted (manuscript 1). A cross-sectional study was conducted in 2012 among 282 adult pregnant women. Fruit and vegetable intake during pregnancy was assessed by a food frequency questionnaire, and 2 dietary recalls. The Multiple Source Method approach was applied to estimate usual FV intake. Self perceived food environment was assessed by a structured questionnaire. For the present analysis, we examined the association of self perceived food environment and the adequate intake of fruit and vegetable (400g/daily) in logistic regression models [OR (95% CI)], adjusted by maternal age, socioeconomic class, and educational level (manuscript 2). Results: Manuscript 1 describes the reliability of a self perceived questionnaire about the food environment and for the consumption of fruits and vegetables in pregnant women. There was strong agreement (Kappa: 0,6 to 0,79) for: meals per day, habit of eating at work, distance between the residence and places to purchase fruit and vegetable, quality of fruit and vegetable at the purchase place. Moderate agreement (Kappa 0,4 to 0,59): habit of eating out of home, habit of eating in self service restaurant, habit of eating in fast food restaurant, purchase food at grocery stores, convenience stores or bakery, variety of fruits and vegetables available and family support for healthy eating. Weak agreement (Kappa 0,2 to 0,39): habit of eating in friends or family house, purchase food at supermarket or FV specialized food market and perception of FV price. All the questions that had weak agreement were reformulated prior to use it. The manuscript 2 showed that 35% of the women intervied reported adequate intake of FV during pregnancy, with no association between self perceived food environment and adequate FV intake. However, a higher meal frequency was associated with a better chance of daily adequate intake of fruit and vegetable [OR 2.01 (95% CI 1.03, 3.91) p 0.04]. Moreover, the habit of buying fruit and vegetable in Abstract specialized food market was associated with the daily intake of 400g of fruit and vegetable [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusion: The questionnaire of the perceived food environment and for the consumption of fruits and vegetables showed good precision among pregnant women. No association between self-perceived food environment and the adequate intake of FV among pregnant women was found.
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Excesso de peso, consumo de frutas e hortaliças por adolescentes e ambiente alimentar local em São Paulo / Excess body weight, consumption of fruits and vegetables by adolescents and local food environment in São Paulo

Nogueira, Luana Romão 03 August 2018 (has links)
Introdução: Um ambiente obesogênico pode ser definido como \"a soma de influências, oportunidades ou condições que o ambiente tem na promoção da obesidade\", onde o consumo de alimentos de risco é estimulado em detrimento do consumo de alimentos de proteção. Atualmente, o excesso de peso apresenta-se como um problema de saúde pública, sendo a dieta inadequada um fator modificável para seu desenvolvimento. As frutas e hortaliças desenvolvem um papel fundamental na prevenção do excesso de peso, uma vez que apresentam baixa densidade energética, são fontes de proteínas vegetais e micronutrientes considerados protetores, além de serem ricos em fibras, aumentando a sensação de saciedade. Objetivo: Investigar a associação entre excesso de peso, consumo de frutas e hortaliças por adolescentes e ambiente alimentar local em São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo 2015, o qual é um estudo transversal de base populacional com amostragem probabilística de residentes em domicílios permanentes no município. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado e dois recordatórios alimentares de 24 horas. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal classificado em sem excesso de peso (percentil <85) e com excesso de peso (percentil >=85) de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Os dados de ambiente alimentar foram obtidos do Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo. Buffers (áreas de influência) de 500, 1000 e 1500 metros foram criados para avaliar a presença dos estabelecimentos ao redor das residências dos adolescentes participantes do estudo. A fim de verificar a associação entre ambiente alimentar, consumo de frutas e hortaliças e excesso de peso foram elaborados modelos de regressão logística multinível, ajustados por potenciais cofundidores. A análise dos dados foi realizada no programa Stata 13.0, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Os adolescentes apresentaram baixo consumo de frutas e hortaliças, uma vez que apenas 6,1% consumiram a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Além disso, 29,6% apresentaram excesso de peso. A maioria dos adolescentes possuía mercados, supermercados e mercearias (85,5%), restaurantes (75,6%) e feiras-livres e sacolões (50,6%) em torno da residência, mas não apresentava restaurantes fast-foods (93,9%), padarias e cafeterias (89,5%), e pizzarias (76,8%). A presença de uma feira-livre na zona mais próxima dos domicílios (500 m) e maior renda familiar foram associadas ao maior consumo de frutas e hortaliças. A presença de restaurantes de fast-foods no buffer de 500 metros em torno da residência foi positivamente associada ao excesso de peso. Conclusão: Esses resultados sugerem que o ambiente alimentar em São Paulo pode ser um fator importante em relação ao consumo alimentar e, consequentemente, ao excesso de peso em adolescentes da cidade. Dessa forma, é necessário intensificar políticas de educação alimentar e nutricional, redução de preços de alimentos protetores e manutenção de ambientes alimentares saudáveis. / Introduction: An obesogenic environment can be defined as \"the sum of influences, opportunities or conditions that the environment has in the promotion of obesity\", where the consumption of risky foods is stimulated to the detriment of protective foods consumption. Currently, overweight presents as a public health problem, and inadequate diet is a modifiable factor for its development. Fruits and vegetables play a key role in the prevention of overweight, since they have low energetic density, are sources of vegetable proteins and micronutrients considered protective, besides being rich in fibers, increasing the feeling of satiety. Objective: To investigate the association between overweight, fruit and vegetable consumption by adolescents and the local food environment in São Paulo. Methods: Data from the 2015 Health Survey of São Paulo were used, which is a cross-sectional population-based study with probabilistic sampling of residents in permanent households in the municipality. Data were collected through a structured questionnaire and two 24h dietary recall. The nutritional status was evaluated by the Body Mass Index classified as non-overweight (percentile <85) and overweight (percentile >=85) according to the World Health Organization. Food environment data were obtained from the Municipal Register Sanitary Surveillance and the Municipal Department of Labor and Entrepreneurship. Buffers (areas of influence) of 500, 1000 and 1500 meters were created to evaluate the presence of establishments around the adolescent\'s residences participating in the study. To verify the association between food environment, consumption of fruits and vegetables and overweight, multilevel logistic regression models were developed, adjusted by potential co-founders. Data analysis was performed in Stata 13.0 program, considering a significance level of 5%. Results: The adolescents presented low consumption of fruits and vegetables, since only 6.1% consumed the amount recommended by the World Health Organization. In addition, 29.6% were overweight. Most of the adolescents had markets, supermarkets and grocery stores (85.5%), restaurants (75.6%), and street markets and fruit and vegetable stands (50.6%) around the residence but did not present fast-food restaurants (93,9%), bakeries and coffee shops (89.5%), and pizzerias (76.8%). The presence of a street market in the area closest to the households (500 m) and higher family income was associated with higher consumption of fruits and vegetables. The presence of fast-food restaurants in the 500 meters buffer around the residence was positively associated with being overweight. Conclusion: These results suggest that the food environment in São Paulo may be an important factor in relation to food consumption and, consequently, to overweight in adolescents in the city. Thus, it is necessary to intensify policies of food and nutritional education, reduction of protective foods prices and maintenance of healthy food environments.
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A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes / The relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake by pregnant women.

Daniela Cristina Candelas Zuccolotto 14 June 2013 (has links)
Introdução: O consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL) durante a gestação apresenta impacto positivo sobre a saúde da mulher e da criança. Os fatores ambientais associados ao comportamento alimentar vêm recebendo destaque no âmbito da saúde pública por afetar diretamente a saúde dos indivíduos. Entretanto, desconhecemos a existência de estudos que investigaram a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Objetivo: Verificar a reprodutibilidade de um questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 1) e avaliar a relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2). Metodologia: O estudo de reprodutibilidade (manuscrito 1) foi conduzido em 2010 entre 48 gestantes usuárias do serviço público de saúde de Ribeirão Preto, SP. O questionário é composto por 12 questões de múltipla escolha que incluem a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças. Para verificação da reprodutibilidade, o questionário foi aplicado em duplicata, com intervalo entre 15 e 45 dias. A concordância entre as respostas foi avaliada por meio do teste de Kappa ponderado ou Kappa. A relação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças em gestantes (manuscrito 2) foi avaliada empregando-se os dados de um estudo transversal, conduzido em 2012, entre 282 gestantes adultas. O consumo de FVL foi avaliado por meio de um questionário de freqüência alimentar (QFA) , e dois recordatórios de 24 horas. O Multiple Source Method foi utilizado para estimar o consumo usual de FVL. A percepção do ambiente alimentar foi avaliada mediante a aplicação de questionário estruturado. Para a investigação da relação entre a as variáveis da percepção do ambiente alimentar e consumo adequado de FVL (400g/dia), modelos de regressão logística [OR (95% IC)] foram empregados ajustados por escolaridade, idade e classe econômica das gestantes. Resultados: No manuscrito 1, verificou-se a reprodutibilidade do questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. Concordância forte (Kappa entre 0,6 e 0,79) para: número de refeições ao dia, hábito de se alimentar no local de trabalho, distância entre a residência e local de aquisição de FVL e qualidade de FVL no local de aquisição. Concordância moderada (Kappa entre 0,4 e 0,59): hábito de se alimentar fora do domicílio, em restaurantes do tipo self-service ou por quilo, em lanchonetes, se adquire alimentos em mercearias, lojas de conveniência ou padaria, motivo da escolha do local para aquisição de FVL, variedade de FVL no local de aquisição e apoio familiar para ter uma alimentação saudável. Concordância fraca (Kappa entre 0,2-0,39): freqüência em que faz refeições na casa de amigos/ parentes, freqüência em que adquire alimentos em supermercados e varejão ou feira livre e percepção em relação ao preço de FVL. As questões que obtiveram concordância fraca foram reformuladas previamente a sua utilização. No manuscrito 2 observou-se que 35% das mulheres estudadas reportaram o Resumo consumo adequado de frutas e hortaliças durante a gestação, não encontrando uma associação direta entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo adequado de frutas e hortaliças entre elas. Entretanto, as gestantes que relataram ter o hábito de fazer quatro ou mais refeições ao dia apresentaram maior chance de consumir a quantidade adequada de furtas e hortaliças quando comparadas àquelas que relataram menor número de refeições ao dia [OR 2.01 (95% IC 1.03, 3.91) p 0.04]. Da mesma forma, as mulheres que referiram o hábito de comprar FVL em varejão ou feira livre apresentaram maior chance de atingir a recomendação de frutas e hortaliças, independente de idade, escolaridade e classe socioeconômica [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusão: O questionário sobre a percepção do ambiente alimentar e para o consumo de FVL apresentou boa precisão entre gestantes. Não houve associação entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas. / Introduction: The adequate intake of fruits and vegetables (FV) during pregnancy has a positive impact on the health of women and children. Environmental factors associated with eating behavior have received attention in the context of public health by directly affecting individuals health. However, unaware of the existence of studies that investigated the relationship between self perceived food environment and fruit and vegetable intake in pregnant women. Objective: To evaluate the reliability of a self perceived questionnaerie about the food environment and for the consumption of fruit and vegetable in pregnant women (manuscript 1). To evaluate the relationship between self perceived food environment and the adequate consumption of fruits and vegetables in pregnant women (manuscript 2). Methods: The study was conducted in 2010 among 48 pregnant women attended by the public health service of Ribeirão Preto, SP. The questionnaire consists of 12 multiple choice questions which include the perception of the food environment and consumption of FV. To investigate the reproducibility of the questionnaire, it was administered twice, between 15 and 45 days apart. The agreement between the responses was assessed using the Kappa or Kappa weighted (manuscript 1). A cross-sectional study was conducted in 2012 among 282 adult pregnant women. Fruit and vegetable intake during pregnancy was assessed by a food frequency questionnaire, and 2 dietary recalls. The Multiple Source Method approach was applied to estimate usual FV intake. Self perceived food environment was assessed by a structured questionnaire. For the present analysis, we examined the association of self perceived food environment and the adequate intake of fruit and vegetable (400g/daily) in logistic regression models [OR (95% CI)], adjusted by maternal age, socioeconomic class, and educational level (manuscript 2). Results: Manuscript 1 describes the reliability of a self perceived questionnaire about the food environment and for the consumption of fruits and vegetables in pregnant women. There was strong agreement (Kappa: 0,6 to 0,79) for: meals per day, habit of eating at work, distance between the residence and places to purchase fruit and vegetable, quality of fruit and vegetable at the purchase place. Moderate agreement (Kappa 0,4 to 0,59): habit of eating out of home, habit of eating in self service restaurant, habit of eating in fast food restaurant, purchase food at grocery stores, convenience stores or bakery, variety of fruits and vegetables available and family support for healthy eating. Weak agreement (Kappa 0,2 to 0,39): habit of eating in friends or family house, purchase food at supermarket or FV specialized food market and perception of FV price. All the questions that had weak agreement were reformulated prior to use it. The manuscript 2 showed that 35% of the women intervied reported adequate intake of FV during pregnancy, with no association between self perceived food environment and adequate FV intake. However, a higher meal frequency was associated with a better chance of daily adequate intake of fruit and vegetable [OR 2.01 (95% CI 1.03, 3.91) p 0.04]. Moreover, the habit of buying fruit and vegetable in Abstract specialized food market was associated with the daily intake of 400g of fruit and vegetable [OR 1.68 (IC95% 1.01, 2.80) p 0.05]. Conclusion: The questionnaire of the perceived food environment and for the consumption of fruits and vegetables showed good precision among pregnant women. No association between self-perceived food environment and the adequate intake of FV among pregnant women was found.
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Ambiente alimentar urbano em São Paulo, Brasil: avaliação, desigualdades e associação com consumo alimentar / Urban food environments in São Paulo, Brazil: evaluation, disparities, and associations with food consumption

Duran, Ana Clara da Fonseca Leitão 30 July 2013 (has links)
Introdução: Estudos realizados em outros contextos mostram que o acesso a alimentos saudáveis e o consumo alimentar variam conforme o local de residência, podendo contribuir com desigualdades em saúde já existentes em áreas urbanas. Objetivos: O estudo apresenta três objetivos: (1) propor e avaliar a confiabilidade de instrumentos de avaliação do microambiente alimentar urbano adaptado ao contexto do Município de São Paulo, (2) investigar se o acesso a alimentos varia de acordo com o nível socioeconômico da vizinhança, após ajustes para o tipo de estabelecimento, e (3) estudar a associação entre o ambiente alimentar local e o consumo de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas dentre amostra da população adulta do município de São Paulo. Métodos: Estudo transversal conduzido em 2010-2011 em 52 setores censitários do Município de São Paulo selecionados de acordo com o nível socioeconômico e densidade de equipamentos de comercialização de alimentos. Dois instrumentos de avaliação do microambiente alimentar foram desenvolvidos e tiveram suas confiabilidades inter- e intra-avaliador testadas: (1) ESAO-s instrumento de avaliação de estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo no domicílio; e (2) ESAO-r instrumento de avaliação de estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo imediato. O acesso a alimentos saudáveis foi medido a partir de índices que resumiram as medidas coletadas acerca da disponibilidade, variedade e promoção de alimentos. Associações entre o nível de educação da vizinhança e o acesso a alimentos foram testadas com modelos de regressão multinível. Dados coletados em amostra de 1842 adultos residentes nos mesmos setores censitários acerca do consumo regular ( 5 vezes/semana) de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas foram utilizados em modelos multinível de regressão logística com o intuito de estudar as associações entre características do micro- e macro-ambiente alimentar e o consumo de tais alimentos. Para cada participante, disponibilidade, variedade, qualidade, preço e promoção/propaganda de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas foram medidos em todos os estabelecimentos de comercialização de alimentos no setor censitário de residência e em todos os estabelecimentos de comercialização de alimentos em um raio de 1,6 km da residência. Resultados: Os instrumentos foram considerados confiáveis, com coeficientes de kappa para as medidas intra e inter-avaliadores variando de 0,55 a 0,95. Eles também foram capazes de discriminar diferentes tipos de estabelecimentos. Supermercados e feiras-livres, mercados municipais e sacolões apresentaram maior disponibilidade de alimentos saudáveis do que pequenos mercados de bairro. Estabelecimentos de comercialização de alimentos localizados em bairros de maior nível socioeconômico apresentaram um maior número de opções saudáveis, quando comparados a estabelecimentos similares, mas localizados em áreas de menor nível de educação. Após ajustes para medidas individuais de sexo, idade, educação e renda, preços altos de bebidas açucaradas em regiões mais pobres da cidade foram associados a uma menor chance de consumi-las (OR=0,58;IC95%=0,34;0,97); enquanto a associação foi inversa nos bairros mais ricos da cidade (OR=2,33;IC95%=1,12;4,84). Associações significativas entre a disponibilidade e consumo de frutas foram mostradas para três diferentes medidas disponibilidade de frutas próximo à residência; presença de pelo menos um estabelecimento que comercializasse frutas, mesmo que com baixa variedade; e residir em uma área no último quartil do índice de acesso a alimentos saudáveis HFSI. Associações entre medidas de acesso e consumo de hortaliças foram menos consistentes. Conclusão: Encontramos diferenças no acesso a alimentos saudáveis em São Paulo, favorecendo as regiões da cidade de níveis socioeconômicos médio e alto. Aspectos do ambiente alimentar foram associados ao consumo de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas. Políticas públicas e intervenções com o objetivo de diminuir as desigualdades de acesso da população a alimentos saudáveis devem considerar o impacto de aspectos do ambiente alimentar disponibilidade, preço, variedade e qualidade de alimentos saudáveis e não saudáveis / Introduction: Previous studies carried out in different settings have shown that access to healthy foods and diet patterns vary across neighborhoods, contributing to already present health disparities within urban settings. Objectives: This study comprises three objectives: (1) to develop and examine the reliability of two observational tools to measure the availability, variety, quality, pricing, and signage/promotion of healthy and unhealthy foods in retail food stores, specialized fruits and vegetables (FV) markets/stores, open-air food markets, and restaurants; (2) to examine whether food access varies across neighborhoods of different socioeconomic statuses, adjusted by store types; and (3) to examine the relationships between the neighborhood food environment and the consumption of fruits, vegetables, and sugar-sweetened beverages (SSB) among an adult sample from the city of Sao Paulo, Brazil. Methods: Cross-sectional study conducted in 2010-2011 across 52 census tracts in Sao Paulo city. We selected tracts according to socioeconomic characteristics and density of retail food stores and fast food restaurants. Two comprehensive microlevel food environment tools were developed and had their inter-rater and test-retest reliability tested: (1) ESAO-s to assess retail food stores and open-air food markets; and (2) ESAO-r to assess all types of restaurants. Food access was measured as the availability, variety, and promotion/signage of healthy and unhealthy foods, and was summarized into two indexes developed for retail food stores and restaurants. Multilevel models were used to examine associations of store type and neighborhood characteristics with food access indexes. Data on food intake of 1842 adults from the same sampled 52 different census tracts were collected. For each participant, the availability, variety, quality, price, and promotion/signage of fruits, vegetables, and SSB were directly assessed in all food stores/restaurants within 1.6 km of their residence. Multilevel logistic regression models were used to examine the associations of consumption of fruits 5 days/week, vegetables 5 days/week, and SSB 5 days/week with stores density and fresh fruits, vegetables, and SSB in-store measures. Results: Tools were reliable and able to discriminate across store types. Kappa coefficients varied from 0.55 to 0.95. Supermarkets and FV specialized stores/markets had a higher availability of healthy foods than corner stores/local grocery stores. Fast-food restaurants, bars and, corner stores were more likely to be located in low socioeconomic level neighborhoods, though supermarkets and FV specialized markets/stores were more likely to be located in neighborhoods in the 2 tertile of education. Multilevel analyses showed that supermarkets and full-service restaurants carried more healthy items adjusted for local and surrounding education levels. Stores with better food access, regardless of the type, were more likely to be found in high socioeconomic status neighborhoods. After adjustment for age, gender, income, and education, a higher price of SSB in low-income neighborhoods was associated with a lower odds of consuming SSB (OR=0.58;95%CI=0.34,0.97), whereas for those living in a high-income neighborhood, an inverse pattern was found (OR=2.33;IC95%=1.12,4.84). A positive association between fruit availability and consumption was consistent and significant using three different measures of neighborhood fruit availability. Living near retail food stores in the upper HFSI quartile increased in 52% the odds of consuming fruits (OR=1.52;95%CI=1.03,2.26). We observed less consistent associations for vegetables. Conclusion: We found differences in the accessibility of healthy foods in Sao Paulo, favoring middle and high socioeconomic status neighborhoods. Our findings suggest that the neighborhood food environment influences fruit, vegetable, and SSB consumption. Policies and interventions aimed at reducing disparities in food access in the city should consider characteristics of the food environment availability, price, variety, and quality of healthy and unhealthy foods
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Ambiente alimentar urbano em São Paulo, Brasil: avaliação, desigualdades e associação com consumo alimentar / Urban food environments in São Paulo, Brazil: evaluation, disparities, and associations with food consumption

Ana Clara da Fonseca Leitão Duran 30 July 2013 (has links)
Introdução: Estudos realizados em outros contextos mostram que o acesso a alimentos saudáveis e o consumo alimentar variam conforme o local de residência, podendo contribuir com desigualdades em saúde já existentes em áreas urbanas. Objetivos: O estudo apresenta três objetivos: (1) propor e avaliar a confiabilidade de instrumentos de avaliação do microambiente alimentar urbano adaptado ao contexto do Município de São Paulo, (2) investigar se o acesso a alimentos varia de acordo com o nível socioeconômico da vizinhança, após ajustes para o tipo de estabelecimento, e (3) estudar a associação entre o ambiente alimentar local e o consumo de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas dentre amostra da população adulta do município de São Paulo. Métodos: Estudo transversal conduzido em 2010-2011 em 52 setores censitários do Município de São Paulo selecionados de acordo com o nível socioeconômico e densidade de equipamentos de comercialização de alimentos. Dois instrumentos de avaliação do microambiente alimentar foram desenvolvidos e tiveram suas confiabilidades inter- e intra-avaliador testadas: (1) ESAO-s instrumento de avaliação de estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo no domicílio; e (2) ESAO-r instrumento de avaliação de estabelecimentos de comercialização de alimentos para consumo imediato. O acesso a alimentos saudáveis foi medido a partir de índices que resumiram as medidas coletadas acerca da disponibilidade, variedade e promoção de alimentos. Associações entre o nível de educação da vizinhança e o acesso a alimentos foram testadas com modelos de regressão multinível. Dados coletados em amostra de 1842 adultos residentes nos mesmos setores censitários acerca do consumo regular ( 5 vezes/semana) de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas foram utilizados em modelos multinível de regressão logística com o intuito de estudar as associações entre características do micro- e macro-ambiente alimentar e o consumo de tais alimentos. Para cada participante, disponibilidade, variedade, qualidade, preço e promoção/propaganda de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas foram medidos em todos os estabelecimentos de comercialização de alimentos no setor censitário de residência e em todos os estabelecimentos de comercialização de alimentos em um raio de 1,6 km da residência. Resultados: Os instrumentos foram considerados confiáveis, com coeficientes de kappa para as medidas intra e inter-avaliadores variando de 0,55 a 0,95. Eles também foram capazes de discriminar diferentes tipos de estabelecimentos. Supermercados e feiras-livres, mercados municipais e sacolões apresentaram maior disponibilidade de alimentos saudáveis do que pequenos mercados de bairro. Estabelecimentos de comercialização de alimentos localizados em bairros de maior nível socioeconômico apresentaram um maior número de opções saudáveis, quando comparados a estabelecimentos similares, mas localizados em áreas de menor nível de educação. Após ajustes para medidas individuais de sexo, idade, educação e renda, preços altos de bebidas açucaradas em regiões mais pobres da cidade foram associados a uma menor chance de consumi-las (OR=0,58;IC95%=0,34;0,97); enquanto a associação foi inversa nos bairros mais ricos da cidade (OR=2,33;IC95%=1,12;4,84). Associações significativas entre a disponibilidade e consumo de frutas foram mostradas para três diferentes medidas disponibilidade de frutas próximo à residência; presença de pelo menos um estabelecimento que comercializasse frutas, mesmo que com baixa variedade; e residir em uma área no último quartil do índice de acesso a alimentos saudáveis HFSI. Associações entre medidas de acesso e consumo de hortaliças foram menos consistentes. Conclusão: Encontramos diferenças no acesso a alimentos saudáveis em São Paulo, favorecendo as regiões da cidade de níveis socioeconômicos médio e alto. Aspectos do ambiente alimentar foram associados ao consumo de frutas, hortaliças e bebidas açucaradas. Políticas públicas e intervenções com o objetivo de diminuir as desigualdades de acesso da população a alimentos saudáveis devem considerar o impacto de aspectos do ambiente alimentar disponibilidade, preço, variedade e qualidade de alimentos saudáveis e não saudáveis / Introduction: Previous studies carried out in different settings have shown that access to healthy foods and diet patterns vary across neighborhoods, contributing to already present health disparities within urban settings. Objectives: This study comprises three objectives: (1) to develop and examine the reliability of two observational tools to measure the availability, variety, quality, pricing, and signage/promotion of healthy and unhealthy foods in retail food stores, specialized fruits and vegetables (FV) markets/stores, open-air food markets, and restaurants; (2) to examine whether food access varies across neighborhoods of different socioeconomic statuses, adjusted by store types; and (3) to examine the relationships between the neighborhood food environment and the consumption of fruits, vegetables, and sugar-sweetened beverages (SSB) among an adult sample from the city of Sao Paulo, Brazil. Methods: Cross-sectional study conducted in 2010-2011 across 52 census tracts in Sao Paulo city. We selected tracts according to socioeconomic characteristics and density of retail food stores and fast food restaurants. Two comprehensive microlevel food environment tools were developed and had their inter-rater and test-retest reliability tested: (1) ESAO-s to assess retail food stores and open-air food markets; and (2) ESAO-r to assess all types of restaurants. Food access was measured as the availability, variety, and promotion/signage of healthy and unhealthy foods, and was summarized into two indexes developed for retail food stores and restaurants. Multilevel models were used to examine associations of store type and neighborhood characteristics with food access indexes. Data on food intake of 1842 adults from the same sampled 52 different census tracts were collected. For each participant, the availability, variety, quality, price, and promotion/signage of fruits, vegetables, and SSB were directly assessed in all food stores/restaurants within 1.6 km of their residence. Multilevel logistic regression models were used to examine the associations of consumption of fruits 5 days/week, vegetables 5 days/week, and SSB 5 days/week with stores density and fresh fruits, vegetables, and SSB in-store measures. Results: Tools were reliable and able to discriminate across store types. Kappa coefficients varied from 0.55 to 0.95. Supermarkets and FV specialized stores/markets had a higher availability of healthy foods than corner stores/local grocery stores. Fast-food restaurants, bars and, corner stores were more likely to be located in low socioeconomic level neighborhoods, though supermarkets and FV specialized markets/stores were more likely to be located in neighborhoods in the 2 tertile of education. Multilevel analyses showed that supermarkets and full-service restaurants carried more healthy items adjusted for local and surrounding education levels. Stores with better food access, regardless of the type, were more likely to be found in high socioeconomic status neighborhoods. After adjustment for age, gender, income, and education, a higher price of SSB in low-income neighborhoods was associated with a lower odds of consuming SSB (OR=0.58;95%CI=0.34,0.97), whereas for those living in a high-income neighborhood, an inverse pattern was found (OR=2.33;IC95%=1.12,4.84). A positive association between fruit availability and consumption was consistent and significant using three different measures of neighborhood fruit availability. Living near retail food stores in the upper HFSI quartile increased in 52% the odds of consuming fruits (OR=1.52;95%CI=1.03,2.26). We observed less consistent associations for vegetables. Conclusion: We found differences in the accessibility of healthy foods in Sao Paulo, favoring middle and high socioeconomic status neighborhoods. Our findings suggest that the neighborhood food environment influences fruit, vegetable, and SSB consumption. Policies and interventions aimed at reducing disparities in food access in the city should consider characteristics of the food environment availability, price, variety, and quality of healthy and unhealthy foods
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Excesso de peso, consumo de frutas e hortaliças por adolescentes e ambiente alimentar local em São Paulo / Excess body weight, consumption of fruits and vegetables by adolescents and local food environment in São Paulo

Luana Romão Nogueira 03 August 2018 (has links)
Introdução: Um ambiente obesogênico pode ser definido como \"a soma de influências, oportunidades ou condições que o ambiente tem na promoção da obesidade\", onde o consumo de alimentos de risco é estimulado em detrimento do consumo de alimentos de proteção. Atualmente, o excesso de peso apresenta-se como um problema de saúde pública, sendo a dieta inadequada um fator modificável para seu desenvolvimento. As frutas e hortaliças desenvolvem um papel fundamental na prevenção do excesso de peso, uma vez que apresentam baixa densidade energética, são fontes de proteínas vegetais e micronutrientes considerados protetores, além de serem ricos em fibras, aumentando a sensação de saciedade. Objetivo: Investigar a associação entre excesso de peso, consumo de frutas e hortaliças por adolescentes e ambiente alimentar local em São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo 2015, o qual é um estudo transversal de base populacional com amostragem probabilística de residentes em domicílios permanentes no município. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado e dois recordatórios alimentares de 24 horas. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal classificado em sem excesso de peso (percentil <85) e com excesso de peso (percentil >=85) de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Os dados de ambiente alimentar foram obtidos do Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo. Buffers (áreas de influência) de 500, 1000 e 1500 metros foram criados para avaliar a presença dos estabelecimentos ao redor das residências dos adolescentes participantes do estudo. A fim de verificar a associação entre ambiente alimentar, consumo de frutas e hortaliças e excesso de peso foram elaborados modelos de regressão logística multinível, ajustados por potenciais cofundidores. A análise dos dados foi realizada no programa Stata 13.0, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Os adolescentes apresentaram baixo consumo de frutas e hortaliças, uma vez que apenas 6,1% consumiram a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Além disso, 29,6% apresentaram excesso de peso. A maioria dos adolescentes possuía mercados, supermercados e mercearias (85,5%), restaurantes (75,6%) e feiras-livres e sacolões (50,6%) em torno da residência, mas não apresentava restaurantes fast-foods (93,9%), padarias e cafeterias (89,5%), e pizzarias (76,8%). A presença de uma feira-livre na zona mais próxima dos domicílios (500 m) e maior renda familiar foram associadas ao maior consumo de frutas e hortaliças. A presença de restaurantes de fast-foods no buffer de 500 metros em torno da residência foi positivamente associada ao excesso de peso. Conclusão: Esses resultados sugerem que o ambiente alimentar em São Paulo pode ser um fator importante em relação ao consumo alimentar e, consequentemente, ao excesso de peso em adolescentes da cidade. Dessa forma, é necessário intensificar políticas de educação alimentar e nutricional, redução de preços de alimentos protetores e manutenção de ambientes alimentares saudáveis. / Introduction: An obesogenic environment can be defined as \"the sum of influences, opportunities or conditions that the environment has in the promotion of obesity\", where the consumption of risky foods is stimulated to the detriment of protective foods consumption. Currently, overweight presents as a public health problem, and inadequate diet is a modifiable factor for its development. Fruits and vegetables play a key role in the prevention of overweight, since they have low energetic density, are sources of vegetable proteins and micronutrients considered protective, besides being rich in fibers, increasing the feeling of satiety. Objective: To investigate the association between overweight, fruit and vegetable consumption by adolescents and the local food environment in São Paulo. Methods: Data from the 2015 Health Survey of São Paulo were used, which is a cross-sectional population-based study with probabilistic sampling of residents in permanent households in the municipality. Data were collected through a structured questionnaire and two 24h dietary recall. The nutritional status was evaluated by the Body Mass Index classified as non-overweight (percentile <85) and overweight (percentile >=85) according to the World Health Organization. Food environment data were obtained from the Municipal Register Sanitary Surveillance and the Municipal Department of Labor and Entrepreneurship. Buffers (areas of influence) of 500, 1000 and 1500 meters were created to evaluate the presence of establishments around the adolescent\'s residences participating in the study. To verify the association between food environment, consumption of fruits and vegetables and overweight, multilevel logistic regression models were developed, adjusted by potential co-founders. Data analysis was performed in Stata 13.0 program, considering a significance level of 5%. Results: The adolescents presented low consumption of fruits and vegetables, since only 6.1% consumed the amount recommended by the World Health Organization. In addition, 29.6% were overweight. Most of the adolescents had markets, supermarkets and grocery stores (85.5%), restaurants (75.6%), and street markets and fruit and vegetable stands (50.6%) around the residence but did not present fast-food restaurants (93,9%), bakeries and coffee shops (89.5%), and pizzerias (76.8%). The presence of a street market in the area closest to the households (500 m) and higher family income was associated with higher consumption of fruits and vegetables. The presence of fast-food restaurants in the 500 meters buffer around the residence was positively associated with being overweight. Conclusion: These results suggest that the food environment in São Paulo may be an important factor in relation to food consumption and, consequently, to overweight in adolescents in the city. Thus, it is necessary to intensify policies of food and nutritional education, reduction of protective foods prices and maintenance of healthy food environments.
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Ambiente alimentar em Juiz de Fora: um enfoque no território das escolas

Leite, Maria Alvim 21 February 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-11T13:35:02Z No. of bitstreams: 1 mariaalvimleite.pdf: 4859167 bytes, checksum: 142fc39fa9cb7da06ba1766afd1170c0 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-17T15:10:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariaalvimleite.pdf: 4859167 bytes, checksum: 142fc39fa9cb7da06ba1766afd1170c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T15:10:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariaalvimleite.pdf: 4859167 bytes, checksum: 142fc39fa9cb7da06ba1766afd1170c0 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Discussões recentes sobre a epidemia da obesidade têm considerado o papel do ambiente no aumento do consumo de alimentos não saudáveis e na diminuição dos gastos energéticos. A distribuição espacial dos estabelecimentos de venda de alimentos e fatores socioeconômicos ambientais influenciam no ganho de peso. A disposição dos comércios de alimentos ao redor das escolas influencia no ganho de peso de crianças e adolescentes. O estudo teve como objetivo examinar espacialmente o ambiente alimentar e as características socioeconômicas nas Regiões Urbanas (RU) e no entorno das escolas de Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi feito um estudo ecológico que investigou o ambiente alimentar do município, considerando regiões de diferentes níveis de privação social. Mapas temáticos e clusters de bairros foram desenvolvidos. Foram estudados buffers de 500 m ao redor das escolas e uma auditoria em supermercados foi realizada. As funções K uni e bivariada foram utilizadas para testar a significância das aglomerações de estabelecimentos. Em relação à privação social, 25 bairros (30,86%) apresentaram alta ou muito alta vulnerabilidade. Estabelecimentos alimentares não saudáveis apresentaram maiores frequências (52,73%) em relação às demais categorias. O centro do município apresentou maiores aglomerações de estabelecimentos. Regiões de maior vulnerabilidade se assemelharam a desertos alimentares. Notou-se maior estímulo à compra e ao consumo de alimentos saudáveis por supermercados localizados em regiões de menor privação social. Buffers ao redor das escolas revelaram padrão de baixas densidades de todos estabelecimentos em regiões de maior vulnerabilidade. Maiores densidades de estabelecimentos não saudáveis em relação aos demais foram encontradas ao redor de todas as escolas. A função K bivariada demonstrou o potencial das escolas em atraírem a instalação de comércios de alimentos. A baixa qualidade do ambiente alimentar ao redor das escolas indica uma urgência de regulamentação. Iniquidades ambientais reforçam a necessidade da implantação de políticas que promovam um ambiente alimentar saudável por todo o espaço urbano das cidades. / Recent approaches to the obesity epidemic have considered the role of the environment in increasing consumption of unhealthy foods and reducing physical activity. The aim of this study has been to examine how the distribution of food stores and other environmental and socioeconomic factors may affect obesogenicity, with special attention to the distribution of food traders around schools. The study examined the food environment and socioeconomic characteristics in the urban regions and the areas surrounding schools in Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. An ecological study was used to investigate the city’s food environment. Thematic maps and neighborhood clusters were developed. An audit of supermarkets and hypermarkets mas made. 500 meters surrounding schools areas buffers were examined. Univariate and bivariate K functions were used to evaluate the food stores’ distribution. In 25 (30.86%) socio-economically deprived neighborhoods unhealthy establishments were much more common. The centre of the city was most concentrated in all types of establishment, whereas the most deprived areas resembled food deserts. There was more opportunity to buy and consume healthy foods in supermarkets and hypermarkets located in regions of higher socio-economic status. Examination of the areas around schools showed a pattern of low densities of all types of food establishments in regions of low socio-economic status and high densities in regions of high socio-economic status, but, higher densities of establishments selling unhealthy food were found around all schools. This indicates that schools attract food stores in their surroundings. The low quality of food environments around schools in Juiz de Fora shows an urgent need to regulate these spaces, to enable and encourage stores selling healthy food. Socio-economic and environmental inequities reinforce the need to implement public policies that promote a healthy food environment throughout the city and its urban areas.
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Análise da comunicação de marketing no varejo de alimentos no Município de São Paulo / Marketing communication analysis on food retail in the city of Sao Paulo

Lemos, Andréa dos Reis 27 October 2011 (has links)
Uma das conseqüências da transição nutricional é a elevação da prevalência de obesidade na população mundial. Entre os fatores ambientais determinantes da escolha alimentar, destaca-se a influência dos meios de comunicação. O objetivo do estudo foi construir e aplicar um questionário para análise da comunicação de marketing no varejo de alimentos do município de São Paulo. Amostra propositiva de 52 setores censitários do município de São Paulo foi selecionada conforme níveis de IDH e densidade de indicadores ambientais para análise do marketing no varejo de alimentos para consumo imediato e domiciliar. A pesquisa identificou maior número de estabelecimentos de varejo de alimentos para consumo imediato (472) do que para consumo domiciliar (305). O volume de mensagens nos pontos-de-venda foi consideravelmente maior para alimentos industrializados (484) do que alimentos in natura (275). Registrou-se propaganda de alimentos em maior número de varejos de alimento para consumo imediato (47%) do que consumo domiciliar (20%). Identificou-se associação positiva entre renda e IDH em relação ao volume de propagandas de alimentos in natura que abordavam o conteúdo \"saúde\". Houve associação negativa entre renda e volume de propagandas para alimentos industrializados em \"economia\" e \"saúde\". O volume total de propagandas em estabelecimentos de alimentos para consumo domiciliar apresentou correlação negativa com IDH, enquanto no varejo de alimentos para consumo imediato houve correlação negativa com renda. Os resultados do presente trabalho apontam para a necessidade de maior esforço de pesquisa no que tange à propaganda de alimentos nos equipamentos de varejo de alimentos. O fortalecimento de ações de monitoramento de propagandas de alimentos nos equipamentos varejistas possibilitaria maior conformidade das mensagens das propagandas em relação à legislação de alimentos, em benefício da saúde do consumidor. / The nutrition transition presents as consequence an increase in obesity prevalence among worldwide population. Among environmental factors determining food choices of individuals, it is possible to point out the influence of mass media communication. The objective of the study is to structure and apply a questionnaire for the study of marketing communication in food retail at the city of Sao Paulo. 52 census sectors from Sao Paulo city were selected for data collection, according HDI and environmental variables, in order to allow the analysis on marketing communication on retail of food for immediate or household consumption. Results indicate that there are more retail stores of food for immediate consumption (472) than household consumption in Sao Paulo city. Volume of advertisement in food retail stores was considerably higher for processed foods (484) than in natura (275). Food advertisement was registered in higher number of retail stores of food for immediate consumption (47%) than in retail stores of food for household consumption (20%). There was a positive association between income and HDI in relation to the volume of advertisement for in natura foods approaching the \"health\" content. A negative association between income and volume of advertisement for processed foods was identified in relation to \"economy\" and \"health\" contents. The total volume of advertisement in retail stores of food for household consumption presented negative correlation in relation to HDI, while retail of food for immediate consumption had negative correlation in relation to income. Results obtained in the study indicate the need for joint efforts in research towards food advertisement in food retail stores. Strengthening of monitoring action in food advertisement located in retail stores may assure higher accomplishment food regulation patterns in relation to the messages published, benefiting the consumers\' health.
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Análise da comunicação de marketing no varejo de alimentos no Município de São Paulo / Marketing communication analysis on food retail in the city of Sao Paulo

Andréa dos Reis Lemos 27 October 2011 (has links)
Uma das conseqüências da transição nutricional é a elevação da prevalência de obesidade na população mundial. Entre os fatores ambientais determinantes da escolha alimentar, destaca-se a influência dos meios de comunicação. O objetivo do estudo foi construir e aplicar um questionário para análise da comunicação de marketing no varejo de alimentos do município de São Paulo. Amostra propositiva de 52 setores censitários do município de São Paulo foi selecionada conforme níveis de IDH e densidade de indicadores ambientais para análise do marketing no varejo de alimentos para consumo imediato e domiciliar. A pesquisa identificou maior número de estabelecimentos de varejo de alimentos para consumo imediato (472) do que para consumo domiciliar (305). O volume de mensagens nos pontos-de-venda foi consideravelmente maior para alimentos industrializados (484) do que alimentos in natura (275). Registrou-se propaganda de alimentos em maior número de varejos de alimento para consumo imediato (47%) do que consumo domiciliar (20%). Identificou-se associação positiva entre renda e IDH em relação ao volume de propagandas de alimentos in natura que abordavam o conteúdo \"saúde\". Houve associação negativa entre renda e volume de propagandas para alimentos industrializados em \"economia\" e \"saúde\". O volume total de propagandas em estabelecimentos de alimentos para consumo domiciliar apresentou correlação negativa com IDH, enquanto no varejo de alimentos para consumo imediato houve correlação negativa com renda. Os resultados do presente trabalho apontam para a necessidade de maior esforço de pesquisa no que tange à propaganda de alimentos nos equipamentos de varejo de alimentos. O fortalecimento de ações de monitoramento de propagandas de alimentos nos equipamentos varejistas possibilitaria maior conformidade das mensagens das propagandas em relação à legislação de alimentos, em benefício da saúde do consumidor. / The nutrition transition presents as consequence an increase in obesity prevalence among worldwide population. Among environmental factors determining food choices of individuals, it is possible to point out the influence of mass media communication. The objective of the study is to structure and apply a questionnaire for the study of marketing communication in food retail at the city of Sao Paulo. 52 census sectors from Sao Paulo city were selected for data collection, according HDI and environmental variables, in order to allow the analysis on marketing communication on retail of food for immediate or household consumption. Results indicate that there are more retail stores of food for immediate consumption (472) than household consumption in Sao Paulo city. Volume of advertisement in food retail stores was considerably higher for processed foods (484) than in natura (275). Food advertisement was registered in higher number of retail stores of food for immediate consumption (47%) than in retail stores of food for household consumption (20%). There was a positive association between income and HDI in relation to the volume of advertisement for in natura foods approaching the \"health\" content. A negative association between income and volume of advertisement for processed foods was identified in relation to \"economy\" and \"health\" contents. The total volume of advertisement in retail stores of food for household consumption presented negative correlation in relation to HDI, while retail of food for immediate consumption had negative correlation in relation to income. Results obtained in the study indicate the need for joint efforts in research towards food advertisement in food retail stores. Strengthening of monitoring action in food advertisement located in retail stores may assure higher accomplishment food regulation patterns in relation to the messages published, benefiting the consumers\' health.
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O ambiente alimentar, os indivíduos e suas práticas: um estudo no município de São Paulo / The food environment, individuals and their practices: a survey in São Paulo

Almeida, Luara Bellinghausen 06 November 2015 (has links)
Introdução Evidências sugerem impacto das características do ambiente nas taxas de obesidade, por mediadores em nível comunitário, como acesso a comércios, disponibilidade e custo de alimentos. Porém, há insuficiente compreensão sobre a interação do meio nas práticas alimentares. Objetivos Ampliar a compreensão a respeito das relações entre o ambiente e as práticas alimentares em diferentes contextos socioeconômicos e de acesso à alimentação em que vivem indivíduos no município de São Paulo. Métodos Estudo de abordagem qualitativa baseado em dados de auditoria de ambiente alimentar, inquérito e entrevistas individuais. A amostragem propositiva abrangeu diversos estratos do ambiente socioeconômico e alimentar no município de São Paulo e incluiu 48 indivíduos adultos de ambos os sexos. O roteiro de entrevistas semiestruturadas foi elaborado a partir de duas perguntas norteadoras: Como é a percepção dos indivíduos sobre os estabelecimentos de comercialização de alimentos no bairro em que vivem e a sua influência nas práticas alimentares? e Como é a rotina de aquisição, preparo e consumo dos alimentos no bairro em que vivem e como isso se relaciona ao consumo de frutas e hortaliças e de alimentos ultraprocessados?. Para a categorização dos discursos aplicou-se análise de conteúdo proposta por Bardin. A trajetória interpretativa foi conduzida sob o referencial teórico das representações sociais. A análise de clusters hierárquica foi utilizada para o agrupamento dos indivíduos, retendo-se dois grupos: cluster 1 e cluster 2, diferenciados pelo nível socioeconômico e pela disponibilidade de alimentos saudáveis nos locais avaliados. Resultados As representações sociais sobre os ambientes alimentares estudados corresponderam às características aferidas em auditoria, revelando desigualdades entre os locais estudados. No cluster 1, caracterizado pelo maior nível socioeconômico e pelo melhor acesso à alimentação saudável, prevaleceu a percepção favorável sobre a disponibilidade de feiras, sacolões e supermercados, destacando oportunidades para a aquisição de alimentos com qualidade, variedade e preços acessíveis, dentre os quais as frutas e hortaliças. Os indivíduos do cluster 2 viviam em locais de menor nível socioeconômico e de menor acesso à alimentação saudável e representaram a falta de acesso à estabelecimentos de comércio de alimentos e a indisponibilidade de frutas e hortaliças. Nos dois clusters verificou-se a representação social: refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados e fast-food se encontra em todo lugar, sobre a disponibilidade de alimentos ultraprocessados. A preocupação com a saúde foi a principal motivação para o consumo de frutas e hortaliças entre os dois clusters, e o gosto, a falta de hábito e o custo foram identificados como barreiras. Sobre o consumo de alimentos ultraprocessados, no cluster 1 ocorreu maior percepção sobre as barreiras, como a preocupação com a saúde. Já no cluster 2, se destacaram as motivações para este consumo, como o gosto e a presença de crianças. Conclusão A forma como conhecem e compreendem as características do ambiente alimentar está refletida em algumas ações dos sujeitos sobre as suas práticas de aquisição e consumo de alimentos. / Background Evidences suggest an impact of environmental characteristics on obesity and non-communicable diseases rates, by mediators at the community level such as access to markets, cost and availability of food. However, there is insufficient comprehension about the interaction of the environment in food pratices. Objective Enhancing knowledge about the relations between the environment and eating habits in different socioeconomic and food access contexts, whereupon São Paulos individuals live. Methods This is a qualitative study based on food environment audit data, inquiry and individual interviews. The purposeful sampling comprised different strata of the socioeconomic and food environments in São Paulo and included 48 adults of both genders.The script for semi-structured interviews was drawn from two guiding questions: How is the perception of the individuals on the food establishments in the neighborhood they live in, and their influence on eating habits? and How is the acquisition routine, preparation and consumption of foods in their neighborhood, and how does it relate to the consumption of fruits and vegetables, and ultra-processed food?. For categorizing the speeches Bardins content analisys was applied. The interpretative trajectory was conducted under the theoretical framework of social representations. The hierarchical clusters analisys was used for grouping individuals, retaining two groups: cluster 1 and cluster 2, differentiated by the socioeconomic level and by the availability of healthy foods at the locations assessed. Results The social representations about the food environments investigated corresponded to the characteristics measured in audit, revealing disparities between the locations assessed. In cluster 1,characterized by higher socioeconomic level and better access to healthy food, prevailed favorable perception about the availability of fairs, grocery stores and supermarkets, standing out opportunities to food acquisition with quality, variety and affordable prices, among which are fruits and vegetables.Individuals from cluster 2 lived in places of lower socioeconomic level and less access to healthy food, and they accounted for the lack of access to food establishments and the unavailability of fruits and vegetables.In both clusters there was the social representation: soft drinks, snacks, cookies and fast food are everywhere, about the availability of ultra-processed food. The concern about healthcare was the main motivation for fruits and vegetables consumption among both clusters, and the taste, the lack of habit and costs were identified as barriers. Regarding to ultra-processed food consumption, in cluster 1 there was a greater awareness about the barriers, like the concern for healthcare. On the other hand, in cluster 2, the motivations for this consumption were highlighted, such as the taste and the presence of children. ConclusionThe way individuals know and understand the environmental characteristics is reflected in some of their actions about the purchasing practices and food consumption.

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