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Efeito da fundoplicatura parcial sobre o esvaziamento de liquidos e complacencia gastricos : estudo experimental em ratos

Melo Filho, Antonio Aldo 17 November 2005 (has links)
Orientador: Joaquim Murray Bustorff Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T18:50:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MeloFilho_AntonioAldo_D.pdf: 1083410 bytes, checksum: 725b09ab041841692279e4a5f1364903 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: A finalidade deste estudo foi avaliar os efeitos da fundoplicatura parcial (FP), comparando com a total (FT), sobre o esvaziamento gástrico (EG) e volume (VG) e complacência gástrica (CG) em ratos. Materiais e métodos: Cento e cinqüenta e nove ratos machos Wistar foram submetidos à operação simulada, FP e FT. Eles foram randomicamente divididos em grupo recente (R) e tardio (T), ao serem avaliados no 7o e 28o dias pós-operatórios, respectivamente. Os estudos de EG e VG/ CG empregaram metodologias in vivo. A avaliação do EG foi realizada com e sem indução aguda prévia de retarde do EG, consoante administração ou não de atropina. Resultados: Estudos de EG: No grupo R, em ratos sem retarde de EG, FP e FT não alteraram de modo significativo o EG, quando comparadas com operação simulada. Por outro lado, nos animais com retarde, a FT mas não a FP acelerou significativamente o EG. No grupo T, nem FP nem FT produziram alterações no EG. Estudos de VG e CG: No grupo R, apenas FT reduziu significativamente o volume gástrico (VG), mas tanto FP quanto FT causaram um decréscimo significativo na CG. Uma tendência para a normalização da CG e VG foi percebida no grupo T. A FP não alterou a resposta da PIG no grupo R e no T. Contudo, a FT aumentou a PIG significativamente no grupo R, embora esta diferença tenha desaparecido no 28o dia pós-operatório. Conclusões: A FP induz menos alteração na fisiologia motora gástrica que a FT. Estes achados podem colaborar na compreensão de algumas diferenças entre o curso pós-operatório da FP e da FT / Abstract: Background/Purpose: The aim of this study was to evaluate the early and late effects of partial fundoplication (PFp), comparing with the total technique (TFp) on gastric emptying (GE) and on gastric volume (GV) and compliance (GC) in rats. Methods: One hundred and fifty-nine male Wistar rats underwent sham operation, PFp or TFp. They were randomly divided in early (E) and late (L) groups, evaluated in the 7th and 28th postoperative days, respectively. GE and GV/ GC studies applied in vivo methods. Evaluation of GE was performed with and without previous acute induction of GE delay, according to atropine administration or not. Results: GE studies: In the E group, in rats with GE delay, PFp and Tfp did not change significantly GE, when compared to sham operation. On the other hand, in rats without delay, PFp but not TFp accelerated significantly GE. In the L group, neither PFp nor TFp produced changes in GE. GV/GC studies: In group E, only TFp reduced significantly gastric volume (GV), but both PFp and TFp caused a significant decrease in GC. A trend towards normalization of GV and GC was perceived in group L. PFp did not change the IGP response either in the E or in the L group. However, TFp increased the IGP significantly in the E group, although this difference had disappeared on the 28th post-operative day. Conclusions: PFp induces less change in gastric motor physiology than TFp. These findings provide background to better understanding about some differences between the postoperative course of PFp and TF / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Estudo prospectivo randomizado do tratamento operatório do refluxo gastroesofágico em crianças com paralisia cerebral espástica / randomized prospective study of the surgical treatment of gastroesophageal reflux in children with spastic cerebal palsy

Durante, Antonio Paulo [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A associação de crianças portadoras de lesão neurológica, em especial a paralisia cerebral espástica, com doença do refluxo gastroesofágico é muito freqüente, sendo a sua abordagem terapêutica clínica multidisciplinar e de resultados nem sempre satisfatórios. Quando indicado o tratamento operatório, existe relativo consenso da técnica de fundoplicatura ao modo de Nissen, porém com alta taxa de morbidade e recidiva. A técnica da plicatura gástrica vertical é um procedimento que tem eventuais vantagens sobre a cirurgia proposta por Nissen por atender mais adequadamente aos princípios anatômicos e aos de um organismo em crescimento com esôfago e estômago afetados por dismotilidade secundária à doença cerebral. Objetivo: Comparar a fundoplicatura ao modo de Nissen com a plicatura gástrica vertical no tratamento operatório do refluxo gastroesofágico em crianças com paralisia cerebral espástica. Métodos: Quarenta e uma crianças com paralisia cerebral espástica no período de novembro de 2003 a dezembro de 2005 foram randomizadas em dois grupos para o tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico: grupo fundoplicatura a Nissen (FN, n=22) e grupo plicatura gástrica vertical (PGV, n=19). Foram avaliadas segundo a qualidade de vida, exames subsidiários, o tempo operatório, complicações intra e pós-operatórias, permanência hospitalar e mortalidade. Resultados: O período de seguimento foi de 6 meses; houve melhora na qualidade de vida quanto a avaliação clínica (p<0,001 em ambos os grupos) e dias de internação (p=0,004 e p=0,006, para os grupos FN e PGV, respectivamente); houve melhora em todos os parâmetros da monitorização do pH esofágico em ambos os grupos; o tempo operatório foi de 100,0 ± 35,5 (grupo FN) e 88,4 ± 25,4 (grupo PGV) (p=0,244); a permanência hospitalar foi de 7,05 ± 1,76 (grupo FN) e 7,89 ± 4,31 (grupo PGV) (p=0,936); as complicações intra-operatórias foram de 4,5% e 15,8% (p=0,321), as complicações pós-operatórias foram de 18,2% e 42,1% (p=0,093) e a mortalidade foi de 4,5% e 15,8% (p=0,321) para os grupos FN e PGV, respectivamente. Conclusão: Os dois procedimentos operatórios melhoraram a qualidade de vida quanto ao escore clínico e necessidade de hospitalização; mostraram-se eficientes no controle do refluxo gastroesofágico e não apresentaram diferenças no que se refere à duração do ato cirúrgico, ao período de internação pós-operatória, à ocorrência de complicações e ao índice de mortalidade. / Introduction: An association between children with neurological lesions, particularly spastic cerebral palsy, and gastroesophageal reflux disease is very common, taking into account that the clinical therapeutic approach to gastroesophageal reflux disease is multidisciplinary and the results are not always satisfactory. When surgical treatment is indicated, there is a consensus favoring the fundoplication technique recommended by Nissen, although it presents high rates of morbidity and relapse. The vertical gastric plication technique is a procedure that may have advantages over Nissen fundoplication, since it suitably fulfills the anatomical principles and the needs of growing children whose esophagus and stomach are affected by dysmotility, subordinate to the cerebral disease. Objectives: To compare the results from the Nissen fundoplication with the vertical gastric plication, in the surgical treatment of gastroesophageal reflux in children with spastic cerebral palsy. Methods: Forty one children with spastic cerebral palsy attended between November 2003 and December 2005 were randomized into two groups for surgical treatment of gastroesophageal reflux: Nissen fundoplication group (FN, n=22) and vertical gastric plication group (PGV, n=19). These groups were evaluated according to the quality of life, diagnostic tests, duration of the operation, intra and postoperative complications, length of hospital stay and mortality. Results: The mean follow-up was 6 months; they improved children’s quality of life as for the clinical evaluation (p<0,001 for both groups) and days of hospital stay (p=0,004 and p=0,006, for groups FN and PGV, respectively); all the parameters of the study of esophagic pHmetria improved on both groups; the duration of the operation was 100,0 ± 35,5 (group FN) and 88,4 ± 25,4 (group PGV) (p=0,244); the length of hospital stay was 7,05 ± 1,76 (group FN) and 7,89 ± 4,31 (group PGV) (p=0,936); the intra operative complications were 4,5% and 15,8% (p=0,321), the postoperative complications were 18,2% and 42,1% (p=0,093) and the overall mortality was 4,5% and 15,8% (p=0,321) for the groups FN and PGV, respectively. Conclusion: The both operative procedures improved the quality of life in relation to the clinical scores and length of hospital stay; such procedures revealed to be effective in the gastroesophageal reflux control, and showing no differences no matter the duration of the operation, length of hospital stay, intra and postoperative complications. / FAPESP: 2004/ 01641-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Revisao da fundoplicatura de nissen para tratamento da doença do refluxo gastroesofagico em crianças e adolescentes / Nissen fundoplication review for gastroesophageal reflux treatment in children and adolescents

Vicente, Alessandra Maria Borges 08 March 2007 (has links)
Orientador: Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T12:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vicente_AlessandraMariaBorges_M.pdf: 1347949 bytes, checksum: 33220d2f782629ad1ffff9ceeb2a979a (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Doença do refluxo gastroesofágico, em crianças, pode causar prejuízos nutricionais, doença respiratória, alterações neurocomportamentais e inflamação esofágica. O tratamento desta doença requer medidas posturais, orientação alimentar e terapia medicamentosa. O tratamento cirúrgico está indicado para pacientes com doença do refluxo gastroesofágico crônica, associada ou não a complicações. A fundoplicatura é indicada, em substituição ao uso contínuo dos inibidores de bomba de prótons, para pacientes que não respondem ou respondem apenas parcialmente ao tratamento medicamentoso e quando há recorrência dos sintomas com a descontinuação das medicações. No pós-operatório pode ocorrer desmanche da válvula e recorrência da doença de refluxo, sugerindo a necessidade de monitorização da condição cirúrgica. A avaliação do funcionamento da válvula, baseada apenas nos sintomas dos pacientes, tem se mostrado insuficiente para essa monitorização. O objetivo desse estudo foi identificar a freqüência de anormalidades na válvula anti-refluxo e a freqüência de complicações pépticas do esôfago no pós-operatório tardio de fundoplicatura em crianças. Em estudo transversal e descritivo, foram selecionados 45 pacientes que realizaram fundoplicatura de Nissen num período de 12 a 30 meses prévios à avaliação. O estudo foi conduzido de maio de 2004 a fevereiro de 2007, no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, onde todas as cirurgias foram realizadas. A faixa etária dos pacientes avaliados variou de 16 meses a 16,9 anos. Endoscopia digestiva alta foi o instrumento utilizado para verificar o aspecto da fundoplicatura e o do esôfago, além de permitir a coleta de amostra para estudo histológico. Dos 45 pacientes avaliados, 26 (57,8%) eram encefalopatas crônicos. Válvula anti-refluxo bem posicionada e configurada foi encontrada em 41 (91,1%) pacientes. A fundoplicatura foi efetiva no tratamento do processo inflamatório esofágico, mesmo quando havia subestenose ou estenose de esôfago associadas no pré-operatório. Contudo, complicações foram identificadas: esofagite péptica em 6 dos 45 pacientes e necessidade de nova fundoplicatura em dois pacientes. Esofagite péptica associou-se, com significância estatística, à presença de anormalidades na válvula anti-refluxo (p=0,005, teste exato de Fisher). Durante o estudo foram diagnosticados dois pacientes com diagnóstico de esôfago de Barrett. Os resultados permitem concluir que a endoscopia digestiva alta realizada no período pós-operatório tardio de fundoplicatura para doença do refluxo gastroesofágico em crianças permite avaliar a condição da válvula anti-refluxo e diagnosticar a presença de complicações / Abstract: Gastroesophageal reflux disease in childhood may cause nutritional impairment, esophagus inflammation, respiratory disorders and neurobehavioral alterations. In most cases, treatment includes postural, dietary and medical therapy. Anti-reflux surgery is recommended to patients who do not present improvement with proton pump inhibitors treatment, or present recurrence of symptoms when medical therapy is discontinued. Fundoplication surgery failed has been detected and it has been showed that wrap condition needs monitoring and that clinical symptoms are not sensitive enough to indicate fundoplication efficacy. The objective of this study was to identify the frequency of defective wrap in the late postoperative period and evaluate esophageal complications related with gastroesophageal reflux recurrence in children. The study was cross sectional and descriptive, by selecting 45 patients who had undergone Nissen fundoplication, 12 to 30 months before. All procedures were done at the Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, in the period from May 2004 to February 2007. The age range at post-surgery examination varied from 16 months up to 16.9 years. Upper gastrointestinal endoscopy was used to determine esophageal endoscopic and histopathologic appearance and fundoplication condition. In the evaluated sample, 26 patients (57.8%) were neurologically disabled. Intact wrap was identified in 41 patients (91.1%). The fundoplication was effective for treating esophagitis, even in patients with esophagus stenosis. However, some complications were identified: peptic esophagitis in 6 of 45 patients and a second fundoplication was necessary in 2 patients. Peptic esophagitis in the endoscopic evaluation was associated with defective wrap (p=0.005, Fisher¿s exact test). Two patients with Barrett esophagus were identified, during study. We conclude that endoscopic follow up may be useful for patients who underwent anti-reflux surgery. Endoscopy allows the diagnosis of possible complications / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Avaliação de doentes portadores de doença do refluxo gastro-esofágico submetidos à fundoplicatura a Nissen modificada quanto a ocorrência de disfagia pós-operatória persistente / Evaluation of patients operated by gastroesophageal reflux disease with persistent postoperative dysphagia

Ribeiro, Maxwel Capsy Boga, 1982- 04 August 2013 (has links)
Orientadores: Nelson Adami Andreollo, Luiz Roberto Lopes / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T20:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_MaxwelCapsyBoga_M.pdf: 653678 bytes, checksum: db9e34f8a171b1e08b03706e3e95d8e5 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui enorme relevância na sociedade, uma vez que é considerada a moléstia mais prevalente do trato digestivo superior. O entendimento de sua fisiopatologia, oriundo dos avanços propedêuticos, o surgimento de novas drogas eficazes na inibição da produção da secreção ácida gástrica, em níveis suficientes para a cicatrização de lesões esofágicas inflamatórias e a realidade da cirurgia videolaparoscópica contribuíram muito para o alívio da sintomatologia dos pacientes e em muitos casos para a cura das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico patológico. O tratamento cirúrgico videolaparoscópico é o grande avanço terapêutico nestes últimos anos, sendo que a sua indicação visa buscar a correção das alterações que levam ao surgimento da DRGE e com isso eliminar sintomas e curar as lesões esofágicas. Um grupo de 55 pacientes portadores de DRGE operados laparoscopicamente pela técnica de Nissen modificada, com e sem disfagia pré-operatória, foi avaliado clinica, manometrica, endoscopica, radiologica e cintilograficamente, antes da cirurgia. No período pósoperatório, estes pacientes foram estudados, com o intuito de pesquisar fatores de risco préoperatórios para o surgimento de disfagia pós-operatória persistente. O seguimento ambulatorial médio, após a cirurgia, foi de 47,5 meses. A idade destes pacientes variou de 25 a 74 anos, com média de 50 anos. O sexo feminino foi predominante com 50,91%. Houve associação estatística entre disfagia pré-operatória e disfagia pós-operatória, entre disfagia pós-operatória precoce (nas primeiras 6 semanas) e persistente (após 6 semanas). A dilatação esofágica endoscópica foi terapia segura e eficaz para pacientes disfágicos. Houve, também, associação estatística entre satisfação com a cirurgia e não necessidade de utilização de medicação antirefluxo após o procedimento, bem como entre satisfação com a cirurgia e ausência de disfagia pós-operatória persistente. Disfagia pré-operatória intensa foi fator de risco, com significância estatística, para ocorrência de disfagia pós-operatória persistente. Deste modo, este estudo conclui que uma anamnese minunciosa, para caracterização adequada dos pacientes candidatos a terapia cirúrgica para a DRGE, mesmo que subjetiva, através de consulta médica, foi mais importante que exames complementares, como a manometria esofágica, com dados aferidos objetivamente, para presunção de disfagia pós-operatória, que está diretamente relacionada com a satisfação do paciente, tanto quanto o controle efetivo dos sintomas, sem necessidade de uso regular de medicação / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is of great importance to society as it is considered to be the most common disease of the upper digestive tract. Understanding of the physiopathology of this disease as a result of advances in technology, the appearance of new drugs capable of reducing gastric acid secretions to levels low enough to enable healing of inflammatory esophageal lesions, the advent of videolaparoscopic surgery, have all contributed extensively to relieving the symptoms of patients and in many cases curing the lesions caused by gastroesophageal reflux. Surgical treatment by videolaparoscopic has been the major advance in surgery in the last few years, and its use seeks to correct the alterations that lead to the appearance of GERD, therefore eliminating the symptoms and curing esophageal lesions. A group of 55 patients with GERD operated laparoscopically by modified Nissen technique, with and without preoperative dysphagia, was evaluated clinically, manometrically, endoscopically, radiologically and with nuclear study before surgery. In the postoperative period, these patients were studied for researching risk factors for appearance of persistent postoperative dysphagia. The average follow-up after surgery was 47.5 months. The age of these patients ranged from 25 to 74 years, with an average of 50 years. The females were predominant with 50.91%. There was a statistical association between preoperative dysphagia and postoperative dysphagia, between early postoperative dysphagia (within 6 weeks) and persistent postoperative dysphagia (after 6 weeks). Esophageal endoscopic dilatation therapy was safe and effective for patients with dysphagia. There was also a statistical association between satisfaction with the surgery and no need for use of antireflux medication after the procedure, as well as between satisfaction with the surgery and no postoperative persistent dysphagia. Intense preoperative dysphagia was risk factor for postoperative persistent dysphagia. Therefore, this study concludes that evaluation of the candidates for surgical therapy for GERD, even though subjective, through anamnesis, was more important than exams, such as esophageal manometry, with data measured objectively, to presumption of postoperative dysphagia, which is directly related to patient satisfaction, as well as effective control of symptoms without the need for regular medication / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Avaliação manométrica de doentes portadores de disfagia persistente após tratamento cirúrgico para a doença do refluxo gastroesofágico / Manometric studies of severe postoperative dysphasia after fundoplication

Morais, Drausio Jeferson de 16 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T23:02:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morais_DrausioJefersonde_D.pdf: 2467488 bytes, checksum: c6f4a1e0109dc69018cb8b81d5ea8770 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), tem grande importância na sociedade uma vez que é considerada como a doença mais comum do trato digestivo superior. O entendimento da fisiopatologia dessa doença decorrente dos avanços tecnológicos, o surgimento de novas drogas capazes de diminuírem a secreção ácida gástrica em níveis suficientes para levar a cicatrização de lesões esofágicas inflamatórias, o advento da cirurgia videolaparoscópica, contribuíram muito para o alívio dos sintomas dos pacientes e em muitos casos cura das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico. O tratamento cirúrgico por videolaparoscopia constituiu-se no grande avanço da cirurgia nestes últimos anos, sendo que a sua indicação visa buscar a correção das alterações que levam ao surgimento da DRGE e com isso eliminar os sintomas e curar as lesões esofágicas. Um grupo de 41 pacientes que tiveram disfagia persistente após fundoplicatura por videolaparoscopia foi estudado manometricamente, sendo que estes pacientes tinham no mínimo seis meses de cirurgia. A idade destes pacientes variou de 30 a 67 anos, com média de 48 anos. O sexo feminino foi predominante com 65,8%. Após criteriosa avaliação clínica, estes pacientes foram submetidos a exame radiológico contrastado do esôfago, endoscopia digestiva e manometria esofágica. Todos os pacientes tiveram cura da esofagite e apenas dois tinham um segmento curto de epitélio de Barrett. Outro grupo de pacientes, também submetidos a fundoplicatura à Nissen por videolaparoscopia, também com mais de 6 meses de cirurgia, mas sem disfagia tiveram a mesma avaliação. Este grupo também tinha distribuição etária e de sexo, semelhantes aos pacientes disfágicos. O grupo assintomático também mostrou no exame endoscópico, melhora total da esofagite. Os pacientes com disfagia mostraram alteração radiológica apenas em seis dos 41 analisados. O estudo manométrico deste grupo revelou alteração manométrica do corpo esofágico em 21 pacientes e com significância estatística em comparação com o grupo assintomático. Também os pacientes disfágicos, tiveram níveis de pressão residual em níveis mais elevados que o grupo controle, também em níveis significativamente maiores. A análise comparativa entre os pacientes assintomáticos e o grupo com disfagia permitiu concluir que, as alterações manométricas do corpo esofágico bem como a pressão residual contribuíram para a persistência da disfagia. Também, que a manometria esofágica no pré-operatório poderia contribuir para uma melhor avaliação destes pacientes, auxiliando na melhor conduta terapêutica. Também, que a manometria na avaliação dos pacientes disfágicos foi fundamental no entendimento das alterações que poderiam estar levando à este sintoma bem como a melhor conduta a ser tomada frente à esta alteração / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is of great importance to society as it is considered to be the most common disease of the upper digestive tract. Understanding of the physiopathology of this disease as a result of advances in technology, the appearance of new drugs capable of reducing gastric acid secretions to levels low enough to enable healing of inflammatory esophageal lesions, the advent of videolaparoscopic surgery, have all contributed extensively to relieving the symptoms of patients and in many cases curing the lesions caused by gastroesophageal reflux. Surgical treatment by videolaparoscopic has been the major advance in surgery in the last few years, and its use seeks to correct the alterations that lead to the appearance of GERD, therefore eliminating the symptoms and curing esophageal lesions. A group of 41 patients that suffered from persistent dysphagia after undergoing fundoplication by videolaparoscopic was manometrically studied, the patients having undergone surgery at least 6 months previously. The patients' ages ranged from 30 to 67 years, the average being 48 years. The female sex was predominant with 27 patients, the rest being masculine. After critical clinical diagnosis these patients were submitted to a contrasted radiological exam of the esophagus, digestive endoscopy and oesophageal manometry. All of the patients were cured of esophagitis and only 2 of them had a short segment of Barretts epithelium. Another group of patients also submitted to surgical treatment by videolaparoscopic Nissen technique, again having undergone surgery at least 6months previously, but without dysphagia received the same diagnosis. This group had a similar age and sex spread to the group of patients with disphagia. This asymptomatic group also showed healing of the erosive esophagitis in the endoscopic exam. The patients with dysphagia showed radiological alteration in only 6 of the 41 people analysed. The manometric study of this group revealed motor disorders of the esophageal body in 21 patients and with statistical relevance in comparison with the asymptomatic group. Also, the patients with dysphagia had residual pressure levels in more elevated levels than the control group, also in significantly greater levels. The comparative analysis between the asymptomatic patients and the group with dysphagia led to the conclusion that the manometric alterations of the esophageal body as well as the residual pressure contributed towards the persistence of the dysphagia. Also that the preoperative esophageal manometry could contribute towards a better diagnosis of these patients, helping with a better therapeutic approach. Also, that esophageal manometry in the diagnosis of patients with dysphagia was fundamental in the understanding of alterations that could be leading to this symptom as well as a better approach to be adopted in the face of these alterations / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Utilização de pHmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo distal em pacientes em pós-operatório de fundoplicatura por esôfago de Barrett / Use of multiple channel pH monitoring for evaluation of distal reflux in patients after fundoplication for treatment of Barrett´s esophagus

Seguro, Francisco Carlos Bernal da Costa 31 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Há relatos de ocorrência de displasia e adenocarcinoma esofágico em pacientes com esôfago de Barrett submetidos a tratamento cirúrgico com fundoplicatura bem sucedido, comprovado pela realização de pHmetria esofágica prolongada sem evidência de acidez em esôfago, o que sugere que pode ocorrer refluxo distal ao cateter de pHmetria, não detectado por esse método. Essa hipótese motivou o desenvolvimento de metodologia para avaliar a presença de refluxo 1cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago (EIE). OBJETIVO: Comparar a exposição ácida em 3 diferentes níveis: 5cm acima da borda superior EIE, 1cm acima da borda superior do EIE e em região intra-esfincteriana. CASUÍSTICA E MÉTODO: 11 pacientes com esôfago de Barrett, submetidos à fundoplicatura à Nissen para tratamento do refluxo gastroesofágico, sem sintomas de refluxo e com endoscopia e estudo radiográfico contrastado de esôfago sem sinais de recidiva, foram selecionados. Foram submetidos à manometria esofágica para avaliar a localização e a extensão do EIE. Realizou-se então pHmetria esofágica com 4 canais: canal A: 5cm acima da borda superior do EIE; canal B: 1cm acima; canal C: intraesfincteriano, na porção média entre a borda superior e inferior do EIE; canal D: em posição intragástrica. Avaliou-se o escore de DeMeester no canal A, para detectar refluxo patológico. Comparou-se o número de episódios de refluxo ácido, o número de episódios de refluxo prolongado e a fração de tempo com pH < 4,0 nos canais A e B. Comparou-se a fração de tempo de pH < 4,0 nos canais B e C. A fração de tempo com pH < 4,0 no canal D foi usada como parâmetro para não migração proximal do cateter. RESULTADOS: Houve maior número de episódios de refluxo e maior fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal A, com significância estatística, sendo a mediana do tempo de exposição ácida menor que 1,5%. Por outro lado, houve menor fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal C, sugerindo competência do esfíncter em conter o refluxo gastroesofágico. Um paciente apresentou refluxo patológico no canal A, apesar de não ter evidência até então de refluxo. Dois casos de adenocarcinoma esofágico foram diagnosticados nos pacientes do grupo estudado. CONCLUSÕES: A região 1cm acima da borda superior do EIE está mais exposta a acidez do que a região 5cm acima da borda superior do EIE, embora a exposição ácida seja em níveis bem reduzidos. A região 1cm acima da borda superior do EIE está menos exposta a acidez do que a região intraesfincteriana, demonstrando eficácia da fundoplicatura em conter o refluxo nesse nível / INTRODUCTION: There are reports of dysplasia and esophageal adenocarcinoma occurring in patients with Barrett´s esophagus after successful surgical treatment with fundoplication, confirmed with prolonged esophageal pH monitoring showing no acid in esophagus, suggesting that there might be reflux distal to the catheter, not detected by this method. This hypothesis led to the development of methodology to evaluate the occurrence of reflux 1cm above the upper border of the lower esophageal sphincter (LES). OBJECTIVE: Compare the acid exposition in three different levels: 5cm above the upper border of the LES, 1cm above the upper border of the LES and in the intrasphincteric region. CASUISTIC AND METHODS: 11 patients with Barrett´s esophagus, submitted to Nissen fundoplication as treatment for gastroesophageal reflux, with no symptoms of reflux and with endoscopy and contrasted esophageal radiograph, were selected. The patients underwent esophageal manometry to evaluate the location and extension of the LES. After that, they underwent a 4-channel pH monitoring: channel A: 5cm above the upper border of the LES; channel B: 1cm above the upper border of the LES; channel C: intrasphincteric, in the mid-portion between the upper and lower border of the LES; channel D: intragastric. The DeMeester score was assessed in channel A, to detect pathologic reflux. The number of reflux episodes, the number of prolonged episodes and the fraction of time with pH < 4,0 were compared in channels A and B. The fraction of time with pH < 4,0 was compared in channels B and C. The fraction of time with pH < 4,0 in channel D was used as a parameter to ensure no proximal migration of the catheter. RESULTS: There were more episodes of reflux and a higher fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel A, with statistical significance. On the other hand, there was lesser fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel C, suggesting competence of the sphincter in preventing gastroesophageal reflux. One patient presented pathologic reflux in channel A, besides no other evidence of that. Two cases of esophageal adenocarcinoma were diagnosed in the studied patients. CONCLUSIONS: the region 1cm above the upper border of the LES is more exposed to acid than the region 5cm above the upper border of the LES, although this exposure occurred in reduced levels. The region 1cm above the upper border of the LES is less exposed to acid than the intrasphincteric region
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Avaliação da qualidade de vida e fatores associados à satisfação dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da Doença do Refluxo Gastroesofágico / Assessment of quality-of-life and factors associated with satisfaction of patients submitted to surgical treatment of Gastroesophageal Reflux Disease

Kappaz, Guilherme Tommasi 07 May 2013 (has links)
Introdução: O tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui excelente resultado na maioria dos pacientes. Porém, um grupo significante de indivíduos apresenta complicações ou recidiva dos sintomas, com impacto na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o grau de satisfação dos pacientes submetidos à fundoplicatura laparoscópica à Nissen, e comparar os resultados da aplicação do questionário GERD-HRQL de qualidade de vida pessoalmente e por via telefônica. Identificar fatores pré e pós-operatórios associados ao resultado do tratamento cirúrgico. Métodos: Foram selecionados 178 pacientes operados entre 2005 e 2009, no serviço de cirurgia do esôfago do HCFMUSP. Os pacientes foram convocados para consulta ambulatorial. Foram levantados os prontuários médicos para obtenção de dados pré-operatórios. No estudo foi feita a análise de dados epidemiológicos, cirúrgicos, endoscópicos e manométricos. Os pacientes foram divididos em grupos, e foi aplicado o questionário de qualidade de vida GERD- HRQL. Foi avaliada também a nota de melhora dos sintomas de 0 a 10, a intenção de fazer novamente a cirurgia e o uso atual de omeprazol. Os pacientes que não puderam comparecer ao ambulatório foram entrevistados por telefone. Resultados: 90 pacientes foram incluídos no estudo, 45 no grupo A (entrevista ambulatorial) e 45 no grupo B (entrevista telefônica). Houve diferença significante entre a pontuação média no questionário GERD-HRQL dos pacientes do grupo A (6,29) e B (14,09), p=0,002. Esse resultado também foi significante quando separados homens (p=0,018) e mulheres (p=0,049) de ambos os grupos. Porém, a nota de melhora dos sintomas (p=0,642) e a intenção de fazer novamente a cirurgia (p=0,714) foram iguais. Analisando-se somente os pacientes do grupo A, a correlação linear de Pearson não mostrou diferença estatística entre a pontuação no questionário GERD-HRQL e idade (p=0,953), IMC pré-operatório (p=0,607), IMC pós-operatório (p=0,498), pressão do esfíncter inferior do esôfago (PEM, p=0,651; PRM, p>0,999) e amplitude média de contração do esôfago distal (p=0,997). A correlação da pontuação média no questionário GERD-HRQL com número de pontos na hiatoplastia (p=0,857), presença de esofagite erosiva pré-operatória (p=0,867), tamanho da hérnia hiatal (p=0,867) e presença de distúrbio motor do esôfago (p=0,207) também não mostrou significância estatística. A presença de esôfago de Barrett maior que 1cm correlacionou-se com menor pontuação no questionário GERD-HRQL (p=0,035). O uso rotineiro de omeprazol foi marcador de menor satisfação com a cirurgia (p=0,034). Conclusões: A satisfação dos pacientes com o tratamento cirúrgico é de forma geral elevada. A aplicação do questionário GERD-HRQL mostrou pior qualidade-de-vida dos pacientes entrevistados por telefone, em comparação aos pacientes entrevistados pessoalmente no ambulatório. O uso rotineiro de omeprazol após a cirurgia esteve associado à menor satisfação com o tratamento cirúrgico da DRGE Não foram identificados fatores pré-operatórios que possam determinar pior resultado da fundoplicatura laparoscópica à Nissen, porém a presença de esôfago de Barrett no pré-operatório foi um marcador de maior satisfação dos pacientes operados / Introduction: The surgical treatment of gastroesophageal reflux disease (GERD) has excellent results in most patients. However, a significant group develops complications or recurrence of symptoms, with impact on quality-of- life. Objectives: Evaluate the satisfaction of patients submitted to laparoscopic Nissen fundoplication, and compare the results of the GERD-HRQL quality of life questionnaire applied in person and by telephone. Identify pre and postoperative factors associated with the outcome of the surgical treatment.. Methods: 178 patients operated by the esophageal surgery division at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, between 2005 and 2009, were selected. Patients were invited to an ambulatory interview. Charts were reviewed, and preoperative data was obtained. Epidemiological, surgical, endoscopic, and manometric parameters were studied. Patients were divided in groups, and the GERD-HRQL questionnaire was used. We also evaluated the score of symptom improvement between 0 and 10, if the patient would do the surgery again and current use of omeprazole. Patients who could not come to the ambulatory were interviewed by telephone. Results: 90 patients were enrolled in the study, 45 in group A (ambulatory interview) and 45 in group B (telephonic interview). There was significant statistical difference between the average score in the GERD-HRQL questionnaire in groups A (6,29) and B (14,09), p=0,002. This result was also significant among men (0,018) and women (0,049) in both groups. However, the score of symptom improvement (p=0,642) and the intention of doing the surgery again (p=0,714) were equivalent. In group A patients, Pearson\'s linear correlation did not show statistical difference between the GERD-HRQL score and age (p=0,953), preoperative BMI (p=0,607), postoperative BMI (p=0,997), inferior esophageal sphincter pressure (PEM, p=0,651; PRM, p>0,999) and distal esophageal contraction pressure (p=0,997). The correlation between GERD-HRQL score and number of stitches in hiatoplasty (p=0,857), presence of preoperative erosive esophagitis (p=0,867), size of hiatal hernia (p=0,867) and presence of motor esophageal disturbances (p=0,207) did not show statistical significance. The presence of Barrett\'s esophagus larger than 1cm correlated with a lower score on GERD-HRQL questionnaire (p=0,035). The routine use of omeprazole was a marker of lower satisfaction with the surgical treatment (p=0,034). Conclusions: Patient satisfaction with surgical treatment is generally high. The GERD-HRQL questionnaire showed poorer quality-of-life of patients interviewed by telephone, compared to patients interviewed at the ambulatory. The routine use of omeprazole after surgery was associated with lower satisfaction with the surgical treatment. No preoperative factors were identified that could determine worst outcome after laparoscopic Nissen fundoplication, but the presence of Barrett\'s esophagus preoperatively was a marker of increased patient\'s satisfaction
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Utilização de pHmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo distal em pacientes em pós-operatório de fundoplicatura por esôfago de Barrett / Use of multiple channel pH monitoring for evaluation of distal reflux in patients after fundoplication for treatment of Barrett´s esophagus

Francisco Carlos Bernal da Costa Seguro 31 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Há relatos de ocorrência de displasia e adenocarcinoma esofágico em pacientes com esôfago de Barrett submetidos a tratamento cirúrgico com fundoplicatura bem sucedido, comprovado pela realização de pHmetria esofágica prolongada sem evidência de acidez em esôfago, o que sugere que pode ocorrer refluxo distal ao cateter de pHmetria, não detectado por esse método. Essa hipótese motivou o desenvolvimento de metodologia para avaliar a presença de refluxo 1cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago (EIE). OBJETIVO: Comparar a exposição ácida em 3 diferentes níveis: 5cm acima da borda superior EIE, 1cm acima da borda superior do EIE e em região intra-esfincteriana. CASUÍSTICA E MÉTODO: 11 pacientes com esôfago de Barrett, submetidos à fundoplicatura à Nissen para tratamento do refluxo gastroesofágico, sem sintomas de refluxo e com endoscopia e estudo radiográfico contrastado de esôfago sem sinais de recidiva, foram selecionados. Foram submetidos à manometria esofágica para avaliar a localização e a extensão do EIE. Realizou-se então pHmetria esofágica com 4 canais: canal A: 5cm acima da borda superior do EIE; canal B: 1cm acima; canal C: intraesfincteriano, na porção média entre a borda superior e inferior do EIE; canal D: em posição intragástrica. Avaliou-se o escore de DeMeester no canal A, para detectar refluxo patológico. Comparou-se o número de episódios de refluxo ácido, o número de episódios de refluxo prolongado e a fração de tempo com pH < 4,0 nos canais A e B. Comparou-se a fração de tempo de pH < 4,0 nos canais B e C. A fração de tempo com pH < 4,0 no canal D foi usada como parâmetro para não migração proximal do cateter. RESULTADOS: Houve maior número de episódios de refluxo e maior fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal A, com significância estatística, sendo a mediana do tempo de exposição ácida menor que 1,5%. Por outro lado, houve menor fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal C, sugerindo competência do esfíncter em conter o refluxo gastroesofágico. Um paciente apresentou refluxo patológico no canal A, apesar de não ter evidência até então de refluxo. Dois casos de adenocarcinoma esofágico foram diagnosticados nos pacientes do grupo estudado. CONCLUSÕES: A região 1cm acima da borda superior do EIE está mais exposta a acidez do que a região 5cm acima da borda superior do EIE, embora a exposição ácida seja em níveis bem reduzidos. A região 1cm acima da borda superior do EIE está menos exposta a acidez do que a região intraesfincteriana, demonstrando eficácia da fundoplicatura em conter o refluxo nesse nível / INTRODUCTION: There are reports of dysplasia and esophageal adenocarcinoma occurring in patients with Barrett´s esophagus after successful surgical treatment with fundoplication, confirmed with prolonged esophageal pH monitoring showing no acid in esophagus, suggesting that there might be reflux distal to the catheter, not detected by this method. This hypothesis led to the development of methodology to evaluate the occurrence of reflux 1cm above the upper border of the lower esophageal sphincter (LES). OBJECTIVE: Compare the acid exposition in three different levels: 5cm above the upper border of the LES, 1cm above the upper border of the LES and in the intrasphincteric region. CASUISTIC AND METHODS: 11 patients with Barrett´s esophagus, submitted to Nissen fundoplication as treatment for gastroesophageal reflux, with no symptoms of reflux and with endoscopy and contrasted esophageal radiograph, were selected. The patients underwent esophageal manometry to evaluate the location and extension of the LES. After that, they underwent a 4-channel pH monitoring: channel A: 5cm above the upper border of the LES; channel B: 1cm above the upper border of the LES; channel C: intrasphincteric, in the mid-portion between the upper and lower border of the LES; channel D: intragastric. The DeMeester score was assessed in channel A, to detect pathologic reflux. The number of reflux episodes, the number of prolonged episodes and the fraction of time with pH < 4,0 were compared in channels A and B. The fraction of time with pH < 4,0 was compared in channels B and C. The fraction of time with pH < 4,0 in channel D was used as a parameter to ensure no proximal migration of the catheter. RESULTS: There were more episodes of reflux and a higher fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel A, with statistical significance. On the other hand, there was lesser fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel C, suggesting competence of the sphincter in preventing gastroesophageal reflux. One patient presented pathologic reflux in channel A, besides no other evidence of that. Two cases of esophageal adenocarcinoma were diagnosed in the studied patients. CONCLUSIONS: the region 1cm above the upper border of the LES is more exposed to acid than the region 5cm above the upper border of the LES, although this exposure occurred in reduced levels. The region 1cm above the upper border of the LES is less exposed to acid than the intrasphincteric region
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Avaliação da qualidade de vida e fatores associados à satisfação dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da Doença do Refluxo Gastroesofágico / Assessment of quality-of-life and factors associated with satisfaction of patients submitted to surgical treatment of Gastroesophageal Reflux Disease

Guilherme Tommasi Kappaz 07 May 2013 (has links)
Introdução: O tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui excelente resultado na maioria dos pacientes. Porém, um grupo significante de indivíduos apresenta complicações ou recidiva dos sintomas, com impacto na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o grau de satisfação dos pacientes submetidos à fundoplicatura laparoscópica à Nissen, e comparar os resultados da aplicação do questionário GERD-HRQL de qualidade de vida pessoalmente e por via telefônica. Identificar fatores pré e pós-operatórios associados ao resultado do tratamento cirúrgico. Métodos: Foram selecionados 178 pacientes operados entre 2005 e 2009, no serviço de cirurgia do esôfago do HCFMUSP. Os pacientes foram convocados para consulta ambulatorial. Foram levantados os prontuários médicos para obtenção de dados pré-operatórios. No estudo foi feita a análise de dados epidemiológicos, cirúrgicos, endoscópicos e manométricos. Os pacientes foram divididos em grupos, e foi aplicado o questionário de qualidade de vida GERD- HRQL. Foi avaliada também a nota de melhora dos sintomas de 0 a 10, a intenção de fazer novamente a cirurgia e o uso atual de omeprazol. Os pacientes que não puderam comparecer ao ambulatório foram entrevistados por telefone. Resultados: 90 pacientes foram incluídos no estudo, 45 no grupo A (entrevista ambulatorial) e 45 no grupo B (entrevista telefônica). Houve diferença significante entre a pontuação média no questionário GERD-HRQL dos pacientes do grupo A (6,29) e B (14,09), p=0,002. Esse resultado também foi significante quando separados homens (p=0,018) e mulheres (p=0,049) de ambos os grupos. Porém, a nota de melhora dos sintomas (p=0,642) e a intenção de fazer novamente a cirurgia (p=0,714) foram iguais. Analisando-se somente os pacientes do grupo A, a correlação linear de Pearson não mostrou diferença estatística entre a pontuação no questionário GERD-HRQL e idade (p=0,953), IMC pré-operatório (p=0,607), IMC pós-operatório (p=0,498), pressão do esfíncter inferior do esôfago (PEM, p=0,651; PRM, p>0,999) e amplitude média de contração do esôfago distal (p=0,997). A correlação da pontuação média no questionário GERD-HRQL com número de pontos na hiatoplastia (p=0,857), presença de esofagite erosiva pré-operatória (p=0,867), tamanho da hérnia hiatal (p=0,867) e presença de distúrbio motor do esôfago (p=0,207) também não mostrou significância estatística. A presença de esôfago de Barrett maior que 1cm correlacionou-se com menor pontuação no questionário GERD-HRQL (p=0,035). O uso rotineiro de omeprazol foi marcador de menor satisfação com a cirurgia (p=0,034). Conclusões: A satisfação dos pacientes com o tratamento cirúrgico é de forma geral elevada. A aplicação do questionário GERD-HRQL mostrou pior qualidade-de-vida dos pacientes entrevistados por telefone, em comparação aos pacientes entrevistados pessoalmente no ambulatório. O uso rotineiro de omeprazol após a cirurgia esteve associado à menor satisfação com o tratamento cirúrgico da DRGE Não foram identificados fatores pré-operatórios que possam determinar pior resultado da fundoplicatura laparoscópica à Nissen, porém a presença de esôfago de Barrett no pré-operatório foi um marcador de maior satisfação dos pacientes operados / Introduction: The surgical treatment of gastroesophageal reflux disease (GERD) has excellent results in most patients. However, a significant group develops complications or recurrence of symptoms, with impact on quality-of- life. Objectives: Evaluate the satisfaction of patients submitted to laparoscopic Nissen fundoplication, and compare the results of the GERD-HRQL quality of life questionnaire applied in person and by telephone. Identify pre and postoperative factors associated with the outcome of the surgical treatment.. Methods: 178 patients operated by the esophageal surgery division at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, between 2005 and 2009, were selected. Patients were invited to an ambulatory interview. Charts were reviewed, and preoperative data was obtained. Epidemiological, surgical, endoscopic, and manometric parameters were studied. Patients were divided in groups, and the GERD-HRQL questionnaire was used. We also evaluated the score of symptom improvement between 0 and 10, if the patient would do the surgery again and current use of omeprazole. Patients who could not come to the ambulatory were interviewed by telephone. Results: 90 patients were enrolled in the study, 45 in group A (ambulatory interview) and 45 in group B (telephonic interview). There was significant statistical difference between the average score in the GERD-HRQL questionnaire in groups A (6,29) and B (14,09), p=0,002. This result was also significant among men (0,018) and women (0,049) in both groups. However, the score of symptom improvement (p=0,642) and the intention of doing the surgery again (p=0,714) were equivalent. In group A patients, Pearson\'s linear correlation did not show statistical difference between the GERD-HRQL score and age (p=0,953), preoperative BMI (p=0,607), postoperative BMI (p=0,997), inferior esophageal sphincter pressure (PEM, p=0,651; PRM, p>0,999) and distal esophageal contraction pressure (p=0,997). The correlation between GERD-HRQL score and number of stitches in hiatoplasty (p=0,857), presence of preoperative erosive esophagitis (p=0,867), size of hiatal hernia (p=0,867) and presence of motor esophageal disturbances (p=0,207) did not show statistical significance. The presence of Barrett\'s esophagus larger than 1cm correlated with a lower score on GERD-HRQL questionnaire (p=0,035). The routine use of omeprazole was a marker of lower satisfaction with the surgical treatment (p=0,034). Conclusions: Patient satisfaction with surgical treatment is generally high. The GERD-HRQL questionnaire showed poorer quality-of-life of patients interviewed by telephone, compared to patients interviewed at the ambulatory. The routine use of omeprazole after surgery was associated with lower satisfaction with the surgical treatment. No preoperative factors were identified that could determine worst outcome after laparoscopic Nissen fundoplication, but the presence of Barrett\'s esophagus preoperatively was a marker of increased patient\'s satisfaction
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Proposta de uma escala de gravidade do refluxo gastroesofágico em crianças e adolescentes não neuropatas / Gastroesophageal reflux severity scale for neurologically normal children and adolescents

Pereira, Edward Esteves 17 June 2014 (has links)
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Patients and methods: A retrospective cross-sectional cohort study of NNC with GERD, up to the age of 18, admitted from May/1995 to May/2008. The charts data were reviewed for the statistical selection of 10 preoperative parameters related to GERD, to compose the Pediatric Gastroesophageal Reflux Scale (PEGERS). Each parameter received numerical values, proportional to its severity degree, whose sum in a patient resulted in his reflux severity score. After exclusion criteria, 399 patients were avaiable and received 409 treatment regimens (events for scoring). Besides medical treatment for mild cases, the patients had undergone partial anterior fundoplication (PFP, 270º) for estimated moderately severe GERD and total fundoplication (TFP, 360º) for estimated severe cases. To correlate the scores to the long-term results and validate the scale, the outcomes were compared according to GERD severity grades Results: The scores ranged from 3 to 26, forming 3 severity grades: low severity reflux (LS, scores ≤ 12, n=66), moderate (MS, 13-18, n=141) and high (HS, ≥ 19, n=202). Cases treated coincidentally to their optimal severity scores formed the i-PEGERS group (n=345). The others were treated off their ideal score, forming the o-PEGERS group. The i-PEGERS events had statistically more favorable rates than o-PEGERS concerning cure or improvement of GERD, postoperative complications, recurrences and quality of life. The PEGERS could evaluate the severity of all kinds of reflux. Conclusions: It is possible to apply a gastroesophageal reflux severity scale in NNC, which allows appropriate tailored treatments with the best chance for cure of GERD, few recurrences and better QOL than using subjective or unique treatment plans for all cases. / Introdução: As crianças com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) formam um grupo heterogêneo de pacientes que recebem um tratamento usualmente de modo subjetivo e com resultados imprevisíveis. O uso de uma única conduta clínica ou cirúrgica tem provocado problemas, porque nem todos pacientes têm o mesmo grau de refluxo, sobretudo os pacientes não neuropatas (PNN). Não existe nenhuma classificação ou escala dos graus de severidade da DRGE pediátrico. Objetivo: Desenvolver uma nova escala de gravidade de DRGE pediátrico em PNN e validá-la em uma população já tratada em nosso serviço. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte transversal, de PNN com DRGE, idades até 18 anos, atendidos no período de maio/1995 a maio/2008 em serviço de cirurgia pediátrica. Os dados dos prontuários relativos ao refluxo e seu tratamento foram coletados. Entre diversos fatores, foram testados estatisticamente como fatores de riscos e selecionados 10 parâmetros para compor a Escala de Refluxo Gastroesofágico Pediátrico (ERGEP), cada um recebendo valores numéricos proporcionais à gravidade de cada um, cuja soma total resultou em escores de severidade. Critérios de seleção definiram amostra de 399 pacientes, submetidos a 409 tratamentos prévios diferentes (eventos ) para cálculo do escore pré-tratamento. Além do tratamento clínico indicado para casos de DRGE leve, havia sido realizada fundoplicatura parcial (270º) para DRGE considerada de moderada gravidade e a total (360º) para os considerados graves. Foram comparados os resultados daqueles tratamentos, em relação aos graus de gravidade de seus escores agora calculados. Resultados: Os escores variaram de 3 a 26, formando 3 grupos de gravidade: baixa (BG, escores ≤ 12, n=66), média (MG, 13-18, n=141) e alta gravidade (AG, ≥19, n=202). Os casos tratados coincidentemente com seu escore ideal de gravidade formaram o grupo D-ERGEP (n=345). Os outros foram considerados fora da faixa ideal de gravidade (grupo F-ERGEP, n=64). Os casos D-ERGEP apresentaram estatisticamente melhores taxas de cura ou melhora da DRGE, qualidade de vida, menos complicações pósoperatórias e recidivas do que os F-ERGEP. Qualquer tipo de RGE pôde ser avaliado pela ERGEP. Conclusões: É possível aplicar uma escala de RGE em PNN, definir 3 graus progressivos de severidade e definir um tratamento específico a cada grau, com melhores chances de cura, menos recidivas e melhor QV do que o uso subjetivo ou uma conduta única para todos os casos. (375 palavras)

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