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Associação entre trabalho noturno fixo, obesidade e ganho de peso : uma revisão sistemática de literatura

Dantas Filho, Fábio Fernandes January 2017 (has links)
A crescente demanda por produtos e serviços de uma economia global que funciona 24 horas por dia nos sete dias da semana exige, cada vez mais frequentemente, que trabalhadores realizem suas atividades em turnos alternativos ao turno diurno. O trabalho em turnos pode ser definido como aquele que ocorre entre 19h00 e 06h00, englobando arranjos de trabalho com turnos diurnos alternados com turnos até meia-noite ou turnos noturnos, enquanto que o trabalho noturno fixo pode ser definido como aquele que é realizado durante um período não menos do que sete horas consecutivas, incluindo o intervalo compreendido entre a meia-noite e 05h00min. Características laborais desses regimes de trabalho – como longas jornadas realizadas em turnos rotativos ou trabalho noturno – estão associadas ao risco para aumento de doenças. O trabalho noturno fixo tem algumas diferenças em comparação ao trabalho em turnos alternados em relação a esses desfechos. Embora os mecanismos causais não estejam totalmente esclarecidos, mudanças comportamentais observadas nos trabalhadores noturnos, como a dessincronização do ritmo circadiano, a privação do sono, a exposição à luz artificial, o estilo de vida sedentário, e hábitos não saudáveis podem induzir alterações metabólicas, incluindo sobrepeso, obesidade e ganho de peso. Parece existir uma relação dose-resposta entre a exposição ao trabalho noturno fixo e o ganho de peso, particularmente quando a duração excede os 5 anos no mesmo turno. O custo negativo para saúde do trabalhador noturno fixo é elevado, e impacta também nos custos das empresas: o sobrepeso e a obesidade estão associados a maior mortalidade, morbidade e absenteísmo, além de que esses trabalhadores apresentam taxas mais elevadas de tabagismo, são mais inativos fisicamente, apresentam comportamentos alimentares mais pobres, e têm menor produtividade. Existem poucos estudos que avaliam o impacto do trabalho noturno nos desfechos metabólicos. Nesses estudos, frequentemente a exposição ao trabalho noturno não é clara, a definição é variável, e frequentemente o trabalho em turnos alternados não é avaliado de forma distinta do trabalho noturno. Nessa revisão sistemática, objetivou-se avaliar a associação entre trabalho exclusivamente noturno fixo e sobrepeso, obesidade ou ganho de peso.
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Exigências energéticas e protéicas de novilhos de Aberdeen Angus submetidos ou não ao ganho compensatório / Energy and protein requirements of Aberdeen Angus steers submitted or nor to a compensatory gain

Rosa, Joilmaro Rodrigo Pereira January 2007 (has links)
Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito do ganho compensatório sobre o desempenho, a composição corporal, características qualitativas e quantitativas da carcaça e da carne e exigências líquidas de energia e proteína de novilhos Aberdeen Angus abatidos aos dois anos de idade. Foram utilizados 40 novilhos castrados com peso vivo (PV) médio inicial de 237,6 kg e 16 meses de idade. Durante a fase de recria, os animais foram submetidos a dois níveis nutricionais: com restrição alimentar - CR (ganho de peso médio diário (GMD) = 104 g) ou sem restrição alimentar - SR (GMD =733 g). Após um período de 114 dias foram abatidos quatro animais de cada grupo para serem utilizados como referência para as estimativas do peso do corpo vazio (PCVZ) e de sua composição corporal. Os 32 animais foram confinados, com dietas contendo quatro níveis de concentrado (25; 40; 55 e 70%) com base na matéria seca. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 2 x 4 (2 níveis nutricionais na recria x 4 níveis de concentrado na terminação). O volumoso utilizado foi a silagem de milho e o concentrado a base de milho, farelo de trigo, farelo de soja e minerais. Após o abate, todas as partes do corpo do animal foram pesadas e amostradas. A secagem das amostras foi feita em estufa, pré-desengorduradas, moídas para determinação do extrato etéreo e nitrogênio total. Os conteúdos de proteína e gordura corporal foram determinados em função das concentrações destes em cada fração do corpo do animal. As exigências líquidas de proteína e energia, para ganho de 1kg de PCVZ foram obtidas, derivando as equações de predição do conteúdo corporal de proteína, gordura e energia em função do logaritmo do PCVZ. O aumento do PV dos animais, proporcionou incremento dos conteúdos de proteína, gordura e energia. As concentrações de gordura e energia por unidade PCVZ aumentaram e o conteúdo corporal de proteína, diminui com a elevação do peso dos animais. Animais com restrição alimentar na recria apresentaram maior ganho médio diário de peso maior consumo médio de matéria seca em percentual PV e tamanho metabólico, menor conversão alimentar na fase de terminação, menores pesos de abate, de carcaça quente e fria, carcaças de menor comprimento e, com menores pesos absolutos de traseiro, dianteiro e costilhar. Os rendimentos de carcaça quente e fria aumentaram linearmente com o aumento do concentrado na dieta durante a terminação. O incremento no nível de concentrado promoveu decréscimo linear no percentual de músculo na carcaça. O nível nutricional na recria e terminação não afetou a qualidade da carne. / The objective of the experiment was to evaluate the effect of compensatory gain on development, body composition, meat and carcass quantitative qualitative characteristics and energy and protein requirements of 40 Aberdeen Angus steers with 237,6 kg initial live weight (LW), 16 months old and slaughtered at two years of age. During growth phase, the animals were submitted to two nutritional levels: with feed restriction – WR (with average daily weight gain (ADG) = 104 g) or without feed restriction – NR (ADG = 733 g). After a 114 days period four animals of each group (WR and NR) were slaughtered as reference for the empty body weight (EBW) estimates and the initial body composition of the other animals. The remaining animals were allotted to feedlot, with four different levels of concentrate in the diet (25; 40; 55 and 70%), dry matter basis. The experimental design was a complete randomized, with four replicates, in a 2 x 4 factorial arrangement (two feed levels during growth x four concentrate levels during finishing). The roughage used was corn silage (hybrid AG 5011) and the concentrates were based on soybean meal, corn grain, wheat bran and minerals. After slaughter, all animal body parts were weighted and sampled. The samples were dried in stove at 105°C, pre-defatted with ether, grinded and ether extract and total nitrogen concentrations were determined. The protein and fat body contents were a function of their concentrations in the several parts of the body. By deriving the prediction equations of body content of protein, fat and energy, as a function of the logarithm of EBW, the net requirements of protein and energy, for gains of 1 kg EBW, were estimated. The increase in LW of animals resulted increase in protein, fat and energy contents. Concentration of fat and energy for EBW increased and protein body content decreased as LW increased, independent of feed level to which the animals were submitted during in growth phase. Animals submitted to nutritional restriction during growth showed higher average daily gain, higher dry matter intake expressed as percent of liveweight, and metabolic body size, lower feed efficiency in the finishing phase, lower slaughter weights, hot and cold carcass weights, smaller carcass length, and lower absolute weights of the forequarter, side and pistol cuts. Hot and cold carcass dressing percentages increased linearly with increasing of concentrate levels during finishing. The increase of the concentrate level during finishing resulted in linear decline of the carcass muscle percentage. The nutritional level during growth on pasture and feedlot finishing, did not affect meat quality.
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Fortes Filho, João Borges January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso <=1500 gramas e com idade gestacional <=32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento <=1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP.
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Ganho de peso gestacional, desfechos adversos da gravidez e retenção de peso pós-parto

Drehmer, Michele January 2010 (has links)
Contexto: O monitoramento da evolução ponderal e o aconselhamento nutricional são fundamentais para o controle do ganho de peso durante a gestação e da retenção ponderal no puerpério. A transição nutricional, evidenciada nas últimas décadas, provocou alteração no perfil nutricional da população e modificou o padrão de consumo alimentar, colocando a população brasileira em maior risco para o desenvolvimento de obesidade. Com isso, grande parte das mulheres está iniciando a gravidez com peso acima do recomendado, ganhando peso excessivo ao longo dos trimestres e, finalmente retendo algum percentual do peso acumulado da gravidez. Muito pouco se conhece a respeito do impacto dos desvios do ganho de peso conforme o trimestre gestacional nos desfechos maternos e fetais no Brasil, tampouco a respeito dos efeitos do consumo alimentar materno, em especial de fibras alimentares na variação ponderal pós-parto. A elucidação dessas informações poderá ser relevante para o planejamento de estratégias de baixo custo, visando atender à população de mulheres com maior vulnerabilidade no país. Objetivos: Estudar a associação entre as taxas de ganho de peso gestacional por trimestre e ganho ponderal total com os desfechos obstéricos; e avaliar o impacto do consumo de fibras na dieta materna na variação do peso pós-parto, identificando os padrões alimentares associados ao consumo de fibras. Métodos: Dados de dois estudos de coorte de gestantes brasileiras foram analisados. Medidas de ganho de peso ao longo da gravidez foram analisadas em 3.063 participantes do Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional (EBDG) realizado em seis capitais brasileiras. Associações entre a adequação do ganho ponderal, classificada de acordo com o Institute of Medicine de 2009, e os desfechos foram ajustadas por regressão de Poisson com variância robusta, controlando para confundidores (índice de massa corporal – IMC – pré-gestacional, idade, altura, raça, paridade, escolaridade, fumo, álcool, diabetes e distúrbios hipertensivos). Foram avaliadas incidências de cesárea, de prematuridade, de recém nascido pequeno e grande para idade gestacional, de baixo peso ao nascer e de macrossomia. O efeito do consumo de fibras no risco para obesidade na evolução do IMC pós-parto, ajustando-se para o ganho de peso gestacional e demais covariáveis associadas, foi analisado em 370 puérperas do Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes (ECCAGe). Medidas de peso pré-gestacional e do peso pós-parto foram obtidas. O consumo alimentar foi medido por questionário de frequência alimentar. Análise de componentes principais focada foi utilizada com foco na retenção de peso pós-parto e no aporte total de fibras alimentares. Regressões de Poisson com variância robusta foram utilizadas nas associações brutas e ajustadas entre o consumo de fibras e o risco para obesidade. Resultados: Foi verificado, na coorte do EBDG, que o ganho de peso gestacional no 2º trimestre fora das recomendações impacta no peso do recém nascido. O risco aumentado para recém nascido pequeno para idade gestacional foi associado ao ganho de peso insuficiente no 2º trimestre da gravidez (RR 1,55 IC 95% 1,19 - 2,01). Por outro lado, o ganho de peso gestacional excessivo no 2º trimestre aumentou o risco para recém nascido grande para idade gestacional (RR 1,58 IC 95% 1,20 - 2,08). O risco de prematuridade e de cesárea aumentou especialmente quando o ganho de peso gestacional estava fora das recomendações durante o 3º trimestre. O ganho ponderal insuficiente e excessivo no último trimestre da gravidez aumentou o risco de prematuridade, já o risco de cesárea foi verificado somente no ganho ponderal excessivo nesse trimestre. As associações descritas mantiveram-se significativas após ajuste para IMC pré-gestacional e demais características maternas. A retenção de peso pós-parto apresentou mediana de 4,4 kg (IQ 0,6; 7,9). Foi verificado em 51,1% (n = 189) da amostra um risco de obesidade na evolução do IMC pós-parto. Individualmente os alimentos não tiveram grande impacto na retenção de peso e o feijão foi o alimento com maior contribuição para o aporte de fibras. No modelo multivariado, o consumo de fibras inadequado aumentou em 24% (IC 95% 1,05 – 1,47) o risco de obesidade, ajustando-se para idade materna, IMC pré-gestacional e ganho de peso ao longo da gravidez. Conclusão: Os desvios em relação às recomendações de ganho de peso gestacional durante o 2º e 3º trimestres impactam de forma significativa nos desfechos obstétricos. Presume-se que a falta de monitoramento sistemático do ganho de peso durante o pré-natal pode aumentar o risco de desfechos adversos da gravidez. A evolução do IMC pós-parto parece influenciar o risco de obesidade materna. O consumo de fibras de acordo com as recomendações no pós-parto poderia diminuir esse agravo. / Background: Monitoring weight gain and nutritional counseling are essential to adequate weight during pregnancy and postpartum weight retention. Nutritional transition in last decades changed nutritional status and food patterns leading Brazilian population to an increased risk of obesity. A considerable proportion of women are overweight or obese at the time of conception; gain excessive weight during pregnancy, and, eventually, retain some of the weight at the postpartum. A little is known about the impact of weight gain variations during gestational trimesters in maternal and fetal outcomes in Brazil, and even lesser is known about the effects of maternal diet, especially dietary fiber, in postpartum weight. Acquaintance of that information should be relevant to develop low cost strategies aiming the most vulnerable portion of Brazilian women population. Objectives: To study the association of trimester weight gain rates and total weight gain with obstetric outcomes; and to evaluate the impact of maternal fiber consumption to postpartum weight variation, identifying dietary patterns associated to fiber consumption. Methods: Data from two Brazilian pregnant women cohort studies were analyzed. Weight gain measurements during pregnancy were reviewed in 3,063 participants of the Brazilian Study on Gestational Diabetes (Estudo Brasileiro do Diabetes Gestacional – EBDG), conducted in six Brazilian state capitals. Associations among weight gain adequacy, according to the last Institute of Medicine recommendations, and outcomes were estimated using Poisson regression with robust variation, controlling for confounders (pregestational body mass index – BMI, age, height, race, parity, education, smoking, alcohol consumption, diabetes and hypertensive disorders). Incidences of cesarean delivery, preterm birth, small or large newborn for gestational age, low birth weight and macrosomia were assessed. Effects of dietary fiber consumption in risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for gestational weight gain and other associated covariates, were analyzed in 370 women at puerperium from the Study of Food Intake and Eating Behavior in Pregnancy (Estudo do Consumo e do Comportamento Alimentar de Gestantes – ECCAGe). Pregestational and postpartum weight measurements were investigated. Food intake was assessed by food-frequency questionnaire. Focused principal components analysis was used centered on the variables postpartum weight retention and total dietary fiber intake. Associations between fiber intake and risk for obesity related to the postpartum evolution of BMI were estimated using Poisson regression with robust variation. Results: In EBDG cohort was observed that deviated from recommended gestational weight gain at second trimester impacts in newborn weight. Increased risk of small for gestational age was associated with insufficient weight gain during gestational second trimester (RR 1.55 CI 95% 1.19 – 2.01). On the other hand, excessive weight gain at second trimester enhanced risk of large for gestational age (RR 1.58 CI 95% 1.20 – 2.08). Preterm birth and cesarean delivery risk rose up when gestational weight gain was deviates from recommended at third trimester. Insufficient or excessive weight gain at the last gestational trimester increased risk of preterm birth, but the risk of cesarean delivery was higher only when the weight gain was more than recommended. Associations were still significant after adjusting for pregestational BMI and other maternal characteristics. Participants retained a median of 4.4 kg (IQ 0.6; 7.9), and 55.1% (n = 189) had risk for obesity related to the postpartum BMI evolution. Individually, food items didn’t have an important effect in weight retention, and beans were the most significant item to fiber intake. In multivariate model, inadequate fiber intake increased 24% (CI 95% 1.05 – 1.47) the risk for obesity related to the postpartum BMI evolution, adjusting for maternal age, prepregnancy BMI and total gestational weigt gain. Conclusions: Deviates from recommended weight gain during second and third trimesters have a significant effect in obstetrics outcomes. Presumably, the lack of a systematic control of gestational weight gain can lead up to an increased risk of adverse pregnancy outcomes. Evolution of postpartum BMI seems to induce the risk of maternal obesity. An adequate fiber intake could reduce this problem.
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Efeito do tratamento anti-helmíntico no desenvolvimento ponderal de bovinos Nelore, Simental e produto de cruzamento entre as duas raças / Effect of anthelmintic treatment on the ponderal development of Nelore, Simmental and crossbred cattle between two breeds

Neves, José Henrique das [UNESP] 18 August 2017 (has links)
Submitted by José Henrique das Neves null (nevesjh@fmvz.unesp.br) on 2017-09-01T17:31:36Z No. of bitstreams: 1 Tese para Defesa JHN.pdf: 1967282 bytes, checksum: 987c72f8fc71fc7bd2e1168935e030d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-09-01T17:44:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 neves_jh_dr_bot.pdf: 1967282 bytes, checksum: 987c72f8fc71fc7bd2e1168935e030d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-01T17:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 neves_jh_dr_bot.pdf: 1967282 bytes, checksum: 987c72f8fc71fc7bd2e1168935e030d2 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A bovinocultura brasileira possui destaque no cenário mundial, sendo o Brasil um dos maiores produtores de carne. No entanto, o parasitismo por nematódeos gastrointestinais gera prejuízos na produção destes animais, devido a ação dos parasitas, gastos com medicamentos e manejo dos animais. Este estudo teve por objetivo de avaliar fatores relacionados ao uso de antihelmínticos em bovinos das raças Nelore, Simental e de cruzamento ½ Nelore x ½ Simental, quantificando o ganho em peso, de bovinos naturalmente parasitados, após a administração de anti-helmíntico ivermectina, sulfóxido de albendazol e sem tratamento. Foram avaliados bezerros e bezerras de três a cinco meses de idade, em quatro fazendas. Dividiu-se os bovinos em três grupos sendo: G1- tratados a cada 28 dias com ivermectina, G2 - tratados a cada 28 dias com sulfóxido de albendazol e G3 - grupo controle, sem tratamento. A cada 28 dias realizou-se pesagens e coleta de fezes para exames coproparasitológicos. Conclui-se que bovinos não tratados com anti-helmínticos apresentaram desempenho corporal inferior aos animais com tratamento antihelmíntico a base de ivermectina e sulfóxido de albendazol, independente da raça. Porém, as perdas ocasionadas devido ao parasitismo por nematódeos gastrintestinais variam de propriedade para propriedade. / Brazilian cattle breeding stands out in the world scenario, with Brazil being one of the largest meat producers. However, parasitism by gastrointestinal nematodes generates germplasm in the production of these animals, due to an action of the parasites, drug spending and animal management. The objective of this study was to evaluate factors related to the use of anthelmintics in bovines of the Nelore, Simmental and ½ Nelore x ½ Simental crossbreed, quantifying the gain in weight of naturally parasitized bovines after the administration of anthelmintic ivermectin, albendazole sulfoxide and untreated. Calves and heifers were oriented from three to five months of age on four farms. The cattle were divided into three groups: G1 - treated every 28 days with ivermectin, G2 - treated every 28 days with albendazole sulfoxide and G3 - control group, without treatment. Every 28 days we performed weighing and stool collection for coproparasitological exams. It was concluded that bovine animals not treated with anthelmintics presented lower body performance than animals with antihelminthic treatment, an ivermectin base and albendazole sulfoxide, regardless of race. However, losses caused due to parasitism by gastrointestinal nematodes vary from property to property. / FAPESP: 2014/02961-0
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Estudo randomizado comparando análise de bioimpedância elétrica e avaliação clínica para determinar peso seco em hemodiálise

Breitsameter, Guilherme January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-29T12:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000469509-Texto+Completo-0.pdf: 1433319 bytes, checksum: 69adb0d2b5f0bd949fea8c36366fca5a (MD5) Previous issue date: 2015 / Background : Adequate control of extracellular volume is a major goal of hemodialysis (HD) in chronic kidney disease (CKD) patients. Fluid overload contributes significantly to the high morbidity and mortality rates of these patients. The body composition monitor by multifrequency bioimpedance (BCM) is equipment tool able to quantify objectively and accurately the hydration status of each patient. The aim of this study was to compare the efficacy between bioelectrical impedance analysis (BIA) and clinical evaluation to adjust dry weight (DW) in HD patients.Methods : A randomized crossover study. Patients were randomized in two groups: A, in which patients were evaluated by the clinical evaluation and B, wherein the dry weight of the patients was assessed by BIA, for four weeks. Following a wash-out period a crossover between the groups was performed and patients observed for 1 month. The study was approved by the ethics committee of Pontificia Católica University of Rio Grande do Sul.Results : The study included 57 CKD in HD. Blood pressure, hydration parameters and DW were not significantly different between the groups indicating an equivalence between BIA and clinical evaluation treatments to determine DW in HD.Conclusion : The study shows that the BIA is similar than the clinical evaluation to guide ultrafiltration and determine DW in HD. / Introdução : O controle adequado do volume extracelular é um dos principais objetivos da terapia renal substitutiva (TRS) em doentes renais crônicos (DRC), pois a sobrecarga hídrica contribui com as altas taxas de morbimortalidade destes pacientes. O monitor de composição corporal por bioimpedância multifrequencial (BCM) é um equipamento capaz de quantificar de maneira objetiva o estado de hidratação de cada paciente, visando avaliar o peso seco (PS). O objetivo desse estudo foi comparar a eficácia entre análise por bioimpedância elétrica (BIA) e avaliação clínica (AC) para adequação de PS em pacientes em hemodiálise (HD).Método : Estudo randomizado, do tipo crossover. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: A, iniciou o estudo com o PS sendo determinado por AC e B, por BIA, por 1 mês. Após, foi realizado o cruzamento dos grupos e inversão dos tratamentos, por mais 1 mês. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.Resultados : Participaram do estudo 57 DRC em HD. Comparando os dois tratamentos para dados de pressão arterial, parâmetros de hidratação e PS, independente dos grupos, os resultados não detectaram diferenças significativas, apontando uma equivalência entre os tratamentos de BIA e AC para determinar PS em HD.Conclusão : Estudo demonstra que a BIA é equivalente à AC para guiar a ultrafiltração e determinar PS em HD.
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Relação entre o teste de equilíbrio peritoneal e alterações no peso corpóreo de pacientes em diálise peritoneal

Rocha, Sulene Rosa da January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000441495-Texto+Completo-0.pdf: 393716 bytes, checksum: 44d5110d0dc89507b042452bde0134c9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objective: The aim of this study was to evaluate the relationship between body weight gain and small solute transport by the peritoneum. Methods: A retrospective review was conducted of the records from 50 patients over the age of 18 years, all of whom had undergone peritoneal dialysis for at least one year. Weight changes were recorded at quarterly intervals until completion of one year of therapy and were subsequently compared with the categories of peritoneal transport. Biochemical markers including glucose, albumin and lipid profile were evaluated at the beginning of therapy and again one year later. Results: A significant effect of time on the mean body weight of the study participants was detected, as shown by the Repeated Measures Analysis of Variance. The final BMI mean was significantly higher than the initial. A significant reduction in serum albumin also occurred. However, no significant difference was found when comparing the weight change over the first year of treatment to the categories from the peritoneal equilibration test. Conclusion: This study was unable to demonstrate the existence of an association between the initial peritoneal membrane small solute transport with weight changes in patients undergoing peritoneal dialysis. The acknowledged multifactorial nature of obesity may be a possible explanation for our findings. The glucose uptake rate by the peritoneum does not seem to be responsible, therefore, it is necessary to search for factors linked to peritoneal dialysis that would have a greater influence on the observed alterations in nutritional status. / Objetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre aumento do peso corpóreo dos pacientes em diálise peritoneal e a função de transporte de solutos pelo peritônio.Métodos: os registros de 50 pacientes maiores de 18 anos, que realizavam diálise peritoneal há no mínimo de um ano, foram revisados retrospectivamente. As alterações de peso foram registradas em intervalos trimestrais até completarem um ano de terapia e, posteriormente, foram comparados com as categorias de transporte peritoneal avaliadas pelo teste de equilíbrio peritoneal às quais pertenciam os pacientes. Marcadores bioquímicos incluíram glicose, albumina e perfil lipídico avaliados no inicio e após um ano de terapia. Resultados: Foi detectado um efeito significativo do tempo em diálise na média de peso dos investigados, quanto realizada a análise de variância para medidas repetidas. A média final do índice de massa corporal (IMC) mostrou-se significativamente maior que a inicial. Também ocorreu uma redução significativa da albumina sérica. A variação do peso ao longo do primeiro ano de tratamento não foi significativamente diferente entre as categorias do teste de equilíbrio peritoneal. Conclusões: o presente estudo não demonstrou a existência de uma associação entre as características do transporte de membrana peritoneal e absorção de glicose, com as alterações de peso em pacientes em diálise peritoneal. A reconhecida natureza multifatorial da obesidade pode ser uma possível explicação para nossos achados. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de identificar quais destes fatores ligados a diálise peritoneal teriam uma maior influência sobre as alterações no estado nutricional e na composição corporal desta população de pacientes.
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Estudo randomizado, duplo-cego, comparando Ciproeptadina como estimulante do apetite ao placebo em pacientes com fibrose cística: dados preliminares

Feix, Larissa da Rosa January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000432332-Texto+Completo-0.pdf: 2538626 bytes, checksum: ed0a976ccffcbec71b37addcb58469cc (MD5) Previous issue date: 2011 / Objective: The purpose of this study was to determine whether the administration of Cyproheptadine (CH) was able to induce weight gain, improving food consumption in patients with cystic fibrosis (CF).Methods: We performed a double-blind, placebo-controlled trial in two centers in Brazil. Twenty one patients with CF between 5 and 18 years completed the study. Patients were randomized into two groups, to receive either CH 4 mg three times per day for 12 weeks or placebo. All data were collected at the beginning and end of the study period and included weight, height, arm muscle circumference, triceps skinfold, spirometry and a validated questionnaire about daily calories ingested. This is an ongoing study. The data presented are preliminary. Results: Average weight gain was 1,72 Kg in the CH group and 0. 740 Kg in the placebo group p =0,072. The change in body mass index (BMI-for-age) z-score was 0,16 in the CH and -0,10 in the placebo group p=0,062. The average weight-for-age z-score was 0,13 in the CH group and 0,04 in the placebo group, p= 0,074. BMI changed by 0,49 kg/m2 and 0,02 kg/m2 respectively in CH and placebo group p=0,048. Changes in pulmonary function, arm muscle circumference, height, triceps skinfolds and daily calorie ingest were not statically different. Conclusion: CH helps to improve weight gain in CF patients. Spirometry parameters did not get better. CH could be extremely useful in the nutritional management of CF patients. / Objetivo: O objetivo deste estudo é determinar se a administração de ciproeptadina (CH) é capaz de induzir o ganho de peso, melhorar o consumo alimentar em pacientes com Fibrose Cística (FC).Métodos: Realizamos um estudo duplo-cego, controlado por placebo em dois centros de Porto Alegre. Vinte e um pacientes com FC entre 5 e 18 anos completaram o estudo. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, para receber 4 mg de CH, três vezes ao dia durante 12 semanas, ou placebo. Todos os dados foram coletados no início e no final do período de estudo incluíram peso, altura, circunferência muscular do braço, prega cutânea tricipital, espirometria e um questionário validado sobre calorias ingeridas diariamente. Este é um estudo em curso. Os dados apresentados são preliminares. Resultado: O ganho de peso médio foi de 1,72 kg no grupo CH e 0,740 kg no grupo placebo, p = 0,072. A mudança no índice de massa corporal (IMC) para a idade (escore z) foi de 0,16 no CH e -0,10 no grupo placebo, p = 0,062. O P/I apresentou uma média de 0,13 no grupo CH e 0,04 no grupo placebo, p= 0,074. A mudança no Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade (em escore Z) foi de 0,16 no grupo CH e -0,10 no grupo placebo, p= 0,062. O IMC variou para 0,49 kg/m² e -0,02 kg/m², respectivamente, no grupo intervenção e placebo, p= 0,048. Alterações na função pulmonar, circunferência muscular do braço, altura, dobra cutânea triciptal e ingesta de calorias diárias não foram estatisticamente diferentes. Conclusão: CH ajuda a melhorar o ganho de peso em pacientes com FC. A espirometria não melhorou. CH poderia ser extremamente útil no manejo nutricional dos pacientes com FC.
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Associação entre trabalho noturno fixo, obesidade e ganho de peso : uma revisão sistemática de literatura

Dantas Filho, Fábio Fernandes January 2017 (has links)
A crescente demanda por produtos e serviços de uma economia global que funciona 24 horas por dia nos sete dias da semana exige, cada vez mais frequentemente, que trabalhadores realizem suas atividades em turnos alternativos ao turno diurno. O trabalho em turnos pode ser definido como aquele que ocorre entre 19h00 e 06h00, englobando arranjos de trabalho com turnos diurnos alternados com turnos até meia-noite ou turnos noturnos, enquanto que o trabalho noturno fixo pode ser definido como aquele que é realizado durante um período não menos do que sete horas consecutivas, incluindo o intervalo compreendido entre a meia-noite e 05h00min. Características laborais desses regimes de trabalho – como longas jornadas realizadas em turnos rotativos ou trabalho noturno – estão associadas ao risco para aumento de doenças. O trabalho noturno fixo tem algumas diferenças em comparação ao trabalho em turnos alternados em relação a esses desfechos. Embora os mecanismos causais não estejam totalmente esclarecidos, mudanças comportamentais observadas nos trabalhadores noturnos, como a dessincronização do ritmo circadiano, a privação do sono, a exposição à luz artificial, o estilo de vida sedentário, e hábitos não saudáveis podem induzir alterações metabólicas, incluindo sobrepeso, obesidade e ganho de peso. Parece existir uma relação dose-resposta entre a exposição ao trabalho noturno fixo e o ganho de peso, particularmente quando a duração excede os 5 anos no mesmo turno. O custo negativo para saúde do trabalhador noturno fixo é elevado, e impacta também nos custos das empresas: o sobrepeso e a obesidade estão associados a maior mortalidade, morbidade e absenteísmo, além de que esses trabalhadores apresentam taxas mais elevadas de tabagismo, são mais inativos fisicamente, apresentam comportamentos alimentares mais pobres, e têm menor produtividade. Existem poucos estudos que avaliam o impacto do trabalho noturno nos desfechos metabólicos. Nesses estudos, frequentemente a exposição ao trabalho noturno não é clara, a definição é variável, e frequentemente o trabalho em turnos alternados não é avaliado de forma distinta do trabalho noturno. Nessa revisão sistemática, objetivou-se avaliar a associação entre trabalho exclusivamente noturno fixo e sobrepeso, obesidade ou ganho de peso.
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Análise da adequação do ganho de peso durante a gestação em mulheres com diabetes gestacional e repercussões maternofetais : estudo de coorte

Mastella, Lívia Silveira January 2015 (has links)
Essa dissertação segue o padrão de apresentação recomendado pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo constituída por um capítulo introdutório nos moldes de um artigo de revisão do tema principal e por um artigo original em sequência. No primeiro, são descritas as principais e mais recentes evidências sobre a adequação das recomendações de ganho de peso materno durante a gestação e as possíveis repercussões materno-fetais em mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG). No segundo artigo, o objetivo geral foi o de avaliar o perfil de ganho de peso durante a gestação e suas implicações sobre o peso do recém-nascido em mulheres com diabetes gestacional. O ganho de peso na gestação é um dos determinantes de desfechos maternos e fetais. Ganho excessivo de peso pode acarretar diabetes gestacional, doença hipertensiva gestacional, maior frequência de cesariana e retenção de peso no pós-parto para a mãe e macrossomia e bebês grandes para a idade gestacional para o feto. Ganho insuficiente de peso pode estar relacionado ao nascimento de bebês pequenos para a idade gestacional e à prematuridade. Adicionalmente, em longo prazo, os recém-nascidos nos extremos de peso têm maior risco de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. No DMG, o ganho excessivo de peso pode potencializar os efeitos do diabetes sobre os desfechos fetais, principalmente em relação ao peso fetal elevado e frequência de macrossomia. Em relação ao ganho de peso materno insuficiente, ainda há poucos dados e estes são controversos quanto à influência no peso dos bebês e frequência de prematuridade. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. A definição dos pontos de corte atuais para recomendar o ganho ponderal adequado na gravidez baseia-se nas diretrizes do Institute of Medicine (IOM), revisadas em 2009. No entanto, o IOM não especifica qual o ganho ideal de peso para gestantes com determinadas morbidades, como, por exemplo, aquelas com diabetes mellitus. Dessa forma, foram objetivos específicos dessa dissertação: - avaliar o perfil de ganho de peso em mulheres com diabetes gestacional; - analisar a adequação do ganho de peso às recomendações do IOM 2009; - avaliar a influência do ganho de peso materno na adequação do peso do recém-nascido. A coorte retrospectiva incluiu 320 mulheres com diabetes gestacional, classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. O ganho de peso durante a gravidez foi categorizado conforme a recomendação do IOM de 2009 para o IMC pré-gestacional. Os recém-nascidos foram classificados como grandes (GIG) ou pequenos (PIG) para a idade gestacional de acordo com a curva de Alexander e colaboradores. O ganho de peso foi adequado em 24% das mulheres, excessivo em 38% e insuficiente em 38%. Mulheres com ganho excessivo de peso tiveram frequência maior de GIG, comparadas aos outros dois grupos (20,7% vs 3,8% e 6,6%, p<0,001). A frequência de PIG foi mais elevada em mulheres com IMC normal que ganharam peso insuficiente comparado às mulheres com ganho adequado (24,3% vs 0%, p=0,012). Um ganho mínimo de peso de 9 kg esteve associado a risco não significativo de PIG (risco relativo ajustado (RRa): 4.95 (intervalo de confiança 95%: 0.96-25.2, p=0.055) em mulheres com IMC normal e um ganho de 5 kg, ao risco não significativo de GIG (RRa 2.59 (0.903 – 7.42, p=0.077) em mulheres obesas. Em conclusão, pequeno percentual das mulheres com diabetes gestacional ganharam peso conforme a recomendação do IOM. O ganho inadequado esteve relacionado à adequação do peso do recém-nascido em alguns extratos de IMC e pode-se sugerir um ganho máximo às gestantes obesas para prevenir bebês grandes e um ganho mínimo em mulheres com IMC normal para prevenir bebês pequenos.

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