A América Latina é um conteúdo trabalhado geralmente no oitavo ano do ensino fundamental, quando a geografia escolar aborda a regionalização do espaço mundial. Os livros didáticos apresentam uma abordagem simplória e generalizante desse conteúdo, distanciando-se de uma proposta mais próxima da realidade, e favorecendo a criação de estereótipos. É marcante, nesses livros, a ausência de uma discussão mais aprofundada acerca do conteúdo América Latina, justificada através de uma pretensa unidade latino-americana, com base em contexto histórico e dados estatísticos. Os livros didáticos analisados invariavelmente situam a América Latina no Sul subdesenvolvido, apresentam determinadas características dessa condição e assumem como principais causas dela a colonização de exploração e o domínio externo. Um conjunto de 33 países estaria rotulado com o gentílico latino-americano, que se tornaria sinônimo das citadas características. Procuramos analisar em nosso trabalho o conteúdo referente à América Latina em três livros didáticos, além de suas referências e bases teóricas. O resultado comprovou que há um esforço para justificar uma determinada ideia de América Latina, apesar da grande quantidade de exceções para cada argumento assumido como verdadeiro e da simplificação dispensada nas justificativas. Verificamos ainda que, exatamente por se buscarem elementos unificadores para toda a região, estão ausentes discussões como: as origens do termo América Latina, a proposta inicial de sua formação e a pertinência dessa região para o conjunto de países que a integram, tendo em vista a diversidade aspectos físico-geográficos, níveis de desenvolvimento socioeconômico, nacionalidades e identidades étnicas que eles apresentam. Dessa forma, o presente trabalho constatou a necessidade de uma reformulação do conteúdo, menos simplificadora e mais questionadora da realidade latino-americana. Assim, ao contrário de continuar a busca por elementos que justifiquem a existência de uma região chamada América Latina, esperamos que se busquem outros critérios para uma regionalização menos generalizante, inclusive questionando se América Latina seria um recorte adequado para os estudos da geografia escolar. / Latin America is a content generally worked in the eighth year of middle school when the school geography deal the regionalization of the global space. Regarding the study of Latin America, the textbooks have a simplified and generalized, hold off a proposal closer to reality and favoring the creation of stereotypes. The absence of further discussion in the textbook of the content is marked, despite attempts to justify the claim of Latin American unity in the historical context and based on statistical data. The textbooks examined invariably located Latin America in southern underdeveloped, have certain characteristics for this condition and take as the main cause of exploration and colonization to the external field. A set of thirty-three countries will be labeled with the ethnic Latin American, which became synonymous with these characteristics. We analyze the content in our work on Latin America in three textbooks, their references and theoretical bases. The result showed that there is an effort to justify an idea of Latin America, despite the large number of exceptions for each argument given as real and simplifying the reasons given. We note that, just search for unifying elements for the whole region, there is the absence of discussions such as: the origins of the term Latin America, the initial proposal for its formation and relevance of this region for all the countries belonging to it in order to diversity - physical and geographical aspects, levels of socioeconomic development, ethnic identities and nationalities that they have. Thus, this paper noted the need for a reformulation of content, less simplified and more questioning of the \"Latin American reality.\" So, unlike continue to search for evidence to justify the existence of a region called Latin America, we hope that other search criteria for a regional less generalized, even to question whether Latin America would be a suitable crop for the study of school geography.

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:15:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elisabete Tenorio Luna.pdf: 11882827 bytes, checksum: e45b598ef3c1351ed68d2c1e8e20992b (MD5) Previous issue date: 2015-03-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Like other research in the academic area, the text in question is part of a personal concern that culminated in a research paper. Thus, after years of working in public schools - state and local - I realized that the students studying in Secondary School did not know the concepts related to the discipline and such lack of knowledge was the motivation for me to undertake the research cited. However, you can point to the "failure" of such learning, it is necessary that you know the process of teaching the discipline of geography in elementary school, considering this cycle is the beginning of geographic literacy. We understand that geography has a contribution to make in the early grades: the geographically literate, developing in the student the ability to read, understand, analyze, observe, question the environment, since the student must act as citizens in contemporary society. However, because when they start elementary school II fail to act on the content already taught? Based on this principle, the objective of the research is to analyze the syllabus of geography in elementary school and the importance of this subject in the school curriculum and, therefore, has as a locus schools in the Municipality of Praia Grande, São Paulo To this end, a cut will be made with students in the fourth and fifth years, aiming at a qualitative research whose primary instruments are questionnaires, documentary analysis and categorization of emerging data. Authors like Straforini (2004), Vasconcellos (2000), Callai (1995) base the opening chapter which will focus on the construction planning of Geography in the Municipality of Praia Grande and the educational context of the same in the classroom / Assim como outras pesquisas na área acadêmica, o texto em questão parte de uma inquietação pessoal que culminou num trabalho de investigação. Destarte, após anos de trabalho em escolas públicas estadual e municipal percebi que os alunos que estudam no Ensino Fundamental II não conheciam os conceitos relacionados à disciplina e tal falta de conhecimento foi à motivação para que eu pudesse empreender a investigação citada. Entretanto, para que se possa apontar a falha dessa aprendizagem, é necessário que se conheça o processo de ensino da disciplina de Geografia no Ensino Fundamental I, haja vista ser neste ciclo o início da alfabetização geográfica. Entendemos que a Geografia tem uma contribuição a oferecer nas séries iniciais: a de alfabetizar geograficamente, desenvolvendo no educando a capacidade de ler, compreender, analisar, observar e questionar o meio, uma vez que o aluno deve atuar de maneira cidadã na sociedade contemporânea. Todavia, por que quando eles iniciam o Ensino Fundamental II não conseguem dar seqüência ao conteúdo já ensinado? Partindo desse princípio, o objetivo da pesquisa foi analisar o conteúdo programático de Geografia no Ensino Fundamental I e qual a importância dessa disciplina no currículo escolar e, para tanto, tivemos como lócus as escolas do Município de Praia Grande, cidade de São Paulo. Nesse sentido, foi efetuado um recorte, com alunos dos quartos e quintos anos, objetivando uma pesquisa qualitativa, cujos instrumentos foram questionários preliminares, análise documental e categorização de dados emergentes. Autores como Straforini (2004), Vasconcellos (2000), Callai (1995) fundamentaram o capítulo inicial, o qual versou sobre a construção do planejamento da Geografia no Município de Praia Grande, bem como o contexto educacional da mesma na sala de aula

Esta pesquisa possui como base a investigação sobre como a identidade nacional passou a ser construída nos livros didáticos de Geografia através de uma regularidade discursiva, enunciada em diferentes momentos da história da educação brasileira. No sentido de entender o se fazia presente nestes discursos, busquei revisitar o passado, reconhecendo que a compreensão deste recorte espacial passa necessariamente pelo resgate da complexidade histórica que envolve sua existência.N os livros didáticos era possível perceber certa constância nos discursos sobre a identidade nacional declaravam a unidade ao enunciar uma nação, ao mesmo tempo em que as particularidades acabavam por diferenciar primeiramente as províncias, posteriormente os estados e por fim, as regiões. Compondo um tenso tecido regional ao longo da organização do território brasileiro. Através dessa relação dialógica, o brasileiro, era mobilizado ao mesmo tempo em que as identidades regionais eram delimitadas, surgindo os baianos, mineiros, paulistas, gaúchos etc. Estes discursos criaram uma conformidade de apreensões sobre o Brasil. Representações que ganharam foro de legítimas, a partir do discurso institucionalizado decorrente da escola. Os livros didáticos surgem como fontes para esta apreensão, já que possibilitam perceber o que foi enunciado como sendo o Brasil, em um dado período da história da Geografia escolar. Espera-se que as análises e conclusões ora apresentadas neste trabalho contribuam para as novas pesquisas que vêm sendo desenvolvidas por estudiosos e acadêmicos sobre o livro didático de Geografia. Servindo de estimulo no desenvolvimento de novos conhecimentos, principalmente àqueles que têm como foco a história da geografia enquanto disciplina escolar. / This research is based on an investigation about how the national identity was constructed in didactic books of Geography through speeches enunciated in different moments of the history of Brazilian education. I tried to revisit the past, recognizing that the understanding of this spatial cut necessarily passes through the rescue of the historical complexity that involves its existence. In the textbooks it was possible to perceive a certain constancy in the discourses on the national identity declared unity when enunciating a nation, at the same time that the particularities ended up differentiating first the provinces, later the states and, finally, the regions. Composing a tense regional fabric throughout the organization of the Brazilian territory. Through this dialogical relationship, the \"Brazilian\" was mobilized at the same time as the regional identities were delimited, arising the baianos, mineiros, paulistas, gaúchos etc. These speeches created a conformity of apprehensions about Brazil. Representations that have gained legitimacy from the institutionalized discourse arising from the school. The textbooks come as sources for this apprehension, since they make it possible to perceive what was enunciated as being Brazil, in a given period of the history of the school geography. It is hoped that the analyzes and conclusions presented in this paper will contribute to the new research that has been developed by scholars and academics about the Geography textbook. Being a stimulus in the development of new knowledge, especially to those that focus on the history of geography as a school discipline.

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:16:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 2690015 bytes, checksum: 791c889de3400c15e3694c1cb30e58be (MD5) Previous issue date: 2010-12-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dissertation is a reading on the school Geography Hilton Sette and Manuel Correia de Andrade aims to discuss the teaching of geography from the first authors of textbooks and the Northeast Hilton Sette Manuel Correia de Andrade. These manuals were published in the 1950s, in a social and educational context in which it is thought new directions for education in Brazil. We began the first chapter of this work, defending the idea of school textbooks as historical documents, for both did research on work by leading scholars of the textbook issue and brought its main contributions. Even this first stage of the thesis, we emphasize the importance of textbooks to the understanding of school subjects. The reading marks, left by students who studied with school books Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade were also significant for the study of the methodology applied by teachers in the period that the books were used. We also performed a thorough analysis in textbooks of other authors of geography, such as: Aroldo de Azevedo, Moses Gicovate, Renato Stempniewski in partnership with Eli Piccolo, and Geraldo Sampaio de Souza with Jose Armando Sampaio de Souza, published in the same time cutting it the textbooks on the Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade. The second chapter on geography and school manuals Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade, we propose a brief history of the discipline in which, on occasion, we treat the configuration of secondary education in Brazil during the 1950s. The scientific debates on contemporary textbooks Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade, likewise, were part of the composition of this text. In the last chapter, discussing, specifically, the teaching of geography from the content of textbooks in the authors' study as well as school culture that involve education in the period in which the authors Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade were in classroom teaching Geography in schools in the state of Pernambuco. / A dissertação uma leitura sobre a Geografia escolar de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade tem por objetivo discutir o ensino de Geografia a partir dos primeiros manuais escolares dos autores nordestinos Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade. Esses manuais foram publicados na década de 1950, em um contexto social e pedagógico em que se pensavam novos rumos para a educação no Brasil. Iniciamos o primeiro capítulo, deste trabalho, defendendo a idéia dos manuais escolares como documentos históricos, para tanto fizemos uma pesquisa nos trabalhos desenvolvidos pelos principais estudiosos do tema livro didático e trouxemos suas principais contribuições. Ainda nesta primeira etapa da dissertação, enfatizamos a importância dos manuais para a compreensão das disciplinas escolares. As marcas de leitura, deixadas pelos alunos que estudaram com os manuais escolares de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade também foram significativas para o estudo da metodologia aplicada pelos professores no período que os livros foram utilizados. Também realizamos uma análise criteriosa em manuais escolares de outros autores da Geografia, tais como: Aroldo de Azevedo, Moisés Gicovate, Renato Stempniewski em parceria com Éli Piccolo, e Geraldo Sampaio de Souza com Armando José Sampaio de Souza, publicados no mesmo recorte temporal que os manuais didáticos de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade. No segundo capítulo, sobre a Geografia Escolar e os manuais de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade nos propomos a fazer um breve histórico dessa disciplina, em que, na ocasião, tratamos da configuração do ensino secundário brasileiro nos anos de 1950. Os debates científicos contemporâneo aos manuais escolares de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade, de igual modo, fizeram parte da composição desse texto. No último capítulo, debatemos, de forma específica, o ensino de Geografia a partir do conteúdo dos manuais escolares dos autores em estudo, bem como da cultura escolar que envolvia a educação no período em que os autores Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade estavam em sala de aula ensinando Geografia nas escolas do Estado de Pernambuco.

Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2016-03-11T15:36:23Z No. of bitstreams: 1 Ediala_Dissertacao_Mestrado_Final.pdf: 892909 bytes, checksum: 219fb93134cc4b305857bd79e92c6752 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-06-16T17:53:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ediala_Dissertacao_Mestrado_Final.pdf: 892909 bytes, checksum: 219fb93134cc4b305857bd79e92c6752 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-16T17:53:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ediala_Dissertacao_Mestrado_Final.pdf: 892909 bytes, checksum: 219fb93134cc4b305857bd79e92c6752 (MD5) / RESUMO Este trabalho trata do ensino de globalização no Ensino Médio por meio da Geografia Escolar. Seu principal objetivo é contribuir para a abordagem deste conteúdo em sala de aula, considerando o papel da Geografia na formação do cidadão, a inserção dos jovens no processo de globalização, suas vivências. A contextualização é fundamental no ensino de qualquer conteúdo de Geografia, pois proporciona a compreensão das relações que ocorrem em todas as escalas. O espaço vivido é algo a se considerar, principalmente na abordagem de um tema que envolve, direta e indiretamente, pessoas e países. O trabalho apresenta procedimentos teórico-metodológicos no ensino de Geografia, em especial no ensino de globalização e a influência deste processo na vida dos jovens. A partir da análise sobre o ensino de globalização em Geografia no Ensino Médio, fica evidente a necessidade de se repensar as práticas pedagógicas, considerando que o estudo deste conteúdo continua distante da realidade dos alunos, além de problemas que já deveriam ter sido superados, como a relação entre a dificuldade de aprendizagem do aluno com o seu lugar de vivência. Assim, este trabalho apresenta sugestões de estratégias de ensino com a utilização de diferentes linguagens na mediação pedagógica, no âmbito do ensino de Geografia no Ensino Médio. Palavras-chave: Globalização; Contextualização; Cidadania; Espaço; Geografia Escolar; Escala; Práticas pedagógicas; / ABSTRACT This work deals with the teaching of globalization in high school through the School Geography. Its main objective is to contribute to the content of this approach in the classroom, considering the role of geography in shaping the citizen, the inclusion of youth in the globalization process, their experiences. The contextualization is essential in teaching any content of geography, it provides an understanding of the relationships that occur on all scales. The living space is always something to consider, especially on a topic approach that involves, directly and indirectly, all people and countries. The paper presents theoretical and methodological procedures in Geography teaching, especially in teaching globalization and the influence of this process on the lives of young people. From the analysis of globalization on education in Geography in high school, it is evident the need to rethink teaching practices, whereas the study of this content remains distant from the reality of the students, as well as problems that should have been overcome, as the relationship between learning difficulties of students with their place of living. Thus, this paper presents suggestions for teaching strategies with the use of different languages in the pedagogical mediation, under the teaching of Geography in High School. Keywords: Globalization; contextualization; citizenship; space; School geography; scale; Pedagogical practices

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-12Bitstream added on 2014-06-13T19:47:51Z : No. of bitstreams: 1 boligian_l_dr_rcla.pdf: 9071232 bytes, checksum: 2251680840e8408719eeb5f7f773234f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A presente pesquisa possuiu como foco principal de investigação a evolução histórica dos conteúdos de Cartografia de 1824 até 2002 e seu papel no estabelecimento de uma cultura geográfica escolar. Identificou alternâncias, permanências e transformações curriculares desses conteúdos no período investigado, tomando como fontes da pesquisa os programas curriculares oficiais, mas, sobretudo, os compêndios e os livros didáticos de Geografia dirigidos aos alunos do primeiro ano do ensino secundário brasileiro. Além disso, foi realizada uma análise pormenorizada dos componentes disciplinares (vulgatas, exercíciostipo, avaliações docimológicas), desenvolvidos por professores-autores de obras publicadas durante o século XIX e o início do século XX. Por meio dessa visão sócio-histórica do currículo, foi possível evidenciar importantes diferenças epistemológicas entre o saber geográfico científico e o saber geográfico escolar. / La presente pesquisa posee como foco principal de investigación la evolución histórica de los contenidos de Cartografía desde 1824 hasta 2002 y su papel en el establecimiento de una cultura geográfica escolar. Se identificó alternancias, permanencias y transformaciones curriculares de esos contenidos en el período investigado, tomando como fuentes de la pesquisa los programas curriculares oficiales, pero, sobretodo, los compendios y los libros didácticos de Geografía dirigidos a los alumnos del primer año de enseñanza secundaria en Brasil. Además, fue realizado un análisis pormenorizado de los componentes disciplinares (vulgatas, exercícios-tipo, evaluaciones docimológicas), desenvueltos por profesores-autores de obras publicadas durante el siglo XIX y el comienzo del siglo XX. Por medio de esa visión socio-histórica del currículo, fue posible evidenciar importantes diferencias epistemológicas entre el saber geográfico científico y el saber geográfico escolar.

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-22Bitstream added on 2014-06-13T20:17:22Z : No. of bitstreams: 1 laubstein_gsp_me_rcla.pdf: 793287 bytes, checksum: 424ee2f84de797b01a762cbe180c0ac2 (MD5) / Esta pesquisa, realizada através do relato oral de uma educadora, busca fornecer subsídios à reflexão histórica da disciplina Geografia. O estudo fundamentou-se, principalmente, na compreensão do relato biográfico de Livia de Oliveira, professora de Geografia que há tempos vem colaborando para o desenvolvimento de pesquisas sobre o Ensino de Geografia, tanto no nível universitário como no nível fundamental de educação. Partindo de suas rememorações, tentamos refletir sobre a influência desta professora na constituição da Geografia Escolar brasileira. Adotamos como método de trabalho as entrevistas e a coleta de depoimentos, como forma de registrar as memórias da professora; a partir de suas memórias fomos delineando nossa pesquisa. No decorrer do trabalho discutimos algumas implicações da metodologia da História Oral, bem como concepções sobre memória e rememoração, fundamentais às nossas reflexões. / This research, made trough the oral report an educator, intends to contribute to the historical reflection of the discipline Geography. The study was mainly based on the understanding of the biographical report of Livia de Oliveira, teacher of Geography that a long time have been collaborating for the development of researches about the teaching of Geography, in the academicals level and in the fundamental level of education. Leaving of your remembrances, we tried to reflect about this teacher's influence in the constitution of the Scholastic Geography in Brazil. We adopted as work method the interviews and the collect of testimony, as a form of registering the memories of this teacher; starting from your memories, we went delineating our research. In elapsing of the work we discussed some implications of the methodology of the Oral History, as well as conceptions about memory and remembrance, fundamental to our reflections.

Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2015-10-19T14:49:40Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5345691 bytes, checksum: 5a658235a5e60003429a8dbc72bca04b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-19T14:49:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5345691 bytes, checksum: 5a658235a5e60003429a8dbc72bca04b (MD5) Previous issue date: 2010-12-28 / The dissertation is a reading on the school Geography Hilton Sette and Manuel Correia de Andrade aims to discuss the teaching of geography from the first authors of textbooks and the Northeast Hilton Sette Manuel Correia de Andrade. These manuals were published in the 1950s, in a social and educational context in which it is thought new directions for education in Brazil. We began the first chapter of this work, defending the idea of school textbooks as historical documents, for both did research on work by leading scholars of the textbook issue and brought its main contributions. Even this first stage of the thesis, we emphasize the importance of textbooks to the understanding of school subjects. The reading marks, left by students who studied with school books Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade were also significant for the study of the methodology applied by teachers in the period that the books were used. We also performed a thorough analysis in textbooks of other authors of geography, such as: Aroldo de Azevedo, Moses Gicovate, Renato Stempniewski in partnership with Eli Piccolo, and Geraldo Sampaio de Souza with Jose Armando Sampaio de Souza, published in the same time cutting it the textbooks on the Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade. The second chapter on geography and school manuals Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade, we propose a brief history of the discipline in which, on occasion, we treat the configuration of secondary education in Brazil during the 1950s. The scientific debates on contemporary textbooks Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade, likewise, were part of the composition of this text. In the last chapter, discussing, specifically, the teaching of geography from the content of textbooks in the authors' study as well as school culture that involve education in the period in which the authors Sette Hilton and Manuel Correia de Andrade were in classroom teaching Geography in schools in the state of Pernambuco. / A dissertação uma leitura sobre a Geografia escolar de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade tem por objetivo discutir o ensino de Geografia a partir dos primeiros manuais escolares dos autores nordestinos Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade. Esses manuais foram publicados na década de 1950, em um contexto social e pedagógico em que se pensavam novos rumos para a educação no Brasil. Iniciamos o primeiro capítulo, deste trabalho, defendendo a idéia dos manuais escolares como documentos históricos, para tanto fizemos uma pesquisa nos trabalhos desenvolvidos pelos principais estudiosos do tema livro didático e trouxemos suas principais contribuições. Ainda nesta primeira etapa da dissertação, enfatizamos a importância dos manuais para a compreensão das disciplinas escolares. As marcas de leitura, deixadas pelos alunos que estudaram com os manuais escolares de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade também foram significativas para o estudo da metodologia aplicada pelos professores no período que os livros foram utilizados. Também realizamos uma análise criteriosa em manuais escolares de outros autores da Geografia, tais como: Aroldo de Azevedo, Moisés Gicovate, Renato Stempniewski em parceria com Éli Piccolo, e Geraldo Sampaio de Souza com Armando José Sampaio de Souza, publicados no mesmo recorte temporal que os manuais didáticos de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade. No segundo capítulo, sobre a Geografia Escolar e os manuais de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade nos propomos a fazer um breve histórico dessa disciplina, em que, na ocasião, tratamos da configuração do ensino secundário brasileiro nos anos de 1950. Os debates científicos contemporâneo aos manuais escolares de Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade, de igual modo, fizeram parte da composição desse texto. No último capítulo, debatemos, de forma específica, o ensino de Geografia a partir do conteúdo dos manuais escolares dos autores em estudo, bem como da cultura escolar que envolvia a educação no período em que os autores Hilton Sette e Manuel Correia de Andrade estavam em sala de aula ensinando Geografia nas escolas do Estado de Pernambuco.

Made available in DSpace on 2015-05-07T15:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 aquivototal.pdf: 5523809 bytes, checksum: 1035a9429e48bd20b951288687737340 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present work is an attempt of analysing the birth and the transformations of the exercises founded in the Geography books published in Brazil.This work analysed what changed and what remained in the teaching of Geography throught exercises founded in the didactic books of the SecondarySchool in the period between 1880 till the decade of 1930.The first date corresponds to a period of enlargement of the number of publications of the Brazilian didactic books written by Brazilians and the last corresponds to the organization of a new educational project marked by the institutionalization of a French orientation in the studies of Geography, in which Delgado de Carvalho and Raja Gabaglia propose changes that broke with the traditional methodological approach of that period.This work was based in the exercises founded in the didactic books used in the Secondary School based in the analysis of the books: Methodologia do ensino geográfico by Delgado de Carvalho(1925) and Práticas de geografia by Raja Gabaglia published in the decade of the twenties in the twentieth century.We tried to learn the influence exerted by some knowledges in the process of inserting exercises in these textbooks, as well as the way exercises express such knowledges in the didactic books of that period. In this perspective, this work attempts to make a historical reflection about the methodologies applied to the teachings of Geography at school and tries to learn the importance of the didactic books to that subject. In our analysis we tried to understand which intentions and pedagogic interests were reflected in the elaboration of the exercises. In order to make this discussion, we began making some questionings and indagations. For which groups the exercises were thought? Why do books bring exercises? What is the relationship with the ideals of the New School? And why is this new method recommended to the didactic books? Therefore, the present work also makes a discussion about the approaches that were given to the Geography didactic books in the Secondary School, trying to understand their aims and objectives in learning and also these exercises show important strategies in order to understand the importance of Geography in the context of school and its relationship with the political, economic and cultural speeches, among others, disseminated in the period that was studied. / A presente dissertação analisa o surgimento e as transformações dos exercícios nos livros didáticos de Geografia publicados no Brasil. A pesquisa analisou as mudanças e permanências no ensino da Geografia escolar a partir dos exercícios que compõem os livros didáticos do Ensino Secundário dessa disciplina no período entre 1880 até a década de 1930. A primeira data corresponde ao período de crença no progresso da sociedade brasileira, expresso numa ruptura metodológica e epistemológica no campo do ensino, que, antecede a Proclamação da República no Brasil, a partir das reformas pedagógicas que propunham renovações dos métodos, por um saber mais prático, que se apoiava nos elementos pedagógicos ofertados pela execução dos exercícios e a última a organização de um novo projeto educacional, marcado pela institucionalização de uma orientação francesa na Geografia escolar, em que Carlos Miguel Delgado de Carvalho e Raja Gabaglia propõem mudanças que rompem com a abordagem metodológica tradicional da época. O estudo tomou por base os exercícios presentes nos livros didáticos destinados ao Ensino Secundário a partir da análise das obras: Methodologia do ensino geográfico, de Delgado de Carvalho (1925) e Práticas de Geographia, de Raja Gabaglia, publicado na década de 20 do século XX. Procuramos compreender a influência de determinados saberes metodológicos no processo de inserção dos exercícios nesses manuais, bem como a forma como os exercícios expressam tais saberes nos livros didáticos da época. Nessa perspectiva, o estudo pauta-se em uma reflexão histórica sobre as metodologias aplicadas ao ensino da Geografia escolar e, busca compreender o papel do livro didático para a disciplina. Em nossas análises buscamos entender quais as intenções e os interesses pedagógicos que estavam refletidos na elaboração dos exercícios. Para fazer essa discussão, partimos de alguns questionamentos e indagações: Para que grupos os exercícios foram pensados? Por que os livros trazem exercícios? Qual sua relação com os ideais da Escola Nova? E, por que esse novo método passa a ser recomendado aos livros didáticos? Assim o presente trabalho traz uma discussão das abordagens dada aos exercícios nos livros didáticos de Geografia no Ensino Secundário, buscando entender suas finalidades e objetivos de aprendizagem e, também como esses se configuram como estratégias importantes para entendermos a noção de Geografia escolar e sua relação com os discursos políticos, econômicos, culturais, entre outros, difundidos no período estudado.

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:17:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1586628 bytes, checksum: 82a14ead1ac0faca08e2db701f7d8a1f (MD5) Previous issue date: 2013-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this dissertation, we question the playful - while teaching methodology - in a historical perspective, using as a source of research the educational printed Revista do Ensino, published in Minas Gerais. Our focus stopped the methodological instructions presented by the aforementioned printed for the school Geography, addressing methodological strategies playful. The playful practices used as techniques for transmission of knowledge accompanying man since ancient times, when the games were meant to pass on the knowledge of the oldest to the youngest. With regard to the educational value, these practices are appropriate for Jesuit colleges in the sixteenth century. In the eighteenth century, the playful with educational value gains expressiveness to the work of the Swiss author Pestalozzi, from his intuitive method that prioritizes intuition and direct observation of the environment as a learning procedure. However, is with Froebel, disciple of Pestalozzi, and Montessori that the ludic as teaching methodology strengthens, defending the need of educational games for the education of each child's senses. The education of the senses criticizes the bookish education, focused on the words and memorization. This bias of thought gains greater visibility in the New School Movement, characterized by school renewal, especially with regard to the methodological practices. Agreeing with the importance of this movement to school, we believe that this has caused major changes starting from existing elements that began to acquire new meaning. Then we focus our attention to the 1920 and 1930 decades, frame time that marks the dissemination and integration of the first prescriptions and ideals of what would be called the New School. Thus, thinking the playful as teaching practice, we resorted to School Movement, in which the practice is valued by educators in the school environment. The school Geography as a discipline teaching was not out of the methodological innovations entered by the New School, and to expand our discussions on practices that use playful language in Geography, we turn to authors like Delgado de Carvalho and Élisée Reclus that, despite purposes completely antagonistic, appear quite ahead of their time, as well as external documents to Geography, in this particular case, the Magazine of Teaching from Minas Gerais. / Nesta dissertação, problematizamos o lúdico enquanto metodologia de ensino - em uma perspectiva histórica, usando como fonte de pesquisa o impresso pedagógico Revista do Ensino, publicada em Minas Gerais. Nosso foco se deteve nas instruções metodológicas apresentadas pelo impresso supracitado para a Geografia escolar, que abordam estratégias metodológicas lúdicas. As práticas lúdicas utilizadas como técnicas para transmissão do conhecimento acompanham o homem desde os tempos mais antigos, quando os jogos serviam para repassar o conhecimento dos mais antigos para os mais jovens. No que diz respeito ao valor educativo, estas práticas são apropriadas pelos colégios jesuítas no século XVI. No século XVIII o lúdico com valor educativo, ganha expressividade com o trabalho do autor suíço Pestalozzi, a partir de seu método intuitivo que prioriza a intuição e a observação direta do meio como procedimento de aprendizagem. Porém, é com Froebel, discípulo de Pestalozzi, e Montessori que o lúdico como metodologia de ensino se fortalece, defendendo a necessidade dos jogos educativos para a educação de cada um dos sentidos da criança. A educação dos sentidos critica o ensino livresco, centrado nas palavras e na memorização. Este viés de pensamento ganha maior visibilidade no Movimento da Escola Nova, caracterizado pela renovação escolar, principalmente no que diz respeito às práticas metodológicas. Concordando com a importância desse movimento para a escola, acreditamos que este provocou transformações importantes partindo de elementos já existentes que passaram a adquirir novo sentido. Focamos então o nosso olhar para a década de 1920 e de 1930, recorte temporal que marca a divulgação e a inserção das primeiras prescrições e ideais do que viria a ser denominado de Escola Nova. Assim sendo, ao pensar o lúdico como prática didática, recorremos ao Movimento Escolanovista, no qual tal prática é valorizada pelos educadores no ambiente escolar. A Geografia escolar, enquanto disciplina de ensino não ficou de fora das inovações metodológicas inseridas pela Escola Nova, e para ampliar nossas discussões sobre práticas que se utilizam de linguagens lúdicas na Geografia, recorremos a autores como Delgado de Carvalho e Élisée Reclus que, apesar de propósitos completamente antagônicos se mostram bastante a frente de seus tempos, bem como a documentos externos à Geografia, neste caso específico, a Revista do Ensino de Minas Gerais.