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Platon : théâtre et philosophie : fondements, nature et visée de la méthode dialectique

Gévaudan, Maxence January 2017 (has links)
Afin de comprendre le processus d’acquisition de connaissance chez Platon, nous proposons une étude de la dialectique selon un spectre large, en se focalisant principalement sur la nature dramatique des textes du corpus. À partir d’une analyse des fondement éléates de la méthode antilogique, nous tenterons par le biais de la dialogique (ou sémantique des jeux) de comprendre le caractère agonistique de la méthode proposée par Platon dans ses dialogues. Nous tâcherons par la suite de faire le lien entre les conclusions intermédiaires et la structure générale de la métaphysique platonicienne afin de ne pas perdre la cohérence du système pris dans sa globalité. Nous évaluerons la qualité de l’outil interprétatif obtenu à travers une lecture du Gorgias. / Abstract : In order to understand Plato’s knowledge acquisition process, we suggest a wide-range study of the dialectic, mainly focusing on the theatrical nature of his texts. From an analysis of the eleatic foundations of the antilogical method, we will try to understand the agonistic feature of the method given by Plato in his dialogs by using the dialogical logic (or game semantic). Then, we will bind our mid-conclusions and the general structure of Plato’s metaphysic; in order not to loose the coherence of the whole system. We will evaluate the quality of our interpretative tool through a reading of the Gorgias.
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La retórica buena como Arte de Servicio en el Gorgias de Platón

Díaz Velásquez, Maverick Enrique 27 August 2014 (has links)
El presente trabajo comprende un análisis del concepto de retórica en el diálogo Gorgias de Platón. Nuestra hipótesis sostiene, en primer lugar, que, a través del análisis del escrito, se puede elaborar la definición de una nueva y noble retórica como arte de servicio cuyo fundamento es filosófico. En un segundo momento, consideramos que esta, en términos dramáticos, es aplicada en algunos momentos del diálogo por el personaje Sócrates, quien brinda los elementos para definirla. Nuestro trabajo se divide en tres capítulos. El primer capítulo aborda los elementos concomitantes al surgimiento histórico de la retórica hasta llegar al estudio del planteamiento de Gorgias, el cual comprende una tensión entre dóxa y epistēmē. El segundo capítulo aborda el diálogo Gorgias a través del análisis de las tres conversaciones en que este se divide. Cada una nos brinda un marco de oposiciones que nos permiten profundizar en las dos posturas que implican los términos de la tensión señalada hasta, finalmente, encarnarse y delimitarse de manera antitética en los dos personajes que discuten al final del diálogo. El tercer capítulo, sobre la base obtenida y mediante la apelación a algunos pasajes del diálogo, alcanza tres objetivos: 1) determina la buena retórica de Sócrates como arte de servicio cuyo fin es bueno y se fundamenta filosóficamente, 2) demuestra que esta es llevada a la praxis por Sócrates en algunos momentos del diálogo y 3) concluye precisando esta actividad según una finalidad propedéutica. En virtud de este análisis, demostramos la hipótesis que planteamos. / Tesis
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KNOWLEDGE OF THE GOOD: VIRTUE IN THE MENO AND PROTAGORAS

Heystee, B.W.D. 13 December 2013 (has links)
In both the Meno and the Protagoras, Plato investigates the unity, acquisition and nature of virtue (ἀρετή). Although these dialogues appear to reach opposing conclusions—the Protagoras that virtue is knowledge and the Meno that virtue is divinely dispensed true opinion—in fact they both articulate the same moral principle. Both dialogues argue that virtue is knowledge of the good. I investigate these two dialogues independently and on their own respective terms, dedicating Chapter 2 to the Protagoras and Chapter 3 to the Meno. Although both dialogues argue that virtue is knowledge of the good, neither offers an account of the good. This is because each dialogue is but a single part of a larger argument which culminates in the Republic, wherein we find a more complete explanation of knowledge of the good in the description of the philosopher-king.
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Proeve van onderzoek naar Platoon's opvatting van de sophistiek

Hoendervanger, Willem. January 1938 (has links)
Proefschrift--Utrecht. / Includes bibliography.
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La réaction de Gorgias au Poème de Parménide : élaboration d'une rhétorique comme fuite de l'ontologie

Côté-Remy, François-Julien 08 1900 (has links)
No description available.
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Konstens arete : Techne som dygd hos Platon i Den Mindre Hippias och Gorgias

Hildeman Togner, Theodor January 2018 (has links)
The most common question that scholars ask regarding the concept of techne in the Plato dialogues is if it is possible to understand arete, morale or the good, as a techne, that is, if arete kan be viewed as a knowledge, an ability or a skill. Is arete something that can be taught? In this essay I will explore this question from a reversed viewpoint, and try the claim that techne always in itself is an excercise of arete, inasmuch as the goal of a techne has to be the good, or ”what is best”, in order for it to be a techne for Plato at all.
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A defesa de Palamedes e sua articulação com o Tratado sobre o não-ser, de Gorgias / The Gorgias' Palamedes and his connection with the Treatise on not being

Martinez, Josiane Teixeira 28 February 2008 (has links)
Orientador: Flavio Ribeiro de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T19:12:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martinez_JosianeTeixeira_D.pdf: 1241935 bytes, checksum: 6bff23d547ce08a2c9141f934298a851 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O presente trabalho pretende uma interpretação individualizada do pensamento de Górgias e isenta de uma visão estereotipada sobre os sofistas. Desse modo, a partir da tradução e análise dos discursos gorgianos conhecidos como Defesa de Palamedes e Tratado sobre o não-ser ou sobre a natureza, nos propomos a investigar como esses dois discursos se articulam no que diz respeito às idéias gorgianas sobre conhecimento, linguagem e discurso. Em nossa análise, partimos do pressuposto de que os discursos remanescentes de Górgias apresentam uma coerência não apenas formal, estilística, mas também conceitual, que proporcionam, senão uma teoria explícita e categórica sobre o conhecimento e a linguagem, proporcionam ao menos certos elementos que nos permitem inferir um novo modo de pensar e conceitualizar a linguagem e o discurso em sua relação com o conhecimento / Abstract: This work is an effort to make an individualized interpretation of Gorgias¿ thought, exempt of stereotypes about the sophists. Thus, we translate and analyze Gorgias¿ texts known as Palamedes and On not being or on nature, in order to examine how these two discourses are connected in regard to the Gorgias¿ ideas about knowledge, language and discourse. In our analysis, we presuppose that the remaining Gorgias¿ texts present not only a formal and stylistic coherence but also a conceptual one, which provide, if not an explicit and categorical theory on knowledge and language, at least certain elements that allow us to infer a new way of thinking and conceptualizing the language and the discourse in relation to knowledge / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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[en] PARMÊNIDES THE LOGOS POET / [pt] PARMÊNIDES, O POETA DO LOGOS

JUAREZ DE QUEIROZ CAMPOS JUNIOR 30 March 2016 (has links)
[pt] A interpretação do Poema de Parmênides tradicionalmente tem como fontes Platão, Aristóteles e os neoplatônicos. Recentemente as questões lógicas e filológicas relacionadas ao verbo ser vem atraindo atenção não só de comentadores da filosofia antiga como Charles Kahn, mas também da filosofia analítica a partir dos críticas de Frege e Russell. Nesta dissertação, utiliza-se como eixo interpretativo os textos de Gorgias e Melisso sobre o ser, considerando a hipótese de que como estes pensadores desenvolveram os seus trabalhos em uma época mais próxima a Parmênides do que Platão e Aristóteles as suas interpretações nos fornecem uma leitura mais aproximada do sentido inicial do Poema. A partir da apresentação dos diversos sentidos do verbo ser pela filologia e das formulações de Kahn, será investigado o ser nas formulações de Melisso, Górgias comparando-o com o ser de Parmênides. / [en] Plato, Aristotle and the Neo-Platonists have traditionally been considered to be the main sources for interpreting Parmenides The Poem. However, in the last century, the logical and filological dilemmas regarding the concept of being have begun to draw the attention of other scholars seeking more precise interpretations of The Poem, such as ancient philosophy commentator Charles Kahn and analytical philosophers Frege and Russell. In this paper I will argue that philosophers Gorgias and Melisso offer a more accurate interpretation of the concept of being discussed in Parmenides original text. Consequently, it will also be shown that in order to understand precisely The Poem, it is necessary to focus on the interpretations drawn by the two pre-Socratic philosophers supra-cited regarding the Poem, rather than to emphasize on the analysis made by Plato and Aristotle. The main reason supporting this argument that will be presented is that the works of such pre-Socratic philosophers were written in a time period much closer to the one of Parmenides than the works of Plato and Aristotle were. In order to build my argument I will first analyze the filological meanings of the concept of being. Then I will scrutinize the formulations of this concept as Kahn presents them. After that, I will examine the formulations of the concept of being in the works of both Melisso and Gorgias. Finally, I will compare and apply all of these formulations and meanings to Parmenides original text, and therefore conclude my argument.
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Vers une théorie de la réceptivité du discours rhétorique

Motulsky-Falardeau, Alexandre 16 April 2018 (has links)
Nous entendons, par rhétorique, l'art de persuader et de convaincre, l'art de la délibération et de la discussion, l'art de bien penser et de bien dire le vraisemblable - l'eikos -, ainsi que le concevait Aristote, et non ce que l'on entend trop souvent sous ce nom. Et ce que nous proposons de montrer dans ce mémoire par un examen de l'histoire de cette conception de la rhétorique de sa naissance jusqu'à aujourd'hui - avec l'accent mis sur la rhétorique d'Aristote et la "Nouvelle rhétorique" de Chaïm Perelman -, c'est que l'apprentissage de la rhétorique peut être utile non seulement à l'orateur, mais également au récepteur (l'auditeur) d'un discours rhétorique. Autrement dit, nous allons montrer, théoriquement par notre examen de l 'histoire de la rhétorique et pratiquement par une analyse de l'Éloge d'Hélène de Gorgias, que la technique rhétorique est aussi l'art d'apprendre à écouter et à lire de manière à mieux comprendre.
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De l'omphalos de la Terre à la cité céleste d'Apollon. Etudes sur la doctrine de la Tétractys dans le pythagorisme ancien jusqu'à Platon/ From Earth's Omphalos to Apollo's Celestial City. A study on the Doctrine of Tetractys in Ancient Pythagoreanism to Plato

Viltanioti, Irini F 29 November 2010 (has links)
La doctrine pythagoricienne de la Tétractys est sans doute une des questions les plus délicates de l’histoire de la philosophie. Elle représente non seulement une des théories essentielles de l’arithmologie, mais aussi, ainsi que la doxographie ancienne en témoigne, « le plus grand secret et le fondement de la philosophie pythagoricienne ». Armand Delatte, dans ses classiques Etudes sur la littérature pythagoricienne, a souligné l’importance véhiculée par ce philosophème. Dans la première partie, « méthodologique », de notre étude, nous traitons du lien entre Platon et la pensée pythagoricienne, en prenant comme fil conducteur trois notions essentielles: le silence voué des initiés de l’ordre et la pratique du secret ; l’expression énigmatique et « symbolique » ; la pratique de l’allégorie (hyponoia), indissolublement associée, elle, à celle du mythe. La deuxième partie de notre travail est centrée sur le témoignage le plus ancien au sujet de la Tétractys, à savoir sur la fameuse maxime des Acousmatiques : « Qu’est-ce que l’oracle des Delphes ? La Tétractys, c'est-à-dire l’harmonie où se trouvent les Sirènes ». En outre, en modérant, d’une certaine manière, l’ « ésotérisme historique » de l’Ecole de Tübingen, dont nous nous prenons des distances quant à certains points (comme, par exemple, l’importance de la méthode allégorique), nous tentons, dans la troisième et dernière partie de notre étude, de lire certains passages mythiques de Platon comme des allégories susceptibles d’être comprises et de trouver leur cohérence à la lumière de la tradition indirecte, voire de la théorie platonicienne sur les nombres, théorie intimement liée à la doctrine pythagoricienne de la Tétractys. Dans cet ordre d’idées, à partir de la République et du Timée jusqu’au Phèdre et au Gorgias, la mathématisation platonicienne de la réalité se verrait intégrée aux mythes, dont la somptuosité poétique ne serait qu’une image de l’enchantement philosophique entraînant l’élévation de l’âme vers l’Un – Bien. Bien qu’ayant toujours présents à l’esprit les dangers auxquels notre étude s’expose, nous n’avons pas toujours su les éliminer. Nous ne méconnaissons aucunement ses lacunes et ses faiblesses. Nous considérons en revanche que son avantage réside en ce qu’elle tente de contribuer à éclairer d’une lumière nouvelle certains aspects méconnus. C’est sans doute là que se situe le danger, mais aussi son intérêt.

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