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O efeito do controle de stress no resultado da gravidez

Torrezan, Eliana Aparecida January 1999 (has links)
Submitted by SBI Biblioteca Digital (sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br) on 2018-09-11T18:23:36Z No. of bitstreams: 1 Eliana Aparecida Torrezan.pdf: 13574411 bytes, checksum: 224ed359db827d13069c3adc79d9bd27 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-11T18:23:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eliana Aparecida Torrezan.pdf: 13574411 bytes, checksum: 224ed359db827d13069c3adc79d9bd27 (MD5) Previous issue date: 1999-01-01 / Este estudo objetivou investigar o efeito do treino de controle de stress (TCS) no resultado da gravidez. Participaram 30 gestantes, em tr?s grupos de dez cada, no pr?-parto. A testagem inicial avaliou o stress, as estrat?gias de enfrentamento e os estressores, como caracter?sticas do Tipo. A de comportamento, cren?as irracionais e fontes estressoras gestacionais. O TCS foi realizado no pr?-parto com o grupo experimental (GCS). Um grupo controle (GP) assistiu a um programa de palestras variadas que n?o abordou aspectos psicol?gicos e o outro grupo controle (GPT), o de passsagem do tempo, n?o sofreu qualquer interven??o. A avalia??o p?s-parto contou com a participa??o de 25 parturientes, e os instrumentos avaliaram o stress, os dados referentes ao RN e as respostas emitidas pelas m?es quanto aos sentimentos durante as contra??es uterinas, no parto, ao ver o filho e na primeira amamenta??o. Os resultados mostraram que 100% das gestantes se encontravam na fase de resist?ncia do stress no pr?-parto, sendo os sintomas psicol?gicos os mais detectados. Os estressores gestacionais foram os mais mencionados. As gestantes estavam utilizando-se de um n?mero insuficiente de estrat?gias para controlarem as fontes de stress no pr?-parto. O GCS apresentou wna redu??o significativa do stress no p?s-parto, quando comparado com GP e GPT. As participantes do GCS diminu?ram a sintomatologia do stress ap?s o parto e manifestaram menos tens?o durante as contra??es uterinas. Verificou-se que mais mulheres do GCS foram acompanhadas ao hospital, para o parto, pelos maridos, sugerindo um envolvimento maior destes com a gravidez. As emo??es manifestadas pelas m?es ao verem seus filhos e no momento da amamenata??o sugeriram sentimento de felicidade. Somente tr?s RNs (GP e GPT) nasceram prematuramente e um nasceu com baixo peso (GCS). Os dados dos RNs indicaram condi??es de nascimento satisfat?rias. Conclui-se que o TCS influenciou na redu??o do stress ap?s o parto e nas dores advindas das contra??es uterinas no GCS. Recomenda-se que programas de controle de stress profil?ticos e de tratamento sejam usados com gestantes.
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Avaliação da ansiedade de depressão na gravidez

SILVA, Mônica Maria de Jesus 31 January 2014 (has links)
A gravidez é um período de intensas transformações na vida da mulher, as quais podem refletir diretamente em sua saúde mental. O que faz com que se observem aumentos de sintomatologias ou mesmo o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos durante o pré-natal, entre eles a ansiedade e a depressão, que podem levar a graves consequências materno/fetais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a presença da ansiedade e da depressão em gestantes. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo-analítico, de corte transversal e abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 209 gestantes que realizaram pré-natal em cinco Unidades de Atenção Primária à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, geridas pela Secretaria Municipal de Saúde de um município do Sul do Estado de Minas Gerais, o que correspondeu a uma prevalência de 50%, 95% de confiança e margem de erro de 5%. Para a coleta de dados, que ocorreu de 16 de janeiro a 7 de março de 2013, foi utilizado a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão para avaliação desses transtornos e um instrumento de caracterização das gestantes contendo as variáveis socioeconômicas e demográficas, história gestacional atual e pregressa, hábitos de vida e doença pré-existentes, eventos marcantes de vida e relações interpessoais. Para as análises estatísticas descritivas e analíticas dos dados foi utilizado o software SPSS, versão 17.0. Foram realizados os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher, Shapiro-Wilk e Mann-Whitney e também calculado o rank médio e o odds ratio (razão de chances). As variáveis que apresentaram associação estatisticamente significativa com a ansiedade e a depressão foram incluídas no modelo de regressão logística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alfenas sob parecer 113.129. Como resultado verificou-se que 26,8% (56) das gestantes apresentaram ansiedade no pré-natal e 14,8% (31), depressão. Evidenciou-se que a ocupação, o histórico de abortamento/ameaça de parto prematuro, a presença de complicações em gestações anteriores, o desejo materno em relação a gravidez, o número de abortamentos, a quantidade de cigarros consumidos por dia e o uso de drogas estão associados com a ocorrência da ansiedade na gravidez e que a depressão neste período esteve associada a classificação quanto ao número de gestações, o apoio familiar, o número de partos, o número de filhos, a quantidade de cigarros consumidos por dia, o consumo de bebida alcoólica, o uso de medicamentos diários, o histórico de transtorno mental, a presença de ventos marcantes nos últimos 12 meses e o histórico de violência doméstica. Este estudo evidenciou que a ideia da gravidez ser um período de pleno bem-estar para a totalidade das mulheres é equivocada e que há a necessidade de implementação de ações para prevenir transtornos psíquicos neste período por meio de triagem e monitoramento da saúde mental durante todo o pré-natal, visando a melhoria da assistência pré-natal e a redução dos desfechos obstétricos negativos para a saúde da mãe e do feto. / Pregnancy is a period of intense change in women's lives, which can directly reflect on their mental health. What causes are observed increases in symptomatology or even the development of psychiatric disorders during the prenatal period, including anxiety and depression, which can lead to severe maternal/fetal consequences. The present study aimed to assess the presence of anxiety and depression in pregnant women. This is an epidemiological, descriptive-analytical study, cross-sectional and quantitative approach. The sample consisted of 209 pregnant women who received prenatal care units in five Primary Health Care within the Health System, managed by the Municipal Health Secretary of a municipality in the southern state of Minas Gerais, which corresponded to a prevalence of 50%, 95% confidence and a margin of error of 5%. For data collection, which took place from January 16 to March 7, 2013, we used the Hospital Anxiety and Depression Scale for assessment of mood disorders and a tool for characterizing pregnant containing socioeconomic and demographic variables, current pregnancy history and past, lifestyle and pre-existing disease, striking events of life and interpersonal relationships. For descriptive and analytical statistical analyzes of the data using SPSS software, version 17.0 was used. Chi- square, Fisher exact, Shapiro-Wilk test and Mann-Whitney tests were performed and also calculated the average rank and the odds ratio (odds ratio). Variables that were significantly associated with anxiety and depression were included in the logistic regression model. The study was approved by the Ethics Committee in Research of the Federal University of Alfenas opinion under 113.129. As a result it was found that 26,8% (56) of the women had prenatal anxiety and 14,8% (31), depression. It was evident that the occupation, history of abortion/threatened premature labor, presence of complications in previous pregnancies, maternal desire in relation to pregnancy, the number of abortions, the number of cigarettes smoked per day and the use of drugs are associated with the occurrence of anxiety in pregnancy and depression in this period was associated rankings on the number of pregnancies, family support, the number of births, number of children, number of cigarettes smoked per day, beverage consumption alcohol, use of daily medications, history of mental disorder, the presence of winds striking the last 12 months and history of domestic violence. This study showed that the idea of ​​pregnancy is a period of total well -being for all women is wrong and that there is a need to implement actions to prevent mental disorders in this period through screening and monitoring of mental health throughout the prenatal care, for better prenatal care and reducing adverse health of the mother and fetus obstetric outcomes.
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Experiências escolares de jovens-mães da periferia de Ijuí-RS

Rohr, Denise Raquel 04 November 2013 (has links)
Falar da gravidez na adolescência implica olhar este acontecimento de um modo particular: talvez não se trate nem de subversão nem de desejo. Talvez se possa pensar como um pedido de socorro e/ou amparo ao parceiro, idealização de um futuro melhor por meio do filho. Esta Dissertação discute a gravidez na juventude a partir das experiências escolares de jovens-mães da periferia, ancorada na seguinte pergunta: Essas jovens-mães abandonam a escola ou a escola as abandona? A investigação delineou-se a partir do estudo de campo com inspiração etnográfica e composição narrativa de histórias de vida. A pesquisa foi desenvolvida em duas escolas públicas da periferia de Ijuí-RS. Nas escolas localizei três jovens-mães ou ainda gestantes, que protagonizam as histórias que aqui serão apresentadas. Elas são jovens da periferia, mães do seu primeiro filho, moram atualmente com seus companheiros, geralmente alocadas à casa dos pais ou da sogra, e têm idades entre 15 e 17 anos. Nenhuma delas tem renda ou trabalha fora, e dependem da renda do companheiro para sobreviver. Para melhor compreender e analisar as trajetórias escolares das jovens-mães, problematizo acerca da escolarização no Brasil e do seu caráter público, estabelecendo reflexões sobre algumas políticas públicas de educação brasileiras, uma vez que o eixo escolarização é centralidade nesta Dissertação. Do movimento de análise visualiza-se que as histórias familiares das jovens refletem processos de escolarização precários, cheios de dificuldades. Se levar em conta a escolaridade das avós, mães e pais das jovens, percebe-se que nenhum deles completou o Ensino Fundamental, sendo a 6a. série o maior grau de escolaridade das mães e pais e, das avós, a 2a série do Ensino Fundamental. Então, nota-se que as jovens tiveram acesso a um grau maior de escolarização quando comparadas com seus familiares. As narrativas das jovens revelam que as três, em algum momento da gestação, deixaram de frequentar a escola em função da gravidez, e uma delas não retornou após o nascimento do filho; uma concluiu o Ensino Fundamental e a terceira voltou para a escola e frequenta cursos profissionalizantes. É possível visualizar-se, também, as novas reconfigurações familiares estabelecidas pelas jovens quando do acontecimento da gravidez, uma vez que passam a morar com o companheiro, assumindo um papel social de mulher e mãe –, conferido pela gravidez -, dentro desse novo núcleo familiar. Com isso, parece que as jovens dão continuidade à reprodução da pobreza econômica e social em que suas famílias já estavam inseridas. Destaca-se, ainda, que as jovens fazem o uso dos seus corpos como se estes fossem seu capital, ou seja, a capacidade de seduzir, gestar e parir, é uma forma de ganharem visibilidade na família e no seu grupo social. Esta visibilidade social de ser mãe colabora para a inscrição das identidades biológica colada à identidade materna. Quanto à escola, parece que ela é vista como um “não lugar” de barrigas, pois a gravidez de uma jovem aluna aponta para certo estranhamento, mesmo que in-visível, entre a gestante e a escola. A pesquisa evidenciou que nenhuma das escolas possui um projeto para o ano letivo que trabalhe com as questões da sexualidade, da gravidez, mas o que acontecem são ações isoladas dentro de uma ou outra disciplina. Além disso, pode-se perceber que quando as jovens deixam de frequentar a escola, esta tenta, de várias formas, trazê-las novamente para as aulas. Apesar de deixarem de frequentar a escola quando se descobrem grávidas, as jovens alimentam o sonho de, um dia retomar os estudos, para conseguir um bom emprego e poder dar uma vida melhor aos filhos, como elas mesmas afirmam. / 116 f.
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Criação e validação de uma cartilha educativa sobre a síndrome hipertensiva gestacional

Jacob, Lia Maristela da Silva 22 January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-01-22 / This study aims to create and validate a health technology for the prevention Syndrome Gestational Hypertension. Two papers have been prepared, The first article is on the theme knowledge of a group of pregnant women about gestational hypertension syndrome. The second covers the creation and validation of an educational booklet about gestational hypertension syndrome. The first was made with descriptive and exploratory and qualitative approach. The second was a methodological study of quantitative approach. The results of this study show that pregnant women are "poor" information regarding hypertensive syndrome, requiring the most effective professional performance with regard to prevention of this and health promotion, focusing on possible complications and treatment. As regards the creation and validation of educational materials, the study reinforces the importance of using this as a strategy to promote health, being a strong ally of the professionals working in primary care units in health (PCUH) contributing more and more to quality care. / Este estudo tem como objetivo criar e validar uma tecnologia em saúde destinada à prevenção da Síndrome Hipertensiva Gestacional. Foram elaborados dois artigos, o primeiro artigo é referente à temática saberes de um grupo de gestantes sobre a síndrome hipertensiva gestacional. O segundo aborda a criação e a validação de uma cartilha educativa sobre a síndrome hipertensiva gestacional. O primeiro foi elaborado com caráter descritivo exploratório e abordagem qualitativa. O segundo foi um estudo metodológico de abordagem quantitativa. Os resultados do presente estudo evidenciaram que as gestantes estão carentes de informações em relação à síndrome hipertensiva, sendo necessária uma atuação mais efetiva dos profissionais no que diz respeito à prevenção desta e à promoção da saúde, enfocando possíveis complicações e tratamento adequado. No que se refere à criação e à validação de um material educativo, o estudo reforça a importância da utilização deste, como estratégia na promoção da saúde, sendo um forte aliado dos profissionais que atuam nas unidades de atenção primária em saúde (UAPS), contribuindo cada vez mais para uma assistência de qualidade.
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"Eu não sou nenhuma filha da mãe" : trajetória de uma gestante usuária de crack no serviço de saúde

Branco, July Grassiely de Oliveira 09 October 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:06:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-10-09 / In the context of Stork Network pregnancy is seen as an event to integrate sexual and reproductive experience of the couple, and the health team performs a major ethical role in this stage specific of the life cycle. When associated with drugs use, requires the enlargement of the state of professional vigil because of the greater vulnerability of the mother-child dyad to related diseases. In this study aimed to analyze the experience with acceptance and bond of a crack user pregnant at Stork Network in Fortaleza, Ceará. It is a qualitative research in the case study, implemented in a Primary Health Care Unit (UAPS) located in the Regional Executive Secretary (SER) V. The semi-structured interview was used as an instrument of data collection, held with four health workers, a crack user pregnant woman and four family members, making a total of eight participants. Data processing was carried out through content analysis in the thematic mode. The ethical and legal aspects of the study were respected, approved by the opinion of n0 189,251. The reports were categorized from the trajectory of the user in the search for care at health services. The results enabled the discussion of the case, based on the family, crack use and pregnancy, Health Care Networks (RAS), Work Process, Stork Network, Home and Care Line. It is concluded that although the Health Care Networks (RAS) are structured to ensure access and completeness in care, showed up shortcomings in this monitoring, as the absence of the completeness of the care, weakening of attention of the psychoactive substance-using pregnant women, and lack of communication between the professionals from various network devices. / No contexto da Rede Cegonha a gravidez é entendida como evento a integrar a vivência sexual e reprodutiva do casal, e a equipe de saúde desempenha um papel ético preponderante nessa fase especifica do ciclo vital. Quando associada ao uso de drogas, requer a ampliação do estado de vigília profissional, em razão da maior vulnerabilidade da díade mãe-filho aos agravos relacionados. Neste estudo objetivou-se analisar a experiência com acolhimento e vinculo de uma gestante usuária de crack na Rede Cegonha em Fortaleza, Ceará. Trata-se uma pesquisa qualitativa, na modalidade estudo de caso, realizado em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) localizada na Secretaria Executiva Regional (SER) V. Utilizou-se da entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados, realizada com quatro trabalhadores de saúde, uma gestante usuária de crack e três familiares, perfazendo um total de oito participantes. O processamento dos dados ocorreu por meio da análise de conteúdo na modalidade temática. Respeitaram-se os aspectos éticos e legais do estudo, aprovado pelo parecer de n0 189.251 do Comitê de ética da Universidade de Fortaleza. Os relatos foram categorizados a partir da trajetória da usuária na busca de atendimento nos serviços de saúde. Os resultados obtidos, tiveram como base a família, uso de crack e gestação, Redes de Atenção à Saúde (RAS), Processo de Trabalho, Rede Cegonha, Acolhimento e Linha do Cuidado. Conclui-se que apesar de as Redes de Atenção à Saúde (RAS) serem estruturadas para garantir o acesso e a integralidade no cuidado, evidenciaram-se lacunas nesse acompanhamento, como a ausência da integralidade do cuidado, a fragilização do atendimento à gestante usuária de substância psicoativa, e a falta de comunicação entre os profissionais dos diversos dispositivos da Rede.
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Fatores epidemiológicos associados à gravidez na adolescência : um estudo caso-controle

Martins, Carmen Lucia Azevedo 31 January 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-01-31 / Introduction: Every year, an average of 16 million girls, ages 15-19, become pregnant, which represents approximately 11% of all babies born in the world. Adolescent pregnancy and its recurrence is a public health problem in our country. Objective: To identify the epidemiological factors associated with pregnancy in adolescence. Methodology: Epidemiological study of the case-control type, carried out from April to December 2017. The population of this study was made up of puerperae with one or more gestations, from the municipality of Fortaleza. The cases were formed by adolescent and adult puerperal women with adolescent pregnancy who met the inclusion criteria, and control by adult puerperae without any gestation during adolescence, totaling a sample of 1,121 participants. Biological variables, demographic, reproductive and health care partners were analyzed. Initially, univariate analysis of all variables was performed, presenting mean, standard deviation for quantitative variables and absolute and relative frequency for qualitative variables. In the bivariate analysis, associations were tested using the chi-square test and the Mann-Whitney test, and the magnitude of the association was calculated by means of the odds ratio association and respective confidence intervals. The bivariate results were introduced in the hierarchical multiple logistic regression model. Adjusted odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (CI) were reported for all variables. Results: With the final logistic regression model, it was found that the association with teenage pregnancy was more evident with: for the group of adolescents with a pregnancy - not having their own income, not planning pregnancy, not using contraceptive methods , to have been raised without a religion, to be in elementary school, the partner is less than or equal to 19 years old, to have been raised by the mother alone and to have a change in the conjugal situation, the partner having 30 years or more was inferred as a protection factor; for the group of adolescents with gestational recurrence - use of illicit drugs, not having received information about contraceptive methods, not having performed gynecological consultation prior to pregnancy, not having received information about sex education at school prior to sexual initiation. The protective factors were working and planning the pregnancy; for the group of adults with a teenage pregnancy - having had the first sexual intercourse at the age of 15 years or less and not having received information about sexual education at school prior to sexual initiation, working was inferred as a protective factor; for the adult group with recurrence of adolescent pregnancy - the age of the father of the first child is less than or equal to 19 years old, has not received information about contraceptive methods and about sex education at school prior to sexual initiation. Being working was inferred as a protective factor. Conclusion: Adolescent pregnancy and its recurrence were associated with reproductive and socioeconomic factors, maintaining the same biological, educational, economic and reproductive health characteristics among the groups of cases and control, but with associations of some risk factors or between groups. / Introdução: Todos os anos, em média, 16 milhões de meninas, entre 15 e 19 anos, engravidam, o que representa aproximadamente 11% de todos os nascidos no mundo. A gravidez na adolescência e sua recorrência representa um problema de saúde pública em nosso meio. Objetivo: Identificar os fatores epidemiológicos associados à gravidez na adolescência. Metodologia: Estudo epidemiológico do tipo caso-controle, realizado no período de abril a dezembro de 2017. A população deste estudo foi constituída por puérperas com uma ou mais gestações, do munícipio de Fortaleza. Os casos foram formados por puérperas adolescentes e adultas com gravidez na adolescência que atenderam aos critérios de inclusão, e o controle por puérperas adultas sem nenhuma gestação na adolescência, totalizando uma amostra de 1.121 participantes. Variáveis biológicas, sócio demográficas, reprodutivas e de assistência à saúde foram analisadas. Inicialmente foi realizada análise univariada de todo as variáveis apresentando média, desvio padrão para variáveis quantitativas e frequência absoluta e relativa para variáveis qualitativas. Na análise bivariada foram testadas associações através dos testes qui-quadrado e do Teste de Mann-Whitney, calculando-se a magnitude da associação através da medida de associação razão de chances e respectivos intervalos de confiança. Os resultados das bivariadas foram introduzidos no modelo de regressão logística múltipla do tipo hierarquizado. Índices ajustados odds (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC) foram relatados para todas as variáveis. Resultados: Com o modelo final de regressão logística obteve-se que a associação com a gravidez na adolescência foi mais evidente com: para o grupo de adolescentes com uma gravidez- não ter renda própria, não ter planejado a gravidez, não estar usando métodos contraceptivos, ter sido criada sem religião, estar no ensino fundamental, o parceiro ter idade menor ou igual a 19 anos, ter sido criada só pela mãe e ter mudança na situação conjugal, o parceiro ter 30 anos ou mais foi inferido como fator de proteção; para o grupo de adolescentes com recorrência gestacional- uso de drogas ilícitas, não ter recebido informações sobre métodos contraceptivos, não ter realizado consulta ginecológica anterior à gravidez, não ter recebido informações sobre educação sexual na escola previamente a iniciação sexual. Os fatores de proteção foram estar trabalhando e ter planejado a gravidez; para o grupo de adultas com uma gravidez na adolescência- ter tido a primeira relação sexual com 15 anos de idade ou menos e não ter recebido informações sobre educação sexual na escola previamente a iniciação sexual, estar trabalhando foi inferido como fator de proteção; para o grupo de adultas com recorrência de gravidez na adolescência- idade do pai do primeiro filho ser menor ou igual a 19 anos, não ter recebido informações sobre métodos contraceptivos e sobre educação sexual na escola previamente à iniciação sexual. Estar trabalhando foi inferido como fator de proteção. Conclusão: A gravidez na adolescência e sua recorrência foram associadas a fatores reprodutivos e socioeconômicos, mantendo em sua maioria as mesmas características biológicas, educacionais, econômicas e de saúde reprodutivas entre os grupos de casos e controle, mas com associações de alguns fatores de risco ou de proteção diferentes entre os grupos.
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Acesso de gestantes e puérperas com síndromes hipertensivas à atenção terciária

Palacio, Janaina da Silva Feitoza 19 December 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:25:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-12-19 / Gestation is a physiological phenomenon and must be seen by pregnant women and health staff as part of a healthy life experience involving dynamic changes from the physical, social and emotional point of view. A number of pregnant women, by particular characteristics, are more likely to develop unfavorably, are the so-called "high-risk pregnant women". Objective: To analyze the access of pregnant and postpartum women with hypertensive syndromes to tertiary care. Transversal and descriptive study with quantitative approach. The study was realized in three institutions of reference in tertiary care for maternal and neonatal health in the State of Ceará. The study population consisted of pregnant and postpartum women diagnosed with Gestational Hypertensive Syndromes (SHG) hospitalized at the tertiary institutions in the period from June to November of 2017, through a structured interview. The data were organized in the Statical Package for Social Sciences (SPSS), version 21.0 program. Data were analyzed through descriptive and analytical statistics and based on public policies related to women's health and access to the health system. Data collection took place after registration of the consent of the participants in the Informed Consent Form (ICF) and the favorable opinion issued by the Ethics Committee of the University of Fortaleza (UNIFOR) under number 1.961.211. Results: age group of young adults (60%), brown (55.7%), catholic (50.0%), stable union (40.0%), complete secondary education (62.9%), individual monthly income (45.7%). Women were between the second and third gestational trimesters, with the majority (90.0%) in the third trimester. Most were hospitalized for elevation of blood pressure (95.7%), referred by physician (70.0%), and referred by Unit OF Primary Health Care (UPHC) (32.9%) and by Secondary Care (32.9%). Most of the women sought hospital care in the event of an intercurrent event (70.0%); they were hospitalized at least once (52.8%). There were difficulties in accessing health services, such as consultations, examinations, receipt of medication, etc. The importance of prenatal follow-up is reinforced so that it is possible to accompany the woman in the biopsychosocial dimensions, so that there is no pilgrimage through the network in search of care for the pregnant-fetus binomial. The results may allow the (re) planning of strategies among managers, coordinators at the various levels of health care about the access of pregnant women to health services for the promotion of their health. / A gestação é um fenômeno fisiológico e deve ser vista pelas gestantes e pelas equipes de saúde como parte de uma experiência de vida saudável, envolvendo mudanças dinâmicas do ponto de vista físico, social e emocional. Um determinado número de gestantes que, por características particulares, apresentam maior probabilidade de evolução desfavorável, são as chamadas ¿gestantes de alto risco¿. Objetivo: Analisar o acesso de gestantes e puérperas com síndromes hipertensivas à atenção terciária. Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado nas três instituições de referência no atendimento terciário à saúde materna e neonatal existente no Estado do Ceará. A população do estudo foi composta por gestantes e puérperas diagnosticadas com Síndromes Hipertensivas Gestacionais (SHG) internadas (nas enfermarias) em instituições de referência terciária no período de junho a novembro de 2017, por meio de uma entrevista estruturada. Os dados foram organizados no programa Statical Package for Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e analítica, e fundamentados nas políticas públicas relacionadas à saúde da mulher e ao acesso ao sistema de saúde. A coleta de dados ocorreu após o registro da anuência das participantes no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e da emissão do parecer favorável do Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza-UNIFOR sob o número 1.961.211.Resultados: a maioria das gestantes e puérperas, encontrava-se na faixa etária de 19 a 30 anos (60,0%), cor parda (55,7%), católicas (50,0%), união estável (40,0%), ensino médio completo (62,9%), renda mensal individual (45,7%). As mulheres encontravam-se entre o segundo e terceiro trimestre gestacional, sendo que a maioria (90,0%) estava no terceiro trimestre. A maioria foi internada por elevação da pressão arterial (95,7%), encaminhada por médico (70,0%), e referenciada por Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) (32,9%) e por Atenção Secundária (32,9%). A maioria das mulheres buscou atendimento hospitalar em caso de intercorrências (70,0%), foram internadas pelo menos uma vez (52,8%). Evidenciou-se dificuldades de acesso aos serviços de saúde, tais como consultas, realização de exames, recebimento de medicamentos, etc. Reforça-se a importância do acompanhamento de pré-natal, para que seja possível o acompanhamento da mulher nas dimensões biopsicossocial, para que não exista peregrinação pela rede em busca de atendimento para o binômio gestante-feto. Os resultados poderão possibilitar o (re) planejamento de estratégias entre gestores, gerentes, coordenadores alocados nos vários níveis de atenção à saúde acerca do acesso da mulher grávida aos serviços de saúde com vista à promoção de sua saúde.
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Conhecimento dos profissionais da estratégia saúde da família acerca da prevenção da transmissão vertical da sífilis em Fortaleza-CE

Silva, Denise Maia Alves da 30 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:26:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-30 / The prevention of vertical transmission of syphilis requires the health professionals to adopt appropriate conducts facing a pregnant woman with positive VDRL test. The objective of this work was to analyze the knowledge of Family Health Strategy professionals on the actions to prevent vertical transmission of syphilis in Fortaleza-CE-Brazil. This is a descriptive quantitative study carried out from August to October 2009 with a sample composed by 109 doctors and 160 nurses of the Family Health Units of the six Regional Executive Offices. A self-applied questionnaire was used containing 11 problem situations elaborated based on the Ministry of Health recommendations for prevention and control of gestational and congenital syphilis. Answers that were according to what was recommended by the Ministry of Health were considered correct. The study followed the Resolution 196/96 that involves research with human beings. Among the 1775 questions properly answered the greatest percentage involved the handling of pregnant women to consider them properly treated (1517/85.5%), the knowledge of compulsory notification diseases (1459/82.2%), the conducts facing pregnant women recently treated with high titration (1505/84.8%) and the knowledge on the control of pregnant women' monthly cure (638/54.3%). However, the percentage of mistake was more related to the identification of nontreponemal tests (840/71.0%), the treatment of pregnant women with positive VDRL test and exanthema (686/58%) and the conduct facing pregnant women with VDRL titration 1:1 (731/61.8%). Professionals' lack of knowledge concerning the handling of pregnant women with positive VDRL may be related to these professionals' formation/training and to the high rotation in FHS. Professional practices need to be reinforced through better training of teams in order to provide a quality assistance to pregnant women with syphilis. / A prevenção da transmissão vertical da sífilis requer dos profissionais de saúde a adoção de condutas adequadas diante de uma gestante com exame de VDRL reagente. O objetivo desse trabalho foi analisar o conhecimento dos profissionais da Estratégia Saúde da Família acerca das ações de prevenção transmissão vertical da sífilis em Fortaleza, CE. Estudo descritivo, quantitativo, realizado no período de agosto a outubro de 2009 com uma amostra de 109 médicos e 160 enfermeiros das Unidades de Saúde da Família das seis Secretarias Executivas Regionais. Utilizou-se um questionário autoaplicado contendo 11 situações problemas elaboradas a partir das recomendações do Ministério da Saúde para prevenção e controle da sífilis gestacional e congênita. Foram consideradas corretas as respostas que estavam de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. O estudo atendeu a Resolução 196/96 que envolve pesquisa com seres humanos. Dentre os 1775 quesitos respondidos adequadamente o maior percentual envolveu o manejo da gestante para considerá-la adequadamente tratada (1517/85,5%), o conhecimento das doenças de notificação compulsória (1459/82,2%), as condutas diante de uma gestante recentemente tratada com titulação elevada (1505/84,8%) e o conhecimento acerca do controle de cura mensal da gestante (638/54,3%). No entanto, o percentual de erro estava mais relacionado a identificação dos testes não treponêmicos (840/71,0%), tratamento da gestante com exame de VDRL reagente e exantemas (686/58%) e a conduta diante da gestante com titulação de VDRL 1:1 (731/61,8%). O desconhecimento dos profissionais em relação ao manejo da gestante com VDRL reagente pode ter estreita relação com a formação/capacitação desses profissionais e a alta rotatividade na ESF. As práticas profissionais precisam ser reforçadas por meio de uma melhor capacitação das equipes a fim de promover uma assistência de qualidade à gestante com sífilis.
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Acolhimento de gestantes na prática de profissionais da estratégia saúde da família em Fortaleza-Ceará

Farias, Geysa Maria Nogueira 19 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-19 / This study focuses on the welcoming of pregnant women in the of professionals in the Family Health Care Strategy (FHCS) in Fortaleza Ceará, Brazil. Gestation is a period permeated with diverse and distinct meanings, independent of personal, family, and social circumstances that involve the pregnant woman. In this investigation the was used with the participation of 241 professionals (doctors, nurses and dentists) of the FHCS in the municipality of Fortaleza, Ceará, in 2011, including the Health Care Units of the six Regional Executive Secretaries (RES). A structured questionnaire contemplating the variables: social demographics, professional training, time on the job at the Unit Family Health Care, training of the professional; questions about the welcoming; self-care of the pregnant woman answered by doctors, nurses and dentists. A classification indicator was created of total welcoming (answers of eight items) and a partial (less than or equal to seven items). The statistical analysis was descriptive of a central and bi-variable tendency using Pearson's Correlation test and Fisher's Exact Test. A p<0.05 and a confidence level of 95% the bi-varied analysis measured the association among the characteristics: social demographics, professional training, time on the job, and welcoming training, with an outcome suggesting a total and partial welcoming parameter. The discussion of the findings was conducted using pertinent literature. The findings evidenced the following characteristics of the participants: female (80.5%), average age 35.9 years old, standard deviation DP +- of 6.1 years sine they graduated from 5 to 10 years (45.4%), equal time. On the job at FHCS (64.3%) and a having a specialization in collective health care and similar areas of study (66.6%). As to the training of these professionals for welcoming, 74.5% never participated in the training; 60.2% did not have welcoming training, 77% had welcoming training from 2009 to 2011. When analyzing regarding the use of communication materials in educational sessions, 71.7% of the doctors did not use these instruments. Among the nurses, this number was reduced to 24.1 % and among the dentists 40.8%. Among the RES III stood out performing total welcoming (27.9%) with predominantly female professionals (89.9%) representing a statistical significance p=0.010, standing out the nurses 81% with p< 0.001, with a high relevance. The RES IV evidenced a higher percentile related to the partial welcoming, standing out the dentists (42.8%) with a statistical relevance of p< 0.001. In the questions regarding self-care directed to the doctors, nurses and dentists in the total welcoming prevailed female representing p< 0.001. The study concluded that the social demographic profile of these professionals is young married, female, time of graduation and time on the job at the FHCS of five to ten years, and post - graduation in collective health care and similar areas of study. These participants pointed out gaps in the know-how training for welcoming of the pregnant women at the pre-natal consultation reflecting in the decision. / Este trabalho focaliza o acolhimento de gestantes na prática de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) e os seus propósitos convergiram para identificar a prática do acolhimento com as gestantes, realizada pelos profissionais na Estratégia Saúde da Família em Fortaleza-Ceará. A gestação é um período permeado por significados diversos e distintos, independentemente das circunstâncias pessoais, familiares e sociais que envolvem a grávida. Nesta investigação, utilizou-se o estudo transversal, com a participação de 241 profissionais (médicos, enfermeiros e dentistas) da ESF do Município de Fortaleza­CE, em 2011, abrangendo as unidades de saúde das seis Secretarias Executivas Regionais (SER) que compõe o sistema municipal de saúde. Utilizou-se um questionário estruturado contendo perguntas sobre variáveis sociodemográficas, formação profissional, tempo de trabalho na Saúde da Família, instrumentalização do profissional e questões sobre o acolhimento e autocuidado respondido por médicos, enfermeiros e dentistas. Criou-se uma classificação de indicadores de acolhimento total (respostas de oito itens) e parcial (menor ou igual a sete itens). A análise estatística foi descritiva, de tendência central e bivariada, com utilização do teste de correlação de Pearson e teste exato de Fisher. Foram adotados um p<0,05 e um nível de confiabilidade de 95%. A análise bivariada mensurou a associação entre as características sociodemográficas, formação profissional, tempo de trabalho, treinamento em acolhimento, com o desfecho da sugestão de indicadores do acolhimento total e parcial. Na caracterização dos participantes, houve predominância do sexo feminino (80,5%), idade média de 35,9 anos e desvio padrão DP± de 6,1, o tempo de graduação de cinco a dez anos correspondeu a (45,4%), tempo de trabalho na ESF (64,3%) e com especialização em saúde coletiva e áreas afins (66,6%). Quanto à instrumentalização desses profissionais para o acolhimento, 74,5% nunca participaram de treinamentos; 60,2% não tiveram treinamento em acolhimento, 77% no período 2009 a 2011. Analisando sobre o uso de instrumentos de comunicação em sessões educativas, 71,7% dos médicos não fazem uso destes instrumentos. Entre os enfermeiros, este número se reduz para 24,1% e entre dentistas 40,8%. Dentre as regionais de saúde, A SER III destacou-se, realizando acolhimento total (27,9%) com predominância dos profissionais do sexo feminino (89,9%) representando significância estatística p=0,010, destacando-se o enfermeiro (81%), com p<0,001, com elevada relevância. Na SER VI foi evidenciado maior percentual (23,0%) relacionado ao acolhimento parcial, destacando-se os profissionais dentistas (42,8%), com relevância estatística p< 0,001. Nas orientações sobre o autocuidado direcionadas pelos médicos, enfermeiros e dentistas no acolhimento total, prevaleceu o sexo feminino, representando p< 0,001. O estudo conclui que o perfil sociodemográfico desses profissionais é de jovens, casados, sexo feminino, tempo de formado e de trabalho na ESF de cinco a dez anos e pós­graduados em Saúde Coletiva e áreas afins. Estes participantes apontaram lacunas na instrumentalização do conhecimento para o acolhimento às gestantes na consulta de pré-natal, refletindo nas tomadas de decisão.
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Análise do acolhimento com as gestantes na atenção pré-natal em Crato-Ceará

Santana, Maria Do Socorro de Oliveira 19 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:38:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-12-19 / The objective of this study was to analyze the welcoming in the care of pregnant women in the context of Family Health Care Strategy in the city of Crato, Ceará, Brazil. A descriptive study, sectioning a quantitative approach. The data was collected using a standardized questionnaire administered to 191 pregnant women at pre-natal consultations between March and July 2011. The adequacy of the access to pre-natal assistance was analyzed by the process indicator of the Ministry of Health. The welcoming adequacy received by the pregnant women, was considered a new index proposal, based on the recommendations of the pre-nata1 and birth humanization program (PHPN). The results showed that the average age of the pregnant women was 24.9, predominantly in the 18 to 30 age group. The adequacy for access to pre-natal assistance was equivalent to 92.7% and the adequacy of welcoming was equal to 23.6%. It was found that the adequacy for welcoming was associated to non-white skin, to maternal age between 18 and 30, to the marital situation without consentual union, to high academic level, and to low family income. It was observed that, for the most part, during the consultation, the health professionals interacted with the pregnant women. However only 18.3% of those interviewed reported participation in the educational sessions. The most common orientation reported by the pregnant women was regarding eating habits (82.7%), followed by the importance of pre-natal care (68.1%). In the data regarding exams and procedures, it was observed a high percentage of some type of exam done, however, not one pregnant woman reported having done all of the exams (complete urine test, VDRL fasting blood test, hemogram, blood type, RH factor, and anti-HIV), and vaccinations established by PHPN. In reference to the accompaniment of the other health professionals, only 4.7% of the pregnant women reported receiving dental care, 3.1 % nutritional care, 2.1 % psychological care, but, care by a physical therapy professional had no observation in the sample. The conclusion is that the gaps that exist in the welcoming during pre-natal care can be solved by articulation between the health professionals and the city administrators. It is necessary to re­enforce the action of a multi-disciplinary staff, in which you insert a doctor, a nurse, a dentist, a psychologist, and a nutritionist, a physical therapist. The professionals are capable of the viability and the guarantee of amplification of pre-natal assistance coverage in the country and better maternal and pre-natal results. / Este estudo teve o objetivo de analisar o acolhimento no cuidado à gestante, no contexto da estratégia de saúde da família, no município do Crato (CE). Estudo descritivo, seccional de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de um questionário padronizado aplicado a 191 gestantes após a consulta pré-natal, entre os meses de março a julho de 2011. A adequação do acesso à assistência pré-natal foi analisada pelo indicador de processo do Ministério da Saúde e para a análise da adequação do acolhimento recebido pelas gestantes, considerou-se um novo índice proposto, baseado nas recomendações do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN). Os resultados mostraram que a idade média das gestantes foi de 24,9 anos, com predomínio da faixa etária de 18 a 30 anos. A adequação do acesso à assistência pré-natal foi igual a 92,7% e a adequação do acolhimento igual a 23,6%. Constatou-se que a adequação do acolhimento esteve associada à cor da pele não branca, à idade matema entre 18 a 30 anos, à situação conjugal sem união consensual, a escolaridade elevada e à baixa renda familiar. Observou-se que durante a consulta os profissionais de saúde, em sua grande maioria, interagiram com as gestantes, porém, apenas 18,3% das entrevistadas afinnaram participar de sessões educativas. As orientações recebidas mais citadas pelas gestantes foram sobre os cuidados com a alimentação (82,7%) seguida das orientações sobre a importância da realização do pré-natal (68,1 %). Considerando os exames e procedimentos recomendados pelo PHPN, observou-se elevados percentuais de realização, porém nenhuma gestante relatou ter se submetido a todos os exames e vacinação. No que se refere ao acompanhamento dos demais profissionais de saúde, apenas 4,7% das gestantes relataram receber acompanhamento odontológico, 3,1% acompanhamento nutricional, 2,1% acompanhamento psicológico e acrescenta-se que o acompanhamento do profissional fisioterapeuta não teve nenhuma observação na amostra. Concluiu-se que as lacunas existentes no acolhimento durante o pré-natal podem ser preenchidas através da articulação entre os profissionais de saúde e os gestores deste município. Reforça-se a importância da atuação de equipe multidisciplinar, na qual se insere médico, enfermeiro, dentista, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, enquanto profissionais capazes de viabilizar e garantir a ampliação da cobertura da assistência pré-natal no país e melhor resultado matemo e perinatal.

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