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Fantasias inconsciente de gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica por meio da técnica do desenho-estóriaBormio, Silvana Nunes Garcia [UNESP] 21 February 2008 (has links) (PDF)
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bormio_sng_dr_botfm.pdf: 1536159 bytes, checksum: 0f3d522821516ac3abb6362a90b8644a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A gravidez é um momento complexo na vida da mulher. Um momento ao mesmo tempo rico e doloroso, impactante e inesquecível e que remete a grávida à sua própria origem. Existem alguns sintomas bastante comuns na gestação e que apesar de provocarem certo transtorno, podem ser vividos como prazerosos à medida que evidenciam a existência da gravidez. Sendo assim, a grávida pode vivenciálos com relativa tranqüilidade. O mesmo não acontece quando a gestante é portadora de alguma patologia considerada de alto risco, o que determina um clima de ameaça com conseqüente apreensão e insegurança como é o caso da hipertensão arterial. Considerando-se a estreita relação entre o psíquico e o somático, o conhecimento das fantasias inconscientes por parte dos profissionais envolvidos no tratamento delas, pode favorecer um melhor e mais completo atendimento dessas gestantes. OBJETIVO - Investigar sobre as fantasias inconscientes da gestante portadora de hipertensão arterial crônica. Estudo prospectivo e qualitativo, de 35 gestantes hipertensas com idade entre 20 e 35 anos, idade gestacional inicial entre 16 e 36 semanas, Para o estudo das fantasias inconscientes foi utilizado a técnica projetiva de Desenho-estória com tema. Predominam fantasias construtivas e amorosas, destrutivas e persecutórias e fantasias de caráter onipotente. As fantasias amorosas expressaram-se como necessidade de fortalecimento do objeto bom interno, procura de harmonia e de equilíbrio na personalidade, inserção do bebê na história de vida do casal e de valorização do ambiente. As fantasias destrutivas e persecutórias caracterizaram-se por angústias de ser possuidora de objetos maus internos, de ser destrutiva. As fantasias inconscientes de caráter onipotente podem, muitas vezes, servir ao propósito de defesa contra idéias e sentimentos desagradáveis e também ao intuito de estabelecer... / Pregnancy is a complex moment in the life of a woman. It is a moment that is, at the same time, rich and painful, influential and unforgettable and that sends the pregnant woman to her own origin. There are many common symptoms in the gestation, and despite provoking a reasonable perturbation, they can be lived with pleasure as they make the existence of the pregnancy evident. This way, the pregnant woman can live such moments with relative tranquility. The same does not happen when the pregnant woman carries any pathology considered of great risk, which determines a sense of threat that results in apprehension and insecurity as it is the case of high bloodpressure. Considering the strait relation between the psychic and the somatic, the knowledge of the unconscious fantasies by the professionals involved in the care of these women can favor a better and more complete service to these pregnant women. OBJECTIVE - To investigate the unconscious fantasies of the pregnant woman that carries chronic high blood-pressure. Qualitative observational, prospective study of 35 hypertensive pregnant women with ages varying from 20 to 35 years-old, gestational period between 16 and 36 weeks. The projective technique of the drawing-story was used for the study of the fantasies. Loving and constructive fantasies and destructive and persecuting fantasies of unconscious type predominate. Loving fantasies expressed themselves as the need of strengthening of the good inside object, the search for harmony and balance in the personality, the insertion of the baby in the life story of the couple and the valuing of the environment. The destructive and persecuting fantasies were noticed by the angst for being the possessor of bad inside objects, for being destructive. The unconscious fantasies of the omnipotent... (Complete abstract click electronic acccess below)
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Fantasias inconsciente de gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica por meio da técnica do desenho-estória /Bormio, Silvana Nunes Garcia. January 2008 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Banca: Marcos Consonni / Banca: Maria Yolanda Makuch / Banca: Edna Maria Severino Kahhale / Banca: Regina Célia P. Lourenço Furigo / Resumo: A gravidez é um momento complexo na vida da mulher. Um momento ao mesmo tempo rico e doloroso, impactante e inesquecível e que remete a grávida à sua própria origem. Existem alguns sintomas bastante comuns na gestação e que apesar de provocarem certo transtorno, podem ser vividos como prazerosos à medida que evidenciam a existência da gravidez. Sendo assim, a grávida pode vivenciálos com relativa tranqüilidade. O mesmo não acontece quando a gestante é portadora de alguma patologia considerada de alto risco, o que determina um clima de ameaça com conseqüente apreensão e insegurança como é o caso da hipertensão arterial. Considerando-se a estreita relação entre o psíquico e o somático, o conhecimento das fantasias inconscientes por parte dos profissionais envolvidos no tratamento delas, pode favorecer um melhor e mais completo atendimento dessas gestantes. OBJETIVO - Investigar sobre as fantasias inconscientes da gestante portadora de hipertensão arterial crônica. Estudo prospectivo e qualitativo, de 35 gestantes hipertensas com idade entre 20 e 35 anos, idade gestacional inicial entre 16 e 36 semanas, Para o estudo das fantasias inconscientes foi utilizado a técnica projetiva de Desenho-estória com tema. Predominam fantasias construtivas e amorosas, destrutivas e persecutórias e fantasias de caráter onipotente. As fantasias amorosas expressaram-se como necessidade de fortalecimento do objeto bom interno, procura de harmonia e de equilíbrio na personalidade, inserção do bebê na história de vida do casal e de valorização do ambiente. As fantasias destrutivas e persecutórias caracterizaram-se por angústias de ser possuidora de objetos maus internos, de ser destrutiva. As fantasias inconscientes de caráter onipotente podem, muitas vezes, servir ao propósito de defesa contra idéias e sentimentos desagradáveis e também ao intuito de estabelecer... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Pregnancy is a complex moment in the life of a woman. It is a moment that is, at the same time, rich and painful, influential and unforgettable and that sends the pregnant woman to her own origin. There are many common symptoms in the gestation, and despite provoking a reasonable perturbation, they can be lived with pleasure as they make the existence of the pregnancy evident. This way, the pregnant woman can live such moments with relative tranquility. The same does not happen when the pregnant woman carries any pathology considered of great risk, which determines a sense of threat that results in apprehension and insecurity as it is the case of high bloodpressure. Considering the strait relation between the psychic and the somatic, the knowledge of the unconscious fantasies by the professionals involved in the care of these women can favor a better and more complete service to these pregnant women. OBJECTIVE - To investigate the unconscious fantasies of the pregnant woman that carries chronic high blood-pressure. Qualitative observational, prospective study of 35 hypertensive pregnant women with ages varying from 20 to 35 years-old, gestational period between 16 and 36 weeks. The projective technique of the drawing-story was used for the study of the fantasies. Loving and constructive fantasies and destructive and persecuting fantasies of unconscious type predominate. Loving fantasies expressed themselves as the need of strengthening of the good inside object, the search for harmony and balance in the personality, the insertion of the baby in the life story of the couple and the valuing of the environment. The destructive and persecuting fantasies were noticed by the angst for being the possessor of bad inside objects, for being destructive. The unconscious fantasies of the omnipotent... (Complete abstract click electronic acccess below) / Doutor
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Análise dos resultados maternos e perinatais das gestantes transplantadas renais / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women post renal transplantationRibeiro, Raquel Grecco Teixeira 07 April 2010 (has links)
Introdução: A gestação após transplante de órgãos tem se tornado cada vez mais comum, especialmente após avanços das técnicas em relação ao transplante e novos imunossupressores adotados na terapêutica. Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais das pacientes gestantes submetidas a transplante renal prévio. Método: No período de 1995 a 2007, foram avaliados restrospectivamente todos os casos de pacientes submetidas a transplante renal, que tiveram parto na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Resultados: Foram selecionadas 31 gestações em 22 pacientes. A idade média foi de 29 anos (18-39). Em 52% dos casos (16 casos) a gestação ocorreu 5 anos após o transplante. Em 21 pacientes (68%) o esquema imunossupressor utilizado foi composto por ciclosporina, azatioprina e prednisona. A incidência de abortamentos foi de 22% (7 casos). A hipertensão esteve presente em 21 casos (87,5%), seguida de anemia 17 (70,83%) e prematuridade 15 (71%). A função renal no início do pré-natal teve o seguinte comportamento: uréia no início 45±7,1 mg/dl (28-105) e no parto 68±27,6 (35-128); creatinina no início do pré-natal 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) e no parto 2,06±1,16 mg/dl (1,12-6,4); ácido úrico no início 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) e no parto 8,54±2,79 mg/dl (2-14) e a proteinúria de 24 horas no início 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) e no parto 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). A via de parto: oito (33%) partos por via vaginal e 16 (66%) foram cesarianas. A idade gestacional média ao nascimento foi de 34,8±2,29 semanas (28-38) e o peso ao nascimento foi 2366,5±261,6g (1100-4650). As complicações neonatais foram: icterícia 15 (71,5%); desconforto respiratório 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), intubação orotraqueal 3 (14,3%), utilização NPP 3 (14,3%), hipocalcemia 3 (14,3); pneumonia 2 (9,5%); hemorragia intracraniana 1 (4,8%) e sepse 1 (4,8). Ocorreram 3 óbitos fetais. Conclusão: a taxa de sobrevida neonatal no estudo de foi de 88%, a hipertensão foi a intercorrência materna mais freqüente, a utilização da terapêutica imunossupressora utilizada não levou a malformação fetal e a morbidade neonatal esteve associada a complicações inerentes da prematuridade 15 casos (71%). / Introduction: The pregnancy after organ transplant has become very common, especially after the technical advance related to new immunosuppressive therapy on the transplant. Objective: Analysis of the maternal and pregnancy outcomes of the patients that has renal transplant. Method: During the period between 1995 and 2007, it was analyzed retrospectively all the patient submitted on renal transplant, and also has had delivery in the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Results: We have obtained a total of 31 pregnancies in 22 patients. The average age was 29 years of age (18- 39). In 52 % of the cases (16 cases) the pregnancy occurred 5 years after the transplant. In 21 patients (68%) the immunosuppressive treatment used was based on ciclosporine, azatioprine and prednisone. The incidence of abortion was 22% (7 cases), that was excluded. The hypertension was present in 21 cases (87,5%), followed by anemia 17 (70,83%) and prematurity 15 (71%). In the beginning of the pre-natal the renal function presented the following: serum urea in the beginning of prenatal care was 45±7,1 mg/dl (28-105)and the time of delivery was 68±27,6 (35-128); serum creatinine in the beginning was 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) and the time of delivery was 2,06±1,16 mg/dl (1,12- 6,4);serum uric acid in the beginning of prenatal care was 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) and the time of delivery was 8,54±2,79 mg/dl (2-14). The proteinuria 24 hours at the beginning of prenatal care was 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) and the time of delivery was 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). Cesarean section was performed in 16 (66%) cases, vaginal delivery in 8 (33%). The mean gestational age at delivery was 34,8±2,29 weeks (range: 28-38) and the mean birthweight at delivery was 2366,5±261,6g (range 1100-4650). The neonatal complications were observed during the study: ictericia 15 (71,5%); respiratory distress 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), orotracheal intubation 3 (14,3%), use of NPP 3 (14,3%), hipocalcemie 3 (14,3); pneumonie 2 (9,5%); intracranial hemorrhage 1 (4,8%) e sepses 1 (4,8). Occurred 3 fetal deaths. Conclusion: in the study the statistics of neonatal success was 88%, the most frequent maternal complication was the hypertension. The immunosuppressive therapy utilized didn\'t cause fetal malformation and the neonatal morbid was associated with prematurity complications itself in 15 cases (71%).
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Análise dos resultados maternos e perinatais das gestantes transplantadas renais / Analysis of obstetrical and neonatal outcomes in pregnant women post renal transplantationRaquel Grecco Teixeira Ribeiro 07 April 2010 (has links)
Introdução: A gestação após transplante de órgãos tem se tornado cada vez mais comum, especialmente após avanços das técnicas em relação ao transplante e novos imunossupressores adotados na terapêutica. Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais das pacientes gestantes submetidas a transplante renal prévio. Método: No período de 1995 a 2007, foram avaliados restrospectivamente todos os casos de pacientes submetidas a transplante renal, que tiveram parto na Clínica Obstétrica do HCFMUSP. Resultados: Foram selecionadas 31 gestações em 22 pacientes. A idade média foi de 29 anos (18-39). Em 52% dos casos (16 casos) a gestação ocorreu 5 anos após o transplante. Em 21 pacientes (68%) o esquema imunossupressor utilizado foi composto por ciclosporina, azatioprina e prednisona. A incidência de abortamentos foi de 22% (7 casos). A hipertensão esteve presente em 21 casos (87,5%), seguida de anemia 17 (70,83%) e prematuridade 15 (71%). A função renal no início do pré-natal teve o seguinte comportamento: uréia no início 45±7,1 mg/dl (28-105) e no parto 68±27,6 (35-128); creatinina no início do pré-natal 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) e no parto 2,06±1,16 mg/dl (1,12-6,4); ácido úrico no início 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) e no parto 8,54±2,79 mg/dl (2-14) e a proteinúria de 24 horas no início 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) e no parto 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). A via de parto: oito (33%) partos por via vaginal e 16 (66%) foram cesarianas. A idade gestacional média ao nascimento foi de 34,8±2,29 semanas (28-38) e o peso ao nascimento foi 2366,5±261,6g (1100-4650). As complicações neonatais foram: icterícia 15 (71,5%); desconforto respiratório 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), intubação orotraqueal 3 (14,3%), utilização NPP 3 (14,3%), hipocalcemia 3 (14,3); pneumonia 2 (9,5%); hemorragia intracraniana 1 (4,8%) e sepse 1 (4,8). Ocorreram 3 óbitos fetais. Conclusão: a taxa de sobrevida neonatal no estudo de foi de 88%, a hipertensão foi a intercorrência materna mais freqüente, a utilização da terapêutica imunossupressora utilizada não levou a malformação fetal e a morbidade neonatal esteve associada a complicações inerentes da prematuridade 15 casos (71%). / Introduction: The pregnancy after organ transplant has become very common, especially after the technical advance related to new immunosuppressive therapy on the transplant. Objective: Analysis of the maternal and pregnancy outcomes of the patients that has renal transplant. Method: During the period between 1995 and 2007, it was analyzed retrospectively all the patient submitted on renal transplant, and also has had delivery in the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School. Results: We have obtained a total of 31 pregnancies in 22 patients. The average age was 29 years of age (18- 39). In 52 % of the cases (16 cases) the pregnancy occurred 5 years after the transplant. In 21 patients (68%) the immunosuppressive treatment used was based on ciclosporine, azatioprine and prednisone. The incidence of abortion was 22% (7 cases), that was excluded. The hypertension was present in 21 cases (87,5%), followed by anemia 17 (70,83%) and prematurity 15 (71%). In the beginning of the pre-natal the renal function presented the following: serum urea in the beginning of prenatal care was 45±7,1 mg/dl (28-105)and the time of delivery was 68±27,6 (35-128); serum creatinine in the beginning was 1,28±0,55 mg/dl (0,9-3,6) and the time of delivery was 2,06±1,16 mg/dl (1,12- 6,4);serum uric acid in the beginning of prenatal care was 6,1±1,5 mg/dl (3,5-9,2) and the time of delivery was 8,54±2,79 mg/dl (2-14). The proteinuria 24 hours at the beginning of prenatal care was 0,19±0,09 g/vol.24h (0,03-0,31) and the time of delivery was 1,34±0,96 g/vol.24h (0,11-3,65). Cesarean section was performed in 16 (66%) cases, vaginal delivery in 8 (33%). The mean gestational age at delivery was 34,8±2,29 weeks (range: 28-38) and the mean birthweight at delivery was 2366,5±261,6g (range 1100-4650). The neonatal complications were observed during the study: ictericia 15 (71,5%); respiratory distress 10 (47,6%); hipoglicemia 5 (23,8%); anemia 4 (19%), orotracheal intubation 3 (14,3%), use of NPP 3 (14,3%), hipocalcemie 3 (14,3); pneumonie 2 (9,5%); intracranial hemorrhage 1 (4,8%) e sepses 1 (4,8). Occurred 3 fetal deaths. Conclusion: in the study the statistics of neonatal success was 88%, the most frequent maternal complication was the hypertension. The immunosuppressive therapy utilized didn\'t cause fetal malformation and the neonatal morbid was associated with prematurity complications itself in 15 cases (71%).
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Gravidez na adolescência: estudo descritivo de variáveis psicológicas, sócio-demográficas e das relações objetais em adolescentes gestantes e sexualmente ativasRodriguez, Ana Cecilia Romero 27 April 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo consta de uma etapa quantitativa e outra qualitativa; tem como objetivos descrever variáveis sócio-demográficas e psicológicas de adolescentes sexualmente ativas e primigestas de um Programa de Assistência Médica e Psicossocial à Adolescência (PAMPA) no período de 2000-2002. Descrever o conteúdo intrapsíquico de fantasias inconscientes em adolescentes. Identificar e correlacionar o conteúdo de fantasias inconscientes de adolescentes sexualmente ativas e primigestas em diferentes situações conjugais.
Foram utilizadas as instalações do PAMPA na aplicação de uma entrevista semidiretiva e o Teste de Relações Objetais de Phillipson.
Na análise sócio-demográfica verifico-se uma distribuição das adolescentes nas faixas etárias de 16 a 17 anos (31,1%), 14 a 15 anos (23,8%) e, 12 a 13 anos. 93,3%, das adolescentes são solteiras e, 6,7% é casada ou encontra-se em união consensual. Um terço das adolescentes encontra-se abaixo da escolaridade esperada para a faixa etária. A renda per capita de 48,6%, varia entre 0,5 e 1 salário mínimo. 40,2% das adolescentes tiveram a sexarca e destas 10,6% pertencem à faixa etária de 12 a 13 anos; e 48,5% de 16 a 17 anos. Metade das adolescentes sexualmente ativas estão grávidas. 57,6% das gestantes têm de 16 a 17 anos. Das adolescentes que iniciaram a vida sexual na faixa etária de 12 a 13 anos, 52,6% está grávida. 51% das adolescentes que tiveram a sexarca na faixa etária de 14 a 15 anos estão gestando e representam 45,5% do total de gestantes. Quanto à situação conjugal das primigestas, 54,5% é solteira e possui parceiro; já 30,3% encontra-se em união consensual ou é casada como conseqüência da gravidez. Não existem diferenças significativas da renda per capita das gestantes em relação à amostra em geral. 60,6% das gestantes buscaram assistência pré-natal a partir do segundo trimestre gestacional. 62,5% das adolescentes realizaram parto vaginal, 21,9% um parto por fórceps e 15,6% parto por cesariana.
Observamos semelhanças no funcionamento psíquico em relação ao Sistema Tensional Inconsciente Dominante entre gestantes e adolescentes sexualmente ativas. Fatores como o não planejamento da gravidez e união conjugal em função da gravidez, são mais significativos, mostrando que o relacionamento conjugal e a maternidade não foram ainda elaborados e intensificam o processo de luto próprio da adolescência.
No funcionamento psíquico, das gestantes, existem dificuldades em organizar a identidade sexual, negando modificações próprias da adolescência na tentativa de preservar relações vinculares infantilizadas. O conflito edípico permeia como principal nas relações triangulares, devido ao predomínio de objetos parciais persecutórios, incapacidade de conter o par combinado envolvendo sempre um terceiro excluído. Existe também a necessidade de manutenção de relações fusionais com exclusividade do vínculo não erotizado que levam a angústias intensas nas fantasias de separação, abandono e perda, sentimentos de fragmentação e medo de ataques destrutivo-vingativos.
Quanto à período gravídico, as gestantes demonstram ambivalência na aceitação e necessidade de consentimento das figuras parentais, vinculadas à angústia surgida pelo medo de rejeição e abandono
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Complicações perinatais no Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes: uma questão de idade?Almeida, Leonardo Goltara 29 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A população brasileira vem passando por uma transição demográfica e epidemiológica, caracterizadas por aumento na expectativa de vida, diminuições nas taxas de mortalidade, natalidade e fecundidade, aumento da escolaridade, diminuição do desemprego, aumento das enfermidades crônico-degenerativas e diminuição das enfermidades infectocontagiosas. Tais transições vêm afetando também a perinatologia, com aumento proporcional e absoluto das gestações tardias tanto no Espírito Santo quanto no Brasil. Este estudo realizou uma análise retrospectiva das gestações tardias no HUCAM, comparando as mesmas com as gestações de mulheres adolescentes e adultas jovens quanto aos seguintes desfechos perinatais: anomalia fetal, hipóxia no primeiro e quinto minuto de vida, duração da gestação, peso ao nascer e tipo de parto. As variáveis foram analisadas categoricamente, e comparadas através de análise bivariada, utilizando-se o Teste Exato de Fisher, e através de regressão logística. Na análise bivariada, foi encontrada apenas associação entre a idade materna e o tipo de parto, mas esta associação não foi confirmada na regressão logística. Analisando outros fatores relativos à gestação, restou evidenciado uma associação positiva entre um menor número de consultas pré-natais e uma maior frequência de hipóxia no recém-nascido e de prematuridade (odds ratio de 2,9 e 5,7, respectivamente). Ao final deste trabalho são elaboradas propostas para aprimoramento da coleta e do armazenamento de dados acerca da gestação no HUCAM, e para otimização da assistência pré-natal das gestantes atendidas pelo hospital, visando melhorar os desfechos perinatais encontrados. / The Brazilian population is undergoing a demographic and epidemiological transition, characterized by an increase in life expectancy, declines in mortality rates, birth and fertility, increase education, reduce unemployment, increase in chronic-degenerative diseases and reduction of infectious diseases. Such transitions have also affecting perinatology, with absolute and proportional increase of late pregnancies both in Espírito Santo and in Brazil. This study was a retrospective analysis of pregnancies late in HUCAM comparing those pregnancies with the pregnancies of adolescent and young adult women for the following perinatal outcomes: fetal anomaly, hypoxia in the first and fifth minute, length of gestation, birth weight and type of delivery. The variables were analyzed by categories, and compared by bivariate analysis, using the Fisher's Exact Test, and logistic regression. In the bivariate analysis, we found only an association between maternal age and mode of delivery, but this association was not confirmed in the logistic regression. Analyzing other factors related to pregnancy, remained evidenced a positive association between a lower number of antenatal visits and a higher frequency of hypoxia in the newborn and prematurity (odds ratio 2.9 and 5.7, respectively). At the end of this work are drawn up proposals to improve the collection and storage of data about pregnancy in HUCAM, and to improve prenatal care, aiming at better perinatal outcomes.
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e GravidezFalavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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Estudo da hipertrofia cardiaca no recem-nascido macrossomico, filho de mae diabetica e sua relacao com os niveis sericos dos fatores de crescimento semelhantes a insulinaBarrios, Patricia Martins Moura January 1997 (has links)
A hipertrofia cardíaca é comumente observada em recém-nascidos de mães diabéticas (RNMD), podendo levar a um quadro de insuficiência cardíaca nas primeiras horas de vida (57, 81, 16, 127, 163, 180, 181). Esta hipertrofia pode acometer todas as paredes cardíacas, mas localiza-se preferencialmente no septo interventricular e no ventrículo esquerdo (52, 81, 87, 128, 140, 180, 181 ). Vários autores observaram padrões ecocardiográficos de disfunção diastólica e hipercontratilidade miocárdica nestes recém-nascidos (52, 128, 136, 185). A causa deste crescimento cardíaco exagerado permanece obscura, já que não há um aumento da pós-carga, que justifique uma resposta adaptativa hipertrófica do miocárdio. A hipótese atualmente aceita é a de que o estímulo desencadeante desta hipertrofia miocárdica seja metabólico. Os fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) são pepetídeos mitogênicos capazes de sintetizar proteínas em vários tecidos, através de um mecanismo autócrino ou parácrino (4, 8, 10, 16, 20, 22, 27, 30, 32, 38, 44, 54, 56, 61, 70, 97, 106, 134, 177, 178, 179, 219). O RNA mensageiro de IGF-1 (RNAmiGF-1) é produzido em uma variedade de tecidos, incluindo o miocárdio e os músculos esqueléticos. Embora existam vários estudos demonstrando a participação dos IGFs na hipertrofia cardíaca provocada por um aumento da pós-carga em animais de laboratório, não existem trabalhos demonstrando a participação dos IGFs na hipertrofia cardíaca em RNMD, "in vivo". Os objetivos do presente estudo foram, verificar se havia associação entre os níveis plasmáticos dos IGFs e suas proteínas ligadoras (IGFBP) e hipertrofia cardíaca nos RNMD e se esta hipertrofia estava associada à macrossomia neonatal, refletindo uma resposta generalizada a um aumento de substrato metabólico. Exame físico, antropometria e coleta sangüínea foram realizados em 140 RNs nas primeiras três horas de vida. Destes, 111 (79%) foram examinados por ecocardiografia uni e bidimensional com Doppler e mapeamento de fluxo a cores. Dosagens dos IGFs, IGFBPs foram obtidas em 90 (64%) dos RN e dosagens de glicose em todos os pacientes. Dos 111 RN estudados, 61 (55%) eram adequados para a idade gestacional (AIG), 40 (36%) eram grandes para a idade gestacional e 10 (9%) pequenos para a idade gestacional (PIG). Diabetes estava presente em 44 (39%) das mães durante o pré-natal. O nível médio de IGF-1 foi 24,5 (± 15,4)ng/ml nos AIG, 42,59 (± 21,5)ng/ml nos GIG e 8,2 (± 4,02)ng/ml nos PIG (p<0,001 ). O nível médio de IGFBP-1 não foi diferente nos três grupos. O nível médio de IGFBP-3 foi 641,88 (± 155,9)ng/ml nos AIG, 754,34 (± 207,35)ng/ml nos GIG e 399,1 (± 202,49)ng/ml nos PIG (p<0,001 ). Hipertrofia do septo interventricular (HSIV) foi encontrada em 18 RN (16%) do total da amostra. Destes, 16 (89%) eram RNMD. Sete (39%) dos pacientes com hipertrofia septal eram AIG e 11 (61%) eram GIG. A média de peso dos RN sem HSIV foi 3,29 (± 0,64) kg e dos RN com HSIV foi 4,07 (± 0,67) kg (p<0,001 ). As médias da razão E:A mitral e da razão E:A tricúspide não foram diferentes nos três grupos assim com não foram diferentes entre os RN com e sem hipertofia septal. O tempos médios de desaceleração mitral e tricúspide também não foram diferentes nos três grupos assim como não foram diferentes entre os RN com e sem hipertrofia septal. Os níveis médios de IGF-1 nos RN sem HSIV foi 25,97 (± 18, 17) ng/ml e dos RN com HSIV foi 48,26 (± 21,89)ng/ml (p<0,001 ). O coeficiente de correlação entre IGF-1 e diâmetro septal (OS) foi de 0,57 (p<0,01) e entre o peso de nascimento e o OS foi de 0,48 (p<0,01 ). O coeficiente de correlação entre IGF-1 e o peso de nascimento foi 0,55 (p<0,001 ), entre IGF-1 e IGFBP-1 foi- 0,40 (p<0,001) e entre IGF-1 e IGFBP-3 foi 0,57 (p<0,001 ). Na análise das variáveis por regressão linear múltipla, apenas IGF-1 e a presença de diabetes materna contribuíram significativamente para a hipertrofia do septo interventricular. Os resultados encontrados permitem concluir que os níveis de IGF-1 e a presença de diabetes durante a gestação estão diretamente relacionados à espessura do septo interventricular, que os níveis de IGF-1 estão diretamente relacionados com o peso de nascimento e que o peso de nascimento não tem influência significativa na espessura do septo interventricular. Os resultados também nos permitem concluir que não há diferença nos índices ecocardiográficos de função diastólica em RN com e sem hipertrofia septal transitória, na primeira semana de vida. / Cardiac hypertrophy is a frequent finding in newborns of diabetic mothers (NBDM) and can lead to congestive heart failure in the first few hours of life (57, 81, 16, 127, 163, 180, 181 ). This hypertrophy preferentially involves the interventricular septum and the left ventricle but it can be found in the entire myocardium (52, 81, 87, 128, 140, 180, 181). Different observations have identified echocardiographic patterns of diastolic dysfunction and myocardial hypercontractility in these newborns (52, 128, 136, 185). The reason for this hypertrophy remains unclear as there is no increased afterload to justify and adaptive hypertrophic myocardial response. The current hypothesis points towards a metabolic stimulus as responsible for this myocardial hypertrophy. lnsulin Growth Factors (IGFs) are mitogenic peptides that through autocrine or paracrine mechanisms are able to induce protein synthesis in different tissues (4, 8, 10, 16, 20, 22, 27, 30, 32, 38, 44, 54, 56, 61, 70, 97, 106, 134, 177, 178, 179, 219). Messenger RNA for IGF-1 (RNAm IGF-1) has been identified in a variety of tissues including myocardium and esqueletal muscle. Although there is evidence demonstrating a role for IGFs in the cardiac hypertrophy caused by an increased afterload in laboratory animais, there is no work addressing the role of IGFs in the cardiac hypertrophy of NBDM "in vivo". The objective of this work is to identify a possible correlation between plasma leveis of IGFs, their binding proteins (IGFBP) and the cardiac hypertrophy in newborns of diabetic mothers. Furthermore, we attempt to relate this hypertrophy to neonatal macrossomia, possibly reflecting a generalized response to an increase in a metabolic substrate. Physical Exam, antrophometry and blood sampling were performed in 140 newborns in the first three hours of life. Of these, 111 (79%) were examined with uni and bi dimensional echocardiography with Colar Doppler. Plasma leveis of IGFs and IGFBPs were obtained in 90 (64%) of the newborns and glucose leveis in ali of them. Of the 111 RN studied, 61 (55%) were appropriate for gestational age (AGA), 40 (36%) were large for gestational age (LGA) and 1 O (9%) were small for gestational age (SGA). In 44 (39%) of the mothers gestational diabetes had been documented during pre-natal care. The median IGF-1 levei was 24,5 (± 15,4) ng/ml in the AGA, 42,59 (± 21 ,5) in the LGA and 8,2 (± 4,02) in the SGA (p<0,001). The median levei of IGFBP-1 was 224,73 (± 98,08) ng/ml in the AGA, 168,89 (± 93,89) in the LGA and 256 (± 61 ,67) in the SGA {p=0,008). The mediai levei of IGFBP-3 was 641,88 (± 155,9) in the AGA, 754,34 (± 207,35) in the LGA and 399,1 O (± 202,49) in the SGA group (p<0,001 ). Septal hypertrophy was found in 18 (16%) newborns. Of these, 16 (89%) were NBDM. Seven (39%) of the patients with septal hypertrophy were AGA and 11 (61 %) were LGA. The median weight of the newborns without interventricular septal hypertrophy was 3,29 (± 0,64) kg, while the median weight of those with septal hypertrophy was 4,07 (± 0,67) kg {p<0,001 ). The ABSTRACT median of the mitral and tricuspid E:A ratios were not different in the three groups of patients. There was no difference also in the E:A ratios in the newborns with or without septal hypertrophy. The median mitral and tricuspid deceleration times were not different in the three groups. Also, there was no difference in the DT in the newborns with or without septal hypertrophy. The median leveis of IGF-1 in newborns without septal hypertrophy was 25,97 (± 18, 17) ng/ml while it was 48,26 (± 21 ,89) ng/ml in those with hypertrophy (p<0,001 ). The correlation coefficient between IGF-1 e and the septal diameter was 0,57 (p<0,01) and between birth weight and septal diameter it was 0,48 (p<0,01 ). The correlation coefficient between IGF-1 and birth weight was 0,55 (p<0,001 ), between IGF-1 and IGFBP-1 was 0,40 (p<0,001) and between IGF-1 and IGFBP-3 was 0,57 (p<0,001 ). In the multiple regression analysis, only IGF-1 and maternal diabetes contributed significantly for interventricular septal hypertrophy. Our results indicate that IGF-1 leveis and gestational diabetes are directly related to septal thickness at birth. Furthermore, IGF-1 leveis are directly related to birth weight and birth weight has no significant relation to septal thickness. We also found no difference in the echocardiographic ratios of diastolic function in newborns with or without transient septal. hypertrophy in the first week of life.
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A mulher e o parto :um estudo sobre sua participação nos processos de parir /Rosa, Milene da, 1980-, Kraemer, Celso, 1965-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2013 (has links) (PDF)
Orientador: Celso Kraemer. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
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Stress e Gravidez: fontes, sintomas e estrat?gias / Stress and pregnancy: sources, symptoms and strategiesTorrezan, Eliana Aparecida January 1994 (has links)
Submitted by SBI Biblioteca Digital (sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br) on 2018-09-11T18:12:31Z
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Eliana Aparecida Torrezan.pdf: 5282136 bytes, checksum: 8562b078d7544401ff135add0e454c7d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-11T18:12:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994-01-01 / Este estudo objetivou comparar 2 grupos de gestantes, multip?ras, no ?ltimo trimestre de gravidez, quanto ? incid?ncia do stress, fontes estressoras, sintomas e estrat?gias usadas para lidar com a tens?o. Correlacionou-se sintomas, fontes e estrat?gias. As participantes foram: 20 donas-de-casa e 20 mulheres que trabalhavam fora, de classe s?cio econ?mica baixa; tendo em m?dia 27.7 anos. Os resultados mostraram que as gestantes que trabalhavam fora tinham um maior n?mero de sintomas, por?m n?o se encontrou diferen?a quanto a fase de stress, sendo que 82,5% das gestantes estavam na fase de resist?ncia. As gestantes que trabalhavam fora relataram mais fontes do stress que as donas-de-casa. O Padr?o de Comportamento Tipo A e as Cren?as Irracionais foram encontradas nos grupos. Os sintomas psicol?gicos foram os mais citados pelos grupos, mas, foram mais n?meros nas mulheres que trabalhavam fora. O estudo revelou alta incid?ncia de stress nos grupos, o que leva ? recomenda??o de que se institua programas de controle do stress para gestantes, tanto a n?vel profil?tico como de tratamento, a fim de que elas possam ter uma melhor qualidade de vida e evitar poss?veis problemas para seus beb?s.
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