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Análise da prevalência e de fatores de risco para as hepatites virais crônicas B e C em idosos residentes no município de Botucatu-SP /

Barcos, Iara Pinheiro. January 2013 (has links)
Orientador: Giovanni Faria Silva / Banca: Cássio Vieira de Oliveira / Banca: Neiva Sellan Lopes Gonçales / Resumo: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como idoso todo indivíduo com mais de 60 anos de idade. Atualmente no Brasil os idosos são aproximadamente 15 milhões de pessoas e apesar de viverem mais, apresentam maiores condições crônicas devido ao declínio da maioria das funções orgânicas, inclusive do sistema imunológico, aumentando a susceptibilidade e a maior incidência de doenças infecciosas. As hepatites virais tem distribuição mundial e são doenças infecciosas que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Há uma estimativa de que 350 milhões de pessoas sejam portadores crônicos do vírus da hepatite B (VHB) ao redor do mundo e, embora menos prevalente que a hepatite B, o vírus da hepatite C (VHC) é a causa mais comum de hepatite crônica com cerca de 180 milhões de indivíduos infectados. Embora os conhecimentos a respeito da patogênese, curso e tratamento das hepatites virais crônicas tenham avançado nos últimos anos, há ainda pouco conhecimento sobre seu curso e tratamento na população idosa, especialmente no Brasil, justificando a relevância deste estudo, cujo objetivo geral é avaliar a prevalência de hepatites virais crônicas B e C na população idosa residente no município de Botucatu-SP. Foi realizado com 1029 idosos cadastrados na UNIMED, nas Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família, participantes de Centros de Convivência de Terceira Idade e residentes em instituições de longa permanência. Os voluntários, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), foram submetidas a testes sorológicos para detecção do Anti-HBs, AgHbs e Anti HBc IgG, onde foram coletados 5ml de sangue através de punção venosa com seringa e agulha descartáveis. Para detecção do anti-VHC foram realizados testes sorológicos digitais (HCV Rapid Test Bioeasy®). A mediana de idade encontrada foi de 71 anos (65:78). A prevalência de ... / Abstract: The World Health Organization (WHO) defines as elderly any person aged over 60 years old. Currently in Brazil the elderly are approximately 15 million people and although they live longer have more chronic conditions due to decline in most physiological functions, including immune system, increasing susceptibility and a higher incidence of infectious diseases. Viral hepatitis has a worldwide distribution and are infectious diseases that present epidemiological, clinical and laboratory differences. It is estimated that 350 million people are chronic carriers of hepatitis B virus (HBV) worldwide and, although less prevalent than hepatitis B, hepatitis C virus (HCV) is the most common cause of chronic hepatitis with about 180 million infected individuals. While the knowledge about the pathogenesis, course and treatment of chronic viral hepatitis have advanced in recent years, there is still little knowledge about their course and treatment in the elderly population, especially in Brazil, justifying the relevance of this study, whose general objective is to evaluate the prevalence of chronic viral hepatitis B and C in the elderly population living in Botucatu-SP. Was held with 1029 elderly enrolled in Basic Health Units, the Family Health Units, participants of Social Centers for Seniors and residents of long-term institutions. The volunteers, after having signed an informed consent (IC), were submitted for serological tests for the detection of anti-HBs, HBsAg and Anti HBc IgG, where 5 ml of blood were collected by venipuncture with syringe and disposable needle. For detection of anti-HCV digital serological tests were done (HCV Rapid Test Bioeasy®). Mean age was 72.01 years (± 8.19 years). The prevalence of HBsAg positive with elderly was 0,58% and of these, all showed results for HBeAg negative characterizing inactive chronic disease. For the Anti-HCV, prevalence was 1,94%, data in agreement with ... / Mestre
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Esteato-hepatite não alcoólica: avaliação clínica, laboratorial, histopatológica e pesquisa de mutações do gene HFE: casuística de um centro de referência / Non-alcoholic steatohepatitis: clinical, laboratory, histopathologic evaluation and search for mutations in the HFE gene: casuistic from a reference center.

Marta Mitiko Deguti 11 July 2000 (has links)
A esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) consiste em esteatose e inflamação lobular hepática, em indivíduos não alcoolistas. Ocorre associada a obesidade, hiperlipidemia, diabetes mellitus, sexo feminino, medicamentos e ‘bypass’ jejunoileal. Recentemente, a sobrecarga de ferro, secundária a mutações no gene HFE da hemocromatose hereditária, também vem sendo evidenciada nos pacientes com EHNA do sexo masculino, não obesos e não diabéticos. O presente estudo, envolvendo pacientes com EHNA do Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, teve como objetivos traçar seu perfil clínico, laboratorial e histopatológico, pesquisar a presença de mutações do gene HFE, buscar associações entre esses resultados e rever a literatura a respeito. Trinta e dois indivíduos foram caracterizados quanto a 14 aspectos clínicos, 12 parâmetros laboratoriais e 11 variáveis histopatológicas. Em 31 destes pesquisaram-se as mutações C282Y e H63D pela técnica de PCR-RFLP, utilizando-se as enzimas de restrição SnaB I e Bcl I, respectivamente. As idades variaram entre 32 e 76 anos, com média de 49,2 anos. Sexo feminino (59%), obesidade (50%), hiperlipidemia (53%) e diabetes mellitus (31%) ocorreram em taxas inferiores às das primeiras séries publicadas. Outras condições encontradas foram uso de amiodarona e prednisona, inalação de substâncias químicas industriais e enterectomia extensa. As etnias branca (72%) e asiática (12%) ocorreram em percentagens maiores que da população geral; ao contrário, a negra (ausente) e mulatos (12%), em menores. A fibrose perivenular ocorreu em todos os casos, proporcional ao grau de atividade necroinflamatória. Os hialinos de Mallory foram identificados em 78% dos casos, mas a siderose em apenas 9%. Cerca de dois terços da casuística não apresentou queixas relacionadas ao aparelho digestivo. Dentre as enzimas hepáticas, a ALT foi a que se alterou com maior freqüência e magnitude, e a relação AST/ALT foi menor que dois em todos os casos. As incidências das mutações pesquisadas corresponderam às da população geral. A sobrecarga de ferro em sangue periférico não se correlacionou estatisticamente com a agressão histológica, nem com a presença das mutações. EHNA é um diagnóstico que engloba múltiplas condições, mas, na população estudada, não houve associação com a sobrecarga de ferro hepático, tampouco com as mutações conhecidas do gene HFE. / Non-alcoholic steatohepatitis (NASH) consists of steatosis and hepatic lobular inflammation in non-alcoholic individuals. It occurs in association to obesity, hyperlipidemia, diabetes mellitus, female sex, drug therapy and jejunoileal bypass. Recently, iron overload, secondary to mutations in the HFE gene in hereditary hemochromatosis has also been evidenced in nonobese, non-diabetic male patients with NASH. This study involves patients with NASH from the outpatient clinic of Hospital das Clinicas of the University of São Paulo School of Medicine, and its objective was to define patients’ clinical, laboratory and histological profiles and search for mutations in the HFE gene, compare results for associations and review the literature. Thirtytwo individuals were characterized for 14 clinical features, 12 laboratory parameters and 11 histopathological variables. The C282Y and H63D mutations in 31 of these individuals were searched using PCR-RFLP techniques, using restriction enzymes SnaB I and BcI I, respectively. Age varied from 32 to 76 yrs old, with an average of 49,2 yrs. Female sex (59%), obesity (50%), hyperlipidemia (53%) and diabetes mellitus (31%) had a lower incidence than those in the first series in the literature. Other features observed were amiodarone and prednisone use, inhalation of industrial chemical substances and extensive enterectomy. Its incidence was higher among Caucasians (72%) and Asians (12%) than in the general population, contrary to other ethnic types such as Black (absent) and Mulattos (12%) which presented lower incidences. Perivenular fibrosis was present in all cases, proportional to the degree of necroinflammatory activity. Mallory’s hyalines were identified in 78% of the cases, but hepatic siderosis was identified in only 9%. Around two-thirds of the casuistic did not have abdominal complaints. Among the hepatic enzymes, ALT was the most frequently altered with the highest magnitude and the AST/ALT ratio was < 2 in all cases. The incidence of the mutations studied was similar to those found in the general population. The iron overload in peripheral blood was neither statistically correlated to the histological aggression, nor to the presence of mutations. NASH diagnosis depends on multiple features, but in the population studied, there was no association with hepatic iron overload as well as with the known mutations in the HFE gene.
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Expressão e purificação de uma proteína multiepítopo recombinante desenhada a partir de proteínas do vírus da hepatite C

Castro, Marielle de Oliveira 23 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marielle de Oliveira Castro.pdf: 948812 bytes, checksum: 71c8c7096fa4cd9fbc718b2983fb0b7d (MD5) Previous issue date: 2007-03-23 / Hepatitis C is considered one of the largest problems of public health in the world, inclusively in Brazil, whereas a preventive vaccine none is available; the number of asymptomatic infections is elevated and for control of the disease, there exist only imported kits. Considering, principally, the increase of preoccupation with the detection of precocious hepatitis C and that the diagnostic methods of this infection are of the highest clinical importance, the presence study proposes the expression and the purification of one codified protein through a synthetic gene (MEHCV Multiepitope HCV). To achieve this objective, the new recombinant protein multiepitope was designed on the basis of epitopes linear, immunodominant and phylogenetically conserved from the virus of hepatitis C (HCV), including the immune dominating sequences of the genotypes that are more prevalent in Brazil (1a e 3a) and a His-tag in C-terminal to facilitate the purification of the recombinant protein express in bacteria. These epitopes (core, NS3, NS4A, NS4B e NS5) are considered among the most important for the diagnosis of the illness utilized for many HCV detection tests. The MEHCV gene (~720pb) possesses restrictive of sites (NdeI e XhoI) in yours extremities that permits the clonage in phase in the expression of vector bacterial pET-21a. To the synthesize of this gene was made the optimization to the codon usage of E. coli. The protein of interest (~29kDa) was detected by SDS-PAGE and Western blot. The purification of the protein express was realized by centrifugal in resin Ni-NTA by affinitive chromatography. Inasmuch as the purification was not total, a new purification was made of this protein by means of chromatography of affinity in column with resin Ni-NTA. However, did not having this purification owe a presence of cellular proteins. In such case, in the trial of obtain a total purification of this protein multiepitope, would be interesting the utilization of the one new protocol, with the extraction of the inclusion body, wherein all the dissolvable proteins cellular would be remove of the solution. / A hepatite C é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo inteiro, inclusive no Brasil, pois uma vacina preventiva não está disponível, o número de infectados com a forma assintomática é elevado e para o controle da doença, há somente kits importados. Considerando, principalmente, o aumento da preocupação com a detecção precoce da hepatite C e que os métodos de diagnóstico desta infecção são de grande relevância clínica, o presente trabalho propõe a expressão e purificação de uma proteína codificada por um gene sintético (MEHCV Multiepítopo HCV). Para atingir este objetivo, uma proteína multiepítopo recombinante foi desenhada a partir de epítopos lineares, imunodominantes e filogeneticamente conservados do vírus da hepatite C (HCV), com a inclusão de seqüências imunodominantes dos genótipos mais prevalentes no Brasil (1a e 3a) e uma His-tag no C-terminal para facilitar a purificação da proteína recombinante expressa em bactéria. Estes epítopos (core, NS3, NS4A, NS4B e NS5) são considerados entre os mais importantes para o diagnóstico da doença e utilizados em muitos testes para detecção do HCV. O gene MEHCV (~720pb) possui sítios de restrição (NdeI e XhoI) nas suas extremidades que permitem a clonagem em fase no vetor de expressão bacteriano pET-21a. Para a síntese deste gene, foi feita a otimização para o códon usage de E. coli. A proteína de interesse (~29kDa) foi detectada por SDS-PAGE e Western blot. A purificação da proteína expressa foi realizada por cromatografia de afinidade em resina Ni-NTA. Como a purificação não foi total, foi feita uma nova purificação desta proteína por cromatografia de afinidade em coluna com resina Ni-NTA. No entanto, não houve esta purificação devido à presença de proteínas celulares. Sendo assim, na tentativa de alcançar a purificação total desta proteína multiepítopo, seria interessante a utilização de um novo protocolo, com a extração dos corpos de inclusão, onde todas as proteínas celulares solúveis seriam retiradas da solução.
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Contribuição ao estudo da hepatite A em primatas neotropicais / Contribution to the study of hepatitis A in New World primates

Setzer, Ariela Priscila 16 September 2003 (has links)
A hepatite A é uma zoonose causada pelo vírus da Hepatite A (HAV), um picornavirus que tem como hospedeiros naturais os primatas humanos e não humanos. Existe apenas um sorotipo, porém várias cepas, divididas em 7 génotipos, sendo que 3 destes são estritamente de cepas humanas e 3 contêm apenas cepas símias. O genótipo III possui tanto cepas humanas como de primatas não humanos. A variação genética entre as cepas de um mesmo genótipo é de no máximo 15%. Já a variação antigênica entre todas as cepas é praticamente inexistente; por isso pode-se utilizar os testes diagnósticos empregados para humanos em primatas não humanos. A infecção pelo vírus da hepatite A se dá pela via fecal-oral, ou seja, o animal ingere o vírus por meio de alimento ou objetos contaminado e, após replicação do vírus no fígado, ele é eliminado nas fezes. A manifestação clínica da doença em primatas e crianças é geralmente assintomática; mas quando presente, é inespecífica e varia de quadros brandos até a morte do animal. O diagnóstico é feito por métodos sorológicos, através da detecção de anticorpos específicos anti-HAV, ou através da detecção de antígeno viral nas fezes durante a fase aguda da doença. A presença de IgM anti-HAV indica infecção aguda ou recente, ao contrário dos anticorpos do grupo IgG, que são encontrados a partir da fase de convalecença e permanecem presentes por vários anos. O objetivo deste trabalho foi de pesquisar a soroprevalência de anticorpos anti-HAV em primatas neotropicais, e também a presença de antígeno viral nas fezes daqueles animais que estivessem apresentando infecção aguda. Para tanto foram testadas 421 amostras de soro de primatas neotropicais de 32 espécies, além de animais de 4 grupos de diferentes híbridos. Dentre os animais estudados, 13,5% (57/421) eram de vida livre, 29,7% (125/421) eram provenientes do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, 4% (17/421) de criadores, 3,8% (16/421) do DEPAVE e 48,9% (206/421) de zoológicos do Estado de São Paulo. As amostras foram testadas para IgM e anti-HAV total com teste imunoenzimático. As amostras positivas ou suspeitas foram reanalisadas. Todas as amostras foram negativas para IgM, ou seja, nenhum animal testado apresentava infecção aguda, portanto a pesquisa para o antígeno viral não pode ser realizada. Em relação ao anti-HAV total, todas os animais de vida livre foram negativos, assim como os animais mantidos no Departamento de Parques e Áreas Verdes do Município de São Paulo (DEPAVE). As porcentagens de animais positivos do CPRJ e de zoológicos/criadores foram respectivamente 4% (5/125) e 7,6% (17/223), demonstrando que uma parcela da população de primatas em cativeiro já esteve em contato com este vírus. A prevalência encontrada de anticorpos anti-HAV neste trabalho ficou abaixo do esperado, pois sabe-se que o índice de animais positivos em cativeiro é bastante alto. As razões para esta baixa prevalência são discutidas. Já a menor frequência de animais positivos observada na população do CPRJ era esperada, pois como se trata de um centro de pesquisas onde não há visitação pública, os animais têm menos contato com humanos, e estes são, sabidamente, a maior fonte de infecção para os primatas não humanos mantidos em cativeiro. Estes resultados nos levam a supor que a hepatite A não é uma doença de risco para a população de primatas neotropicais, tanto de cativeiro como de vida livre. / Hepatitis A virus (HAV) is a picornavirus that causes hepatitis A, a zoonotic disease. This virus has only humans and nonhumans primates as its natural hosts. Just one serotype is known, but several strains have been recognized. Those strains are divided into 7 genotypes, 3 of them being exclusively from human strains, other 3 exclusively from Old World primates strains and the genotype III that has human and primate strains. The maximum genetic difference between strains from the same genotype is 15% and the antigenic difference between all strains is almost none. This is why it is possible to use human diagnostic tests for nonhuman primates. The infection route of the HAV is fecal-oral. After the ingestion of the virus by infected food or contaminated objects, the virus replicates in the liver of the animal and reaches the intestines through the bile, being eliminated with the feces. The disease in primates and children is assymptomatic, but when present, it is unspecific and varies from mild signs to death. The diagnosis is made by serological tests or identification from the viral antigen in sera or feces at the acute phase from the disease. The presence of anti-HAV IgM shows acute or recent infection. On the other hand, anti-HAV IgG is found from the convalescent phase of the disease on, through several years. The aim of this project was to research the seroprevalence of anti-HAV antibodies in New World primates and detect the viral antigen in feces from those animals that had acute infection. Sera from 421 animals of 32 different species were tested. From these animals, 13,5% (57/421) were wild animals, 29,7% (125/421) were from the Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), 4% (17/421) from breeders, 3,8% (16/421) from Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE) and 48,9% (206/421) were zoo animals. The sera were tested, by immune-enzymatic tests, for the presence of IgM and total anti-HAV antibodies. All the sera were negative for IgM, which means that no animal had acute infection when tested. All wild animals were negative for total anti-HAV, as were the animals from DEPAVE. Four percent (5/125) from the CPRJ animals and 7,6% (17/223) from the zoos’/breeders’ animals were positive for total anti-HAV, showing that a number of captive animals have already been in contact with the virus. The prevalence of anti-HAV antibodies found in this study was lower than expected, as it is known that the number of positive animals in captivity is high. The possible reasons for such low prevalence are discussed. Since humans are the major risk factor for primate infection with HAV, the lower prevalence found at the CPRJ was predictable, because this is a research center, where visitors are not allowed, so the animals have less contact with humans in there, than they do in zoos. Our results lead us to think that hepatitis A is not a disease of high risk for either wild or zoo New World primates.
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Investigação de polimorfismo dos genes NFKB1, TYMS, UCP2 e SGSM3 em pacientes com hepatite C crônica em uma população da região norte do Brasil

SOUZA , Susi dos Santos Barreto de 11 September 2015 (has links)
Submitted by Rose Suellen (rosesuellen@ufpa.br) on 2018-02-22T16:10:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_InvestigacaoPolimorfismoGenes.pdf: 718976 bytes, checksum: 52da98feb181f3937a6d8e402f9609c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Rose Suellen (rosesuellen@ufpa.br) on 2018-02-22T16:10:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_InvestigacaoPolimorfismoGenes.pdf: 718976 bytes, checksum: 52da98feb181f3937a6d8e402f9609c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-22T16:10:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_InvestigacaoPolimorfismoGenes.pdf: 718976 bytes, checksum: 52da98feb181f3937a6d8e402f9609c8 (MD5) Previous issue date: 2015-09-11 / O vírus da hepatite C (VHC) afeta cerca de 130-150 milhões de pessoas no mundo. O sexo, a idade, o tabagismo, o etilismo, a ancestralidade e os polimorfismos genéticos podem interferir na evolução da hepatite C. Investigou-se o papel de polimorfismos funcionais nos genes NFKB1 (rs28362491), TYMS (rs16430), UCP2 e SGSM3 (rs56228771) com a evolução desfavorável de pacientes com hepatite C crônica em uma população da região norte do Brasil. Por meio de questionários epidemiológico e clínico, realizou-se um estudo transversal, observacional e descritivo para investigação de polimorfismos. Identificou-se a relação dos mesmos com a evolução desfavorável de 75 pacientes com hepatite C crônica, distribuídos em 2 grupos (com e sem cirrose), que realizam acompanhamento ambulatorial em 2 instituições hospitalares de Belém-PA. Foi utilizado um painel de 48 Marcadores Informativos de Ancestralidade (MIAs) como método de controle genômico no estudo. Revelou-se que o sexo, a idade, o tabagismo, o etilismo e os polimorfismos dos genes TYMS e NFKB1 não apresentam significância estatística sendo, respectivamente: p=0,775; p= 0,070; p= 0,404; p= 0,498; p= 0,565 e p=0,809. Contudo, os polimorfismos dos genes UCP2 e SGSM3 e a ancestralidade Africana apresentaram significâncias estatísticas. O incremento de 10% da ancestralidade Africana levou à redução de 0,571 de chance de desenvolver cirrose hepática, conferindo, portanto, um efeito de proteção (P=0,0417; OR = 0,429; IC = 95%=0,170-0,898). O genótipo del/del do polimorfismo do gene UCP2, foi associado com uma diminuição do risco (P=0,05; OR=0,0003; IC95%=0-1,90) e o genótipo del/del do polimorfismo do gene SGSM3 foi associado ao risco significativo (P=0,024; OR= 7,106; IC 95%= 1,295-39,007) de desenvolvimento de cirrose hepática. Conclui-se que a ancestralidade africana e aos polimorfismos dos genes UCP2 e SGSM3 estão relacionados à evolução desfavorável de pacientes com hepatite C crônica. / The hepatitis C virus (HCV) affects about 130-150 million people worldwide. Sex, age, smoking, ethnicity, ancestry, and genetic polymorphisms may interfere with the progression of hepatitis C. We investigated the role of functional polymorphisms in genes NFKB1 (rs28362491), TYMS (rs16430), UCP2 and SGSM3 (rs56228771) with the unfavorable evolution of patients with chronic hepatitis C in a population in the northern region of Brazil. Epidemiological and clinical questionnaires were used to conduct a cross-sectional, observational and descriptive study to investigate polymorphisms. The relationship of these patients with the unfavorable evolution of 75 patients with chronic hepatitis C, in 2 groups (with and without cirrhosis), who underwent outpatient follow-up at two hospitals in Belém-PA, were identified. A panel of 48 Ancestral Information Markers (MIAs) was used as a method of genomic control in the study. It was revealed that the sex, age, smoking, alcoholism and polymorphisms of the TYMS and NFKB1 genes do not present statistical significance, respectively: p = 0.775; p = 0.070; p = 0.404; p = 0.498; p = 0.565 and p = 0.809. However, the polymorphisms of UCP2 and SGSM3 genes and African ancestry presented statistical significance. The 10% increase in African ancestry led to a reduction of 0.571 in the chance of developing cirrhosis of the liver, thus conferring a protective effect (P = 0.0417, OR = 0.429, CI = 95% = 0.170-0.898). The genotype of the polymorphism of the UCP2 gene was associated with a risk reduction (P = 0.05, OR = 0.0003, 95% CI = 0-1.90) and the genotype of the gene polymorphism SGSM3 was associated with significant risk (P = 0.024, OR = 7.106, 95% CI = 1,295-39,007) for developing cirrhosis of the liver. It is concluded that the African ancestry and the polymorphisms of the UCP2 and SGSM3 genes are related to the unfavorable evolution of patients with chronic hepatitis C.
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Prevalência de marcadores sorológicos das hepatites A e B em pacientes com hepatite C crônica atendidos no ambulatório de hepatites do serviço de Gastroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade / Prevalence of serological markers of hepatitis A and B in patients with chronic hepatitis C in the outpatient Liver Clinic of the Department of Gastroenterology, University of Sao Paulo School of Medicine

Silva, Edvaldo Ferreira da 15 August 2014 (has links)
Introdução: Pacientes com infecção crônica pelo VHC e superinfecção pelo vírus da hepatite A (VHA) ou o vírus da hepatite B (VHB), têm maior morbi-mortalidade quando comparados com pacientes que apresentam infecção aguda somente pelo VHA ou VHB. A mortalidade associada à hepatite A aguda pode estar particularmente elevada em pacientes com pré-existência de hepatite crônica causada pelo VHC. Por esta razão, a imunização ativa com vacinas contra o VHA e o VHB vem a ser obrigatória nesta população, e consequentemente esta sorologia deve ser determinada. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de marcadores sorológicos da hepatite A e hepatite B em 1.000 pacientes com infecção crônica pelo VHC atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados: O anti-VHA IgG foi positivo em 923 de 1000 pacientes (92,3%). Quando estratificados por idade, o anti-VHA IgG foi encontrado em 61% dos pacientes entre 20 e 29 anos, 70% entre 30 e 39 anos, 85% entre 40 e 49 anos, 94% entre 50 e 59 anos e 99% nos pacientes com mais de 60 anos . O anti-HBc total foi positivo em 244 pacientes (24%). Estratificados por idade, em 4,3% dos pacientes entre 20 e 29 anos, 17% entre 30e 39 anos, 21% entre 40 e 49 anos, 24% entre 50 e 59 anos, e 28% dos pacientes com mais de 60 anos. Dos 244 pacientes anti-HBc IgG positivos, 0,8% são HBsAg positivo, 8,5% anti-HBc IgG isolado e 16% anti-HBs positivo. Conclusões: A prevalência de anti-VHA IgG nod nossos pacientes com hepatite C crônica foi semelhante à da população geral no município de São Paulo. No entanto, o anti-HBc totaI foi maior em nossos pacientes, quando comparada historicamente à população geral dos países ocidentais, sugerindo fatores de risco semelhantes para as hepatites B e C, o que enfatiza a importância dos programas de imunização nesta população / Background and Aims: Patients with chronic HCV and superinfection by hepatitis A virus (HAV) or hepatitis B virus (HBV) have higher morbidity and mortality when compared with those without HCV. For this reason, HAV and HBV active immunization has become mandatory in this population and hence their serological markers must be determined. The aim of this study was to evaluate the prevalence of serological markers of HAV and HBV infection in patients with chronic HCV. Methods: 1.000 chronic HCV infected patients at the University of Sao Paulo School of Medicine outpatient Liver Clinic were evaluated for the prevalence of serological markers of HAV and HBV infection. Results: Anti-HAV IgG was positive in 923 of 1000 patients (92.3%). When stratified by age, the anti-HAV IgG was found in 61% of patients between 20-29 years, 70% between 30-39 years, 85% between 40-49 years, 94% between 50-59 years, and 99% over 60 years of age. Anti-HBc IgG was positive in 244 patients (24%). Stratified by age, anti-HBc IgG was found in 4.3% of patients between 20-29 years, 17% between 30-39 years, 21% between 40 -49 years, 24% between 50-59 years, and 28% of patients over 60 years of age. Of the 244 anti-HBc IgG positive patients, 0.8% were also HBsAg positive, 8.5% were anti-HBc IgG isolated and 16% were also anti-HBs positive. Conclusions: The prevalence of anti-HAV IgG was similar to the general population in the city of São Paulo. However, anti-HBc IgG was higher in our chronic HCV patients, when compared historically to the general population of western countries, suggesting similar risk factors for HBV and HCV acquisition, so emphasizing the importance of immunization programs in this population. Keywords: Hepatitis C, Chronic; Hepatitis C; Hepacivirus, Prevalence; Hepatitis A; Hepatitis B Título: Prevalência de Marcadores Sorológicos das Hepatites A e B em Pacientes com Hepatite C Crônica atendidos no Ambulatório de Hepatites do Serviço de Gastroenterologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - HCFMUSP Background and Aims: Patients with chronic HCV and superinfection by hepatitis A virus (HAV) or hepatitis B virus (HBV) have higher morbidity and mortality when compared with those without HCV. For this reason, HAV and HBV active immunization has become mandatory in this population and hence their serological markers must be determined. The aim of this study was to evaluate the prevalence of serological markers of HAV and HBV infection in patients with chronic HCV. Methods: 1.000 chronic HCV infected patients at the University of Sao Paulo School of Medicine outpatient Liver Clinic were evaluated for the prevalence of serological markers of HAV and HBV infection. Results: Anti-HAV IgG was positive in 923 of 1000 patients (92.3%). When stratified by age, the anti-HAV IgG was found in 61% of patients between 20-29 years, 70% between 30-39 years, 85% between 40-49 years, 94% between 50-59 years, and 99% over 60 years of age. Anti-HBc IgG was positive in 244 patients (24%). Stratified by age, anti-HBc IgG was found in 4.3% of patients between 20-29 years, 17% between 30-39 years, 21% between 40 -49 years, 24% between 50-59 years, and 28% of patients over 60 years of age. Of the 244 anti-HBc IgG positive patients, 0.8% were also HBsAg positive, 8.5% were anti-HBc IgG isolated and 16% were also anti-HBs positive. Conclusions: The prevalence of anti-HAV IgG was similar to the general population in the city of São Paulo. However, anti-HBc IgG was higher in our chronic HCV patients, when compared historically to the general population of western countries, suggesting similar risk factors for HBV and HCV acquisition, so emphasizing the importance of immunization programs in this population
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Efeito da resposta ao tratamento antiviral na ocorrência de carcinoma hepatocelular em pacientes com cirrose pelo vírus c

Cheinquer, Nelson January 2003 (has links)
Introdução/Objetivo: Existem evidências indicando que a resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon pode estar associada com menor incidência de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com cirrose causada pelo vírus da hepatite C (VHC). O objetivo do presente estudo foi comparar a incidência de CHC em cirróticos com RVS versus sem RVS. Métodos: Foram selecionados 85 pacientes com cirrose compensada (Child A) secundária ao VHC, confirmada por biópsia, sem quaisquer outras causas de doença hepática. Todos foram submetidos a tratamento com interferon ± ribavirina por pelo menos 24 semanas. Antes do tratamento nenhum paciente apresentava evidência de CHC à ultrassonografia abdominal (US). RVS foi definida como RNA do VHC negativo (PCR qualitativo com limite de detecção de 50 UI/ml) 24 semanas após o final do tratamento. Foram incluídos apenas pacientes com seguimento semestral com US e alfa-fetoproteína e anual com PCR por mais de 12 meses após o final do tratamento. O CHC foi diagnosticado por biópsia ou achados coincidentes de lesão focal com diâmetro superior a 2cm na US e tomografia computadorizada helicoidal trifásica com sinais de hipervascularização arterial. Resultados: Dos 85 pacientes, 38 (45%) alcançaram RVS e 47 (55%) não. A média do seguimento em pacientes com RVS versus sem RVS foi de 32,1 ± 20 meses (variação: 12-84 meses) e 28,2 ± 18 meses (variação: 12-96 meses), respectivamente (P=0,51). O CHC foi diagnosticado em 1 (3%) dos 38 pacientes com RVS e 8 (17%) dos 47 pacientes sem RVS (P=0,02; Razão de chance: 0,13; Intervalo de confiança de 95%: 0,006-0,9). As características pré-tratamento foram semelhantes entre os pacientes com e sem RVS, tanto demográficas (idade e sexo) quanto clínicas (Child A, média da dose total de interferon e tempo de seguimento). Além da ocorrência de CHC, a única outra variável com diferença significativa encontrada entre os grupos com e sem RVS foi o percentual de pacientes com genótipo 1 (13% versus 35%, respectivamente; P = 0,04). Comparando-se os pacientes com e sem CHC, a única variável com diferença estatisticamente significativa encontrada foi o percentual de RVS (11% versus 49%, respectivamente; P = 0,03). Conclusões: Pacientes com cirrose pelo VHC que atingem RVS têm menor incidência de CHC quando comparados àqueles sem RVS. A única diferença entre os grupos com e sem CHC foi a ocorrência de RVS. Este achado indica que a ausência do VHC pode tanto representar fator protetor direto contra o CHC, quanto servir como marcador indireto para identificar cirróticos com menor probabilidade de desenvolver CHC. / Background/Aim: There is strong evidence that sustained virologic response (SVR) to interferon treatment has an impact on the incidence of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with hepatitis C virus (HVC) related cirrhosis. The aim of this study was to compare the rate of HCC among HCV cirrhotics with vs without SVR. Methods: Eighty five biopsy proven cirrhotic patients with HCV infection (PCR positive), without any other form of liver disease were included. All were treated with interferon (IFN) ± ribavirin (RBV) for at least 24 weeks. Before treatment, all patients were compensated (Child A) and had no evidence of HCC on abdominal ultrasound (US). None had previous hepatic decompensation. SVR was defined as negative HCV-RNA (qualitative PCR with a limit of detection of 50 IU/ml) 24 weeks after end of treatment. Patients followed every 6 months with US and alpha-fetoprotein (AFP) for > 12 months after end of therapy were included. HCC was diagnosed by liver biopsy and/or coincident findings of focal lesion > 2 cm on US and spiral CT with arterial hypervascularization. Results: Thirty eight (45%) were SVRs and 47 (55%) were not. Mean follow-up was 32,1 ± 20 months (range:12-84 months) in SVRs vs 28,2 ± 18 months (range:12-96 months) in no-SVRs (P=0.51). HCC was diagnosed in 1 (3%) of 38 SVRs vs 8 (17%) of 47 patients without SVR (P=0.02; OR:0.13, 95% CI:0.006-0.9). All had similar pre-treatment characteristics (age, sex, liver function, Child A, total interferon dose and follow-up time). Besides HCC incidence, the only significant difference between SVRs and no-SVRs was the rate of genotype 1 (13% vs 35%, respectively, P = 0.04). Comparing patients with and without HCC, the only significant difference was found in the rate of SVR (11% vs 49%, respectively; P = 0,03). Conclusion: HCV cirrhotics with SVR have a lower incidence of HCC compared to those without SVR. The only difference between the groups with and without HCC was the rate of SVR. This finding may indicate that either absence of HCV-RNA truly protects against HCC, or acts as surrogate marker to identify cirrhotics that have a low probability of HCC development on long-term follow-up.
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Estudo de polimorfismos da região 3 não traduzida do gene HLA-G em pacientes portadores de hepatite B

FONTES, A. M. 07 October 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8525_DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL - ANDRÉ MARTINS FONTES.pdf: 2962953 bytes, checksum: 69755d6ddef403f14185c70c81e35637 (MD5) Previous issue date: 2016-10-07 / A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo já tiveram contato com o vírus da Hepatite B (VHB), e que 325 milhões tornaram-se portadores crônicos. Uma parte considerável da população mundial e brasileira pode estar infectada por este vírus, visto que o mesmo na maioria das vezes faz com que a doença se apresente na forma assintomática. A hepatite B é uma das principais causas de hepatite crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Tanto os fatores virais, bem como a resposta imune do hospedeiro, têm sido implicados na patogenia e no resultado clínico da infecção por HBV. Diversas moléculas, que modulam a resposta imune, têm sido descritas, incluindo, HLA-G. Em algumas infecções virais humanas, agudas e crônicas, a expressão de HLA-G pode ser regulada, afetando desta forma a resposta imunológica do hospedeiro frente ao vírus, favorecendo o escape do mesmo do sistema imunológico. Considerando que o papel do HLA-G ainda não foi bem esclarecido, dentro dos mecanismos patogênicos da infecção pelo HBV. Este estudo se propõe a avaliar os polimorfismos gênicos do HLA-G e relaciona-los com os achados epidemiológicos, laboratoriais e clínicos. Palavra-chave: Hepatite B, Epidemiologia, Georreferenciamento, HLA-G, Polimorfismo de 14-pb, Polimorfismo de Nucleotideo Único.
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Clonagem e expressão da proteína do core do vírus da hepatite C para o desenvolvimento de métodos aplicados ao diagnóstico viral

Santos, Sandra Antonia Tagliavini [UNESP] 08 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-08Bitstream added on 2014-06-13T19:40:41Z : No. of bitstreams: 1 santos_sat_dr_araiq.pdf: 1210753 bytes, checksum: 2451e920ac425ba2bd7cc04b099878bb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho refere-se ao desenvolvimento de duas metodologias: imobilização da proteína do core do vírus da Hepatite C (VHC) em matriz híbrida siloxano-poli (propileno óxido) como suporte sólido para ELISA e um imunossensor amperométrico para detecção de anticorpos anti-VHC. Para atingir este objetivo, o RNA-VHC extraído de amostras de soro (genótipo 1b) foi submetido à técnica de RT-PCR e posterior amplificação da seqüência de 408pb do core do VHC. Este produto foi clonado em vetor pET42a. O vetor recombinante foi introduzido em bactérias da linhagem BL21 (DES). Após o cultivo das colônias, a indução foi realizada em concentração final de 0,4mM de IPTG. As bactérias foram lisadas e as frações solúvel e insolúvel, analisadas em gel de poliacrilamida 15%, mostrando uma banda aparente de 44kDa, tamanho esperado da proteína recombinante fusionada a GST. A proteína recombinante do core foi purificada e confirmada por imunodetecção utilizando soro positivo para VHC e apresentou ausência de reatividade cruzada com amostras positivas para outras doenças infecciosas. Na primeira metodologia, a proteína do core foi imobilizada em matriz híbrida siloxano-poli (propileno óxido) preparada por sol-gel como suporte sólido em teste de ELISA para a detecção de anticorpos anti-VHC. As condições adequadas para o estabelecimento desta técnica envolveram 1,25ng da proteína/disco, conjugado com peroxidase na diluição 1:10000 e diluição do soro de 1:40. Este procedimento foi comparado ao ELISA convencional. O desenvolvimento desta matriz híbrida para imunodetecção mostrou bom desempenho, reprodutibilidade e simplicidade durante a síntese, sendo vantajoso para aplicação comercial. / The present work reports the development of two methodologies: hepatitis C vírus core protein immobilization into hybrid matrix siloxane-polypropyleneglycol prepared by sol-gel process used as solid phase in ELISA and an amperometric immunosensor for detection of antibodies anti-VHC. Toward to achieve this aim, the HCV RNA from serum (genotype 1b) was submitted to RT-PCR techniqueand subsequent amplification of the HCV core 408pb. This product was cloned into pET42a vector. The recombinant plasmid was transformed into BL21 (DES) cell line strain. Cell cultures were grown and induced with final concentration of 0,4mM of IPTG. After induction, the cell were harvest and the soluble and insoluble fractions were analyzed by polyacrilamide gel 15% showing a band with an approximate molecular weight of 44kDa, expected size for this GST-fused recombinant protein. The recombinant protein was purified and confirmed by immunological detection using HCV positive serum and showed absence of cross reactivity with positive samples for others infectious diseases. In the first methodology, the core protein immobilization into hybrid matrix siloxane-polypropyleneglycol prepared by sol-gel process was used as solid phase in ELISA for detection of antibodies anti-VHC antibody. 1,25ng protein per disc, a peroxidase conjugate diluition of 1:10000 and a serum dilution of 1:40 were adequate for the establishment of the procedure. This procedure performance of the siloxane-polypropyleneglycol discs as a matrix for immnunodetection, showed easy synthesis, good performance and reproducibility for commercial application. The second consisted on the immobilization of core protein into hybrid matrix siloxane-polypropyleneglycol prepared by sol-gel process and deposited on the pencil graphite electrode surface by dip-coating process for development of an amperometric immunosensor.
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Contribuição ao estudo da hepatite A em primatas neotropicais / Contribution to the study of hepatitis A in New World primates

Ariela Priscila Setzer 16 September 2003 (has links)
A hepatite A é uma zoonose causada pelo vírus da Hepatite A (HAV), um picornavirus que tem como hospedeiros naturais os primatas humanos e não humanos. Existe apenas um sorotipo, porém várias cepas, divididas em 7 génotipos, sendo que 3 destes são estritamente de cepas humanas e 3 contêm apenas cepas símias. O genótipo III possui tanto cepas humanas como de primatas não humanos. A variação genética entre as cepas de um mesmo genótipo é de no máximo 15%. Já a variação antigênica entre todas as cepas é praticamente inexistente; por isso pode-se utilizar os testes diagnósticos empregados para humanos em primatas não humanos. A infecção pelo vírus da hepatite A se dá pela via fecal-oral, ou seja, o animal ingere o vírus por meio de alimento ou objetos contaminado e, após replicação do vírus no fígado, ele é eliminado nas fezes. A manifestação clínica da doença em primatas e crianças é geralmente assintomática; mas quando presente, é inespecífica e varia de quadros brandos até a morte do animal. O diagnóstico é feito por métodos sorológicos, através da detecção de anticorpos específicos anti-HAV, ou através da detecção de antígeno viral nas fezes durante a fase aguda da doença. A presença de IgM anti-HAV indica infecção aguda ou recente, ao contrário dos anticorpos do grupo IgG, que são encontrados a partir da fase de convalecença e permanecem presentes por vários anos. O objetivo deste trabalho foi de pesquisar a soroprevalência de anticorpos anti-HAV em primatas neotropicais, e também a presença de antígeno viral nas fezes daqueles animais que estivessem apresentando infecção aguda. Para tanto foram testadas 421 amostras de soro de primatas neotropicais de 32 espécies, além de animais de 4 grupos de diferentes híbridos. Dentre os animais estudados, 13,5% (57/421) eram de vida livre, 29,7% (125/421) eram provenientes do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, 4% (17/421) de criadores, 3,8% (16/421) do DEPAVE e 48,9% (206/421) de zoológicos do Estado de São Paulo. As amostras foram testadas para IgM e anti-HAV total com teste imunoenzimático. As amostras positivas ou suspeitas foram reanalisadas. Todas as amostras foram negativas para IgM, ou seja, nenhum animal testado apresentava infecção aguda, portanto a pesquisa para o antígeno viral não pode ser realizada. Em relação ao anti-HAV total, todas os animais de vida livre foram negativos, assim como os animais mantidos no Departamento de Parques e Áreas Verdes do Município de São Paulo (DEPAVE). As porcentagens de animais positivos do CPRJ e de zoológicos/criadores foram respectivamente 4% (5/125) e 7,6% (17/223), demonstrando que uma parcela da população de primatas em cativeiro já esteve em contato com este vírus. A prevalência encontrada de anticorpos anti-HAV neste trabalho ficou abaixo do esperado, pois sabe-se que o índice de animais positivos em cativeiro é bastante alto. As razões para esta baixa prevalência são discutidas. Já a menor frequência de animais positivos observada na população do CPRJ era esperada, pois como se trata de um centro de pesquisas onde não há visitação pública, os animais têm menos contato com humanos, e estes são, sabidamente, a maior fonte de infecção para os primatas não humanos mantidos em cativeiro. Estes resultados nos levam a supor que a hepatite A não é uma doença de risco para a população de primatas neotropicais, tanto de cativeiro como de vida livre. / Hepatitis A virus (HAV) is a picornavirus that causes hepatitis A, a zoonotic disease. This virus has only humans and nonhumans primates as its natural hosts. Just one serotype is known, but several strains have been recognized. Those strains are divided into 7 genotypes, 3 of them being exclusively from human strains, other 3 exclusively from Old World primates strains and the genotype III that has human and primate strains. The maximum genetic difference between strains from the same genotype is 15% and the antigenic difference between all strains is almost none. This is why it is possible to use human diagnostic tests for nonhuman primates. The infection route of the HAV is fecal-oral. After the ingestion of the virus by infected food or contaminated objects, the virus replicates in the liver of the animal and reaches the intestines through the bile, being eliminated with the feces. The disease in primates and children is assymptomatic, but when present, it is unspecific and varies from mild signs to death. The diagnosis is made by serological tests or identification from the viral antigen in sera or feces at the acute phase from the disease. The presence of anti-HAV IgM shows acute or recent infection. On the other hand, anti-HAV IgG is found from the convalescent phase of the disease on, through several years. The aim of this project was to research the seroprevalence of anti-HAV antibodies in New World primates and detect the viral antigen in feces from those animals that had acute infection. Sera from 421 animals of 32 different species were tested. From these animals, 13,5% (57/421) were wild animals, 29,7% (125/421) were from the Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), 4% (17/421) from breeders, 3,8% (16/421) from Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE) and 48,9% (206/421) were zoo animals. The sera were tested, by immune-enzymatic tests, for the presence of IgM and total anti-HAV antibodies. All the sera were negative for IgM, which means that no animal had acute infection when tested. All wild animals were negative for total anti-HAV, as were the animals from DEPAVE. Four percent (5/125) from the CPRJ animals and 7,6% (17/223) from the zoos’/breeders’ animals were positive for total anti-HAV, showing that a number of captive animals have already been in contact with the virus. The prevalence of anti-HAV antibodies found in this study was lower than expected, as it is known that the number of positive animals in captivity is high. The possible reasons for such low prevalence are discussed. Since humans are the major risk factor for primate infection with HAV, the lower prevalence found at the CPRJ was predictable, because this is a research center, where visitors are not allowed, so the animals have less contact with humans in there, than they do in zoos. Our results lead us to think that hepatitis A is not a disease of high risk for either wild or zoo New World primates.

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