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Quem define o serviço social no mundoSilva, Tiago Iraton da January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A pesquisa ora apresentada possui como tema a Definição Internacionalde Serviço Social da Federação Internacional de Trabalhadores Sociais(FITS). A produção acadêmica ainda pouco expressiva a respeito sede tém na análise do discurso no documento, sem adentrar na sua funcionalidade política aos sujeitos que o sustentam. Por esta razão, foi escolhido como objeto da investigação o significado histórico do debate movido pelos países da América Latina, incluído o Brasil, no interior da FITS, sobre a Definição Internacional de Serviço Social. Em seu âmbito, buscou-se elucidar a questão da materialidade histórica das concepções contidas na Definição, de modo que estejam presentes, de forma orgânica e atual, nas tradições conservadoras da profissão no país, na região e no mundo. A metodologia estabelece como chave analítica a função intelectual do assistente social na emergência do Serviço Social,compreendida como variável da disputa de hegemonia na ordem monopólica imperialista. Utiliza-se dela para traçar as conexões entre as ideologias contidas nas propostas de intervenção do Serviço Social de maior peso e inventariadas na Definição, suas origens nos aparelhos privados de hegemonia internacionais ao longo da história da profissão e suas formas de difusão pelos assistentes sociais no Brasil - e, quando havido de forma sincrônica, na América Latina em geral, mas sem abordaras especificidades dos demais países do continente. Destarte, pôde-se apreender as diversas definições de Serviço Social ao longo da história, incluída a atual, como representações discursivas do consenso estabelecido em torno de determinada ideologia que dirige a atividade dos intelectuais no interior dos aparelhos privados de hegemonia, a exemplo da FITS, e representa, pois, a adesão orgânica a um projeto societário. As fontes de pesquisa são oriundas de documentos oficiais em suas versões online e produções bibliográficas, num arco histórico que se estende desde a origem da profissão nos EUA, Europa e América Latina, até a atualidade. Conclui-se que o embate pela revisão da Definição da FITS possui dois sentidos históricos: a luta pela voz do Serviço Social na América Latina pós-Reconceituação em meio à disputa de hegemonia que perpassa a profissão em âmbito internacional nos seus diversos aparelhos privados, sobretudo a FITS; e, a construção de um consenso contra-hegemônico àquele pautado no alinhamento das organizações internacionais da profissão à direção hegemônica da ONU, pautada no reformismo conservador, e cujos ditames representam uma nova vaga de colonização do Serviço Social em nosso continente.<br> / Abstract: The research presented here has as its theme the International Definitionof Social Work of the International Federation of Social Workers(IFSW). The academic production, still little expressive about it, focuses in speech analysis in the document without entering in its policy functionality to the subjects that support it. For this reason it was chosen asthe research object the historical significance of the debate moved by Latin American countries, including Brazil, within the IFSW on the International Definition of Social Work. In its scope, we attempted to elucidate the question of historical materiality of the concepts contained in the definition, so that they are present, organic and current form, the conservative traditions of the profession in the country, the region and the world. The methodology establishes the analytical key intellectual function of the social worker in the emergence of Social Work, understood as a variable of the hegemony dispute in imperialist monopoly order. It is used this key to trace the connections between the ideologies contained in the policy proposals of the Social Work of greater weightand inventoried in the Definition, its origins in the international private apparatus of hegemony throughout the history of the profession and its forms of diffusion of social workers in Brazil - and when there synchronously, in Latin America in general, but without addressing the specifics of the other countries of the continent. Thus, it was possible to grasp thevarious definitions of social work throughout history, including the current one, as discursive representations of the consensus established around particular ideology that drives the activity of intellectuals within the private apparatus of hegemony, such as the IFSW and therefore represents the organic adherence to a society project. The research sourcesare from official documents in their online versions and literature production, a historic arc extending from the origin of the profession in the US, Europe and Latin America, to the present. It concludes that the struggle for the revision of the IFSW Definition has two historical meanings: the struggle for voice of Social Work in Latin America post-Reconceptualization amid dispute hegemony that permeates the profession internationally in its various private apparatus, especially IFSW; and the construction of a counter-hegemonic consensus to that guided the alignment of the international organizations of the profession to the hegemonic direction of the UN, based on conservative reformism, and whose imperatives represent a new wave of colonization of Social Workin our continent.
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Protestos brasileiros no ciclo 2013-2015Lima, Telma Cristiane Sasso de January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-07-18T04:14:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Analisa-se o processo político aberto pelos protestos brasileiros no ciclo 2013-2015, identificando a presença de esforços organizativos nas massas populares comprometidos com a construção de uma nova vontade coletiva hegemônica, observando a dialética indivíduo-coletivo. Através da pesquisa bibliográfico-documental em fontes multimídias com abrangência temática e temporal e que o acesso às fontes permitissem o mapeamento dos significados da massificação dos protestos e da guinada conjuntural ocorrida na política brasileira pós-junho/13. A partir das ações reveladas nas ruas, problematizamos as iniciativas, aparentemente individuais, em suas experiências, frustrações e dificuldades concretas imersas na atual crise de legitimidade político-institucional. A obra de Gramsci embasou a análise deste momento de intensas relações políticas na sociedade civil - compreendida como espaço de disputas e antagonismos. O mapeamento abarcou experiências de ocupação nos espaços públicos e o debate interativo na internet. A ação coletiva ajudou-nos a compreender os sujeitos em confronto num processo amplo e demorado de disputas por hegemonia, sempre clivado pelas motivações individuais que, geralmente, são coletivizadas de maneira intensa e desordenada. A partir da capacidade das classes subalternas em resistir ao status quo, persiste a necessidade de uma ?direção consciente? capaz de enfrentar criticamente o ?senso comum?, a ?espontaneidade? e os seus ?movimentos?. Obteve-se o retrato das atuais formas político-reivindicativas e de ativação de repertórios organizativos da ação coletiva popular pelas experiências do MPL e do MTST em seus esforços para (re)constituir a autonomia participativa dos sujeitos políticos na sociedade civil sob outros pilares de afirmação - a partir de lutas concretas pelo ?Direito à Cidade?. Obteve-se como resultados: i. a ação coletiva popular articulou velhos e novos repertórios de organização, mobilização e ações; ii. o uso de vasto espectro de recursos metodológicos (digitais ou não) garantiram registro e fluxo às informações, alinhavando temporariamente os interesses individuais-corporativos; iii. a tendência autonomista remonta as greves trabalhistas desde 2012 pela insatisfação dos trabalhadores com os canais de participação e de representação instituídos e suas práticas burocráticas de contenção/controle dos conflitos; iv. a intervenção política dos manifestantes nas ruas ultrapassa o momento episódico do protesto, resulta de mobilizações e ações pregressas, incluindo no repertório a ação direta de confronto; v. ?movimento espontâneo? refere-se à capacidade dos coletivos em despertar nos sujeitos a vontade de livre adesão cotidiana às atividades reivindicativas formadoras dos protestos; vi. o potencial da mobilização popular para incidir no Estado/governos oscilou entre reivindicações de núcleos voltados para si mesmo e lutas coletivas desejosas de um projeto nacional consistente e duradouro; vii. existem expectativas sociais ainda não observadas pelo poder público, como também disposição da população em reivindicá-las e defendê-las, mas, através de dinâmicas participativas e de formação política fora da institucionalidade representativa tradicional e, até mesmo, pela abstenção; viii. a polarização político-ideológica estimulada pelas elites e pela mídia tradicional contribuiu para que as narrativas e os repertórios populares fossem apropriados por grupos neoconservadores, gerando descontinuidade nas experiências acumuladas; ix. a educação popular é retomada na tentativa de (re)politização dos tensionamentos na sociedade civil em relação a sociedade política.<br> / Abstract : The political process opened by the Brazilian protests in the cycle 2013-2015 was analyzed, identifying the presence of organizational efforts in the popular masses committed to the construction of a new hegemonic collective will, observing the individual-collective dialectic. Through bibliographic-documentary research, we went into multimedia sources whose thematic and temporal coverage and the access to the sources that allowed figure out the meanings of the massification of the protests and the conjunctural yaw that occurred in Brazilian politics after June 2013. From the actions that took place in the streets, we look into apparently individual initiatives in their experiences, frustrations and concrete difficulties immersed in the current crisis of political and institutional legitimacy. This research was based on Gramsci's work, because his analytical approach is strategic to analyze this moment of intense political relations in civil society - understood as a space of disputes and antagonisms. The data collection covered experiences of occupation in public spaces and the interactive debate on the internet. Collective action has helped us to understand confrontational individuals in a broad and time-consuming process of hegemony disputes, always marked by individual motivations that are generally collectively intense and disorderly. From the subaltern classes' ability to resist the status quo, there remains a need for a "conscious direction" capable of critically facing "common sense," "spontaneity," and their "movements." A picture was obtained of the current political-vindictive forms and the activation of organizational repertoires of popular collective action by the experiences of movements like MPL and MTST in their efforts to (re) constitute the participatory autonomy of individuals in civil society under other pillars of affirmation - From concrete struggles for the "Right to the City". The results were obtained as follows: i. The popular collective action has articulated old and new repertoires of organization, mobilization, and actions; ii. The use of a wide spectrum of methodological resources (digital or non-digital) ensured registration and flow of information, temporarily aligning the interests of individuals; iii. The autonomist tendency dates back to labor strikes since 2012 due to the workers' dissatisfaction with the established channels of participation and representation and their bureaucratic practices of containment / control of conflicts; iv. The political intervention of the protesters in the streets goes beyond the episodic moment of protest, resulting from previous mobilizations and actions, including in the repertoire direct action of confrontation; v. "Spontaneous movement" refers to the capacity of collectives to awaken in individuals the desire for free daily adherence to the protest activities that form the protests; vi. The potential of popular mobilization to focus on the state / governments has swung between demands of self-centered nuclei and collective struggles desirous of a consistent and enduring national project; vii. There are social expectations not yet observed by the public power, as well as the willingness of the population to claim and defend them, but through participatory dynamics and political formation outside traditional representative institutions and even by abstention; viii. The political-ideological polarization stimulated by the elites and the traditional media contributed to the popular narratives and repertoires being appropriated by neoconservative groups, generating discontinuity in accumulated experiences; ix. Popular education reappears in an attempt to (re) politicize tensions in civil society in relation to political society.
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O pensamento de Antonio Gramsci na produção teórica do serviço social brasileiroNegri, Fabiana Luiza January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-03-28T04:10:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A tese tem como tema apresentar e analisar a produção teórica do Serviço Social brasileiro, fundamentada no pensamento de Antonio Gramsci no período de 2000 a 2012. O recorte do objeto abarca as publicações nos periódicos: Revista Katálysis, Serviço Social e Sociedade e Temporalis e os Anais dos ENPESS. Trata-se de uma pesquisa teórica e bibliográfica, realizada por meio da técnica de análise de conteúdo e pautada na análise crítico-dialética. Os objetivos da pesquisa são: identificar as principais categorias gramscianas presentes na produção do Serviço Social brasileiro; identificar como o pensamento de Gramsci tem contribuído, na atualidade, com novos elementos ao debate teórico-metodológico e ético-político do Serviço Social; e analisar se e de que forma o adensamento das produções estabelece mediações com a ação profissional. As produções analisadas tiveram como centralidade as categorias do Estado, da sociedade civil e da hegemonia e suas formas de abordagem nas produções do Serviço Social brasileiro. Os principais resultados da investigação denotam que, no período pesquisado, a produção de conhecimentos pautada nas categorias gramscianas cresceu de forma significativa, relacionando-se aos temas: Estado, sociedade civil, hegemonia, mediações com os diferentes espaços organizativos, as políticas sociais, o controle social, a participação; a ação profissional e o projeto ético-político. Depreende-se que a elaboração teórica do Serviço Social brasileiro analisada apresenta uma busca recorrente ao pensamento gramsciano voltada à problematização dos fenômenos sociais e à leitura da realidade em suas expressões e determinações contemporâneas. A interlocução do Serviço Social com as categorias gramscianas tem contribuído tanto para o adensamento teórico quanto na construção de mediações com as ações profissionais, fornecendo elementos essenciais para a criação de uma cultura política crítica e a afirmação do projeto ético-político profissional e sua relação com os projetos societários.<br> / Abstract : The present thesis aims at presenting and analyzing the theoretical production of the Brazilian Social Service, based on the thinking of Antonio Gramsci within the period of 2000 and 2012. The clipping of the object embraces the publications of the following periodicals: Katálysis Magazine, Serviço Social e Sociedade and Temporalis and Os Anais dos ENPESS. This research is a theoretical and bibliographical, carried through the content analysis technique and guided by the critical- dialectical analysis. The goals of this current research are to identify the main Gramsci´s categories present in the production of the Brazilian Social Service and how Gramsci thinking has been currently contributing to adding new elements to the theoretical-methodological and political-ethical debates of the Social Service as well as analyzing whether and how the densification of production establishes mediations with professional action. The analyzed productions have had as core categories the State, the civil society and the hegemony and its forms of approach in the productions of the Brazilian Social Service. The main results of the investigation denote that in the period surveyed, the production of knowledge guided by the Gramscian categories grew significantly, relating to the following topics: State, civil society, hegemony, mediations with different organizational spaces, social policies, social control, participation; professional action and ethical-political project. It has been understood that the theoretical elaboration of the Brazilian Social Service analyzed presents a recurring search to Gramsci's thought focused on the questioning of social phenomena and of reading the reality in their expressions and contemporary determinations. The Social Service dialogue with the Gramscian categories has contributed to both the theoretical depth as in the construction of mediations with professional actions, providing essential elements for the creation of a critical political culture and the affirmation of the professional ethical-political project and its relationship with the corporate projects.
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O perfil do Brasil como potência regional sulamericana no governo Lula (2003 – 2010)Domingues, Reinaldo Alencar January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-04-22T12:15:49Z
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2013_ReinaldoAlencarDomingues.pdf: 605055 bytes, checksum: 862e4b616c102fdb5153ca1dfe3602c5 (MD5) / O objetivo do presente trabalho é delinear um perfil do Brasil como potência regional sul-americana durante o governo Lula (2003 – 2010). Para tanto, presume-se necessário analisar dois níveis. O primeiro deles é a dimensão estratégica da política exterior do Brasil. Neste caso, o foco se dá sobre as escolhas e dilemas enfrentados pelos decisores políticos ao desenvolverem uma interpretação do sistema internacional e pensarem a inserção global do país. Apesar de a ênfase ser claramente depositada na importância da América do Sul no quadro estratégico da política exterior, crê-se que esta não pode ser interpretada sem se observar as forças vetoriais gerais que guiam a ação do país no mundo, inclusive os dilemas da consolidação do país como global player e as táticas da Cooperação Sul-Sul. O segundo nível a ser explorado é o das dinâmicas do Brasil com os países sulamericanos. Nesse caso, o foco recai sobre os obstáculos e desafios encontrados no plano regional à consolidação de sua posição de potência. Esta é uma categoria social, e como tal, só pode ser compreendida pela observância das interações entre os países da região. As relações cruzadas de poder – do líder sobre os seguidores, e dos seguidores sobre o líder – no projeto regional ajudam a dar inteligibilidade às relações internacionais na América do Sul. A partir disso, é possível inferir sobre algumas das características do perfil do Brasil como potência regional.
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TENSÕES E CONTRADIÇÕES NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROEJA: HEGEMONIA E CONTRA-HEGEMONIA NO CONTEXTO DO PROJETO NEOLIBERAL E NEODESENVOLVIMENTISTA.SILVA, M. V. T. 26 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-26 / Este trabalho remete a um estudo acerca da implementação e institucionalização do PROEJA no Instituto Federal do Espírito Santo. Nesse sentido, busca problematizar as tensões e contradições que envolvem o processo de criação e implementação do PROEJA na rede federal, tendo em vista o papel do Estado na oferta de escolarização e de profissionalização. A pesquisa analisa a gênese do programa no governo Lula e sua continuidade no governo Dilma. Para tanto, a análise é, sobretudo política, tendo em vista o projeto neoliberal e neodesenvolvimentista. Com o intuito de propor uma discussão do objeto com base no Materialismo Histórico Dialético, entende-se que no seio da temática encontram-se inúmeras contradições baseado na relação dialética capital x trabalho. Dessa forma, realiza uma discussão
do PROEJA em sua historicidade no IFES, tendo sua base legal como ponto de
partida. A proposta metodológica é de natureza qualitativa, tendo o materialismo Histórico Dialético como princípio norteador, objetivando uma percepção marxista do problema. Assim, opta-se por três caminhos de análise: de forma inicial, a análise da documentação institucional do programa que inclui o marco legal e documentos relativos à sua implementação. O segundo caminho remete a uma pesquisa bibliográfica dos recentes trabalhos realizados acerca da temática. No terceiro caminho a ida a campo realiza-se entrevistas em profundidade com os sujeitos e gestores do PROEJA. Os resultados apontam para um programa que se constitui enquanto força contra-hegemônica no Instituto Federal do Espírito Santo, tendo em vista a tradição do trabalho em sua cultura escolar caracteriza-se por práticas seletivas meritocráticas e não inclusivas. Este contexto reflete diretamente na oferta
escolar revelando de tensões e contradições o PROEJA.
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Conceitos de cultura e competencia : contribuições para um ensino critico de ingles no contexto brasileiroBrito, Iracelia Ataide de 25 August 1999 (has links)
Orientador: JoAnne Busnardo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-25T01:54:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: O objetivo desta dissertação é contribuir para um melhor entendimento dos desafios de formular uma pedagogia cultural de inglês para o contexto brasileiro. Desse modo, foram feitas entrevistas com professores de inglês, atuantes em três
universos educacionais - escola particular de línguas, escola pública e universidade - na cidade de Maceió-AL (nordeste brasileiro). A análise destas entrevistas investiga os diferentes conceitos/abordagens culturais que aparecem nas falas dos professores/sujeitos e a imagem que eles têm da relação desses conceitos/abordagens em suas práticas declaradas.
As atitudes dos sujeitos frente à língua inglesa, e a forma como essas atitudes são verbalizadas nas entrevistas, também foram investigadas. A presente pesquisa, de natureza qualitativa/exploratória, utilizou os seguintes instrumentos para a coleta de dados: entrevistas, gravação em áudio (das entrevistas), fichas e questionários, Como arcabouço teórico, forma utilizados trabalhos de autores como Pennycook (1994), KIamsch (1993), Busnardo & Braga (1987), Busnardo & EI Dash
(1996), Kinginger (1997) e Byram (1998), entre outros. O resultado da análise dos dados evidenciou que tanto os conceitos
culturais/pedagógicos quanto as atitudes frente ao inglês variam com o contexto institucional estudado. Concluiu-se que este resultado pode ser importante para um novo conceito de sistema de coerência. Ainda, constatou-se que as imagens refletidas nas falas de alguns professores/sujeitos (que ilustram idéias conflituosas) podem indicar caminhos para a formação reflexiva/crítica do professor de inglês no Brasil / Abstract: Not informed. / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Segunda Lingua e Lingua Estrangeira / Mestre em Linguística Aplicada
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Resistência Guarani e Kaiowá e a integração Latino-Americana: reflexões desde A ATY GUASUMaso, Tchenna Fernandes January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina,
lotado no Instituto latino americano de economia, sociedade e política, para obtenção do título de Mestre em Integração
Contemporânea da América Latina. Área de concentração: Integração, Cultura e Sociedade. Orientador: Félix Pablo Friggeri. / Submitted by Nilson Junior (nilson.junior@unila.edu.br) on 2017-01-18T18:29:42Z
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Previous issue date: 2016 / En América Latina se observa la aparición en los años 80 del movimiento indígena
como un actor central en el cuestionamiento de las políticas neoliberales, proponiendo
profunda ruptura con las nociones modernas de él estado-nación, el eurocentrismo, el modo
de operación y la dominación capitalista, y la raza. Proponiendo un giro descolonial la
dinámica de reproducción estándar de poder global, de su modo de producción de la vida, a
partir de la declaración de su ser "Otros". En este sentido, se parte de la dinámica del Guarani
y Kaiowá de resistencia, sobre todo, la construcción de Aty Guassu (Gran Asamblea) como
movimiento social articulado en la dialéctica crítica/proposición a replantearse los valores y
fundamentos de la integración latinoamericana. Por lo tanto, proponemos una integración
contrahegemonica, anticapitalista, centrada en la construcción de la soberanía popular, y por
lo tanto la dinámica de las luchas por la emancipación y la resistencia de los pueblos
latinoamericanos. Este proceso se distingue de la dinámica del pensar acerca de la integración
como mecanismos de desarrollo regional, a través de un profundo cuestionamiento del papel
del Estado a través de la contribución de las categorías indígenas. Por último, también se
busca contribuir a la construcción de la unidad de la izquierda, a través de la comprensión de
lo sujecto revolucionario indígena, y la alianza política necesaria entre indígenas,
campesinos, obreros para superar el estado capitalista y las relaciones de opresión de clase,
raza y género, como una unidad para la liberación de América Latina / Na América Latina observamos a emergência nos anos 80 do movimento indígena como um ator central no questionamento das políticas neoliberais, propondo rupturas profundas com as noções modernas de Estado-Nação, eurocentrismo, modo de exploração e dominação capitalista, e raça. Propondo um giro descolonial a dinâmica de reprodução do padrão de poder global, a partir de seu modo de produção da vida, a começar da afirmação do seu ser “Outro”. Nesse sentido, partimos da dinâmica de resistência Guarani e Kaiowá, sobretudo, a construção da Aty Guassu (Grande Assembleia) como movimento social articulado na dialética crítica/proposição para repensarmos os valores e fundamentos da integração latino-americana. Com isso, propomos uma integração contrahegemonica, anticapitalista, centrada na construção da soberania popular, e, portanto, das dinâmicas de
lutas por emancipação e resistência dos povos latino-americanos. Esse processo foge a dinâmica de pensar a integração enquanto mecanismos de desenvolvimento regional, através de um questionamento profundo do papel do Estado por intermédio das categorias indígenas. Por fim, busca também contribuir com a construção da unidade da esquerda, através da compreensão do sujeito revolucionário indígena, e da necessária aliança política entre indígenas, camponeses, operariados, para superação do Estado capitalista e das relações opressoras de classe, raça e gênero, como uma unidade para a libertação latino-americana.
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As relações entre estado e sociedade civil na realidade brasileira, dos anos 70 aos 90: uma análise gramscianaMari, Cezar Luiz de January 1998 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-17T04:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T00:52:25Z : No. of bitstreams: 1
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Questão agrária e hegemoniaMoura, Luiz Henrique Gomes de 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T11:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290256.pdf: 3936112 bytes, checksum: 332b36cb8d8aceec0d129b8b6ea46431 (MD5) / A questão agrária brasileira foi absorvida pelo discurso hegemônico do êxito do agronegócio, por um lado, e pela perspectiva da resolução de problemas sociais, materializando uma política de assentamentos no campo brasileiro. A crise deste modelo reformista resultou em uma materialidade específica: o pré-assentamento. Este é um não-lugar criado pelo aparato burocrato-institucional para inviabilizar a conquista das famílias, formando um hiato espaço-temporal entre o acampamento e o assentamento. O manejo da agrobiodiversidade em um pré-assentamento da reforma agrária é baseado em uma situação contraditória: as famílias conquistam o acesso a terra, porém a não-regularização do assentamento as priva de acessar qualquer política pública, como assistência técnica, crédito agrícola e programas de agroindustrialização e comercialização. Este manejo é também estruturado a partir do processo de alienação ser humano - natureza, base da falha metabólica da sociedade. Esta dissertação utilizou a análise-diagnóstico dos sistemas agrários para sistematizar os diferentes manejos da agrobiodiversidade realizados pelos trabalhadores rurais do pré-assentamento Oziel Alves II, em Planaltina (DF). A partir desta análise observou-se como a hegemonia da classe dominante, principalmente em seu viés tecnológico-produtivo, adentra a conquista da classe trabalhadora e conforma o novo território à sua lógica. A compreensão dos movimentos hegemônicos e suas debilidades são fundamentais para a construção da autonomia camponesa do futuro assentamento e de um bloco contra-hegemônico e emancipatório. Três eixos se apresentam como prioritários para alcançar esse objeto: a cooperação, a agroecologia e a comercialização solidária. Ao estruturar estes eixos, será possível iniciar um real enfrentamento territorial à hegemonia dominante.
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Sentido da CooperaçãoSenna, Juliana Rodrigues de 09 September 2016 (has links)
Submitted by Pós graduação Relações Internacionais (ppgri@ufba.br) on 2017-03-06T16:28:39Z
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Dissertação de Mestrado-JULIANA RODRIGUES DE SENNA.pdf: 2842144 bytes, checksum: 9128a560712d90a29084cb5d8a1d4ddf (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia / A partir da exegese dos documentos de grandes conferências entre países do Sul, argumenta-se que o conceito de cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento envolve, necessariamente, todos os projetos da relação entre estes países que tenham por objetivo seu desenvolvimento mútuo. Porque o desenvolvimento, nessa moldura, é o desenvolvimento capitalista, nem comércio nem investimentos são contradições da cooperação Sul-Sul, mas expressão mesma de seus objetivos. Isso não quer dizer, porém, que este fenômeno esteja livre de contradições: ao contrário, pode ser coadjuvante no expansionismo subimperialista dos Estados que a praticam. A Teoria Marxista da Dependência, de Rui Mauro Marini serve, então, à análise sistêmica da inserção internacional brasileira, ao tempo em que o conceito de hegemonia, de matriz gramsciana, ajuda a localizar a cooperação Sul-Sul nessa estratégia, sugerindo uma interpretação que concilia ambos os paradigmas: a sub-hegemonia. Para ilustrar o debate apresentado, Moçambique (ProSAVANA) e Haiti (MINUSTAH) são os exemplos privilegiados na análise. Servem, também, para ilustrar um último argumento: assim como na cooperação em meio ambiente, também na cooperação para o desenvolvimento deve valer o principio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. / The analysis of documents of great South-South conferences sustains the argument that the concept of South-South cooperation is necessarily broad. It involves, hence, every project among southern countries that have their mutual development as its main goal. Commerce and invest ments, therefore, are not only compatible with South-Southcooperation, but express its very objectives – since development, here, is understood as capitalist development. It does not mean, however, that the phenomenon is free of contradictions: on the contrary, it can be the supporting actor of a subimperialist expansionism. Rui Mauro Marini's Marxist Dependency Theory offers, therefore, the systemic perspective through which the Brazilian international insertion is analysed, while the Gramscian concept of hegemony suggests the role South-South cooperation
has in that strategy. An attempt on conciliating both paradigms is reached through the concept of sub-hegemony. To illustrate this debate, Mozambique (ProSAVANA) and Haiti (MINUSTAH) are at the core of the discussion – as they highlight, as well, a last argument of this dissertation: as in environmental cooperation, international cooperation for development must recognize as well the principle of “common but differentiated responsabilities”.
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